Brasil lança seu primeiro nanossatélite

Salvador Nogueira

Enquanto os olhos do mundo se voltam para a Copa, de forma discreta, o programa espacial brasileiro acaba de marcar um gol de placa. Foi lançado com sucesso da Rússia o primeiro nanossatélite nacional a chegar ao espaço, com o objetivo de estudar a interação do campo magnético terrestre com a radiação solar.

Concepção artística do NanoSatC-Br1, primeiro nanossatélite brasileiro a operar no espaço
Concepção artística do NanoSatC-Br1, primeiro nanossatélite brasileiro a operar no espaço

Levado por um foguete Dnepr russo às 16h11 de ontem, o NanoSatC-Br1 está numa órbita terrestre baixa de cerca de 600 km de altitude numa orientação polar. Múltiplas estações de recepção em terra, no Brasil e no exterior, captaram nas últimas horas os sinais do satélite, que deve em breve iniciar a coleta de dados científicos.

O artefato espacial, desenvolvido em parceria pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), consiste num pequeno cubo com modestos 11 centímetros de aresta.

É uma nova moda em programas espaciais do mundo todo — os chamados cubesats. Esses pequenos satélites têm custo modesto e são ideais para a realização de experimentos simples no espaço. O NanoSatC-Br1 custou cerca de R$ 800 mil, incluído aí o custo do lançamento com os russos.

O Brasil já havia desenvolvido um nanossatélite antes (mas não um cubesat). Contudo, ele jamais chegou a ir ao espaço, tendo sido destruído no acidente com o VLS (Veículo Lançador de Satélites), em Alcântara, em 2003.

O sucesso brasileiro marca não só a entrada do país nesse segmento como a possibilidade de desenvolver uma séries de projetos semelhantes, fazendo evoluir a indústria aeroespacial nacional. Já são previstos outros três lançamentos de nanossatélites brasileiros ainda para este ano.

O baixo custo dos cubesats permite até que tenhamos sonhos maiores. Conversando com Otávio Durão, gerente do projeto na sede do Inpe, em São José dos Campos (SP), ele me disse que seria possível promover uma missão lunar nesses moldes por cerca de US$ 10 milhões — o mesmo preço que consumiu a primeira viagem tripulada nacional ao espaço, feita por Marcos Pontes em 2006.

Será que finalmente chegou a hora de o Brasil sonhar com um programa efetivo de exploração espacial? O Mensageiro Sideral torce para que sim e parabeniza toda a equipe do NanoSatC-Br1 pelo alvissareiro sucesso!

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Comentários

  1. Caro amigo Paulo Schaefer

    O acidente de 2003 não ocorreu devido ao conceito de site de lançamento empregado e muito menos devido ao emprego de combustível sólido.
    E o combustível utilizado não entra em ignição tão facilmente quanto se imagina… …”quase que expontaneamente, como pólvora!”. Isto é uma visão muito raza do que ocorreu! As vezes chega a ofender a inteligência das pessoas!
    Me desculpe se não sei discutir tecnicamente este assunto, mas você, por não ser um tolo, deveria ao menos se dar ao trabalho de ler o relatório que a aeronáutica publicou a respeito.
    Recentemente foi inaugurada uma site cujo conceito é bem parecido com o PLAT-VLS na Guiana Francesa. Pesquise por “Vega Launch Site” e verá. Será que a decisão de optar por este conceito foi feita por leigos? Acredito que não!
    O meu comentário não foi ufanista. O intuito apenas foi esclarecer as coisas.
    Procure se informar mais a respeito do assunto. Não tire conclusões somente lendo as manchetes!

    1. William,

      Especificamente sobre o VLS, um projeto deste requer vários lançamentos em um espaço curto de tempo para homologar os diversos componentes e se chegar a uma solução final. Nós realizamos 2 lançamentos, com a explosão do foguete em ambos, e no terceiro lançamento ocorreu o acidente. Mas assista aos vídeos dos dois primeiros lançamentos. Eu chamaria a atenção sobre dois aspectos:

      1) A flama da queima do combustível é muito mais aberta e turbulenta se comparada a outros foguetes atuais, indicando menor eficiência termodinâmica. Isto se resolve em terra, em testes realizados em bancadas e não em voos reais. O motor tem de ser ajustado para se obter a melhor eficiência.

