As primeiras supernovas do Universo
Um supertelescópio espacial com lançamento marcado para 2018 será capaz de observar as primeiras supernovas do Universo. Essa é a empolgante conclusão a que chegou um grupo internacional de astrônomos liderado por um pesquisador brasileiro.
O estudo tem por objetivo avaliar o potencial do Telescópio Espacial James Webb, um projeto liderado pela Nasa, agência espacial americana, e rotulado como o sucessor do Hubble, que acaba de completar 25 anos em órbita. Uma de suas capacidades mais antecipadas é a de enxergar mais profundamente que qualquer outro telescópio óptico já construído.
Como se sabe, quanto mais longe observamos, mais estamos vendo o passado do Universo. E, no que depender dos cálculos do brasileiro Rafael de Souza, astrônomo da Universidade Eötvös, em Budapeste, na Hungria, o James Webb irá até o final com essa história, captando o sutil brilho das primeiras explosões estelares do cosmos.
Bem, sutil para quem vê de longe. Essas detonações são eventos colossais, que representam o fim da vida para estrelas de alta massa, muito maiores que o Sol. Prever que observações o James Webb fará delas significa testar diversas teorias, dentre as quais as que descrevem a distorção da luz emanada desses astros pela expansão do próprio espaço entre nós e eles e as que tentam compreender como se formaram as primeiras estrelas.
EVOLUÇÃO CÓSMICA
Existe uma diferença fundamental entre as estrelas atuais, como o Sol, e as que existiram nos primórdios do Universo, mais de 13 bilhões de anos atrás. Aquelas eram feitas somente da matéria-prima deixada pelo Big Bang e só podiam ser compostas por hidrogênio e hélio. É bem verdade que todas as estrelas — inclusive as que estão nascendo agora — são majoritariamente feitas desses mesmos elementos. Contudo, sabemos também que os processos de fusão nuclear que ocorrem no coração das estrelas são facilitados e mediados por alguns elementos mais pesados, que não foram fabricados pelo Big Bang, Ou seja, há diferenças fundamentais entre os astros primordiais e as gerações subsequentes.
Ao ir atrás dessas supernovas, o James Webb estará testemunhando justamente o início da fabricação de elementos pesados no cosmos. Essas explosões é que semearam o espaço com os átomos que, em última instância, se tornaram a matéria-prima para nosso planeta e para nós mesmos. (Lembra aquela história do Carl Sagan, “somos todos poeira de estrelas”? Foi isso que ele quis dizer.)
Para conseguir chegar lá, o supertelescópio espacial terá um espelho bem maior que o do Hubble. Composto por 18 segmentos, ele terá um diâmetro total 6,5 metros. Não se compara ao tamanho dos maiores espelhos de telescópios terrestres (que hoje chegam aos 10 metros e na próximas geração saltarão para os 30 metros), mas em compensação ele não precisa lidar com a interferência causada pela atmosfera terrestre.
Quando for lançado, em 2018, ele será colocado numa órbita em torno do Sol, a cerca de 1,5 milhão de quilômetros da Terra, num ponto do espaço conhecido como L2 — ali, ele sempre estará alinhado com nosso planeta, acompanhando o movimento terrestre ao longo de sua órbita. A essa distância, ele não poderá ser visitado por astronautas, o que significa que não terá atualizações e reparos. Sua missão deve durar entre cinco e dez anos, e por isso mesmo os astrônomos têm trabalhado furiosamente em identificar que observações possuem o maior potencial para descoberta — uma vez que ele seja lançado, não haverá tempo a perder.
Para captar a luz que vem de objetos muito, muito distantes, ele está sendo preparado para concentrar suas observações na faixa do infravermelho. O que acontece é que, conforme as ondas de luz se deslocam pelo espaço em expansão, elas tendem a se avermelhar — fenômeno conhecido como “desvio para o vermelho”, ou, em inglês, “redshift”. Ou seja, se a luz veio de um ponto demasiado distante, praticamente já não há mais sinal dela nas frequências “visíveis” (aquelas que o olho humano enxerga) e só nos comprimentos de onda maiores — infravermelho, rádio e micro-ondas — é possível detectá-las. (Não por acaso a radiação cósmica de fundo, o “eco” eletromagnético do Big Bang, é detectada apenas na forma de micro-ondas.)
Se temos de fato uma boa compreensão tanto do Universo bebê quanto das capacidades do James Webb, Rafael de Souza e seus colegas — que incluem sua esposa Emille Ishida — estimam que uma campanha dedicada de observação com o novo telescópio permitirá detectar até 300 supernovas primordiais produzidas pelo colapso do núcleo estelar. Uma outra variedade de supernova, que envolve a instabilidade gerada pela ausência de elementos pesados no núcleo estelar, deve ser observada 15 vezes ao ano, seguindo o mesmo esquema.
“Em suma, essas são as simulações mais complexas no tópico atualmente”, disse Souza ao Mensageiro Sideral. “Somos capazes de simular os objetos tais como eles serão observados pelo James Webb. A conclusão é que com tempo de observação suficiente será sim possível observar os primórdios da formação estelar.”
