O primeiro cometa do Brasil
Um trio de astrônomos amadores de Minas Gerais acaba de descobrir o primeiro cometa brasileiro, ou seja, cuja detecção foi feita em território nacional por observadores do próprio país.
A façanha foi realizada no último dia 12 e oficializada pela IAU (União Astronômica Internacional) quatro dias depois, após outros grupos de astrônomos espalhados pelo mundo confirmarem o achado. O cometa acabou nomeado C/2014 A4 SONEAR (sigla para Southern Observatory for Near Earth Asteroids Research), em homenagem ao observatório que o encontrou.
A equipe é composta por Cristóvão Jacques, Eduardo Pimentel e João Ribeiro. O equipamento, que envolve um telescópio de 450 mm de diâmetro — fabricado sob encomenda no Brasil — e infra-estrutura dedicada, está instalado na pequena cidade de Oliveira, a 165 km de Belo Horizonte.
“O João [Ribeiro] financiou a construção do observatório, e eu financiei os equipamentos”, conta Cristóvão Jacques ao Mensageiro Sideral. “A grana é do bolso nosso, 100%.”
HEROÍSMO ASTRONÔMICO
O foco principal do SONEAR é descobrir os chamados NEOs, sigla para Near-Earth Objects, ou Objetos Próximos à Terra. Entram nessa categoria asteroides e cometas que se aproximem perigosamente da órbita terrestre, ameaçando uma colisão no futuro.
Trata-se de uma pesquisa importantíssima, que consiste em “patrulhar” regiões do céu tirando fotos separadas por alguns minutos. A ideia é que, na sequência de imagens, se houver algum objeto em órbita do Sol, ele será percebido por uma mudança de posição com relação às estrelas distantes. Foi assim que o C/2014 A4 SONEAR foi descoberto. Mas Jacques, Ribeiro e Pimentel não souberam de cara que se tratava de um cometa.
Ao comunicar o achado ao Minor Planet Center (Centro de Planetas Menores) da IAU, o trio forneceu as coordenadas celestes para que outros astrônomos pudessem verificar a existência do objeto. “O primeiro a confirmar foi o observador italiano Ernesto Guido, usando remotamente um telescópio na Austrália de 500 mm de abertura. Ele me enviou um e-mail dizendo que suspeitava que o objeto tivesse características de cometa, ou seja, um pouco nebuloso e alongado”, conta Jacques.
O italiano voltou a observar o objeto, desta vez com um telescópio de 2 metros, e confirmou que era mesmo um cometa. Ponto para os brasileiros!
Observações adicionais feitas por astrônomos na Argentina, no Chile, na Nova Zelândia e na Austrália também confirmaram o novo objeto e enviaram informações ao MPC, que permitiram calcular uma órbita provisória do C/2014 A4 SONEAR. Ele passará a aproximadamente 420 milhões de quilômetros da Terra em setembro de 2015. Tão longe assim, ele não tem a menor chance de ser visível a olho nu. Mas a boa notícia é que está descartado qualquer risco de colisão.
Afinal de contas, a missão principal do SONEAR é identificar objetos perigosos. Uma atitude, aliás, digna de Dom Quixote. “Em julho de 2013, o programa de buscas localizado na Austrália foi encerrado devido a falta de verbas, ficando o SONEAR como o único programa de buscas de NEOs atualmente em atividade no hemisfério Sul”, revela Jacques.
LONGA ESTRADA
O time brasileiro já está engajado há bastante tempo. As primeiras observações com esse objetivo — ainda antes da formação do SONEAR — foram feitas em 1999, e 13 asteroides novos foram descobertos no cinturão entre Marte e Júpiter. Em 2000, a equipe desenvolveu um projeto de observação de NEOs que foi selecionado entre 40 competidores para receber financiamento da ONG Planetary Society. Em 2004, o grupo montou um observatório totalmente operado pela internet em Belo Horizonte e executou um programa de busca por supernovas. Além do trio do SONEAR, o esforço contava com a ajuda de outros dois astrônomos amadores: Carlos Colesanti e Tasso Napoleão. Foram descobertas 15 supernovas e 3 estrelas variáveis no esforço.
Em 2009, nasceu o plano de construir o SONEAR. Coube ao óptico Sandro Coletti, de Curitiba, produzir, sob encomenda, o espelho de 450 mm que equipa o telescópio refletor do observatório. Em 2012, surgiu a oportunidade de montar a infra-estrutura em Oliveira, e a construção só foi concluída em junho de 2013. Em setembro o telescópio de 450 mm estava pronto — para testes. “Foram várias noites para acertar e calibrar o instrumento”, conta Jacques.
Para processar as imagens, os astrônomos amadores brasileiros contam com um software chamado Skysift, desenvolvido pelo colega Paulo Renato Holvorcem — um veterano da caça a asteroides, com cerca de 200 descobertas de objetos do tipo entre 1998 e 2003. Holvorcem também chegou a participar da descoberta de três cometas, mas sempre em parceria com observadores estrangeiros. Em compensação, o cometa Liais, descoberto em 1860, foi primeiro visto do Brasil, mas por um astrônomo francês, Emmanuel Liais. O achado foi feito em Olinda, Pernambuco, o que fez muitos o chamarem de cometa Olinda.
