Agora você não vê, agora você vê
O ESO (Observatório Europeu do Sul) inaugurou mais um instrumento no radiotelescópio Apex e, para comemorar, divulgou uma imagem de arrepiar da nebulosa Pata de Gato, também conhecida como NGC 6334. Primeiro, vamos a ela.
Agora, às devidas explicações. Como o leitor do Mensageiro Sideral já sabe, as imagens produzidas por esses instrumentos profissionais não têm por objetivo mostrar o que enxergaríamos ao olhar pelo telescópio.
Com o Apex, isso ainda é mais verdadeiro, uma vez que nem óptica ele tem: trata-se de uma antena, capaz de captar radiação eletromagnética com comprimentos de onda milimétricos e submilimétricos — algo entre o infravermelho e as frequências de rádio.
Tudo que ele captou, nessa imagem, são as manchas alaranjadas. O resto da imagem veio do Vista, um telescópio óptico do ESO que opera com luz visível e infravermelho próximo.
Roubalheira? Não! Ciência! Graças às capacidades do Artemis, novo instrumento do Apex, os astrônomos agora conseguem enxergar as nuvens de poeira cósmica da nebulosa, que na imagem do Vista só aparecem como manchas escuras.
É assim que os pesquisadores vão completando nosso entendimento do cosmos — com instrumentos que conseguem ver o que nossos olhos, limitados a uma faixa estreita do espectro eletromagnético (vulgo “luz”), não podem.
Essa questão de imagens é sempre complicada, a última ves que mostrei uma nebulosa no meu tele, a resposta foi desoladora, é isso ai, que sem graça.
Aprendi a lição, agora só mostro a Lua, Saturno e Jupiter, assim já estou fazendo minha filha mais velha pegar gosto por astronomia. Não dá pra disputar com o Huble, rs…
Meu mensageiro sideral, explique-me uma coisa: Quando viajo à noite para Friburgo, RJ, às vezes, paro o carro na estrada só para contemplar o céu completamente coberto/apinhado de estrelas. É uma paisagem lindíssima!!!… Pergunto: Por que na cidade do Rio de Janeiro, onde moro, o céu nunca fica bonito assim, um verdadeiro tapete de estrelas??? A culpa seria a poluição das grandes cidades???…Um abraço, aguardo sua resposta…
É isso mesmo. Poluição luminosa e atmosférica.
Salvador Nogueira, meu querido mensageiro sideral…Melhor assim, ficamos mais informados…Sem dizer que esta imagem é lidíssima!!!…
Eu quis dizer liNdíssima, muito linda!!!…Mas lidíssima também não está errado, já que é muito lida também…
Salvador,
Prazer em “revê-lo”, depois de long long time (2005) com o Rumo ao Infinito. ‘Cabei de ler o Conexão. Delicioso, no passeio entre a História e a estória. Abrs e até de repente.
Elcio
Elcio, há quanto tempo! Bacana retomar o contato! Abraço!
Como diria aquele famoso personagem de Star Trek: “FASCINANTE!”
Um esclarecimento que merece notoriedade é sobre termos técnicos e científicos escritos na lingua inglesa e que quando traduzidos podem causar erros de interpretação. Na lingua inglesa, costuma-se utilizar as cores para realçar um estado de espirito, características subjetivas e outras propriedades estritamente humano. Um exemplo é a palavra blue, que na tradução ao pé da letra é a cor azul, mas pode ser empregada para representar o estado melancólico ou depressivo que uma pessoa se encontra. As cores black e dark são empregadas quando se quer demonstrar um momento de ignorância, ou obscuridade que podemos encontrar ao tentar decifrar algum enigma. A palavra black box (caixa preta em tradução simplista) é um termo técnico que procura descrever a dificuldade em saber o que há dentro de algo fechado e lacrado, mas adotando a metodologia científica e muita habilidade pode-se descobrir sem a necessidade de abrí-la. Dark Matter que traduzimos corriqueiramente como Matéria Escura, representa uma matéria espalhada no universo que não temos a mínima noção, por enquanto, do que se trata, mas com procedimentos e metodologia científica, como essa narrada na reportagem poderemos elucidar seu verdadeiro aspecto. Portanto, o termos Matéria Escura significa uma matéria que está presente no universo mas temos poucas maneiras, por enquanto, de percebê-la. É algo obscuro para nós.
