Estudo encoraja busca por vida em Europa
Um dos lugares mais interessantes (e menos acessíveis) para procurar sinais de vida extraterrestre no Sistema Solar é Europa, uma das luas de Júpiter.
Desde a chegada da sonda Galileo àquelas redondezas, em 1995, os cientistas já sabem que, sob sua superfície congelada, se esconde um oceano global de água líquida. Onde tem água, imaginam os cientistas, pode haver vida. Só que não é fácil estudar água sob 10 km de gelo, numa lua distante.
Por isso o estudo liderado por Mike Brown, do Caltech (Instituto de Teconologia da Califórnia), é empolgante. Ele demonstra que deve haver contato periódico e troca de material entre a superfície congelada e o oceano líquido. Isso facilitaria na hora de enviar uma sonda até lá para verificar a presença de uma possível biosfera alienígena.
“Agora temos evidência de que o oceano de Europa não é isolado — de que o oceano e a superfície falam um com o outro e trocam compostos entre si”, afirma Brown. “Isso significa que a energia deve estar indo para o oceano, o que é importante em termos das possibilidades de haver vida lá. Também significa que, se você quer saber o que há no oceano, você pode simplesmente ir à superfície e raspar um pouco dele.”
OBSERVAÇÃO TELESCÓPICA
A descoberta de Brown tem muito a ver com o avanço das tecnologias de observação celeste em terra. Usando o telescópio Keck II, no Havaí, ele obteve um espectro (uma “assinatura de luz”) de Europa e identificou na superfície a presença de um mineral chamado epsomita, um sal de sulfato de magnésio.
Sulfatos, naturalmente, precisam de enxofre, e a principal fonte de enxofre é a vizinha Io — a lua mais próxima de Júpiter. Dona do mais intenso vulcanismo no Sistema Solar (resultado do poderoso “puxa-e-empurra” provocado pelo efeito de maré gerado pela gravidade do gigante Júpiter), Io vive expelindo lava, cheia de enxofre, para as vizinhanças orbitais. Europa fica bem no caminho e deve receber parte desse material em sua superfície.
Certo, mas de onde vem o magnésio? “Ele não deveria estar na superfície de Europa a não ser que estivesse vindo do oceano”,diz Brown. “Isso quer dizer que a água do oceano chega à superfície, e material da superfície presumivelmente chega na água do oceano.”
O magnésio chegaria lá combinado a cloro, e então a radiação faria com que ele se recombinasse com os sulfatos. Brown e seu colega Kevin Hand acreditam que, além de cloreto de magnésio, o oceano europano contém, em maior quantidade, cloreto de potássio e cloreto de sódio. Este último é o nosso famoso sal de cozinha.
“Se você pudesse nadar no oceano de Europa e provar o gosto, ele teria o mesmo gosto do nosso bom e velho sal”, diz Brown.
O estudo foi publicado no periódico “Astronomical Journal”.
Obrigado, Salvador! então numa força gravitacional 0 o ar ”oxigenio” não poderia se espalhar certo? a pressão tem a juntar, colher alguma coisa certo? ou tem algo que tem uma força na gravidade 0 que faz as coisas agir, isso é a energia escura em ação?
tenho muitas perguntas relacionadas ao universo, acho que isso já é uma descoberta facinate. e na minha falta de conhecimento estou buscando e pensando uma descoberta genial. sou fão do ”Espaço Escuro” e do ”espaço fazio” por enquanto.
Antonio, à gravidade zero o oxigênio também se espalha. O fenômeno é termodinâmico — é a tendência natural à homogeinização. Aquele tantinho de oxigênio fica mal agrupado todo num cantinho só e se dilui pelo espaço, pelo mesmo motivo que, em duas salas ligadas por uma porta fechada em que uma tem ar e a outra vácuo, ao abrir a porta, o ar tende a ir da sala cheia para a sala vazia e se dividir igualmente entre os dois ambientes. No vácuo do espaço, é tanto vácuo que o oxigênio logo se dissipa, cada molécula indo pra um canto…
Então Salvador, existe mesmo gravidade zero? Li varios artigos dizendo que todo canto do espaço tem gravidade, nem que seja só um cadinho mais tem!
Gravidade zero é só um modo de dizer. Na verdade, ela é, em certos locais do universo, tendente a zero.
todo corpo que existe no universo possui gravidade. é uma propriedade da massa que, quanto mais concentrada, mais encurva o espaço, gerando o fenômeno chamado gravidade.
Mas por que existe esse encurvamento do espaço?
O que confere massa aos corpos são os Bósons de Higgs, por meio do “Campo de Higgs”.
