O colapso da civilização?
Um novo trabalho recém-produzido por um trio de cientistas nos Estados Unidos, com financiamento parcial da Nasa, está causando imensa controvérsia. Ele sugere que a civilização moderna pode estar à beira de um colapso, da qual pode até não se recuperar mais.
Assustou? Calma, não tire suas conclusões tão depressa. Primeiro vamos entender o que eles dizem e depois passamos a dissipar ao menos parte do pessimismo.
O artigo foi produzido por Safa Motesharrei, matemático da Universidade de Maryland, sua colega Eugenia Kalnay, climatologista da mesma instituição, e Jorge Rivas, cientista político da Universidade de Minnesota. O trio criou um modelo matemático que tenta compreender o fenômeno genérico do colapso de civilizações.
RETROSPECTO DESANIMADOR
A história nos ensina como emergem e naufragam grandes impérios e culturas, e cada um desses colapsos tem razões muito específicas. No caso do Império Romano, por exemplo, temos o surgimento do cristianismo e as invasões bárbaras como causas preponderantes. Entre as civilizações da América pré-colombiana, há a chegada dos europeus ao continente, tecnologicamente superiores. Isso sem falar em sucessivas ascensões e quedas de civilizações em lugares como a Grécia, o Egito, a Mesopotâmia, a Índia e a China. Uma coisa que não faltou a nenhuma dessas sociedades foi um conjunto de causas bem definidas e historicamente reconhecidas que levaram à catástrofe.
Ou seja, civilizações parecem ser fenômenos transitórios, sejam quais forem as razões de seu colapso. Por conta desse insistente e incômodo desfecho, os pesquisadores liderados por Motesharrei começaram a desconfiar que, além de causas particulares delineadas pelos processos históricos, houvesse um mecanismo básico capaz de explicar o porquê de todas as civilizações em algum momento decaírem.
Eles então partiram para o desenho de seu modelo matemático, chamado de HANDY (acrônimo em inglês para Dinâmica Humana e da Natureza). É basicamente uma tentativa de reduzir uma civilização a um conjunto pequeno de parâmetros, divididos em duas categorias: população e recursos.
No caso da população, uma divisão simples de classes, entre ricos e pobres. Convenhamos: toda civilização que até hoje habitou a superfície da Terra — inclusive as supostamente socialistas — tinha uma elite e um povão. Parece fazer sentido partir desse pressuposto, portanto.
No caso dos recursos, eles combinaram numa única unidade de medida, o eco-dólar, a grana — que basicamente diferencia ricos e pobres — e a disponibilidade de recursos naturais (entre renováveis e não-renováveis).
Combinando as duas coisas em equações dinâmicas, eles rodaram simulações de computador, avaliando o desempenho de inúmeras civilizações fictícias. E descobriram o que talvez soe meio óbvio, diante dos fatos históricos: a imensa maioria das civilizações não-igualitárias, ou seja, divididas entre elite e povão, cedo ou tarde entra em colapso.
Segundo a simulação, o caminho que leva ao precipício pode ter duas bases: escassez de mão-de-obra e escassez de recursos. No primeiro caso, o processo se desenrola quando cria-se um abismo tão grande entre ricos e pobres que, para manter os primeiros, os segundos morrem de fome. “Que comam brioches”, diria uma certa figura famosa pouco antes de um colapso igualmente célebre. E não sem motivo. Com o povão morrendo de fome, quem carrega o piano para os belezocas da elite? Sem quem realize os trabalhos exigidos para a manutenção da civilização, o dinheiro de nada vale, e no fim das contas a elite também se ferra. Fim da linha.
No segundo caso — colapso por falta de recursos –, o problema é ainda mais óbvio. Mesmo que não haja grande desigualdade social, se não há natureza suficiente para manter todo mundo, a coisa degringola. Esse aspecto é interessante porque mostra que mesmo uma sociedade ideal — igualitária — sofrerá um colapso se não houver como manter sua população por tempo indefinido.
Entra em cena aquela palavrinha mágica dos ambientalistas: “sustentabilidade”. É aquele negócio de que, se o mundo inteiro, com seus 7 bilhões de habitantes, resolver consumir como um americano médio, o planeta Terra não vai dar nem pro começo. Alguns mais pessimistas dizem que já estamos no momento consumindo mais do que o planeta pode nos dar e que o desequilíbrio criado pela atividade humana só pode mesmo terminar num colapso retumbante.
Certo. Convenhamos, pode muito bem ser esse o nosso destino, e se bobear não vai demorar até que o encontremos. Embora os autores do trabalho não digam com todas as letras que o nosso nome já está numa lápide, seu artigo aponta que esse seria um desfecho mais do que possível. Provável talvez seja a palavra exata.
AS BOAS NOTÍCIAS
Calma, não é o fim do mundo. Uma coisa que o modelo também mostra é que existe caminho para a salvação. Com as intervenções certas, as simulações mostram que é possível impedir uma civilização de ir para a cova.
“O colapso pode ser evitado, e a população pode atingir um estado estacionário em sua capacidade de porte máxima se a taxa de depleção da natureza for reduzida a um nível sustentável e se os recursos forem distribuídos de forma justa”, afirmam os cientistas em seu artigo.
Trocando em miúdos: se aceitarmos não ter mais gente na Terra do que cabe, não explorarmos demais uma parte da população em favor de outra e não detonarmos os recursos naturais todos de uma vez, a civilização pode não colapsar e permanecer saudável.
Díficil? Talvez. Mas vejo indícios de que estamos no caminho certo. Sem querer soar excessivamente otimista, é fato que os níveis de desigualdade têm caído em termos globais (ainda que localmente ainda vejamos vários abismos). E, se ainda não somos todos obcecados com sustentabilidade, pelo menos é uma palavra que já ouvimos com frequência suficiente para nos darmos conta dessa preocupação. É decerto o começo de um começo de uma solução.
