O tic-tac da bomba populacional

Salvador Nogueira

Um novo estudo das Nações Unidas sugere que, ao contrário do que se pensava em análises anteriores, a população mundial não vai parar de crescer neste século. Segundo as projeções, atingiremos o ano de 2100 com 9,6 bilhões a 12,3 bilhões de pessoas vivendo no planeta Terra. Hoje somos 7,2 bilhões.

A população mundial não deve parar de crescer até o fim do século! Haja eletricidade!
A população mundial não deve parar de crescer até o fim do século! Haja eletricidade!

É um baque para quem estava contando com resultados anteriores, que sugeriam uma possível estabilização da população mundial em meados do século. Ao que tudo indica, isso não vai acontecer. Os cientistas apresentam um grau de confiança de 80% para a atual previsão de crescimento populacional.

“Muito do aumento deve acontecer na África, em parte pela fertilidade mais alta e por uma recente redução no ritmo de declínio de fertilidade”, afirma o artigo científico assinado por Patrick Gerland, do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, e seus colegas. O trabalho foi publicado online hoje pela revista científica americana “Science”.

DICA: Você se interessa pelo tema da busca por vida alienígena? Clique aqui e baixe uma amostra grátis do meu novo livro, “Extraterrestres: Onde eles estão e como a ciência tenta encontrá-los”

Pelas estimativas, a população africana saltará de 1 bilhão para 4 bilhões de pessoas até 2100. Na Ásia, a população deve atingir um pico em 2050, com 5 bilhões de pessoas, e então iniciar o declínio. Nos outros continentes contabilizados (América do Norte, Europa e América Latina), todos devem ficar com menos de 1 bilhão de pessoas em 2100.

BOMBA POPULACIONAL
A história lembra o alerta lançado em 1968 por Paul Ehrlich, da Universidade Stanford, em seu livro “The Population Bomb”. Naquela época, ele sugeria que o aumento acelerado do número de pessoas levaria a uma escassez brutal de alimentos no futuro. A grande questão é que ele previa isso para a década de 1980. E não aconteceu.

O trabalho, por sua vez, foi quase uma ressurreição de uma ideia mais antiga, advogada por Thomas Malthus no fim do século 18, de que uma catástrofe populacional era inevitável, uma vez que a produção de alimentos cresceria em progressão aritmética (2+2+2…) enquanto a população avançaria em progressão geométrica (2x2x2…).

Fosse qual fosse a referência, Malthus ou Ehrlich, o recado era claro: precisamos diminuir o crescimento populacional. Cedo ou tarde, vai dar confusão. A má notícia do novo estudo é que provavelmente ainda não atingiremos isso no século 21.

PARA ONDE AGORA?
A situação é mais dramática do que um conjunto de números. É o famoso “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Comecemos do princípio: já há mais humanos na Terra do que o planeta pode suportar, pelo menos segundo os cálculos dos ambientalistas. Costumamos esgotar os recursos terrestres alocados para um ano — se o uso fosse sustentável — em coisa de seis ou sete meses. O que significa que, uma hora, vai faltar recursos. O pesadelo de Ehrlich e Malthus não é permanentemente adiável.

Por outro lado, se reduzirmos a população (como temos feito de forma significativa), temos uma série de problemas, pois a única forma de obter isso é fazer com que nasça menos gente. Isso significa que haverá menos pessoas trabalhando e pagando sua contribuição à previdência, e portanto haverá menos dinheiro para sustentar os aposentados, que por sua vez estão vivendo cada vez mais, graças aos avanços da medicina.

Ou seja, se você levar esse raciocínio às últimas consequências, uma hora o sistema colapsa.

Qual é a solução? A longo prazo, o único jeito é expandirmos a esfera da atuação dos seres humanos. Um planeta só já não nos basta. Precisamos de outros. Pode soar meio exagerado, ou absurdo, mas por que não iniciar a colonização de Marte ainda neste século? Tem gente já propondo isso, e seria uma forma de dar vazão às limitações enfrentadas hoje na Terra.

Convenhamos: funcionou quando a Europa expandiu seus domínios para as Américas. (Claro, isso não foi bom para os nativos americanos, mas ao que parece nenhum marciano estará lá para reclamar desta vez.)

A colonização do espaço é uma ideia que pode não só ajudar a desatar o nó da bomba populacional (e, claro, não espero que seja do dia para a noite, mas ao longo de séculos; para o futuro imediato, teremos mesmo de continuar a conter o avanço da população e encarar os problemas econômicos resultantes disso, que seriam o mal menor), como também garantirá longevidade à humanidade — hoje ameaçada por ter todos os seus ovos numa mesma cesta.

Esta é uma ideia que defendo no meu livro novo, “Extraterrestres”. Mesmo que não exista vida lá fora (e a essa altura a maioria dos cientistas considera bem provável que exista), será nossa missão espalhá-la — junto conosco — pelo Universo. Tenho a convicção de que o problema não está além da capacidade humana. Agora, uma coisa é certa: adotar simplesmente a política do “crescei e multiplicai-vos” não está mais funcionando.

