Um Sistema Solar em miniatura
Um grupo internacional de astrônomos identificou ao redor de uma estrela anã vermelha o que pode ser considerada uma réplica em miniatura do nosso próprio Sistema Solar.
Na região mais externa do sistema em torno da estrela Gliese 832, já se sabia existir desde 2009 um planeta análogo ao nosso Júpiter, que completa uma volta a cada 9,4 anos.
Agora, o novo achado: garimpando os dados brutos colhidos por telescópios em terra e reprocessando-os com técnicas mais sofisticadas de análise estatística, os pesquisadores liderados por Robert Wittenmyer, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, encontraram o sinal de um segundo planeta, menor, na região mais interna do sistema: uma superterra ou, talvez mais provavelmente, um supervênus.
Esse segundo planeta teria no mínimo 5,4 vezes a massa da nossa Terra (daí o “super” na classificação) e completaria uma volta em torno de sua estrela a cada 36 dias. Em tese, ele está dentro da chamada zona habitável — região do sistema em que ele pode ter água em estado líquido na superfície. Poderia, portanto, ser adequado ao surgimento da vida.
“Dada a grande massa do planeta, contudo, é provável que ele seja envolvido por uma densa atmosfera — o que por sua vez poderia torná-lo inabitável”, escrevem os pesquisadores no artigo que relata a descoberta, aceito para publicação no “Astrophysical Journal”. “Nesse cenário, a atmosfera densa produziria um forte efeito estufa, aumentando a temperatura superficial o suficiente para provocar a evaporação dos oceanos, como se acredita que tenha ocorrido com Vênus muito cedo na evolução do Sistema Solar.”
É importante ressaltar que a essa altura é cedo para concluir que Gliese 832c (como o planeta foi batizado) é uma superterra ou um supervênus. Embora os autores da descoberta apostem que se trata de um mundo inabitável, um cálculo paralelo feito pela equipe do Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico em Arecibo sugere que, se o planeta tivesse uma atmosfera similar à da Terra, apenas proporcionalmente maior em razão da massa, sua temperatura média global seria de 22 graus Celsius.
Esse dado, por si só, foi o suficiente para o planeta entrar na terceira posição no ranking organizado por esse grupo de cientistas, em termos de sua potencial similaridade com a Terra. A essa altura, já são 23 os mundos listados como possíveis abrigos para a vida pela turma de Arecibo.
Duas coisas em particular entusiasmam o Mensageiro Sideral neste novo achado. Primeiro, com a descoberta, encontramos um sistema planetário que parece ter seguido a mesma história evolutiva do nosso. Até a descoberta dos primeiros mundos fora do Sistema Solar, os astrônomos imaginavam que esta fosse a receita padrão: planetas gigantes gasosos surgem na periferia do sistema, onde o gás que sobrou da formação da estrela central custa mais a dissipar, e planetas terrestres aparecem nas regiões mais internas, onde há predominância de silicatos (rochas) e pouco gás.
A realidade se mostrou mais variada que isso quando os primeiros exoplanetas em torno de estrelas similares ao Sol começaram a ser descobertos, em 1995. Alguns sistemas têm planetas gasosos numa região extremamente interna, onde em tese eles não poderiam surgir. Outros parecem ter apenas mundos rochosos, sem planetas gigantes. E outros parecem ter só um planetão numa órbita bem elíptica. Claramente, a essa altura, já sabemos que réplicas do Sistema Solar não são um desfecho obrigatório.
UMA CONFIGURAÇÃO AMIGÁVEL
Por que nos importamos em encontrar sistemas planetários semelhantes ao nosso? Não basta que existam mundos rochosos na distância certa da estrela para que a vida surja? Bem, talvez não seja tão simples assim.
O nosso bom e velho Júpiter, por exemplo, tem um papel preponderante para a manutenção das condições que temos na Terra. Simulações mostram que ele serve como uma espécie de escudo contra cometas que poderiam impactar com nosso planeta, desviando-os com sua gravidade poderosa. É fato que, de vez em quando, uma colisão dessas acontece. Mas seria muito mais frequente — talvez algo como um impacto a cada 100 mil anos — se não fosse por Júpiter.
Será que a vida só prospera em sistemas onde há um planeta gigante gasoso que exerça esse efeito protetor? Não sabemos. Fato é que Gliese 832b, o análogo de Júpiter daquele sistema, pode muito bem fazer esse serviço por lá.
Ainda não sabemos quão rara é essa configuração, encontrada aqui e em Gliese 832. Ainda existem viéses de detecção que dificultam a elaboração de estatísticas completas. Ou seja, não conseguimos dizer com que frequência estrelas similares ao Sol produzem sistemas similares ao solar. Mas encontrar alguns exemplares parecidos, como este de agora, ajuda a confirmar a ideia de que análogos do Sistema Solar não são um desfecho improvável do processo de formação planetária — embora decerto sejam menos comuns do que se imaginava antes da era dos exoplanetas.
O maior charme do sistema Gliese 832, contudo, é sua proximidade com a Terra. Ele está a “apenas” 16 anos-luz de distância. Muitos torcem o nariz e dizem: “Como se fosse possível ir até lá.” De fato, com as tecnologias atuais, uma viagem até lá, tripulada ou não, é impossível.