Ademais, cabe lembrar que o modelo elaborado pelo trio de cientistas dos Estados Unidos é uma versão bem simplificada de um sistema muito complexo. Por mais que eles aleguem que o HANDY explica o desaparecimento de diversas civilizações que já colapsaram, existem algumas coisas que nos separam de todos os povos da Terra que nos precederam.
Em primeiro lugar, já somos a essa altura uma sociedade planetária. A internet liga o mundo inteiro numa aldeia global e a informação já não se perde mais com facilidade, como na época em que queimaram a Biblioteca de Alexandria. Difícil regredirmos a algo como uma Nova Idade Média, por mais que soframos as penas econômicas e ecológicas de ter uma civilização aloprada.
Em segundo lugar, já não estamos mais limitados a um único planeta. Fala-se em sustentabilidade e uso racional da natureza, mas em algumas décadas certamente estaremos explorando recursos naturais em outros objetos celestes. Em um século ou dois, teremos colônias na Lua e em Marte. O espaço é a saída óbvia para o crescimento continuado de nossa civilização. E parece-me mais provável que ela opte por essa rota do que simplesmente se resigne ao fracasso. Nossa espécie não gosta de perder.
Por essas razões todas, não consigo nos considerar um caso perdido. As soluções existem, e até as modelagens mais elementares da evolução de civilizações, como a HANDY, demonstram isso. O intelecto humano está aí para vencer desafios como esse. Se conseguirmos administrar nossa ganância, temos tudo para chegar lá.
Não custa lembrar que essa está longe de ser a primeira vez que alguém sugere que a civilização moderna já era. Das previsões pessimistas de Thomas Malthus no século 18 ao Relógio do Juízo Final mantido desde 1946 pelos cientistas atômicos, todos os catastrofistas se mostraram enganados. Mas só temos a agradecê-los. Ao agir como “antiprofetas”, eles nos alertam para problemas reais e nos ajudam a não errar. Motesharrei e seus colegas acabam de nos dar uma contribuição importante nesse sentido. E eu apostaria que, justamente por terem feito suas previsões, eles errarão redondamente. Ainda bem para nós.
insisto ,junte se ao SENHOR! o tempo e pouco!o final começou a partir de BENTO 16!
Senhor Monstro de Espaguete Voador, que fique bem claro! Somente ele com seus apêndices macarrônicos conseguirá salvar a humanidade.
Mas o Senhor é causador de tudo, ele que mandou confundir nossa língua após o evento da Torre de Babel em 3450 a.C. causando desunião entre nós.
Boa.
Só se for o Senhor do Espaguete Voador.
Nesse eu acredito.
não há saída ,se voltem ao SENHOR
Humm.. não.
Ora, quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima.(lucas 21:28)
não há saída ,se voltem ao SENHOR!
Nem a pau, Juvenal.
Salve, Salvador!
Não me ative aos detalhes do modelo simplificado que foi proposto neste estudo, mas me remeteu imediatamente à “Psico-história”, utilizada como recurso literário na obra máxima do mestre Asimov. Acredito que tu estejas familiarizado com a série “Fundação” e saibas do que estou falando. Asimov sempre foi considerado um visionário e muitas de suas obras anteviram tecnologias e complexidades sociais muito assertivamente. Merecedor de uma menção honrosa em qualquer estudo do tipo.
Muito bom o artigo. Parabéns.
Amigos!!! É tão simples: Comece por você, depois a sua casa, depois a sua família, depois o seu prédio, assim por diante o seu bairro, a sua cidade, seus colegas de trabalho, a sua turma do churrasco, seja participativo, ensine as pessoas, repasse sua cultura e seus conhecimentos, viva com amor, fraternidade, sustentabilidade, poupe água, colete e recicle o seu lixo, ajude as pessoas e pronto. Essa é a receita do Cristo, isso é o Cristianismo, e nem precisa ir à missa, depender de governos e de políticos, é só isso!!!
Eu acho extremamente necessário esses estudos… são assuntos tipo ponto final mas nos dão ideias para reescrevermos a nossa própria historia…
Eu penso que se fizermos o mundo mais verde, só isso traria benefícios a perder de vista… arvores, fruteiras nas praças, muitas flores… as abelhas estão sumindo, nós temos que assumir esse posto!
Oia,essa coisa e muito simpres. E qui nem la no sitio. A jente produziamir saca de milho por ectari de terra. Ai a gente foi armentando producao, atraveis de meioramento genetico, otimizacao du espaco, eticetra. Mas ai chega um ponto q nao tem mais o q faze memo..chego nu limite fisico q si consegue prantar com a tecnulogia disponivi no momento. Intao a gente percebeu q tudo isso da prantacao eh um treid-off di tecnologia disponiver mais limitacao fisica di aproveitamnto di recurso. Nesse causo do praneta a gente vai crescendo (as tacha di crescimentu populacionar e positiva), us limite sao pre-fixado (o praneta em si), e a tecnologia vai si evuluindo. Inquanto us metodo di producao industriar i agricula forem ivoluindo no mesmo ritmo do crescimentu do consumo+reducao di consumo por concientisasao, a gente ta seguro. Se uma hora a conta num fecha, ai comeca o probrema.
É seu Zé o inguiço é ucê descobri que o caminho é ôtro antes di a vaca ir pro brejo purque dispois que a pança du bixo géla num tem mais jeito é caxão e vela preta…
Esta pesquisa e/ou esta reportagem são uma espécie de encomenda pra fazer as pessoas começarem a questionar a sociedade ocidental e os valores tradicionais. Vamos ficar espertos ! Reportagens como essa não são pra informar, elas são pra plantar opiniões nas cabeças das pessoas !