Imagine-se em uma piscina de ar, em uma de água, em uma de mercúrio e em uma de granito.
Quanto mais difícil de uma partícula se mover no campo de Higgs, maior seria a sua massa, isto é quanto mais ela interage com este campo, maior é sua massa.
Por isso um próton pesa mais que um elétron.
Agora, quanto mais essa massa se concentra, maior a interação gravitacional que ela gera. Ex. se pegarmos o Sol e o colocarmos no diâmetro da Lua, a gravidade dada por:
g = MG/(R^2)
Ao que sabemos gravidade é uma das forças fundamentais do universo, além da força forte, força fraca e força eletromagnética.
Cada qual têm seu mediador, os quais já foram encontrados, exceto o da força gravitacional, a qual não deve fugir à regra.
Todavia, há a hipótese dos grávitons, que em nível matemático, pela teoria das supercordas e, conforme os trabalhos de Garrett Lisi em teoria dos grupos, se confirmam.
Essa é a crise da física do século XX!: unificar a teoria da relatividade geral com a teoria quântica e, parece que a teoria das supercordas tem se mostrado promissora nesse aspecto.
Se existirem, quanto maior a gravidade de um corpo, isso representa uma maior interação entre grávitons, o que resulta em uma gravidade, mais ou menos, intensa.
Uma coisa que podemos notar é que quanto mais concentrado for o campo de Higgs (uma massa concentrada), maior a gravidade, ou seja, maior a interação entre grávitons.
Assim, enquanto existir uma subpartícula no universo, teremos gravidade, ainda que tendente a zero.
assim:
lim (MG/(R^2)) = 0
R → ∞
Ou seja, sempre haverá um tantinho de gravidade enquanto a última subpartícula existir, seja ela de matéria ou matéria escura, e enquanto o último buraco negro não evaporar.
Já, se existir um gás em condição de gravidade zero, isso em nada atrapalhará para que ele se espalhe em um ambiente, pois a questão é meramente termodinâmica, no que se refere á entropia, quanto à ocupação de níveis de energia da matéria pelas moléculas do gás.
Isotermicamente, considerando-se o gás perfeito, essa expansão tem entropia dada por:
ΔS = nR ln(Vf/Vi)
pois:
ΔU = 0 (a energia interna se mantém pois não há variação na temperatura)
e, portanto:
Q = -W, sendo
Q = nRTln(Vf /Vi)
e ΔS = Q/T
O que faria o gás não se expandir é a temperatura, pois se ela estivesse em 0K somente um nível da matéria estaria ocupado, conforme vemos a fórmula:
ΔS = k ln Ω
sendo Ω = 1 → ΔS =0
e k = constante de Boltzmann.
Disso tudo, podemos concluir que os níveis de energia ocupados na expansão isotérmica (supondo assim nossa transformação) são dados por:
ΔS = nR ln(Vf/Vi) = k ln Ω
Ou seja:
Ω = e ^[nR ln(Vf/Vi)/k]
O número de níveis de energia ocupados pela matéria será diferente de zero, para uma temperatura diferente de 0K.
O trabalho da interação gravitacional (GMm/R) é muito pequeno para impedir o trabalho de expansão do gás, que normalmente é dado por τ = ΔP*ΔV.
Assim, teremos para o gás uma entropia térmica e, após a expansão, uma entropia posicional, sendo que ambas são opostas (maior a entropia térmica, menor a posicional e vice-versa), que é o fenômeno do universo.
Quanto mais quente mais concentrado e quanto mais se expande menos quente fica.
É mais ou menos por ai…
Salvador, por que os satélites de cada planeta são tão diferentes um do outro se, teoricamente, se formaram a partir da mesma nuvem? Tudo bem, existe a distância do planeta, queda de cometas (num satélite acho que raríssimos) mas, no geral, não deveriam ser mais semelhantes? Existe algum texto para estudar a respeito?
Murilo, muitas coisas. O satélite pode ter se formado por lá ou sido capturado, dependendo da distância do planeta ele é submetido a maior ou menor efeito de maré, além de diferenças aleatórias na composição que podem ter surgido durante a formação. Aí a distância também dita a rotação, e por aí vai…
Há alguns lugares bem interessantes no Sistema Solar além da Terra.
Seis deles merecem destaque: Ganimedes, Io, Europa, Enceladus, Titã e Tritão; as três primeiras satélites de Júpiter, as outras duas satélites de Saturno e a última de Netuno.
Nenhuma delas aparenta ter um núcleo derretido em seu interior como ocorre com a Terra, pois tamanho é documento.