O software analisa as imagens, detecta objetos móveis e os separa em uma lista de conhecidos e desconhecidos. “Nesta lista de desconhecidos, vamos checar mais imagens para ver se são objetos verdadeiros ou ruído eletrônico”, afirma Jacques.
O sucesso na detecção dos cometas encanta até os astrônomos profissionais. “A descoberta é significativa, particularmente para um telescópio de pequeno porte como esse”, afirma Fernando Roig, pesquisador do Observatório Nacional que trabalha no projeto IMPACTON, que tem por objetivo rastrear — mas não descobrir — NEOs. “Cabe destacar que a maioria dos cometas atualmente não são descobertos pelos amadores, mas por telescópios profissionais dedicados a varreduras de pequenos corpos, particularmente nos Estados Unidos.”
Daí o Mensageiro Sideral classificar como heroica e quixotesca a iniciativa dos amadores brasileiros. Usando exclusivamente fundos privados, a equipe do SONEAR está dando uma relevante contribuição para proteger nosso planeta de bólidos espaciais potencialmente perigosos. É fundamental que mapeemos as órbitas desses objetos, a fim de afastar qualquer temor imediato de colisão. E, caso a pesquisa gere más notícias, pelo menos as agências espaciais de todo o mundo terão tempo para esboçar um plano capaz de evitar a catástrofe. Como dizia o escritor Arthur C. Clarke, “os dinossauros morreram porque não tinham um programa espacial”. Os terráqueos agradecem.
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Olá, chegamos ao seu site quando pesquisavamos um assunto semelhante em nosso blog, achamos este site muito legal.. Parabens!!!
A descoberta histórica do primeiro cometa realizada por um brasileiro em solo brasileiro, foi o Cometa C/2002 C1 descoberto por Paulo Mansur Raymundo em 2002 do seu observatório em Salvador. A descoberta inédita foi oficialmente confirmada pelos órgãos internacionais de astronomia. Poucas semanas após descoberto, o cometa de Paulo tornou-se tão brilhante que pôde ser visto a olho nu por mais de um mês nos céus do Brasil. Recordo-me que o mesmo tornou-se manchete no mundo inteiro, como assisti nos noticiários das varias redes nacionais de TV.
Cris, aparentemente este cometa foi descoberto primeiro por uns chinas: http://en.wikipedia.org/wiki/153P/Ikeya%E2%80%93Zhang
olá boa tarde achei sensacional essa noticia tanbém sou astronomo amador sempre amei astronomia vi uma zombaria de alguns e achei ridículo mas cada um com sua doiderá, tenho um telescópio não igual a esse e claro muito menos, mas no futuro pretendo adquirir um igual ou maior em potencia, parabéns aos meus colegas astrônomos
Deixo aqui meu Muito Obrigado a todas/os! E algumas palavras …
Segundo cometa descoberto pelo
Sonear será visto com binóculos
*João Ribeiro de Barros
O início dos trabalhos de pesquisa do Observatório SONEAR, que construí em parceria com o astrônomo Cristóvão Jacques Faria, em Oliveira, não podia ser mais proveitoso, para nossa satisfação. As operações de teste tiveram início em julho de 2013, e em 18 de dezembro do mesmo ano começamos nosso programa de buscas por asteroides ou cometas que apresentem risco de colisão com a Terra. Em pouco mais de três meses de operação, já foram três descobertas, sendo as mais relevantes os dois primeiros cometas brasileiros. Em 12 de janeiro deste ano a equipe do observatório, constituída por Cristóvão, João Ribeiro de Barros e Eduardo Pimentel, registrou a descoberta do cometa C/2014 A4 (Sonear), a 900 milhões de km da Terra, confirmado pela União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), no dia 16 do mesmo mês. Foi a primeira vez na História que astrônomos brasileiros descobriram um cometa a partir de observações em solo nacional. A repercussão em toda a mídia, geral e científica, do país e internacional foi retumbante, com o registro de mais de 3.900 publicações em uma semana. Tal fato elevou o nome da Astronomia brasileira e fincou o nome de Oliveira para sempre nos anais da Ciência mundial, um de nossos principais objetivos.
No dia 8 de março, o SONEAR – sigla em inglês para Southern Observatory for Near Earth Atsteroids Research, ou Observatório Austral para Pesquisa de Asteroides Rasantes à Terra, registrou junto aos órgãos internacionais a segunda descoberta: o asteroide do Cinturão Principal que recebeu a designação provisória de 2014 CZ4. E no dia 13 de março, veio a segunda grande surpresa: a descoberta do segundo cometa, o C/2014 E2 (Jacques), em homenagem ao descobridor, nosso amigo e parceiro no SONEAR Observatório Austral, Cristóvão Jacques. Trata-se de um cometa muito brilhante, a 174 milhões de km de distância à época da descoberta. No final de julho deste ano, estima-se, sua magnitude (escala de brilho) atinja 7 – a vista humana, em condições ideais, consegue enxergar objetos no céu noturno até cerca de magnitude 6. Ou seja, o cometa Jacques estará no limite da observação a olho nu e poderá, portanto, ser visto com binóculos ou pequenos telescópios. Em 29 de agosto ocorrerá o perigeu, ou seja, a maior aproximação do cometa com a Terra – cerca de 87 milhões de km. Vale salientar que a distância média da Terra ao Sol é de 150 milhões de km. E na primeira quinzena de setembro deste ano o brilhante cometa Jacques, que apresenta densa coma, ou cabeleira, e cauda proeminente, estará a 13,5 milhões de km do planeta Vênus. Poderá ser visto ao amanhecer. As observações para a descoberta dos três astros foram feitas a partir de um telescópio refrator de 457 mm de diâmetro, totalmente construído no Brasil, equipado com câmera digital CCD. Para seguir a posição do cometa Jacques em tempo real, visite na internet a página http://theskylive.com/c2014e2-tracker.
