Astronauta será candidato a deputado

Salvador Nogueira

O astronauta Marcos Pontes, primeiro brasileiro a ir ao espaço, anunciou que será candidato a deputado federal por São Paulo nas próximas eleições. Piloto de combate e engenheiro de sistemas, ele foi escolhido em 1998 para ser o primeiro astronauta nacional, como consequência de um acordo entre a Agência Espacial Brasileira e a Nasa para participação tupiniquim na Estação Espacial Internacional. A parceria entre americanos e brasileiros acabou azedando, vítima de impasses dentro do nosso governo, mas Pontes acabou voando ao complexo orbital em 2006, numa espaçonave russa Soyuz.

"Não quero me sentir, lá no futuro, covarde por não ter me apresentado para ajudar meu país nesse momento de crise."
“Não quero me sentir covarde por não ter me apresentado para ajudar meu país nesse momento de crise.”

Em órbita, ele realizou os experimentos selecionados pela AEB como parte da Missão Centenário, que comemorou os cem anos do primeiro voo de um avião feito pelo brasileiro Alberto Santos-Dumont. A iniciativa consumiu cerca de US$ 10 milhões. Já que a moda agora é comparar tudo com o custo da Copa de 2014, só o que foi gasto com os estádios (cerca de R$ 9 bilhões) daria para realizar uns 400 voos espaciais como aquele.

A viagem do astronauta ganhou contornos de polêmica quando, logo após seu retorno, Pontes passou à reserva da Força Aérea Brasileira. Algumas reportagens veiculadas à época davam conta de que ele estava se aposentando precocemente para poder se dedicar ao mercado de palestras. Pontes nega que isso tenha acontecido. Ele alega que sua passagem à reserva era obrigatória pelo regulamento da FAB e que a história das palestras não é bem a que se conta.

“Quando fui transferido para a reserva militar pelo Comando, meu salário caiu a um terço do que era. Aí surgiu a lenda na imprensa de que eu tinha saído para dar palestras. Embora não tenha sido essa a intenção de quem escreveu essa bobagem, aquilo para mim foi ótimo, pois as empresas e instituições de bom senso e ávidas por conhecimento para seus recursos humanos passaram a me procurar”, disse Pontes ao Mensageiro Sideral. “Foi assim que resolvi o meu problema financeiro na época.”

NA ROTA DA POLÍTICA

Para se candidatar a deputado federal em 2014, Pontes filiou-se no ano passado ao PSB — partido que comandava o Ministério da Ciência e Tecnologia à época de seu voo espacial. Na ocasião, Eduardo Campos, hoje presidenciável na oposição ao governo Dilma, era o ministro.

Com a decisão, o astronauta brasileiro segue caminho similar ao de outros pioneiros do espaço, como John Glenn, primeiro americano a orbitar a Terra, e Harrison Schmitt, primeiro geólogo a visitar a Lua. Ambos tornaram-se senadores nos anos 1970, e Glenn permaneceu na política até 1999.

Não foi uma escolha simples, segundo Pontes. Em 2006, logo após voltar do espaço, ele foi pressionado para entrar na política, mas preferiu não fazê-lo. Agora, ele alega ter sido motivado pelas manifestações que tomaram conta do país desde junho do ano passado. “Eu não quero me sentir, lá no futuro, covarde por não ter me apresentado para ajudar meu país nesse momento de crise”, afirma o astronauta. Confira abaixo a íntegra da entrevista.

Mensageiro Sideral – Você diz em seu livro “Missão Cumprida” que foi para a reserva por opção da Força Aérea, e não sua. Eles podem fazer isso, colocar um oficial compulsoriamente na reserva?

Marcos Pontes – Sem dúvida, isso é prerrogativa do Comando. Além disso, todos temos que obedecer a lei. O fato de eu ser astronauta não muda e nem deve alterar esse fato (assim como políticos, autoridades, e todas as pessoas deveriam obedecer a lei no Brasil). Isto é, no meu caso, segundo o artigo 12 do Regulamento de Promoções da Aeronáutica (REPROA – Decreto No 89.509 de 3 de abril de 1984), para um Tenente Coronel ser promovido ao posto de Coronel é condição obrigatória ter realizado com sucesso o Curso de Comando e Estado Maior da Aeronáutica (ECEMAR), que tem duração de um ano, presencial, no Rio de Janeiro, e dentro do tempo de promoção da sua turma (um oficial de uma turma da AFA não pode ser ultrapassado na promoção por um oficial da turma seguinte, “mais moderna”, no jargão). Como eu estava a serviço da AEB, na função civil de astronauta desde 1998, em tempo integral em Houston, não pude fazer a ECEMAR com a minha turma e, portanto, o Comandante da Aeronáutica cumpriu a lei e me transferiu para a reserva como Tenente Coronel.

Mensageiro Sideral – Muito se falou, logo após sua missão espacial, que você teve problemas com a FAB por cobrar para fazer palestras. O que você tem a dizer sobre isso?

