Alô, alô, Kepler-186f! Terra na escuta!
Causou furor na semana passada o anúncio da descoberta do primeiro planeta do tamanho da Terra na zona habitável em torno de outra estrela — o mais próximo que chegamos até agora de encontrar uma segunda Terra no Universo. Mas, para os pesquisadores do Instituto SETI, na Califórnia, esse mundo já gera entusiasmo há cerca de um mês. Foi quando os cientistas iniciaram o esforço para tentar captar sinais de rádio enviados de lá por uma possível civilização extraterrestre.
A escuta é feita com o Allen Telescope Array, conjunto de radiotelescópios instalados no norte da Califórnia com o objetivo explícito de buscar sinais de inteligência alienígena no cosmos. Desde 2012, os pesquisadores têm apontado o ATA para diversas estrelas que abrigam planetas descobertos com o satélite Kepler. Não poderia ser diferente com a mais recente descoberta.
“Por quase um mês, o ATA se concentrou no sistema Kepler-186, que tem um planeta do tamanho da Terra na zona habitável”, conta Elisa Quintana, pesquisadora do Centro Ames de Pesquisa da Nasa e do Instituto SETI. Ela foi a primeira autora do trabalho que reportou a descoberta, na revista “Science” da semana passada. “Até agora, todos os sinais que foram detectados podem ser atribuídos à tecnologia da Terra”, o que significa dizer que os cientistas infelizmente não encontraram nenhuma transmissão alienígena vindo de lá. “Até agora, nada, embora certamente continuaremos tentando”, diz Seth Shostak, astrofísico colega de Quintana na instituição de pesquisa privada dedicada à busca por ETs.
AGULHA NUM PALHEIRO
A ausência de sinais até agora de forma alguma implica que não tem ninguém por lá. Na verdade, ela é um ótimo lembrete do tamanho da dificuldade envolvida no contato com outras civilizações no cosmos. A estrela Kepler-186 e seus planetas estão a cerca de 490 anos-luz da Terra. Se levarmos em conta que a Via Láctea, nossa galáxia, tem diâmetro de 100 mil anos-luz, o planeta recém-descoberto, como diria Fernando Vannucci, “é logo ali”. Ainda assim, com o poder de detecção concentrado no ATA, para que ele captasse uma transmissão vinda de lá, seria preciso que os alienígenas estivessem usando um transmissor 10 a 20 vezes mais poderoso do que o melhor que temos aqui na Terra — a antena gigante do Observatório de Arecibo, em Porto Rico.
Em outras palavras, se houvesse uma civilização tecnológica em Kepler-186f, se eles tivessem uma antena de 300 metros de diâmetro (Arecibo tem 305), se eles soubessem que o Sol tem um planeta de porte similar ao deles na zona habitável e se decidissem usar essa antena para nos enviar um sinal, exatamente nas frequências em que estamos escutando, sabe o que nós ouviríamos? Nada. Rigorosamente nada.
Não é de surpreender, portanto, que, mesmo depois de mais de meio século de buscas, os pesquisadores envolvidos com a SETI (sigla inglesa para Busca por Inteligência Extraterrestre) não tenham encontrado ninguém até agora transmitindo de outras estrelas. Isso não significa que estejamos sozinhos no cosmos. Sugere apenas que encontrar outras civilizações é extraordinariamente difícil. Depende de sorte, tecnologia e muita, muita, muita paciência.
Ainda assim, não há dúvida de que informações obtidas pelos astrônomos caçadores de planetas ajudam a guiar e focar essa busca. No mínimo, elas produzem alvos preferenciais para a escuta — sistemas planetários como o Kepler-186, que possivelmente abrigam pelo menos alguma forma de vida. A busca continuará sendo algo como procurar uma agulha num palheiro. Mas pelo menos o tamanho do palheiro pode ser significativamente reduzido nos próximos anos.
Gente, eu não entendo como a ciência não consegue fazer contato com os Et’s se pessoas comum tem feito esses contatos com eles. A questão de uns dez dias eu vendo algo estranho no céu, ou seja objeto não identificado eu comentei com um cidadão militar aposentado que me contou que ele mesmo já foi abduzido por eles (Et’s).Eu também já vir em outras vezes diversos suposto disco voadores.
Eles estão aqui conosco praticamente todos os dias . Nós que já tivemos estas experiência não gostamos de comentar, pois os céticos vão nos chamar de louco, mas a verdade é que eles existem !
Antonio, as tais “pessoas comuns” nunca convenceram pesquisadores sérios de suas supostas abduções. E elas acontecem, na maioria das vezes, em locais ermos, sem testemunhas idôneas e preferivelmente a noite.
Alias, lendo muita narrativas, podemos considerar os tais ETs notívagos por excelência.
Logo, muito possivelmente não passam de delírios de pessoas que acreditam que tais fatos realmente aconteceram. Não se trata de serem mentirosos (alguns provavelmente o são), mas apenas crédulos que acreditam em suas fantasias.
E antes que se fale nas “evidencias” de implantes e outros objetos, eles bem poderiam ser feitos por aqui, mesmo.
E materiais exóticos acabam desaparecendo antes que pudessem ser submetidos a testes sérios.
Relatos de abdução, contatos, visitas como a que ocorreu no Pará investigada pela operação prato na década de 70 que afetou toda a região, não há duvidas que somos visitados, a duvida é, porque todas essas civilizações que nos visitam não querem contato conosco.
JAOliveira, como”não há duvidas que somos visitados”?
Só o que realmente existem são dúvidas. O que existem são relatos, alguns pouco confiáveis, de pessoas que afirmam coisas, algumas até sem nexo, anos depois delas terem acontecido.
Onde estão as evidências? Contatos de radar? Bem, sabemos que radares são limitados em alcance e em definição de objetos (vide o caso do avião da Malásia Airlines). Fotos? Podem ser forjadas. Filmagens, idem.
Pessoas idôneas? Bem… melhor deixar quieto.
Mostre um “avistamento” que possa passar pelo método científico, e conversamos!
encontrar formas de vida em outros sistemas: muda muita coisa. Da filosofia passando pelos conceitos religiosos chegando na concepção da origem do universo.
Considerando que nossos possíveis “vizinhos” receberão os sinais em 490 anos e que eles sejam, no momento, tão desenvolvidos quanto nós, eles terão tempo suficiente para aprimorar suas antenas e nós teremos o dobro de tempo para aprimorar as nossas e receber alguma resposta! 🙂
Vi em uma palestra do TED de um cientista cujo nome não vou lembrar agora, que a forma mais promissora de se descobrir vida em outros planetas atualmente era através da espectrometria astronômica. Há viabilidade para aplicação DESTA TÉCNICA neste caso, uma vez que o planeta já parece ter sido “visto”? Ou há fatores impeditivos?
Duas correções ao post anterior: “espectroscopia astronômica” e não “espectometria” e o nome do palestrante era Garik Israelian.
Leandro, no momento não. Ele está longe demais para isso.
se um dia eles conhecerem o funk carioca Mr. catra, valeska popozuda, zeze di capacho, lula, faustao nunca mais vao querer conversar com a gente
Como é bom gastar dinheiro dos outros, igualzinho aqui no Brazil.
ESSES ASTRÔNOMOS ESTÃO VIAJANDO NA MAIONESE, IMAGINA A 500 ANOS LUZ de distância, o que estão vendo agora, ocorreu há 500 anos atrás. “Meu bem vocês estão me dando água na boca,.
Bem, se ainda não temos como ir até lá, hehe. É um bom princípio para fazer algumas buscas, mesmo se a tecnologia alienígena de transmissão de rádio, tv e etc, não seja compatível com a nossa. Já é um início.
Alguém saberia me responder porque os cientistas da Nasa escolheram ou priorizaram essa área específica do Universo (constelações de Lira, do Cisne e do Dragão ) para posicionar o telescópio Kepler ? O que existe de extraordinário alí que não existe em outro lugar?
É uma área no disco galáctico, em que há maior concentração de estrelas no mesmo campo de visão.
Olha, em que pese toda a euforia de cientistas e demais pesquisadores, não sou concorde com tais pesquisas. Ora, sempre o ponto de partida para se acreditar em vida extraterrestre é a similaridade igualitária de nossa tecnologia ou acima. Entretanto se acima fosse, a pergunta de alta indagação seria: porque eles não entram em contato com a humanidade? Na verdade o homem se coloca sempre em plano inferior. será que talvez, em que pese nossas ignorância e selvageria, ignorância, etc., não sejamos talvez o que resta ao universo?
Reportagem cheia de “Se”, duvidas e suposições como logico que seja. A hipotesis sobre o fato de não ser, os humanos do planeta terra, os unicos do universo e a procura de outras civildades como, ou, superiores tecnologicamente a nossa, precisa, porem de cautelas. Existe a possibilidade que, se existir, essa civildade não seja amigavel e, uma vez sabendo que a terra existe, decida nos invadir, ou, pior, nos exterminar para ter o intero planeta a disposição.
Imagino a beleza que deve ser um planeta onde seus habitantes estejam 400 ou 500 anos à frente de nossa tecnologia. Um lugar onde todos os seres sejam inteligentes e cultos, um lugar onde não haja uma TV Globo, transmitindo o BBB apresentado pelo Pedro Bial, nem as novelas onde homens beijam homens e mulheres beijem mulheres, imagino que lugar maravilhoso seria esse !!!
é, mais imagina um planeta em que uma das maiores preocupações das pessoas é a vida sexual das outras pessoas. ô planetinha com gente chata……..
Desenvolver tecnologia para telescópios e transmissão de dados é de grande utilidade para os terráqueos pois os efeitos benéficos são compartilhados por aqui mesmo. Porém, a existência de um planeta, mesmo exatamente igual à Terra, só pode ser inócuo ou perigoso para nós. Imaginem um planeta com estágio civilizatório muito mais atrasado que o nosso, mas distante 490 anos-luz daqui. Não é nenhuma vantagem, pois não poderemos explorar os seus habitantes e recursos, como a nossa “raça”sempre faz com seres “inferiores”. Por outro lado, se o estágio tecnológico da população desse distante planeta for muito maior que o nosso e os habitantes tiverem interesse em nossos recursos como nós temos nos deles, certamente viriam aqui para nos explorar ou nos exterminar facilmente caso fossem iguais a nós em matéria de colonialismo. Se, porém, forem muito mais evoluídos, civilizados e souberem como somos de verdade, silenciariam até que aprendêssemos como respeitar os semelhantes. Assim, somente tecnologia de transporte espaço tempo é que nos permitiria um contato eficaz, pois se alguém for lá no planeta e voltar, mesmo à velocidade da luz, não poderá contar as suas aventuras a algum amigo pois teriam se passado mil anos e talvez ele fosse preso como bicho perigoso pelos próprios habitantes da Terra no futuro.