* João Ribeiro de Barros é jornalista formado pela UFMG com pós-graduação em Ensino de Astronomia pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); graduado e Licenciado em Letras: Português-Francês (UFMG); pós-graduado em Língua Portuguesa: Leitura e Produção de Textos (UNI-BH); mestre em Linguística e Língua Portuguesa (PUC Minas); professor do ensino fundamental, médio, técnico e superior; construtor do Observatório SONEAR (Oliveira), membro do Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais (CEAMIG, BH) desde 1998; integra o projeto de Astronomia ATLAS, na Serra da Piedade, Caeté-MG.
Parabéns para estes 3 fabulosos homens. Até que enfim temos honra em falar que temos excelentes astrônomos mineiros. Honramos e parabenizamos vocês por esta descoberta.
Parabéns aos astrônomos mineiros! Da mesma forma, parabéns ao jornalista Salvador Nogueira, porque foi o único, em toda a mídia, que deu divulgação a esse feito. Ele presta grande serviço à informação no Brasil, uma vez que os jornalistas e blogueiros estão ocupados demais em derrubar o governo Dilma, não encontram tempo para realmente buscar e disponibilizar informação relevante.
Salva, bom dia. Viu essas fotos?
http://www.weather.com/news/science/never-seen-photos-challenger-disaster-20140117
Tristes, mas sensacionais.
A 23 é assustadora. Abraço!
Parabéns aos pesquisadores pela iniciativa, trabalho e a realização do objetivo.
É lamentável que a Lei Rouanet não brinde pessoas assim com suas verbas. Dispõe de R$ 600 mil para show do Chico jabuti, mas não oferece 100 reais para a pesquisa científica.
Mais uma referência sobre a descoberta:
http://adsabs.harvard.edu/full/1882Obs…..5..328L
Correção do link:
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&ved=0CDMQFjAB&url=http%3A%2F%2Fadsabs.harvard.edu%2Ffull%2F1882Obs…..5..328L&ei=mh_lUrKNGMvokQfKkoHQBA&usg=AFQjCNG6AYe6GnB9AKIAgn6tNbWYH7xXig
Olá!!! Uma referência de um jornal da época sobre o cometa Cruls:
http://cdnc.ucr.edu/cgi-bin/cdnc?a=d&d=SDU18821123.2.4&e=——-en–20–1–txt-txIN——
e abaixo detalhes da descoberta realizada pelo Louis Cruls:
“10 O cometa Cruls (1882)
Nas comunicações de Cruls à Academia de Ciências de Paris, verificou-se como eram precárias, já no século XIX, as nossas condições atmosféricas. Com efeito, o céu permaneceu coberto de nuvens na região do leste, pela manhã, até o dia 22 de setembro de 1882. Todavia, dizia Cruls:
O cometa continuava visível em todas as partes do Brasil e os telegramas que nos chegavam relatavam que ele esteve visível em pleno dia e a poucos graus do Sol, nos dias 18, 19 e 20 de setembro.
Enfim, no dia 25, às 4 horas da manhã – relata Cruls à Academia de Ciências de Paris –, o céu no horizonte se mostra límpido e foi possível assistir a um espetáculo de uma beleza acima de toda a expressão. Nesse momento, uma parte somente da cauda emergia do horizonte e o aspecto era verdadeiramente imponente, pois parecia mais uma coluna de fogo do que um feixe de luz .
A cauda se apresentava quase vertical sobre a linha do horizonte segundo os relatos da época, em especial o de Luiz Cruls, e nada podia dar uma ideia do efeito grandioso que produzia aquela enorme coluna de fogo a se refletir nas águas da baía de Guanabara.
O mais notável nesse cometa não era a cauda, mas o seu núcleo, como muito bem notou D. Pedro II, em 25 de setembro daquele ano, comparando-o ao grande cometa de 1843, um dos mais excepcionais do século XIX. O Imperador afirmou que o de 1882 era muito mais notável pelo brilho do seu núcleo e cauda do que o de 1843, cometa que apresentou uma das mais extensas caudas já registrada na história da cometografia.
O cometa Cruls às vezes recebe também a designação Cruls-Finlay, pois um dos seus descobridores foi o astrônomo W.H. Finlay (1849-1924), do Observatório do Cabo, África do Sul, que observou o cometa na manhã do dia 8 de setembro. Nesse sentido, convém recordar que navegantes australianos observaram o cometa nos dias 7 e 8 de setembro. Apesar dessas prioridades na descoberta, vários astrônomos no mundo inteiro aceitavam que esse cometa recebesse unicamente o nome de Cruls.