Pontes – Muitas bobagens foram faladas por pessoas que não tinham a menor noção ou conhecimento do assunto. O fato é que sempre tive excelente relação com a Força Aérea, na qual tenho uma longa carreira militar ilibada, condecorada e de grande prestígio, que tem servido de modelo e inspiração para jovens de todo o Brasil. Muitos militares que hoje estão nas fileiras das Forças Armadas iniciaram suas carreiras motivados direta ou indiretamente por mim e pela minha carreira militar e de astronauta. Sobre as palestras, quando fui transferido para a reserva militar pelo Comando, meu salário caiu a um terço do que era. Aí surgiu a lenda na imprensa de que eu tinha saído para dar palestras. Embora não tenha sido essa a intenção de quem escreveu essa bobagem, aquilo para mim foi ótimo, pois as empresas e instituições de bom senso e ávidas por conhecimento para seus recursos humanos passaram a me procurar, solicitando que eu fizesse palestras sobre os temas que aprendi com o meu trabalho no Brasil e no exterior. Foi assim que resolvi o meu problema financeiro na época e, de quebra, ganhei uma nova “profissão” — palestrante — que adoro. Hoje em dia, além de ser astronauta à disposição do Brasil, faço centenas de palestras no Brasil e no exterior, ajudo milhares de pessoas e empresas com os meus conhecimentos e sou muito feliz com isso.

Mensageiro Sideral – Há quem diga que você é oportunista e que sobrepôs seus interesses aos do país no desenrolar dos planos para a Missão Centenário. Como você vê essa afirmação?

Pontes – Digo que quem fala isso precisa sair da ignorância e se informar com fatos, não versões criadas na época provavelmente por razões políticas. Oportunistas foram aqueles que quiseram se aproveitar da grande visibilidade da primeira missão espacial tripulada da história do Brasil para tentar “aparecer” na mídia criando ou falando tolices a meu respeito e a respeito da missão da Agência Espacial Brasileira. Se essa pessoa tiver coragem e competência para passar pelo que eu passei durante minha carreira e arriscar sua vida como piloto de combate e depois como astronauta a serviço pelo país, e continuar, como eu continuo, trabalhando pelo Brasil por mais de 37 anos, ela terá o mínimo de “moral” para afirmar algo sobre minha vida e dedicação à minha pátria.

Mensageiro Sideral – Você decidiu entrar na política num momento em que a classe política é vista com absoluta desconfiança pela maior parte da população. Não tem medo que isso contribua para reforçar aspectos negativos da sua imagem pública?

Pontes – Sou um profissional formado e qualificado que vive pelos seguintes valores desenvolvidos na Força Aérea Brasileira: coragem, lealdade, honra, dever e pátria. Já decolei em condições críticas, em que a maioria dos aviadores diriam ser impossível, para cumprir minha missão e defender meu país como piloto militar. Eu coloco minha vida à disposição para cumprir missões espaciais para o Brasil como astronauta. Pode ter certeza que a motivação por trás de tudo isso não é salário ou cargos; é algo muito mais forte e que anda em falta no Brasil: patriotismo. Eu fui treinado para defender o Brasil de inimigos externos e internos, e é isso que me leva a entrar para a política nesse momento crítico. Eu posso e vou ajudar, cumprindo mais uma missão pelo país, agora na política. O país é mais importante que minha imagem ou que minha vida. Aliás, se o país quiser resolver o “problema político”, precisa tomar consciência de que é importante a participação de todos para atrair para a política pessoas honestas e que, acima de tudo, amam nosso país. Nunca devemos fazer o contrário, isto é, desanimar ou afastar pessoas e profissionais bons da política. Infelizmente, essa atitude ilógica é o que vemos hoje no Brasil, e isso tem que mudar para mudarmos a imagem da política.

Mensageiro Sideral – Avaliando em retrospecto, como você vê a história da participação brasileira na ISS e a Missão Centenário em particular?

Pontes – O Brasil poderia ter feito muito mais para nossas empresas e instituições dentro do programa da ISS. Infelizmente, a gestão do programa não teve a visão necessária e, como em outros programas de C&T e educação, não houve o apoio político (ou conhecimento e preparação dos políticos) adequado. Para quem tem conhecimento realmente e sabe dos fatos e números, ficou claro que a Missão Centenário da AEB foi o projeto de melhor custo-benefício do programa espacial brasileiro. Mas ainda poderia ter sido muito melhor.

Mensageiro Sideral – Fosse você o presidente da AEB na ocasião do seu voo, teria perseguido o caminho escolhido, de praticamente abandonar a parceria com a Nasa e fazer a missão com os russos?