Prezado Thunder, me permita afirmar que vc é cego e burro.
“Se conseguirmos administrar nossa ganância, temos tudo para chegar lá.”
Infelizmente, não vamos conseguir administrar nossa ganância, portanto, não vamos chegar lá. É uma questão de tempo para a chegada do colapso.
Simples, objetivo e direto. Assim será.
Salvador,
Considero esse tipo de temática muito mais no sentido lúdico do que ter algum valor científico propriamente dito – ainda mais se tiver qualquer viés político/ideológico na abordagem do tema, seja direta ou indiretamente, como inevitavelmente há. Por exemplo, uma das variáveis citadas é a da sustentabilidade ecológica e, nesta questão embute-se nela a política ‘dos homens, dos governos’ na forma de encará-la. Tenho pra mim que o que ‘governa’ o destino do homem na face da Terra ainda são os desígnios da Natureza que, a despeito da formidável evolução científica mostrada pela raça humana, ainda não é páreo pra ‘enfrentar’ a Mãe Natureza. Vemos isso toda vez que um fenômeno da Natureza aparece na vida cotidiana, na forma de uma chuvarada, furacão, terremoto, etc.
Por isso, ainda acho mais crível cravar que a extinção da humanidade se dará por vias ‘exclusivamente’ da Mãe Natureza, como a próxima Era do Gelo (próximos 100 mil anos?) e a extinção da Terra com o fim do Sol (próximos 5 bilhões de anos?)
Abraço.
Será que estamos presenciando o nascimento da ciência da Psico-História de Isaac Asimov ? 🙂
A esperança está em Hari Seldon. 🙂
Qualquer civilização é efêmera, tudo o que se produz é finito. Toda a cultura, conhecimento e saber são limitados pela triste condição humana. No final, restarão apenas escombros, esqueletos de uma sociedade insana e mergulhada na pobreza espiritual. A Natureza então voltará a tomar o controle, purificando as águas, renovando o ar e fazendo renascer um novo mundo das cinzas do que foi extinto. Deus todo-poderoso, ficará feliz e mostrará, mais uma vez, o paraíso aos sobreviventes…
Este Planeta TERRA pode ter sustentabilidade para muitos Bilhões de Habitantes, mas tem que compreender o elo entre ‘dominadores’ existentes. Uma classe privilegiada pode distanciar-se sem que a classe trabalhadora sofra com isto. Precisamos de um Povo com consciência e liberdade, mantendo suas condições básicas de sobrevivência em níveis desejáveis. Existem muitas perguntas a serem respondidas, mas preferem um povo sem tais conhecimentos.
Sim, isto está mudando e se as classes dominadoras não se derem conta disto, elas perecerão, e a classe trabalhadora poderá ter líderes humanitários. Precisamos sim, manter os recursos naturais e combater as poluições, dar chance de trabalho a idosos, fomentar os jovens, validar os mestres da educação e teremos uma vida saudável e feliz. O Universo está em expansão, as proibições atômicas, químicas e biológicas precisa atingir a todos os países.
MENTIRAS DOS ILLUMINATTIS!!! NAO EXISTE ESCASSES DE RECURSOS NATURAIS, ESSE ESTUDO É FRAUDE!!!! BEIJOS.
essa história de recursos finitos simplesmente ignora o fato de que existem inovações tecnológicas que permitem poupar recursos.
Um simples pen drive, um tablet ou um leitor de ebook podem poupar milhões de árvores, carros que consomem menos gasolina, eletrodomésticos que consomem menos energia, reciclagem, planejamento demográfico de longo prazo…enfim fiquem tranquilos, ficaremos bem por mais alguns milhares de anos aqui na Terra, e depois podemos minerar outros planetas.
Entre as tolices do texto, duas se destacam: o mito da “superpopulação”, facilmente derrubado por qualquer um com uma calculadora, e a ideia da “queda” da civilização chinesa. Como pode ter havido uma “queda” se a história chinesa é contínua até hoje?
O futuro do planeta é previsível, o que justifica a busca do homem por outros planetas que possibilitem a continuação da vida humana.
Somos privilegiados por vivermos em época de abundância de recursos naturais. A lógica indica que com o tempo os recursos tendem a diminuir, o que justifica as pesquisas por novas alternativas de alimentos, não sendo difícil de prevê que em pouco tempo haverá enormes inversão de valores, principalmente na questão de abastecimento e produção de alimentos e a valorização dessa atividade. Quem conhece o Brasil sabe o quanto este Pais é grande e rico em recursos naturais, o que precisamos é de planejamento e uma politica voltada para a realidade de que este será o Pais do futuro, o celeiro do mundo. Sem deixar de lado é claro o investimento em tecnologia.
Livro de Martin Rees, Nossa Hora Final. Curioso é que o Ray Kurzweil fala em imortalidade em um futuro próximo. Não sei se vou saber quem está certo.
Não existe nenhum elo consistente e duradouro entre moderna ciência e tecnologia e aumento ou progresso na razão humana.
Moderna ciência e tecnologia podem muito bem servir aos propósitos humanos, que não são nem nunca foram puramente racionais.
Haja vista ao fato de que é a direita fundamentalista quem dita a agenda econômica na nação mais fortemente militarizada do planeta. Ou, se você preferir, os terroristas que derrubaram as torres gêmeas sabiam pilotar 747’s.
A população do planeta cresce a uma taxa de 1.9% a.a. Parece pouco, mas significa que ela dobra a cada 38 anos. O aumento no consumo de energia cresce na mesma taxa, o que significaria quem em 2600 o planeta ficaria incandescente; mesmo que se use a fusão nuclear (a mais limpa das energias), não faz diferença.
É uma briga de rinocerontes. Nenhuma nação irá abrir mão das suas taxas de crescimento. Pode esquecer.