Sarvado , o ce sabe si eles fizeru uma analise spequitrocopica das linha di absorcao pra ve us elemento quimico di uma possivi atimosfera?
Seu Ze, u tar praneta fica muito distanti dimais sô! Num dá pra vê!
RSRSRSRSRSRS
Oxi..eu tinha inte ouvido um buato aqui no sitio do meu cumpadi Xico, di qui quandu um esso-praneta passa na frente da sua istrela as luiz refretida da istrela pelas atimosfera do praneta poderia ser analizada..Mai acho qui era so fuxico do Xico.
Oia só, talvez até si consiga argo ansim. Mais pra isso vamu precisar di espectrógrafo i teleiscóipio mais mió dus que temu agora.
O telescópio Jaames Webb pode ajudar?
Para planetas similares e mais próximos, sim. Para o Kepler-186f, não. Mas não priemos cânico. Planetas como esse devem ser comuns. Esse foi só o primeiro. Só entre os candidatos do Kepler (ainda não confirmados) tem uns 7 outros… 😉
Os astrônomos buscam encontrar vida extraterrestre a muito tempo. A origem da vida é o mote da busca. De onde viemos? Porquê existimos? Pra onde vamos? Bilhões de dólares são destinados a essa busca, e até hoje, não há quaisquer respostas efetivas. Será que o investimento foi justificado? Qual seria a resposta da busca? Encontrar outra civilização justificaria todo o sacrifício feito? E caso pudesse haver comunicação entre ambos seres, quem garante que eles trariam condições de esclarecer as questões? Se o homem não é capaz de ter entendimento com seus similares, será capaz de interagir com seres totalmente alheios? Poderia a resposta as questões que tanto intrigam a todos estar aqui, e não no Cosmos?
Julio, bilhões de dólares foram investidos e um valor centenas de vezes maior retornou para economia mundial. Você esta utilizando um desses retornos da pesquisa espacial ao digitar esta mensagem. Lembre se que para essas pesquisas possam funcionar, ela necessita de uma serie de fatores, como fornecedores, cientistas, engenheiros, mão de obra etc… Tudo isso gera milhares de empregos em quase todo o planeta.
Exemplo:
Imagine quando o telescópio espacial James Webb estiver em operação, podemos estudar uma maneira de usar sua tecnologia em maquinas fotográficas, celulares e satélites, etc… Belo retorno, não?
Pesquisas espaciais sempre dão retorno. E também é fundamental para nossa segurança, caso nossas lentes encontre algum perigo em potencial, vamos poder nos defender.
Abraços.
Salvador, cada vez que vejo uma foto do céu e vejo tantas estrelas, mesmo tendo a terra uma atmosfera, que não tem na lua. Fico pensando o por quê dos técnicos da NAS que fizeram os filmes e fotos do homem na lua, não terem colocado uma única estrela no céu. Foi imperdoável este esquecimento, daria melhor impressão de que de fato o homem pisou na Lua.
Se eles colocassem estrelas no céu, saberíamos que as imagens eram falsas. Hoje à noite, pegue o celular e faça um experimento. Filme o céu. Veja quantas estrelas ele registra em cada foto!
Cleiton, cada vez que vejo um comentário inteligente no blog, mesmo tendo vários imbecis, que não tem em outros blogs. Fico pensando o por quê do Monstro de Espaguete Voador, que fez você e outros comentaristas, não ter colocado um único neurônio na sua cabeça. Foi imperdoável este esquecimento, daria melhor impressão de que de fato você conseguiria raciocinar ao invés de ficar vomitando um monte de bostas inventadas por outros acéfalos como você.
Eu, já perguntei, mas ainda não me responderam: quem fez o molho do MEV?
Rssss….. 🙂
A Grande Panela Celestial, que foi criada a partir do nada, junto com o Big Bang.
🙂
Muito interessante o tema. Na minha a questão principal é : Estamos preparados para a convicção de que há outra forma de vida inteligente no universo ?? Se esse suposto povo for hostil, não estaríamos comprometendo a segurança dos habitantes de nosso planeta ??? Pensemos !!!
Eu não falei que o Nr. 3 era Planeta Comida? Há sete bilhões de cabeças de gado, a maioria comestível.
Bom Dia Salvador;
Já que estamos falando de teorias, imagine a seguinte situação: extraterrestres já em contato com a Terra, de forma que teríamos que rever todo conceito da cultura ocidental quanto a religiões e modos de vida de nosso planeta. Não sei se você já viu uma cena do último filme Star Trek na qual os tripulantes discutiam o fato de se deixarem notar ( a sua nave ) pelas pessoas que habitavam um planeta na qual eles excursionavam , fazendo com que as mesmas acreditassem que a nave em questão seriam Deuses… O fato é que seria uma bela revolução cultural e social talvez benéfico né?
Acho que não seria muito benéfico saber que ETs nos fazem de bobos há tanto tempo. Provavelmente aumentaria nosso espírito belicoso, para nos defendermos de uma possível ameaça. Prefiro pensar que ETs bacanas realmente gostariam de contatar a humanidade, e não um ou outro doido varrido…
Em 1977 foi captado um sinal de radio, com o nome de sinal WOW, durou pouco tempo sua transmissao, até hj é um dos grandes misterios da ciencia, se nao estiver enganado.
É sim! Conto tudo sobre esse sinal no meu livro novo! Deve sair mês que vem!
Livro, oba. Coloca a capa dele aqui quando lançar.
Certeza!
Salve, Salvador.
Estava aqui pensando com meus botões depois de ler seu artigo de hoje: ondas de rádio são eletromagnéticas, portanto, viajam à velocidade da luz. Então, na melhore das hipóteses, um sinal enviado de lá teria de ser enviado há, pelo menos, 490 anos; ou levará 490 anos para nosso sinal chegar até esse planeta para ser captado, dado que a distância entre eles é de 490 anos-luz.
Duas perguntas se seguem:
Primeira: qual é a idade desse planeta? Caso seja similar ao da Terra, essa hipotética civilização tecnológica teria que ter um grau de evolução muito maior do que o nosso, pois estariam semelhante ao nosso de hoje há 490 anos.
Segunda: como é feita a diferenciação de um sinal eletromagnético natural (emitido pela natureza) de outro artificial (emitido pelo homem)? Lembro de certa vez ter visto algo sobre isso, tipo: para que um extraterrestre não confunda um sinal eletromagnético “natural” com um do homem, o sinal eletromagnético emitido pelo homem para o espaço na esperança de ser captado por um extraterrestre é de tal forma que não pode ser confundido com um sinal “natural”. Qual é mesmo essa características?
Eles estimam que a estrela Kepler-186f tenha cerca de 4 bilhões de anos, mas pode ter entre 2 bilhões e 12 bilhões — há muita incerteza.
Para distinguir um sinal artificial, os cientista verificam se a banda dele é estreita. Todos os fenômenos naturais conhecidos que emitem rádio o fazem em bandas bem largas…
Obrigado, Salvador.
Podem cessar as buscas.
Exterminei todos eles!
“A curiosidade matou o gato”. Nos nossos filmes de ficção-cientificas, mais de 90% dos etés são do mal. Mesmo assim, estamos mandando sinal da Terra para toda parte do universo. Queremos atrair etés pra cá, achando que eles chegando aqui possam querer: comer um churrasco com cerveja, jogar uma conversa fora, talvez futebol, trocar umas ideias e tal. Mas será que ninguém pensa que podemos tá dando o endereço da Terra para uma raça hostil com tecnologia avançada, que vai chegar aqui e nos colonizar ou nos aniquilar. A resposta de se estamos sozinhos no universo, poderá ser respondida da maneira mais terrível para nós, curiosos terráqueos. “A curiosidade matou o gato”
Para mim isto é uma perda de tempo e principalmente de dinheiro. Pois nossa tecnologia está totalmente ultrapassada, se me permite uma analogia, seria o mesmo que algum extraterrestre menos evoluído tentasse nos enviar sinal de fumaça, ou seja, ninguém iria entender.
Ai vai ver que a possível população desse planeta tenha o ponto fraco justamente as ondas sonoras que serão enviadas, assim os espertos daqui causam várias mortes lá, isso vira em guerra interplanetária e a resposta vem nos espertos. E os fãs de Star Wars piram agora… hehe
porque cientistas não analisam padrões bíblicos? tipo? Façamos [o] homem Gênesis 1:26 Hebr.: na•‛aséh. À nossa imagem (sombra; semelhança Hebr.: betsal•mé•nu. tem tornado como um de nós Gênesis 3:22. 23; E expulsou assim o homem Gênesis 3:24. A terra continuava a ter um só idioma e um só grupo de palavras Gênesis 11:1-4.Vamos! Desçamos e confundamos o seu idioma Gênesis 11:7.
Por que você acha?
Caros, porque esses “padrões”, caso existam, dificilmente passariam pelo crivo do método cientifico. Só se sustentam mesmo pela fé.
Logo, cientistas de verdade não se interessariam por eles!
porque eles desistiram na cobra falante
hahaha muito boa!!
Não adianta procurar “vida lá fora” quando não aprendemos a cultivá-la aqui mesmo. Esse é o passo que falta para buscar novos horizontes.
Contudo, estamos destruindo o nosso horizonte de hoje.
O que queremos de “lá” ? mais um lugar para explorar/consumir ?
Falou exatamente tudo. Primeiro o ser humano precisa aprender a cultivar a vida aqui na Terra. Necessário ainda adquirir muita sabedoria e muito respeito pela vida para depois procurar vida em outros planetas.
Acredito que de para fazer as duas coisas ao mesmo tempo. 😉
tem 7 bilhões de pessoas no mundo. dá para dividir o trabalho tranquilamente.
Existe muita preocupação á exploração do universo, quando nesse exato momento, aqui bem pertinho encontra-se o Triangulo das Bermudas que acompanho desde o primeiro desaparecimento do VÔO 19, através da revista O Cruzeiro. Aqui mesmo, bem pertinho,não se consegue resolver o caso dos dois aviões que caíu tambem no esqueciento.