Pontes – O problema não foi essa escolha, feita pela administração da AEB na época do voo, mas a falta de compromisso com o esse programa internacional que as gestões anteriores tiveram. Se o Brasil tivesse cumprido sua parte desde o início do programa (começado em 1997), a primeira missão teria sido a bordo do ônibus espacial em 2001, levando uma parte construída no Brasil (o Express Pallet), e a indústria brasileira teria lucrado 120 milhões de dólares, se desenvolvido no setor e se qualificado como exportadora no multimilionário mercado espacial internacional. Como em outras ocasiões e programas, o Brasil “perdeu o bonde” em 2001 e quase foi expulso do programa por incompetência técnica-gerencial. Já do meu ponto de vista, como astronauta profissional da turma 17 da Nasa, ter feito o curso e treinado na Nasa e depois fazer treinamento e voar com os russos foi uma experiência mais rica em conhecimento e crescimento profissional. Porém, seria ainda mais interessante para o país se eu tivesse voado em 2001 com os EUA e depois com a Rússia. Se eu fosse presidente da AEB ou Ministro da C&T, eram esses resultados, para a AEB, para as empresas brasileiras, para a ciência brasileira, para a educação brasileira, para a politica brasileira e para o moral brasileiro que eu buscaria desde o início do programa.

Mensageiro Sideral – Na Copa do Mundo tem se falado muito em legado. Qual é o legado da Missão Centenário? Houve legado?

Pontes – Um legado enorme. Aqui não há espaço para descrever todos os detalhes, mas, por exemplo em ciência e tecnologia (e pouca gente sabe disso), em conhecimento de programas internacionais, em metodologia de projeto, em educação (veja, por exemplo, os números da OBA [Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica] antes e depois da missão, assim como o número de cursos de engenharia aeroespacial públicos criados — todos — depois da missão) e até na representação do Brasil na ONU para desenvolvimento industrial, onde temos hoje em dia um Embaixador graças à Missão Centenário.

Mensageiro Sideral – Sua ambição agora é se eleger deputado federal. Quais são seus planos de atuação no Legislativo?

Pontes – Na verdade, não vejo isso exatamente como uma “ambição”, mas como uma meta dentro de mais uma missão para o país. Sinceramente, eu preferia voltar ao espaço dentro de um ou dois anos (e tenho convite de empresas privadas para trabalho como astronauta profissional que permitiria isso). Contudo, eu tenho dois objetivos que me motivam a entrar para o Congresso Nacional: um pessoal e um patriótico. O pessoal é que eu não quero me sentir, lá no futuro, covarde por não ter me apresentado para ajudar meu país nesse momento de crise com os conhecimentos que adquiri ao longo da minha vida. Isto é, ser uma opção para a população brasileira, que sempre reclama da falta de alternativa de candidatos honestos e qualificados profissionalmente para o Congresso. O objetivo patriótico é ajudar a construir um país mais evoluído a partir de educação, ciência e tecnologia aplicadas, para melhorar a vida das pessoas no dia a dia em temas como sustentabilidade, saúde e segurança, para termos melhores condições e paz para quem trabalha nas cidades. Essas atividades, obviamente, envolvem as áreas de minha atuação profissional técnica (aviação, espaço, defesa, educação, ciência, relações internacionais, sustentabilidade etc.), mas tudo deve ser feito com transparência, honestidade, ética, patriotismo e promoção de valores que possam motivar outras “pessoas do bem” a entrarem para a política e ajudarem a transformar a imagem politica nacional. É por isso que assinei, no último dia 27, no PSB, a ficha de pré-candidatura a Deputado Federal por São Paulo.

Mensageiro Sideral – Caso seja eleito e então chamado a preencher um cargo no Executivo (presidente da AEB, ou ministro, por exemplo), aceitará a proposta, deixando um suplente na Câmara?

Pontes – Eu não gosto da ideia de ser eleito como representante de milhares de pessoas para um cargo e depois deixar esse cargo para outro sem cumprir a missão até o final. Assim, a princípio, eu gostaria de ir até o final do mandato no mesmo partido e no mesmo cargo. Contudo, se for de interesse dos que me elegeram (e a internet/TV ajudam muito nessa resposta hoje em dia) que eu assuma outra posição que eles considerem mais adequada para mim, certamente poderei considerar assumir tal cargo.

Acompanhe o Mensageiro Sideral no Facebook

Comentários

  1. Tentando não ser grosseiro, no Brasil , cada vez mais, a ética é postergada.Oportunismo é uma máxima nesse País.Triste país

  2. Espero que a “Luz no fim do túnel” venha do espaço, através do Astronauta Marcos Pontes.
    Com as lambanças que temos convivido, produzidas pelos nossos representantes políticos, a última esperança é que pessoas comprovadamente “decentes” resolvam apresentar-se para corrigir os rumos do nosso Brasil.
    Parabéns pela iniciativa Sr. Astronauta. Que outros homens de bem sigam o seu exemplo, e que nosso povo aprenda a corrigir, nas urnas, os erros de sempre.

    Eduardo.

