Cinco provas da evolução das espécies
Este é um assunto dos mais controversos: a origem das espécies, desde as bactérias mais simples até os orgulhosos seres humanos. A razão básica da confusão é que algumas pessoas querem fazer crer que existe um conflito intrínseco entre a teoria da evolução pela seleção natural e as religiões. É mentira.
A ciência, aliás, não é inimiga da religião. As duas são naturalmente complementares, e existe beleza no equilíbrio — admirá-las igualmente pelo que são, tentativas de contextualizar a existência humana respectivamente nos níveis natural e espiritual.
Uma diferença importante entre elas é que a ciência, por sua própria natureza, se propõe a estabelecer (tanto quanto possível) fatos objetivos. Já a religião fala de “verdades” pessoais. Por isso cada um de nós pode ter suas próprias crenças, mas temos todos em comum uma única ciência. E também é por isso que neste texto, daqui em diante, vamos discutir apenas ciência. Começando do rasinho. Como se produz o conhecimento científico?
A coisa funciona do seguinte modo: primeiro deparamos com um fenômeno que desejamos compreender. Pode ser qualquer coisa. Um exemplo simples: como acontece a chuva? Diante do enigma, parte-se para formular uma hipótese. Podemos, por exemplo, imaginar que a chuva está ligada à temperatura da água. Se aquecida, ela vira vapor e sobe. Se resfriada, ela cai de volta no chão. Certo, temos nossa hipótese. E agora? A ciência dita que precisamos colocar essa ideia à prova. Testá-la com experimentos e observações.
Podemos esquentar a água com fogo e notar que, a partir de um determinado momento, ela começa a subir para o ar, na forma de fumaça. E se aprisionarmos esse vapor ascendente num recipiente notaremos que, ao entrar em contato com a superfície mais fria, ele volta a virar líquido. E percebemos que isso acontece também no mundo lá fora, embora em ritmo bem mais lento. Uma poça d’água desaparece sob a ação da luz do Sol e volta a se formar quando água cai do céu em forma de chuva. Grosso modo, a confirmação de nossa hipótese a converte em teoria. Ela não é mais só um exercício racional de adivinhação. Ela é uma explicação concreta que nos permite compreender e até mesmo prever fenômenos.
Essa nossa teoria simples da chuva explica toda a história? Claro que não. Sobre ela outros cientistas teriam de formular outras hipóteses, que explicam como a água pode evaporar mesmo que a poça inteira nunca atinja a temperatura necessária, ou como a água se aglutina em nuvens e o que acontece na atmosfera para fazê-la se liquefazer e, enfim, chover de volta ao chão. Essas hipóteses serão postas à prova e gerarão novas teorias, que tornarão nossa compreensão do fenômeno ainda mais refinada. Mas note que novas teorias não substituem as antigas. Elas aprofundam o entendimento, sem anular as conclusões obtidas antes.
É a tal história do Isaac Newton, que ao formular as bases da física moderna se disse “sobre os ombros de gigantes”. Ele construiu sua obra sobre alicerces sólidos. A ciência é um muro de tijolos. Novos tijolos são constantemente colocados no muro. Mas os antigos raras vezes são substituídos. No mais das vezes, eles continuam formando a parede, que fica cada vez mais alta, permitindo que enxerguemos cada vez mais longe.
Por isso é de uma desonestidade intelectual profunda acusar a evolução pela seleção natural de ser “apenas uma teoria”. Em ciência, uma teoria é o máximo que uma ideia pode chegar a ser. E ela atinge esse ponto só depois que foi corroborada por observações e experimentos. Só depois que ela se mostra a melhor explicação possível para um certo conjunto de dados.
É nesse contexto que vamos apresentar aqui cinco provas da evolução das espécies. Os mais atentos talvez queiram criticar meu uso da expressão “provas”, lembrando o filósofo da ciência Karl Popper, que sugere que observações só podem refutar teorias, mas nunca prová-las. Concordo com Popper. Mas uso aqui o termo “provas” no sentido jurídico. Imagine que estamos num tribunal, que julgará a veracidade da teoria da evolução. O Mensageiro Sideral se apresenta como promotor, apontando provas circunstanciais conclusivas. Decerto os opositores apresentarão seus argumentos de defesa nos comentários abaixo. E o juiz do caso? É você, caro leitor. Leia, reflita e julgue os fatos.
ANTES DE MAIS NADA, O QUE É A TEORIA DA EVOLUÇÃO?
Formulada por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace independentemente e apresentada em 1858, ela parte de pressupostos simples e incontestáveis.
A primeira premissa é que os seres vivos de uma determinada espécie, por mais parecidos que sejam, apresentam, naturalmente, pequenas diferenças entre si. Isso é mais do que evidente. Basta olhar ao seu redor. Somos todos humanos, mas cada um é um pouquinho diferente do outro. Um mais baixo, um mais alto, um loiro, um moreno, e assim por diante.
A segunda premissa é que os seres vivos podem transmitir essas pequenas diferenças que os caracterizam a seus descendentes. E isso também é mais do que evidente. Por isso filhos de morenos são morenos, filhos de altos são altos, e por aí vai.
A terceira — e crucial — premissa é que, no mundo natural, algumas características são mais vantajosas que outras. Hoje, na população humana, isso não é muito evidente. Mas ainda acontece. Um exemplo: um pequeno número de pessoas na África parece ser imune ao HIV. Muitos esforços têm sido feitos pelos médicos para reduzir o impacto que o vírus da Aids tem na mortalidade humana, mas imagine um mundo sem medicamentos. O que aconteceria na África? Os que não resistem ao HIV morreriam, em muitos casos sem deixar descendentes. Os imunes sobreviveriam e teriam mais filhos. Ao longo das gerações, aumentaria a porcentagem de pessoas com imunidade natural ao HIV.
Isso é seleção natural. É a pressão que a natureza exerce para selecionar certas características e eliminar outras.
Pois bem. Até aí, absolutamente nada de controverso. O salto que Darwin e Wallace deram foi partir dessas premissas e concluir que, ao longo de períodos muito grandes de tempo, esse processo de seleção natural poderia produzir novas espécies a partir de um ancestral comum. Como eles chegaram a essa conclusão? Observando o mundo natural. Note, por exemplo, o clássico exemplo apresentado pelo próprio Darwin, ao refletir sobre os tentilhões — grupo de espécies de pássaro — das ilhas Galápagos, que o naturalista estudou pessoalmente ao passar pela América do Sul, em 1835. Ele notou que cada ilha do arquipélago tinha suas próprias espécies de tentilhões, cada uma com um formato de bico próprio.
Como explicar isso? Darwin imaginou que todos eles tinham um ancestral comum. Separados em suas respectivas ilhas, eles enfrentaram ambientes naturais ligeiramente diferentes, que por sua vez selecionariam características diversas. Ao fim de milhões de anos, terminamos com espécies diferentes de tentilhão.
O mesmo raciocínio pode ser aplicado a toda a vida na Terra, e foi o que Darwin e Wallace fizeram. Se imaginarmos que todos os seres vivos atuais têm um ancestral comum separado de nós por cerca de 4 bilhões de anos de seleção natural, temos uma explicação para a origem de todas as espécies. Uma explicação que é passível de teste. E que foi testada e corroborada de forma contundente, como veremos a seguir.
Um senão importante é que a teoria diz respeito exclusivamente à origem das espécies. Ou seja, como, a partir de uma única forma de vida, acabamos com uma biosfera tão incrível e diversa como a nossa. A teoria nada fala sobre a origem da vida em si. Como o primeiro ser vivo submetido ao processo de seleção natural veio a ser é outro mistério, um que ainda não tem uma solução científica clara (embora diversos caminhos promissores já se insinuem a esse respeito).
PROVA NÚMERO UM – O DNA
Manja teste de DNA, aquele usado corriqueiramente para determinar paternidade de bebês? Você acredita nele? Pois bem. Hoje temos tecnologia para comparar o DNA não só de humanos diferentes, mas de diversas espécies diferentes. Essa análise revela que todos os seres vivos que já investigamos têm algum grau de parentesco com todos os demais. Trata-se de uma confirmação incrível da teoria da evolução pela seleção natural. Tão contundente como um teste de paternidade diante de um juiz de família.
É interessante notar que, no tempo de Darwin, o DNA nem era conhecido, muito menos seu papel na transmissão das informações genéticas. Ele e Wallace estavam tateando às escuras, por assim dizer. Quando o DNA foi descoberto e, mais tarde, aprendemos a “lê-lo”, ele poderia ter refutado completamente a evolução. Bastaria para tanto que os organismos tivessem genes tão diferentes entre si que não se estabelecesse grau de parentesco entre eles.
Contudo, não foi o que se observou. Se olharmos para o DNA humano e compararmos com o do chimpanzé, descobrimos que a diferença entre eles é de cerca de 4%. Ou seja, a receita para a fabricação de um chimpanzé é, em 96%, idêntica à que produz um ser humano. O que isso significa, que nós evoluímos dos macacos? Claro que não! A afirmação de que o homem veio do chimpanzé está errada. Tanto o homem como o chimpanzé evoluíram de um ancestral comum, que não era nem uma coisa, nem outra.
O mesmo exercício pode ser feito entre outras espécies, com resultado similar. Também temos um ancestral comum com os camundongos. E com os répteis. E com os insetos. E com as plantas. E com as bactérias. E com todo mundo que já analisamos até hoje. O que nos leva ao motor da evolução por seleção natural — as mutações.
PROVA NÚMERO DOIS – MUTAÇÕES
Hoje conhecemos bem os mecanismos que existem no interior de cada célula para replicar o DNA. Há um sistema integrado de monitoramento e correção que tenta identificar falhas na replicação e impedir que elas se perpetuem — se preciso for, induzindo o próprio suicídio celular. No entanto, sabemos também que esse sistema não é à prova de falha. De vez em quando, pequenas mudanças passam. Acontece direto. Nas suas células. Agora. Na maior parte das vezes, ocorre em trechos do DNA que não codificam informação genética, e aí pode não haver consequência nenhuma. Se acontecem num pedaço de DNA que tem informação importante, podem produzir efeitos bem sérios. Na maior parte das vezes, esses efeitos são ruins — o câncer é resultado de mutações em células, alterações que atingem justamente o sistema que induz ao suicídio celular quando há falhas de replicação do DNA. As células saem de controle e se multiplicam sem parar, às custas do resto do organismo.
Contudo, em alguns casos, as mutações podem produzir manifestações que não incapacitam a pessoa. E, claro, quando acontecem nas células germinativas, precursoras de espermatozoides e óvulos, elas não afetam o sujeito em si, mas afetarão a geração seguinte — para o bem ou para o mal.
Isso não é ficção ou especulação. É fato. Note que os seres humanos diferem entre si no seu DNA em cerca de 0,5%. Ou seja, meu genoma é diferente do seu por essa quantidade. A maioria dessas diferenças consiste em mudanças em uma única letra, o que os cientistas chamam de SNPs (polimorfismos de nucleotídeo único, ou, mais simpático, “snips”). Sabendo que isso acontece e que a vida tem quase 4 bilhões de anos na Terra, o difícil é inventar um mecanismo que impeça a evolução. É muito mais complicado termos espécies estáticas, imutáveis, do que espécies em eterna transmutação ao longo das eras geológicas, movidas por mudanças pequenas e graduais. Bem, mas se essas mudanças foram graduais, não deveríamos ter formas intermediárias entre os animais vivos hoje? Claro que deveríamos! E temos! Basta olhar os fósseis.
PROVA NÚMERO TRÊS – FÓSSEIS
Na época de Darwin, os fósseis já estavam na moda, embora fossem poucos e incompreendidos. Foi justamente naquele tempo que começaram a ser identificados os primeiros dinossauros. Sabemos hoje com base em evidências geológicas concretas que eles viveram entre 230 milhões e 65 milhões de anos atrás. E uma olhada neles revela o que a evolução é capaz de fazer ao longo de períodos imensos de tempo.
Sabemos, por exemplo, que as aves modernas têm como ancestrais dinossauros terópodes. E como podemos saber disso? Além de observarmos características similares entre os ossos de um grupo e de outro, há algumas espécies extintas que parecem uma exata mistura dos dois. Pegue o arqueoptérix, por exemplo, que viveu cerca de 150 milhões de anos atrás. Ele é metade ave, com penas capazes de voo e asas, e metade dinossauro, com dentes e tudo. Tanto dinossauros como aves são as únicas criaturas que têm aquele famoso “ossinho da sorte”. E uma análise de proteínas remanescentes de uma coxa de tiranossauro mostrou em 2005 que o colágeno dos músculos do bichão é muito parecido com o das galinhas modernas. São provas incontestes do processo evolutivo.
E toda a árvore da vida está cheia dessas formas intermediárias, hoje extintas. Diversos hominídeos descobertos mostram um aumento crescente da caixa craniana de nossos ancestrais. Obviamente, aumento de cérebro (e de inteligência) foi favorecido pela seleção natural, o que explica o processo.
É verdade que não existe na Terra nenhuma espécie viva mais inteligente que a nossa. Mas isso não quer dizer que exista um abismo intransponível entre nós e nossos parentes no reino animal, em termos de comportamento.
PROVA NÚMERO QUATRO – COMPORTAMENTO ANIMAL
Costuma-se fazer uma distinção clara entre humanos e o resto do reino animal. Nós seríamos inteligentes, sofisticados, capazes de abstrações, conscientes de nós mesmos. Os demais não teriam consciência de si mesmos e seriam estúpidos.