Acredito sim que exista vida fora do planeta, mas não é esta vida inteligente que imaginam, e sim apenas animais, obviamente diferentes dos existentes aqui. Animais com inteligência animal, Deus jamais criaria outro ser tão inteligente quanto nós, já que a bíblia diz que somos a coroa da criação dele, ou seja, não haverá jamais seres como os humanos em questão de inteligência, apesar de que acho os animais seres muito melhores do que os humanos, mas enfim… Deus também decidiu algo, ocultar mistérios dos humanos, e para isto, fez planetas tão distantes, que jamais chegaremos nos mesmos. Não importa quantos milhões de anos a raça humana venha existir, jamais sairá de nosso sistema solar, haja visto a dificuldade para “voltar” a lua (se é que algum dia pisou lá), o que dirá sair do sistema solar.
prezado, respeito a sua opiniao, mas, EVIDENTEMENTE, quando leio conceitos fechados como esse seu, vejo o quanto voces precisam ler mais – e, evidentemente, literatura que nao seja teológica ou doutrinária. Cito apenas alguns exemplos: quando os pensadores da idade média divulgaram a conclusao de que, ao contrário do que se pensara durante séculos, a TERRA NAO era o centro do Universo, foram até jurados de morte pela mentalidade tacanha da época – porque “era uma heresia” considerar que a Terra, berço do homem “criado por Deus”, poderia ser relegada a um planeta qualquer, de “segunda classe”. Se eles tivessem tido o pensamento conformista e infelizmente direcionado que voce, seculos depois, ainda manifesta, nós até hoje ainda estaríamos acreditando nessa baboseira – ou, talvez, em um Deus chamado “Tupã”. Pela mesma lógica, edison nao teria criado a luz elétrica, pois se isso nao existia até entao, provavelmente era porque “Deus criara o homem para viver no escuro”. Ou nao teríamos a televisao, nem o aviao – coisas que inclusive voce, provavelmente usa e gosta de ter à sua disposição. A religiao tem a sua importancia para o auto-entendimento da humanidade, mas é obvio que o que ela mais tenta nos impingir, quando se depara com o seu natural limite, é a triste afirmação de que “aquilo que nao entendemos devemos continuar a nao entender”, ou “as coisas sao como sao porque Deus quis assim”. A ciencia existe justamente para preencher a lacuna deixada pela religiao. ambas devem COEXISTIR. Com esse pensamento sectário voce provavelmente nunca nem procurou saber como a Biblia (tao repetida pelos cristaos do mundo) foi criada, nem que havia todo um momento político que justificava o lançamento desse livro, ou talvez nao tenha ouvido falar dos livros apocrifos, nem porque eles acabaram ficando de fora desse livro. A biblia, para os muçulmanos, é um livro qualquer – assim como o alcorão o é para os cristãos. Então, quem está errado? Só por aí já se ve o quanto as crenças sao relativas. Procure assistir a filmes como “o nome da rosa”, “o conclave”, “prometheus”, as incoerencias de um pastor protestante chamado jimmy swagger ou pesquisar sobre a teoria da “velocidade de dobra estelar” – daí voce vai entender de uma vez que, com efeito, o quanto somos enganados por nao questionar, que o mundo está sempre se reinventando, e que mesmo descobertas que hoje sao fantásticas ou verdades ditas absolutas, daqui a 10, 20 anos já estarao ultrapassadas. A propria teoria da relatividade de einstein, tao fantástica que precisou de muito tempo para se consolidar, hoje já começa a perder espaço pela teoria das dobras. Leia além do que lhe impoem, questione sempre, e voce verá o quanto nao sabemos nada, o quanto a verdade “absoluta” que aprendemos é sempre relativa – quanto mais para tentar impor uma verdade a alguem. nao é à toa que a famosa frase de shaskespeare é sempre atual: “há mais mistérios entre o céu e a Terra do que sonha a nossa VÃ filosofia”… o homem foi criado para pensar, nao para ser conduzido igual a todos os outros animais. afinal, por que entao Deus nos teria “criado” inteligentes?
Cleuvis,
Que visão fechada e retrograda a sua. Até o momento em que falou sobre animais tudo bem, era uma opinião. Mas quando puxou para si a alcunha de maior feito do universo realmente mostrou como pensa pequeno.
Sou um apaixonado pela astronomia. Porém leigo. No entanto, encontro em seus textos informações valiosas transmitidas através de um texto simples e muito elucidativo.
Um forte abraço,
Adonai Sales.
Valeu!
Bom dia, Salvador.
Na minha opinião, esse planeta não tem vida, apesar de ficar na zona habitável, Marte e Vênus, também ficam na zona habitável e também não possuem vida.
Um dos fatores que podem fazer com que esse planeta não tenha vida, seria sua estrela? Uma anã vermelha? Quanto em termo de radiação ela emite? Ela estaria chegando ao fim de sua vida, então creio que deva emitir mais radiação do que uma estrela como o Sol. Isso pode ser levado em conta? Abraços.
Daniel, de fato não sabemos se esse planeta é de fato habitável ou tem vida. Mas não custa lembrar que Marte provavelmente só não é habitável hoje porque era pequeno demais para se agarrar à sua atmosfera primitiva. É um problema que esse planeta não tem. Anãs vermelhas, por sua vez, vivem muito mais que estrelas como o sol.
Bom dia Salvador
primeiramente parabens pelo seu blog, sempre passo aqui para ler suas matérias.
Bom sobre essa questão do planeta recém descoberto, creio que dificilmente iremos conseguir algum contato. Para que esse contato aconteça tudo teria que sair perfeitamente, a gente enviando um sinal e eles no mesmo momento recebendo, ou tentando enviar um sinal também, enfim são coisas que dificilmente aconteceria ao mesmo tempo.
Só uma dúvida. Estamos a 500 anos-luz do planeta, quanto tempo um sinal de rádio demora para chegar lá ??
Att
Valeu. 500 anos-luz significa que a luz (ou rádio, que é uma forma de luz) leva 500 anos para atravessar.
Bom dia Salvador!
Vai ser uma tarefa bem difícil, pois o único resultado que o SETI conseguiu em sua historia foi o sinal Wow, que nunca mais foi encontrado.
E no caso de ETs tentarem nos captar? O rádio foi inventando no final do século 19, mas somente em meados do século passado que nossas transmissões foram direcionadas para o espaço, para refletir em satélites.
Pois é, como lembrou o Tetsuo, se Kepler-186f tentasse ouvir um sinal de nós, nada captaria!
Que tal se os seres humanos cuidarem bem da sua casa planeta terra e amarem seus semelhantes antes de todas as incursões cientificas? para não perecer. Mas as nações ficaram furiosas, e veio teu próprio furor e o tempo designado para os mortos serem julgados, e para dar a recompensa aos teus escravos, os profetas, e aos santos e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e para arruinar os que arruínam a terra, apocalipse 11:18
Descobrir vida, em particular inteligente, em um determinado planeta é também questão de oportunidade temporal. Lembrem-se que durante os bilhões de anos da existência de nosso planeta houve vários e longos momentos onde a Terra era total ou parcialmente estéril, pelo menos sem vida animal e, só recentemente, vida inteligente (será que somos mesmo? A prática mostra o contrário) se instalou em sua superfície.
Devemos pensar em todas as possibilidades, uma delas seria que nós humanos não somos daqui, mais estamos presos aqui, por sermos violentos, egoístas etc. outras civilizações bem mais evoluídas nos monitora com genes no nosso DNA, eles sabem o que a gente pensa e faz, enquanto não evoluímos não teremos contatos, ficaremos por aqui mesmo.
Se algum dia foi enviada uma mensagem (por rádio o.O) o tempo que leva para chegar aqui é tão gigantesco, que sequer se lembram do que foi, e nem sequer saberemos se estaremos ainda aqui.
Ok Salvador,
Vamos supor que exista lá um planeta quimicamente idêntico à terra, que passou por processos similares de criação e evolução.. Segundo recentes descobertas (inclusive cobertas pelo seu blog), a Terra dependeu de fatores exteriores para a reprodução da vida (Marte é um “candidato” a berço da vida na Terra). Então seria um requisito ter naquele sistema um planeta similar a Marte além do planeta similar ao nosso.
O segundo ponto é que de toda a cronologia da vida na terra, temos 3,2 Bilhões de anos com vida exclusivamente unicelular, para 1 Bilhão desde as primeiras formas multicelulares de vida. Civilização pra valer, não sei se dá para considerar algo maior que 20 mil anos apenas, ou seja, estamos vivendo apenas um rápido “flash” na história, e a chance de outras vidas terem esse “flash” na mesma época é muito remota.
Diante de tudo isso, imagino que a chance de Kepler-186f ter vida inteligente agora é quase zero. Se somar os “quase zeros” de muitos sistemas, aí sim acredito em alguma possibilidade.
Bolinha, considerando que o Kepler-186f tem entre 2 bilhões e 12 bilhões de anos, e que nada sabemos sobre quão particular ou comum é a história da vida na Terra, ou quanto vive uma civilização comunicativa, é cedo para tirar conclusões…
Bom dia Salvador. Parabéns pelo Blog.
Há algum tempo atrás eu li um livro sobre o vulcão Cracatoa, do geólogo Simon Winchester. Fiquei muito impressionado ao saber o quanto a Tectônica de Placas peculiar de nosso planeta é fundamental para a manutenção da estabilidade climática que experimentamos neste momento da história do planeta. A tectônica muito ativa, como já foi no passado, ou muito inativa, como será no futuro, tem um impacto enorme na manutenção de condições propícias à vida. Assim sendo, não pude deixar de pensar nas consequências disso para a descoberta de vida em outros planetas. Se considerarmos a idade do nosso planeta, mesmo ele estando em uma zona habitável do sistema solar, em pouco tempo ele abrigou ou abrigará vida, devido a sua história geológica. Este é mais um fator a ser considerado e, infelizmente, não ajuda nas possibilidades de nos depararmos com outras civilizações, pois os seus planetas também devem ter uma “janela” de estabilidade com relação a este aspecto. Entretanto, prefiro continuar acreditando e torcendo por isso. Abraço.
Penso que nossas tecnologias ainda são muito primitivas, prova disso é um um avião desapareceu a quase dois meses, e até então nem uma agulha do mesmo foi encontrada.
Ai Tetsuo, eu tbm gostaria de estar pela área para ouvir a resposta, por isso já ando tomando minha dose diária de formol…quem sabe ajuda rsrsrsrsr. Falando sério, seria demais saber que temos “vizinhos”por ai.