Até se concretizar a hilária utopia da igualdade, sempre haverá quem traina e quem é trainado.
Quanto a sobrevivência e “sustentabilidade”, os limites são claros: existirão até o consumo não superar a produção. E, quanto maior o número de consumidores, pior para todos.
Segundo relatório da WWF, já ultrapassamos a capacidade suporte do planeta na década de 80. Hoje estamos uns 25% acima.
E antes que alguém acuse a WWF de alarmista nesse dado, a metodologia deles nem inclui recursos não renováveis, como petróleo ou metais.
Nosso estilo de vida como está hoje já não se sustenta no longo prazo. Na hora que Índia e China embarcarem em peso na classe média mundial, aí sustentabilidade vai pro espaço de vez.
Acredito que há caminhos pra se evitar um colapso: países que se desenvolvem economicamente tendem a conter naturalmente seu crescimento populacional. Há tecnologia disponível pra usarmos energia de forma mais eficiente, e podemos respeitar a capacidade suporte dos recursos naturais.
Entretanto, o que se vê hoje é uma tendência de se desconectar cada vez mais desses problemas, negá-los e tocar o barco como se nada estivesse acontecendo.
Em suma: dá pra consertar, mas não vejo nenhuma vontade da sociedade de olhar pro problema, quanto mais resolvê-lo.
Tudo nessa matéria me lembrou da “Fundação” do grande Asimov. A psicossociologia aplicada a civilizações de forma a prever seus movimentos e a resposta de buscar novos planetas para resolver o problema da extinção humana. Não dá pra não pensar que talvez essas idéias venham de uma consciência do próprio planeta, nos alertando que talvez já esta na hora de nos mexermos, e aquilo que temos acumulado, em vez de virar luxo deve logo virar ferramenta…
O tema é de empolgar. Temos 7 bilhões de pessoas. A cada 11 anos aumenta-se 1 bilhão. Já li há bastante tempo que a capacidade máxima de nosso planeta seria de 10 bilhões, talvez 12. Lá pelos 2040 a 2060 estaremos lá. O consumismo é terrível. Faltará água, apesar dos oceanos. Ninguém segura isso. Tem que acontecer alguma coisa extraordinária. Os chefões do planeta sabem que não podem usar a energia atômica. Pestes poderão acontecer. Os diversos povos e raças têm o poder como objetivo e sentimento de fraternidade não existe. A tecnologia avança assustadoramente a passos rápidos, com poder de destruição inimagináveis e as mentes dos eventuais poderosos estarão plenas de egoísmo e sedentas de domínio. O planeta será sempre o mesmo, mas a civilização sofrerá mudanças compatíveis com a Natureza.
Acho que os resultados de modelo Handy estão bem fundamentados pelos relatórios da ONU e pelas previsões feitas na década de 1960 pelo clube de Roma.
Quanto às suas expectativas elas são realmente muito otimistas, já que o problema não é encontrar novos planetas mas, uma mudança radical no tipo de sociedade em que vivemos. O sistema capitalista, conforme as previsões de vários pesquisadores está indo em direção a exaustão. Não há a possibilidade de crescimento, pois, os recursos são finitos.
Enquanto a Humanidade não acabar com a cobiça extrema por $$$$$$$, enquanto não tivermos uma Humanidade igualitária, altruísta, com todos se ajudando entre si (todos precisam de todos para viver, ainda que achemos o contrário !), enquanto não se utilizar os recursos naturais de forma consciente, respeitando-se profundamente o que o Planeta Terra pode oferecer, enquanto não acabarmos com o consumismo desenfreado, enquanto as pessoas não se conscientizarem de que o controle da natalidade é mais do que urgente, além de outras coisas mais, CAMINHAMOS A PASSOS LARGOS PARA A EXTINÇÃO DA RAÇA HUMANA, AINDA QUE OS “CIENTISTAS” E OS “CÉTICOS” SE MOSTREM “OTIMISTAS” E “SÁBIOS” !
Parece que esta teoria esta baseada nos livros de Isaac Asimov. Principalmente na Trilogia Fundação em que as perspectivas de colapso são baseadas em cálculos matemáticos. Quem leu, sabe do que estou falando.
Exatamente! Muito semelhante! Espero que assim como nos livros apareça uma Fundação para guardar todo o conhecimento humano caso o fim seja irremediável! As vezes acho que muitos autores tem colaborações espirituais para inspirar as idéias em livros que posteriormente podem se tornar reais como ele e Julio Verne…só assim pra explicar tamanha intelectualidade avançada!
Esses modelos não levam em conta abalos criados por doenças, vírus, vulcões, guerras, terremotos, meteoros, glaciações…com certeza Organismos Internacionais observam o crescimento e o uso de recursos…esses mesmos organismos que mantem em seus laboratórios vírus geneticamente modificados e liberam as doses necessárias para manter a população e o capitalismo. Quando nós nos tornamos a doença para matar a vaca que nos alimenta…eles soltam o veneno e o antídoto só aparece quando a população já abaixou o suficiente…pode ter certeza disso, o sistema é cruel e não poupa ricos e pobres.
Salve, salve, Salvador.
Em 240 A.C, o dirigente da biblioteca de Alexandria, Erastótenes, calculou o raio da Terra a partir do reflexo da luz do sol refletida no fundo de um poço de água, descrito em um do livros que estava lendo.
Se não me falha a memória, seus cálculos foram de uma precisão de cerca de 3 metros a menos do que hoje se calcula.
Pois bem, a partir da tal “pegada ecológica”, podemos determinar qual a quantidade de pessoas que nosso planeta é capaz de sustentar. Atualmente, foi parametrizada em cerca de 1,5; ou seja, é necessária um planeta terra e meio para dar conta da demanda humana por seus recursos naturais, de forma sustentável.