      2) Observe a trajetória do foguete pelo rastro deixado pela queima do combustível. Esta trajetória é “quebrada” em segmentos com mudança brusca da inclinação do foguete. Isto indica que o sistema de controle de voo não está afinado. Parte do problema está no sistema de direcionamento do foguete que se dá por um sistema de pistões que atuam sobre as tubeiras de saída dos gases. Este sistema mais a aviônica do foguete não estão desenvolvidos o suficiente para garantir a rota do foguete( em um dos lançamentos o foguete foi auto destruído porque saiu da roda planejada). Este desenvolvimento também é feito em solo e não no voo do equipamento.

      Estes dois fatos citados acima apontam para precipitação no processo de desenvolvimento e lançamento do VLS.

  2. O primeiro nanosatélite brasileiro e do mundo foi lançado em 22/01/1990. Chamava-se DOVE (pomba em inglês) Digital Orbiting Voice Encoder. Tinha fins educativos e humanitários, enviava uma mensagem de paz gravada nas vozes de 2000 crianças. Foi projetado, construído e lançado com recursos próprios por Junior Torres de Castro, natural de Botucatu. Único ser humano a possuir um satélite. O satélite era inovador, o protótipo Tijolinho (Little Brick) pesava 4 kg, quando na época um satélite leve pesava 200 kg. Por imposição do governo americano, a tecnologia liberada para a construção do DOVE fez ele pesar 10 kg e também foi obrigado a construir o satélite nos EUA, para isso montou um laboratório em Bolder, colorado. O DOVE media 15x15x23 cm. Junior Torres de Castro é o pai da miniaturização dos satélites.

    1. Poxa, acho que você matou a charada de por que não é um nanossatélite brasileiro. Só o criador era brasileiro, mas o negócio foi construído nos EUA, naturalmente com equipamento nos EUA. Passei o fim de semana intrigado tentando entender por que não consideravam o Dove o primeiro. Aí está a possível explicação. Abraço!

  3. Pessoal, vejam que noticia fantástica: Inglaterra proíbe o ensino de criacionismo em TODAS, repito TODAS as escolas, inclusive as “free schools” e confessionais. Eis um extrato da notícia (leiam na íntegra no link abaixo): “preclude all Academies and Free Schools, both those that already exist and those that will open in the future, from teaching pseudoscientific ideas such as creationism as scientifically valid”

    https://humanism.org.uk/2014/06/18/victory-government-bans-existing-future-academies-free-schools-teaching-creationism-science/

    1. Boa. Passou da hora de parar de ensinar pseudociência às pessoas.

      Daqui a 200 ou 300 anos fazem o mesmo aqui na bananalândia.

    2. Depois desta os fanáticos desonestos de plantão vão dizer que é por isto que a Inglaterra saiu tão cedo da Copa.

  4. Parabéns aos intrépidos que continuaram o desenvolvimento desta tecnologia num país que já desenvolveu o avião com a Eletrobras, o domínio da energia nuclear com a Nuclebras, a prospecção em águas profundas com o pré-sal na Petrobras entre outras. Foram 10 anos de atraso devido a falta de organização características do final do século passado neste país. Lastimável falta de organização que afundou plataformas de petróleo, parou a construção de usinas nucleares e explodiu bases espaciais, ceifando vidas muito caras e preciosas.

    1. Você deve estar em outro planeta, cara… O desgoverno Lula acabou com as verbas de pesquisa “nessipaiz”.

  5. Os nossos especialistas em pesquisa aeroespacial são verdadeiros heróis. Trabalham duro, estudam muito, mas lutam com parcos recursos e um olhar de dúvida dos brasileiros. Foi uma vergonha o que Lula fez, cortando as poucas verbas de nossa participação na Estação Internacional e reduziu nosso astronauta, outro grande batalhador, a um turista espacial. Marcos Pontes poderia ter ido lá trabalhar, pesquisar de verdade, ficar meses, não poucos dias apenas para fazer marketing e ser usado para esconder um fracasso causado por esse governo que só faz firula e não constrói nada de fato.