Karin eu acho que ao saber que temos vizinhos espaciais irá fazer muitas cabeças pirarem, mas para entendermos como isso será possível temos de apertar a tecla “rewind” do vídeo cassete (que coisa mais antiquada, né não!) da humanidade e olharmos lá atrás e fazermos umas retrospectivas daquilo que nos foi ensinado nas escolas ou que já vivenciamos. Ao falar de um vídeo cassete muitos irão pensar como coisas de uma passado longínquo afinal, hoje temos recursos outros para salvar dados como em memórias “flash” ou em “disco rígido” de estado sólido ou ainda nas nuvens, mas eu vivenciei a era das garotas propagandas que eram as moças exclusivas para alguns poucos produtos que veiculavam propagandas nas TVs, isto porque o vídeo tape ainda era tamanha novidade que as emissoras não o dispunham. As fitas magnéticas dariam origens aos toca fitas, a fita em pequenos cassetes e ao próprio vídeo cassete residencial. Acredite se quiser, mas estes cassetes foram as primeiras formas para salvar os programas desenvolvidos em microcomputadores cujas velocidades se comparariam ao caminhar de uma lesma se comparadas aos atuais e que, ainda não dispunham de um DOS (da Microsoft que muitos hoje gostam de fazer severas críticas como os homens desafiados por Colombo para colocar um ovo em pé) e a mínima variação da rede elétrica punha tudo a perder. Acredite, eu não sou nenhum homem de Neandertal e tudo que vivenciei era no Brasil dos anos 1950, 1960, 1970; aqui vou narrar uma experiência traumática para mim quando eu devia ter em torno de cinco anos (1954) e vivendo numa casa no bairro do Ipiranga em SP, quando um avião DC3 passou sobre a nossa região e eu saí desesperado e chorando buscando pela minha mãe. Ridículo né?! Sem querer entrar na política, este ano comemoram-se os 50 anos do que se convencionou chamar de golpe de Estado ocorrido em 1964, isto para nos localizarmos no tempo: naqueles anos uma simples ligação telefônica demandava a interferência das telefonistas inclusive dentro da cidade de SP e ao tentar uma chamada interurbana SP/RJ eram consumidas longas horas, portanto, as urgências tinham de ficar condicionadas àqueles “timings”, hoje falamos para o mundo a partir de uma caixinha como os comunicadores de Star Trek.
De uma pequena bola contendo um pequeno transmissor que enviava uns simples “bip, bip” lançado pelos soviéticos em 1959 inaugurando a era espacial para os moderníssimos satélites como o já “velho” Hubble lançado em 1990 transcorrera apenas 31 anos, mas as descobertas e imagens obtidas com o velho Hubble simplesmente não se podiam mais comparar aos sinais enviados pelo Sputnik. As sondas enviadas a Marte acabaram com as minhas ilusões infantis que os canais marcianos eram obras dos homenzinhos verdes e pior ainda quando das naves Apollo extirparam de vez a imagem de S. Jorge matando o dragão na Lua.
Como vivenciamos e utilizamos uma série de gadgets não “vemos” os saltos tecnológicos que já demos, mas o rádio como fonte geradora de sinais eletromagnéticos data de 1894 ou apenas 120 anos, portanto, aquele primeiro sinal ainda terá de percorrer os próximos 370 anos para alcançar Kepler-186f sendo obstruído ou refletido pelos diversos corpos cósmicos. Evidentemente, seria muita ingenuidade ou sorte acreditar que aquele fraco sinal alcançasse o nosso planeta alvo afinal, como para apostar numa mega sena com melhores possibilidades de acertar fazemos múltiplos jogos e combinações, o sinal de rádio a ser enviado deverá ser de banda larga com indicações claras de inteligência como um “trem de pulsos” binários ou algo melhor. É certo que a humanidade se desenvolveu em prazos extremamente curtos, mas nos dois últimos séculos a tecnologia nos fez transpor um limiar de conhecimento onde nada é impossível e a moderna física aceita a possibilidade de não mais um universo estanque, mas de multiuniversos e os tais buracos de minhoca como sendo “picadas” de ligação entre eles, nos libertando da necessidade de viajar à velocidade da luz e quiçá, fazer os primeiros contatos. E este será o dia que mais espero ainda em vida.
Quanto as doses homeopáticas diárias do formol espero que desista, pois, o produto apenas conserva os tecidos de mortos nas salas de anatomia. Desculpe-me pelo longo texto.
Estaremos na área ainda e possivelmente trocaremos mensagens lembrando o dia de hoje!!
“Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é visível.” (Hebreus 11:3)
Apolinario, pela fé também se costuma matar quem pensa diferente…
Pela fé se tenta justificar uma serie de barbáries…
Logo, a fé não eh algo muito confiável.
Ora, o mesmo pode ser dito de muitas teorias científicas. A eugenia, por exemplo! Cientistas de renome apoiam abertamente políticas eugênicas, mesmo sabendo de seu caráter discriminatório e racista. Como vê, meu caro, trata-se de uma questão de interpretação, não de credo.
Apolinário, a “eugenia” nunca foi “teoria”, e muito menos “científica”.
Citando a Wikipédia: “Eugenia é um termo criado em 1883 por Francis Galton (1822-1911), significando “bem nascido”.1 Galton definiu eugenia como “o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente”.2 O tema é bastante controverso, particularmente após o surgimento da eugenia nazista, que veio a ser parte fundamental da ideologia de “pureza racial”, a qual culminou no Holocausto. Mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existem questionamentos éticos quanto a seu uso com seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana.”
Logo, nada tem a ver com ciência, que foi a ligação clara que vc. tentou fazer. É coisa de pessoa limitada por uma crença torta, e uma fé mais torta ainda, numa “superioridade” que não existe.
Notou alguma semelhança? Ela existe e fica a dica: pessoas que têm certeza de que acreditam no que é certo e verdadeiro, tudo baseado num livrinho que é sua única fonte de referência.
Preciso ser mais claro?
É nisso que dá usar a Wikipédia para tudo. Informações obtusas para gente obtusa.
Vou fazer um resumo (da Enciclopédia Britânica).
“Eugenia: É a ciência que estuda as possibilidades de apurar a espécie humana sob o ângulo genético. Decorreu quase que inevitavelmente das idéias de Charles Darwin, expostas no seu consagrado livro A Origem das Espécies, de 1859, a mais popular exposição da teoria da evolução natural. Coube ao seu parente Francis Galton a invenção desta expressão em 1883. O cientista britânico defendia a tese de que a cultura e mesmo o conhecimento eram resultados da transmissão genética e não dos fatores ambientais (ou pelo menos esses tinham bem menos peso). No seu livro a A Hereditariedade do Gênio (Hereditary Genius), de 1869, ele arrolou o histórico familiar de uma série de homens de gênio e outros afamados cientistas para demonstrar que todos descendiam de uma feliz hereditariedade. Em 1907, após ter introduzido a cadeira de eugenia na Universidade de Londres, ele fundou a The English Eugenics Society, inspiradora da American Eugenics Society, surgida em 1926, que pregava a superioridade dos germânicos sobre os demais integrantes da raça branca. ”
Informe-se melhor da próxima vez!
Apolinário, eugenia não é uma ciência. Acho que o Houaiss é mais preciso nesse caso: “estudo e aplicação de métodos para melhorar as características próprias de uma espécie, favorecendo a aparição de certas características ou a eliminação de outras, consideradas ruins, como as doenças hereditárias; eugenismo, melhoramento genético [Eugenia é termo mais us. para seres humanos.]”
Note que, não é porque é estudo que é ciência. Pode-se estudar arte, e não vai ser ciência. Pode-se até estudar religião, e também não é ciência.
De toda forma, por vias tortas, você toca num ponto importante. A ciência não tem moralidade. A mesma ciência que cria a energia nuclear cria a bomba atômica; a mesma ciência que cria os foguetes cria os mísseis; a mesma ciência que cria a cesárea cria o aborto. A ciência é, em essência, um meio eficaz de compreender e manipular o mundo. Mas o que faremos com ela é uma questão de moralidade, que não está no domínio da ciência.
Agora, não é porque a ciência é amoral que é ruim. Aliás, justamente por ser amoral, ela não é boa, nem ruim. Ela é o que fazemos dela. Usar a ciência para acabar com o obscurantismo, a ignorância e a manipulação promovida por certos grupos religiosos é uma coisa muito boa. Usar a ciência para dispensar outras facetas do ser humano, como a espiritualidade, é uma coisa ruim. Como qualquer ferramenta, a ciência precisa ser usada com sabedoria. Ninguém se opõe à eugenia de plantas, para alimentar mais gente. Mas eugenia de pessoas é bem controverso.
O Dr.J.Allen Hynek dizia que esse tipo de tentativa (no qual gasta-se uma grana enorme) seria sempre a “a mensagem dos eternamente mortos, aos eternamente por nascer”.Isto é: O planeta A manda uma mensagem ao planeta B, no caso a 490 anos luz da Terra.Quem vai receber esta mensagem ainda não nasceu.Quando a mensagem chegar lá, os que a enviaram daqui estarão mortas.Aí os de lá mandam a mensagem de resposta.Os que a vão recber aqui ainda não terão nascido.Quando a mensagem de lá chegar aqui, os que a enviaram de lá estarão mortos.E o ciclo se repetirá.Captar qualquer sinal desse planeta HOJE, aqui, será de alguém que o emitiu há 490 anos.Enquanto isto, esta inteligência extraterrestre (que já deu um jeito nesse problema de viajar no espaço e tempo) pode (e acho que está,o Dr. Hynek também achava) bem debaixo dos nossos narizes…
Finalmente alguém lúcido por aqui. Sem contar que podem existir outras inúmeras formas de se comunicar por ondas, além das que conhecemos.
Pra quem ler o Livro de Enki (pdf), o palheiro não existe.
Desanimei do SETI agora. Se não conseguirem meios de tornar mais sensíveis as buscas, nunca vão encontrar nada.
Ok, o artigo é sobre planetas similares à Terra, mas creio que que os valorosos e persistentes cientistas já tenham um banco de dados razoável para repassá-lo aos químicos, de modo que possam tentar responder uma pergunta que faço há alguns anos, sem resposta – qual a composição de nosso Universo? É mineral, vegetal, animal ou outra coisa? Se já se conhece a composição de inúmeros sistemas solares com seus planetas, luas, etc, pode-se tentar fazer uma analogia com os elementos químicos que conhecemos e projetar isso para uma macro escala. Eu gostaria muito de ouvir a opinião dos químicos sobre este assunto, ou estou “falando besteira”? A resposta à esta pergunta é, na minha humilde opinião, um passo evolutivo para compreensão de nosso Universo.
Cara você está falando besteira, o que você considera universo? O cosmos? O cosmos e os planetas? Todas as galáxias? Existe só um universo? Simplesmente não dá para fazer isso que você sugeriu. É impossível, haja visto que há possibilidade de existirem elementos químicos que sequer aparecem em nossa tabela periódica.
A composição do universo é energia elétrica e magnética. E todos os planetas não tem semelhança com o nosso mundo, pois, os mesmos não são habitados. O núcleo dos planetas é energia mediadora, composição essa que é superior a composição do universo. Nos livros Universo em Desencanto vocês saberão muito mais. Abraço.
hahaha.
Está falando besteira, visto que cada planeta possui uma composição química diferente da outra, se fosse assim, só existiria planetas iguais.