  3. Acho que deveríamos colocar os cumpanheiros do PCC, o Pontes é muito estudado e muito importante para o pais, para se misturar com estas grandes cabeças.
    ALias a inveja é uma merda, zé povinho
    Marcos conte conosco, você é demaissss

  4. Aposto que todos os comentários negativos a respeito do Marcos Pontes são de pessoas desprovidas de inteligência, que votaram no Tiririca e agora estão arrependidos, não tiveram a educação mínima que o Estado tinha a obrigação de prover, e agora destilam seus venenos em cima daqueles que estão tentando, verdadeiramente, fazer alguma coisa pelo país e melhorar a situação desses imbecis.

  5. Com o currículo dele, piloto militar, astronauta formado na NASA e cientista forma no ITA e outros Institutos, porque ocupar um lugar na Política? Porque as empresas ainda não compraram o passe dele? É mais fácil e mais cômodo dar palestras superficiais e virar lobista oficial com a chancela do POVÃO? Que pais é esse? Tanto investimento público num cidadão para que ele se defina como um Político e pior, de centro esquerda? As forças armadas já tiveram dias melhores. Que Deus nos ajude

  6. Parabéns, Salvador, pela excelente entrevista. Conheci seu site através de um amigo e o coloquei nos meus favoritos para ler sempre. Quanto ao astronauta, fico triste porque pessoas que nada sabem sobre ele o consideram um aproveitador, quando na verdade é um idealista que merece atenção, pois tem inteligência, caráter e capacidade. Àqueles que criticam sem saber, leiam seu livro, informem-se a respeito do retorno que a missão espacial deu ao Brasil, conheçam o Marcos Pontes antes de atirar pedras num sujeito que, com toda certeza, merece chegar onde chegou e PRECISA ir além, pois ele tem condições de melhorar o País. Ele será apenas um no meio de uma enorme mediocridade, mas só precisamos de UM para começar a mudar os rumos do Brasil! Sucessos nessa empreitada, Marcos Pontes, e conte com o brasileiros de bem!

    1. Sr. Tolosa, pelo visto o senhor deve ser o futuro chefe do gabinete dele. Conte-nos sobre a vida e a obra deste brasileiro e porque estamos desperdiçando o investimento que nele foi feito se não há empresas que o contratem. Investiu-se num cidadão para que ele dê palestras fazendo autopromoção para se tornar Político?

      1. http://www.marcospontes.net. Sr. Fernando Gil utilize o link para conhecer sobre o Astronauta. Aproveite para fazer seus questionamentos diretamente nos canais que são oferecidos, creio que sua idéia não esteja correta.
        Depois disso, acredito que você tem potencial para juntar-se aos que desejam um Brasil melhor.
        Eduardo.

  7. Salvador,

    Gostaria de sugerir mais reportagens e entrevistas na linha deste post. Não deve ser fácil ter acesso aos “cartolas” do programa espacial, mas seria bem interessante poder conhecer e debater as idéias deste pessoal.

    1. Valeu, Paulo. Tenho coisas a dizer sobre isso. O duro é ter estômago. Mas a gente chega lá.

  8. Parece interessante essa terceira via que surge com o PSB, principalmente por atrair apoios de Marina Silva e Cristovam Buarque, ex-ministros do PT, que está há mais de 10 anos no poder sem mudanças nos eixos estruturantes do país, principalmente no que diz respeito a produção e disseminação de conhecimentos em ciências e tecnologias. Rasgaram a bandeira não deixando esses dois exemplares políticos executarem os projetos ambiental e educacional, respectivamente. Vou ler atenção o Plano de Governo de todos os candidatos para validar minha mudança para terceira via.

  9. Este é o pensamento do ídolo brasileiro Marcos Pontos, publicado em seu Blog

    “Nesse momento, vale ressaltar que em breve teremos o Partido Militar Brasileiro (PMB) homologado. O Partido está realizando, conforme a lei e da maneira correta, a fase final da coleta de assinaturas de apoio necessárias para a aprovação do TSE. A partir de 2016, o PMB será uma ótima opção democrática para trazer candidatos civis e militares, que compartilham princípios e valores da disciplina militar e que podem melhorar, e muito, a imagem da política no Brasil.”http://www.marcospontes.com.br/$SETOR/MCP/FUTURO/politica.html

    Lembrando que este partido o PMB é aquele que defende a Ditadura Militar no Brasil. Belíssimo pensamento de ultra direita do nosso grande astronauta.

    1. Ricardo, tem algum manifesto do tal PMB defendendo novo golpe? Sério mesmo? Minha impressão é que os militares, de forma geral, rechaçam essa possibilidade, mas não acompanho esse pessoal de perto. Se tiver mais informações, adoraria lê-las.

    2. Carvalho,

      Todos tem direito a representação. Desde que dentro da lei, vale para todo cidadão.