    1. Basta comparar o que foi gasto na Copa com o que é gasto em pesquisa no país e temos a prova do atraso desse governo marqueteiro.

    2. Concordaria com você não fosse os resultados obtidos até o momento. Já são 30 anos e só colecionamos fracassos. A explicação não está apenas na falta de verba. O problema vai mais além. É um problema de direcionamento do Programa Espacial. Está na liderança técnica. Começar alguma coisa na direção errada vai te levar ao fracasso. Se você for ao INPE verá que a estrutura lá é de 1° mundo. Temos todos os equipamentos para desenvolver e avaliar um lançador espacial, bem como desenvolver e homologar satélites. O acidente de 2003 tirou todo o ímpeto do Programa Espacial brasileiro. Infelizmente tem de ser dito que foi uma falha inaceitável do ponto de vista técnico.

    1. É mais um passo para trás. Acho que isso sobe no telhado de vez quando saírem os dados do Planck…

  6. O Brasil precisa de um satélite meteorológico urgente pois compramos as imagens dos satélites GOES que estão no fim de suas vidas úteis. Há alguns anos eu li que a Embraer e Telebrás fizeram uma parceria para comprar tecnologias e montar um satélite nacional que seria lançado neste ano. Não li mais sobre este assunto, mas fiquei sabendo que os americanos estão dispostos a vender as imagens dos novos satélites GOES-R. O Brasil tem que investir nesta área mesmo que ela seja bem custosa pois tem uma território muito grande e não pode depender de colaborações com outro países mesmo que durante algum tempo não lance seus próprios satélites. E para aqueles que acham que temos que investir em outras áreas antes, a nossa produção agrícola usa dados meteorológicos e não pode esperar o desenvolvimento de um satélite próprio.

    1. A comunidade técnico científica brasileira perde oportunidades imensas por falta de credibilidade, preparo ou ousadia. Fora raras exceções, não conseguimos apresentar resultados de impacto que jogariam holofotes sobre a pesquisa científica nacional. Ultimamente vemos uma epidemia de denuncias de plágio ou manipulação de trabalhos científicos nacionais. Isto é bom. Mostra que estamos mais atentos (nós ou a comunidade internacional) e que estamos produzindo mais. A questão é se nossos trabalhos têm qualidade. Se serão útil para o País.

  7. O cara publica uma noticia boa e vem os complexados de ‘vira-lata’ pra definhar… hidis

  8. Salvador, como um país com alto índice de analfabetos funcionais, com péssima qualidade de ensino científico até em escolas particulares, com faculdades medíocres, carente de engenheiros justamente por não haver essa cultura, que vê estudar como coisa de “nerd”, e com baixíssima produção de trabalhos científicos em todas as áreas, quanto mais aeroespacial, pode imaginar chegar ao topo dessa cadeia de produção com algum programa aeroespacial? Isso não dá pra acontecer e colocar dinheiro nisso seria um crime. Não se pode começar pela parte de cima. Não se come sobremesa sem ter nem começado o almoço.
    Deixe isso pra países sérios.

    1. Ricardo, cabe a todos nós converter o Brasil num país sério. Eu espero estar fazendo a minha parte, por aqui.

    2. Ricardo… é por causa de pessoas com pensamentos derrotistas como o seu que nosso Brasil não deve se preocupar.

      O Brasil cresceu intelectualmente muito, mas infelizmente pessoas que gostam de se informar na midia golpista como voce é que tudo de bom que é feito no Brasil é visto com maus olhos.

      O Brasil de hoje não é o mesmo Brasil de quando vc estudava… Hoje somos uma grande potência respeitada pelos maiores e mais conceituados institutos de pesquisa do mundo, e vc nem sabe disso.

      Deixar de pesquisar e realizar por conta de pensamentos estúpidos e desinformado como seu que alega imbecilmente que “devemos deixar para os outros fazerem” não vai deixar vc merecedor de ser considerado brasileiro.

      Vc vai continuar sendo esse lixo ignorante do mais baixo exemplar humano a se dizer “brasileiro” (entre aspas).