Acompanhe o Mensageiro Sideral no Facebook

Comentários

  1. Salvador,
    fugindo um pouco do assunto, eu estava pensando aqui… por que você não disponibiliza seus livros em e-books grátis na internet?? Calma lá, não tô querendo dizer pra você parar de vender seu trabalho mas já imaginou o quanto de gente poderia ter acesso à distância de apenas um clique??
    Falo isso porque seu trabalho é fenomenal e acredito que isso jamais atrapalharia suas vendas, ao contrário, conhecimento sendo espalhado de todas as formas não seria demais?!!
    Salvador, não deixe de considerar, por favor 🙂

    1. Fabio, isso é impraticável e não envolve apenas a mim, mas as editorais às quais os trabalhos estão atrelados. De toda forma, já julgo que fiz uma contribuição no âmbito de livros gratuitos ao escrever o texto-base de dois volumes do MEC que podem ser baixados gratuitamente online, sobre astronomia e astronáutica.
      http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12583:ensino-medio&Itemid=859
      Procure os volumes 11 e 12 nesta página! E boa leitura! 🙂

    2. Fábio,

      Concordo com o Salvador. Hoje vivemos uma epidemia do “free” na internet. Acho que todo autor tem que ser remunerado pelo trabalho que realiza. Acho o valor do livro até caro para a média dos brasileiros, mas tenho certeza que não é pelo valor dos direitos autorais. Além disto nós temos que aprender a valorizar o conhecimento. Com o valor do livro mal dá para comer no shopping.

  2. Analisando friamente a situação chego à conclusão que a humanidade inconscientemente se comporta como um câncer enquanto que os outros seres vivos são as células saudáveis que nascem e morrem dentro de uma forma controlada, todas as nossas cidades são como os focos do tumor (Seul, a gigantesca capital da Coréia do Sul é a maior mancha luminosa um pouco à direita e abaixo do centro da imagem que ilustra o texto). Somos uma raça parasita, quando uma mulher engravida, o feto é um parasita que o organismo dela aceita até um certo tempo e depois ele vira um parasita do planeta, ele vai querer ter o melhor carro, a melhor casa, o melhor celular, a melhor roupa e por aí vai… Logo podemos perceber o grande problema que é o nosso sistema financeiro que nos obriga a consumir cada vez mais para manter em movimento a roda da economia como se os recursos do nosso planeta fossem infinitos.

    A conquista do espaço é de vital importância e não pode parar, porém vejo algumas ressalvas quanto a ela ser usada como válvula de escape dos problemas populacionais e econômicos da Terra.

    1°- Não há nenhum planeta adequado para acolher o nosso atual modelo de sociedade, nem mesmo Marte.

    2°- Mesmo que tivéssemos um planeta igual a Terra ao nosso alcance, logo cometeríamos com ele o mesmo erro que estamos cometendo com a Terra.

    Se quiser durar por muito tempo, o que a humanidade precisa é encarar o desafio de usar o conhecimento científico e tecnológico com o intuito de bolar algum outro tipo de sociedade que não seja nem capitalista nem comunista, que equilibre o consumo dos recursos com a velocidade em que são repostos pelo planeta, que permita uma grande diminuição de nascimentos e da população global (dos atuais 7 bilhões para algo como 300 milhões por exemplo), sem comprometer nem o futuro dos idosos nem o desenvolvimento tecnológico e deixando livre grande parte da superfície da Terra para que os outros seres vivos ameaçados de extinção se recuperem. (Algo assim é que deveria ser decidido em conferências como a Rio+20). Mas reconheço que na prática isso não seria possível sem algum tipo de intervenção na mente humana, sei que pode soar polêmico, mas é justamente aí que entraria a ciência. Depois de algum tempo, aí sim teríamos então como iniciar a terraformação de Marte ou então usaríamos uma tecnologia que nos permitisse viver nele de forma controlada e eventualmente em outros astros. (cidades autossustentáveis em redomas ou coisas do tipo). Conclusão: precisamos aprender a viver na Terra para saber viver em outros planetas e satélites. Se a humanidade vai conseguir tomar decisão como esta, não sei, mas uma coisa é certa: a atual sociedade de consumo desenfreado é insustentável, já está tendo problemas de limitação na Terra e não será aplicável a outros planetas.

  3. Como as primeiras viagens seriam só de ida, e alto risco de morte, poderíamos enviar alguns presidiários como cobaias, como os Portugueses fizeram com a ocupação do Brasil.

  4. Salvador, viu a nova foto publicada no UOL do cometa 67-P C/G?

    Lembrei-me que num comentário de um post anterior havia um link onde mostrava o cometa com riqueza de detalhes a 60 km, se tiverem a mesma imagem de hoje a 28 km deve estar muito boa. Agradeço o esforço.