Como somos em 7 bilhões de habitantes, logo a terra tem a capacidade de manter de forma sustentável 4,6 bilhões de seres humanos.
Do meu ponto de vista, seria mais viável estabilizarmos a sociedade global num patamar sustentável, à sair a procura de outros planetas. Além de ser tecnologicamente – dada as tecnologias que dispomos, atualmente – impossível habitarmos outros planetas.
Lúcio, primeiramente essa pegada de1,5 a que vc se refere é resultado de uma média onde alguns gastam muito e outros quase nada e vale lembrar que tão difícil quanto convencer quem consome muito a consumir menos é impedir os que estão na miséria a não saírem dela consumindo mais. Quanto a outros planetas deixe essa ficção para a literatura e o cinema, o corpo humano não pode vencer distancias estelares, não há como.
Tá certo, bem interessante, mas existem uns conceitos meio falhos aí em termos históricos: falar que toda civilização floresceu e caiu parece mais como uma “morte”, na qual todo mundo some e qualquer rastro de cultura desaparece. O Império Romano não “morreu”. Ele se transformou, foram acontecendo eventos históricos que influenciaram essa transformação, mas falamos uma língua derivada do latim até hoje, e muitos de nós mesmos devemos ter algum ancestral romano perdido há muito tempo (fomos colonizados por Portugal, que era província romana). O mesmo pode se dizer dos impérios na mesopotâmia. Não é que eles “sumiram”. Eventos históricos alteraram a constituição deles (mudança de dinastias, invasões, etc). O único caso que se pode dizer que uma civilização realmente entrou em “colapso” e desapareceu é a da América, por causa das invasões dos europeus. Pra acontecer algo parecido conosco, só se fosse uma invasão alienígena estilo “Independence Day”. Aí não tem o que faça mesmo! rsrs Mas mudanças históricas sempre acontecem, e por isso mesmo nenhuma civilização continua sendo exatamente a mesma coisa por muito tempo. Mas vale ressaltar que o Império Romano durou mil anos, a Idade média mais mil, e ambas tem repercussão na sociedade nossa até hoje.
“A Humanidade só lhe tem em conta os fatos quando estes já estão em cima da sua cabeça” (MESTRE SAMAEL AUN WEOR).
Vamos aos fatos ?
1) Excesso de população que está levando o Planeta Terra ao esgotamento dos seus recursos naturais (veja a crise da água que está às portas ! E isto é só o começo !);
2) Consumismo desenfreado;
3) Exploração extrema do trabalho alheio (todos querem ficar “ricos” ! $$$$$ – E sabemos que isso não é possível ! O bolo é um só, e se alguém abocanhar a maior parte, a menor parte ficará com o restante !)
4) Falta de políticas de controle da natalidade no mundo todo (todo mundo quer ter filhos ! E vamos a fabricar muitos filhos !)
5) Idéia (errônea, é claro !) de que o planeta Terra é inesgotável em seus recursos, e que pode suportar uma população infinita !
EIS A RECEITA PARA O FIM ! NEM VAI PRECISAR DO PLANETA HERCÓLUBUS SE APROXIMAR DA TERRA PARA DESENCADEAR A CATÁSTROFE FINAL ! AFINAL, FOI UM “CHARLATÃO” QUE DISSE ISSO, DO PLANETA HERCÓLUBUS ! NÓS MESMOS JÁ ESTAMOS IMBUÍDOS DE DESTRUIR A NÓS PRÓPRIOS E TORNAR O PLANETA TERRA INABITÁVEL ! NÃO SE PREOCUPEM ! E VAMOS TODOS FICAR RICOOOOOOOOOOOOOOSSSSSSS ! $$$$$$$$$$$ E QUANDO ACABAR A ÁGUA E A COMIDA, OS RICOOOOOOOOOOOSSSSSS PODERÃO SE BANQUETEAR BASTANTE COM DINHEIRO PARA COMER E BEBER ! (BASTA ENCHER DE DINHEIRO UM COPO E TOMAR, E COLOCAR DINHEIRO NO PRATO E COMER !).
POBRE HUMANIDADE ! O SEU FIM ESTÁ PRÓXIMO, E NO ENTANTO, OS “CIENTISTAS” ESTÃO “OTIMISTAS” ! JÁ EU, SOU UM “CIENTISTA” MUITO PESSIMISTA, NÃO ACHAM ? POIS É, VEREMOS…
Acredito que qualquer previsão catastrófica hoje é realista e não pessimista. Não acredito que nós humanos sejamos capazes de mudar nossos hábitos antes da queda. Explico: desde a antiguidade somos os mesmos. Em nada mudamos. Pensamos da mesma maneira, temos os mesmos medos e reagimos da mesma forma que no passado. Lembro que a ONU prevê uma população mundial de 10 bilhões em 2025! Não vejo em qualquer lugar do planeta um governo promover ações de controle da natalidade. As religiões incentivam a procriação. As probabilidades estão contra nós. Na verdade, sempre dependemos das guerras e das epidemias para controlar nossa população. De qualquer forma, muita morte será necessária ao equilíbrio…
O trabalho dos cientistas sempre será bem vindo, claro, mas a ciência em si não detém total segurança e nem tão pouco o controle da verdade, onde está a verdade?
A ciência quando realiza trabalho sério e não se deixa levar pelo poder econômico deste Ocidente enlouquecido, ela pode dar a sociedade muita munição e rumos saudáveis para serem trilhados.
Penso que o grande responsável pelo rumo que tomamos e que teremos que mudar, com urgência e já estamos mudando meso que lentamente, foi o desenvolvimento do Ocidente pelo caminho orgulhoso do “cogito”, a racionalização de tudo, pelo intelecto haveríamos de encontrar todos os caminhos e assim agimos como que essa seria a verdade das verdades e abandonamos completamente as Leis da Natureza e os ensinos do poder Cosmológico. A cabeça superou o corpo e o corpo foi forçado a se submeter a cabeça e até a natureza teve que assim se submeter, a nosso ver, é claro.