ASTROESTATÍSTICA
Esse é um dos casos em que as disciplinas da astronomia e da estatística se encontram para produzir resultados importantes na investigação da infância do Universo. Com a quantidade de dados colhidos por projetos astronômicos aumentando exponencialmente, há a convicção de que a estatística fará cada vez mais parte dos estudos.
Com isso em mente, Souza lidera a Iniciativa Cosmoestatística (COIN), criada sob os auspícios da Associação Internacional de Astroestatística com o objetivo de facilitar o desenvolvimento de novas ferramentas para a garimpagem dos dados colhidos em astrofísica e cosmologia. A ideia é promover o encontro interdisciplinar de astrônomos, estatísticos e cientistas da computação com o objetivo de decifrar os enigmas do Universo.
Resumo da ópera: muitas coisas interessantes virão pela frente nos próximos anos, em áreas tão díspares como a busca por sinais de vida em planetas fora do Sistema Solar e a investigação do surgimento das primeiras estrelas e galáxias do Universo. Guentaí que vai ser legal.
Olá Salvador, seus artigos são sempre muito instigantes, tenha uma pergunta que pode ser boba, mas sempre leio em sua coluna coisas como das observações do espaço profundo e de como elas são uma porta para o passado do universo, falando como o universo está inflando loucamente, sobre o redshift da luz sendo esticada pela expansão… O que me ocorre é: Se o universo está inflando, ele seria como uma bolha redonda e uniforme ou não temos como afirmar isso? E por que os telescópios só “veem” o início da bolha [vemos o passado] e não vemos o que está a frente dela? [não o futuro, mas a linha limite da expansão do universo, se é que isso existe]
Alex, como veríamos o futuro, ou seja, raios de luz que nem partiram de suas fontes?
De resto, você pode imaginar a expansão cósmica como a superfície de balão se eliminar uma das dimensões. Mas o certo é pensar que o Universo está expandindo nas três dimensões.
Prezado Salvador, adoro seu blog. Sou um fã da matéria, mas não um estudioso e tenho duas dúvidas sobre o assunto. São de leigo, mas, vou fazer as perguntas assim mesmo.
1) Quando os telescópios enxergam um objeto que está, por exemplo, a um milhão de anos luz da terra, ele está enxergando uma luz emitida a um milhão de anos, correto? Então, se fosse possível ir até esse objeto em questão de segundos, o que encontraríamos lá seria muito diferente do que exergamos daqui, pois só daqui a um milhão de anos é que essa luz chegaria a terra, correto? Então, como é possível saber como são essas galáxias e estrelas hoje?
2) Esta segunda pergunta, talvez seja uma viagem de leigo que lê, gosta, mas não entende nada mesmo..rs Se fosse possível lançar uma bola à velocidade da luz, por 20 segundos. Quando se passasse 20 segundos para a bola, teriam passados anos para um observados “parado” na terra, certo? Mas, o que ele veria então? A bola em câmera lenta? Ou ela sumiria e apareceria anos mais tarde?
Sei que as perguntas são “toscas” para quem estuda o assunto para valer, mas, como eu disse, sou só um curioso que adora ler sobre o tema.
1) Sim, em termos. Em 1 milhão de anos, não muita coisa pode acontecer. Se você voltar aqui em 1 milhão de anos e olhar para o Sol, ele vai te parecer exatamente o mesmo. E sabemos disso porque conseguimos observar estrelas e galáxias em diversas etapas de seu desenvolvimento e entender as escalas de tempo em que eles evoluem. Então, se você chegar em poucos segundos a uma galáxia a 1 milhão de anos-luz da Terra (uma distância até modesta, em se tratando de outra galáxia), decerto a verá um pouco diferente do que pelo telescópio, mas não muuito diferente. As estrelas dela estarão em lugares diferentes, algumas delas decerto explodiram, outras se formaram, mas na média será a mesma galáxia. Agora, se você falar em 1 bilhão de anos-luz ou 10 bilhões de anos-luz, aí sim a coisa começa a ficar bem diferente.
2) Na verdade, se a bola viajar à velocidade da luz, seria impossível que se passassem 20 segundos para ela, porque o tempo para à velocidade da luz. Objetos com massa (como bolas) só podem viajar à velocidades próximas à da luz, mas nunca atingi-la. Nesse caso, sim, poderiam ter se passado anos para a Terra enquanto se passaram 20 segundos para a bola próxima à velocidade da luz. E o que veríamos é a bola sumir, porque, viajando perto da velocidade da luz, ela sumiria de vista numa pequena fração de segundo.
Não achei as perguntas toscas! Abraço!
Como sempre, os seus posts são instigantes. Eles até me deixam angustiado por ter de esperar 4 anos para o lançamento do satélite. rs. Agora, uma dúvida. Sabemos que a força gravitacional de uma estrela é capaz de dobrar a luz, formando, em casos extremos as chamadas “lentes gravitacionais”. Agora, gostaria de saber se é possível existir, seguindo esse mesmo princípio, um “espelho gravitacional” equivalente, capaz de refletir não as imagens de outras estrelas e planetas a milhões de anos-luz, mas a imagem do nosso sistema solar e de nossa Terra há milhões ou bilhões de anos?