  5. Boa tarde Salvador!

    Cutucastes a onça com vara curta, mas realmente é um assunto que me assombra e deveria assombrar a todos os brasileiros. Quando estava no grupo escolar (hoje, parte do ensino fundamental), os livros de geografia da época ensinavam que a densidade populacional no Brasil era de ½ habitante por km² e que a água era um bem infindável; hoje a densidade se aproxima a 24 pessoas por km² e a água está se mostrando que não é um bem infinito. É lógico que temos recursos tecnológicos para prospectar novas fontes, reciclar e dessalinizar a água dos mares, mas demandarão recursos financeiros que não estão disponíveis para todos os seres humanos na Terra e mais ainda, vontades políticas como no Brasil, que não são os melhores predicados dos nossos homens públicos conforme podem ser vistos no norte nordeste. Creio que num futuro imediato os alimentos poderão não ser mais àqueles que estamos acostumados a ver como as verduras, legumes, carnes e peixes, mas uma espécie de grude como já vemos nas salsichas, nuggets, kanikama ou ainda pastas “energéticas” colocadas em tubos como comida de astronautas, permitindo maximizar todos os produtos ofertados pela terra por via industrial.

    Existem as possibilidades de grandes cataclismos como consequência do aquecimento global que farão um “fine tunning” populacional balanceando as ofertas e demandas de alimentos ou ainda um asteroide de boas proporções que lamentavelmente poderá cair, seja no Atlântico ou no Pacífico com enormes tsunamis que varrerão milhões de pessoas ou ainda, a eclosão de uma pandemia com vírus hiperativos e letais, resistentes à boa parte de medicamentos conhecidos eliminando milhões antes que se produzam novos remédios.

    A opção de Marte talvez seja factível, mas para quem ou quais países? Segundo noticiários os russos estão cobrando “uma bandeirada no taxi Soyuz” de US$ 70 milhões por astronauta americano até a EOI. No velho “far west” bastavam uns cavalos, um carroção e peitar aos nativos, mas como produziremos os carroções para o futuro? Quais seriam os preços das passagens nos porões do Titanic espacial para os desbravadores do Novo Mundo? Talvez americanos e europeus consigam com chineses, russos e indianos um tratado de Tordesilhas dividindo ao meio o planeta Marte e nós, países eternamente “em vias de desenvolvimento”, ficaremos a ver naves espaciais alheias e sofrendo no planeta moribundo.

    Acho que qualquer que seja a opção para encarar o futuro precisa ser iniciado já, afinal será imensamente mais realizável implantar qualquer programa que gerenciem os recursos, que imaginarmos emigrar maciçamente para Marte. Que tal desenvolvermos tecnologias que nos permitam ocupar a plataforma continental num primeiro momento e em seguida… bem, é um capitulo que ficará para as próximas gerações.

    1. O azar do Nordeste é que o litoral é fértil e bem suprido de chuvas. Se o litoral fosse tão seco como o interior, já teríamos usinas de dessalinização da água do mar.

  6. Salvador,

    Mas não dá para mandar bilhões de pessoas para Marte e muito menos mandar recursos de lá para bilhões de pessoas aqui. É muito caro.

    Por outro lado, perdoe-me dizer assim, mas você não está contando toda a história.

    Podemos consumir menos! Veja a discrepância de consumo entre os países ricos e os pobres.

    Além disso, podemos aproveitar melhor os recursos de que dispomos.

    Aliás, é por causa disso que a bomba populacional ainda não explodiu.

    1. Alexandre, é tudo verdade. Precisamos melhorar nossas práticas de consumo, e o custo inicial da colonização de Marte impediria o fluxo de riquezas de um planeta a outro. Mas só no começo. Com u a infra-estrutura de transporte estabelecida, tudo se torna viável. Mas não é coisa para já, de fato.

    2. Alexandre, todo o mundo deseja “crescimento econômico”, isto é, chegar a um padrão de vida e de consumo dos americanos…. O dia em que isso acontecer (se fosse possível, claro), será o fim da humanidade. A simples alternativa de reduzir o consumo, igualando os ricos aos pobres e mantendo esse nível de crescimento populacional, será tornar todos os seres humanos pobres, ou pior, miseráveis.

  7. A espécie humana vista de longe age como uma colônia de bactérias, uma doença na superfície do planeta. Quando essa doença destruir tudo e sobrar pouco ela automaticamente irá decair de forama violenta, sobrando somente poucas mais adaptadas e mais fortes. As outras espécies serão eliminadas nesse tempo.
    Sorte que não estaremos aqui pra ver isso.
    Malthus tinha razão…
    Agora, Salvador, não queira levar essa doença pra contaminar outros planetas!

  8. Totalmente Off-Topic:

    Será que os atentados de 11 de setembro poderiam ser impedidos pelas agências do governo americano, mas não foram porque George Bush tinha relações comerciais com as famílias sauditas que financiavam a Al Qaeda e não queria atrapalhar estas relações?

    http://www.newyorker.com/news/daily-comment/twenty-eight-pages

    Muita gente já desconfiava disto, só faltavam evidências. Quase não faltam mais.