Entretanto, a essa distância, o Telescópio Espacial James Webb, com lançamento previsto para 2018, será capaz de analisar a atmosfera do planeta. E, a julgar pelo exemplo terrestre, a composição do ar pode perfeitamente trair a presença de vida. Ou seja, se Gliese 832c for um planeta de fato habitável (com vapor d’água na atmosfera) ou mesmo habitado (quem sabe com oxigênio fora de equilíbrio químico?), podemos saber disso antes que a atual década se esgote.
A pergunta “Estamos sós no Universo?” está cada vez mais próxima de ser respondida. Não sei quanto a você, mas eu me sinto privilegiado por viver exatamente nesta época em particular da história humana. Grandes descobertas nos aguardam.
Gostaria muito de viver uns 500 anos, só pra ver a cara das pessoas que se acham os únicos no universo, quando descobrirem que não estamos sozinhos.
Aliás, já comentei isso antes aqui, acredito muito que já temos contato com seres de outros planetas.
Espero que quando descobrirem vida em outro planeta que sirva de exemplo pra humanidade. Espero que estes seres não se matem entre si como nós.
Ótimo artigo, ótimos comentários. Nem parece coisa do UOL-Folha.
Giordano B. foi satirizado…depois os navegantes …que achavam que o oceano caia em um abismo… atuais que não existem planetas habitáveis.
_ É mais do que LÓGICO pela “bilhões” de sistemas solares que existem no universo…alguns são propícios a vida…NÃO ESTAMOS SÓ!
Tomara que seja verdade e que tragam a prosperidade e em vez de fazer a guerra que tragam a paz e mudem nossa maneira de viver, sem ambições porem com motivações para verdadeiras realizações
pelo tempo que controla a nossa matéria,é impossivel viajá pelo universo,se tiver nossa caracteristica de matéria,por isso que acho q a unica maneira de viaja no universo é usar o espirito,alma ou algo do tipo,de resto é papo louco,pq as distancia sempre é…milhares de ano luz.até acredito q no nosso sistema solar só tenha nos,mais existem milhões de outros sistemas.
Nós fazemos com a terra o mesmo com alguuns tipos de crianças, idoso e doentes. No fundo pensamos tá no fim mesmo, então ao exterminio. Só temos demonstrado com essas ações que já jogamos a toalha para problemas locais (que incomodam) e semelhante a quem vive muito no zap , zap, estamos ilhados só pensando aonde minha vista alcança. É lamantável quando nessa ” nova terra” “supervênus”, também não estiverem em nossos planos olharemos para outro possível habitat e assim “caminha a humanidae”.
Prezado Salvador: Parabéns pela reportagem. Gostaria de fazer uma observação: silicatos representam um grupo de minerais em que o silício está presente. Este grupo pode apresentar minerais com estruturas diferentes que dependem do arranjo atômico e das ligações do sílicio com outros elementos químicos.
George, sua definição, obviamente, é mais correta e mais precisa que a minha. Mas preferi optar pelo raso, transmitindo a informação essencial: é pedra. 🙂
Você foi bem raso!!
Fui. Não sei se agrega muito valor ao camarote explicar que silicato é feito de silício. Os caras vão achar que é chip de computador, quando na verdade é só pedra mesmo. 😛
Boa matéria! Encanta-me essa parte da ciência, as descobertas parecem instigar novos desejos que nos levam a caminhar rumo ao desconhecido em busca de qualquer coisa que nos dê um pingo de esperança, uma luz no fim do tunel para continuarmos em frente, muitas vezes objetivamos até, porem, no fundo sabemos que o que nos aguarda é mesmo o desconhecido. Também me sinto privilegiado de viver nesta época, porém me entristece a ideia de que o tempo de vida que temos não é o suficiente para vermos mais, observarmos até aonde a humanidade conseguirá chegar. É um lamento inútil, mas a racionalidade designada aos homens me permite desejar inclusive o que não está ao meu alcance, como se fosse um direito natural como diria algum contratualista.
Mesmo maravilhando-me com descobertas cada vez mais frequentes, não posso deixar de me perguntar qual a utilidade disso para a humanidade, não estou dizendo a utilidade que futuramente teria para um grupo seleto de pessoas, mas sim para a humanidade como um todo. 1/3 da humanidade mal sabe o que existe além da terra da lua e as estrelas, nada além do que podem enxergar, essas informações não estão disponíveis a todos e me preocupa que as oportunidade, futuramente, de conhecer outros mundos, ou mesmo de fugir de um provavel caos ecologico que nos aguarda não seja um beneficio para todos. Tenho 17 anos, talvez meus netos ou os seus bisnetos tenham a chance de presenciar esse acontecimento, porém onde eles estaram? E a minha pergunta pauta-se jutamente nesta questão… se toda a humanidade caberá dentro da nave que nos livrará do caos que nós mesmos começamos a produzir!?
tô começando à acreditar que essas divindade religiosas ,são serres vindo de outros mundos,tal qual,o próprio deus, jesus,buda,e outros tantos seres do bem q viveram no nosso planeta.