    3. Caro Ricardo, o PMB não defende a ditadura, em absoluto. E nem concorda com o que aconteceu!. Lembre-se que os militares tem todo o direito de, na reserva, se unirem para tentar ajudar o Brasil, e o fazem da maneira correta, tentando difundir suas ideias – que, diga-se, são boas! Tampouco o partido é ultradireitista. É apenas uma partido formado em grande parte por militares, que não são melhores nem piores que os civis, são apenas diferentes em certos aspectos, o que pode ser até uma vantagem, pois cultivam a honra, a disciplina, a hierarquia, o respeito e, principalmente, o patriotismo. Cordial abraço.

  10. Penso que a política deva cumprir uma carreira gradativa e ética. Jamais um político deva ocupar o mesmo cargo, por duas vezes.
    Uma pessoa deve iniciar sua carreira política como Vereador, Deputado Estadual, passar para Prefeito, Deputado Federal, Governador e Presidente. Senador?!? Para que?… Apenas para endossarem ou não, aquilo que vêm da Câmara Federal? Eliminemos os “cabides de emprêgos”.

    1. Sou a favor da existência do Senado. Lá é o lugar onde todos os Estados possuem a mesma representatividade. O meu Estado Rio Grande do Norte, grande só no nome, por exemplo, possui a mesma força que o Estado de São Paulo. Para diminuir os gastos, eu diminuiria 81 deputados na Câmara, assim a economia que você propõe seria feita.

  11. sobre política.. sempre digo uma coisa…

    “O PROBLEMA PRINCIPAL ESTÁ NOS BRASILEIROS”

    “A CULTURA DO BRASILEIRO, PRINCIPALMENTE NO QUE ESTA RELACIONADO A EDUCAÇÃO E COMPORTAMENTO É POBRE”

    quando eu falo educação não é falar o português corretamente e nem somar 2+2… é saber se comportar diante de determinadas situações..

    O brasileiro é corrupto e só enxerga corrupção em seus políticos…

    Na hora de votar esquece todo o retrospecto as vezes do que mudou em sua vida… se realmente mudou .. se vende por propaganda de televisão e vota errado…

    brasileiro adora apontar o dedo mas não resolve seus problemas… adora direitos .. mas esquece que como cidadão também existem deveres.

    infelizmente o brasileiro extrapola o direito da democracia…. confunde liberdade com libertinagem.. na maioria das vezes pensa na ideia certa mas na hora de executar comete excessos..

    e o pior de todas as coisas.. o povo brasileiro pensa que sabe de tudo .. mas não sabe de nada

    portanto “povo brasileiro”, vamos abrir os olhos nessa eleição por favor…
    no minimo analisem bem os candidatos… de ondem vêem, onde e o que estudaram, se já fizeram trabalhos sociais sem segundas pretensões .. as vezes a gente vê por aí pessoas lutando contra os descasos políticos através de trabalho e sacrifício… essas mereciam uma cadeira para auxiliar na administração de um país… e não um mauricinho engomado de histórinha bonita

    reflitam….

    1. Exato, mas cultura não é algo imutável. É possível mudar esse país tomando as medidas certas. Simples idéias por sinal, porém cansativas, que já resumi em outro comentário nesse fórum, reforma da educação básica e reforma política. Uma trás benefício a médio prazo, a segunda a curto. E vamos parar de ser pessimistas com nosso futuro, vamos propor idéias, ao invés de apenas falar mal. Se todo brasileiro tomasse pra si a vontade de defender uma boa ideia gastando a mesma energia que usa para falar mal do Brasil, já teríamos começado a mudança. Estou disponível para qualquer coisa a esse respeito. Tenho inclusive uma página no facebook “Pela Federalização da Educação Básica do Brasil” (qq página sobre educação tem pouca participação, é triste…). Sou totalmente apartidário, e ao mesmo tempo, sou de todos os partidos. Não tenho nenhuma ligação com o mentor da ideia. Sou do Brasil.

  12. EU VOTAREI NELE!!! VOTAREI NELE COM CERTEZA!!!

    Desde que ele assine e registre um termo onde se comprometa a doar integralmente e comprovadamente o seu salário a projetos para “educação, ciência e tecnologia aplicadas, para melhorar a vida das pessoas no dia a dia em temas como sustentabilidade, saúde e segurança”, exercendo o seu mandato até o final.
    Caso contrário, se com todo o seu trabalho até hoje ele não tenha condições de se manter sem o salário de Deputado e não aceite doá-lo sob esse termo, terei certeza de que esse papo de “meta dentro de mais uma missão para o país” é pura conversa fiada e, nesse caso, esse senhor JAMAIS, JAMAIS TERÁ O MEU VOTO!!!

    1. Certo. Cite um candidato em quem você já tenha votado que fez isso. É sua tese que o trabalho de parlamentar deva ser não-remunerado? Você acha que isso aumentaria ou diminuiria a corrupção?