  9. Salvador, já comprei seu livro mas ainda não consegui começar a lê-lo. A cada artigo seu neste periódico, sinto mais vontade de fazer ele furar a fila de leituras.

  10. Não creio que o problema seria menos gente pagando impostos para sustentar os idosos. Hoje em dia os considerados “idosos” de antigamente (lembro, quando era criança, de uma vizinha “velhinha” de 50 anos) estão em plena atividade e produzindo tanto quanto qualquer jovem. A ameaça verdadeira é o consumo insano dos nossos recursos e para isso não há alternativa a curto prazo. A conscientização é coisa demorada, muita gente nem liga e o governo que devia ser nosso exemplo não esta nem ai. Veja o que aconteceu com nossas fontes de água de São Paulo – todas as invasões de áreas que deviam ser protegidas, desmatamento da mata ciliar, poluição… E o governo só pensa de onde roubar mais água.

  11. Sou a favor da colonização espacial, mas por hora, defendo o Projeto Vênus, quem nunca viu vale a pena conferir o que seja o Projeto Vênus.

    1. Nunca havia visto, mas dando uma olhada no site é fácil concluir que não passa de mais uma utopia socialista. A falácia da “economia baseada em recursos” ignora um fato simples da natureza humana: a grande maioria das pessoas sempre vai optar pelo mínimo esforço necessário para se sustentar. Se por qualquer motivo uma pessoa não precisa trabalhar para obter seu sustento, a tendência a médio e longo prazo é a estagnação e declínio da produção, pois a atitude acomodada destas pessoas acaba contaminando aquelas que trabalham para sustentar a todos.

    1. Flavio, Marte tem atmosfera, mas é muito menos densa que a terrestre, em razão da gravidade maior. A presença de invólucros gasosos é uma decorrência comum da gravidade dos planetas e de sua atividade geológica.

  12. Apontar o crescimento da população como ponto central não é correto. Ele é relevante, mas o crescimento da renda gera muito mais impacto que o da população. Durante o século XX, a população global quadruplicou, mas a renda média decuplicou – e é daí que o impacto do consumo veio com muito mais intensidade. Mesmo que a população parasse de crescer em 2050 ou 2060, como se previa anteriormente, imagine o que será o consumo de 10 bilhões de pessoas (40% mais do que hoje), mas com uma renda média per capita 120% maior.

  13. |Bem o livro de Dan Brown -Inferno – Trata deste assunto perfeitamente !! é estamos a caminho de uma catastrofe, querendo ou não.!!!

    1. Gostei muito desse livro, tanto pela mensagem que transmite – a explosão populacional é mesmo uma bomba relógio – como pelas espetaculares descrições das belezas artísticas de Florença e Veneza.

  14. Há pouco mais de um ano foi lançado um livro do escritor Dan Brown chamado INFERNO que fala exatamente desse tema. Claro que é uma obra de ficção que dá a entender, por exemplo, que a Peste Negra foi uma forma da natureza se defender do crescimento populacional na Europa no século XIV.

    De qualquer forma, o livro nos faz pensar que se não for feito algo concreto e definitivo, nosso futuro será bem melancólico.

    1. O livro é excelente, mas convenhamos, a “Natureza” não se defende de nada, ela não é consciente. Os seres vivos apenas se espalham ou diminuem conforme as condições de clima e alimentação. A Europa do século XIV ofereceu um bom prato para os organismos da Peste Negra. A África está fazendo o mesmo para o Ebola… Biólogos acreditam que o vírus do Ebola vai evoluir de modo a matar menos, ou mais lentamente, para ter mais possibilidades de se propagar.

  15. E a praga Humana continua se proliferando, destruindo tudo que encontra pelo caminho, exaurindo os recursos naturais e destruindo o habitat dos outros seres vivos que insistem em co-existir com raça tão tenebrosa.

    1. Ei! A data mudou de novo? Era no ano 1.000, depois passou para o 2.000, agora é 2.100? Nesse ano a data vai mudar para 2.200, te garanto!

  16. Explorar o espaço com o objetivo de colonizar outros planetas e satélites pode iniciar uma importante nova fronteira econômica. É certo que o sistema econômico atual caminha para uma saturação em função da globalização e disseminação de processos. Em breve, nações que investiram em educação e desenvolvimento tecnológico vão dominar ciclos importantes e mesmo tornar mais difícil a competição, pois estes se igualaram em termos de nível de desenvolvimento tecnológico. Neste cenário, a exploração de outros corpos celestes, com objetivo específico de colonização, abre fronteira importante de desenvolvimento tecnológico e inovação que dará novo fôlego à economia do planeta Terra. Mas só participarão deste bolo aqueles que investirem em pesquisa aplicada desde ontem.