Ih! só agora que vc chegou a conclusao de que JC foi (e eh) um extra?
Excelentes comerntários; a maioria de pessoas educadas; parece que estamos no caminho para descobrir a maravilha do universo; o progrersso não dá saltos e uma casa é feita de tijolo em tijolo. O aprendizado é lento e definitivo. Leio tudo que se publica e se escreve sobre o universo. Na fazenda admiro as noites estreladas, onde imagiono a quantidade de sois e planetas cheios de vida. Porque estariam lá ? Quem os pos naquele local ? De onde vem os seres que habitam a terra ? Somos quase todos iguais a procura da beleza das coisas; seriam só deste planeta, um graozionho de areia no univeerso ? Estamos vindo de lá e daqui vamos para lá ?
Primeiramente, parabéns pelo artigo, muito esclarecedor, sem ser ufanista! Acho incrível que pessoas egocêntricas se achem as únicas existentes no Universo, excluindo tudo o mais, inclusive as descobertas científicas. Igualmente, não acredito que a ciência exclua, completamente, a existência de um Criador, muito pelo contrário, apenas a confirma. Veja-se que Einstein se mostrava não cético. Por fim, acredito que a negação total só nos colocara numa posição estática, acomodada, levando a um retrocesso à Idade Media. Precisamos, sim, ousar e pesquisar, cada vez mais, para podermos crescer.
Vivam os lunáticos! Adoro-os!
Que existe outros planetas orbitando estrelas lá fora no universo, de fato existem, masssss com vida, seja lá de que forma duvideodó. Aliás quando será possível VER um outro planeta fora do sistema solar através de um telescópio espacial? Ver o bicho, lá redondinho e taus?
Nilo, duas câmeras acopladas a telescópios em terra já fazem isso. Mas só para planetas gigantes por ora.
Nilo,
Só para reforçar a explicação do Salvador.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exoplaneta
Note que no artigo tem a foto de um exoplaneta que aparece redondinho como você queria. 😉
Abraços.
Valeu pessoal!
O que é a evolução, antigamente, achavam que o Oceano era quadrado, não navegavam em longas distâncias. Só parte do nosso Planeta era conhecido, (EUROPA, ÁSIA e uma parte da ÁFRICA), depois de Colombo, descobriram a AMÉRICA a OCEANIA e outros. E agora com tecnologias avançadas, vamos descobrir muito mais, rumo aos céus. Vamos lá gente da inteligência, prá frente. Gostaria de viver bastante para ver os avanços tecnológicos. Mas no meu caso agora é difícil, 72 anos de idade, está chegando o fim para mim aqui na terra. Gostaria de estar com 18, para vivenciar o avanço da nossa tecnologia. Abraços, Salvador.
COMENTÁRIOS INTERESSANTES E DIGNOS DE REFLEXÃO, CHEGA DE TANTAS INFORMAÇòes de FIFA,VIOLÊNCIA, CORRUPÇÃO………
Mano a vida do nosso planeta é unica, adequada a nossa constituiçao fisica, nossos irmãos de outras moradas tem a deles, cada macaco no seu galho.
Porque devo estudar conceitos que no futuro estarão ultrapassados, mal resolvidos ou pouco aplicavel? Como é o caso do heliocentrismo, discutiu-se tanto o assunto e hoje praticamente não serve pra nada, a não ser pra contar os dias errados do ano e depois ter que ficar inventando dia a mais pra fechar a conta…
O heliocentrismo foi o primeiro passo para decifrar a teoria da gravidade, que por sua vez foi essencial para o desenvolvimento da tecnologia de satélites, que por sua vez é o que permite que você propague sua opinião equivocada sobre a importância do heliocentrismo aos quatro cantos do mundo… 🙂
Resposta à altura!
Ignorância (na acepção original do termo) nunca será útil para a evolução.
O que é mais prazeroso, chegar na estação ou percorrer o caminho?
Abraço
Boa colocação, acho que você não conseguiria agregar muita coisa ao assunto. Prossiga cuidando de coisas mais banais, pois precisamos muito de gente como você!
Dias errados do ano? Como isto? Antes de 1582 o calendário Juliano juntava um dia ao ano a cada quatro anos invariavelmente, no calendário Gregoriano isto acontece também, exceto nos anos finais de cada século que não são divisíveis por 400. E olha que esta mudança foi patrocinada pela igreja Católica quando se percebeu que o calendário Juliano estava deslocando o começo do equinócio da primavera e que a duração do ano solar era diferente do ano trópico no sistema heliocêntrico e que por sua vez facilitava os cálculos das posições dos planetas e era muito mais condizente com o que se via no trânsito de Vênus pelo Sol. O Heliocentrismo não está ultrapassado, apenas e percebeu que ele é apenas um sistema de coordenadas que facilita nossos cálculos, deixando de ter quaisquer significados místicos que o Geocentrismo tinha.
Porque o conhecimento que temos hoje é o melhor que temos à disposição. Melhor saber algo que será obsoleto ou incompleto no futuro do que não saber nada.