Marcelo Aymone, você diz se fosse assim os planetas seriam iguais? E eu respondo sim são iguais. Pois, todos são formado de energia mediadora, aparentemente são diferentes, pois, muitos planetas são cobertos de poeira cósmicas vinda da própria Terra, aí os mesmos ficam com uma espécie de camada/casca em seu corpo, daí a ciência achar que a semelhanças com a Terra. No entanto, existe milhões de planetas que não saíram do seu habitat natural e assim permanecem invisível ao olho humano e os demais aparelhos eletromagnéticos.
A resposta a sua brilhante pergunta heheheh
Saiba como os cientistas sabem a composição química dos planetas e estrelas
http://www.apolo11.com/curiosidades.php?posic=dat_20090312-063756.inc
Nilton, acho que a composição dos elementos químicos do universo você pode encontrar em uma tabela periódica dos elementos, pelo menos quanto a matéria visível. A maior parte do universo é formada de matéria escura que mantém as galáxias juntas e do qual não sabemos do que é feita e a ainda mais misteriosa energia escura responsável pela rápida expansão do universo.
Nilton,
Pergunta difícil de ser entendida. Logicamente nosso universo é mineral, e se houver vida lá fora, animal e vegetal também. Você está tentando resumir a matéria a ocorrências em nosso planeta. A melhor pergunta seria “Quais estruturas vivas podem ser encontradas lá fora?”. São semelhantes à nossa, baseada no carbono, ou têm outra estrutura molecular?. O silício por exemplo. Esta é a grande pergunta daqueles que se concentram em buscar vida lá fora.
O universo é feito de aprox. 95% de matéria escura (provado recentemente pela teoria de Higgs- Boson de Higgs), demais é matéria formadas pelos componentes da tabela periódica.
Todos sabem a composição do universo: muitos gases, como Hidrogênio e Hélio, rochas (minérios, principalmente ferro), Nitrogênio, baixos níveis de Carbono e Oxigênio. Claro que quase tudo no universo é mineral, inclusive os seres vivos da Terra, mas os vegetais e animais (e demais reinos) são minerais compostos combinados com carboidratos. Mas somos, em essência, derivações minerais.
Nilton, o universo é composto basicamente dos elementos químicos encontrados em nosso planeta (E mais alguns previstos na tabela periódica, porém presentes na Terra em quantidades ínfimas ou produzidos em laboratório). Todos os materiais são formados nos núcleos das estelas.
Porém estou falando da matéria. Temos ainda a anti-matéria e a matéria escura, que estamos desvendando ainda. Aparentemente o universo não é tão vazio assim. Lembro que as leis da física que valem aqui valem aparentemente em todo o universo também. Ainda estamos engatinhando na física quântica, que explica alguns fenômenos que já identificamos mas não sabemos explicar corretamente (por exemplo, os buracos negros). Mas estamos a caminho. Quem sabe não sejamos nós um dia ET’s também? 1 abraço
Nilton,
Conforme dados do próprio Marcelo Gleyser, já ví em alguns vídeos no youtube a informação de que o Universo é composto de 75% de hidrogênio, 24% de hélio e 1% dos demais elementos químicos da tabela periódica. Lembrando que no Universo as estrelas são os verdadeiros alquimistas, pois todos os elementos químicos existentes são produzidos nas estrelas, e depois que elas explodem ejetam estes elementos no universo. Portanto, tudo o que conhecemos na terra, tipo, ouro, prata, ferro, niquel, vieram e foram formados pelas estrelas. Pesquise no youtube que terás informações mais precisas, pois eu também sou somente mais um fã de astronomia. Se começares por Marcelo Gleyser terás muitas respostas.
O último capítulo da nova série Cosmos (acho que o sexto) responde essa pergunta bem como explica como os astrônomos sabem disso, usando uma descoberta ainda do século XIX! Como qualquer aluno de um secundário minimamente razoável deve saber. E ainda mostra porque só existem os cerca de 90 elementos da Tabela Periódica (os outros já descobertos são muito instáveis, as vezes com meia vida menos de segundo para existirem na natureza, em qualquer lugar do Universo). Quem acha que podem existir outros elementos deveria voltar para o secundário. Ou estudar um pouquinho.
Agradeço à todos que, com boa vontade gastaram seu tempo respondendo minha indagação e peço que me perdoem por não ter sido claro. Eu nada entendo de química, mas imagino (perdoem-me os puristas) que haja uma correlação (e isto já foi motivo de muita zombaria) entre o macro e o micro cosmo. Na minha indagação de leigo eu imaginei que nosso sistema solar seria comparável ao elemento FLUOR, que tem nove elétrons circundando um núcleo (mas é uma comparação infeliz, pois há divergências quanto ao número de planetas que circundam nosso sistema solar). Pode haver um sistema solar com menos ou mais planetas e talvez, possamos olhar a tabela periódica e encontrar um elemento químico com a mesma quantidade de elétrons. Assim sendo, eu imaginei que cada planeta seria um elétron, o sol o núcleo, as luas sub partículas e assim por diante. Ainda seguindo meu raciocínio (por favor não quero ser acusado de heresia – de muita ignorância com certeza) eu pensei que, com o mapeamento dos outros sistemas solares e conhecendo as quantidades de planetas de cada um, poderiamos criar uma macro tabela periódica… Eu sei que tudo é a mesma coisa pois e=mc2 (ou seja, tudo é energia ou matéria pois m=e/c2). Embora eu seja um completo parvo, eu me apoio nos fractais para deduzir que a mesma lei de formação usada para definir um grão de areia é a mesma para definir o deserto ou praia que a contém. Então eu pergunto novamente: não é possível criar uma macro tabela periódica usando estrelas como núcleos, planetas como elétrons, etc e depois estabelecer as ligações entre elas e determinar de fato o que somos? Linus Pauling iluminou o micro cosmo com seus estudos (nível atômico) e eu quero saber se é possível imaginar iluminar o macro cosmo. Obrigado à todos. Eu adoro este forum e as pessoas que participam dele.
É Nilton,
Agora entendi…..você viajou na maionese mesmo…..
Obrigado Paulo. Eu não sei exatamente o que seja “viajar na maionese”, mas acredito que seja algo como “você está louco, não deveria ter descido da árvore…”. Estou em busca de uma resposta simples mas penso que ainda não existam elementos suficientes para elaborar uma resposta. A maior simplificação que encontro para minha pergunta é – existe um padrão que possa ser notado nos sistemas solares? Existem sóis sem planetas ou com muitos planetas? Qual é o fator de repetição e o que podemos deduzir baseado nisto? É disto que se trata minha pergunta – a tabela periódica que menciono é apenas uma sugestão para entender a pergunta e formular a resposta. E vc pode ter certeza, bom Paulo, se esta questão for respondida daqui a alguns anos, certamente um novo nicho científico será criado e, mais certamente ainda, não será chamada de macro química…
Nilton,
Você está usando uma semelhança física entre a forma como modelamos os átomos e a estrutura dos sistemas estelares. É a mesma coisa de tentar organizar uma biblioteca de cantos de aviões por serem semelhantes a pássaros.
Bom Paulo, eu concordo que estou tendo imensa dificuldade em formular adequadamente minha dúvida e, por causa disto, mereço todos os “puxões de orelha” dos ilustres frequentadores deste blog. Estou tentando olhar “além do caos” e à frente do “big bang” e perguntando se existe uma lei de formação do universo possível de ser entendida. Para isto sugerí um “startup”, que seria “contar” planetas em cada estrela objeto de estudo e buscar um padrão… Em sua resposta vc claramente me chama de ignorante – e isto vc não precisa dizer – eu sei que sou muiiito ignorante e tenho orgulho disto. Sem ignorância não há ciência, professores e estudos – ela é a mola mestra que impulsiona tudo o que conhecemos. Então, bom Paulo, qualquer um sabe que “entender corretamente um problema é metade do caminho para encontrar sua solução”. Nisto eu posso afirmar, sem ofendê-lo (e não tenho a mínima intenção de fazer isto) q vc foi apressado e respondeu meu questionamento algumas vezes sem entendê-lo corretamente – e, por sua última resposta, deduzo q vc ainda não entendeu… Eu errei feio e peço desculpa à vc e à todos deste maravilhoso blog que, com boa vontade, gastaram seu tempo em responder meu “estúpido” questionamento. Prometo não mais incomodá-los com minhas dúvidas e despeço-me bastante agradecido (à partir de agora vou direcionar meu fogo curioso para algum time da Nasa e torcer para que não chutem meu traseiro).
Desejo à todos o melhor 🙂
Nilton,
Eu não te chamei de ignorante, mesmo porque percebe-se sua desenvoltura ao escrever. Porém, sua analogia entre universo e tabela periódica me fez utilizar a comparação. Esta semelhança de formas entre o atômico e o universal geram fantasias do tipo se não somos os átomos de um universo extremamente gigante. Poderíamos estar na cabeça de alguém e assim por diante. Mas é uma fantasia em função das semelhanças. O mundo atômico é extremamente bem controlado. Um átomo de silício é exatamente igual a outro átomo de silício. Já os sistemas planetários, nenhum é idêntico a outro. Quanto a descobrir o padrão de formação dos sistemas planetários e do universo é o esforço diário de milhares de cientistas. Alguns padrões já foram detectados e tabelas de tipos de sistemas já foram geradas. Mas nada tão precisa e determinante quanto uma tabela periódica.
Oi Nilton,
Respeito muito seu “insight” e acho-o muito proveitoso.
Se me permite vou divagar (que é o mesmo que viajar na maionese) sobre seus textos acima porque sua idéia está muito recorrente, mas de uma maneira sutilmente amplificada.
O “insight” é isso mesmo, uma ideia que brota da mente e que tem base na colossal quantidade de informações que absorvemos todos os dias. É à noite, quando o cérebro descansa e consegue concatenar essas ideias que vem a organização delas e acontece da gente perceber algo mais grandioso, permeando a realidade que nos cerca. O chato é que geralmente esquecemos tudo junto com os sonhos na manhã seguinte!
Arquimedes teve seu grande “insight” tomando banho, Newton dormindo sob uma macieira, mas são maneiras lúdicas de tratar a ciência, lendas.
O que importa é que nas mentes curiosas isso se torna uma obsessão, que aliada com (1) acesso à informação, (2) ambiente adequado e (3) metodologia científica, promovem os avanços do conhecimento humano. Um livro do “polêmico” Domenico DeMasi “O Ócio Criativo” trata bem disso. Pra encurtar, foi exatamente assim que a academia Olympia, testou, refutou e acabou desenvolvendo a teoria da relatividade em 1905.
Desabafando, penso nos muitos Newtons que o Brasil perde a cada geração por falta de acesso ás informações e ambiente adequado né!