  17. Esta é a hora de provarmos se que somos uma espécie dominante, termo esse que a humanidade se auto intitula:

    Estamos perto do ciclo normal de controle da natureza: Vamos crescer tanto que vamos colapsar, dando continuidade natural das quais todas as espécies de seres vivos compactuam. Tomo exemplo da era dos Dinossauros que, quer tenha sido um asteroide, quer tenha sido uma era glacial, não sustentaram a sua existência pelos recursos que o planeta tinha e foram naturalmente readaptados para novos modelos de Repteis e Aves.

    Tomo exemplo também dos organismos sociais ao longo da história que são as civilizações antigas: Elas crescem, crescem, ficam insustentáveis e colapsam.

    Ou: Seremos mais fortes e vamos sobrepujar até as limitações selváticas da nossa característica nata interior e vamos nos controlar para que não nos auto-destruamos.

  18. Nem imagino o valor da tarifa de uma ligação para Marte.

    Viajar para Marte vai ser o new viajar para a Europa no século 19 (embora com mais comunicação).

  19. Acho fundamental que aqueles que têm o poder de influenciar outros, como os chefes das igrejas, todas elas, precisam se conscientizar da necessidade da educação sexual e dos meios de evitar filhos. Infelizmente a Igreja Católica é contra qualquer recurso que evite a concepção e isso precisa mudar. A alternativa a menos filhos é a guerra e a fome.

    1. Eu acho que não é suficiente e não é político. O ser humano precisa evoluir no senso ético do controle de natalidade.

      Assim como o conceito social de sexualidade está mudando, precisamos ter um senso ético que a procriação não planejada é ruim.

    2. Poucas vezes li tanta bobagem junta. A declaração de que “o conceito social de sexualidade está mudando” parece ter sido copiada de um manifesto LGBT. Vou perdoar a imensa ignorância que possuem a respeito da Igreja Católica e observar que grande parte da cultura “liberal”, ateísta e permissiva que é veiculada diariamente na TV e em outros meios de comunicação estimula as demências sexuais e atingem em cheio a população inculta. Portanto, responsabilizar as “doutrinas” pelo aumento da população é uma tolice monumental e desconhecer a influência maléfica que os meios de comunicação em massa exercem sobre mentes debilitadas.

      1. Poucas vezes li tanta bobagem junta. Além de totalmente tapado você é preconceituoso e acha que apenas seus conceitos são válidos. É fato que a mídia pende para a cultura LGBT em programas tais como novelas. MAs não é a divulgação que levas as pessoas a este universo mas é este universo que atrai a mídia.

        E tô eu aqui perdendo mais tempo com seus comentários sem base alguma.

        1. Não deveria perder meu tempo respondendo a um pedinte intelectual como você, que deve ser um fã de novelas e de programas televisivos que expõem a degradação do ser humano. Mas abro uma exceção para faze-lo observar que qualquer mídia tem responsabilidade no desenvolvimento cultural e científico de um povo. No Brasil, a TV é uma concessão do governo. Certos programas que são exibidos aqui no Brasil em horário nobre jamais seriam mostrados, por exemplo, no Reino Unido. Isso é um fato. Se você quer continuar com esse seu discurso de coxinha liberal é problema seu, mas não negue as evidências que são todas contra o seu ponto de vista.

          1. Paulo, vc deve ser bem coxinha mesmo…. “pedinte intelectual”. Muito bem colocado Apolinário….. esses tipos raivosos e odiosos me dão nojo.

          2. Você e seu colega Umbiguismo entendem que apenas a visão de vocês, sempre carregada de preconceito, é a que deve prevalecer.

            Sua visão curta e pensamentos desprovidos de originalidade é sempre baseados na bíblia, obra esta, abarrotada de exemplos de preconceitos diversos.

      2. Então você afirma que a população está procriando mais porque está vendo mais coisas imorais e permissivas na TV? E como explicar então que em muitas regiões da África e Ásia que não tem TV ou não tem este tipo de programação nela, a população explodiu? E no Brasil, como explicar que a população cresce bem mais lentamente em relação a outros países do mundo mesmo tendo uma programação de TV que você descreveu?
        É só olhar os números das estatísticas para saber que há algo de errado na nossa população, pois mesmo nascendo o suficiente para ela crescer mais, ela não cresce tanto como pode se imaginar. E todos nós sabemos que a CNBB e outras igrejas são contra o controle da natalidade e estimulam o nascimento de mais crianças, fazendo pressão para proibir a legalização do aborto e atrapalhando a implantação de métodos anticoncepcionais.
        A realidade é a seguinte: A maioria que nasce nas áreas onde as mulheres não tem educação sexual e são pobres, morre doente ou na criminalidade e o crescimento que deveria ser maior nestas áreas, acaba sendo menor, mas mesmo assim continuam a crescer mais que nas áreas onde as mulheres são melhor instruídas, veem mais TV ou tem mais opções de diversão.
        Outra coisa: não acreditar em Deus não é sinônimo de imoral, muito pelo contrário, temos ateus de todos os tipos e crentes de todos os tipos também, pois ninguém pode ser considerado totalmente moral ou não. Quem acha que o fato de se acreditar em Deus os faz melhor do que os outros por ter mais moral, está sendo soberbo. Eu vejo isto nos olhos de muitos religiosos que conheci e conheço, mas eles nunca me convenceram de nada. Já vi pastor roubando e posando de paladino da moral e dos bons costumes sem demonstrar a mínima vergonha e o pior, agradecendo a Deus pelo roubo ter dado certo.