Essa distinção é puro preconceito. A teoria da evolução por seleção natural sugere que essa escalada da inteligência e da consciência deveria ser um aclive suave, e não uma divisão abrupta. Se os evolucionistas estivessem errados, encontraríamos mesmo esse abismo. Mas os etólogos (estudiosos do comportamento animal) encontram cada vez mais evidências de que muitos dos atributos originalmente concedidos só aos humanos estão presentes no reino animal.
Veja os chimpanzés mesmo. Eles são menos espertos que os humanos, fato, mas ainda assim são bem espertos. E fazem coisas que, até outro dia, achávamos que fossem exclusividades nossas. Chimpanzés não falam, mas são capazes de aprender linguagem de sinais e conseguem comunicar ideias simples. Constroem e usam ferramentas rudimentares. Seu nível de inteligência para o uso de ferramentas é comparável ao de uma criança de cinco anos! Gostam de montar quebra-cabeças só por diversão, como nós. Conseguem contar até 40 e fazer operações aritméticas simples. E são capazes de algum nível de empatia. Não são animais estúpidos. São mais parecidos conosco do que gostaríamos de admitir. Não há vergonha nenhuma em ser primo dos chimpanzés. Apesar daquela mania horrível de jogar cocô nos outros, eles são legais e representam nosso elo mais próximo na imensa corrente da vida na Terra.
Apesar disso, seguimos caçando-os sem dó. Limitados à África, eles estão ameaçados de extinção. Estima-se que existam cerca de 150 mil chimpanzés em liberdade na natureza hoje. Humanos, são 7 bilhões. E subindo. Não é impensável que nossos parentes mais próximos passem à categoria de fósseis em pouco tempo. A situação dos gorilas, que também estão perto de nós evolutivamente, é ainda mais dramática. Seleção natural na sua forma mais cruel. Nossa inteligência, mal empregada, está os destruindo. A troco de nada. Quem é o inteligente mesmo?
PROVA NÚMERO CINCO – PSEUDOGENES
Os chimpanzés e gorilas podem sumir, mas a vida é um contínuo, graças à evolução. Em meio ao DNA dos mais de 7 bilhões de humanos, existem pedaços de genes de nossos ancestrais comuns, inativos, mas ainda lá. Esse talvez seja a maior evidência de evolução já encontrada. As mutações por vezes desativam genes não essenciais, tornando-os não funcionais sem inviabilizar a vida do indivíduo e a passagem da modificação à próxima geração.
Aí esses chamados pseudogenes continuam guardados no genoma, mas não servem para grande coisa no organismo. Viram algo como um “museu da vida”, guardado no interior das nossas células. Além de permitirem que, ao lermos suas sequências, possamos traçar com precisão nossa ancestralidade evolutiva, eles servem como uma “reserva” para o futuro da evolução. Especula-se que genes inativos possam, com novas mutações, tornarem-se ativos novamente, produzindo características novas que se submetam à seleção natural.
Os cientistas mais ousados, por exemplo, especulam sobre a possibilidade de reconstruir os genomas de dinossauros extintos “pescando” pseudogenes em seus descendentes — as aves modernas — e reativando-os. Díficil? Sem dúvida. Talvez até impossível para essas criaturas, que sumiram há 65 milhões de anos. Mas pode ser uma estratégia viável para trazer os mamutes, extintos há 12 mil anos, de volta à vida. São incríveis perspectivas que só se abrem porque a evolução é um fato.
O RESUMO DA ÓPERA
Como se pode ver, a evolução por seleção natural é uma teoria que explica muita coisa. Ela poderia ser superada por outro paradigma científico no futuro? Em tese sim. Mas onde está esse paradigma?
Alguns dizem que a melhor explicação para a diversidade da vida seja o que eles chamam de Design Inteligente — a ideia de que a vida é sofisticada demais para que suas incríveis nuances fossem produzidas pela seleção natural, e que somente uma consciência superior poderia ter produzido os seres vivos terrestres, individualmente, espécie por espécie.
Certo. É uma hipótese. Vamos testá-la? Se o Design Inteligente estiver certo, não devemos encontrar parentesco claro entre todas as espécies estudadas ao investigar seu DNA. Afinal de contas, se cada uma delas foi individualmente projetada por uma inteligência superior, não haveria razão para termos, por exemplo, distribuição similar dos genes pelos cromossomos em diferentes espécies. Aliás, deveríamos encontrar distribuições bem diferentes, otimizadas para cada forma de vida. Não é o que vemos.
Outra conclusão que advém da hipótese do Design Inteligente é que as diferenças entre as espécies não podem ser usadas para estimar a época em que elas divergiram (até porque, pelo Design Inteligente, elas nunca teriam divergido para começar, tendo sido criadas individualmente). Em resumo, deveria haver profundo desacordo entre estimativas da época da especiação feitas com base na genética e o registro fóssil. Nos casos estudados até agora, vemos que há acordo razoável. A genética sugere, por exemplo, que o ancestral comum entre humanos e chimpanzés viveu entre 5 milhões e 7 milhões de anos atrás. Os fósseis de formas intermediárias suportam essa estimativa. A australopiteca Lucy, por exemplo, que seria posterior à divergência, viveu cerca de 3,2 milhões de anos atrás. Ótimo encaixe com a teoria da evolução, péssimo para a concorrência.
Aliás, os fósseis em geral apresentam um desafio intransponível para o Design Inteligente. Porque eles revelam não só a época em que certas espécies foram extintas, mas também a época em que certas espécies apareceram. E vemos que as espécies surgem paulatinamente, num processo contínuo, ao longo de bilhões de anos. O Designer passou todo esse tempo por aqui, introduzindo uma a uma as novas espécies? E, curiosamente, adotou um ritmo de introdução das espécies exatamente compatível com o que seria produzido pela evolução por seleção natural, segundo nossas estimativas de mutações?
Outra coisa: por que o Designer usou formas intermediárias nesse processo? Por que ele teve de produzir Homo habilis, Homo erectus e Homo ergaster antes de fazer o glorioso Homo sapiens? Fosse uma criação inteligente e projetada sob medida, não precisaria de formas intermediárias. Só a evolução explica esse processo.
Por fim, uma conclusão possível do Design Inteligente é que espécies modernas seriam tão boas e adaptadas quanto possível. Existe espaço para aperfeiçoamento na biologia terrestre? Ô se existe. Outro dia, um grupo de pesquisadores inseriu nanocápsulas em células de plantas e melhorou o rendimento da fotossíntese em 30%. E nós, humanos, supostamente o supra-sumo, temos um apêndice, cuja única função parece ser causar apendicite, e os dentes do siso, que precisam ser extraídos na maior parte de nós porque não nos cabem na boca. Que diabo de projeto inteligente é esse? Por que temos órgãos vestigiais? Por que o Designer se deu ao trabalho de disfarçar toda a biosfera para fazer que ela evoluiu, se esse não foi o caso?
O Design Inteligente não explica nada. Nem de longe. E a evolução já tem evidências demais para que a descartemos como uma infeliz coincidência. Vamos aos fatos: entre nós e os chimpanzés, 96% de identidade no DNA. Se você prefere acreditar que nós e eles fomos criados separadamente por um Designer, tem de se perguntar por que esse Criador quis fazer você exatamente como se fosse primo dos macacos.
Deixo, afinal, uma pergunta para reflexão. Qual é o Designer mais inteligente: aquele que constrói um relógio automático, liga-o e vê, satisfeito, como cada ponteiro avança sozinho no momento preciso para marcar o tempo, ou aquele que constrói um relógio e fica, em sua paciência infinita, empurrando os ponteiros com o dedo a cada segundo para mantê-lo sempre marcando a hora certa?
Não sei o porque de ainda neste século ficamos discutindo uma teoria que há milhares de provas achadas desde o século 19. Deveríamos estar discutindo avanços na teoria e não ficar tentando regredir a uma outra teoria que foi derrubada há mais de 100 anos atrás. Os evangélicos racistas americanos estão fazendo de tudo para convencer cada vez mais as pessoas das suas teorias racistas e muita gente aqui acredita nos argumentos distorcidos deles que são baseados nos argumentos já derrubados lá do século 19. A real intenção destes religiosos desonestos é manter cada vez mais o povo na ignorância e fazê-los de massa de manobra para seus projetos políticos arrebatando o poder somente para eles, ou seja, transformar uma república laica numa fundamentalista onde eles também teriam o poder econômico.
Salvador, outra prova da evolução, que está no DNA, são os “fosseis” de vírus. Estes, não só, são mais uma prova incontestável do parentesco entre várias espécies, como também, através da cooptação de partes de seus genes, mostram mais um dos mecanismos da evolução.
Em outra oportunidade você poderia falar sobre o assunto.
Um abraço.
Erico, se pintar oportunidade falarei. E meu próximo livro vai falar um pouquinho de vírus e evolução também. 😉
Sem entrar no mérito da questão, um excelente texto pela clareza e objetividade, só uma ressalva, o DI, repito, sem entrar no mérito de sua força argumentativa, segundo os melhores autores do tema não tem nenhuma ligação direta com bíblia, alcorão ou divindades e criacionismo, é uma expressão neutra, e principalmente o cosmologico é amplamente aceito nessa acepção neutra pela maioria dos estudiosos…
VALEU
Judas, não tem mesmo. Se tivesse, eu nem o abordaria, porque não tenho o objetivo de falar de religião no blog. Ele só é “cooptado” pelos religiosos. Uma pena que, da mistureba, apareçam argumentos religiosos para defender uma ideia que tinha que parar em pé só pelo mérito científico (que, como se vê, não existe, pelo menos no caso da evolução).
…cada coisa que leio, não sei se rio ou choro.
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Eu também tenho enorme dificuldade em fazer meu pai entender como se dá a evolução, kkkkkk.
Já expliquei, indiquei livro, mostrei video, desenhei exemplo…mas nada. Ele, como a maioria, conhece mas não compreende.
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Dado o fraco ensino no país, é difícil para a imensa maioria das pessoas terem o “insight” para compreender a lógica, visualizar o mecanismo, mas depois que entendem, fica óbvio e até automático enxergar isso em tudo ao redor.
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Daí lemos esse monte de abobrinha aí. Gente que não entendeu corretamente tentando refutar, postando coisas absurdas. Não fazem por mal, eu acho.
Cara….. o Publicação ficou excelente como muitos já disseram…. mas eu particulamente não sei se vale a pena a exposição a que voce se sujeitou, não sei se no balanço final será positivo para sua pessoa, e por mais que acreditamos que tudo isso seja a verdade dos fatos, temo que o mundo e mais especificamente o paisinho onde vivemos não esteja preparado para esse tipo de coisa. Pois nossos Deputados, nossa governANTA, chefes no trabalho, etc… ainda são de maioria cristãos e a cada dia eu vejo cada absurdo partindo destes que começo a pensar que, como li em algum comentário anterior, se fosse possivel esse pessoal já estaria tacando fogo nos descrentes em praça pública novamente.
Enfim, temo que a repercussão que causou possa trazer algum malefício/perseguição/prejuizo pessoal para as pessoas que expõem ideias não tão bem vindas em nosso tempo.
Porque, cá entre nós, esse pessoalzinho ai é vingativo e tem um hábito segregador tal qual um certo País tentou implantar no mundo a uns 75 anos atrás.
Charles, mais um motivo para empunharmos a luz com toda a nossa energia para combater o obscurantismo!
Não provou nada.
DNA – Compartilhamos com as esponjas do mar 70% dos nosso genes. Com as bananas, 50%.
MUTAÇÕES – Durante anos os cientistas têm examinado o resultado em laboratório de milhões de mutações (em bactérias e moscas drosophila, por exemplo) sem JAMAIS observar o surgimento de novas espécies através deste mecanismo. Os resultados são apenas de especiação, variações dentro da mesma espécie. Mutações geraram moscas com 4 asas, bactérias mais resistentes a antibióticos, mas nunca deixaram de ser moscas e bactérias.
FÓSSEIS – São, na verdade, um grande problema para a Evolução, vide a enorme falta de intermediários e a Explosão Cambriana, com filos surgindo abruptamente.
COMPORTAMENTO – Papagaios repetem nossas palavras, João de Barro constrói sua casa, abelhas fazem cálculos complexos para percorrer caminhos curtos até as flores, etc., e não são nosso parentes próximos.
PSEUDOGENES – “Especula-se que genes inativos possam, com novas mutações, tornarem-se ativos novamente, produzindo características novas que se submetam à seleção natural.”
O que era fato vai se tornando especulação.
enes inativos atuam na Microevolução (especiação, ou seja, variações LIMITADAS a partir de um tipo básicos de animal), diferenciando, por exemplo, um Dálmata de um Coiote, de acordo com os genes ativos e inativos q carregam no seu DNA. O resto é se basear no compartilhamento genético para supor parentesco, como não fazem no caso dos humanos e esponjas e fazem no caso dos humanos e macacos.
Esse é o “FATO” da Evolução.
pq ninguém se manisfesta nesse comentário?
Porque ele não faz o menor sentido. Só para dar um exemplo. No primeiro tópico, DNA, ele compara genes. Quando menciono os 96% entre humanos e chimpanzés, estou falando do genoma inteiro, não só dos genes. Então contrastar uma porcentagem com outra não faz sentido.
No caso das mutações, elas não produzem novas espécies em laboratório porque não há tempo suficiente para que isso aconteça. Obviamente não são as mutações radicais (que fazem aparecer mais pernas em insetos) que geram novas espécies, mas pequenas mudanças acumuladas ao longo de muito tempo. (Tanto que vemos todos os insetos com 6 patas.)
No caso dos fósseis, a explosão do cambriano não é um mistério para a evolução e parece correlacionada ao aumento de oxigênio atmosférico. Mais oxigênio, mais energia para organismos mais complexos evoluírem. Não tem mistério. E por aí vai.