    3. poxa cara, no final você estragou tudo, a sua conclusão é péssima!

      sabe porque o País está assim, tão fraco tecnologicamente? pelo pensamento de que é melhor e mais barato comprar o produto acabado lá fora, e essa ideia vem do Delfim Neto, aplicada no caso do trigo e outros produtos, hoje, essa metodologia da preguiça mental arruinou o País ETERNAMENTE.

      os EUA estavam perdendo para a URSS no quesito tecnologia aeroespacial, essa era uma fronteira inexplorada com muitas questões não confirmadas até aquela época. Daí, a solução foi deixar de lado o gosto por religião extremista xiita e incentivar a ciência para alavancar a tecnologia, principalmente a de base.

      mas não pense que os EUA dormiram burros e acordaram inteligentes enviando logo de cara um ônibus espacial, levou um bom tempo até que os primeiros engenheiros pudessem estar disponíveis e muitos testes foram sendo feitos, muitos fracassos aconteceram também.

      eu até concordaria também se dissesse que a Copa do Mundo nem deveria ser aqui porque a proposta inicial era de usar investimento da iniciativa privada, com empresas que iriam lucrar diretamente com o evento. No entanto, 95% do investimento veio de dinheiro público, o governo tirou de onde não tinha para fazer farra e desviar recursos do povo. Mas todo mundo aqui calou a boca, afinal, com a tropa de choque descendo o sarrafo na cara, não dá e sabemos que muita gente só vai às ruas protestar quando jogam latinhas de cerveja no caminho.

  9. E junto com o nano brasileiro subiu o terceiro argentino, apelidado de Tita, em homenagem a Tita Merelo, atriz, apresentadora e jornalista, recentemente falecida. Por enquanto 3 x 1 pros hermanos. Vamos virar ao menos esse jogo?

  10. A Argentina já lançou dois nanosatélites em 2013, apelidados de Capitán Beto e Manolito. Lá foi formada uma parceria entre o governo e empresas privadas para a produção das micronaves. Espero que o Brasil se recupere de mais esse atraso. Na década de 60 o programa espacial brasileiro estava no mesmo pé ou até mais avançado que o da Índia e o da China. Agora a primeira envia sondas à Lua e a segunda já completou dez anos de vôos espaciais tripulados, enquanto nosso VLS continua firmemente ancorado em terra firme. Um radioamador brasileiro já bancou a construção de um pequeno satélite relay na década de 90. Se não me engano, ganhou carona num lançamento de grande porte americano. Abraços e parabéns pelo blog!

    1. A Argentina tem um programa espacial robusto, dentro das limitações a que está sujeita. Sabe onde eles homologam seus satélites? No INPE em São José dos Campos….

  11. Uma boa notícia para todos os brasileiros! Espero que este seja o primeiro passo de uma longa jornada pelo desenvolvimento de tecnologia e conhecimento científico no Brasil.

      1. Perder a esperança é o primeiro passo para a derrota. Por mais inalcançável que seja um ideal, desistir de perseguí-lo é se perder do caminho.

        Cada pequena boa notícia se une às demais para formar um todo maior e melhor. Podemos nunca alcançar aquela situação ideal que tanto desejamos, mas cada pequeno avanço continua sendo avanço.

  12. Olá Salvador: enfim, boas notícias. Agora só falta a USP iniciar o desenvolvimento genético de nano-astronautas. Brasília, aliás, já avançou bastante nas pesquisas: já dispõe de centenas de exemplos de nano-inteligências. Além, é claro, de milhares de mega-corruptos.

    1. E os que aspiram dominar Brasília, tem mega inteligência para ocultar suas traquinagens… Os nano, pelo menos, são compatíveis :
      nós e o Milton conseguimos acompanhar !

    2. Comentários de quem só consegue ver conspiração. É mais fácil desqualificar trabalhos alheios e arrumar justificativas para a própria inércia.

    1. Toda a infraestrutura do Centro de Lançamento de Alcântara, no que se refere ao VLS, já foi totalmente reconstruída. Infelizmente não há vontade suficiente por parte da União para continuar o programa. Á ultima noticia que tive a respeito é que os testes voltariam somente em 2017.
      Não sinto o menor orgulho em saber que nosso país ainda compra esses lançamentos enquanto o PLAT-VLS enferruja em Alcântara.