Voltando a sua questão, e agora que vou viajar de verdade!
Existe aí uma tendência de se unir o macro e o micro, bem à moda da Tábua de Esmeralda, onde se lê, …O superior é igual ao inferior e o inferior igual ao superior que perpetuam o milagre do único… (tradução livre) e existem inúmeros textos orientais equivalentes, com certeza.
É muito atraente refletir sobre os trabalhos de físicos contemporâneos (Peebles, Alan Guth, Smolin…) onde a natureza microscópica do Cosmos, como o Brian Greene diz “o tecido do cosmos” (no nível do tamanho de Plank, muito mas muito menor que o átomo) se assemelha a porosidade macroscópica observada no Universo. Até a série recente do Cosmos veiculou uma cena muito bonita num dos capítulos que já foram ao ar, o Universo sendo visto macroscopicamente (muito, mas muito maior que o sistema solar) depois se transformando numa bolha junto com outros universos e se fundindo com a imagem de uma cachoeira, é bem aquilo! O microscópico se equivalendo ao macroscópico como sua idéia.
Agora, a similaridade entre a tabela periódica e sistemas solares é descartada, o modelo atômico de Rutherford que é apresentado no ensino fundamental e médio vale aos propósitos da situação, a realidade mostra a estrutura atômica bem diferente, o átomo como uma série de energias enclausuradas e que seguem regras e propriedades definidas.
Se chegou até aqui, obrigado pela paciência!
Bom Paulo, eu já havia me despedido quando, de longe, escutei que nada é tão preciso e determinante quanto a tabela periódica… A matemática é precisa e determinante, certo? Errado – pois num momento 1+1=2 e em outro, 1+1=1 (conceito de conjunto). O ponto de vista do observador varia no tempo e entre observadores. Não existe modelo teórico, semi-empírico ou empírico que seja absoluto (preciso e determinante), pois tudo é fruto do ponto de vista do observador que o formulou. A discussão sobre Plutão e o novo Planeta órfão que o Salvador nos apresenta em seu novo “post” são exemplos disto. Não há nada mais frágil do que leis pois elas não resistem às constantes revisões através do tempo e da “reorientação” do modo de pensar dos observadores. E isto não vale só para a Física, vale também para as leis que regem a sociedade. Observe uma fábrica de automóveis e o processo automatizado de soldagem de peças – há uma modelagem científica muito precisa para controlar os robôs, o desgaste das peças, etc – mas isto não é preciso – basta avaliar as mudanças de temperatura e pressão do ambiente e, por mínimas que sejam, afetam a qualidade da solda. E o que os apressados fizeram? Criaram o Fator de Tolerância, que indica que “algo externo” influencia o modelo aparentemente absoluto e controlado… A Teoria das Cordas começou com 1 corda e hoje tem 10 (que acoxambração, né?). Hoje, quando eu olho uma parede eu vejo um universo, não somente tijolos, cimento e tinta e, quando olho um grão de areia eu vejo um universo, com as mesmas possibilidades que o nosso. Na minha humilde opinião a Física ainda não nasceu, está em gestação – falta muito, mas muito mesmo para que o “fator de tolerância” de todos os conceitos, modelos e estudos já feitos diminua o suficiente para alguém dizer que sejam suficientemente aceitáveis. Até pouco tempo atrás não conseguíamos calcular com precisão a área ou volume de folha de samambaia (vergonha), hoje com os fractais é quase possível, pois temos problemas de precisão com números de ponto flutuante nos computadores…
Então, bom Paulo, respeitosamente discordo de vc. A tabela periódica não é precisa, 1+1=2 não é preciso, nada é preciso e tudo é preciso – depende do ponto de vista do observador e da necessidade de implantar um determinado modelo num dado instante. Então se uma criança desenhar um “homem-palito” e me disser que aquilo é a representação de um homem eu aceitarei, por mais impreciso e absurdo que possa parecer o desenho. O jogo 3D é 2D pois a tela do computador é 2D, mas quem projeta o jogo ou quem vê o jogo pensa que é 3D (ponto de vista do observador). Uma estátua não é precisa pois não tem veias ou células – então nada que o Homem consiga criar é preciso – e isto é preciso. Eu não estou tão louco de pensar o que penso só por não me apegar aos modelos matemáticos/físicos que aprendí na escola e continuo aprendendo… Ciência, para mim, é possibilidade e possibilidade nunca foi e nunca será determinística.
P.S. Agora pode chutar meu traseiro 🙂
Agradeço ao Siderius Ares por explicar-me o significado de “viajar na maionese”.
E agora um desabafo, último e final sobre micro e macro cosmo. Começo perguntando qual a semelhança de nosso corpo com o planeta Terra.
Um é disforme e o outro redondinho, um tem lua e gira em torno do sol e o outro não. Pronto – são diferentes, é a resposta. Mas, por outro lado, nosso corpo tem rios superficiais provocados pelo suor, lágrimas etc. Tem rios subterrâneos (veias e artérias) e, como na Terra é habitado interna e externamente por incontáveis micro-organismos. Alguém dirá – mas o corpo humano não gira em torno do Sol e nem tem Lua… É claro que gira e tem Lua – a diferença é que é uma Lua e um Sol para todos… E todos giramos em torno do Sol e a Lua gira em torno de todos nós. E outros dirão – mas os micro-organismos não tem inteligência e nós temos – somos capazes de viver em sociedade, trabalhamos, conseguimos nossos alimentos e procriamos! Mas raios, os micro-organismos fazem exatamente isto também. Mas a Terra é quente “por dentro” – e não somos usinas de calor?
Agora faço um retrocesso – vocês sabem por que é “muito chato” conversar com um cientista ou com um fanático religioso? Ambos tem a mesma
característica – se você fugir um ponto qualquer da Bíblia religiosa ou da Bíblia científica você é considerado herege. Com o cientista
é um pouco “menas pior” pois ele vira as costas para você e pronto. Já o religioso tenta te converter. Ambos são intransigentes e não
fogem uma vírgula do que aprenderam.
Voltando ao planeta Homem, podemos (e não gostamos de admitir esta analogia) deduzir que o Dilúvio descrito na Bíblia religiosa não só é
possível como acontece todo santo dia, pois todas as vezes que tomamos banho um incontável numero de micro-organismos é varrido da
superfície do planeta Homem. Eu não quero fazer “bazófia” com os micróbios e nem desmerecê-los, mas imagino que possa haver algum religioso no meio deles “rezando” para que não tomemos nosso banho diário. O apocalípse pode ser notado quando ficamos gripados e”tomamos” um remédio e matamos os micro-organismos instalados em nosso pulmão…
Este pensamento não é “viajar na maionese” pois é incontestável e ninguém pode afirmar o contrário e, se contestar, precisa provar. Cientista não é aquele que somente sabe “de cor” fórmulas matemáticas e físicas e como ou onde aplicá-las, mas aquele que extrapola este conhecimento. Precisou de 1 segundo para Einstein perceber a relatividade quando viu um veículo em movimento e analisou o ponto de vista do viajante em relação ao veículo e o observador (SIM – o viajante está parado em relação ao veículo e NÃO – o viajante se move em relação ao observador parado). Então SIM e NÃO convivem numa mesma situação e são verdadeiros. No entanto SIM e NÃO são excludentes para os conservadores. Para os conservadores é heresia pensar em similaridades entre o micro e macro cosmo e baseiam-se nos conhecimentos deixados por cientistas (ou filósofos) que viveram há muito, muito tempo atrás, como se o conhecimento passado por eles fosse verdade absoluta… Eu nunca neguei que 1+1=2 e nunca neguei que 1+1=1, mas há quem me agrida por isso. Eu nunca neguei Deus e nunca deixei de crer em sua inexistência (ambas as possibilidades são viáveis). Negar isto é negar que uma nuvem é água (nossa, a água voa!) ou que o bloco de gelo seja água (nossa, ele flutua e é duro, como pode ser água) – e olha que são muito diferentes… mas são a mesma coisa!
Eu só espero que meu desabafo não faça ninguém parar de tomar banho, e, respondendo, eu não gosto de “viajar na maionese”. Do que eu
mais eu não gosto? Não gosto que me digam que o melhor concreto para calçada é 5 porções de areia para 1 de cimento e isto é bom porque todo
mundo faz assim há centenas de anos (eu não gosto do “todo mundo faz assim”). Alguém já questionou e discordou disto – então estão usando tijolos de isopor e cola e as casas feitas com materiais diferentes continuam iguais… E se fosse uma caverna, um trailer, um barco ou uma barraca que embora muito diferentes poderiam ser casas também.
Então é isso pessoal e agora é adeus. Obrigado à todos!
Nilton,
Você ampliou seu leque de questionamentos para o todo. OK, concordo com você que é saudável sempre termos alguém com a mente totalmente desatada de conceitos em busca de novos modelos. Porque nossa mente é limitada e acaba trabalhando com modelos que expliquem razoavelmente algum fenômeno. O médico estuda 6 anos e se for fazer um transplante de coração seguirá as regras tidas como as melhores para o procedimento. Certamente podem haver regras melhores mas ele não pode se arriscar. Independente disto tem cientistas trabalhando para obter procedimentos melhores para esta operação. Em resumo, o homem trabalha em cima destes modelos e se você vem com uma ideia muito diferente, vai sim ser considerado um herege, como bem colocou. Mas hereges do passado, Galileu, Copérnico e outros, hoje são “santos”. Seguindo esta sua argumentação não é errado falar que a Terra é o centro do Universo e que o Sol e tudo mais gira em torno dela. Basta mudarmos o referencial e neste caso criar toda uma mecânica celestial com novas regras e conceitos matemáticos. Mas converter o sistema de referência colocando a Terra como o centro é até relativamente simples. Mas se tornaria muito complexo do ponto de vista da matemática. Assim estaríamos andando na direção contrária ao que parece ser um modelo melhor para descrever o Universo. E se alguém propor isso atualmente será realmente escrachado. Mas tem “doidões” que são pagos para “viajar na maionese” diariamente. Faz parte do processo evolutivo. Mas para ser eficiente o processo tem de ter um propósito, um objetivo.
Nilton,
Agora você viajou na maionese temperada!
Mas te entendo. Seu questionamento é mais filosófico do que prático. Veja o comentário muito educado do Siderius. Concordo plenamente com ele. Só me faltou o tato.
Quanto a modelos, tabelas etc. nós temos que nos ater ao prático. A tabela periódica é suficientemente precisa para descrever os átomos dentro da aplicação a que se destina. Você pode até criar uma tabela planetária mas ela deverá ser imensamente maior que a periódica. Mas os astrônomos tem formas de classificar sistemas solares e planetários. E repito, tem muita gente trabalhando no sentido de ter um modelo suficientemente preciso para a aplicação a que se destina.