Os processos de colonizações em todo o mundo Ocidente, principalmente, foram verdadeiros massacres, verdadeiros crimes contra a humanidade, na destruição total de culturas, ricas culturas, espalhadas pelas grandes e volumosas matas neste Ocidente lindo e extraordinário, rico em todos os sentidos.
O que fizemos com essas culturas?
O que fizemos com os nossos índios?
O que fizemos com os nossos índios das Américas?
Será que passou um dia ou não pela mente de todos nós que teríamos sérias conseqüências em faces desses atos e de tantos outros?
Os religiosos, filósofos e teólogos da época que por obrigação teriam que ter essa sensibilidade e teriam capacidade tranqüila para isso, foram os primeiros a darem subsídios a esses monstros da política e do poder?
O que se pode espera?
Esse sistema se agiganta a cada momento e esse pensamento Ocidental se extrapola para outras partes do mundo e ganha, infelizmente, adeptos em toda a parte.
São poucos os que lutam contra esse sistema, e o sistema é tão poderoso na economia e na política que engole a todos.
No mais simples aspecto da vida ao mais complexo aí está esse modelo que se perpetua e impede que os movimentos sociais, políticos, econômicos, educacionais, sérios tenham repercussão na história de nossos povos e administração de nossas cidades.
Chego a pensar que de fato é necessário o caos para que tudo possa renascer de forma mais moderada e respeitosa para com a natureza de onde todos nós viemos.
Sou pessimista no que tange a mudar esse modelo de poder controlador que se instalou no mundo moderno e que ganhou tamanho e força nas pessoas através de um capitalismo que se modifica, que se acomoda e que ainda pastoreia rebanhos, ovelhas que desejam ser ovelhas, um capitalismo que faz as pessoas gostarem de não serem mais elas, de perderem totalmente a sua alma, personalidade, vontade e jeito próprio de desejar e querer ser alguém.
Entretanto, sou otimista quando defendo o caos para que a criatividade do homem se agigante e mostre que ele ainda existe e que toda a modernidade enlouquecida deste Ocidente não o conseguiu destruir.
O índio ainda está dentro dele.
A natureza ainda está dentro de nós.
A mesma capacidade que esteve dentro de nós enquanto humanidade que resistiu a tudo e a todos até hoje continua em nós e temos condições de vencer mais uma grande e enorme guerra da sobrevivência neste planeta.
Sou otimista porque tenho certeza que esse velho homem que vai voltar e se impor como mais sábio do que os donos do intelecto, virá pela cabeça de nossa própria cultura que haverá de cair a ficha e valorizar, novamente, que o mito dos deuses , dos espíritos, espíritos da natureza, ou a idéia de D´us foi a melhor que poderíamos ter tido para que não caíssemos simplesmente no nada.
Penso que seria melhor darmos um bom jeito neste planeta e na dignidade de nossas vidas sociais, para depois almejarmos conquistar outros tantos que aí estão, a fim de não repetirmos o tão nefasto processo civilizatório.
Teremos que retornar, para retomar a caminhada.
Vamos que vamos!
Sou um leitor e admirador passivo do blog, mas como o assunto em pauta dialoga com a minha área de formação (História), atinei-me em manifestar. A teoria da luta de classe do velho Marx é muito mais sofisticada do que o modelo em pauta (apesar de não ter considerado a questão da ecologia). Porém, não concordo com o modelo marxista nem com este modelo funcionalista. Em minha concepção, a tecnologia poderá, em um futuro próximo, deixar a produção de bens e alimentos tão baratos que a distinção social deixará de ser por bens e será por formação intelectual. É um modelo mais ou menos explorado em Jornada nas Estrelas, onde se tem uma espécie de “Bem-Star Social”, amparado pela tecnologia e pela democracia representativa. No mais, o artigo como os filmes de ficção são mais informativos sobre o nosso presente (sobre os nossos receios e esperanças) do que sobre o futuro da humanidade. Mas vale à pena especular… um abraço a todos”
O problema e’ que o modelo “Star Trek” depende de energia limpa abundande. Todo o refugo na estoria e’ transformado em seus elementos bsicos que recombinados construem tudo o que se precisa.
Mas mesmo neste universe, a vida ideal so’ acontece na Terra, a vida nas colonias humans ainda e’ muito carente.
Justamente, Renato. Essa é a chave: a possibilidade de se encontrar fonte de energia abundante e renovável. Só temos pouco mais de 50 anos de utilização de energia nuclear que, desde que seja controlada, pode servir aos propósitos de suprir a demanda energética do planeta. Em um esforço concentrado de poucos anos conseguiu-se descobrir a fissão nuclear, imagina o que outro esforço concentrado poderia fazer nos próximos anos? Outro requisito do modelo Star Treck está em curso: a unificação política por meio de uma federação (vide U.E.).
Boa tio Pedro, tamos juntos.
Quando acabar o petrólio acaba tambem a energia que sustenta esta super população.
Não é preciso nenhum modelo matemático pra analisar a atual estado da nossa civilização: gente demais, produção de menos. Poluição demais, tecnologia de menos. Se compararmos o atual estado tecnológico com a emissão de poluentes no meio ambiente, por qualquer que seja o meio, veremos que é uma proporção covarde. Estamos matando o planeta a troco de ninharias. É um preço altíssimo que estamos pagando. Discordo de você, Salvador, ao dizer que é improvável uma nova Idade Média. Toda essa tecnologia de comunicações, globalização e tal viria por terra, numa nova grande guerra nuclear. O COLAPSO seria inevitável, com ausência de sinal celular, ausência de internet, falta de alimento, contaminação, etc. Podemos, sim, voltar a ser um planeta primitivo. Só depende do HOMEM.