      1. Não só enferruja como já nasceu obsoleta. Compare nossa base de lançamentos em Alcântara com a base do foguete Falcon9 da SpaceX. A deles é “minimalista”. Só tem o essencial. A nossa é um monstrengo feita para pessoas trabalharem junto ao foguete, o que é altamente não recomendável, principalmente em se tratando de combustível sólido. Mas parece que os envolvidos não gostam de apontar defeitos….

        1. Altamente não recomendável por quem? Para esse tipo e tamanho de veículo é a melhor maneira de fazer!!! O mundo inteiro ainda emprega esse conceito! Há algumas dezenas de sites similares!
          Falcon9 da SpaceX?? O propósito é totalmente diferente! E o veículo é 10 x mais pesado que o VLS!
          “Minimalista”?? Realmente, você é um profundo conhecedor no assunto!! O que acha das cores do VLS? Não seria bacana mesclar alguns tons bordô? Afinal, estamos no inverno…

          1. Vê-se que você não sabe discutir tecnicamente um assunto e precisa ser sarcástico. As 21 mortes ocorridas em 2003 são consequência direta da escolha errada da estrutura da base de lançamentos. Quando coloquei “minimalista”, qualquer um com capacidade para interpretar texto, entenderia que falo sobre uma estrutura simples para apenas manter o foguete em posição de lançamento. O foguete é montado fora e só depois transportado para a torre. A estrutura de Alcântara necessita de técnicos trabalhando no foguete mesmo com ele já carregado de combustível. O que se fez foi criar áreas de escape para minimizar perdas, caso o foguete volte a explodir.
            Repito: O projeto VLS já nasceu errado desde o começo. Nenhuma agência espacial pelo mundo adota exclusivamente combustível sólido em lançadores de satélites. O processo de inserção é muito mais complexo e impreciso.

            Só defendem este método os tolos e ufanistas…

  13. Bom dia, Salvador.

    Procede aquela história de que o campo magnético terrestre esta decaindo em intensidade?

    1. É importante monitorá-lo porque espera-se que os pólos magnéticos vão se inverter num futuro próximo, e ele deu uma enfraquecida sim, mas continua bem forte.

      1. Tens razão, meu caro.

        Numa pesquisa superficial na net, encontra-se o seguinte: ” (foi) observado um decaimento exponencial com uma meia-vida de 1400 anos, o que corresponde a um decaimento de 10 a 15% durante os últimos 150 anos.

        Salvador, desculpe tomar ainda mais seu tempo, mas estaria certo correlacionar esse decaimento à intensificação do aquecimento global?

        Última (juro): o que devo entender por “meia-vida”?

        Antecipo meus agradecimentos.

        Saudações,
        Lúcio

        1. Nenhuma correlação. E meia-vida é o tempo que metade de uma amostra leva para sofrer decaimento.

      2. quais consequências sentiriamos com a inversão? ficaríamos por qnt tempo expostos as radiações?

        1. Ralph, já tivemos boas discussões sobre isso aqui no blog. Ninguém viu uma transição dessas em tempos históricos, então ninguém sabe quanto tempo leva. O registro fóssil, contudo, mostra várias inversões anteriores, que não vêm acompanhadas de grandes extinções. Então suponho que ficaremos bem.

          1. De acordo com os registros fósseis, qual seria uma estimativa plausível para datação de períodos cíclicos?

          2. Não é muito cíclico, não. Há grande variação nas inversões. A média é de uma inversão a cada 450 mil anos. Mas aconteceu uma breve reversão 41 mil anos atrás, que durou meio milênio apenas. É um troço ainda não muito compreendido.

  14. Mas esse projeto desenvolve apenas a indústria Aeroespacial Nacional? Os outros países estão muito na nossa frente em matéria de nanosatélites? Ou esse nanosatélite brasileiro é um projeto que vai servir de base para outros polos aeroespaciais?

    1. Rafael, tudo ao mesmo tempo agora. Outros países estão adiante, mas o fato de entrarmos no jogo permite que nos desenvolvamos também!

  15. é isso ai mensageiro!!!

    e parabens mesmo a toda a equipe do NanoSatC-Br1…

    que venham os proximos!

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