11 Luiz Cruls, pioneiro na astrofísica no Brasil: prêmio da Academia de Ciências de Paris (1882)
O grande mérito do cometa Cruls não é só o fato de ele ser membro do grupo de Kreutz, ou seja, conjunto de cometas que, além de descreverem uma órbita muito excêntrica, passam a distâncias muito próximas da superfície solar. O que mais o valoriza, para nós, brasileiros, é o fato de que, com ele, iniciou-se a aplicação da análise espectroscópica no estudo dos cometas, um dos principais marcos do desenvolvimento da astrofísica, introduzida no nosso país graças às pesquisas de Emmanuel Liais no Imperial Observatório.
Foi com esse cometa que se obteve a primeira análise espectral de um corpo celeste efetuada no Brasil, e cujo resultado foi exposto na Academia de Ciências de Paris. Com efeito, usando um espectroscópio de Hoffmann de visão direta, com cinco prismas, Cruls determinou a existência, no núcleo e na cauda do cometa, de sódio e carbono.
Outro fator que contribuiu muito para a fama e o sucesso das observações efetuadas no Imperial Observatório do Rio de Janeiro foi o registro, no dia 16 de novembro de 1883, em Olinda, Pernambuco, da fragmentação do núcleo do cometa Cruls. O responsável por esse registro foi o astrônomo brasileiro Julião de Oliveira Lacaille (1851-1926), que se encontrava nessa cidade em missão governamental para observar a passagem de Vênus sobre o disco solar. Como relata em sua comunicação à Academia de Ciências de Paris, Lacaille afirma que foi logo após o seu retorno ao Rio de Janeiro (8 de janeiro de 1883) que ele e os seus colegas Lima, Louzada e Duarte puderam, às 21h, com a equatorial Dollond de 25cm do Morro do Castelo, distinguir os quatro fragmentos nos quais o núcleo havia se subdividido.
Essas observações tiveram grande repercussão internacional. Em conseqüência disso, o Prêmio Vals, da Academia de Ciências de Paris, referente ao ano de 1883, foi dividido entre Cruls e o astrônomo inglês William Huggins (1824-1910) que, além de haver aplicado, pela primeira vez, com sucesso, a fotografia ao estudo dos espectros dos corpos celestes, obteve, em 1881, por esse processo, o espectro do cometa 1881b.
Todos esses trabalhos valorizaram ainda mais as qualidades de pesquisador de Cruls. O relator da comissão que lhe atribuiu o prêmio, o astrônomo francês Hervé Faye (1814-1902), ressaltou que o
Sr. Cruls se fez conhecido por suas descobertas de cometas, sob a proteção benevolente do nosso ilustre confrade, Sua Majestade o Imperador do Brasil. O Sr. Cruls tem mostrado, através de seu trabalho, a utilidade de uma instituição astronômica de primeira ordem, nas regiões austrais. Suas recentes comunicações à Academia, o estudo que tem realizado sobre a constituição física do cometa mais brilhante deste ano, por uma aplicação inteligente dos métodos da análise espectral foi (sic) recebida com grande interesse. O prêmio que lhe atribuímos será considerado, ao mesmo tempo como um estímulo e uma manifestação da alta idéia que fazemos dos serviços que o Observatório do Rio tem prestado à Ciência.
A Academia aprova as conclusões deste parecer.
Cruls, por sua vez, afirmou que o aparecimento desse grande cometa, que se mostrou nos primeiros dias de setembro, o obrigou “a uma sobrecarga de trabalho, de que bem gostaria pudesse ter sido poupado” . ”
Referência: http://www.brasiliana.com.br/pop/pop_bio/5/afba619da1406881d3dfd6e5b11ca4c8
Marcelo, sua segunda referência indica que Finlay observou o cometa no dia 8 de setembro. Quatro dias antes de Cruls. Dizer que alguém descobriu um cometa que foi observado quatro dias antes por outro astrônomo me parece forçar a barra. Tanto que o outro link que você postou chama o cometa de Cruls, mas não fala nada sobre seu descobrimento.
Mais uma vez, o belga Louis Cruls foi o patrono da astronomia brasileira. Há que se louvá-lo. Mas não vamos contestar o fato objetivo. O C/2014 A4 SONEAR é o primeiro cometa descoberto em solo brasileiro por brasileiros. O cometa Liais, de 1860, foi descoberto no Brasil, por um francês. O cometa Cruls (como queira, embora eu ainda prefira Grande Cometa de 1882) foi descoberto por William Henry Finlay e observado quatro dias depois, de forma independente, pelo belga-brasileiro Louis Cruls. Esta é a História. Não há o que contorcer. Abraço!
Prezado Salvador Nogueira,
Olá!!! Não há nada sendo alterado… Bom… Só queria te enviar essas informações… É a minha contribuição…
Um fraterno abraço
Valeu, Marcelo! Sem dúvida enriqueceram o debate! Abraço!