A anêmona tem um genoma muito mais parecido com o nosso e de outros vertebrados do q com animais evolutivamente bem mais próximos a ela. Isso deixa claro q semelhança genômica não significa parentesco próximo.
Sobre as mutações, ao contrário do q vc disse, é no laboratório q se pode observar um número de mutações equivalentes a 1 milhão de anos da Evolução humana para estes organismo mais simples. Ou seja, seria o local ideal para se observar as bactérias se transformando em algo q não seja uma bactéria. E se vc diz q no laboratório não dá para observar, isso não é ciência, não há comprovação empírica sobre o q se se afirma.
Vc diz q a Explosão Cambriana não é um problema para a Evolução, mas, ao mesmo tempo, diz q “parece q foi por causa do aumento e oxigênio”. Vc está especulando, nada mais do q isso. Apelam para DOGMAS como o da “Revolução genética” e outras alegações extraordinárias cujas evidências são mínimas ou inexistem. Enquanto não for observado e testado q aumento de oxigênio gera complexidade, isso será apenas FÉ.
Fabrício, por partes. Anêmona: genoma de complexidade similar ao do genoma humano. Complexidade similar não é similar. Se comparar gene por gene, vai descobrir diferenças abissais. Mas se comparar número de genes, vai achar números parecidos. Aí faltou leitura ou honestidade, você me diz.
Sobre mutações, o problema não é a quantidade delas. De fato, pode-se produzir arbitrariamente quantas mutações você quiser. O problema é que, com 1 milhão de mutações num organismo só, ele morre. O que é preciso fazer para testar a evolução: uma mutação. Seleção natural escolhe os mais aptos, que passam seus genes à geração seguinte. Outra mutação, mais processo seletivo para a geração seguinte. Outra mutação, outra seleção. E assim sucessivamente. Por quê? Porque assim a seleção natural vai escolhendo as mutações boas e descartando as ruins — lentamente promovendo evolução. Agora, se você produz 1 milhão de mutações de uma vez, sem seleção natural para escolher as boas, qual é a chance de você ter um organismo viável? Astronomicamente baixa. Aí caímos na falácia de que o acaso não pode produzir novas espécies, portanto a teoria da evolução está errada. Errado está o raciocínio. Se você tiver uma módica quantidade de acaso (mutações individuais) com posterior seleção natural (que nada tem a ver com o acaso), o resultado final é um processo evolutivo. Sem mistério. O problema é que, para fazer isso no laboratório, se você quer 1 milhão de mutações, terá de ter 1 milhão de gerações. Mesmo com moscas que vivem 3 dias, é um tempo grande demais para um experimento.
Por fim, sobre o oxigênio e a explosão do Cambriano, remeto-o ao começo do texto original, que versa sobre o processo científico. Sim, partimos de uma hipótese, ou seja, uma especulação. No caso, a hipótese é: aumento de oxigênio levou à explosão do Cambriano. Certo, qual é o próximo passo? Testar. Bem, se a hipótese estiver certa, o aumento de oxigênio precisa coincidir no tempo com a explosão do Cambriano. Coincide? Parece que sim, mas ainda há incerteza nisso. Portanto, a hipótese ainda não passou ao status de teoria. Pode ser que exista outra explicação para a explosão do Cambriano. Lembro-o, contudo, que a evolução, essa sim já passou ao status de teoria. Ou seja, há muitas evidências em favor dela, e nada até agora que figure contra. É o que tento demonstrar no texto.
E note que fé não tem nada a ver com isso. Um cientista te dirá, sem rodeios, com todas as letras que ainda há incerteza sobre as razões que levaram à explosão do Cambriano. Isso não é vergonha. Se tivéssemos todas as respostas, o mundo teria perdido a graça. Que tal então concentrarmos nossa energia em problemas ainda não resolvidos, em vez de ficar debatendo a boa e velha evolução, que nada tem de controversa atualmente?
Abraço!
Tá, tá. Senta lá.
ei!!!!! Eu? estou de volta cara…..
Grandes merdas.
A Evolução está mais que provada. Só um cérebro travado como você não é capaz de entender e fica tentando justificar as suas fantasias que aprendeu quando era criancinha. Vê se cresce e encara a decepção de que a verdade não é “estorinhas de crianças” inventadas para dominação. Não aguento estas falsas afirmações tentando provar a quadratura do circulo. Darwin já venceu a cegueira dos mais capazes ainda quando estava vivo. Daquele tempo para cá só se acumularam provas verdadeiras de comprovação da Evolução. Leia a TE antes de falar bobagem.
Excelente post. Muito didático! Parabéns Salvador. Seu blog é uma deliciosa e divertida aprendizagem.
Valeu!
” Método científico é uma coisa, teoria da evolução é outra. Com o método, a teologia bíblica está em pleno acordo. Com a macroevolução, não. Os evolucionistas até podem se valer do método científico para validar algumas de suas afirmações, mas não todas. Há aspectos do evolucionismo que estão relacionados com as ciências históricas e outros que são pura hipótese mesmo, como a origem da vida a partir da não vida, ou a macroevolução e o surgimento e o aumento da informação genética. Não há absolutamente prova alguma dessas coisas. Apenas conjecturas e cenários imaginários.” (MB)
Então liga pro papa e avisa, porque já faz algumas décadas que a Igreja aceitou o evolucionismo.
Que bom que o papa, e essa instituição, tem no currículo as cruzadas, venda de indulgências, relações espúrias com o nazismo, franquismo e o fascismo, jesuítas. Poderiam começar com a devolução dos incontáveis imóveis tomados a base do engano na fé cristã. Que sorte a minha não seguir a essa crenças temporais. Sou cristão e sigo a Bíblia, protestante. É mais original, enraizada e coerente.
E, entre os protestantes, só gente fina. Martinho Lutero, um progressista. Heheheh
E sempre vem esse tipo de comentário: “Avisa pro Papa…”, “Como acreditar em um Deus tirano e bla bla bla”.
Como se os erros das religiões validassem a teoria da evolução hahaha.
Claro que não. Eu escrevi vários parágrafos aí em cima demonstrando os acertos da evolução em termos científicos. Acha aí onde eu digo que a evolução está certa porque abusos foram cometidos em nome da religião. Acha aí que eu peço demissão.
O que digo é sobre esse tipo de comentário: “Então liga pro papa e avisa, porque já faz algumas décadas que a Igreja aceitou o evolucionismo.” Acredito que é um comentário de uma pessoa nervosa que não gosta de ver sua opinião sendo questionada e quer colocar a religião no meio. O que isso acrescenta a discussão?
De jeito nenhum. É de uma pessoa calma que está lembrando o fato de que o maior líder cristão vivo e, por consequência, seus seguidores aceitam que não há contradição entre a fé cristã e o evolucionismo. Parece-me um argumento válido e razoável para apresentar àqueles que julgam que a crença em Deus inviabiliza a aceitação da evolução.
A “teoria” não é o mais alto nível na metodologia científica. As leis da probabilidade, biogênese, termodinâmica e de Mendel falam contra essa a teria de Darwin, que como você disse, em sua época, a célula não passava de um protoplasma indiferenciado sem função específica.
A seleção natural gera animais geneticamente inferiores que são adaptados a um ambiente muito específico, com variabilidade genética limitada. Este limite só é alcançado porque sempre existiu essa possibilidade no seu DNA. A partir do momento que que essa “reserva genética” se esgota o animal entra em extinção. Conclusão: seleção natural gera PERDA de informação e não evolução.
É esperado que os animais tenham alguma “receita genética” semelhante pois todos têm anatomia e fisiologia parecida. Os próprios “pseudogenes” são uma arsenal muito importante e útil para a célula. Cada vez se descobre mais informação sobre sua função, como por exemplo manter o coração batendo, mecanismo de reparo e estabilidade do material genético. Eles não são um “museu” genético.
A mutação nunca gera seres geneticamente melhor, é sempre um erro. Não existe exemplo de mutação benéfica na natureza. Os animais podem adquirir uma característica específica para um determinado ambiente, porém se este mesmo animal mutado for colocado no seu ambiente original ele não sobrevive, porque ele é pior geneticamente.
Não se pode provar a idade dos fósseis nem da terra pois os métodos de datação pressupõe que se saiba a quantidade inicial do material datado e sua taxa de perda, o que ninguém sabe. Muitos naturalistas crêem que o universo se mantêm da mesma maneira desde seu início mas isso é muito contraditório com as evidências que se observa nos relevos do planeta terra, que falam a favor de várias catástrofes ao longo de sua existência. Isso dificulta mais ainda os métodos de datação, porque a taxa de perda varia. A própria formação dos fósseis falam a favor de um catástrofe envolvendo muito água, lama e material orgânico. Nunca foi encontrado um “elo” fóssil entre as espécies, só existe especulação. O que se observa é que os animais se reproduzem somente dentro de sua espécie, existindo um ancestral do tipo básico de cada espécie. Existem muitos artigos publicados que nunca encontraram um “árvore” semelhante à de Darwin, mas encontraram um tipo básico em cada espécie. Os tentilhões do Darwin são pássaros, com ancestrais pássaros e posso afirmar (baseado no comportamento que OBSERVAMOS na natureza) que o último animal de sua espécie será um pássaro adaptado a um ambiente muitíssimo específico e geneticamente inferior ao seus ancestrais (pássaros).
Hoje não existe nenhum estudo promissor sobre a origem da vida, e também não existe nenhum evidência científica que suporte a evolução Darwiniana e a idade do universo. A ciência está sim corrompida e responde à religião do naturalismo. Se prefere acreditar numa “base” naturalista sem evidência científica que confronta todas as leis da física e da lógica a acreditar na Bíblia que fala a verdade desde seu primeiro verso.
O alicerce de Isaac Newton era a Bíblia, o Deus Criador de tudo e de todos e a obra salvadora de Cristo.
Não, que loucura. Como você é ingênua, que coisa absurda. Isso aí que você disse é tudo burrice. Burrice. Eu não, eu não consigo gravar muito bem o que você falou porque você fala de uma maneira burra, entendeu?
Puxa, fiquei “impressionado” com o “argumento” desse comentário “inteligente”… Agora, falando sério: observe o nível de argumento de seu comentário, meu amigo… É curioso como critica o comentário anterior apenas taxando-o de “burrice”, e fica repetindo “burrice”, “burrice” e fica por isso. Nenhuma palavra, nenhuma linha de refutação diante de todos os argumentos a que se aventura em criticar. Dá a impressão de que não refuta porque não tem o que dizer, não é? Ora, acusar argumentos de “burrice” não é ético, muito menos inteligente; mostra, apenas, intolerância, falta de conhecimento e provável incapacidade de discutir um tema à altura… Permita-me, humildemente, sugerir que reveja suas posturas…
Na verdade….. voce que não entendeu…. ele simplesmente digitou um trecho de uma antiga fala muito famosa na internet do Caetano Veloso. (acho q é do Caetano, se não for, é um desses da MPB ai)
: /
Demonstrou a ‘evolução’ que vem sofrendo. Deram uma chave de fenda para ele e agora ele enfia isso em tudo. Aprende a argumentar. A Bianca se expressou muito bem. As mutações são para pior, e as micro adaptações são uma forma de apenas reduzir as espécies. Uma vez que o ambiente mude, bum! Foi-se mais uma espécie.
Não, Clovis. As mutações são *aleatórias, elas podem ser prejudiciais a vida do organismo fazendo com que a espécie venha a morrer mais cedo como você disse, ou uma mutação benéfica, que faça o organismo se adaptar melhor a mudança de seu habitat, uma melhor defesa contra predadores, etc…
Bianca, sinto dizer isso, mas o seu comentário é apenas uma mistura de várias informações erradas publicadas em sites criacionistas. Falar que a termodinâmica de alguma forma é contraria a teoria da evolução é uma prova de total desconhecimento sobre física. Suas afirmações sobre a datação radiométrica comprovam a mesma coisa.
Não acredito que você colocou a Bíblia nesta sua falsa argumentação. Leia a Bíblia antes de falar bobagem. Newton foi um cientista, matemático. Desafio você a mostrar uma UMA, UMA, UMA, só UMA citação de Newton em seus trabalhos sobre a Bíblia. Não enrole. Não tem vergonha do que escreveu?
E a Evolução já está mais que provada. Continue com o cérebro travado, é confortável não pensar.
Salvador, basta ler seu artigo para comprovar que você é um dos divulgadores excepcionais da Ciência neste Brasil!
Admiro a inteligência, base e consistência do trabalho apresentado: Cinco provas da evolução das espécies.
É a divulgação do melhor da Ciência, artigo para estudo em escolas.
Mas o que mais chama a atenção é a paciência infinita com que você atende os prestidigitadores ou ignorantes agressivos que aqui aterrizam somente para deturpar.
Ankel, obrigado pelas palavras. E acho importante dialogar com todo mundo. Até porque a serenidade e a paciência são excelentes instrumentos para desarmar os mais raivosos e dogmáticos. Abraço!
Bom, acho que este artigo derruba todos os argumentos dessa tal ciência evolucionista:
http://www.criacionismo.com.br/2014/05/cinco-provas-que-nao-provam-evolucao.html
Huahuhauhua… Também é um site joia para fazer o curso bíblico! 😉
Meus respeitos a quem conseguiu ler todo o texto do nobre religioso… fui nocauteada antes de chegar à metade!!!
Eu parei ao ler o “criacionismo” na URL. Nem abri.
Não tenha “pré conceito”! Veja, leia, estude e crie um conceito.