O aquecimento e o vulcanismo nessas luas se dá pelo efeito de maré, em que o corpo sofre contrações e distensões o que funde as rochas por atrito e provoca o vulcanismo e o aquecimento interior.
Esse aquecimento faz os vulcões de Io serem os mais ativos do sistema solar (seguidos por Vênus e Terra) faz Europa ter um oceano derretido sob a capa de gelo, faz Encelados, Titã e Tritão apresentarem criovulcões.
Ao que parece, as superfícies dos mundos de gelo (Europa, Encelados e Tritão) é rachada e parece ser um terreno novo, o que indica atividade vulcânica (gêiseres) gerada por aquecimento.
Essa característica indica um interior aquecido sob as camadas de gelo, que pode estar em estado líquido. estado líquido indica possibilidades para haver vida, uma vez que existe solvente líquido para que reações químicas orgânicas se processem.
Se houver vida aqui, será como aquela de fossas abissais aqui na Terra. Bactérias quimiossintetizantes na base da cadeia alimentar e animais, forçando muito, semelhantes a vermes, moluscos, artropodes, celenterados e equinodermos.
Quanto a Titã, temos um mundo de metano líquido. Porém as temperaturas são baixas para que reações vitais como as conhecemos se processem. mas quem sabe… Vida é um negócio que não deve seguir muitos critérios; basta ver os extremófilos.
Ganimedes é um mundo frio que pode ter água debaixo de sua capa de gelo.
Já Io é um ambiente inóspito devido ao extremo vulcanismo. Para a vida como a conhecemos é um ambiente hostil. Pode ser que em lugares menos violentos encontremos vida como as sulfobactérias, porém, não mais que isso.
O mais interessante é que a superfícies desses mundo apresenta uma coisa bem interessante: Tolina que é aquela “laminha” produzida no experimento de Urey-Miller.
Isso quer dizer que a matéria prima para a vida existe nesses lugares.
Quanto a haver vida inteligente em algum recanto do Sistema Solar, não acredito.
Porém, vejo grandes de formas de vida semelhantes às marinhas de fossas abissais possibilidades em Europa, Enceladus e Tritão.
É esperar para ver, mas temos de ter muito cuidado em mandar sondas para lá.devem estar completamente assépticas para, se houver algo lá não ser prejudicado por nossos microorganismos.
Se lá tiver algum ser vivo, a evolução deve ter tomado rumos distintos dos daqui da Terra ou ao menos convergente.
Post muito interessante. Eu nem vou perguntar nada porque muitos comentários responderam às minhas dúvidas. Eu acredito que a crosta de gelo, aliada à rotação do núcleo (se houver rotação) devem manter a água líquida numa temperatura capaz de suportar vida bacteriana.
Salvador fugindo do assunto, o que acontece se aplicasse um pouco de oxigenio no vácuo onde não existe oxigenio?
O oxigênio se espalharia pelo espaço, se dissipando imediatamente. Por isso é um problema quando um módulo ou um traje espacial é perfurado. A atmosfera interna tende a vazar rapidamente para o espaço, pela diferença de pressão, e se distribuir pelo vácuo.
Parabéns pela postagem, Salvador. Não sei se você é astrônomo, mas acredito que todos os que curtem a ciência astronômica e exploração espacial compartilham do mesmo sentimento, portanto. feliz dia da astronomia para você!
Valeu! Eu não sou astrônomo, mas bem que gostaria de ser… 😛
Boa tarde Salvador!
O Sol já não tem influência nenhuma sobre a temperatura nessa parte do sistema solar, por isso essa crosta tão grossa em Europa? Só algum acontecimento externo como meteoros ou estresse de maré pra provocar algum buraco? Não se desfaz em algum momento com algum aumentou de temperatura?
Naquela região, gelo é como pedra. Do mesmo jeito que, onde o Ison esteve recentemente, ferro é como água… 😛
Salvador, já ouviu falar se existe a hipotese/intenção de “plantar” vida em algum astro desde que ele seja compativel com a especie a ser “plantada”?
Discute-se muito essa possibilidade, mas é considerado anti-ético fazê-lo no momento, antes de se certificar de que tal lugar realmente não possui vida nativa.
Salvador, boa tarde!
Europa possui atmosfera? Ou somente a camada de gelo dá conta de manter a água em estado líquido? Obrigado!
Não tem atmosfera. No limite, partículas sublimadas da crosta de gelo, com densidade baixíssima.
Prezado Salvador, há alguma teoria sobre as longas linhas que riscam a superfície de Europa?