      3. Apolinário, talvez seu lugar seja na igreja, não em um site de astronomia. Você não tem cruzes pra queimar hoje? Tem que lavar aquele capuz branco também. Fica encardido.

  20. Boa noite, Salvador.

    A explosão demográfica ocupa o quarto patamar da “Pirâmide Global da Sustentabilidade”: base, conscientização ambiental; segundo patamar, limitar as emissões de gases do efeito estufa; terceiro, eficiência na utilização de recursos naturais; quarto, controle da natalidade, e; quinto, diminuição das desigualdades sociais.

    A provável estimativa dos cientistas de batermos 9,6 a 12,3 bilhões de habitantes no Planeta em 2100 nos remete a um cenário bem otimista, quando comparado ao que ocorreu com a população mundial nos últimos 50 anos: mais do que dobramos a quantidade de pessoas no mundo em menos de uma geração. De 3 bilhões de pessoas em 1960, hoje estamos em 7 bilhões.

    Sobre Malthus, não havia como ele prever o aumento da eficiência na produção de alimentos. Por isso a visão dele está equivocada.

    Quanto a quantidade de humanos que a Terra pode suportar, façamos o seguinte raciocínio: para atender o padrão da demanda mundial, seria necessária um planeta Terra é meio – segundo dados desatualizados da “pegada ecológica” da humanidade. Logo, nosso planeta Terra tem condições de manter de forma sustentável aproximadamente 4,6 bilhões de pessoas – dado os padrões atuais de demanda.

    Equaciono o problema levando em consideração o terceiro patamar da “Pirâmide Global da Sustentabilidade”: dado o “status quo”, é preciso aumentar a eficiência na utilização dos recursos naturais em 50% para atender de forma sustentável o padrão atual da demanda global.

    Na minha visão, todo o sistema entrou em colapso – o que exige uma reestruturação fundamentada na “Pirâmide Global da Sustentabilidade”, e a construção dessa pirâmide mostra-se inevitável.

    Obs.:

    Essa análise considera como sendo improvável ( o que não quer dizer impossível) que o desenvolvimento da tecnologia propicie, ainda neste século, a colonização do espaço para solucionar o problema em questão.

  21. É possível que a humanidade crescendo nesse ritmo fique sem eletricidade, sem alimentos, sem água, e sem céus escuros para contemplar as estrelas à noite… Triste…

  22. “Qual é a solução? A longo prazo, o único jeito é expandirmos a esfera da atuação dos seres humanos.”
    “Convenhamos: funcionou quando a Europa expandiu seus domínios para as Américas”

    O único problema desse pensamento é que a mais de 500 anos quando Colombo atravessou o atlântico, logo depois vários outros navegadores, de várias nacionalidades foram seguindo seu caminho, e olha que essas viagens demandavam muito dinheiro e longos 40 dias de viagem convivendo com ratos e doenças, enfrentando tempestades marítimas sem nem saber quando e onde iria ver Terra firme.
    Nós dias de hj os 4 dias de uma viagem a Lua, por exemplo, num ambiente esterilizado e controlado, com constante contato por rádio com uma base e de posse de toda a eletrônica e sistemas de posicionamento ajudando na viagem deveriam ser “um pulinho alí” se comparados aqueles 40 dias no mar a mais de 500 anos, AFINAL JÁ FAZEM 45 ANOS QUE O HOMEM DOMINOU COM MAESTRIA ESSE TIPO DE VIAGEM? ou estou
    enganado?

    1. Sem dúvida a tecnologia para ir à Lua (mas não a Marte) é plenamente dominada e melhor que a que Colombo usou para vir à América. Mas também é imensamente mais cara, haja vista que a Apollo levava 3 de cada vez, e as naus de Colombo, dezenas e mais dezenas de pessoas.

      1. O custo mais alto da viagem nem é o complicador maior, Salvador. O complicado, e caro, é sobreviver na Lua. Um europeu que viesse à América podia até, sozinho, sobreviver. Bastava (houve casos) se “acertar” com os índios. Na Lua é impossível. Sem ar nem água nem plantas nem animais. a única sobrevivência possível é a artificial.

  23. Não há nada de incomum nisso. A colonização de outros planetas é aceitável pela Bíblia. Existem várias passagens que estabelecem que o homem foi feito para ocupar e dominar todo o Universo. Nosso Criador tem grandes planos para nós. “Crescei e Multiplicai-vos” não é uma “política” é uma ordem do Todo-Poderoso para que utilizemos todos os espaços no Cosmo. Aleluia!