Não, não tem como. A luz precisaria fazer 180 graus no espaço e voltar na nossa direção. As lentes gravitacionais apenas desviam a luz de forma sutil, não tanto assim.
Que viagem impressionante e legal! kkkkk
Nunca tinha pensado nisso. Seria interessante ver a luz emitida a milhões de anos pelo sistema solar, e que foi desviada 180 graus e retornado para nossa observação.
Porém, imagino que se isso fosse possível, nosso universo seria um caos de luzes sendo “refletidas” por todos os lados.
Uma coisa que ninguém está falando é que este telescópio só durará cinco anos.
Na verdade, no mínimo 5 e no máximo 10. 😉
Apenas especulando…Existe a possibilidade de captarem o brilho uma super nova muito antiga e assim surgir uma nova teoria que mude a “idade” do Big Bang?
Fantástico. Obrigada por compartilhar conosco.
Elis
Em ciência, sempre existe a possibilidade de mudanças, mas os 13,8 bilhões atuais vêm de diversas evidências independentes que corroboram umas às outras, então vai ser bem difícil aparecer algo que explique todas as evidências colhidas até agora de outra maneira…
Salvador,
se você fosse chutar, aonde você acha que a tecnologia estará daqui há 100 anos? Quais tipos de observações e análises os astrônomos estarão fazendo?
Salvador,
Com o Telescópio James Webb, conseguiríamos enxergar alguns objetos na nuvem Oort, caso contrário, gostaria de me explicar matematicamente o porquê.
Obrigado.
Luiz Bonfim
Luiz, esses objetos são muito pequenos e estão muito longe, de forma que não sei se poderão ser detectados com o James Webb. Ainda que pudessem, sei que ele não será usado para isso porque a descoberta de objetos do Sistema Solar exige muito tempo de observação ininterrupta, e duvido que algum grupo de pesquisa receberá o tempo necessário para fazer isso. Abraço!
Obrigado Salvador pelo esclarecimento.
Venho acompanhando a um tempo as suas postagens e cada nova fica mais fascinado pelo universo.
Valeu!
OFF:
http://gizmodo.uol.com.br/liberte-o-astronauta-dentro-de-voce-com-space-lander-um-recente-jogo-de-game-boy/
🙂
Legal! 🙂
você sabe porque a cabrita caga em bolinhas e a vaca mole?
Sim, sei sim. E você, sabe? Acho que não, afinal nem faz a menor idéia do que seja algo básico, como uma teoria científica! Imagina algo mais avançado, como merda!
Ah, esqueci que é o que você tem na cabeça, então deve ser especialista!!! Me desculpe, Senhor do Cocô!
Kkkkkkkkkkkkkk
Salvador é empolgante saber o quanto este novo telescópio empurrara para frente – talvez para mais perto do Big Bang – as fronteiras atuais do universo observável. O que me preocupa é se a NASA tem um plano emergencial caso ocorra o mesmo problema que ocorreu com o Hubble. Ai, lá se irão todas as nossas expectativas. Quanto a alguns que ainda vivem na Idade Média, achando a Terra o centro do Universo e adepto do principio antrópico ou à tal sintonia fina, aconselho ver também o principio da mediocridade que começa com Copérnico e termina com Darwin. Para educar essas mentes presas ainda ao século XV recomendo a leitura de Astrobiologia da editora Akal, disponivel em espanhol e pelo Kombo. Um prazer de leitura e um banho de conhecimento que infelizmente, alguns ainda necessitam para digamos, ampliar seus estreitos horizontes.
Ronald, não tem plano B. Vão ter de caprichar com o plano A. rs
Porque?
Certo, eu li que você disse que está na zona L2 e tal, mas por que não chega astronautas nesta zona. Radiação?
A Orion, construída para viagens ao espaço profundo, na sua configuração atual só permite viagens de 21 dias, que não permitiriam ida e volta até lá. Acoplada a um módulo de habitação, com oxigênio, água e suprimentos, seria possível. Ainda assim o telescópio não foi projetado para reparos em órbita, e os astronautas pouco poderiam fazer. Radiação não é um grande problema.
Essa relação espaco x tempo ainda é complexa pra mim. Vou explicar:
Apesar de eu entender que a luz demora X anos para chegar na Terra na velocidade da luz, se pudessemos percorrer a mesma distância (em direção a origem da luz) na velocidade da luz, o tempo passaria diferente para nós.
Por que Salvador?
No filme Interestelar foi abordado esse tema, mas eu não compreendi a relação (envelhecer com espaço x tempo).
Se você viajar à velocidade da luz, o tempo para. Mas isso só é possível para coisas feitas só de energia, o que não é o nosso caso. Se você viajar perto da velocidade da luz, o tempo passa bem mais devagar para você, o que significa que, enquanto se passam 2 semanas para você, na Terra lá se foram milhares de anos. É um efeito da relatividade especial. Um dia vou fazer um post explicando isso detalhadamente, porque acho que merece. 😉
Salvador,
também gostaria de saber um pouco mais sobre a velocidade da luz, sobre a questão comentada pelo PH Nino em 28/04, vou aguardar ansiosa sua publicação.
Abraço.