      1. Exato, Salvador!!!
        Não sei se você entendeu a minha colocação.
        Não é minha tese que o trabalho de parlamentar deva ser não-remunerado.
        A questão é, o que diabos faria alguém pensar que ele tem uma formação que lhe deu capacitação para exercer a função de um parlamentar?
        Eu jamais votei em ex-jogador de futebol, ex- cantor sertanejo, ex-klb, ex-pagodeiro, ex-mulher fruta, ex-pastor, ex-apresentador de tv, ex-palhaço, ex-lutador. Porque eu votaria em um ex-astronauta? É óbvio que esses aventureiros entram na política pura e simplesmente pelo salários e benefícios, para manterem seu padrão de vida que não pode mais ser mantido com suas atividades anteriores, que não lhes rende mais como no passado. Caso contrário, teriam coragem de abdicar de seus salários, sim.
        Enquanto os eleitores brasileiros não pararem de votar nesses aventureiros, o país jamais terá a chance de ser sério.
        Se vocês querem eleger políticos para que o país avance no quesito científico e tecnológico, lembrem-se de que o país precisa antes crescer muito ainda em outros aspectos humanos e econômicos.
        Portanto, colocar um candidato marinheiro de primeira viagem como ele no congresso, não traria benefício algum para o país, a não ser para os olhos de alguns entusiastas e amantes da astronomia como parte dos que temos aqui.
        Por isso por favor, votem em pessoas honestas, idôneas e capacitadas. Mesmo para o avanço científico e tecnológico do nosso país. Nós temos sim candidatos idôneos e capacitados para essa área. Poucos, mas temos. Aqui não é lugar de propaganda política e partidária. Basta vocês pesquisarem. Não joguem seus votos no lixo com esses ex-qualquercoisa.
        Me desculpe, Salvador. Mas, se ele é seu colega ou amigo pessoal, é complicado você tentar apoiá-lo e defendê-lo politicamente em seu blog. Não sei se foi essa a sua intenção(penso que não). Você tem todo o direito, o blog é seu, mas isso desvirtua o seu tema. Como leitores, apenas comentamos e damos nossa opinião.
        Abraço.

      2. Sr. SALVADOR, a falta de integridade de cada um, começa em seus neurônios, já faz parte desse(s) ou daquele(s) portadores do “vírus” do oportunismo, da falta de caráter e da desonestidade – infelizmente!

        1. Errado Manfredo,

          Falta de ética não é genética ou já vem carimbada na pessoa. Se fosse assim eles seriam vítimas do destino. Falta de ética é uma opção de cada um de nós.

          1. Exatamente. A “ocasião” faz o ladrão. Ou não! O Poder é o grande teste.

  13. ACHO QUE QUALQUER UM , PODE SE CANDIDATAR A UM CARGO PUBLICO , SEJA ELE JOGADOR DE FUTEBOL, PALHAÇO, BOXEADOR,PADRE , PROFESSOR OU MESMO ASTRONAUTA , DEPOIS SE FOR ELEITO , VAMOS COBRAR AS PROMESSAS E VER A SUA INTEGRIDADE , APENAS ISTO

    1. Parceiro internauta, gostaria de saber se já cobrou algum de seus candidatos votados. E se adiantou sua cobrança!
      Infelizmente o brasileiro vive o seu agora, na base do ôba ôba! Poucos são aqueles que se preocupam com o futuro e seu legado… o que muito lastimo!

      1. Manfredo,

        Por falta de cultura política a maioria dos brasileiros (incluindo a mim) não tem o habito de cobrar quem elegeu (isso quando lembra em quem votou). Mas a cada eleição temos a chance de avaliar a história dos candidatos e votar nos menos ruins. De tijolo em tijolo a sociedade melhora.

  14. Para mim o legado da Missão Centenário é controverso. Mais por não ter sido discutida e esmiuçada como deveria, após sua conclusão. Porém concordo que foi e é um incentivo grande para os jovens. Com relação a AEB o máximo que podemos dizer é sobre a incompetência crônica do brasileiro em planejamento de grandes projetos. O programa VLS é um fracasso desde sua concepção. A especificação do projeto é errada desde o início e se insiste por décadas no erro. Mesmo que um dia o VLS voe, ele não é adequado para colocar cargas em órbitas precisas, principalmente por ser a combustível sólido (diga-se de passagem é o único projeto no mundo que usa exclusivamente combustível sólido). A parceria com a Ucrânia vai pelo mesmo caminho. Infelizmente escolhemos um parceiro cheio de problemas. Seria mais útil aplicar os recursos mas na direção certa, desenvolvendo motores a combustível líquido e criogênicos.
    Mas não coloco a culpa do fracasso apenas na direção da AEB. A culpa está em cada um de nós que compõem a comunidade técnico científica brasileira. Esta letargia está presente nos centros de desenvolvimento de tecnologia, não só nos do governo mas também nos privados. O pouco que se faz acontece nos laboratórios de multinacionais, na tropicalização de tecnologias importadas. Falo isto nas áreas de tecnologia mecânica, eletrônica, instrumentação e equipamentos aeroespaciais etc. Em outras áreas temos heroicos representantes (medicina e agricultura).
    O resultado de toda esta letargia é a progressiva e preocupante desindustrialização nacional pela falta total de inovação. Este processo só será revertido com uma mudança urgente de mentalidade.
    Pontes como deputado, pode se tornar um real defensor destas áreas, mas muito terá de ser feito para mudar esta cultura arraigada em nossa comunidade.