Já pensou seres de uma torcida organizada, pedófilos, criminosos, mulheres frutas, políticos, Gersons, argentinos (rssss) e etc povoando outro planeta?
Acho que foi um dos piores comentários que já li nessa coluna.
Silvio se você buscar na história/geografia a Austrália era o lugar preferido pela justiça inglesa para “descartar” os tipos que você mencionou. Trezentos e poucos mais anos e é um país como poucos no planeta Terra.
A essa pergunta está mais que respondida, mas nos queremos ter provas cabais, que tambem ja foi deixadas ou vistas, mas a maioria não acredita, devido a religião ou outro fator.
A questão é, nos estamos pronto para recebe-los, ou melhor, estamos a altura desses seres para sermos visitados cordialmente
SALVADOR, desde que pousaram na LUA, vários mitos foram por água à baixo. Acho que existe vidas em outros planetas.
Salvador, como seres humanos que vivem em um planeta com 365 dias, estações mais ou menos definidas, atmosfera com proporções como o nosso, intempéries de diversos tipos que equilibram a atmosfera (neve, chuva, ventos, cheias, secas) e frutos da terra e dos mares, conseguiria povoar um outro planeta só porque está numa zona habitável, mas não tem essas condições que temos aqui? A Terra é uma joia rara no universo. Quando vamos compreender isso e trata-la melhor? Ela é uma joia rara, diferentemente dos seres humanos que são muito toscos ainda.
Silvio, não sabemos que condições existem lá, mas decerto seres vivos locais, se existirem, evoluíram para considerar as condições de lá tão boas quanto as que achamos boas aqui.
Excelente descoberta! 🙂
Qual a pontuação de similaridade com a terra, Salvador?
0,81, terceira colocada.
SE TODOS LEREM OS LIVROS DE ALAN KARDEK, NÃO TERIA DÚVIDA ALGUMA SOBRE PLANETAS E SEUS VIVENTES.
“DEUS NÃO FAZ MUNDOS SEM SEUS HABITANTES”
FICA AQYUI A RESPOSTA.
Walker Brito, por favor não fale besteira, Alan Kardek é espirita e é agora é espirito e nunca saiu da Terra, assim como você, já um astronauta poderia nos dizer uma mentira melhorada.rss E o Verdadeiro Deus não fala de outras vidas em outros Planetas, já estamos em 2014 e até agora ninguém viu um ET se pronunciando a frente da Humanidade. Mas tem muitas provas que Jesus esteve aqui com a Humanidade. então pare de acreditar nos Cientista que diz que há possibilidade de vidas foras daqui, até não provaram nada. É por isso que existe os Allan Kardec (videntes), para enganar pessoa como vc. Fui.
Provavelmente teremos até o ano de 2050 um sistema de propulsão baseado em energia nuclear que poderá fornecer velocidades altas do tipo 30% 40% da velocidade da luz. Será fácil enviar uma nave não tripulada mas com sofisticados computadores e sistemas de análise a sistemas próximos (entre 3 e 6 anos luz).
Especular registro.
Francisco Casimiro
SE TODOS LEREM OS LIVROS DE ALAN KARDEK, NÃO TERIA DÚVIDA ALGUMA SOBRE PLANETAS E SEUS VIVENTES.
“DEUS NÃO FAZ MUNDOS SEM SEUS HABITANTES”
FICA AQYUI A RESPOSTA.
Todo respeito do mundo aos seguidores do espiritismo. Mas há uma diferença entre ciência e religião que impede que uma substitua a outra.
Se tiver dúvidas é só corresponder no meu email.
Deus é o autor de tudo, juntamnete com outros.
Abraço.
Isso, isso. Criador do mal, da destruição, das doenças, dos assassinos, dos pedófilos, dos vírus, bactérias como a gripe e outras que matam milhões. Também, quando não está criando, aproveita para fazer afogamento em massa e chover fogo.
Salvador, boa tarde. O Espiritismo se diferencia das outras crenças porque não busca Deus, mas o conhecimento. “Conheça a verdade e ela te libertará” (Jesus). Deus seria a consequência final. Vale portanto como tema de estudo. Credio que o Livro dos Espíritos, sem dúvida, é a maior obra do Século XIX
Como eu disse, nada contra, exceto misturar religião com ciência.
A ciência ainda irá provar a existência dos espíritos!
gente….aqui é pagina de ciências, o caderno esotérico é outro … religiosos e demais crenças postem lá
A mim me parece inacreditável que num universo já reconhecido com mais de 13 bilhões de anos-luz só na Terra exista vida!
Mas o fato de até agora não ter sido detectada, nem por atividade de carbono nem por ondas de rádio é de um silencio ensurdecedor!
Bem verdade que o que examinamos até o momento é um copo de água num oceano!
Na realidade até agora investigamos uma molécula de água no oceano. Até chegar um copo ainda falta muitas centenas de anos.
Realmente o universo é tremendamente imenso são bilhoes de galáxias contendo bilhoes de estrelas e muitas destas estrelas possuem planetas em suas órbitas, mas nós estamos apenas dando os primeiros passos, pois essas estrelas que estão sendo pesquisadas atualmente refere-se a apenas uma pequena porção da nossa imensa galáxia a Via Láctea.