Fico pensando no que dizia o insuperável Sagan, na série Cosmos, quando falava da destruição da Biblioteca de Alexandria.
Se tivéssemos preservado seu acervo de conhecimento e não tivéssemos ingressado e permenecido por tanto tempo na “Era das Trevas”, possivelmente hoje já disporíamos de tecnologia para embarcar em uma missão tripulada para explorar, com trasmissão ao vivo para a Terra, as maravilhas de Kepler-186f.
João, penso que, muito provavelmente, não houvesse tido esta “Era das Trevas”, a ciência jamais teria evoluído para o que é hoje. Digo isso porque foi no período medieval (prefiro chamar assim, do que trevas) que a lógica e os sistemas lógicos tiveram seu ressurgimento em grande escala (com os escrito de Tomás, Maimônides, etc.) E dessa evolução dos sistemas lógicos que surgiram os primeiros pensamentos agnósticos e até mesmo Ateus, dentro dos próprios estudos religiosos e disso, pode-se dizer, que contribuiu para o rigor científico da período seguinte, que foi assim, extremamente tecnicista e científico. (Não esqueçamos que grandes cientistas e filósofos do período moderno subiram nos ombros de gigantes como Agostinho, Tomás de Aquino, Abelardo, Sto. Anselmo, Maimônides, Avicena, e por aí vai… A lista é grande de Medievais que fizeram o mundo do conhecimento evoluir de modo tão claro para que uma ciência pudesse ser construída). Deste modo, penso que sem este período que todos gostam tanto de chamar de “Era das Trevas” estaríamos, hoje, de fato, em um mundo de trevas, se conhecimento algum.
Dimas,
Respeito seu posicionamento.
Mas acho que Sagan tinha razão, quando falava do quanto nos custou em atraso para a Ciência a destruição das 12.000 obras da Biblioteca de Alexandria.
Para ilustrar um pequeno trecho de Cosmos:
“Existem lacunas na História da Humanidade que nunca poderemos vir a preencher. Sabemos, por exemplo, que um sacerdote caldeu chamado Berossus teria escrito uma História do Mundo em três volumes, na qual descrevia os acontecimentos desde a Criação até o Dilúvio (período que ele calculava ser de 432 mil anos, cerca de cem vezes mais do que a cronologia do Antigo Testamento!). Que segredos poderíamos desvendar se pudéssemos ler aqueles rolos de papiro? Que mistérios sobre o passado da humanidade encerrariam os volumes desta biblioteca?”
As esperanças de se reaver os trabalhos de Berossus estão depositadas nos esforços arqueológicos na cidade de Herculano, engolida pelas cinzas do Vesúvio em 79 DC (junto com Pompéia). Relatos deixados por Plínio Novo em suas “Cartas” contam dos esforços em salvar a vasta biblioteca particular de Pedius Cascus, um aristocrata romano.
Está tudo enterrado sobre metros e metros de cinza vulcânica.
Também há chance de os encontrar em algum mosteiro milenar, p.ex. o do Monte Athos, cenário digno do filme “O Nome da Rosa”.
O que me conforta é a imagem Borgiana de paraíso!
Desculpe, José Dimas, mas seu comentário me parece um tanto protetor dos absurdos perpetrados pela Igreja. Como podes pensar que a destruição do que seria um beabá do nosso conhecimento pode ter acelerado nossa tecnologia, se tivemos (e ainda temos) que, nos últimos 400 anos, reescrever todo esse beabá? E o pior, sem elementos que já haviam sido descobertos na época e que hoje JAMAIS conseguiremos recuperar? Eu realmente não entendo esta negação da idade das trevas, isso piora ainda mais a imagem que temos da Igreja, que existe até hoje.
A religião atrapalhou sim o desenvolvimento, pois, todos os avanços tecnológicos que o homem se posicionou a fazer antes do iluminismo, passavam, pelo crivo da ICAR, pois os reis eram totalmente católicos, Roma Papal só permite a exploração dos mares e a chegada na América porque precisava de novos fiéis, com o iluminismo essa ideia de Deus no centro começa a ser rompido e ai sim as pesquisas se tornam mais empiristas sem uma superstição religiosa. Em nome da religião foram destruído muitas obras, em nome da religião a matemática foi parada no Islã, em nome da religião a medicina não poderia estudar o corpo humano, e em nome da religião os instrumentos inventados por Galileu por exemplo o Telescópio eram tidos como invenção do demônio. A religião atrasou e atrasa o desenvolvimento da humanidade.
meu deus o que vc anda fumando? missão tripulada? amigo o que nos separam desses mundos são anos luz, nao quilômetros! Ps: quero fumar tb!
Juba,
Há 50 anos nem tínhamos computadores, amigo.
O que você acha quanto poderemos avançar em mais algumas centenas de anos na nossa tecnologia?
Foi o tempo que talvez perdemos por destruir o conhecimento científico que até então encontrava-se compilado na Biblioteca de Alexandra.
Abraço.
João Hermeto, gostaria que o senhor esclarecesse para nós qual “Era das Trevas” vocês se referiu. Aquele período que compreende entre 1200 e 1400 onde foram criadas 52 universidades na Europa, sendo que 29 delas foram erguidas pelo papado. Ou aquele período em que de 20.000 a 40.000 pessoas foram mortas pelos “iluministas” ateus, entre elas o pai da Química Lavoisier, descambando para fase do Terror e terminou com a ditadura de Napoleão. É que a história da raça humana teve tantas “Era das Trevas” que fica difícil saber qual a que você se referiu.
É isso ai. Loguei só pra parabenizá-lo pela resposta.
A Era das Trevas na Europa é situada na história geralmente entre a queda do Império Romano do Ocidente e a coroação de Carlos Magno em 800 DC. Alguns historiadores incluem períodos antes e depois do período mencionado.
As Universidades criadas era exclusivamente para o ensino da Teologia e Escolástica, seu método de estudo era apenas a observação e não a experimentação, os Cátaros resolveu romper com essa visão de interpretação vinda somente do Papa e o catolicismo através da Inquisição matou todos os Cátaros, os Cátaros foram os primeiros a tentarem um método de ensino diferente da proposta e o seu fim foi cruel. E se esquece também que essas Universidades eram mais para clérigos e formação de padres. O verdadeiro ensino começou somente após o Iluminismo, antes disso, qualquer coisa que a Igreja julgasse sem serventia não poderia ir em frente. ex: Giordano Bruno.
Como a Idade das Trevas consumiu uns 8 séculos de evolução, acredito que se ela não tivesse existido teríamos entrado na era espacial por volta de 1200/1300. Agradeçamos à Igreja Católica pelo nosso atual atraso tecnológico e social.
Salvador,
É correto supor que, em tese, se alguma civilização tivesse enviado um sinal de rádio para nós eles estariam no mínimo 400 anos à nossa frente em termos de evolução?
Abraço,
Ricardo René Guzmán
Ricardo, nada se pode especular a esse respeito. Presumindo que a evolução tecnológica sempre segue o mesmo caminho, e que os ETs seguiram progredindo desde que enviaram o sinal e que estavam mais ou menos no mesmo nível tecnológico que nós hoje quando enviaram o sinal, então sim, eles devem atualmente estar cerca de 500 anos à frente.
Caro Nilton
já foi recebido sinal de radio de ets 500 anos atrás? fiquei curioso com isso…
Sabe o que significa a palavra “supor”?
Ele está especulando apenas, supondo algo.
500 ou mais… se não existir a igreja católica (principal responsável pelo atraso tecnologico da humanidade) bote mais um tempo ai de avanço.
se pela logica terrena o mais evoluido domina o primitivo é melhor ficar
quieto.
De fato, essa é a minha preocupação. Se um dia houver contato, coitados dos ET’s se nós formos superiores tecnologicamente. Se ocorrer o contrário, coitados de nós, a não ser que eles sejam superiores também no aspecto moral.
Concordo. Basta olhar para o que aconteceu com as civilizações das Américas… Não queria estar na pele dos ETs se por acaso eles fossem menos desenvolvidos que os humanos.
Uma civilização inteira transformada em ratos de laboratório seria o mais provável que acontecesse. Sem falar na “mineração” de tudo o que o planeta poderia oferecer. O ser humano dificilmente perderá o posto de raça mais execrável do universo.
Bom dia Salvador!
Pra variar, a minha primeira incursão na web é buscar ao seu blog na busca de novidades que tanto nos intriga.
Em relação ao planeta e aos seus possíveis seres inteligentes, provavelmente eles mandaram alguns sinais de rádio há cerca de 1000 anos atrás que, chegaram na Terra quando Colombo chegava a São Domingos; com a falta de respostas, devem ter pensado que a Terra, apesar de muitos sinais para a manutenção da vida, era habitado somente por seres inferiores (como se já tivéssemos atingido mais iluminação né!).
Em relação ao SETI, será que manutenção de receptores no espaço de gigantescas antenas infláveis não aumentariam as chances eliminando as interferências dos nossos sinais de rádio?
Eu só espero que tenham exito de algum contato antes de eu embarcar desta para uma “melhor” (acho que não será para pior, afinal sou um pecador muito light!).
Tetsuo, de fato, outra forma de pensar nas dificuldades envolvidas num contato é perceber como é difícil identificar a civilização terrestre. Mesmo que Kepler-186f tenha antenas superpoderosas, nossos primeiros sinais de rádio só devem chegar lá em mais uns 400 anos. Por ora, para eles, somos tão silenciosos quanto eles para nós…
Eles nem sabem mais o que é sinal de rádio… a tecnologia que eles usam é 1000000 de vezes superior. Seria como se alguem tentasse se comunicar com a gente via sinal de fumaça, nós ja usamos essa “tecnologia” mas quem entenderia os sinais hoje?
Quem pode garantir que a tecnologia deles seja melhor que a nossa? Talvez, ainda. estejam em nossa pré-história, quem sabe? Não é porque são extraterrestre que obrigatóriamente tenha que ser mais desenvolvido, não é?
puxa, nem li sua resposta.. fiz a mesma observação.
Considerando a enorme quantidade de planetas com probabilidade de abrigar vida, é de se supor que o grau de desenvolvimento destas civilizações siga uma curva normal de distribuição. Devemos considerar ainda que para chegarmos ao grau de desenvolvimento dos humanos gastamos 13 bilhões de anos. Construir civilizações não é uma tarefa fácil mas seria bem possível existir algumas 1 bilhão de anos mais evoluída que a nossa. O mistério é porque ainda não nos acharam. Ou são muito raras, ou não descobriram como burlar o limite da velocidade da Luz, ou até nem existam. E se formos os primos mais velhos? Se fosse possível atingir nosso grau de evolução (incluindo a formação do planeta) em intervalo bem menos que a idade do Universo, ai a chance de estarmos entre os primeiros seria pequena. Mas nós gastamos a idade do Universo para isto. Outras civilizações podem estar em situação semelhante.