  15. Prefiro sem dúvida apostar num cara como Marcos Pontes, do que em outro político carreirista, sem escrúpulo e solidário apenas com o seu bolso. Até pelo vasto conhecimento científico adquirido, e pela formação pessoal do cara, fica claro que ele é uma boa opção de voto.

    1. Leandro não se esqueça que o homem é fruto do meio; coloque um tomate sadio numa caixa onde a maioria já esteja iniciando a degradação. O ex-major pode ser até íntegro, mas o que ele fará no ninho de cascáveis?

      1. Que tal pegar os “deteriorados” e convertê-los em adubo?!?
        Aí vai a idéia!!!

      2. Senhor Tetsuo, respeitosamente discordo. Não se pode afirmar que um homem íntegro vá se corromper por estar ao lado de bandidos. Existem aqueles que tem caráter e não se deixam dominar pela falta de honestidade do meio. Tenho certeza que o Pontes pertence ao grupo dos honestos e é mais fácil ele corrigir alguém do que ser contaminado

  16. Tem meu voto!

    Pessoa séria, com uma história de vida incrível e com uma educação invejável.
    Melhorias só vem com criatividade e vivência em ambientes mais desenvolvidos, o Coronel as tem a ambas!

  17. Eu acho que para ser político a pessoa deve nascer para a política! A demais em outros casos seriam somente para estabilidade salarial.

    1. Cláudio, já eu penso o contrário. Acho que uma das mais nefastas circunstâncias da política é o fato de termos “políticos profissionais”, aqueles que não vivem para outra coisa senão para se elegerem ou ocuparem cargos públicos. Um sujeito que tem uma carreira, um trabalho e uma profissão independentes da política, ao disputar uma eleição, está se voluntariando para servir ao povo. Agora, um sujeito que depende de eleições e nomeações para se sustentar rapidamente se torna um parasita do sistema. Precisa renunciar ao idealismo e aos objetivos sociais em favor do pragmatismo e de seus objetivos pessoais e imediatos. Troca sua posição pela do partido que o mantém e vira um refém, na melhor das hipóteses, ou um corrupto, na pior. Encaro a política como uma forma de servir ao povo. Mas é impossível passar a vida inteira servindo ao povo, pois todos temos problemas pessoais a resolver. Se alguém finge passar a vida inteira servindo ao povo, pode estar certo de que ela está disfarçando todos os momentos em que trabalhou exclusivamente em favor de si mesma — e não foram poucos, aposto.

      1. Concordo com você, Salvador. E para resolver a questão dos políticos carreiristas, só a reforma política que está proposta na comissão especial da reforma política da câmara federal. Já está lá, já tem propostas muito boas de um deputado federal, já tem tudo, só falta a VONTADE de votá-las. Isso abriria a política para pessoas “normais”, como eu e você, entrar na política e poder contribuir com o país. Do jeito que está aí, prefiro ficar no meu emprego aqui quietinho. Outra coisa que mudaria a cara do Brasil é uma reforma na educação básica, que fizesse a classe média e alta matricular as suas crianças nas escolar públicas, motivadas pela alta qualidade do ensino das mesmas. Já existem propostas de um senador para isso também. Ai sim teremos um Brasil com futuro. O atual, se perdeu no espaço sideral…

  18. Infelizmente a classe política do Brasil está com a reputação péssima e todos que procuram trilhar este caminho são automaticamente mal vistos. O interessante é que mesmo com todo este repúdio sempre os mesmos políticos tanto de direita como de esquerda são sistematicamente reeleitos. Porque seria? Falta de informação, ignorância, voto obrigatório, curral eleitoral?
    Agora dizer que o senhor Marcos Pontes não contribuiu em nada para solucionar a “seca do nordeste” ou o “atendimento precário nos hospitais” é forçar a barra.Primeiro porque isso não era função dele e segundo porque vem a mente a segunda pergunta: e quem fez a indagação? o que teria feito a respeito disso? Em minha opinião precisamos de uma reforma política já. Com moralização inclusive dos salários dos parlamentares que realmente causam aversão na população brasileira.

  19. Patriotismo é tão bonito! Mas parece, lendo os posts acima, que virou motivo de piada.
    Então riam de mim… Sou ridícula porque amo meu pais, me emociono ouvindo nosso Hino que fala das coisas lindas do nosso Brasil, e acredito que nosso povo é um dos melhores do mundo, só precisamos acreditar mais em nós mesmos.