Sem celular e internet??? Nem pensar, para que quero descer! Daqui a pouco vai falar sem futebol, bunda e cerveja. E se vacilar sem big brodys!
Não duvido que eles estejam corretos.
Vejam como anda o clima global. São Paulo não tem água suficente para suprir as necessidades básicas da população. Colheitas estão sendo afetadas. Pobreza extrema, violência. Acredito que somos uma espécie em extinção.
E porque que mesmo com o colapso de várias civilizações a espécie humana ainda esta ai firme e forte? Por um fator que não temos com mensurar que é a inteligência e a criatividade humana. Até hoje todos os desafios postos foram muito bem solucionados e não vejo porque os futuros também não serão. A meu ver o intelecto humano é o que desequilibra a balança a nosso favor.
Sim Juliano, a inteligência e a criatividade “desumana” é infinita mesmo ! Logo darão um jeito de exterminar bilhões de pessoas da face da Terra ! (Claro, a “elite” sendo poupada ! É óbvio !). Logo inventarão água transgênica e abundará água potável no planeta ! Logo conquistarão Marte e transportarão toda a humanidade para lá (ou melhor, só a “elite”, é claro !). E assim vamos, vivendo de utopia em utopia, e enquanto isso, a “desumanidade” vai de mal a pior, destruindo a si própria e ao Planeta Terra ! É a vida, fazer o quê ! Cada qual é livre para sonhar como queira !
O capitalismo só funciona enquanto houver recursos naturais e humanos disponíveis para seu funcionamento. Acabaram os recursos naturais, o capitalismo induz as guerras de disputa por eles. Acabaram os recursos humanos, não há saída, pois sem gente para manter o sistema em funcionamento, ele entra em colapso. E não precisa nem que acabem os recursos humanos, basta uma parcela da população não ver sentido em fazer parte da civilização na forma que ela existe, ou porque ela nunca de fato fez parte, ou porque ela se sente explorada demais pela elite que quer o acesso aos recursos somente para ela, ou até porque a população se farta de ver falhas da elite, nem sempre casuais, e desiste de fazer parte do sistema fazendo a civilização colapsar. O que acontece depois depende do tamanho e da complexidade do problema que originou o colapso.
E para aqueles que acreditam no Apocalipse bíblico: o livro do Apocalipse foi escrito pensando somente em manter a igreja cristã unida e para que não houvesse nenhum outro messias que aparecesse e dividisse o cristianismo, fundando outra religião distinta mas semelhante, tal como aconteceu com outras religiões conhecidas naquela época. Incurtir medos sobrenaturais nos fiéis é uma tática muito usada para que não haja divisões nas igrejas porque sempre haverão aqueles que questionam a doutrina e até a vida da cúpula da igreja, fundando outras seitas ou, se o questionamento for mais fundamental por parte de outro messias, surge outra religião. A reforma protestante foi denunciada como um sinal do final dos tempos na época de seu surgimento e nada daquilo que estava no livro do Apocalipse aconteceu.
Eu me divirto com essa preocupação com o fim da raça humana. Essa raça podre tem mais é que desaparecer mesmo. Tem tanta coisa maior e melhor que isso aqui…quero mais é ver a Terra ser dizimada com tudo que tem nela, principalmente essa raça de céticos arrogantes.
Infelizmente (ou felizmente, nem sei dizer !) sou obrigado a assinar embaixo o que voce disse !
Bom, então a solução é nos matarmos? então, comece agora, comece por vc…. rsrsrsrs
De minha parte, gosto de minha espécie, apesar de seus problemas…
Eu serei o último a sair. Alguém tem que apagar a luz. rsrsrsrs
Pra não politizar não vou dizer pra começar com o PT.
Mas que tal com palmeirenses, argentinos e motoboys?
Mônica, deixe as plantas e animais fora dessa extinção que eu assino embaixo (fico fascinada quando vejo aquela séria “O mundo sem ninguém”) a natureza retoma o que é dela em pouco tempo!
Alguma novidade do Yutu?
Vivo, mas “pentaplégico”. Não serve pra muita coisa mais. China já tá desenvolvendo um novo rover com as lições aprendidas com os problemas do Yutu.
😉
Salvador, Tu Ñ te sentes envergonhado por estas (se é q lês) -mais q tolices, verdadeiras sandices destes seguidores, a maioria analfa? Ou tens prazer mórbido pela ignorância alheia? Hahaha
Entre um café e outro me divirto lendo estas baboseiras. Por aqui um visitante de alhures terá a “temperatura” cultural deste país. Ia escrever “escolaridade” invés de cultural, mas lembrei-me deste “feici”, q a todos nivela.
Em tempo: A dona Maria Ñ disse: “-Q comam brioches!”, pelo contrário, mandou distribuir brioches aos q estavam no portão do palácio. Naquele tempo, as manifestações “das ruas” tbém tiveram -lá, sua guerrinha de contrainformações.
Em tempo 2: Faz favoire, Ñ desça cá na terrinha, atenha-se ao “Sideral” do seu blog, esqueça o “onde estamos”. Um tema mais “elevado” evitará doideiras de letras sob estapafúrdias ideias, inclusa as minhas. Abraço
A Terra também é um planeta, sinto-me obrigado a falar dela vez por outra. 🙂
Abraço!
Amigos, sem qualquer pesquisa científica requintada, já tratamos deste assunto em nosso blog numa postagem datada de 25/06/2012. Vejam o link:
http://www.asduastestemunhas.blogspot.com.br/p/vivendo-o-reino-milenar-de-cristo.html
O Monstro de Espaguete Voador não concorda com isso aí.