    “Deus os abençoou, e lhes disse: ‘Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra’.”

    (Gênesis 1.28)

      1. Fiquei particularmente encantado com essa passagem: “Mesmo que não exista vida lá fora…” Noto que aquela “convicção” de que em 20 anos iríamos “fazer contato” com extraterrestres parece estar abalada…

          1. O Apolinário adora colocar palavras na boca dos outros. E se possível, pensamentos na cabeça.

    1. Infelizmente essa passagem da mitologia judaico-cristã incentiva a destruição da natureza, a subjugação dos animais, o uso e abuso sobre seres vivos sencientes e muitos conscientes! Por ela, o mundo foi feito para uso indiscriminado do ser humano, uma proposição medonha e cruel.

    2. Deus é aquele cara que permite decapitações de inocentes em pleno séc XXI. Teus Deus é um sacana ou preguiçoso ou sádico.

  24. Sem dúvida, com a inteligência, poderemos vencer isto se tivermos vontade política.

    Tem se verificado que os países mais desenvolvidos, educados e ricos declinam em muito a taxa de natalidade.

    Uma possibilidade de solução é o investimento forte e acelerado em Empregos e Educação. Talvez com crescimento econômico real e criação de riqueza para a população se consiga mudar esta previsão.
    Já existem importantes organismos internacionais de cooperação.

    Em resumo, vamos educar e enriquecer a Humanidade. Ainda dá tempo e tecnologia existe.

    Ou morreremos por demérito próprio.

    Já imaginou uma visita de ETs em um planeta com tanta tecnologia e com a nossa espécie extinta… Os mano vão pirar!

  25. A história da Ilha de Páscoa nos mostra muitas coisas, entre elas: havia duas tribos e uma escravizou a outra

    – e também –

    as tribos se reproduziram sem controle e devastaram as fontes de recursos, como florestas e campos.

    Houve a fome que, em troca, em reação da natureza, praticamente exterminou a população. Novos tempos, velhos tempos

  26. A curto prazo (100-200 anos), o negócio é investir em produtividade humana em geral, de forma que as pessoas trabalhem e produzam até os 100 anos de idade, repensando a previdência e a economia, algo que já é factível. Reduzir o consumo de carne e melhorar a produtividade na cultura de grãos em várias partes do mundo também é algo imperativo. A longo prazo (1000 anos ou mais) é que se pode pensar em terraformar e colonizar outros mundos dentro do sistema solar. Acho que soaria mais realista.

  27. Não é à toa a agressiva campanha pró-gay atual… Nada contra os direitos de ninguém, mas existe um claro incentivo neste sentido.

    Quanto à África… há os que defendam que epidemias de AIDS e Ebola não são apenas mero fruto do acaso. Acho um tanto “teoria da conspiração” demais, mas… não confio nas boas intenções do “mundo desenvolvido”.

    1. Então quer dizer que só porque é gay, não pode ter filhos?

      Seu argumento é muito, mas muito inválido.

    2. Você parte erradamente do pressuposto que o comportamento homossexual é algo que pode ser incentivado, como se alguma “campanha” ou incentivo fosse fazer diferença. Sexualidade é uma característica inata. Não é uma escolha.

      Além disso, duvido MUITO que incentivar as pessoas a se tornarem gays (mais uma vez, não funciona assim) seja o caminho mais eficiente para controlar a natalidade.

      1. Sem mencionar que o que ele disse sobre “campanha pró-gay atual” mostra a ignorância de algumas pessoas sobre os direitos dos homossexuais. Não há uma “campanha para incentivar”, mas sim para conscientizar e acabar com o preconceito.

        E devido à burrice inata do ser humano, que julga e não aceita o “diferente” e/ou as “minorias” (gays, negros, pessoas de outras regiões do país, umbandistas, deficientes físicos, cegos, anões, astrônomos – rs, etc, etc, etc, etc), infelizmente conscientização e educação são coisas que precisam ser feitas até que as pessoas vejam que somos todos iguais e vamos todos virar comida de minhoca do mesmo jeito.

        1. Meu deus de óculos!

          Onde eu escrevi que gay não tem filho?

          Onde eu escrevi que não reconheço os direitos das pessoas, homossexuais, bissexuais, hétero ou seja qual for a cor do arco-íris?

          O que acredito são dois FATOS:

          1. A informação e, principalmente, a redução do preconceito da população a hábitos sexuais alternativos torna uma parcela desta mais propensa a aceitar-se em uma relação homossexual estável. Ou seja, as campanhas pelos direitos dos homossexuais pode sim ser vista como incentivo, ao passo que indivíduos que vivem “no armário” deixam de forçar uma relação hétero. (E não tenho nada contra nem a favor do que cada um faz com suas proeminências ou orifícios genitais. Simplesmente não é da minha conta.)