Por que as orbitas elípticas com o passar do tempo nao tendem a se tornar circulares como seria de se imaginar devido a acao das forcas de inércia e atracão?
Amigo, você está equivocado, jamais confunda força com inércia, inércia é somente uma propriedade da matéria.
A humanidade caminha cada vez mais rumo à uma evolução, embora alguns setores do planeta ainda insistam em permanecer “na caverna”, a grande pergunta é: o que acontecerá com a magia religiosas que existe em nosso planeta sendo que a maioria da raça humana tem a mesma fonte de fé? Será que o “criador esta nos preparando aos poucos para chegarmos ao seu reino”, nos fornecendo as ferramentas tecnológicas em doses homeopáticas, para que as próximas gerações possam aptar seus conceitos de criação? Well, i’m loving it.
E sobre aquele motor de dobra? alguma novidade?
Escreverei em breve. Mas ainda está meio longe. 😉
Salvador, esse motor de dobra está longe mas o que acha dos Q-thrusters, que usam o efeito Casimir para “criar” o próprio combustível? Tem muita gente desconfiada de que é balela mas parece que ninguém descreditou ainda.
Parece-me ser sério pois se não me engano já tem até proposta de teste de um deles na ISS.
Se for verdade e funcionar como dizem que funciona poderíamos explorar o sistema solar de maneira muito rápida e intensa. Mudaria toda a exploração espacial.
É neles que quero concetrar meu post sobre o assunto! 😉
Oops, então, desculpe-me pelo spoiler. 🙂
Sobre o motor de dora, fiquei sabendo que o projeto continua evoluindo. No momento o estagio é de entrar de ré no minhocão e posteriormente ficar sem sentar por alguns dias…são poucos e valentes os que aguentam dobra…achei legal teu interesse, acabou de ser selicionado e participará da 2ª etapa. Parabens!!!
Que horror, Lourenço. Que coisa mais quarta série…
KKKKKKKKKK…
Paulo Schaefer, esse foi mais ácido (BEM MAIS) que eu…
ou não apenas o nada nos espera. já pensou nisso?
Essa possibilidade inexiste. Se descobrirmos que estamos sozinhos, a nossa responsabilidade será ainda maior, pois caberá a nós espalhar a vida pelo Universo. De todo jeito, será uma grande e importante revelação.
Boa matéria! Encanta-me essa parte da ciência, as descobertas parecem instigar novos desejos que nos levam a caminhar rumo ao desconhecido em busca de qualquer coisa que nos dê um pingo de esperança, uma luz no fim do tunel para continuarmos em frente, muitas vezes objetivamos até, porem, no fundo sabemos que o que nos aguarda é mesmo o desconhecido. Também me sinto privilegiado de viver nesta época, porém me entristece a ideia de que o tempo de vida que temos não é o suficiente para vermos mais, observarmos até aonde a humanidade conseguirá chegar. É um lamento inútil, mas a racionalidade designada aos homens me permite desejar inclusive o que não está ao meu alcance, como se fosse um direito natural como diria algum contratualista.
Mesmo maravilhando-me com descobertas cada vez mais frequentes, não posso deixar de me perguntar qual a utilidade disso para a humanidade, não estou dizendo a utilidade que futuramente teria para um grupo seleto de pessoas, mas sim para a humanidade como um todo. 1/3 da humanidade mal sabe o que existe além da terra da lua e as estrelas, nada além do que podem enxergar, essas informações não estão disponíveis a todos e me preocupa que as oportunidade, futuramente, de conhecer outros mundos, ou mesmo de fugir de um provavel caos ecologico que nos aguarda não seja um beneficio para todos. Tenho 17 anos, talvez meus netos ou os seus bisnetos tenham a chance de presenciar esse acontecimento, porém onde eles estaram? E a minha pergunta pauta-se jutamente nesta questão… se toda a humanidade caberá dentro da nave que nos livrará do caos que nós mesmos começamos a produzir!?
Alan, acho que o caos ecológico devemos resolver aqui mesmo. O que, é claro, não exclui nossa migração parcial para outros planetas, que serviria como garantia de sobrevivência da humanidade a longo prazo. Abs!
Não deixei claro, parti da perspectiva de que o caos ecológico não pode ser resolvido na atual conjuntura. Mas espero que seja como você diz e resolvamos isso dessa forma.
muito legal a matéria =)
UNIVERSO !!!
QUERIDA TERRA … VIVA.
Habitável? Onde está o link para a página de inscrição de cobaias?
Parabéns pela matéria … rica em detalhes e bem explicada…
Caro Salvador Nogueira, sempre que posso, acompanho noticias do mensageiro sideral. Adoro astronomia. Uma pergunta: esses planetas rochosos que se encontram próximos de suas estrelas, tem uma tendência de coincidirem seu movimento de rotação com o de translação?? (até pelo fato de citarem a translação do mesmo de apenas 36 dias)
Sim, mas podem não estar travados numa proporção 1:1. Podem estar, como Mercúrio, por exemplo, numa trava 2:3.