São rachaduras no gelo, provavelmente provocadas por estresse de maré. Uma coisa interessante sobre elas é que um estudo recente (mais recente até que este do Mike Brown) analisou a direção das linhas e sugere que o padrão é mais facilmente explicado caso Europa tenha mudado seu eixo de rotação no passado.
São pistas de pouso Nibirutas, iguais às de Nazca.
Só precisamos botar a Petrobrás lá que furar isso aí em gelo vai ser mamão com açúcar perto do que ela fura em rochas e do que vai ser extrair petroleo do pré-sal. E nem precisa ter passagem de volta que tá quase falida mesmo hehehe
Mas falando sério, fico imaginando que um ambiente tão protegido por ter até mesmo alguma forma de vida mais complexa nadando nos mares escuros e não tão gelados. Sempre que vejo a vejo pelo telescópio fico imaginando os segredos que ela deve esconder.
Baseados nas formas de vida conhecidas na Terra, se tiver alguma em Europa que seja bacteriana mesmo, com certeza a danada é muito resistente, porque se na superfície equatorial chega a temperatura de -163°C, imagine abaixo de 10Km ou 30Km de gelo! (mais fundo que as Fossas Marianas no Pacífico). Tudo bem que a água está líquida e a temperatura é mais elevada, mas ainda assim é um ambiente bem extremo. Sabemos que existem extremófilos da Terra que poderiam em tese sobreviver às condições esperadas no Oceano de Europa, muito interessante, tomara que enviem uma missão para lá nos próximos anos!
Salvador, mas esse troca entre o oceano e a superfície não seria somente consequência
do impacto de meteoritos que abririam brechas temporárias na superfície gelada? Ou a atração gravitacional de Júpiter é tão poderosa que protege seus satélites desses impactos?
Deve haver impactos frequentes sim. E pode ser que a troca se dê por conta deles. Mas isso é o de menos. O importante é que há troca. 😉
Salvador, parabéns pela reportagem, muito interessante. Adoro ler sobre pesquisas e descobertas em relação ao universo.
Vou acompanhar com mais frequência o seu blog.
Obrigado pelas boas informações
Valeu, Arthur!
A falácia das prioridades:
http://hisham.hm/2011/05/07/a-falacia-das-prioridades/
Cada uma. Se gasta milhoes com pesquisa no espaço enquanto a Terra esta sendo degradada. Ser Humano bixo burro.
Eduardo, nem vou entrar no mérito de apontar os benefícios que a pesquisa espacial já trouxe, até porque você usou um desses benefícios ao escrever sua mensagem. Gostaria apenas de destacar que a grana não vai para Europa; vai para os pesquisadores que estão fazendo avançar nosso conhecimento sobre o Universo. Eu pagaria do próprio bolso para saber as coisas que eles descobrem. Curiosidade para mim é necessidade humana, não luxo. 😉
Salvador vc poderia fazer um texto sobre os benefícios que a pesquisa espacial trouxe a humanidade.
Seria de grande ajuda para calar a boca dos brucutus que criticam nosso interesse de forma tão vazia.
Sou fã do blog, abraço!
Valeu, Diego! Abraço!
Sugiro que leia esse textinho aqui:
http://hisham.hm/2011/05/07/a-falacia-das-prioridades/
E principalmente comece a estudar um pouco sobre economia.
😉
Texto bem legal “As falácias da prioridade”. Cai como uma luva para criacionistas!!!
Já me deparei com o seguinte pensamento: Para que estdar teoria evolutiva? Ela é inútil!!! deveriamos estar nos direcionando para salvar o mundo da pobreza!!!
Já ouvi a mesma asneira quanto ao LHC e seus estudos da matéria: ” O dinheiro do LHC dava para alimentar muitas bocas na África.”
Pois é, às vezes uma coisa que parece “nada a ver” pode significar muito não só para saciar a curiosidade humana, mas poderá trazer grandes benefícios futuros.
É como o computador: quem diria que o UNIVAC, quando foi feito, era algo que serviria para tantas coisas no futuro?
É… hj não vivemos sem computador…
Quem diria que toda a parafernalha eletrônica que temos hj veio de tecnologia de guerra?
Quem diria que toda a biologia de estudo de doenças genéticas, de vacinas, coquetéis antivirais e de alimentos transgênicos, que aumentam a produção por hectare, se assentaria sobre teoria evolutiva?
Qum sabe no futuro o LHC nos propiciará a viagem espacial por wormholes ou mesmo a veloidade de dobra de Alcubierre?
Nossa elyson!