    1. Karin,

      Concordo que temos grandes qualidades. A maior delas é a tolerância e a alegria. Fazemos piada de tudo. Mas temos um lado complicado. O conceito de cidadania por aqui passa longe do ideal. Somos coniventes com pequenos atos corruptos no dia a dia e isto leva ao alto nível de corrupção em todos os níveis, público ou privado. Somos acomodados e não arriscamos. Não inovamos em nossa indústria, não pela falta de conhecimento, mas pela falta de vontade mesmo. Para que arriscar e se expor? Melhor é ficar quetinho atrás da mesa fazendo o feijão com arroz do dia a dia. Aqui, quando se erra o que mais se ouve é: tá vendo? Sabia que isto ia acontecer….tsc…tsc. É o chamado engenheiro de obra pronta. O problema que quando isto ocorre com algum jovem promissor, muitas vezes acaba-se com a auto estima profissional dele. Enquanto em outro países trabalha-se pelo coletivo, aqui trabalha-se pelo individual. Aqui não se olha para o mérito das pessoas mas para a capacidade dela de fazer “networking”.

      1. Ótimas colocações Paulo. Vejo o Brasil da mesma forma. Um país com potencial gigantesco, mas que infelizmente não se organiza e não sabe viver em sociedade, respeitando os outros. Não há exemplo melhor do que o trânsito, onde temos leis que precisam ser respeitadas a todo momento. O Brasil precisa de lideranças melhores mesmo, mas necessariamente precisamos evoluir como povo, como coletivo.

    2. Sinceramente, estava procurando entre os postadores de idéias, um para apegar-me e afirmar com veemência meu ponto de vista:

      O brasileiro precisa inicialmente, de implantar nas mentes das criânças o patriotismo! Voltar a inserir nas capas dos cadernos o Hino Nacional, da Independência, da Bandeira, ao invés de serem aplicados figuras grotescas de personagens fictícios e super-heróis ou, até então rostos de artistas e esportistas.
      Hoje, no BRASIL, o esporte não é dedicado ao cultivo do corpo de da mente, mas sim, para obscurecer o pensamento do povo, para que não pensem no que os sequenciais desgovernos fazem, utilizando-os como forma de “vizeiras” para encobrirem seus desmandos, cobiças e locupletação!

      1. Manfredo,

        Eu não acredito em nada que venha por imposição ou decreto. Não acho que obrigar as crianças a cantar o hino ou olhar para a bandeira no caderno diariamente vá fazer a mudança pretendida. Nas minhas primeiras 4 séries era assim e minha geração não é mais ou menos patriota que as demais.
        Patriotismo vem quando se vê boas perspectivas e através de bons exemplos. Além disto as gerações atuais e futuras vão gradativamente perder a noção de fronteiras em função da intensificação da comunicação com a internet. Uma nova realidade está surgindo e aqueles países que não conseguem mostrar a seus cidadãos valores importantes tem risco sim de uma debandada geral. Não cobre patriotismo de um jovem quando ele associa violência, corrupção, desmando geral, incapacidade de realização de grandes projetos, agressão na fila do hospital etc à imagem do país. Tá mais fácil ele sentir vergonha do país onde mora.

  20. Mais um afim de aproveitar das tetas, de um emprego fácil, logo vai estar rico!!
    Patriotismo né? Sabe de nada inocente!!!

    1. Primeiramente, encare de frente aquilo que pensa e escreve, não se escondendo sob pseudônimo: seja ele E.T. de Varginha ou qualquer outro!
      “Não julgueis, para não serdes julgados” – célebres palavras de JESUS.
      Todos os seres, merecem uma chance de provar ao Mundo e a sí próprio, qual a razão de sua vinda ao planeta. Deixe que ela prove aquilo que se propõe fazer!

  21. ESSE BOCÓ ALÉM DE GASTAR O DINHEIRO DO PAÍS EM UMA MISSĀO QUE NADA CONTRIBUIU PARA ELIMINAR A SECA E A FOME DO NORDESTE, A FALTA DE ESCOLAS E A CARÊNCIA DOS HOSPITAIS, AGORA VAI SE LANÇAR DEPUTADO. ISSO É UMA VERGONHA!! PROFESSOR DE ESCOLA PUBLICA ELE NĀO QUER…

  22. Tem gente aqui, que parece preferir eleger jogadores de futebol. Gostei do que ele disse:
    “Aprendi a defender meus país de inimigos internos e externos”. Espero que ele, se eleito por eleitores não imbecis que não querem mais imbecis comandando, defenda o Brasil dos exilados que estão aí, em coro com o protesto dos ex-ilhados .

  23. Penso ser muito importante a candidatura de Marcos Pontes, em função de estamos em um momento de virada e chega de pessoas corruptas ou velhos politiqueiros. Penso que a longa prazo o Brasil terá jeito.Chega da velha politicagem …

    1. As raposas não vão sumir. Cabe a nós arrancá-las de lá no voto. Mas enquanto a massa votar nos padrinhos e coronéis pouca coisa vai mudar. Vamos aguardar ainda muitas gerações para ver este quadro mudar. Mas vejo o brasileiro honestamente empenhado neste sentido. Já avançamos. Mas falta muito ainda.

Comments are closed.