          2. O número de filhos naturais por casal homossexual, na média da população É MUITO MENOR que o número de filhos naturais por casal hétero. Não estou falando de filhos adotados ou concebidos fora de uma relação homoafetiva. Nossa, tenho mesmo que explicar isso? Querem desenho? Duas mulheres podem até criar uma criança como sua, mas apenas uma será mãe biológica desta criança. Algum idiota com certeza vai vir com aquela história de que é possível unir dois óvulos em laboratório pra formar um novo ser vivo. Mas quantos casais homoafetivos podem considerar o custo de tal intervenção? Ou seja, pelas simples dificuldades técnicas e econômicas da reprodução in vitro, a população homoafetiva não tem como se reproduzir na mesma taxa que a população hétero, contribuindo para a redução da população global. (E, mais uma vez, não tenho nada contra ou a favor do que cada um faz com suas proeminências ou orifícios genitais. Simplesmente não é da minha conta.)

          OBS.:
          a. Não estou dizendo que casais homossexuais não devem ter filhos. Não é da minha conta.
          b. Nâo estou dizendo que casais homossexuais não podem adotar crianças. Estou falando de filhos naturais.
          c. Uma criança que recebe amor é o que interessa, seja de pais héteros ou homo.
          d. Hoje em dia não se pode mais falar um “A” sobre o homossexualismo sem que não apareçam mil simpatizantes jogando pedra, sem sequer se darem ao trabalho do que se está tratando.
          e. Ser homossexual (ou seja lá o LGBTXYZ que for) não é garantia de não ser burro ou, pior, ignorante.

          1. Não é à toa a agressiva campanha pró-gay atual… Nada contra os direitos de ninguém, mas existe um claro incentivo neste sentido.

            Você associou o incentivo à “campanha pró-gay” ao controle populacional, tema do post. Assume-se que gays não tem filhos, ou como você mesmo diz, tem menos filhos.

            Porém não é bem assim. Casais de lésbicas podem gerar (vários) filhos, inclusive simultaneamente. Mesmo os casais de gays (ok que “gay” vale tanto pra homem como pra mulher, mas para fins de explicação vamos assumir lésbicas = mulheres e gays = homens, ok?) podem recorrer à barrigas de aluguel. O problema aqui não é o custo, que apesar de potencialmente ser um limitador, não é um fator determinante.

            Porém ao associar as campanhas “pró gays” a um controle populacional, você está usando argumentos conspiratórios do nível de “vacinas dão doenças” ou “o flúor que o governo põe na água é pra controlar a mente da população”. Não faz sentido algum.

            Um casal de moradores de rua gera muito mais filhos do que um casal hetero de classe média. Isso eu posso afirmar com certeza, moro em uma região que infelizmente vivem vários sem-teto onde as mulheres engravidam como coelhos. Há 10 anos vejo isso, elas engravidam, dão a luz, o serviço social vem e recolhe a criança e em seguida elas estão grávidas novamente, enquanto no meu prédio são dezenas de casais com um filho ou menos. E não apenas isso, moradores das periferias das cidades têm muito mais filhos. Então se o governo quer atacar o problema populacional não é “abrindo a porta do armário” que vai fazer a diferença.

    3. Caro Alex, acho que a miséria e consequente ignorância é que permitem a disseminação de doenças de todos os tipos. Nenhum país desenvolvido seria louco de criar algo como a AIDS ou o Ebola, vírus que se propagam rapidamente e, com os meios de transporte atuais, chegam logo em todos os lugares do mundo.

      1. Já ouviu falar em armas biológicas?

        Já ouviu falar em testes de armas biológicas na população centro-americana, pelos estadunidenses?

        Informe-se.

        1. Alex, armas biológicas – a meu ver horríveis e cruéis – objetivam matar a população local rapidamente e permitir a conquista territorial. O espalhamento de vírus pode se voltar contra seu autor e poucos malucos os usam (foram usados contra os índios nas 3 Américas, por exemplo, para espalhar a gripe entre eles, ou doenças piores…). Não digo que é impossível, tem louco para tudo nesse mundo, infelizmente.

  28. Muito bom, Salvador. Marte resolveria um problema de espaço, mas nada mais, certo? O planeta tem algum recurso natural para oferecer além de terra? Abraço

    1. Arthur, em tese Marte tem tudo de que você precisa para viver. Água, oxigênio, combustível…

          1. Por falar em Marte, teremos a sonda MAVEN que está chegando e irá analisar a atmosfera e procurar respostas às perguntas sobre o que aconteceu com a água e por que a atmosfera primitiva não deu sustentabilidade a vida por lá.
            Salvador você vai falar sobre ela, me parece uma missão de muita importância?
            Abraços, amigo.

          2. Ralph, vou sim. No domingo sai um texto no impresso sobre ela, e estarei de olho por aqui durante a inserção orbital!

Comments are closed.