Terrível!!! 🙂 😀 🙂 😀 🙂 😀
Antes das cinco provas comecei a rir, e não deu pra ler mais. kkk
Eu não acredito no relógio! Como não consigo ver todos os ponteiros mexer, ele só pode estar mentindo. 🙂
Kkkkkkkk
Salvador, seu leviano danadinho… kkkkk
Nesse link, que você colocou, o autor usa informações e argumentos errados, falácias e distorções. Use um pouco de pensamento crítico antes de postar por favor.
Com relação a essa matéria nossa ciência evolui quase tão rápido como a evolução das espécies. Mas num futuro longínquo conseguirá pegar barro e fazer um homem. Então dirá a Deus: Veja sou tão poderoso como Tu. Também criei um homem. E Deus responderá: Tá bom, o fizestes usando a minha matéria prima. Quero ver fazeres com a que criares.
Apesar de tudo a matéria é muito interessante e não abalou em nada a minha crença de que Deus criou o mundo e tudo o que nele há.
Boa noite
Texto nota mil, e comentários rumo ao top 1000!
melhor ainda é esse texto.
http://www.criacionismo.com.br/2014/05/cinco-provas-que-nao-provam-evolucao.html
Ô. Só não é melhor do que morrer queimado.
A sorte do autor desse artigo é que não tem como fazer comentários, senão, você tinha ferrado com o site do rapaz, Welton. 🙂
Tolinho… vc acha que o nobre causídico autor daquele texto sofrível REALMENTE gostaria de dialogar???
Jogou o tijolo dele por lá, falou mal do Salvador e dos que concordaram com o post, sem direito a resposta e fica tudo por aí.
Típico.
Pessoal… Quem se atrave a escrever sobre o que a ciência é ou não é…em um jornal com a respeitabilidade da Folha…precisa ter credenciais para assim agir… é incrivel ver como essas credenciais são esquecidas e assim obras que refletem a opinião de alguns… e não a dos que militam na ciência e estudam a fundo seus desideratas e seus principios e limitações… esse artigo- me desculpe seu autor- é uma piada de mal gosto… deturpa a ciência..o que ela realmente é… e deturpa os fatos científicos para dar sustento a tese do autor…sua cosmovisão…seu gosto…sua posição… Se você quer se iludir e seguir um bispo naturalista tudo bem… cada um cuida de seu nariz.. e segue quem lhe aprouve seguir… mas se você quer conhecer os fatos científicos de quem tem autoridade para falar deles… cuidado com o que voce le… pois as cinco provas da evolução aqui apresentadas foram um insulto a ciência… um insulto ao saber… um apelo a ignorância…minha e tua… só quem não sabe nada dos mais recentes dados e descobertas da ciencia poderia acreditar que o DNA…ovregistro fóssil…os pseudogenes… e as outras “provas” corroboram a evolução…pelo contrário…são as suas mais fortes evidencias contrarias…Darwin hoje jamais publicaria seu livro… só faltou mencionar o DNA lixo para o “resumo da ópera” ficar completo…uma das maiores provas da evolução que foi pro lixo recentemente… evidenciando uma inteligencia suprema na Vida… goste ou não… a ciencia hoje desnuda a evolução e só os discipulos de Segan que teimam em publicar o contrario…. Eu milito na ciencia por quase 30 anos… e modestia a parte…reuni credenciais para poder me atrever a falar dela e em nome dela… nao falo do que gosto…falo o que os dados me impelem a falar… estudo essa questao a fundo… e como ninguem nesse pais…ninguem…tenho autoridade para falar… e porque sou pago para isso…é que eu não posso me calar frente a esse artigo…. a ciencia é coisa séria…influencia jovens em suas cosmo visoes…quem fala em nome dela deve ter responsabilida por seus atos… Fuja dos mensageiros siderais que de credenciais em Ciência citam que escreveram livros… e que escrevem artigos invertendo a verdade dos fatos como esse aqui… Eu tenho escrito sobre esse debate…de novo com a autoridade que adquiri militando na ciencia…e nela demonstrando minha competencia… e oque tenho dito é totalmente oposto ao que o reporter “cientifico” publicou aqui… queria ver se ele teria a dignidade de debater comigo face a face essas provas… quer saber o que essas provas realmente provam? Já escrevi muito sobre elas… confira…veja o contra ponto… reflita e decida… eu cumpro minha obrigação …. como cientista …pago com recursos publicos …para falar a verdade…não para doutrinar com inverdades.
Marcos, que surpresa! Cansou de falar mal de mim nas redes sociais e decidiu vir comentar aqui pessoalmente? Bacana, seja bem-vindo!
Aproveita e me diz uma coisa: você é pago pela Unicamp por cada vez que usa reticências?
A crítica parece consistente. Um debate entre os dois seria interessante.
Jura? Eu não vi argumento nenhum. Vi só ele dizer “Tudo que parece apontar numa direção aponta na verdade na direção oposta”, sem no entanto explicar. Ele fala que o DNA refuta o evolucionismo, mas não explica como. E fala de DNA-lixo, que é uma coisa que nem mencionei (e um conceito em desuso — melhor chamar de DNA não-codificante). Enfim, vi muitas reticências, muita maledicência, muita retórica, mas nenhum argumento. E, claro, estou aberto ao debate. Por fim, acho que ele quis dizer “Sagan”. Apesar de “militar” na ciência (alguém “milita” na ciência? é algo passível de militância?) há 30 anos, ele não tem formação em biologia. Ou seja, tenta tanta autoridade acadêmica para discutir evolução quanto eu. A diferença é que eu não saí para criticar as credenciais dele. Não suporto essa atitude autoritária do tipo “eu tenho PhD, eu sei mais”. Como se fazer teses medíocres que ninguém nunca cita habilitasse alguém a se sobrepor aos outros por meio de credenciais, ad-hoc.
Salvador,
Pingos nos is, você não tem a mesma autoridade acadêmica que o Eberlin não. Uma coisa é ser Químico/Bioquímico com Ph.D. A outra é ser “Jornalista Científico”
Além disso, você comete um PEDACO MORTAL quando diz: “Como se fazer teses medíocres que ninguém nunca cita habilitasse alguém a se sobrepor aos outros por meio de credenciais, ad-hoc.”
Até acho que muitas teses e trabalhos por aí são medíocres mesmo, mas o seu chará Nogueira tem um dos maiores fatores H do Brasil. O que quer dizer que as publicações dele são uma das mais citadas entre todos cientistas brasileiros.
A julgar pelo seu e-mail, peço full disclosure. Qual sua relação com ele?
pensei se tratar……………. de William Lane Craig………….a retórica é parecida, exceto……as………..reticencias……………..
Hehehe, e logo que se vê que é um acadêmico. As reticências já estão fazendo escola! 🙂
Eu uso esse gmail pra essas coisas informais.
Minha relação com ele é a como a de qualquer outro cientista. Conheço-o apenas por ser dos maiores expoentes da ciência brasileira.
Mas o resumo é: entre os Nogueiras discutindo ciência, O Nogueira jornalista arranha nem a superfície da questão…(e reticências, já que sou cientista também!!! LOL)
Thiago, note que ele é um expoente em química e bioquímica. Não encontrei um único paper dele que produzisse resultados relevantes para a discussão da evolução. Agora veja a circularidade do negócio: Eberlin alega que existe uma conspiração acadêmica para suprimir fatos e evidências antievolucionistas. E aí usa suas credenciais acadêmicas para legitimar, na base da carteirada, sua opinião, descartando a minha nessas bases. Peraí, prestígio acadêmico é critério ou não é? Se for, temos de aceitar que os especialistas da área em questão descartam os argumentos do design inteligente e simplesmente jogá-lo na lata do lixo, junto com a retórica reticente do Eberlin. Agora, se prestígio acadêmico não for critério, temos de ignorar completamente o “nível 1A” dele e, sem carteiradas, sem diplomadas, avaliar a frieza dos argumentos. Sinceramente, leia o parágrafo dele acima e me diga se você enxergou algum argumento consistente contra o evolucionismo.
E no seu full disclosure faltou dizer que você foi colega dele na Unicamp (quiçá aluno?), onde fez mestrado e doutorado.
Oi Salvador,
Não fui aluno dele não (apesar de simpatizar com ele) mas fiz sim meu mestrado e doutorado por lá e agora trabalho num laboratório nacional do governo americano. Não acho que haja um plano “maligno” pra promover a Teoria da Evolução. Por outro lado, acho que, COMO EM TODAS OUTRAS AREAS DA CIÊNCIA, mesmo as que são muito mais palpáveis que a Evolução, não há provas definitivas de nada e nossos conceitos em várias áreas do conhecimento são constantemente confrontados. Eu entendo a indignação do seu chará porque vc apresenta tais resultados como prova cabal e definitiva, mas há muita gente que discorda, muitos inclusive que não professam religião alguma.
Desculpe-me se fui rude, acho que me expressei de forma errada, é que vi um monte de comentários desqualificando o Eberlin e outros cientistas, chamando-os de charlatões ou insinuando o que quer que seja, por terem visões diferentes e isso não é verdade, e só alguém que não tem familiaridade alguma com o meio científico faz. Acho que qualquer intolerância é ruim pra qualquer discussão.
Um abraço.
ps: é muito legal vc responder todos os comentários, acho que seus argumentos melhoram com relação ao texto principal.
Thiago, valeu. Olha só: eu explico bem explicadinho que na ciência nada se prova, que ela vive de refutações, e procedo para mostrar que o que juridicamente chamaríamos de “cinco provas circunstanciais” corroboram a evolução e REFUTAM o design inteligente. Então, não acho que a indignação dele se justifique, a não ser que não tenha lido o texto e tenha reagido pelo título. Mas aí a falha não é minha.
Não vejo problema nenhum em contestar cientificamente a seleção natural. Mas os partidários do design inteligente não oferecem substituição à altura. Além de se contrapor a todas as evidências já colhidas, ela não apresenta sequer uma previsão que pudesse ser confirmada. Aí fica fácil, né? Eu aceito o debate. Meu próprio texto, ao tratar o design inteligente como hipótese, convida o debate. O problema é que as evidências refutam a hipótese e corroboram a evolução. Não surpreende, portanto, nem a falta de argumentos do Eberlin, nem o nível emputecimento dele. Mas, enfim, vida que segue. Já virei a página. O assunto do dia é exoplanetas. 😉
Abraço!
Nãããããão! Pelo amor de Deus, nããããão!
Novo asteróide 2014 KP4 , me mande alguma informação por favor.
Ainda estou lendo, texto leve e muito informativo, não sou acadêmica , sou simplesmente uma senhora, que só agora tem informações que antes sei que existiam mas ficava somente para aqueles que se dizem credenciados a falar no assunto, (quanto mistério para algo que a gente lê e mesmo sendo semi analfabeta entendo tudo sem precisar desenhar rs. rs. rs. ) , ainda bem que tem a net e pessoas como você Salvador,
Adoro o seu blog ,leio tudo alias devoro cada palavra, tenho aprendido muito .
Os comentários e na maioria das vezes um conto a parte,mas e muito divertido, que seria do amarelo se todos gostassem do azul né?
No aguardo de uma resposta, muito obrigado.
Marcia
Marcia, amanhã de manhã, na Folha. 😉
Puxa vida muito bom esse comentário do Michelson Borges quanto a comparação do homem ao macaco.
[O que dizer da capacidade de compor sinfonias, construir naves espaciais, estudar bioquímica e biologia molecular, ter senso de transcendência e noção de passado e futuro, além de espiritualidade? Como disse antes, é preciso focalizar mais as diferenças do que as semelhanças. O que os evolucionistas sempre tentam fazer é humanizar o macaco e macaquizar o ser humano.]
leia na integra
http://www.criacionismo.com.br/2014/05/cinco-provas-que-nao-provam-evolucao.html
Recomendo a todos a leitura do link. Depois voltem e me digam se o autor e o site têm viés científico ou religioso. 😉
Então me responda se os argumentos que ele apresentou contra seu texto são científicos ou religiosos?
Welton,
Agora só falta o sr. Michelson Borges, autor deste texto, publicar algum artigo científico refutando a síntese evolutiva moderna através de alguma publicação revisada por pares. rss. Com base nos argumentos apresentados, precisará de uma dose de milagre. Enquanto isto, continuaremos aprendendo a teoria da evolução das espécies nas escolas.
Quanto a comparação do homem ao macaco a que você se refere, tem um ótimo vídeo a respeito.
http://www.youtube.com/watch?v=FMUhEN_i6S0
Entendo vocês, me por no lugar de vocês, me gela por dentro.
Causaria um terror na alma, ao cair em si e perceber como essa filosofia humana afastou muita gente da vida eterna e da restauração delas a imagem de Deus.
Admitir um Ser maior que o universo causaria calafrios, ainda mais por ter ignorado a bíblia onde podemos saber tudo o que Ele espera de nós, qual nosso futuro e saber o porque do mundo estar desse jeito.
Lamento, me entristeço, mas oro pra que Ele alcance vocês enquanto a tempo.
Um conselho, quer conhecer a bíblia profundamente? procure pessoas consagradas da Igreja adventista do sétimo dia ou assista o canal 14 da sky.
abraço
Welton, note que não é preciso desacreditar a evolução para crer em Deus. É o que tento mostrar no texto. Ademais, acho muito feio esse “terrorismo religioso”. Acho improvável que Jesus, que perdoou um criminoso a seu lado na cruz aos 45 do segundo tempo, vá barrar os bons no Céu porque calharam de usar a razão para tentar compreender o mundo. Abraço!
…e como o Salva mesmo já falou em outro comentário (não foi exatamente com estas palavras, mas sacomé, licença poética):
“Se preocupe com teu próprio cu no dia do julgamento final. Deixa que com o meu, me preocupo eu.”
Foi mais ou menos isso, né Salva?
Huahuahua, fui menos truculento, mas a ideia era essa! 😛
Ah sim, fato.