Xácomigo! 🙂
Abraço!
Também estou aguardando, Salvador, algo sobre a passagem do tempo na velocidade da luz. Manda ver!
Salvador,
Digamos que exista a tecnologia disponível e uma pessoa viaje próximo à velocidade da luz. Como o corpo dessa pessoa reage à relatividade espacial? Como o corpo sabe que está nessa velocidade e não envelhe na mesma velocidade que envelheceria na terra? Ou seja, o cara viaja 2 semanas e se passam mil anos na terra… Como, o corpo dele envelhece 2 semanas e não mil anos?
É isso, o corpo envelhece duas semanas e não mil anos, porque dentro da nave se passaram de fato só duas semanas. O tempo é relativo. Mas vou explicar isso direito qualquer hora. 😉
Mas não esqueça que se trata de teorias cientificas e muito bem equacionadas. Comprovação necas.
Aí é que você está COMPLETAMENTE enganado.
Só te dou um exemplo da comprovação da Teoria da Relatividade: GPS. Ou você também não acredita em GPS?
voce está comparando o universo com seu quintal.
Não, estou PROVANDO que a TEORIA DA RELATIVIDADE existe.
E provando também que você não sabe de nada, INOCENTE.
é que o oswaldo nunca ouviu falar de relógios atômicos e os experimentos já feitos com eles que já provaram a dilatação do tempo, comprovando belamente a relatividade
Sistema de posicionamento global te dá sua localização com alguns metros de diferença, imagine essa diferença em termos de …lhôes.
Não, na verdade, a importância da relatividade para o GPS é com o tempo, não com o espaço. 😉
…e PROVA que a “TEORIA” da Relatividade existe, não importando o quanto você esperneie e ache que é “só uma teoria”.
Science WINS!
oswald, há várias experiências feitas que comprovaram o acerto da Teoria Geral da Relatividade e isso desde 1919.
Leia esse texto, de 2013, com mais uma comprovação: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/teoria-da-relatividade-geral-e-testada-em-condicoes-de-gravidade-extrema/
E não se esqueça do post do Mensageiro Sideral sobre a lente gravitacional : http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/03/10/deu-tilt-no-universo-hubble-ve-a-mesma-supernova-em-quatro-lugares/
O seguinte link apresenta 6 provas da Teoria da Relatividade: http://www.megacurioso.com.br/teoria-da-relatividade/56607-6-provas-da-teoria-da-relatividade-em-nosso-cotidiano.htm
Quer mais? Sugiro estudar o assunto.
Salvador, sinto discordar, você falou ao contrário.
Teoria, muito bem dito. INOCENTE
Não se faça de burro, já perdeu a graça.
tá atrasado no tempo hein oswald?
tá ligado na Experiência de Hafele-Keating, né? pesquisa que vc vai achar…
Para tentar provar a teoria da dilatação do tempo, dois relógios atômicos muito precisos foram sincronizados e um foi levado para uma viagem de avião a alta velocidade. Quando o avião retornou, o relógio que “deu uma volta no avião” estava atrasado na quantidade exata de tempo que as equações de Einstein haviam previsto. Assim, um relógio em movimento conta o tempo mais lentamente quando observado de um referencial que não compartilha de seu movimento.
no seu mundo imaginário de ilusões pode não existir relatividade, mas já foi provado que sim, o tempo passa mais lento exatamente como a relatividade previu e sim, quanto mais perto da velocidade da luz mais drástico o efeito, não tem nada de errado que o que foi dito lá em cima
“oswaldo gil de souza comentou em 29/04/15 at 7:52 pm Responder
Teoria, muito bem dito. INOCENTE”
teoria da informação
seu computador só funciona por pura mágica e sorte
isso aí inocente!
Olhar uma estrada um mes depois e conseguir ver o que passou por ela, eta visão porreta.
Salvador, perdoe minha ignorância, mas as supernovas mais antigas do universo têm necessariamente de estar a bilhões de anos-luz daqui? Não é possível que um corpo celeste ancião desses esteja logo ali na nossa vizinhança cósmica? Ou será porque a luz das supernovas mais próximas já nos ultrapassou e, por isso, já não são visíveis?
Abração e, ah, muito pertinentes suas intervenções no hangout do astronomia ao vivo! 🙂
Saulo, não tem como, porque para explodir como supernova você tem de ser uma estrela de alta massa, e para ser estrela de alta massa você só vive uns poucos milhões de anos. Se você encontrar uma supernova próxima, digamos, na galáxia de Andrômeda, ela só tem os 2 milhões de anos de “delay” pela chegada da luz, mais os, digamos 30 milhões de anos da estrela. E de 32 milhões de anos para 13,5 bilhões de anos há uma grande distância de gerações… 😉
E obrigado por acompanhar o hangout! 🙂
2 milhões de anos pra luz chegar até aqui?
Sério?
Mais de 30 milhões de anos de existência?