“Em 1882 foi descoberto também em território nacional o cometa C/1882 R1 Cruls pelo belga, naturalizado brasileiro, Louis Ferdinand Cruls do Observatório Imperial do Rio de Janeiro. Apesar de existirem alguns registros anteriores ao de Cruls, o Observatório Imperial foi o primeiro a medir a posição e divulgar à comunidade científica por meio de mensagem telegráfica enviada aos editores da revista L’Astronomie. ”
fonte: http://cometaszone.blogspot.com.br/2014/01/descoberto-cometa-genuinamente.html
Mais um texto que menciona a prioridade de outros. Eu não sei, sinceramente, por que você está insistindo tanto com isso, Marcelo. Já destrinchamos a história. O Cruls viu o cometa quatro dias depois do Finlay. Já sabemos que ele fez os melhores estudos, que o cometa costuma ser chamado de Cruls e só raramente Cruls-Finlay. Mas não foi descoberto (visto pela primeira vez) por ele. O que mais você quer demonstrar? Abraço!
Olá!!! Somente quero demonstrar que academicamente a descoberta é considerada não por quem observa primeiro, mas por quem comunica primeiro a comunidade científica. Na realidade a descoberta foi realizada pelo Louis Cruls. É uma justiça histórica. Há vários relatos atuais confirmando a descoberta realizada pelo Louis Cruls. De qualquer forma é a última mensagem que envio. Já fiz a minha parte. Um fraterno abraço
Entendi. Era isso que eu queria, entender o seu ponto. Note que, naquela época, comunicar não era um critério tão bom de prioridade quanto observar, uma vez que as comunicações eram bem lentas. Faz parte da justiça história compreender a dinâmica da época.
Não se furte a escrever novamente, se achar necessário. Só não estava entendendo o seu ponto de martelar várias vezes as mesmas informações. Agora entendi. Abraço!
Também não e balão pois estava imóvel por bastante tempo .
SALVADOR ,parabéns pelo seu blog com noticias de qualidade ,estou curioso a respeito do que ví hoje de madrugada ,as 04:40 ,dia 24/01 e até filmei ,um corpo reluzente azulado e uma luz bem pequena vermelha circundando o mesmo de vez em quando ,será que é a estação espacial ou é outra coisa .Moro na região sul de Curitiba .
Pela descrição, não faço ideia do que seja. Abraço!
Olá!!! Parabéns ao Cristóvão, ao Eduardo e ao João pela sensacional descoberta. Motivo de orgulho para todos os Brasileiros. Tenho somente uma correção a sugerir. O primeiro cometa descoberto no Brasil foi o cometa Olinda (Liais) descoberto pelo Liais, que não era Brasileiro mas era o diretor do Observatorio Imperial. O primeiro cometa descoberto no Brasil por um Brasileiro foi o cometa Crls, descoberto pelo Louis Cruls em 1882 através de observaçoes realizadas no Observatório Imperial (atual Observatorio Nacional). O Louis Cruls nasceu na Bélgica e se naturalizou Brasileiro.
Caro Marcelo, outro leitor apontou isso no Facebook e fui pesquisar. O cometa Liais foi descoberto em Olinda, mas por um francês, como mencionado no texto. Já o Grande Cometa de 1882 *quase* foi descoberto por Cruls no Rio. O primeiro astrônomo a observá-lo foi William Henry Finlay, na África do Sul, em 8 de setembro de 1882. Cruls veria o mesmo cometa independentemente em 12 de setembro. Mas como a primazia vai para quem observou primeiro, ela fica com Finlay. http://cometography.com/lcomets/1882r1.html
Abraço!
Olá!!! O cometa é conhecido como cometa Cruls e o Louis Cruls o descobriu de forma independente e relatou a sua descoberta de modo preciso, na época não houve dúvidas sobre a sua contribuição. Bom… o restante é um a questão de se conceder ou não ao Louis Cruls o mérito por seu magnífico trabalho.
Como Brasileiro louvo as duas sensacionais descobertas, a realizada pelo Louis Cruls e a realizada pela equipe do CEAMIG, o Cristóvão, o Eduardo e o João.
Somente peço que não se refira ao cometa descoberto pelo Louis Cruls como o Grande cometa, vamos dar o mérito merecido: cometa Cruls.
Marcelo, pelas regras, quem dá o nome ao cometa é o primeiro a observá-lo. O cometa pode ter sido chamado de Cruls no passado por falta de informação sobre observações anteriores, mas como foi visto antes por outro astrônomo seria estranho chamá-lo de Cruls, por mais apreço que eu tenha por Louis. Para não tirar o mérito dele, mas reconhecer que ele não foi seu primeiro descobridor, o melhor é chamá-lo de Grande Cometa de 1882. Querer insistir com a afirmação de que ele foi o primeiro cometa descoberto no Brasil por um brasileiro é forçar ainda mais a amizade. Cruls era belga e amigo de Dom Pedro II, o que o trouxe ao Brasil. Mas está longe de ser um produto da ciência ou cultura brasileiras. E, como vimos, ele nem foi o primeiro a ver o cometa de 1882. E nada disso tira a enorme importância histórica de Cruls para a astronomia brasileira, muito maior, diga-se de passagem, que a descoberta de agora. Abraço!
Olá!!! Parabéns ao Cristóvão, ao Eduardo e ao João pela sensacional descoberta, motivo de orgulho para todos os Brasileiros. Tenho somente uma correção em relação ao título. O primeiro comet a descoberto a partir de observações realizadas no Brasil foi o cometa Olinda descoberto pelo Liais, que não era Brasileiro. O primeiro comet a descoberto por um Brasileiro a partir de observações realizadas no Brasil foi o cometa Cruls, descoberto pelo Louis Cruls, que era Brasileiro ( nasceu na Bélgica e depois se naturalizou) . Cruls descobriu o cometa em 1882 a partir de observações realizadas no Observatório Imperial (atual Observatorio Nacional).