Estou lendo… “eles” isso, “eles” aquilo… eles quem???? vocês falam como se tivessem prova de alguma coisa, sério… falar de algo como se fosse verdade assim, é mentir para si mesmo!
Desculpem terráqueos, mas AINDA NÃO ENCONTRARAM NINGUÉM LÁ FORA. Cada uma… hehehehehe
uma civilização extra-terrena necessariamente não precisa superior do que a nossa. não sei pq esta insistencia q qualquer possibilidade de existência de outra civilização tem que ser superior que a nossa!
DJaegger, gostaria de saber a fonte de suas afirmações, já que nem mesmo os pesquisadores que publicaram a descoberta, foram capazes de serem tão “precisos”!.
E já vou avisando: não vale dizer que “tá no livrinho”, nem que “é porquê eu sei que é”, e nem que houve “comunicação telepática” com seres evoluídos, que te contaram a novidade!
Porque é melhor prevenir do que ter de remediar.
Pq PT só tem aqui….qqr lugar ou planeta que não tenha esse cancer, é fatalmente MAIS desenvolvido
Paulo Podowlski, to cuntigo e num abro… a tecnologia de rádio pode inclusive ser desconhecida para eles. Acredito mesmo que talvez um sinal de luz lazer concentrado consiga chegar melhor que o rádio ou uma partícula ainda pesquisada possa suplantar a barreira de velocidade da luz quando descobrirmos como é que funciona o emaranhamento quântico. Não existe nenhum motivo para afirmar que a tecnologia rádio-microondas é a mais avançada.
O rádio com certeza não é a tecnologia mais avançada. Mas uma civilização que utilize algum processo mais avançado certamente passou pelo rádio. Eles certamente conhecem a comunicação via rádio.
Na verdade o planeta Kepler tem água doce e salgada. vegetação, atmosfera quase idêntica à da terra, quase a mesma quantidade e percentual dos gases, porém são peixes e batráquios alguns evoluindo para répteis rudimentares; Não vejo como haver comunicação entres os seres viventes de lá com os de cá. Sinto muito, muitíssimo.
Eu entendo que esta busca pode se estender a outros sinais indiretos de civilização. O sistema elétrico da Terra, por exemplo, emite sinais de 50 e 60Hz com uma amplitude que se repete com período de 24h. E o mais interessante é que este sistema é sincronizado, por questões técnicas. Sabemos que ondas de baixa frequência tem maior dificuldade para se propagar, mas as enormes redes elétricas se comportam como antenas do tamanho de continentes e a potência é descomunal. Se estes sinais pudessem ser detectados por alguma civilização, certamente seriam interpretados como de uma civilização inteligente. O contato direto com perguntas e respostas de ambos os lados é certamente inviável, pelo menos em nossa tecnologia atual limitada à velocidade da Luz. Mas quem sabe se não estão rindo de nós lá, pelo esforço de comunicação numa tecnologia e faixa totalmente inadequadas……
Bem pensado! Seria interessante procurar por algo na faixa de oscilação entre 50 e 60 hz.
Nossa civilização é fortemente moldada pelo ambiente terrestre. Bastava não termos esta abundância de ferro ou alumínio e corríamos o risco de não chegarmos a uma civilização industrial. Se as civilizações seguem uma “cartilha”, as lá de fora acabarão emitindo algum tipo de radiação que denuncie a presença delas. E os pesquisadores já procuram por estes sinais. Nossos sinais já devem estar disponíveis num raio da ordem de 100 anos Luz. Descobrir estas civilizações é uma coisa, comunicar-se com elas e algo bem mais complicado.
Além das frequências elétricas, qualquer civilização em estágio de desenvolvimento semelhante ao nosso, emite luz, de suas cidades ou de suas residências, da mesma forma que ondas elétricas. Com telescópios óticos, no caso dos planetas tipo terra, com civilizações, poderia ser observado, visualmente, os fótons emitidos pela sua iluminação “pública”. Não é uma forma de comunicação, mas teríamos certeza, até onde possível, de uma civilização com estágio de desenvolvimento semelhante ou superior à nossa. É um interessante projeto de pesquisa extraterrestre. Vou sugerir ao SETI.
Célio,
Esta linha de pesquisa já existe. Incluindo a iluminação artificial eventualmente emitida por uma civilização. Mas nós ainda não temos os equipamentos necessários. Talvez eles tenham.
Paulo, por acaso sabe se, e em caso positivo qual alteração no albedo terrestre nossa iluminação causa?
Rodrigo,
Acredito que bem pequena. Nós, por exemplo não temos equipamentos para perceber esta condição num exoplaneta. Mas os equipamentos estão evoluindo rapidamente. Um telescópio ou rede de telescópios em órbita podem um dia ser capaz de detectar estes sinais. Eu acredito que em algumas décadas teremos os equipamentos que permitirão detectar sinais de civilizações. Mas a comunicação com elas dependerá de uma evolução radical de nosso conhecimento em física. Mas vai ser uma bela sensação quando pudermos olhar para a Via Láctea sabendo que estamos olhando para outras civilizações.
O que esta civilização faz para preservar o planeta em que vive, o progresso e evolução e a vida dos semelhantes não é propriamente sinal de inteligência.
Como já citei, uma civilização neste Planeta Terra que pouco ou nada sabe sobre a civilização anterior, Atlântida, que nem sabe o que signifcaram a pista de pouso do Equador, e todas as ‘pedras sobre pedras’ que restaram (ver Eram os Deuses Astronautas), que nem compreenderam a Biblioteca de Pedra encontrada pelo médico Equatoriano, em que uma das pedras tinha em baixo relevo o desenho de um transplante de coração, e uso de um elemento anti rejeição, o sangue de uma mulher grávida, visto que pode ter em seu ventre até um filho de RH diferente, sem rejeição, tal enzima apenas existente em grávidas neste período… Nem JJ Benitez que foi estudar isto e publicou o livro Existiu outra humanidade? – Pois bem, nem conseguem HOJE localizar um 777 sumido, o que dizer? Mas vem alguém de ‘Marcab’ e nos dá um golpe com o MarkaBank… E ninguém se toca!
O fato de não conhecermos nosso passado com precisão ou não encontrar um avião, em nada denigre a vontade de contactar civilizações extra terrestres. A Terra tem mais de 4 bilhões de anos. Certamente tempo suficiente para o desenvolvimento de uma outra civilização anterior a nossa. O problema é a falta de sinais claros que esta civilização existiu. Se sumirmos de repente hoje, nossos rastros permanecerão na Terra por milhões de anos. Mesmo um cataclismo de proporções gigantescas não seria suficiente para apagar nossos rastros.
Celito, citar uma civilização que não se tem certeza que existiu; citar Erich Anton Peter von Däniken, que era um mero aprendiz de hoteleiro suíço que se aventurou como “escritor”, condenado por fraude, mostra que vc. é mais adepto do fantástico e do fabuloso, do que de ciência propriamente dita.
Sugiro fazer referências a fontes e pesquisadores sérios, que realmente sabem do que estão falando.
E deve ter faltado pouco para o “tsaloukos” ser lembrado!
“provavelmente eles mandaram alguns sinais de rádio há cerca de 1000 anos atrás”.
hahahahahah, alguém ali virou uma “mãe diná” da cosmologia.
Se ele tem sinal de rádio, sera que escutam os jogos do Atlético Paranaense ?
Rapais abra a mente para entender o que as pessoas dizem aqui…Larga de ser fraco.
Por outro lado talvez em Kepler-186f, se tiver vida inteligente, pode ser que ainda vivam na idade da pedra. Neste caso vai demorar milhões de anos até que façam sua primeira antena gigante!
Acho incrível como se tem a ideia de que seres ET´s são mais inteligentes que os humanos!
Há apenas um porém no teu comentário: o fato de que a estrela é menor que o sol nos diz que há uma estabilidade muito maior, mais duradoura, lá do que aqui. E havendo essa estabilidade, ou seja, pouca variação e maior longevidade da Kepler 186, isso pode significar que caso tenha havido a germinação da semente da vida por lá, as chances maiores de uma civilização se desenvolver por centenas de milhares de anos, quiçá milhões, os faria em teoria ter uma tecnologia absurdamente mais avançada do que a nossa, de uma civilização cuja história escrita ou pintada nas cavernas não chega a 20 mil anos.
Gostaria de viver mais tempo para acompanhar a evolução e as descobertas da humanidade… mas insistentemente acredito que isso pode demorar muito. e não estaremos mais aqui. abraço!!
Essa conversa mole de que sempre são mais desenvolvidos que nós é fruto de uma falsa modéstia, ou o desejo de se desvalorizar. Podem existir planetas só com animais, com seres inteligentes mas tecnologicamente mais atrasados, iguais ou avançados, ou até podemos ser os únicos no universo, ninguém sabe.
Fernando, creio que não se trata de desvalorização, mas de dedução lógica: se forem capazes de se comunicarem conosco, antes que possamos fazê-lo, é razoável pensar que estejam mais avançados do que nós.
Ademais, se conseguiram se aventurar no espaço, coisa que ainda engatinhamos, é também razoável supor que estejam num estágio mais avançado.
Então, não se trata de “complexo de vira-latas” de quem acredita que sejam mais avançados. Uma civilização “inferior”, ou mais “atrasada” em termos tecnológicos do que a nossa precisariam ser contactados e entendidos no estado em que se encontram.
Não confunda as coisas!
Se eles não conseguem escutar nem os disco voadores por aki que passam, imagina la longe.., ou será que estão escondendo alguma coisa..será….fica a duvida….
Jerry, quem foi que disse que os supostos “discos voadores” que são avistados (somente isso, borrões e luzes indistintas) e que nem se sabe se são frutos de tecnologia extraterrestre, ou avanços militares terrestres mesmo, querem se comunicar conosco?
Não existe “diálogo” onde apenas uma das partes puxa conversa, ou tenta comunicação.
Eles quem?????
Atenção, terráqueos ! Na tentativa de fazer contato com o planeta que vcs chamam de Terra, só conseguimos captar um sinal emanado por uma transmissora chamada TV GLOBO e após receber imagens de um programa de tv chamado BBB comandado por um terráqueo denominado Pedro Bial, decidimos estudar melhor o ser humano através de outras imagens transmitidas pela mesma emissora de tv e concluimos que para o bem da nossa civilização, decidimos não estabeler contato. Sorry, vida longa e próspera, se é que isso é possível para os terráqueos !!