Outra pergunta Salvador, sendo uma proporção 1:1, teríamos um planeta com uma face sempre iluminada pela sua estrela, e a outra, obviamente, sempre escura. Seria viável vida num planeta desse tipo?? (talvez na faixa intermediária entre a parte iluminada e a escura)
Frederico, é uma boa pergunta. Há quem diga que isso levaria ao colapso da atmosfera,e há modelos que sugerem que o calor se distribuiria graças à atmosfera. Só estudando mais pra saber…
Bobeira acreditar que na infinidade do universo apenas a Terra é habitável.
Não seria melhor preocupar mais com o nosso planeta? Investindo esses gastos na recuperação do que foi degradado, em vês de ficar tentando encontrar outro planeta habitável para fazer o mesmo que estamos fazendo com terra. pense nisso.
Uma coisa não exclui a outra.
Adoro saber sobre essas coisas.
Tambem acho q nao estamos sozinhos nesse Universo.
E logo logo terá essa resposta para mudar o mundo e a historia dele.
Bom dia Salvador!
“garimpando os dados brutos colhidos por telescópios em terra e reprocessando-os com técnicas mais sofisticadas de análise estatística, os pesquisadores liderados por Robert Wittenmyer, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, encontraram o sinal de um segundo planeta … ”
Pelo que entendi, o espectro do planeta não foi observado, mas chegaram a conclusão de que ele está lá graças a analise das estatísticas?
É isso mesmo ou entendi errado?
Espectro de planetas ainda temos pouquíssima coisa. O que temos aí é o sinal de movimento da estrela indicando um planeta em órbita.
Olá Salvador.
Parabéns pela materias e agradeço por compartilhar estas informações.
Também fico emocionado e fico privilegiado por viver esta época assim como o mansageiro sideral.
abraços e até a próxima notícia.
Ola Salvador. Gliese 832c orbita uma estrela de categoria anã vermelha,certo?
Isso.
Oh Salvador, admiro sua fé e persistência em escrever artigos tão inconsistentes quanto as descobertas que não descobrem nada!
Sabe, se você escrevesse artigos como por exemplo, a busca de uma nova Terra se dá pela destruição que estamos causando a essa nossa; com certeza seria mais interessante. Tentei ler até o fim, mas foi impossível diante tantas suposições.
Querido, se cuidássemos do nosso planeta e déssemos a ciência o real valor que ela tem e que ela mesma considera, o de provar e experimentar aquilo que se supõe; então com certeza teríamos seres humanos mais focados, bem educados, seres capazes de pensar por si e capazes de respeitar o mundo onde vivem sem carregar a doce e falsa ilusão de uma nova Terra. O que nos falta é um sonho mais consistente e uma realidade mais coerente!
Ricardo, para mim, estudar outros planetas e proteger o nosso são coisas complementares. Note que foi ao estudar Vênus que descobrimos como o efeito estufa pode ser devastador para um planeta, o que por sua vez agora nos motiva a proteger o nosso do mesmo destino. Que outros insights importantes não teremos sobre a Terra contrapondo-a a outros planetas no Universo? Eu nunca vi nenhum astrônomo defender que devemos sucatear nosso planeta e só nos preocuparmos com outros. Muito pelo contrário. É o estuo da astronomia que reforça nossa reverência pelo único lar que temos no momento.
Excelente resposta. O progresso científico, em todas as áreas, só tem a acrescentar ao desenvolvimento humano, mesmo que às vezes não se faça bom uso dele
Penso que a humanidade precisa tambem parar de ler textos pela metade, ou nem isso, e criar verdades absolutas sobre ideias alheias, onde muitas vezes dizem justamente ao contrario do que supõem….
Rapaz, tem uns comentários aqui que eu não sei como Salvador não manda a pessoa “para aquele lugar”. Como Salvador mesmo falou, estudar outros planetas não é basicamente dizer que só fazemos isso porque queremos continuar destruindo o nosso. Pelo amor de Deus, tem gente que tem umas idéias deprimentes, não sei como você consegue, Salvador, parabéns pela paciência!
Sou brasileiro e não desisto nunca. 🙂
A humanidade precisa entender que o tipo de vida que existe em nosso planeta pode não ser o único existente no Universo. A busca por se encontrar uma vida similar, que depende de água e da distancia exata de um planeta a sua estrela, pode não ser um requisito universal a vida. Há inúmeros planetas e consequentemente pode haver inúmeras possibilidades e formas de vida. O homem segue o seu velho orgulho de se considerar um modelo universal de existência e civilização.
Certamente que sim, mas…. prefirimos buscar pelo modo de vida do qual temos conhecimento.
Salvador, bom dia!
mais um ótimo texto. parabéns!!
“… já se sabia existir desde 2009 um planeta análogo ao nosso”. Muito jovem esse planeta! Melhor: “…já se sabia, desde 2009, existir…”
Acredito que o conceito em voga de “planeta que pode suportar vida” parte de premissas falhas. Zona habitável, gravidade de 1G, presença de água (e mais) podem ser exigências imprescindíveis para o surgimento da vida como conhecemos, e talvez possibilitasse até uma futura colonização por seres humanos. Mas não poderia a vida se desenvolver sob outras condições?