Eu não consigo nem conceber um negócio desses! Imagina entender, então? E olha que, quando a gente mira o firmamento, aqueles pontinhos branco-azulados parecem coisas tão simples…
Bem, em defesa dos pontinhos branco-azulados, a imensa maioria deles representa luz que demorou menos de 50 anos pra chegar aqui… 😉
Rs… mesmo assim! Essa relação espaço-tempo não entra na minha cabeça… parece que a gente vê o nosso nascimento na hora da nossa morte. Ver agora uma luz que brilhou há cinquenta anos. E ela viajou por 50 anos, sem perder nada, nem brilho, nem massa (luz tem massa?!), nem velocidade. É tudo magnífico demais.
Em tempo, parabéns pelo blog. Nota dez! =)
Valeu!
Salvador dúvidas que eu tenho faz tempo:
Tudo surgiu do Bing Bang há cerca de 13,5 bilhões de anos, acredito que as galáxias e estrelas não se afastam a velocidades próximas a da luz, assim como vemos a luz de objetos localizados a 10, 11 bilhões de anos?
E ainda se a luz deixou esses objetos a 10 11 bilhoes de anos, nesse período não estávamos muito mais próximos desses objetos? por exemplo como ver hoje a luz de uma super nova que explodiu a 11bilhoes de anos, se nesse periodo o universo era bem menor, essa luz já não deveria ter passado por aqui a muito tempo?
Paulo, o Universo parece ter surgido há 13,8 bilhões de anos, e de fato as galáxias não viajam mais depressa que a luz, mas o espaço entre elas pode se esticar mais rápido que a luz. Aconteceu nos primeiros instantes (processo conhecido como “inflação cósmica”) e hoje, localmente, a expansão do espaço é em velocidade inferior, mas se você somar o efeito combinado de expansão pelo raio do Universo observável, a soma equivale a um afastamento mais rápido que a velocidade da luz — o que significa que as coisas estão “fugindo” do nosso campo de visão e se tornando invisíveis para nós. Num futuro distante (muito distante mesmo!), só enxergaremos um punhado de galáxias e o resto estará além do nosso horizonte observável.
affff que loucura né
Podem explicar o que é esse hangouts de Astronomia? Eu uso o hangouts, gosto dele mais do que do Whatsapp, mas não sabia que existia algo como isso “hangouts de Astronomia”…
Busquei a “pessoa” Astronomia no Hangouts e achei um monte! De qual vocês participam?
Muito grato, desculpem-me os demais se acharem muito “offtopic”!
Eu participei de um em homenagem aos 25 anos do Hubble feito pelo pessoal do Astronomia ao Vivo. Foi isso.
Valeu, obrigado!
Procura lá no youtube o canal “Astronomia ao Vivo”. Na semana passada o Salvador postou no facebook que tava rolando um e consegui assistir ao vivo.
Valeu! 🙂
Ainda bem que é o enigma do universo, se fosse o enigma da esfinge seroa uma mortandade geral.
seroa=seria
(Lembra aquela história do Carl Sagan, “somos todos poeira de estrelas”?
Desculpe a pergunta fora do tema: Sei que os dois usaram, mas a frase citada é de autoria do Carl Sagan ou do Isaac Asimov?
Aparentemente a popularização foi feita pelo Sagan, mas a expressão tem uma longa história… veja aqui: http://quoteinvestigator.com/2013/06/22/starstuff/
Bonito! 🙂
“We’re made of star stuff. We are a way for the cosmos to know itself.” – Carl Sagan
Este vídeo da NASA demonstrando como será o lançamento e posicionamento do Telescópio James Webb no ponto de Lagrange 2 é muito interessante. https://www.youtube.com/watch?v=bTxLAGchWnA
Video espetacular, valeu!
Realmente sensacional, ainda sou meio leigo, o que seria a L2 Halo Orbit?
Os pontos de Lagrange (L1, L2, L3, L4 e L5) são pontos em que a gravidade de dois corpos se anulam, criando virtuais estacionamentos naturais para espaçonaves. No caso em questão, estamos falando do L2 Terra-Sol. Uma nave precisa de muito pouco combustível e poucas correções de curso para se manter por ali, por conta desses efeitos gravitacionais.
Obrigada, Salvador! Aprendo cada vez mais com as informações que você nos traz de forma muito didática e compreensível. É estimulante! Um abraço.
Valeu!
Apenas para registro, quem está realmente sofrendo são os “caça-marcianos” – aqueles que gastam energia, tempo e dinheiro nessa aventura fútil há décadas e não encontram uma lesminha cósmica sequer.
Quem deve se preparar são aqueles que esperam ansiosamente ver o que não existe. Será uma enorme frustração. Lamento por vocês, mas foi Deus quem estabeleceu as regras.
“Quem dera fossem sábios e entendessem; e compreendessem qual será o seu fim!”
(Deuteronômio 32:29)
Na verdade, Apolinário, só houve até agora uma missão marciana que procurou vida: a Viking. E os resultados foram ambíguos — positivos, mas mais tarde interpretados como falsos positivos. Então, veja você, na verdade não se gastou muito dinheiro até agora buscando marcianos. Mas você poderá começar a estrilar a partir do ano que vem, quando a ESA promoverá a dobradinha ExoMars, cujo objetivo expresso é procurar sinais de vida passada ou presente no planeta vermelho. De resto, você só demonstra mais uma vez que não é muito bem informado sobre pesquisa espacial, apesar de ler religiosamente (com o perdão da expressão) o Mensageiro Sideral. 🙂
Temo estar sendo demasiado sutil para certas pessoas. Vou procurar simplificar o meu sofisticado raciocínio. O termo “caça-marcianos” é utilizado por mim de maneira jocosa, ele é usado apenas para caracterizar aqueles que perdem o seu precioso tempo atrás de fantasmas siderais.