Mas a rima foi bonitinha.
Welton, acho que o seu caso é um problema de projeção.
Salvador, entendo quando você diz que “note que não é preciso desacreditar a evolução para crer em Deus”, mas seria preciso desacreditar o livro de Gênesis para crer na evolução. Especificamente a Criação em 6 dias + a arca de Noé.
Não. Bastaria tratar o livro do Gênesis como uma valiosa metáfora escritas 3 mil anos atrás para transmitir lições morais a partir de um mito de criação. Você pode continuar pensando que as mensagens do Gênesis foram divinamente inspiradas e então transcritas, de forma imperfeita, pelos humanos que o redigiram e o editaram ao longo dos últimos milênios. O que é surreal é achar que, para acreditar que a Bíblia contém ensinamentos divinos, você precisa acreditar em pataquadas sabidamente impossíveis, como a Criação conforme descrita no Gênesis ou a história da Arca de Noé. Você não precisa jogar fora o que é moral na Bíblia só porque ela não é factual.
Caro professor Marcos Nogueira,
Solicito-lhe, para meu aprendizado, fazer-me a gentileza de detalhar em comentário neste blog, a base científica, acadêmica, com as devidas citações da sua frase ” … pois as cinco provas da evolução aqui apresentadas foram um insulto a ciência… “.
Como conheço algo da TE, e a tenho como Teoria, no significada acadêmico do termo, e até hoje, em todos os debates a envolvendo, não conheci nada que a reprovasse verdadeiramente, seu comentário despertou fortemente a minha curiosidade.
Solicito-lhe a gentileza de atender-me, neste mesmo espaço, mostrando-me as contra provas e suas devidas citações acadêmicas, para meu crescimento.
Gostaria também de conhecer a sua posição sobre o tema, pois vi no seu site uma acusação contra o dr Neil deGrasse Tyson, acusando-o de doutrinador. Gostaria de conhecer a que serve e com qual objetivo o dr Neil deGrasse Tyson catequiza a próxima geração.
Atencisamente,
Yohannes
Você escreveu tudo isso para pedir o curriculo do Salvador, ou para mostrar o seu?
Esta se descredenciando com essa atitude, meu amigo.
Corinthiano, a mensagem foi dirigida ao Marcos Nogueira Eberlin e não ao Salvador Nogueira, ao MARCOS.
Mas continuo esperando o dr Marcos Nogueira Eberlin responder ao meu comentário.
Eu já participei de debates sobre a TE e discordo totalmente da posição do dr Marcos Nogueira Eberlin, inclusive de alguns detalhes técnicos significativos.
No meu parecer a TE é verdadeira e comprovada, portanto quero conhecer as provas e citações do dr Marcos Nogueira Eberlin, para analisá-las e verificar se eu estou incorrendo em algum equívoco.
Dr Marcos Nogueira Eberlin, favor responder ao comentário, dando as citações e provas que de acordo com a sua argumentação derrubam os cinco pontos aqui elencados. Ficarei muito decepcionado se não as receber, pois evidenciará acusações vazias e despropositadas de sua parte.
Yohannes Blauss, como assim falta de provas? Te recomendo, e ao descrente Salvador, uma visita ao site do Prof. Eberlin, http://fomosplanejados.com.br/ completamente revisado por seus pares (dele).
Não. Artigo tendencioso e falacioso. Quero o dr Marcos neste blog refutando COM PROVAS E CITAÇÕES ACADÊMICAS SÉRIAS os cinco pontos. Não é adequado à imagem do dr Marcos acusar e desaparecer. E o artigo por você indicado é infantil. Por hora prospera a veracidade da Teoria da Evolução.
Festival de Ad Hominem, poxa Marcos, assim você mata o papai. Atacar o mensageiro em vez da mensagem é um recurso retórico pra lá de ultrapassado.
Sem falar que atacar o Mensageiro Sideral é risco de guerra interestelar! 🙂
Falou comigo!
Meu amigo,
Não sei quem você é mas pelo que entendi nos comentários a seguir tem alguma ligação com a UNICAMP. Por favor não manche a imagem desta nossa Universidade com este seu comentário preconceituoso e elitista. Repito: não sei quem você é mas se é cientista representa bem a cara de alguns ditos cientistas brasileiros que para alcançar alguma fama tentam desesperadamente nadar contra a maré. Argumentos elitistas como o seu apenas o descredenciam. E você ainda julga que todos os leitores que vem aqui são ingênuos sem a capacidade de discernimento. Infelizmente a lista de cientistas brasileiros que buscam pelos holofotes não é insignificante.
Ele é um cientista de renome na área de espectrometria de massa. Claro, isso não tem nada a ver com evolução, mas ele se sente no direito de brandir o diploma e expulsar o pobre jornalista da discussão. Se quiser ganhar no grito assim, vai perder, porque, na base do argumento de autoridade, podemos colocar uma renca de prêmios Nobel para enquadrá-lo a respeito da evolução…
O pior é que este assunto é sério. A discussão toda em torno da pesquisa no Brasil poderia ser resumida numa palavra: “meritocracia”. No Brasil não se credencia um cientista pela real contribuição que ele deu para o desenvolvimento científico.Aqui para você chegar a uma posição de destaque, tem diversos caminhos possíveis, muitos deles obscuros…Ai tem gente que se instalou num laboratório de uma Universidade renomada e já se acha no direito de dizer o que é certo e o que é errado. Ai eu te pergunto: qual o potencial de estrago que um cara destes tem? Imagina os filtros que ele aplica aos subordinados e a pesquisadores mais novos que trabalham com ele. E olha que não é uma questão de discutir se a evolução é ou não é a realidade. A questão é como o assunto foi abordado pelo renomado cientista.
Eu tive o privilégio de conhecer cientistas de primeiro escalão do Brasil, muitos deles ligados à Unicamp. O pai do café brasileiro, por exemplo (cumprimentado pessoalmente pela Rainha da Inglaterra). A característica mais marcante da maioria é a humildade de quem sabe o que fala. A prepotência normalmente está ao lado dos que precisam se impor pelo grito.
É bem por aí, Paulo. Além dessa cultura obscura de ascensão, temos alguns vícios como a aversão a riscos e a noção de que o cientista pode viver no seu mundinho, sem prestar contas à sociedade do investimento que ela faz nele. Mas, claro, a maioria dos cientistas que eu conheço tem uma postura correta no tocante a esses temas. É uma minoria enraizada que perpetua essa cultura interna.
É importante lembrar a contribuição da UNICAMP no letramento científico da sociedade e a percepção pública da ciência. Que eu lembre, são ideias de docentes dessa Universidade a Oficina Desafio, a Nanoaventura, o Museu Exploratório, entre outras contribuições importantes.
A UNICAMP de fato tem sido uma referência nessa área.
E como já foi provado recentemente, eventos criacionistas (mesmo ……. fantasiados….) não entram na UNICAMP.
É a lógica contra o sobrenatural, e as 2 ainda dependem da fé. O que os evolucionistas fazem é criar outros significados para as palavras “Prova”, “Vida”, etc.
Quando um cientista pegou um pedaço de uma bactéria e reconstruiu em outra, estavam dizendo que ele criou “vida”, pq segundo eles a definição de “vida” é isso ai e bla bla bla.
Agora vejo uma mudança no significado de “Prova”:
“Os mais atentos talvez queiram criticar meu uso da expressão “provas”, lembrando o filósofo da ciência Karl Popper, que sugere que observações só podem refutar teorias, mas nunca prová-las. Concordo com Popper. Mas uso aqui o termo “provas” no sentido jurídico.”
“POR QUE ACREDITAR NA EVOLUÇÃO?
Pelo simples fato de que até agora é a única escolha sensata” – Mas sensata no seu ponto de vista. Ok?
Arrã, ok. Anotado. Agora senta lá junto com o Fabrício.
Um artigo de Phillip E. Johnson, professor de direito da Universidade da Califórnia, publicado em The Wall Street Journal, menciona que faltam provas da evolução, mas seus defensores ainda zombam dos que a questionam. O artigo comenta: “A teoria da evolução está às voltas com o problema de achar provas, mas seus defensores não querem um debate honesto que poderia abalar sua maneira de encarar o mundo.”
Tompson, ele é professor de DIREITO? Confere, produção?
Pois é, Salva. O desespero desses aí é tão grande que daqui a pouco estarão citando Jamie Oliver pra tentar argumentar a favor do DI.
Já vejo até o título: “Hamburguer do McDonald’s e Darwin: os dois martírios da cristandade”. 🙂
Phillip E. Johnson, professor de direito que admite não saber nada de biologia e que chegou a conclusão de que a teoria da seleção natural está errada depois de, em suas próprias palavras, analisa-la não como um cientista (que ele não é), mas como um professor de direito!?
Sobre as provas da TSN, o argumento dele é o seguinte: eu não entendo nada do assunto e acho (um grande achismo diga se de passagem) que não existem provas, portanto as provas não existem e eu estou certo. Genial não!
Brilhante! Bravo! Palmas pra ele! Gênio! 🙂
Ué Salvador? Vc usou o termo “prova jurídica” em seu artigo e zomba da opinião de um advogado? Qual o problema? Ele sabe tanto quanto você!
Porque não oferece um debate com Marcos Nogueira Eberlin para colocar o conhecimento em dia?
Guido, eu usei um termo jurídico porque não estou fazendo um trabalho científico. E claro que o problema dele não é ser advogado. O problema é alguém citar a profissão dele como se legitimasse a opinião.
O professor de bioquímica Michael Behe, que passou a maior parte de sua vida estudando as complexas funções internas das células vivas, explicou que os que ensinam a evolução da estrutura celular não têm base para suas afirmações. Será que a evolução poderia ocorrer nesse minúsculo nível molecular? “A evolução molecular não se baseia em autoridade científica”, escreveu ele. “Não há publicação na literatura científica — revistas de prestígio, revistas especializadas ou livros — que descreva como a evolução molecular de qualquer sistema bioquímico real, complexo, ocorreu ou poderia ter ocorrido. . . . A afirmação da existência de evolução molecular darwiniana é simplesmente bazófia.”
Se os evolucionistas não têm explicações suficientes, por que divulgam suas idéias com tanta convicção? Behe explica: “Muitas pessoas, inclusive importantes e renomados cientistas, simplesmente não querem que exista qualquer outra coisa além da natureza.”
Esse Behe vive tentando o argumento que da complexidade irredutível. O problema é que todos os supostos exemplos de C.I. que ele arranjou já foram explicados (o flagelo, o olho, etc.) mostrando que esse argumento, que é basicamente o deus das lacunas, é furado.
Pois é. A complexidade irredutível do bioquímico é o feijão com arroz do biólogo. Cada um no seu quadrado! 🙂
Recente exame seqüencial do DNA de chimpanzés, de orangotangos, de certos primatas e de macacos da espécie Rhesus revelou que seu genoma é mais diferente do genoma humano do que os cientistas pensavam. “As diferenças de DNA que separam o homem dos macacos e outros primatas (e entre eles) não são nada pequenas, são grandes”, disse a revista britânica New Scientist. “Nos cromossomos há grandes omissões e grandes acréscimos”, explicou Kelly Frazer, da Perlegen Sciences, na Califórnia, EUA, a empresa de biotecnologia que realizou o exame. A revista definiu as diferenças como “um enorme abismo entre nós e os macacos”.
Um enorme abismo de 4%! 🙂
4% de muito é mais do que bastante. Qual percentual necessário para “produzir” alguma diferença significativa (e não entrarei no mérito de determinar o que é significativo ou não) entre uma espécie e outra? 0,001%? 0,1 %? 0,5%? Num contexto aonde os números após a vírgula são parentes da centena, um único número inteiro passaria a ser muita coisa mesmo. Sem reticências.
Ulisses, 4% é bastante e representa a diferença entre humanos e chimpanzés. Mas, claro, a diferença entre humanos e camundongos é ainda maior, e portanto a porcentagem também será maior. Ela reflete a distância evolutiva. Contudo, se não houve evolução, não teríamos essa proporcionalidade. Todos os bichos seriam bem diferentes entre si, pois foram criações individuais.
G. A. Kerkut, bioquímico inglês e autor do livro As Implicações da Evolução, admitiu que “a evidência que apóia [a teoria da macro-evolução] não é forte o bastante para nos permitir a considerá-la mais do que uma hipótese funcional”. Jerry Coyne, do Departamento de Ecologia e Evolução da Universidade de Chicago diz: “Concluímos – inesperadamente – que há poucas provas que sustentam a teoria neodarwiniana: seus alicerces teóricos são fracos, assim como as evidências experimentais que a apóiam”
O Design Inteligente não necessariamente precisa ter desenhado cada ser a partir de um projeto totalmente independente. Ele é inteligente o suficiente para desenvolver tudo a partir de um organismo genérico. Então o argumento de que só porque existem genes semelhantes em todas as espécies não anula a teoria do Design Inteligente. Eu particularmente acredito em uma junção das duas teorias. Mesmo porque não é só porque ainda não entendemos certas coisas e não podemos provar tudo ainda, que simplesmente isso não acontece ou não existe. É muita arrogância do ser humano acreditar só no que a nossa pobre ciência consegue provar. Temos muito o que evoluir ainda para conseguirmos entender o porque de tudo o que acontece.
Adriano, mas isso não explica as relações de parentesco, refletidas também no registro fóssil. Como explicar um designer que usa o mesmo blueprint básico para criar os organismos, mas os solta um a um na natureza no mesmo ritmo que levaria para eles evoluírem por mutações e seleção natural?