Realmente. The dark side of Moon, além de ser um clássico do Pink Floyd, é o termo em inglês para o lado oculto da Lua. Se traduzido literalmente seria o lado escuro da Lua. Que não existe. Lá como cá, há noites e dias. Na lua nova, o lado oculto está pleno de luz. Na lua cheia, negro como as asas da graúna. Noites de 14 dias (nossos).
ESTA MATERIA ESCURA QUE EXISTE NO MUNDÃO AFORA, NADA MAIS É DO FLUIDO
(GAS PRIMEVO) QUE ESTA DILUIDO EM TODO O ESPAÇO. É DESTE FLUIDO QUE NASCEM
GALAXIAS, ESTRELAS E DEMAIS.
AS GALAXIAS ,ESTREL, PLAN, E POEIRAS
FLUTUAM NESTE FLUIDO, E É POR ISTO
QUE ESTAMOS ONDE FOMOS CRIADOS
(O PODER DAS PONTAS) VEJAM BEM ISTO
NA FORMAÇÃO DAS CONSTELAÇÕES,
E PROVANDO QUE O FLUIDO EXISTE ESTA
AI OS COMETAS COM SUA CABELEIRA
SE DISOLVENDO NO ESPAÇO.
PROVA QUE O ESPAÇO É OCUPADO POR ESTE
FLUIDO E FORMANDO NUVENS EM CONCENTRAÇÕES E GERANDO GALAXIAS,
ETC. ( SEMPRE O PODER DAS PONTAS MONSTRANDO O NASCIMENTO DE AGLOMERADOS ESTELARES.
NOTE : NUNCA EXISTIU O BIG BANG, ESTA AI
O NASCIMENTO DE ESTRELAS NESTE INSTANTE E MORTE DE ESTRELAS, TAMBEM NESTE INSTANTE.
Fica perto da nebulosa do inseto na constelação do escorpião.
Salvador, saberia dizer quantos por cento das imagens do WISE já foram reveladas?
Júlio, não faço ideia. Até agora, nem sinal do Nibiru, se é essa a sua angústia. Agora, se os sumérios eram tão craques, eles podiam ter deixado uma tábua de efemérides para a gente saber para onde apontar em busca do tal planeta perdido, né?
Deixaram, pro Sul, e esse do ESO, tem as mesmas funções do WISE?
Wise é um satélite. Esse é um radiotelescópio em terra…
Será mesmo que este planeta Nibiru existe mesmo?
Mas Salvador, e esse tal de “segundo sol” que andam vendo junto da nossa estrela? Já é visível a olho nu até daqui. Dizem que que é Nibiru.
Visível a olho nu? Perto do Sol? Pega um óculos escuro, tira uma foto dele e me manda! 😛
Quanto a angústia, esta não me atormenta, entre confirmações e desmentidos a Nasa já se pronunciou no passado quando o IRAS o detectou: ” As duas sondas Pioneer estavam avançando em direções opostas para além do reino dos planetas conhecidos, transmitindo obedientemente as observações de seus sensores. O que elas contaram
sobre o planeta X? Em 25 de junho de 1987, a NASA emitiu um comunicado à imprensa com o título:
“Cientistas da NASA Acreditam Que Deve Existir um Décimo Planeta”, baseado em dados apresentados
numa entrevista coletiva com John Anderson, que falou sobre as observações das Pioneer. Ele relatou que as
sondas não tinham encontrado nada de especial e explicou que essa era uma boa notícia, pois eliminava de uma vez por todas a possibilidade das perturbações dos planetas exteriores serem causadas por uma “estrela
escura” ou “anã marrom”. Como as perturbações continuavam, apesar de os dados terem sido verificados e
confirmados, não restavam mais dúvidas sobre elas. De fato, tinha-se chegado à conclusão de que as
perturbações eram mais pronunciadas há um século, quando Urano e Netuno estavam atrás do Sol. Isso,
disse o Dr. Anderson, o levou a concluir que o planeta X existe realmente, que ele tem cerca de cinco vezes o tamanho da Terra e sua órbita é mais inclinada do que a de Plutão.