Respondi isso em outra mensagem postada. O cometa de 1882 não foi descoberto pelo Cruls — por pouco. Abraço!
Parabéns aos descobridores do cometa, certamente são pessoas altruístas. Pena é ver a falta de respeito de alguns comentários, O Salvador Nogueira dispõe um espaço científico para a comunidade mas infelizmente alguns não sabem conviver em boa comunidade.
Uma pergunta: se esse é um blog sobre a nobre ciência da Astronomia, por que alguns tarados desocupados entram aquí para falar do PT?
Esse tipo de paranóia anti-PT revela apenas que esses resmungões são portadores de disturbios cognitivos e disfunções sexuais. Coitadinhos!
Micróbios intelectuais têm a opinião formatada pela grande midia, por politicos conservadores e por mega-empresários.
É uma pena que esses tarados anti-petistas percam seu “valioso” tempo (?) cultivando odiozinho e rancor que, com toda certeza, serão somatizados através de algo como úlcera estomacal, mau hálito e câncer anal. E vai ser merecido!
—
Cruzes…
Psicopatia em fase de metástase com engenharia reversa???
Caraca, véi…
Já não bastam os “teólogos”???
—
Porque o PT aumentou a corrupção no Brasil, aumentou a dívida pública, piorou a Saúde e a segurança públicas, aumentou o número de Ministérios de 13 para 39, sucateou as Forças Armadas e ainda quer aumentar o número de vereadores e governadores. Quem vai pagar esse aumento? O povo de novo.
—
Miguel,
Concordo com vc e acho que a coisa é muito, mas muuuuuuiiiito pior. E bota pior nisso !!
Envolve Farc, miniditadores sulamericanos, perdão de empréstimos feitos a paises africanos, proteção a megaempreiteiros da construção, banqueiros e coisas tais…
Coisas que só cegos ou fanáticos não enxergam…
Mas o fórum de discusão e desabafo não é aqui.
[ ]s
—
Eu não desabafei, só mostrei alguns fatos inquestionáveis. Eles pensam que o povo é cego.
Mas você tem razão, o fórum de discussão não é aqui. Aqui é só Astronomia na ‘veia’ direto. rsrsrs
Valeu, um abraço!
Uau!! Parabéns aos descobridores! 100% brasileiro mesmo! Projeto, espelho, construção, software, tudo feito no Brasil! E tudo com fundos próprios! É para lá de surpreendente!!
Aposto que é esse que vai colidir com o planeta terra….kkkkkkk
Nova supernova:
http://sociedad.elpais.com/sociedad/2014/01/23/actualidad/1390498811_596203.html
Cada dia uma novidade surpreendente.
Como pode um “pequeno” objeto brilhar tanto e de tão longe?
Salvador, viu a supernova na galáxia de charuto (galáxia Messier 82) que será visivel de binóculos no emisfério norte?
Agora sei como se sentiram a respeito daquela nova visível apenas no emisfério sul , próxima a Alpha Centauri. 🙁
Tenho orgulho desse trio!
A verdade é que o primeiro cometa descoberto no Brasil foi o Cometa Olinda foi descoberto pelo astrônomo francês Emmanuel Liais, que estava a serviço do Observatório Imperial de Paris, no dia 26 de fevereiro de 1860. Liais descobriu o cometa ao realizar observações no observatório do Alto da Sé, situado em Olinda, Pernambuco, Brasil. Esse cometa possui órbita parabólica, o que impede uma nova observação no mesmo local. Acredita-se que os cometas de órbita parabólica tenham se formado na nuvem de Oort. Liais publicou um artigo relatando sua descoberta na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, vol. 20, página 336. O cometa foi visualizado na região celeste representada pela constelação de Dourados. Esses astrônomos estão precisando estudar mais a história da astronomia!
Augusto, você viu que o texto menciona o cometa Liais? E que defini como cometa brasileiro um cometa descoberto no Brasil por brasileiros? Abraço!
Exatamente, o cometa olinda é um cometa francês descoberto no brasil… por um francês… =P
O cometa Olinda foi descoberto por um francês e com telescópio fabricado lá fora. Naquela época não existia curso de graduação em astronomia no Brasil.
O cometa SONEAR foi descoberto por astrônomos brasileiros, num observatório brasileiro e com tecnologia nacional. Portanto, merecidamente, deve ser classificado como o ‘primeiro cometa brasileiro’!
Pois é, Salvador…
Enquanto uma turma alcança um grande feito de forma totalmente independente, o Observatório Astronômico Frei Rosário localizado na Serra da Piedade, a 50Km de Belo Horizonte, teve encerrada as visitações do público que ocorriam desde 1986, no primeiro sábado de cada mês, devido a desentendimentos entre a Arquidiocese de Belo Horizonte e a UFMG.
Desde julho de 2012 não acontece mais o evento “Observatório Aberto ao Público”, algo que definitivamente não contribui para o estímulo e progresso da ciência.
http://www.observatorio.ufmg.br/publico.htm
http://www.revistaencontro.com.br/revista/edicao/138/cidade/futuro-incerto.html
Penso que este assunto deveria render uma matéria no blog, até mesmo para servir de contraste ao feito alcançado pelo trio de astrônomos amadores também de Minas Gerais .