Salva….Tem um tempo que li que as arvores estavam de certo modo produzindo frutos mais saborosos, pois entre duas arvores de mesmo fruto sendo uma ruim e outro bom, os humanos escolhem a boa para tirar “mudas” e assim tende a ter mais plantas de frutos saborosos. ok.
Isso é uma forma de Seleção, mas não natural. Qual o nome correto? Seleção Artificial? Seleção Compulsiva? …..?
Outro exemplo dessa mesma seleção tem ocorrido com os humanos em relação ao tamanho do “pinto” dos homens e “tetas” das mulheradas.
No caso das plantas, seleção artificial. No caso dos órgãos sexuais humanos, seleção natural mesmo. Abraço!
Off topic, mas muito interessante:
http://www.clarin.com/sociedad/Estudian-epoca-desaparecio-vida-Tierra_0_1145285514.html
Muito bom o texto!
Estou lendo “O Mundo Assombrado Pelos Demônios” e não pude deixar de notar as semelhanças na forma de construir e passar o pensamento, saindo de uma base sólida e simples para chegar em um grande desfecho.
Meus parabéns!
Marcio, faz muito tempo que li “O Mundo Assombrado Pelos Demônios”, mas sem dúvida é um livro que me influenciou muito. Aliás, toda a obra do Carl Sagan é fantástica. Abraço!
Obrigada Salvador!
Texto maravilhosamente didático e leve!
Abraços
Karin, eu que agradeço pela leitura fiel. 🙂
Abraço!
Pergunta que os criacionistas fazem:
Por que um macaco e outros bichos pararam de evoluir?
Resposta que pode ser dada pelos evolucionistas:
As mutações são praticamente irreversíveis, de modo que um ancestral comum é raiz de uma estrutura do tipo árvore que vai se ramificando como nas árvores vegetais em galhos, folhas e frutos que não voltam mais a ser caule. Como as ramificações não tem volta, uma mutação na direção desfavorável vai produzir a extinção ou o “congelamento” (parada no tempo) daquela espécie, enquanto que uma mutação numa direção favorável irá beneficiar (às vezes exponencialmente, como no ser humano) a adaptação e sobrevivência de outra espécie. O homem foi dentre todos o que pegou a ramificação mais favorável, enquanto os macacos e outros animais pegaram uma ramificação “congelada” que fez com que sua evolução parasse no tempo.
Valmir, os evolucionistas não diriam isso. Diriam: “Os bichos continuam a evoluir, como sempre evoluíram. É uma falácia querer ver transições evolutivas no tempo de uma vida humana, porque isso leva muitas gerações. Mas os chimpanzés continuam a evoluir, assim como os humanos e como todos os outros animais. Se você voltar à Terra em 100 milhões de anos, vai perceber isso com clareza. Mas se sair e voltar em 100 anos, não vai reparar nada.”
em meio a minha ignorancia cientifica e religiosa,recolho-me ao meu quarto e leio O MORCEGO, Augusto dos Anjos.
Meia-noite.Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus!E este morcego!E, agora, vede:
Pô Salva, estou decepcionado. Até agora ninguém chegou com a velha história do avião.
“Como é que os cientistas conseguem provar a evolução se não conseguem nem achar um avião que cai no oceano?”
Inclusive, posso até complementar:
“Os ateus naquele avião com certeza rezaram para deus no momento da queda”.
UHAhuAHUhuAHUHUAHUAHUhUA
Po, consegui juntar duas idiotices em apenas um post! Estou melhor do que os imbecis originais que comentam aqui.
😉
Ps.: Eu não sou você.
Tenho até medo de comentar seus posts agora. 😛
Se você parar de comentar, vão achar que somos um só.
Se você comentar, vão achar que além de sermos um só, você é louco, pois responde a seus próprios comentários.
Tá entre a cruz e a espada, hein nego?
:):D:):D
Hehehe, a vida é cheia de dilemas.
Esta é uma das matérias menos questionadas no blog do Salvador. Acredito que não ficaram muitas portas abertas para questionamentos. Nem o mais fanático teria argumentos para contrapor o que foi apresentado.
Retiro o que disse. Demoraram mas apareceram. Só gastaram mais tempo para arrumar os argumentos vazios de sempre….
um bando de doido querendo provar fantasias, muito louco e tudo isso justifica a porcaria de país que somos, nenhum valor ao conhecimento, total crédito a qualquer tipo de mentira que fale de magia, fantasia e supostos deuses irados.
pra divertir eu vi o filme com fatos mentirosos até dizer chega “contatos de quarto grau” ou “The Fourth Kind” que faz aquela mistureba louca varrida de macumba, alien fantasma, mula-louca-sem-cabeça e os famosos Nobirutas da Suméria perdida no Espaço.
como era de se esperar, o filme não chega a lugar algum, não mostra nada e prova menos ainda. Vira meio terror, com suspense, fingem que investigam, colocam dois ou mais atores para interpretar o mesmo personagem pra fingir que um é o Real e o outro é o Ator. Mas dá pra divertir, pena que no fim dá uma sensação de que o filme não tem começo, meio e menos ainda, um fim.
colocam aquela coisa dos aliens que visitaram a Suméria e tal, mas o interessante é que vendo algumas coisas sobre o assunto, meio vagamente, eu vi um texto que lembrou outra coisa que falavam: o tal Noé, sua arca e o dilúvio é estória dos sumérios, a mesma porcaria que colocam na famosa bibra.
pra muita gente o que vale é a sacanagem mesmo e o besteirol.
“A ciência, aliás, não é inimiga da religião. As duas são naturalmente complementares, e existe beleza no equilíbrio — admirá-las igualmente pelo que são, tentativas de contextualizar a existência humana respectivamente nos níveis natural e espiritual.”
Se tivesse parado por aí teria merecido meu aplauso de pé. Mas não, teve que se contradizer, misturando religião e ciência de novo ao tratar de “design inteligente”.
Admirável o comentário de outro leitor naquele artigo sobre os pares de bases do DNA, ao dizer que Deus prefere a simplicidade à perfeição. Da minha parte, creio que Ele se encarregou de projetar todas as leis físicas e biológicas a que estamos sujeitos, permitindo que nos desenvolvêssemos ao longo de bilhões de anos, seguindo todas as características dessas leis. Mas, bem, isso é religião — verdade pessoal — e não ciência.
Não considero a hipótese do design inteligente anticientífica — como aliás já argumentei em outro post. Só errada. Insistir com ela fingindo que não foi refutada é pseudociência. Religião é só quando ela é ligada à existência de Deus. Note que não fiz isso.
Não sou cientista.
Sou apenas alguém que gosta de ler sobre muitas coisas. A ciência me fascina.
Sendo cristão e tendo certeza no que acredito, gostaria apenas de dizer o seguinte:
“As descobertas que a ciência fez e faz ao longo dos anos, só me dão certeza de uma coisa, de que o Deus bíblico, no qual acredito, é mesmo um ser grandioso. Fez tudo de uma forma tão maravilhosa, que, conforme passam os dias, meses, anos, séculos, e conforme são descobertas novas coisas, simplesmente me alegro por uma criação tão maravilhosa, tão cheia de surpresas, tão intrigante, tão cheia de vida e que, por bondade, permite que descubramos mais e mais coisas que nos fascinam e muitas vezes podem até deixar em dúvida os mais fracos na fé. Mas eu não tenho dúvida nenhuma de que tudo é obra de Deus.
Deus não está apenas na religião, Ele está em tudo e em todos. Também nos permite escolher entre aceitar o que dEle se diz ou tentar caminhar por outros caminhos. Como todos disseram coisas a favor ou contra, eu digo simplesmente que entre o pensamento do ser humano e o pensamento de Deus, existe um abismo, pois Deus está acima e sem Ele nada do que existe se fez. Acredito piamente no criacionismo e me alegro com todas as descobertas científicas realizadas, mas não concordo quando muitos a querem usar para excluir a ação de Deus. Deveriam, a meu ver, usar tais descobertas e perceber quão grande é o detalhamento das coisas que Deus criou.
Naturalmente entre algumas espécies pode haver a seleção natural. Mas já vi muitas vezes, por observação, tal qual Darwin também fez, que no reino animal, o mais fraco é protegido pelo mais forte e este por sua vez continua sua caminhada graças ao apoio que recebeu e seus genes vão continuar se alastrando através dos séculos.
Sem ofensa ao seu estudo, apenas minha observação pessoal, observação de um modesto leitor.
Obrigado.
Gostei da explanação/tese do Sr Salvador Nogueira, infelizmente “teremos” que aguardar milhões de anos(ops!) para uma resposta final. “Al di lá!”
Na verdade não. As provas já estão aí, para quem quiser ver.
I – “E uma análise de proteínas remanescentes de uma coxa de tiranossauro […] muito parecido com o das galinhas modernas. São provas incontestes do processo evolutivo.”
Ser “parecido” é suficiente para ser considerado “provas incontestes”? Tem falácia aqui.
II – “E nós, humanos, […], temos um apêndice, cuja única função parece ser causar apendicite, e os dentes do siso, que precisam ser extraídos na maior parte de nós porque não nos cabem na boca.”
Na ótica evolucionista: depois de milhões de anos, não era para “siso” e “apêndice” terem sumido?
Acontece que, se fomos planejados, tudo em nosso corpo possui uma função, ainda que a ciência não a tenha descoberto.
Exemplo: Função do Apêndice!
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/apendice-humano-sim-o-apendice-tem-uma-funcao.htm
Edson, tem tanta coisa “remendada” no “projeto” humano… No caso do apêndice, as pessoas vivem muito bem sem ele. Ainda que tenha alguma função, ela é totalmente dispensável.
Isso mesmo Salvador. Manda o pessoal do design inteligente explicar a coluna e as articulações do joelho e cotovelo.
Edson,
O link que você postou fala que o apendice só serve pra encher o rabo das pessoas de bactérias. Aê é sacangem dizer que é útil, pô!
Bom dia
Não sou conhecedor profundo de ciência natural, mas tenho certeza que ela trouxe avanços para a humanidade tanto para o bem como para o mal está sendo mal utilizada pelo próprio homem terreno assim como a religião.
Quando Deus disse que somos semelhante a Ele, não estava falando fisicamente porque neste ponto somos semelhantes aos animais, mas Deus colocou em nós o espírito de vida que nos trouxe o conhecimento. Tudo o que produzimos está na parte invisível que os cientistas não conseguem verificar em laboratório. Antes de produzirmos alguma coisa ou seja o produto mais simples, o projeto está na parte invisível que é o espírito. Se existe corpo material também existe o imaterial, mas primeiro o imaterial que é eterno e depois o material que não é eterno ( Teve início e terá fim). Portanto afirmar que a natureza não teve a mão de um criador é acreditar que tudo que o cientistas produziram hoje nasceu do acaso.
Lá vem mais um com o papo de “acaso”… eita gente monotemática… estudar que é bom nada…
Salvador, vc é um herói. Interage com muita galhardia aos “profanos”. Assim já os chamava Pitágoras, que proíbia seus alunos a revelarem o conhecimento que adquiriam. Sabia do perigo.
Lá no Rio Grande do Sul se diz: “Ovelha não é para mato”. No mato da ciência e conhecimento humanos tem que se ter pêlo duro. As ovelhas devem ficar na planície pastando a relva tenra.
Sou totalmente favorável à produção de resistentes armaduras para as ovelhas. 😉
É muito difícil fazer uma réplica a publicação acima, tendo em vista que a maioria absouluta dos que aqui comentam, não entende nada de ciência, mas opinam como se soubessem, e de religião, menos ainda. Então, como não sou conhecedor nem de um e nem de outro, deixo o link do cientista NAOR NEVES JUNIOR, esse sim conhece bem as duas coisas. https://www.youtube.com/results?search_query=naor+nebes
AAAhhhh!!!!! o geólogo. Não mesmo. Já viu as distorções dele? Não dá nem para comentar.
Péssimo exemplo de cientista, mas ótimo exemplo de pseudocientista. Olha como o sr. Naor fica desequilibrado debatendo com um cientista de verdade (Mário de Pinna).
Antes de mais nada, declaro não professar nenhuma religião. No entanto, não posso deixar de
imaginar a existência de uma inteligência universal infinitamente superior em todos os sentidos, e que concede a nós humanos – em processo de evolução-, a liberdade de colocar em dúvida a sua existência.
Penso também que a ciência quanto mais evolui, mais se aproxima da confirmação de que há algo imensurável que as mentes brilhantes de hoje ainda não conseguiram ter a noção de quem seja. Mas vão chegar lá quando for o momento….
O autor comete diversas conclusões rasteiras a partir de premissas duvidosas, como por exemplo as que advém da datação dos elementos fósseis. Seria muito importante que lesse antes os livros “Darwin black box” do Michael Behe , PhD e o “The greatest hoax on Earth” do Johnatan Sarfati, também PhD.
Dizer que o genoma humano é muito próximo com o de um chimpanzé é um exemplo disso. É só comparar, por exemplo, com o texto publicado no próprio site da UOL:
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2010/06/26/veja-algumas-descobertas-permitidas-pelo-projeto-genoma-humano.htm
Certo. Quais deles VOCÊ leu?
Achei que “The greatest hoax on Earth” fosse a ida do homem à Lua. Pelo jeito, existe um hoax maior então?
Conspiracionistas….
Seja lá qual for, o Mensageiro Sideral derrubará todos! 🙂
Sim, Eu. Digo, Salva.
Orra, meu. Você não tá ajudando.
“Piadas jamais deverão ser desperdiçadas, mesmo que em detrimento de relações interpessoais entre indivíduos”
Eu, (ou Salvador?)
Eu sempre disse “perco o amigo mas não perco o chiste”.
A sua leitura politicamente correta disso foi hilária!