Quanto à pesquisa espacial, só considero relevante aquela que amplia os nossos horizontes de conquista cósmica – excursões à procura de ET’s não são proveitosas científicamente.
Por fim, devo dizer – mais uma vez – que a minha missão aqui no blog é educativa: desmistificar essa patética procura por ET’s.
Correndo o risco de ignorar a sua sutileza, não abordo fantasmas aqui no blog. Ouvi dizer que eles são mais a sua especialidade. GONG!
Tóin.
Fico feliz em saber que estou sendo melhor compreendido. Parece que minhas mensagens educativas estão funcionando. Quanto aos fantasmas, eles não são minha especialidade, mas eles parecem bem mais reais do que as tais “supercivilizações” que você tanto admira…
Ô. Super mais reais. 😉
Admiro sua humildade e paciência, Salvador. Pois, acho que simplesmente deveríamos ignorar certos comentários e comentaristas aqui. Afinal o tempo é curto e a humanidade só se livrará dessa ignorância com o avanço da ciência, que precisa de pessoas como você, do seu precioso tempo.
Apolinário “Troll” Messias, vá ver se estamos todos lá na esquina do blog da Universal. O Bispo quer ovelhas…
Apolinário, você não quer educar, quer lavar o cérebro das pessoas, deseducar, como fizeram com você. Lamentável.
Grato Apolinário,
Acabo de aprender com você que um ‘sofisticado raciocínio” deve ser errático, contraditório e alheio ao tema tratado. É muita sutileza para alguém tão pobre de espírito quanto eu.
Será então porque a NASA já prevê encontrar outras civilizações até 2025?
Calma, a Nasa não prevê encontrar outras civilizações até 2025. A cientista-chefe da Nasa disse que espera detecção de sinais de vida (com quase toda certeza não inteligente) na próxima década. Foi isso que ela disse. 😉
Eu não sei porque razão mas existem certos comentaristas aqui no blog que se acham “senhores” deste espaço e com poder para “vetar” comentários. Uma atitude patética, ridícula ao extremo.
É porque tem muitos comentários, geralmente de natureza religiosa, que fogem totalmente aos temas aqui tratados. Ocupam espaço, tomam o precioso tempo do bloguista e atrapalham a quem quer aprender de verdade.
O comentarista Apolinário escreve sobre Deus e cita a Bíblia. Pelo que entendi ele considera fútil qualquer pesquisa sobre vida extraterrestre e me parece que basei tal opinião em algum fundamento religioso. O curioso é que a Bíblia em nenhum momento afirma se há ou não vida em outros mundos. Na verdade o livro sagrado nem cita outros mundos.
É porque a Bíblia não cita outros mundos que o Apolinário acha que eles não existem.
É a mesma mentalidade dos que queimaram Giordano Bruno e obrigaram Galileu a se retratar, no século 16! Talvez um dia ele chegue ao século 21, aguardemos!
A diferença é a motivação: a Igreja refutava o que representava risco ao seu poder; o chato aí o faz por ignorância e teimosia.
Descobertas pra deixar qualquer um sem fôlego. Preparem as bombinhas de asma!
Salvador, pelo que eu intendi os materiais mais pesados presentes nas estrelas atuais favorecem o surgimento delas? Pensava que era justamente ao contrario, que essa “poluicao” retardaria ou diminuiria sua formaçao
Eles ajudam nas reações nucleares internas, e é um desafio explicar como tudo funciona sem eles. Por isso a pesquisa será bem importante. 😉
Pedro, a formação de estrelas ocorre a partir da aglutinação do gás espalhado no espaço e este, sendo restos de uma estrela que explodiu, conterão elementos pesados (oxigênio, carbono, silício, metais etc.), facilitando o processo – mais massa, mais atração gravitacional.
A estrela resultante será ainda mais densa, apesar de na maioria ser composta por hidrogênio, o que vai facilitar o início do processo de fusão nuclear que irá “acender” o astro…
Estou errado, Salvador?
Radoico, acho até que a quantidade de elementos pesados é pouco relevante do ponto de vista da massa, mas elementos pesados participam de certas reações nucleares durante a evolução estelar, o que provavelmente produz diferenças entre as várias gerações de estrelas. Veja, por exemplo, esse processo: http://en.wikipedia.org/wiki/Triple-alpha_process
Uau, valeu, Salvador, artigo muito interessante!
É particularmente intrigante o fato de a fusão Berílio8+Helio4 = Carbono12 ser mais viável que a de Carbono12+Helio4= Oxigênio16, o que permite uma maior quantidade de carbono no universo.
Coisas das propriedades da matéria! 🙂
Ops, o Apolinário vai dizer que essas reações de fusão nuclear não existem, pois não estão na Bíblia! Foi mal, Apolinário, desculpe!