Comentando a entrevista coletiva, a Newsweek (13 de julho de 1987) reportou: “A NASA convocou uma coletiva para fazer um anúncio bastante estranho: um excêntrico décimo planeta pode estar – ou não – orbitando o Sol”. No entanto, a revista não esclareceu que os jornalistas foram convidados pelo
Laboratório de Propulsão a Jato, o Centro de Pesquisas Ames e a sede da NASA em Washington, o que significa que aquilo que foi tornado público tinha o carimbo de aprovação das mais altas autoridades
espaciais. A mensagem mais importante a ser transmitida ficou escondida no comentário final do Dr. Anderson. Perguntado quando seria encontrado o planeta X, ele respondeu: “Eu não me surpreenderei se ele for encontrado daqui a cem anos ou talvez nunca… e não me surpreenderei se for encontrado na semana que vem.
NASA – Can WISE Find the Hypothetical ‘Tyche’?
Cara, ciência de 87 é quase tão antiga quanto os sumérios. Tudo isso tem a ver com a anomalia Pioneer, que, se não me engano, finalmente foi esclarecida em tgmpos recentes, e nada tem a ver com um décimo planeta.
O lance é que sumérios, babilônios, etc, e muitos astrônomos dizem que ele existe mostrando evidências disso, os que dizem que não existe, simplesmente dizem.
Mas temos uma novidade, que pode jogar mais lenha na fervura. O Zecharia Sitchin, no livro o 12º Planeta (1976,pdf) nos diz que Nibiru, na mesma órbita que abriu atmosfera de Marte há 12000 anos, e a datação é confirmada no Livro de Enki (2004, pdf), vigésimo centésimo Shar (ano/volta), 432 000 a.C. (vinda dos anunnaki a Terra) – 120 = 12000 a.C. causou estragos aqui na Terra. A maioria das religiões falam de um certo Dilúvio e de um tal de Noé , os sumérios, na Epopeia de Gilgamesh, falam de Utnapishtim (Ziuzudra) de salvou-se de uma inundação avisado por Ea. O culto rei assirio Assurbanipal, vangloriava-se por entender as enigmáticas palavras dos “dias antes do dilúvio”. Vejamos como o Enki descreveu o evento para Endubsar, escriba de Eridu, em seu Livro Perdido, em 2017 a.C. , livro encontrado na Biblioteca de Nippur:
” A Terra começou a tremer, viu-se agitada por uma força de rede desconhecida
até então.
Com o resplendor do amanhecer, uma nuvem negra se levantou pelo horizonte,
a luz da manhã se converteu em escuridão, como se a sombra da morte a
velasse. Depois, ouviu-se como um estrondo de trovões, os céus se
acenderam com os raios.
Partam! Partam!, deu o sinal Utu aos Anunnaki. Escondidos nos navios do céu,
os Anunnaki se elevaram nas alturas. No Shurubak, a dezoito léguas de
distância, Ninagal viu as brilhantes erupções:
Tranca! Tranca a portinhola!, gritou Ninagal a Ziusudra. Juntos fecharam a
tramela que ocultava a portinhola; hermética, completamente fechada, ficou a
embarcação; dentro não penetrava nem um raio de luz.
Naquele dia, naquele inesquecível dia, o Dilúvio começou com um estrondo; na
Terra Branca, no fundo da Terra, sacudiram-se os alicerces da Terra; logo, com
um estrondo igual a mil trovões, a capa de gelo se deslizou de seus alicerces,
separada pela invisível força da rede de Nibiru, se derramou contra o mar do
sul.
Uma capa de gelo golpeou contra outra capa de gelo, a superfície da Terra
Branca se vinha abaixo como a quebra de um ovo. De repente se levantou uma 103
grande onda, a muralha de águas chegava até mesmo o céu. Uma tormenta de
uma ferocidade nunca vista ficou a bramar no fundo da Terra, a muralha de
água impulsionava seus ventos, a onda se desdobrou para o norte; a muralha de
águas se encaminhava para o norte, alcançou as terras do Abzu. Dali, viajou até as terras habitadas, chegou a Edin.
Quando a onda, a muralha de águas, chegou ao Shurubak, a onda soltou de suas amarras à embarcação de Ziusudra, sacudindo-a, tragou-se à embarcação como um abismo de água.