Salvador, ótimo texto! Veja que a teoria desenvolvida pelos estudos de Kardec, mesmo sendo a partir do lado da religiosidade são plenamente de acordo com a teoria de Darwin e seus aprimoramentos. Deus criou ” nosso Universo e suas leis de evolução ” e foi cuidar de outras criações. Não há intervencionismo.
Gente já falei, me deem uma única transição
Já lhe deram varias. Você que não quer enxergar!
Todos os seres vivos estão em fase de transição. Só não sabemos para qual forma mudaremos uma vez que a evolução não é dirigida. Ninguém sabe o que cada um deles será ou o que nós seremos daqui vários milhões de anos.
A sua pergunta só faz sentido se você pergunta sobre fósseis. Neste caso, a lista é grande e tende a aumentar com novas descobertas.
http://www.holysmoke.org/tran-icr.htm
Se não gostar da fonte, utilize qualquer site de busca e pesquise por Transitional Fossils.
Salvador Nogueira, li sua matéria sobre a ciência mostrando a origem da vida. Concluo que esse esforço humano desconsiderando revelações pertinentes generosamente enviadas por Aquele que Se Diz dono e criador de tudo pode parecer negligencia e nos colocar em situação extremamente delicada diante Dele. A respeito de Si mesmo, disse Deus ao profeta Isaías: “Sou o Senhor, e […] além de mim não há Deus. […] Fiz a Terra, e criei nela o homem; as Minhas mãos estenderam os céus, e a todos os seus exércitos dei as Minhas ordens. […] A quem Me comparareis para que Eu lhe seja igual? […] Não há outro semelhante a Mim; […] desde o princípio anuncio o que há de acontecer, e […] o Meu conselho permanecerá” (Isaías 45:5 e 12; 46:5, 9 e 10).
Outro profeta bíblico completa: “Há um Deus nos Céus, o qual revela os mistérios” (Daniel 2:28). Sendo assim, por todo Universo, somente a onisciência divina é capaz de saber em profundidade sobre todas as coisas, visíveis ou não, e ainda, penetrar infinitamente em nosso passado ou porvir.
Se uma ciência é verdadeira, jamais poderá contestar os feitos de Deus como Ele diz que foi. Não poderemos julgá-Lo via ciência, simplesmente porque Ele é infinitamente maior. Eis que Ele disse: “Os meus pensamentos não são os vossos pensamentos nem vossos caminhos os Meus caminhos, porque assim como os céus estão tão altos acima da Terra são também os meus caminhos e os meus pensamentos em relação aos vossos” (Isaías 55:8 e 9).
Confrontar a Deus em nome de uma ciência imperfeita é subestimá-Lo e rejeitá-Lo. A nossa vida está nas mãos Dele. Independentemente de qualquer religião, crença ou pesquisa científica, sejamos cautelosos. O amigo disse: “A ciência comprova”. Comprova mesmo? Nesse caso as declarações de Deus estão numa “saia curta”. Leitores estão sendo influenciados. Deus disse que tudo que dissermos será levado por Ele a juízo. Certamente seremos responsabilizados pelos resultados.
Estou torcendo pelo seu bem futuro. Abraços.
Caro, vamos começar logo com este julgamento, e pelo meu futuro você não deve temer. Transcrições da Bíblia devem ser feitas em blog religiosos. Como você é chato ameaçando o futuro das pessoas. Só destila ódio e cegueira? Acredite no que quiser, no que te impingiram quando eras criancinhas, mas não venha ameaçar os outros com julgamentos. Quem tem que se preocupar com o futuro é você com sua raiva, bem ao contrário do verdadeiro Mestre, desconhecido por você. Já leu a parte de assassinatos em massa do seus livro? Ou são tantos que não conseguiu terminar a leitura ainda?
Keith M. Ankel
Muito bom o texto. Parabéns Salvador.
Vou utiliza-lo e repassar para meus alunos. Sou bióloga e professora. Há muito tempo não leio algo tão didático, claro e objetivo.
Obrigada.
Valeu, Claudia!
Não é? fiquei me sentindo uma aluna de novo diante daquele professor (tão raro hoje em dia…) que faz a gente “ver” o que esta explicando!
🙂
Acho muito engraçada a atitude até raivosa das pessoas que sequer admitem a inexistência de um arquiteto superior.
Sou de família religiosa, mas fico perplexo ao ver que, na imensa maioria das vezes, a religião aparece apenas como uma forma de moldar o comportamento. Algo como “comporte-se e serás feliz eternamente”. Ou “doe seu dinheiro e terás um lugar no paraíso”.
Não passa pela cabeça das pessoas a noção de que a religião pode ser, simplesmente, uma forma de manutenção de poder? De mera manipulação? Que a bíblia pode ter sido reescrita da forma que fosse mais conveniente?
Certamente irão mencionar, para validar a bíblia, os pergaminhos antigos, o sudário… e então “aceitam” o carbono-14.
Infelizmente, quanto mais vivo, quanto mais estudo, mais cresce em mim a certeza que a teoria da evolução é irrefutável. E que a religião se apoia apenas na crença cega.
Salvador, desculpe a crise existencial…
Como muito bem colocado pelo Salvador no início do artigo, a diferença básica entre religião e ciências é justamente esta. Os religiosos (da boa religião) se baseiam apenas em crenças religiosas. Não precisam provar nada. O pior são aqueles que se aproveitam destas crenças para auferir lucro. E diga-se….muito lucro.
—
“Não passa pela cabeça das pessoas a noção de que a religião pode ser, simplesmente, uma forma de manutenção de poder? De mera manipulação?”
MC…
E como!!! E como!!! Poder e manipulação é o que mais existe. Incontestavelmente.
—
Grande amigo salvador, admiro muito seu trabalho, mas gostaria de fazer uma pequena correção. Hoje em dia acredita-se que o apêndice tenha uma função no sistema imune. Grande abraço!
Paulo, discute-se isso, mas claramente não precisamos dele para viver. Se sua função for essa, ele a cumpre muito mal. 😛
Naturalmente evoluídos! Porém, socialmente involuimos. Ao inves de apenas diferentes estamos nos transformando em desemelhantes, pautados por uma disputa desleal entre os que tem acesso aos bens e serviços de qualidade e os que não tem.
A minha opinião é que a” Fé é o firme fundamento das coisas que não se vê e não se pode sentir”.
O Anseio de provar o contrário demonstra o enorme vazio dentro de si em busca de Deus.
Segundo a teoria evolucionista, tudo ocorreu em alguns bilhões de anos, e daqui mais alguns milhões de anos poderá concluir a sua teoria ou não chegar a conclusão, se vivemos 70 anos em média ?
Crer no criador é uma questão de Fé… temos mais ou menos 70 anos de expectativa de vida, quanta dúvida sem solução…
Deus é a energia que move tudo que existe, e tudo que existe é permitido por Deus, sabedoria para viver a média de 70 anos em sociedade prova sim a evolução do homem.
Viver melhor em um mundo pacífico supera toda a discussão em questão.
Me parece que a evolução esta para menos de 01% da população mundial, e não sabem usar para melhorar a humanidade, disperdício de evolução, que Me*** esta ameba evoluida.
SDS
Religião e ciência são naturalmente complementares? Onde, cara pálida, em Marte? Complementares não é sinônimo de contraditórias. Religião e ciência são absolutamente contraditórias, com um dos lados dando de goleada exponencial em termos de desvelar conhecimento real sobre tudo e comprovar que o que descobriu é real. E não podia ser diferente, pois as visões religiosas apareceram da extrema ignorância de povos tribais das cavernas de encontrarem respostas para as questões existenciais que sempre tivemos.
Paulo, a ciência explica fatos do mundo natural. A religião preenche necessidades psicológicas acerca do metafísico. São, portanto, complementares nesse sentido. Embora, como eu deixo claro no texto, atuem em esferas distintas e por métodos diferentes. A ciência é universal. Religião é pessoal.
Que artigo interessante! Que jeito natural e estimulante de explicar! Talvez se você desse aulas de didática aos professores, os alunos estariam aprendendo a pensar e a buscar ansiosamente o conhecimento. Adorei o tema!
Obrigado, Fatima!
A quais professores ? É ignorância e preconceito fazer generalizações dessa forma, pois existem ótimos professores com didática e conhecimento apurados.
Quando ao artigo está bem interessante sim.
A maioria dos crédulos que aqui comentam refere-se a um deus mosaico.O Brasil foi colonizado por povos europeus, que à época pertenciam ao Sacro Império Romano, cujo domínio era prerrogativa da Igreja Católica. Por consequência a colonização e a catequização se deu nos moldes mosaicos(antigo testamento) e cristão (novo testamento). Portanto Javé ou Jeová e Jesus Cristo são os verdadeiros deuses brasileiros( desconsiderando-se as influências afro, kardecistas e tais). Vamos supor que ao invés de sermos colonizados por europeus, fôssemos colonizados por árabes? Nosso grande deus seria Alá e o grande profeta Maomé! E aí, quem seriam Javé e Jesus Cristo? Dois ilustres desconhecidos! E se fôssemos colonizados por japoneses? Não seria Buda o nosso verdadeiro deus?
Nota-se por aí que o homem precisa de uma religião que divide sua vida em duas etapas: a primeira aqui na terra, para sofrer e purgar seus pecados; a segunda, em outro plano para receber a recompensa. Interessante que nenhuma promete e dá as duas etapas nessa vida e nem prova que exista essa segunda etapa.
Vamos focar no judaismo-cristianismo: mais de cinco mil anos. Não fosse a ciência, o que realmente essa religião mudou até hoje?
Deveria estudar mais. Não foi apenas em uma publicação que vi o sincretismo entre Jeová e Alá. Afinal, são deuses únicos. E Jesus é um profeta islâmico. Onde Jesus é desconsiderado é na sua própria religião, o judaísmo.
Boa tarde Alessandro Palmeirense.
Não quis fazer sincretismo nenhum. Citei dois “deuses únicos”(um islâmico e outro judaico), assim como poderia ter citado de outras crenças. Se Jesus foi um profeta islâmico ou judeu, para mim não tem a mínima importância.
Existem tantas especulações teológicas, que seria perda de tempo me debruçar em tais ilações. Fala-se na existência de milhares de deuses(para seus respectivos seguidores, cada um desses milhares é o único e verdadeiro) e dezenas de milhares de religiões. É o mesmo que você chegar em uma alça de acesso para o Rio de Janeiro e se deparar com milhares de placas indicando “Rio de Janeiro” => para a esquerda, para a direita, para cima, para baixo… E aí ? você vai pra onde? Resumindo, mande às favas as placas e siga a sua lógica, o seu instinto! É o que procuro fazer. A ciência transformou o planeta, é dinâmica; as religiões são estáticas, não levam a nada. Coisas de pessoas mal resolvidas, inseguras, iludidas.
Desculpe-me a franqueza.
Um abraço.
Oddy.
Salvador usa pseudo-usuário (Eu) para ficar escrachando os leitores que são contrários ao seu textinho de “pseudo-religião” barata…kkkk
Ainda bem que de um lado tem Pascal, Isaac Newton, Agostinho, Tomás de Aquino e do outro…Salvador!!!!kkk
Ou melhor, o “Salvador de verdade” está do nosso lado!!!
Resposta Salvador Jekyll: discordo de você mas defendo seu direito de se pronunciar…
Resposta Eu Hyde: Idiota, fumou, cérebro de minhoca, imbecil imbecil (mãe, traz meu gardenal com toddy!!!)
Coward, Eu não sou Eu. Juro.
Reparem na tradução do nome dele…
Eu tbm sempre desconfiei do EU e do Salvador.
Principalmente quando o Salvador fica tentando convencer ele mesmo a comprar/jogar Kerbal e fica trazendo links de outros blogs que ele descobre só depois que ele mesmo linka!?
Safadenho!
Huahauhauha… eu nunca joguei Kerbal, apesar das insistências do Eu. Sem falar que acho o Eu às vezes mal educado demais para o meu gosto pessoal. Não gosto, por exemplo, quando ele sugere que certas pessoas morram. E a vez em que ele ficou tentando me convencer a pedir pra home do UOL substituir o que estavam chamando por um post meu? Para que eu faria isso?? Não faz sentido eu ser Eu. rs
Eu sou eu.
E eu peço que as pessoas morram carinhosamente, não precisa ser uma morte violenta.
Pq convenhamos que tem cada um por aqui que só servem pra desperdiçar espaço útil na Terra, viu? Servem nem pra adubo, esses deveriam explodir em partículas microscópicas.
Te contar…
E jogue Kerbal, Salva. É bom demais.
Agora que não jogo mesmo. Estou numa crise de identidade. rs
Eu sou você amanhã?
Eu sou eu, o Salvador é o Salvador. Como dono do blog ele poderia usar qualquer nickname para fazer isso. Pq ele usaria “Eu”?
Sou apenas um simpatizante das idéias publicadas por ele.
Agora vá pro inferno.
Eu sou eu, o Salvador é o Salvador. Como dono do blog ele poderia usar qualquer nickname para fazer isso. Pq ele usaria “Eu”?
Sou apenas um simpatizante das idéias publicadas por ele.
Agora vá pro inferno.
Obrigado
Ps.: ó quem fala. Um mané que usa o nick de ‘covarde’ vem falar de um ser inteligentíssimo que usa o nick Eu.
Obrigado
Bugou o blog.
Essa é a resposta correta:
“Eu sou eu, o Salvador é o Salvador. Como dono do blog ele poderia usar qualquer nickname para fazer isso. Pq ele usaria “Eu”?
Sou apenas um simpatizante das idéias publicadas por ele.
Agora vá pro inferno.
Obrigado”
Tudo que o “Eu” fala é mentira.