O Prof. Renato Las Casas é complicado demais, espero que a pessoa que o substitua seja menos complicado de lidar e relacionar.
Envolveu padres, pastores so dá nisso…
Frei Rosário merece muito mais respeito do que seu comentário sugere. Era um eremita dominicano que vivia no Santuário da Serra da Piedade. A serra foi o primeiro sítio a ser estudado para se colocar o telescópio brasileiro, na época um projeto grande e que hoje está no Pico dos Dias, em Brazópolis, sítio de qualidade muito superior ao da Piedade (e incomparável com os sítios chilenos). Na época, década de 60, Frei Rosário deu todo o suporte para os estudantes que eram principalmente da UFMG fizessem os estudos (que para desgosto de frei Rosário, eliminaram sua serra). Astrônomos brasileiros que se envolveram na escolha de sítio tem uma lembrança de muito carinho com o falecido Frei Rosário. Dados os estudos feitos na Piedade a UFMG resolveu colocar ali um pequeno telescópio vindo do pagamento de dívidas da Alemanha Oriental (pois é, tinha dívidas até com o Brasil, melhor nem comentar). Fiquei sabendo agora que a UFMG o homenageou colocando seu nome no Observatório da Serra da Piedade. Muito justo. Para seu governo, Frei Rosário jamais deixou que sua fé atrapalhasse os trabalhos científicos dos estudantes. Muito diferente de gente que faz certos tipos de comentários em blogs de Ciência.
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“O time brasileiro já está engajado há bastante tempo. As primeiras observações com esse objetivo — ainda antes da formação do SONEAR — foram feitas em 1999, e 13 asteroides novos foram descobertos no cinturão entre Marte e Júpiter. ”
Por falar em Júpiter, vc já viu como o planetão está esplendoroso a 01:00 da madrugada, ao Norte, m/m 60 graus? Quase que dá pra pegar com a mão. 🙂 Parece até Vênus nos seus dias de melhor magnitude.
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Registrando aqui os meus parabéns a Cristóvão Jacques, Eduardo Pimentel e João Ribeiro.
Tudo que o brasileiro leva a sério obtém sucesso.
Infelizmente, há poucas pessoas com sabedoria suficiente para contemplar a imensidão do Universo.
Parabens a vocês, que sem incentivo nenhum do nosso governo, conseguirão realizar um feito importante.
AÉROLITOOOOOO……RS
Ridiculo isso, o cometa é brasileiro e colocam o a sigla de um observatório gringo. Afff.
A sigla é em inglês, mas o observatório é nacional. 😉
Eis aqui uma parte da trajetória do povo brasileiro que deveria ser mostrada com maior destaque.
Certamente com maior destaque do que aquele dado aos “rolezinhos” e infelizmente com menor do que o das atrocidades das prisões, onde nos foi mostrada uma outra faceta do Brasil, com a barbarie das mortes, seguidas das pobres viúvas e órfãos.
Não sei se será meu subconsciente conformista que me leva a isto, mas este post do SN me veio como um bálsamo.
Parabéns Cristovão e parceiros, esse feito é digno de homenagens, pois nesse país, pouco se investe em pesquisas, o conseguiram, com iniciativa e recursos próprios. O melhor é que o reconhecimento vem de “fora”. Parabéns!
Ai sim #MIREPRESENTA, heroísmo é a palavra correta pra eles, com tantos gastos desnecessários pra fazer essa vergonha que será a Copa do Mundo, esta ai a resposta, se eles tivessem incentivo financeiro poderiam fazer mais pela nossa astronomia…
Parabéns a todos pela garra, empenho, dedicação em temas que são desprezados pela sociedade.
Parabéns pessoal, depois da notícia fiquei animado para tirar meu telescópio do armário.
PARABÉNS AOS PESQUISADORES, SÃO DE PESSOAS ASSIM QUE ESTAMOS PRECISANDO AQUI NO BRASIL, E DE AMADORES VOCES NAO TEM NADA, NÉ. JA PASSARAM LONGE DISSO, ESPERO QUE CONSIGAM CADA VEZ MAIS RELATOS, ACONTECIMENTOS REAIS, COMO ESSE. ESPERO QUE VOCES SEJAM RECONHECIDOS E QUE SE TORNEM OS OFICIAIS, JA QUE SO TEMOS VOCES AGORA NO HEMISFERIO SUL. SUCESSO, SUCESSO E SUCESSO!
Amador, no caso, é quem não ganha dinheiro fazendo disso a profissão. Não tem nada a ver com falta de conhecimento.
concordo, amador não quer dizer incompetente, quer dizer que trabalha sem fazer disso um profissão e isto está longe de ser uma pessoa desinformada.
no comentário disse erroneamente que vc é blogueiro, desculpe jornalista e escritor.
PARABÉNS AOS ASTRONOMOS,
Não desmerecendo os astrônomos brasileiros, até porque é um feito extraordinário e além do mais são amadores e isto potencializa o feito e estão de parabéns. Por gentileza o blogueiro poderia
confirmar esta informação que obtive a pouco com um amigo;”o primeiro cometa brasileiro foi o “OLINDA” descoberto em 1860, pelo astrônomo francês Emmanuel Liais, através do observatório do Alto da Sé. ” grande abraço e parabéns pela matéria, continue sempre e vida longa!