Embora completamente inundada, a embarcação se manteve firme, não entrou
sequer uma gota de água.
No exterior, a onda da tormenta pegou despreparada às pessoas como uma
batalha mortal, ninguém podia ver seus semelhantes, o chão se desvaneceu, só
havia água. De repente, as poderosas águas haviam coberto a terra firme; antes
que terminasse o dia, a muralha de água, ganhando velocidade, chegou às
montanhas.
Em suas embarcações celestiais, os Anunnaki circundavam a Terra.”
A Terra saia de uma Era Glacial, a calota de gelo da Antártida tinha 1,5 km a mais de espessura que hoje. Nibiru passou mais perto de Marte e da Terra, a ação da sua força gravitacional fez a terra tremer, quebrando a calota de gelo que deslizou. Foram sete dias de maremoto e quarenta dias de chuva.
Hoje temos a confirmação deste evento.
http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/1068882-ultimo-degelo-do-planeta-elevou-nivel-do-mar-em-20-metros.shtml
1 shar = 3600 anos (órbita de Nibiru). 120 shar x 3600 = 432.000 anos. 450.000 (chegada dos anunnaki/nefilim) – 120 shar (Dilúvio) = 12000 anos.
http://www.ufo.com.br/noticias/afinal-haveria-outro-planeta-em-nosso-sistema-solar
Salvador,
Esses caras eram como o célebre JdN, sabiam de tudo, conheciam coisas que nem nós descobrimos até os dias de hoje. E para completar, o auto-proclamado filho do deus foi além, pois não bastasse sua sapiência ao frequentar o templo e ensinar os sábios-sacerdotes da época ainda enfileirava milagres estonteantes! Só não escrevia nada…
Em outras palavras: existiram e existem apenas na fantasia de alguns.
Abraço,
Ricardo René Guzmán
Estas radiações são normalmente relacionadas a elementos preponderantes nas regiões registradas pelos rádio-telescópios. Você tem a informação de quais são os elementos neste caso?
Como a ciência nos facilita e nos faz enxegar a exuberância do nosso misteriso e magnífico universo.
Obrigado ciência por nos proporcionar tudo isso.
O que mais chama a atenção é a quantidade de estrelas na imagem, que corresponde a uma parte ínfima do céu….
Essa nebulosa, NGC6334, está localizada na constelação de Escorpião, mais precisamente perto do “ferrão” do bicho! Coordenadas: A.R. 17h 19m 58s e Dec. −35° 57′ 47″.
Essa região é praticamente o centro de nossa galáxia, razão do fundo repleto de estrelas, o que deixa as nuvens de gás escuras com um contraste muito legal com o fundo estrelado! Um prato cheio para observação astronômica, principalmente em Agosto/Setembro que o Escorpião está alto no céu logo ao anoitecer.
É uma visão ao telescópio que provoca reflexões ao mais cético! Incrível não conceber que entre a infinidade de astros não haja vida!
Céus claros à todos!
E da ideia de como somos pequenos……Certamente nestes milhares de estrelas da foto deve ter alguma civilização perguntando se aqui tem alguém…..mas nós ficamos em um braço da galáxia…A visão deles não deve ser tão bonita….
Seria lindo se tivéssemos uma vista parecida da matéria escura ou anti-matéria (desculpe, mas não sei o nome correto).
Sabe se existe algum projeto com essa finalidade no momento?
Existem projetos para estudo da matéria escura, mas eles não produzem imagens assim. A matéria escura tem o péssimo hábito de não interagir com a luz, então não dá para imageá-la em nenhuma faixa do espectro.
A matéria escura e energia escura foram introduzidas no modelo, que tenta explicar o universo, para completá-lo e explicar certas distorções. O que se faz hoje é tentar mapear a matéria escura pela distorção “inexplicável” na luz emitida por galáxias distantes. Consegue-se até mapear esta matéria. Mas tudo isto parece mesmo uma acochambração física até que as verdadeiras causas destas distorções sejam conhecidas. Até pouco tempo não se admitia multi universos, o nosso era o único. Agora já se admite a existência de outros universos e além disto universos cíclicos. A matéria escura pode muito bem ser a interação entre dois universos distintos: o nosso que conhecemos e um (ou uns) paralelo que não conseguimos observar mas interage com o nosso.