Tá errada sua frase. O certo é “tudo que eu falo é mentira”.
Agora, tudo que EU falo é verdade.
Artigo excelente, se o primeiro peixe não tivesse coragem, de rastejar pra fora d água, não existiríamos quantos não morreram tentando, mais não deram suas vidas em vão, outros os seguiram desta forma, respiramos pela primeira vez oxigênio, por isso acredito que para estréia do homem no planeta terra, foi necessário uma série de acontecimento, nada aconteceu do dia pra noite, as coisas não surgem assim, é necessário milhares de ano, é justamente aonde nos dividimos, pra os que ficaram na caverna, uma explicação simples, Deus fez tudo isso, para os que saíram dela, descobriram que eram apenas fenômenos da natureza.
Salvador, texto brilhante, inteligente e inteligível, tenho um filho biólogo que discute estas coisas todos os dias com os tios e avós católicos que quase o crucificam. Não vi nada mais claro até hoje na imprensa. Pelo nível de discussão que suscita já se pode calcular o tamanho da importância do artigo.
Valeu, Ramon!
Salvador, parabéns, fantástico, foi uma das poucas vezes que aprendi algo num texto da Internet, esse deve ser o terceiro comentário que faço em uma reportagem, tao o grau dos nível de comentários que temos, mas fiz questão, essa parte de que não evoluímos do macaco e temos um ancestral comum foi boa, e muitos não entenderam a sutileza da comparação do criador do relógio. Acredito na evolução, mas propiciada por um ser maior “Se Deus não existisse, seria preciso inventá-lo”
Boa noite!
Qual a diferença entre Teoria e Lei?
Lei é uma relação natural, normalmente expressa em linguagem matemática. Teoria é o que dá sentido às leis.
(Aff… TE ad nauseam)
Não meu amigo,
Se a TE fosse um FATO, ela seria uma Lei, assim como a lei da gravidade, lei da biogêneses, leis de Mendel, leis da termodinâmica, conservação de massas, cinética etc…, empiricamente e cientificamente demonstráveis.
Mas a suposta evolução química nunca provou a origem da vida de matéria inanimada… quebrando toda a bizarra sequência transformativa depois.
É pura crença fundamentalista darwinista.
Você leu o texto? Ele NÃO FALA da origem da vida.
Se não provaram a causa inicial, então o resto é irrelevante.
O castelo de cartas nem é formado!
Não se começa um prédio pela cobertura…
Seria ridículo dizer que, para estudar mecânica, antes seja preciso compreender o Big Bang. Por alguma razão, você acha que o seu argumento é mais sensato que isso.
Seria ridículo dizer que, para se alimentar, antes seja preciso compreender o Big Bang.
Na verdade até hoje, nenhuma publicação científica séria publicou alguma PROVA FACTUAL de macroevolução vertical nos planos corporais de alguma espécie se transmutando em novas espécies DIFERENTES a nível de Gênero, Família, Ordem…
O importante é defender o dogma mitológico e contos de fadas darwinistas.
Macroevolução é uma falácia. Só existe evolução e escalas de tempo. É o que o DNA mostra. Não há uma diferença marcada entre uma espécie e outra. É um contínuo. E isso é uma prova factual de evolução. Os planos corporais, como você pode ver, são bem conservados em vertebrados. Agora, uma coisa que eu nem mencionei no artigo, mas você talvez seja capaz de explicar. Por quê embriões humanos têm rabo? 😛
O DNA mostra espécies específicas sendo intransponível pra geração de novas formas e funções diferentes do clado original. Bactérias sempre serão bactérias, ainda que a seleção natural as fortaleça contra ataques dos homens.
Os fósseis de vertebrados mostram seres inteiros, completos e funcionais sem características transicionais.
O rabo vai se tornar no importante órgão cóccix, que nos ajuda a sentar confortavelmente.
No símios vira cauda para equilíbrio.
Certo, mas se o design é inteligente, por que rabo? E as narinas dos golfinhos? Dá um Google aí: teoria da recapitulação. 😉
Ou por que os embriões da família Delphinidae formam duas narinas na ponta do focinho, que depois migram e se fundem para formar o orifício respiratório no alto da cabeça.
Pois é. Mas isso fica apenas como um exercício trivial que o estudante do design inteligente deverá resolver como lição de casa e trazer na próxima aula. 😉
Sai dessa agora, Chita!
Puts Savaldor!! tua ainda cai nessa!!
Os embriões de Haeckel já foram rejeitados como fraudes e mentiras até pelos próprios evolucionistas que eu poderia citar muitas referencias aqui.
Até na escola já ensinam sobre as fraudes dele!
http://www.infoescola.com/biologia/teoria-da-recapitulacao/
Cícero, veja bem, não estou citando os embriões forjados. Estou citando coisas como as narinas do golfinho e o rabo dos embriões humanos, que não compõem fraude e sustentam aspectos da teoria da recapitulação. Eu sei que ela em si é muito controversa, mas alguns fenômenos, como os dois que citei e que nem você negou, são muito sugestivos de que num humano há genética para cauda, assim como num golfinho há genética para narinas. Não vejo como esses fenômenos pudessem ser explicados no contexto do design inteligente, embora a teoria da recapitulação em si não seja levada ao pé da letra pela biologia moderna.
Vc está forçando uma falácia Ad-hoc com Red Herring.
Assim, poderíamos facilmente dizer que os humanos descendem dos polvos, pois seus olhos são muitíssimos parecidos com os nossos. Ou descendemos de porcos pois o coração do porco é praticamente igual ao nosso.
Ou somos parentes diretos da lampreia, pois sua hemoglobina é muito parecida com a humana. O mesmo se observa em relação à clorofila de plantas e à nossa hemoglobina.
No DNA de uma espécie existem muitos genes. Dizer que o conjunto de proteínas de dois organismos são semelhantes é o mesmo que dizer que seus DNA são semelhantes e, na visão evolucionista, isso é sinal de que houve um ancestral comum. O problema dessa classe de argumentos está no fato de que espécies que não deveriam mais apresentar semelhança protéica, devido à suposta distância evolutiva, as apresentam!
Cícero, não podemos misturar herança com evolução convergente. E há como distinguir. Se os olhos de polvos e humanos fossem parecidos (não são, um é adaptado para enxergar debaixo da água, e espero que você já tenha aberto seus olhos debaixo da água para ver que maravilha que eles são para isso), compararíamos os genes. As diferenças genéticas indicariam a distância evolutiva. Portanto, evolução convergente. É como olhar os genes que produzem asas em morcegos e os que produzem asas em pássaros. Resultado similar, genética diferente. Evolução convergente. Agora, se encontrássemos em polvos e humanos imensa similaridade tanto na função como nos genes (naipe humanos versus chimpas), estaríamos diante de uma possível evidência de design inteligente.
Além disso, os olhos dos mamíferos se diferenciam a partir do cerebro. Os dos polvos a partir do tecido da pele.
Salvador,
Os olhos dos polvos/humanos são muito parecidos visualmente.
O conceito de evolução convergente – espécies sem origem comum – quebra a tal “ancestralidade comum” e tudo que engloba as similaridades; não provando evolução alguma ou descendência de uma espécie vinculada a outra.
E isso em nada desaprovaria o criacionismo/DI, sendo tal modelo plenamente aceitável por eles; já que um Criador em comum as criou para viverem em ambientes em comuns e semelhantes; incluindo o genoma dos seres muito semelhantes entre si; no sequenciamento (material); porém diferentes nas funções que ainda desconhecemos quase tudo.
Evolução convergente não quebra a ancestralidade comum, porque ela é no nível do fenótipo. O que denota a ancestralidade comum com mais clareza é o genótipo. Foi o que eu acabei de dizer, com mais palavras, no meu comentário anterior. Mas você prefere brigar com os fatos. Aliás, você viu a homenagem que eu fiz a você no post original usando a compreensão da chuva como exemplo da metodologia científica? 😉
O genótipo é irrelevante. O FATO é que até os evolucionistas aceitam a origem divergente, menos vc.
WIKI – “evolução convergente é um fenômeno evolutivo observado em seres vivos quando estes desenvolvem características semelhantes de origens diferentes.Ou seja, é quando um caráter semelhante evolui independentemente em duas espécies, não sendo encontrado no ancestral comum delas.”
-chuva = água = peso.
-nuvens grossas incompatível com gravidade.
Cícero, começando pela chuva, tem atmosfera também. Avião também é incompatível com a gravidade? Planador então, nem se fale! rs
Releia o trecho que você citou. “não sendo encontrado NO ancestral comum delas”. Não está escrito “não sendo encontrado O ancestral comum delas”.
Em outras palavras, o que queremos dizer é o seguinte: o ancestral dos morcegos não tinha asas. O ancestral das aves também não. Portanto, o ancestral comum de morcegos e aves também não tinha. A evolução produziu asas em morcegos e produziu asas em aves. Evolução convergente. “Um caráter semelhante evolui independentemente (…), não sendo encontrado no ancestral comum delas”. Até aí, Evolução 101. Não estou entendendo como isso corrobora o design inteligente.
Aviões e planadores são designs projetados para voar e pilotados por designers, bem diferente de água e chuva… 🙂
Na verdade, este mito da “evolução convergente” é uma outra forma de dizer “o milagre aconteceu duas vezes!” Se já é difícil de justificar cientificamente o surgimento único de um circuito que envolva um conjunto de genótipos originais, imaginem o quão ilógico tentar usar a mesma “mágica” (mutações + seleção natural + tempo) para justificar um segundo aparecimento dum sistema similar, mas num animal totalmente distinto.
Se partes da estrutura não são encontradas NO ancestral comum delas, muitos menos o corpo todo delas, no ancestral único de todos os seres e os seguintes. É forçar um skate numa caixa de sapato…
Se morcegos e aves não tinham asas, então eles não eram tais seres… Então qual o ser imediatamente anterior? e os fósseis deles crescendo asas?
Acaso, seriam os dinossauros virando colibris, pardais, andorinhas, morcegos??!! 😛
Folhas levadas ao vento também são mais pesadas que o ar, não têm designer e voam. 😉
Uma nuvem de folhas logo cairia, imagine de água!
Cara, tu não sabes oque é lei, oque é teoria e muito menos leu a TE. E nem leu o artigo salvadorenho. Vai passear, vai. Vai ver se eu estou na esquina e pare de atrapalhar com estas burrices. (DDM, fã do EU).
Ignorantes de cérebro travado ad nauseam.
“É nóis”, DDM. Tolerância zero com gente estúpida.
😉
Estúpidos são vcs que deveriam estar no mato já que consideram os macacos seus irmãos…
Irmãos não, primos. Você é 96% chimpanzé no seu DNA, caríssimo! Mesmo que a evolução seja um “conto de fadas”, como você diz, vai ter de dormir com essa. Depois você pergunta pro designer porque ele fez essa sacanagem contigo! 😉
Durma com essa agora, Cícaro macaca chita!
Balela!!! (ou bananas…) 😀
Segundo estudos, a igualdade pode ser menos de 70%!!
Veja: http://www.refdag.nl/chimpanzee_1_282611
E mesmo que a diferença fosse de 1% poderia ser relevante.
Se eu tomar um copo de leite com 1% de estricnina será fatal!
Se a Terra fosse 1% mais longe ou perto do Sol, nem existiríamos!
Certamente pra vc o estudo deste geneticista não vale né!
A propósito, vc é geneticista?
Na verdade, apenas 2% do total do genoma humano foi sequenciado; a parte responsável pela síntese proteíca; pois o restante era supostamente considerado “lixo”. Contudo, descobriu-se agora que é um tesouro cheio de funções e mecanismos metabólicos, cujos estudos mal engatinharam. E sabe-se que uma mudança de letra, ou posição no DNA pode ser crucial pra determinar a espécie.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,estudos-revelam–riqueza-genetica-no-dna-lixo-,926596,0.htm
Não achei o paper. Só o artigo. Você tem o paper?
Sobre o DNA humano, foram sequenciadas as 3,2 bilhões de letrinhas. Não foi só trechos codificantes não. Tá enganado.
A reportagem veio de Herton Escobar, ele deve ter o endereço do paper. O texto é bem claro, sabe-se pouquíssimo do Genoma:
“Mayana prevê que os dados abrirão muitas perspectivas de tratamento, apontando para novos alvos genéticos fora das regiões codificadoras e melhorando o entendimento de como o genoma funciona de uma forma geral.
Uma das áreas médicas que certamente tirará proveito dos dados é a oncologia, na qual a relação entre genética e fisiologia se dá de forma mais acentuada. Dirce ressalta, porém, que os dados não têm aplicação imediata na medicina. Assim como foi o caso com o sequenciamento do genoma humano, os resultados do Encode servem como uma plataforma de conhecimento básico, sobre a qual novas pesquisas poderão ser construídas com finalidades mais aplicadas. Algo que levará tempo.
“É uma quantidade imensa de informações. Vai demorar um pouco para darmos sentido prático a tudo isso”, diz a pesquisadora. “Teremos de decifrar devagarzinho todos esses achados.”
Cícero, o Herton é ótimo, assim como a Mayana. Mas note que eles estão falando de projetos de anotação do genoma. O sequenciamento todo está completo, faz tempo. Todas as letras. Podemos compará-las com outros bichos prontamente. O que não está completo é o estudo funcional — ou seja, para que serve cada pedaço. É a isso que se refere a matéria. Eu sei bem disso porque acompanhei bem de perto na Folha a conclusão do Projeto Genoma Humano. Eles sequenciaram os 3,2 bilhões de pares de base. É 96% mesmo. 😉
Concordo,
já foram sequenciados, identificados,… mas as funções e processos que dão características aos organismos ainda praticamente é um mistério.