Salvador, qual o motivo de escolherem um ponto tão longe para colocá-lo?
Pergunto por lembrar do probleminha no Hubble que obrigou a realização de missão tripulada para o conserto, possibilidade que com o James Web não vai existir.
A essa distância, ele estará mais longe da Terra e terá maior facilidade para apontamento — tanto por evitar o brilho da Terra como por poder permanecer várias horas focalizado na mesma direção do céu. O Hubble, girando rapidamente em torno da Terra, não podia fazer isso.
Olá Salvador, uma dúvida meio off.
O Hubble é grande e foi necessário um Ônibus Espacial para coloca-lo em órbita. O James Web parece ser maior ainda. Por acaso vc sabe qual foguete que irão utilizar para lança-lo ao espaço?
Abs!
O europeu Ariane 5. A sacada do James Webb é que ele vai todo dobrado. Aumenta o desafio de fazê-lo funcionar, mas reduz o espaço que ele ocupa na coifa do foguete. Abs!
Acompanhar o lançamento deve ser uma experiência incrível!
Valeu Salvador, obrigado 😉
Apolinário que se prepare. Esse vai sofrer nos próximos anos, ah sei vai hehehe
Bom dia Salvador! Creio que já perguntaram mais nunca li sua opinião cientifica ou pessoal sobre a interferência, ligação que existe entre pessoas que nasceram em determinado mês do ano e são regidas pelo Sol, Vênus, Marte, Júpiter etc os famosos signos, não acredito nas previsões da semana daquelas, quem é de Leão regido pelo Sol vai ter uma semana boa para os negócios, amor etc acho isso balela, no entanto as característica das pessoas me intriga, estas visivelmente são realistas e conferem com a personalidade das pessoas (existe exceções) a astronomia explica isso? Qual sua opinião? Desde já obrigado!
Parece que o principal efeito é as pessoas lerem horóscopo e depois se sugestionarem por ele, criando profecias que se auto-realizam. 😉
não Salvador, não questionei o aspecto profético do horóscopo (este desacredito totalmente) estou dizendo a incrível semelhança (traços da personalidade, tanto boas como ruins) das pessoas que nascem no mesmo mês, é no mínimo curioso como a personalidade tem traços muito semelhantes dependendo do posicionamento em que estão os planetas. Porque isso ocorre??? tirando o efeito místico e profético, como explicar esta semelhança de personalidade influenciada pelos planetas (obviamente existe exceções) não tratando apenas de mera coincidência para se vender horóscopo. Em tempo não acredito nas previsões realizadas por horóscopo, mais reconheço a incrível semelhança na discrição da personalidade das pessoas que nascem em determinado mês, seria mais uma questão biológica, influencia do clima etc ou seria mesmo o alinhamento dos planetas???
Não acredito que existam realmente essas semelhanças e, mais uma vez, elas podem ser induzidas pela leitura do que seriam as características de cada signo. Mas sinceramente já vi muitas pessoas de signos iguais cujo comportamento é bem diferente. Acredito que as descrições feitas pela astrologia são suficientemente vagas para que todo mundo mais ou menos se encaixe, e quando não é esse o caso sempre há uma rota de escape via ascendente, posição dos planetas etc.
Astrologia é pseudociência. Usa a posição dos astros, mas suas conclusões são subjetivas.
Para manter a aura “científica” foram incluindo nas “análises” os planetas conforme iam sendo descobertos.
Além disso, a “carta astral” usada pelos astrólogos é muito antiga, as estrelas já mudaram de posição.
Carlos Heitor Cony escreveu uma vez que costumava ser o substituto do astrólogo do jornal quando este tirava férias ou se ausentava e, como não entendia nada do assunto, misturava frases genéricas de colunas antigas do “especialista” e ninguém reparava.
HORÓSCOPO? Pura balela. Lá pelos idos anos 80 quando eu era radialista, o locutor do horário da manhã simplesmente pegava um jornal qualquer de três, quatro anos e na falta de algo atualizado, lia o horóscopo do dia dos jornais velhos. Ouvintes ligavam e comentavam impressionados com a “fidedignidade” dos astros.
Não. Astrologia é superstição. É coisa de gente com mente estreita, pessoas susceptíveis de manipulação – a religião existe por causa desse limite de discernimento do ser humano. Astrologia é como ver animais nas nuvens, figuras em rochas: a pessoa vê o que quer ver ou o que querem que ela veja. Vamos evoluir gente, pelo amor da Natureza!
sergio acho que vc não leu o link que o Eu colocou logo abaixo, eles estão falando o contrario do que vc afirma (coisa de gente com mente estreita) pelo contrario são pessoas que desenvolvem um senso critico pessoal muito maior que os demais, eu nunca acreditei em astrologia mais hoje após a leitura da reportagem adquiri um conhecimento que me possibilita compreender melhor a astrologia e sua finalidade nos tempos de hoje!!! conhecimento é sempre bom né!!! a natureza agradece.