Antonio, dá uma lidinha no texto. Eu menciono o Olinda! 😉
Só para lembrar que Liais foi o primeiro diretor do Observatório Imperial, hoje Nacional do RJ. Acho meio chato, nesse contexto, chamá-lo de francês. Mas de qualquer forma a descoberta do cometa não é dele e sim seu estudo (ver Observatório Nacional – 160 anos de História de Muniz Barreto). Assim os astrônomos mineiros têm mesmo a primazia.
Opa, para tudo! Então o cometa não foi descoberto pelo Liais? Mas recebeu o nome dele… Cuma?
Bom, O Halley nunca nem viu o cometa com seu nome.
Mas de fato, você tem razão, pois ao ler rapidamente a história de Muniz Barreto pulei um pequeno parágrafo que diz “Durante sua estada em Olinda, em 26 de fevereiro de 1860, Liais descobriu, muito próximo da estrela Douradus (que para mim é uma constelação, mas vai que no livro faltou uma letra grega) um cometa duplo”. etc. Dois parágrafos abaixo vem a razão da minha confusão: “Em seu retorno a Olinda, a bordo do Cruzeiro do Sul, Liais observou em 5 de julho o que chamou de “Grande Cometa de 1860″. Esse cometa fora descoberto na Europa em 22 de junho.” Portanto 2 cometas distintos, no mesmo ano, estudados por Liais, mas o primeiro foi descoberta dele. Desculpe meu erro.
Magina, tranquilo. Sobre o Halley, ele previu a periodicidade, o que para a época equivalia a descobrir que vários cometas eram um só. Em certo sentido, pois, ele o descobriu. 😉
pois é… foi o amigo dele quem leu o texto… e contou para ele…
salvador agora no texto, vou repassar para meu amigo, obrigado pela atenção!
Achei um pouco deselegante a declaração do Fernando Roig do polêmico projeto Impacton do ON, que tem sido questionado em foruns e listas por ai por receber investimentos do governo e não ter trago nenhum resultado até hoje. Questiono ele por dizer “A descoberta é significativa, particularmente para um telescópio de pequeno porte como esse”. Telescopio de pequeno porte é o meu de 90mm e 150mm que consigo carregar sozinho. Um telescopio de 450mm não é pequeno porte nem aqui nem na china!
Veja, pequeno porte para astronomia profissional. O Observatório do Pico dos Dias, modesta instalação profissional brasuca, tem 1,6m de espelho. O IMPACTON mesmo tem 1m…
Mesmo assim, essa questão me lembrou da descoberta do exoplaneta TrES-1b, feito com um telescópio de apenas 100cm de abertura. http://en.wikipedia.org/wiki/TrES-1b Não sei se falta é vontade dos cientistas nos projetos em realizar, por que equipamento ‘profissional’ tem. De qualquer forma, 450mm F/D ~2,8, da uma magnitude limite de alta…
Parabéns Cristóvão Jacques, Eduardo Pimentel e João Ribeiro, vocês são fantásticos. O mundo precisa de pessoas como vocês.
Esse é o verdadeiro espirito EMPREENDEDOR !!!
Parabéns !
Parabens, Á todos envolvidos na descoberta e preparaçao do equipamento, É muito importante esse rastreamento daqui do hemisferio sul, daqui podemos “VER” , pontos do universo impossiveis de se ver do hemisferio norte, e um cometa ou objetos vindo em direção a TERRA ou não podem apresentar risco pra todos NOS, Assim VIVEREMOS mais tranquilos , quanto as ameaças vindas do ESPAÇO, e assim nos concentramos nas ameaças vindas daqui ou do própio HOMEM….
Parabéns equipe e apoiadores do SONERAR. Quando uma iniciativa dessas dá resultados fica evidente como é mal orientada a pesquisa e a difusão da ciência e tecnologia no Brasil.
Essa desorientação só se compara com o padrão dos comentários. Parabéns Salvador.
Parabéns aos que estiveram envolvidos com o trabalho. Na verdade, como são astrônomos amadores, para eles isso não é ‘trabalho’ mas sim ‘prazer’! Felizes os que podem fazer de seu trabalho seu prazer! Por favor, continuem, pois o país precisa de pessoas dedicadas como vocês!
Será que dá pra mudar a rota dele pra Basilia
Nao sei porque mas sempre fico sempre curioso quando o assunto e Astronomia. Leio qualquer noticias que se trata deste assunto. Mas esta nao e uma noticia qualquer foi uma discoberta muito importante e isto os torna tao importante quanto essa descoberta. Estao de parabens todos voces que estao envolvidos nesta façanha e espero em breve que tenham muito sucesso e decubram muito mais coisas ocultas neste vasto universo. Parabens!
É tão motivador quando vemos brasileiros sendo reconhecidos por seu trabalho na área cientifica! Que orgulho! Parabéns a toda a equipe!
PARABÉNS!!! aos nossos brasileiros, é de gente assim que o Brasil está precisando. ISTO É TECNOLOGIA DE PONTA!!!.