EM TEMPO. COMO BASE RELIGIOSA, VALHO-ME DOS ESCRITOS DITOS MEDIÚNICOS DE CHICO XAVIER, ONDE ESTA PREVISTA A REDUÇÃO DA POPULAÇÃO DA TERRA EM 1/3 PASSANDO ENTÃO A SER NOSSO PLANETA UM MUNDO MAIS VIRTUOSO.
Sem querer ser “TCI”, esta coisa de redução da população já está em andamento. O governo único que quer se estabelecer no mundo já trabalha para isso. A preocupação com a biodiversidade do planeta, não é, e nunca foi preocupação de países industrializados e muito menos dos países em desenvolvimento, com a exceção é claro de grupos organizados que trabalham ferrenhamente contra a degradação de nossos recursos naturais. Começando desde os grandes latifundiários até o indivíduo, cidadão comum, que não se preocupam em sujar o mundo com seus lixos e degetos, há de se pensar que não temos programa de educação contra a poluição! Uma geração que não tem nenhuma vontade, a não ser, a de se dar bem e aproveitar o máximo, tende acabar. Pois preservar é trabalhar em prol de todos e de tudo, e não somente tirar e usar o máximo dos recursos que a vida oferece!
Muito interessante. Mas, sem querer desmerecer o trabalho desses pesquisadores, o que eles fizeram foi apenas “cientificar” o que já sabíamos na prática, inclusive ao estudar História. Eu mesmo tenho comentado sobre esses eventos várias vezes no meu Face. Inclusive, até comecei a escrever um livro há uns 20 anos. O título (provisório) seria “A Humanidade no Século XXI” e seria dividido em duas partes, na primeira fazendo um resumo histórico da civilização humana e na segunda, fazendo uma análise sobre as “adaptações” que seriam necessárias, às nossas sociedades atuais, para que a humanidade possa sobreviver no mundo globalizado. O cerne da questão é que é preciso encarar esses assuntos com realismo. Romantismo e humanismo não vão nos salvar de uma futura derrocada mundial. Também não podemos contar com a colonização espacial (pelo menos, não ainda), pela simples razão de que não sabemos quando e se ela será viável. Contar com isso e negligenciar o nosso ambiente aqui na Terra seria o famoso “contar com o ovo ainda na galinha”. É importante lembrar que antigamente as civilizações eram mais isoladas e apesar da grande influência que tinham umas sobre as outras, o eventual colapso de uma não chegava a ameaçar a Humanidade em escala global. Hoje isso é possível, por exemplo, se houver uma Terceira Guerra mundial. É por isso que, se quisermos sobreviver como espécie, a sociedade do futuro precisará, necessariamente, ser totalmente reformulada com base em critérios lógicos. Escrever sobre isso tomaria muitas páginas (razão pela qual comecei escrevendo artigos e acabei partindo para um livro) e, certamente, seria, no mínimo, controverso, mas na minha opinião não haverá escapatória. Só teremos que escolher se faremos as tais mudanças planejadamente e com tempo, ou se faremos no desespero, como único meio de sobrevivência.
O Maluco Beleza já dizia: a solução é alugar o Brasil 🙂 Mas falando sério, parece que o filme “Elysium” tem uma solução parecida com muitas sugeridas aqui.
Eu concordo, Elysium e’ um cenario muito provavel.
É um cenário muito provável, mas aqui mesmo na Terra.
podemos pensar como quisermos, porque gasar os nossos recursos minerais,em vão por exemplo petróleo em aviões, navios, tanques,submarinos em uma parafernália de guerra isso todas as nações fazem todos os dias o petróleo vai ser um dos primeiros recurso a terminar. Os outros virão logo em seguida, minérios arvores, agua, campos acham que podem, mudar para algum planeta com toda essa arrogância humana é possível. Mas é claro que, não a saída é uma utopia para os humanos digamos os poderosos da terra que vivem em todos os lugares do paneta.
A PARTE OS COMENTÁRIOS COM BASES RELIGIOSAS, O QUE PROPORCIONA OS MAIS VARIADOS TIPOS DE INTERPRETAÇÕES, OS DEMAIS ESTÃO DE PARABÉNS PELO ALTO NÍVEL.
Relembrando um pouco um filme de 2009 chamado Matrix, veremos que essa previsão já havia sido feita: quando o agente Smith descrever os seres humanos como um vírus que irá acabar com os recursos da terra.
Ficção Científica ou realidade?
Errata: o Filme é de 1999.
Leo, somos mesmo como um virus, não de computador mas biológico. Não há comparação melhor.
E não tem remédio, é esperar passar até que se auto extingue.
Discordo que a humanidade seja um vírus no planeta. Somos a única especie (nesse planeta pelo menos) que pode compreender o universo, e que é capaz de perceber sua existência e criar.
Obviamente ainda há muito espaço para que nos tornemos melhores coletivamente, mas também é inegável a evolução de nossa espécie nos últimos seculos tanto no sentido tecnológico quanto no moral.
O conceito de direito básico do ser humano, por exemplo, seria ridicularizado algumas centenas de anos, quem dirá o de sustentabilidade. No passado recente tortura, assassinato e estupro e outras barbaridades eram partes da lei e não a exceção à ela.
Consigo ver uma curva de evolução bem clara, ainda que longe de estar completa e isso me levar a crer que dias melhores estão por vir, em que hábitos hoje normais, como desperdício de recursos, descaso com o meio ambiente etc também serão considerados barbárie por gerações futuras.
No mais, caso a humanidade seja extinta volta a Terra a um estágio de paraíso da natureza, porém sem ninguém hábil o suficiente para escrever um livro, estudar o funcionamento ou fazer uma pintura sobre esse paraíso. Mais bela, porém mais ignorante e pobre.