Sou cético quanto a astrologia. Mas para informação, há gente muito respeitada no meio acadêmico que acredita, como o filósofo Olavo de Carvalho:
Olavo opõe-se a astrônomos e cientistas em geral que recusam a possibilidade da astrologia de tornar-se um ramo de estudo científico, vendo isto como uma postura partidária. “Existe uma correspondência estrutural entre a figura dos astros no céu na hora do nascimento e o caráter do indivíduo. Isso é comprovável”. Olavo enxerga como referência na área o trabalho de Michel Gauquelin, cuja obra principal residiu na proposição e análise do suposto efeito Marte. (Wikipédia)
Lucio, “gente muito respeitada no meio acadêmico” foi um pouco de exagero para com o Olavo…
Eu conheço pessoas q nasceram no mesmo dia e ano q eu, e muitas no mesmo dia e dias próximos (todos do mesmo signo), e vou te dizer por mim: somos muito diferentes um do outro. Como qq ser humano temos coisa em comum, mas temos também diferenças. Se colocarmos todos nós numa sala e tentar descobrir nossa data de nascimento baseando na nossa experiencia de vida, duvido que cheguem numa data.
Gente respeitável no meio acadêmico? citar olavo de carvalho e Wikipédia? Cara, em qual revista científica o tal filósofo de boteco já escreveu um único artigo revisado por pares? Ele sequer tolera a teoria do big bang por ser oposta a sua visão fundamentalista da teologia medieval. Até onde tive saco pras asneiras dele, já vi ele declarando que a pepsi usa fetos abortados como adoçantes. Se olavo é um homem respeitável, Sagan e Halking são divindades gregas.
http://super.abril.com.br/universo/verdades-inconvenientes-astrologia-819902.shtml
Muito bom o texto, Eu! Adorei a parte que diz:
“…nos anos 60 o francês Michel Gauquelin. Para provar que o ser humano adora ler descrições de sua personalidade, enviou a 500 pessoas a interpretação de um mapa astral que supostamente as descrevia. O texto tinha frases como “você é caloroso”, “organizado” e “totalmente dedicado aos outros”. Resultado: 94% dos participantes disseram se identificar com elas. O que eles não sabiam é que todas haviam recebido o mesmo texto, baseado no mapa astral de um serial killer com 27 mortes no currículo.” 🙂
obrigado Eu pelo link, agora compreendo porque os caras “acertam” tanto na descrição da personalidade dos signos, muito interessante, sempre achei muito curioso este “acerto” e pelo visto nunca vai deixar de ter seus seguidores, vendo que esta “abraçou” a religião e a psicologia, e hoje ajuda tantas pessoas a fazerem uma autorreflexão.
Eduardo, em que pese as apregoadas vantagens psicológicas, a Astrologia é pura imaginação.
A revista quis ficar bem com leitores crentes e não falou das desvantagens, que a de alienar a pessoa da realidade (escolhendo o futuro parceiro pelo signo, por exemplo) ou servir como desculpa por eventual irresponsabilidade (“trato mal as pessoas porque meu signo diz que sou de temperamento colérico”, por exemplo).
A realidade é muitas vezes ruim, mas é melhor não fugir dela.
Radoico, acredito que a realidade seja relativa, não acho que a revista quis apenas ficar bem com os leitores, ela deixou bem claro que astrologia é pura mentira, apenas explicou porque tantas pessoas no mundo dão credito para esta, disse até que seus adeptos são bem menos alienados que religiosos descrentes da suposta interferência dos astros em nossas vidas, simplesmente porque a astrologia encontrou caminhos para se “atualizar” e tentar dar respostas, a ciência, religião, astrologia etc tentam dar respostas a ciência notavelmente é a que se sai melhor, mais ainda não entrega todas as respostas, não se apegue a uma única linha, quando fazemos isso nos prendemos e limitamos nossa própria liberdade de questionarmos. Devemos desenvolver a capacidade de compreensão para sermos sábios e não apenas inteligentes.
outra coisa Radoico, concordo que a “realidade” de certos fatos seja ruim, mais você já ouviu falar, “abençoada seja a ignorância” fugir da realidade é o que as pessoas mais fazem na vida, é só olhar para as igrejas, elas vivem lotadas!!!
Certamente teremos novidades sobre o surgimento das primeiras galáxias. Mas sobre “sinais de vida em planetas fora do sistema Solar” não teremos novidade alguma, uma vez que é público e notório que não existem ET’s. Isso é apenas uma tentativa de alimentar a indústria da pseudociência.
E isso tudo que você fala não passa do mais puro e suculento… MIMIMI
KKK
mais boçal só o De (cujus), será que realmente foi-se, entendia mais que você.
Claro JR, ninguém espera encontrar homenzinhos verdes com antenas como vc tá pensando quando se fala em ET…
Caro JR vc quer dizer que a maioria ainda não viu evidencias de visitantes inteligentes . Isto é se vc considerar que quem tripula as naves ,por muitos avistadas, sejam inteligentes.
Vejo outro potencial do Telescópio Espacial James Webb: tema de mais interessantes publicações neste blog com suas incríveis e curiosas descobertas. Parabéns, Salvador. Continue a nós informar.
Talvez encontre a Dilma na Superestratosfera.
Não.
Não, não vai encontrar
É incrível como ainda aparece este tipo de gente aqui….