Poderia. Mas até agora não encontramos vida sob nenhuma outra condição.
Mensageiro, num post anterior você havia comentado sobre a formação denominada pilares da criação. Li em um site que essa formação já deixou de existir a mais ou menos 6.000 anos. É verdade isso? Valeu por tantas novidades que você nos brinda. Só lamento é que não estaremos aqui pra sempre para saber o que o futuro nos reserva.
Julio, não é verdade isso. O que é verdade que estamos vendo essa formação como ela era 6.500 anos atrás, mas é muito pouco tempo para ela ter se dissipado.
Muito engraçado… sempre que encontram planetas nunca divulgam a foto real… é sempre uma ilustração computadoriada e toda colorida. Falta criatividade para os ETe’s tb…
É porque os planetas estão muito distantes para uma imagem direta. E, mesmo que não estivessem, seriam apenas um pontinho na imagem.
Quase todos (na verdade todos!) os planetas extrasolares conhecidos foram descobertos por meios indiretos. A informação de que eles estão onde estão é um punhado de pontos em um gráfico e não uma foto. Não seria possível vê-los usando o espectro visível com a tecnologia atual.
ainda veremos muitas coisas interessantes nesta vida!
Quem Viver Verá
com certeza, planetas habitáveis existem aos montes!..
Bom dia Salvador!
Um sistema Solar em miniatura. É sempre muito excitante saber destas novas descobertas e que você gentilmente dedica seu tempo e capricho para nos informar. Obrigado.
Apesar de bastante diferentes do nosso sistema Solar, a ciência a cada dia descobre ou formula novas fronteiras e quiçá, muitos deles “aproveitáveis”. Em relação às enormes distâncias, hoje intransponíveis, quem sabe amanhã numa nova aurora da caminhada da humanidade poderemos superar. Com base em todo o conteúdo científico atual, talvez eu seja apenas um sonhador maluco ao pretender superar os anos luz de distâncias, mas se olharmos para lá atrás na nossa própria evolução, veremos que muitas dificuldades foram superadas pela tenacidade e perseverança do homo sapiens ou mesmo dos nossos predecessores afinal, das cavernas passamos a mega construções, dos riscos de caçar (e virar caça) as refeições como nômades, nos tornamos sedentários e domesticamos a quase tudo que nos serve de alimentos, dos silicatos aquecidos que produziam frágeis vidros chegamos aos vidros resistentes a grandes impactos e há pouquíssimos anos atrás os polímeros eram totalmente desconhecidos, o voo do mais pesado que o ar a pouco mais de cem anos. O salto tecnológico da eletrônica do primeiro gigantesco transistor de germânio em 1947 aos atuais multi processadores transcorreu em “apenas” 67 anos e quem a pouco mais de vinte anos sonharia com nanotubos então, eu não fecharia as portas para as viagens interplanetárias ou intergalácticas “apenas” porque hoje a física formula ser impossível, como também deveria ser impossível de se conceber a cem anos atrás um avião transportando 800 passageiros viajando a 970 km/h e atravessar oceanos. Como teria sido a reação dos cientistas em 1960 quando Peter Higgs propôs a origem da massa das partículas elementares, o bóson de Higgs? O reconhecimento “novamente” só levou apenas 52 anos.
A única limitação é apenas a nossa curta existência, mas gerações pós-gerações se beneficiando de cada passo dado pela humanidade um dia, num futuro não muito distante, jovens comentarão entre risos: “os antigos acreditavam ser impossível realizar as viagens que hoje realizamos tão corriqueiramente”.
Tetsuo, tomara assim seja. 🙂
Tetsuo, tudo isso foi fruto de muito trabalho durante muito tempo. Mas já se perguntou quem que se beneficiou de todo esse trabalho produzido? Grande monumentos foram construidos por escravos para um pequeno grupo de pessoas, descobertas que impulsionaram a revolução Industrial como por exemplo a máquina a vapor não foi um benefício de muitos… durate toda a história, tudo o que é descoberto, invenções e novas tecnologias, sempre foram primeiro privilégio de poucos. Um produto só se torna acessível a muitos quando começa a se tornar obsoleto, e muitas vezes mesmo assim nem todos tem acesso a ele. Concordo com você a respeito de que a humanidade se desenvolveu muito tecnologicamente, porém a custo de muito suor e sangue de pessoas que morreram antes de conseguirem ter acesso ao próprio produto que ajudou a fabricar. Se seguirmos com essa lógica para o futuro, teremos muitos desenvolvimento tecnologico sim, porém esse desenvolvimento será sempre para um grupo seleto de pessoas.