Fale mais sobre isso …
Existem essas possibilidades?
Sempre que vem com esse papo de que dinheiro investido em ciência poderia acabar com a fome no mundo, ou curar tal doença eu respondo : Se tivéssemos parado de investir em ciência para acabar com a fome do mundo ou curar tal doença, ainda estariamos com fome, doentes e na idade média.
Legal Eduardo! Você quer nos f… 🙁
Se um cometa como o Ison tiver em rota de colisão com a Terra, gostaria de saber o que você faria?
Você pensa como um dinossauro! 🙂
eduardo
Se não fossem pesquisas espaciais, você não estaria nem postando essa sua idéia no blog, nem existiria Internet, Computador e muito da tecnologia moderna!
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=exploracao-espacial-importante-sociedade-meio-ambiente
Não tenha uma visão limitada das coisas, amplie os horizontes!
Não por isso. Diga-nos quais são os seus esforços para melhorar o mundo. Diga-nos, assim quem sabe nós o ajudaremos.
Claro, não deve fazer PORRA nenhuma, mas posa de bom samaritano de Internet. Nojo dessa gentalha.
Agora eu fiquei animado! 🙂 Europa lua de Júpiter e Titan lua de Saturno são meus corpos celestes favoritos, e os que mais tem chance de abrigar vida tal como conhecemos.
Agora só falta mandar um barquinho para os mares de metano em Titan para completar minha felicidade. 🙂
Abraxxx…
Salvador, duvidas:
1 – É possível visualizar Europa com um telescópio de 150mm ?
2 – Há no mercado, telescópios bons, no valor de até R$1500,00 ? Se sim, por favor diga-me quais as características tecnicas de um bom telescópio dentro deste valor.
Obrigado e desculpe se este nao for o forum para essas dúvidas.
Anderson,
Galileu descobriu Europa em 1610 com uma lunetinha… claro, não será possível observar nenhum detalhe na superfície, mas você pode vê-la como uma luzinha orbitando Júpiter. Sobre escolha de telescópios, fiz uma reportagem recentemente na Folha sobre isso:
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/10/1356157-saiba-como-escolher-um-telescopio-para-ver-o-cometa-do-seculo.shtml
Abraço,
S.
Muito Obrigado!!!!
Se me permite sugerir, construa seu próprio telescópio. Meu site, turminha.com, tem um tutorial passo a passo.
Salvador bom dia… e parabens pelo post…. E sobre nosso colega Cometa Ison???? Não acho noticias atualizadas dele…… Abc
Eder, o Ison praticamente se desfez pouco antes de sair do campo de visão do Soho. Ainda permaneceu visível no campo de visão do Stereo, que é mais sensível, mas agora temos de esperar até o dia 5-6, quando será possível tentar vê-lo com telescópio. Mas eu não ficaria muito animado. Com toda probabilidade, ele vai sumir por completo nos próximos dias… 🙁
“Todos estes mundos serão vossos exceto Europa: usai-os em conjunto, usai-os em paz”.
2010!
Esses tempos assiste o filme Europa Report, fo legal, dá impressão de que vc está acompanhando uma missão para lá, depois para dar algum movimento ao filme, incluiram um bicho mau. Até entendo senão o filme fica muito parado. Mas mesmo assim acho que vale a pena ver, fica a dica.
Vi esse filme ontem, e fui buscar uma novidade de Europa por causa dele… 🙂
Também vi este filme e gostei mas a historia é um tanto quanto esquisita. Enviar uma nave tripulada a Europa, realizar um pouso em superfície mas devido as condições hostis não poder permanecer fora da nave em segurança por sequer míseros minutos? Mais fácil seria enviar uma sonda. Em todo caso eu recomendo o filme por mostrar as dificuldades que teremos em colonizar novos mundos. Não vai ser fácil não!
Juliano, acho que o ponto do filme era mostrar que os seres humanos são capazes de se adaptar às circunstâncias. Se fosse uma missão não-tripulada, teria falhado quando a comunicação pifou, muito antes de chegar a Júpiter…
Gostei muito desse filme.
Para dizer que tive uma vida plena bastaria que durante a passagem de minha humilde existência, humilde mesmo, recebêssemos a confirmação de vida fora do nosso planeta Terra, mesmo que fosse um tipo de vida bem simples, unicelular, sei lá… Enquanto isso minha torcida continua, para que um possa morrer em paz.
Fascinante matéria Salvador!
Eu acredito que realmente nao estamos sozinho neste universo.
Sou frequentador assiduo do seu blog.
abraços e boa semana!
Valeu, Anderson! Abraço!