Alan Santos, sem entrar em dogmas religiosos ou ideologias comunistas baratas, mas nos atendo tão somente ao que está disponível para observação na natureza, você verá que não existem grupos onde tudo é bom para todos conforme você acredita que seria o ideal. Por exemplo, numa colmeia de abelhas somente a rainha reproduz e às centenas ou milhares de operárias cabem tão somente contribuírem com “sangue, suor e lágrimas” e este tipo de comportamento vale para muitas espécies incluindo mamíferos com suas fêmeas ou machos alfa; outro exemplo, desta vez bíblico e em Genesis, a cria de Deus erra o que nos leva a crer que o bom para todos é uma utopia. Não sou botânico, mas certamente a competição existe inclusive no reino vegetal onde uma espécie sufoca a outra para alcançar os raios solares. Você dirá “ahh, mas somos racionais!” Será? Desde o dia em que a primata que deu origem a nossa espécie desceu das árvores até os dias atuais não tivemos um mísero dia em que o homem tão matou a outro. Não somos anjos ou querubins, portanto, o lado ruim existentes em todos nós, também é a mola propulsora dos avanços tecnológicos. Será que John Lennon teria escrito IMAGINE se ele vivesse em extrema pobreza, sem saúde, fome e violência (ironia) rondando 24 horas/dia? Com bem estar, seguro e de barriga cheia é fácil dizer ao outro o que deve fazer desde que não tenha de se desfazer de seus bens; pergunte a um eventual hippie que tenha vivenciado o espírito de Woodstock (anos 1960), se, pratica ou acredita na contra cultura.
Caro Alan, que pensamento retrógrado o seu. Concordo que uma tecnologia só se torna extremamente acessível após ficar obsoleta, mas por isso não às produziríamos? Tomaremos como exemplo o avião… Hoje cerca de 1/7 da humanidade tem acesso a ele, você certamente deve ter voado num. Realmente avançamos ao custo de muito suor e mortes – os maiores avanços da era moderna vieram após as duas grandes guerras, que (somando as duas) deixaram mais de 70 milhões de mortos – mas a humanidade se desenvolveu numa velocidade nunca antes vista.
Tenho a impressão que estamos as vesperas de uma nova revolução tecnologica com os avanços na pesquisa do Grafeno. Se ele se tornar economicamente viável, as suas aplicabilidades são inumeras.
Tetsuo, tudo isso foi fruto de muito trabalho durante muito tempo. Mas já se perguntou quem que se beneficiou de todo esse trabalho produzido? Grande monumentos foram construidos por escravos para um pequeno grupo de pessoas, descobertas que impulsionaram a revolução Industrial como por exemplo a máquina a vapor não foi um benefício de muitos… durate toda a história, tudo o que é descoberto, invenções e novas tecnologias, sempre foram primeiro privilégio de poucos. Um produto só se torna acessível a muitos quando começa a se tornar obsoleto, e muitas vezes mesmo assim nem todos tem acesso a ele. Concordo com você a respeito de que a humanidade se desenvolveu muito tecnologicamente, porém a custo de muito suor e sangue de pessoas que morreram antes de conseguirem ter acesso ao próprio produto que ajudou a fabricar. Se seguirmos com essa lógica para o futuro, teremos muitos desenvolvimento tecnologico sim, porém esse desenvolvimento será sempre para um grupo seleto de pessoas.
sou biólogo de formação, mas tenho muita vontade de conhecer a ASTRONOMIA.fICO ENTUSIASMADO COM AS NOVAS DESCOBERTAS.Gostaria de receber mais informações e desde já agradeço a atenção. abraços fraternos.
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Bom dia. Uma pergunta: (sou leigo) Em que período do ano (ou de anos) Júpiter faz o papel de escudo? (visto não haver o alinhamento constante). E em que parte do ano podemos ver Júpiter no céu?
abraços
Douglas, não é uma questão de período do ano. Ocorre que uma boa proporção dos objetos que migram para o interior do Sistema terão sua rota alterada por Júpiter, tirando-os do plano orbital da Terra. Mas não é uma proteção 100%, claro.
Pode fazer link de forúm Salvador?
[b]O que ver no céu nas noites de Julho de 2014[/b]
http://www.cosmobrain.com.br/cosmoforum/viewtopic.php?f=3&t=19490&sid=063332712319568abc4f7271030d7f22
Valeu… muito bom…
Douglas, a proteção que Júpiter proporciona não é como a de um escudo de fica na frente para bloquear impactos. Como Júpiter é muito grande e pesadão ele afeta as trajetórias orbitais de bólidos, cometas e asteroides, com órbitas que cruzam o seu caminho. Essas órbitas podem ser como a do cometa Halley que chegam bem próximo ao do sol e depois vão para bem longe quase até Plutão. A cada órbita a gravidade imensa de Júpiter altera o caminho um pouquinho podendo fazer o bólido colidir com o Sol, ser ejetado para fora do sistema solar ou menos frequentemente (acho eu) colidir com Júpiter.
Mas imaginemos em linha reta… a Terra, o Sol e Júpiter. Que tipo de atração ou proteção exerce Júpiter se o Sol está no meio? ou o Sol faz o papel de escudo nestas situações?
Douglas, você está pensando muito literalmente. Ambos são como escudos defletores. Objetos que passem perto deles são desviados gravitacionalmente para órbitas que pouco ameacem a Terra, diminuindo brutalmente a taxa média de impactos.