Plutão quer voltar no tapetão
Prepare-se, porque não deve ser a última vez que você ouve falar disto ao longo do próximo ano. Astrônomos americanos estão tentando trazer Plutão de volta à primeira divisão no tapetão.
O Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica, em Cambridge, Massachusetts, realizou no último dia 18 um debate público entre três astrônomos, defendendo diferentes definições para a palavra “planeta”. Ao final, os presentes tiveram a chance de votar. E “aprovaram” uma definição que efetivamente restauraria o bom nome de Plutão. Se isso não é fazer pressão sobre a União Astronômica Internacional (IAU), o órgão que tem como incumbência dizer o que cada coisa no espaço de fato é, então não sei o que seria.
Descoberto em 1930 pelo americano Clyde Tombaugh, Plutão foi considerado o nono planeta até 2006, quando a IAU estabeleceu pela primeira vez a definição do termo “planeta”. Usado desde tempos imemoriais, ele vem do grego e significa algo como “astro andarilho”. De início, era usado para classificar aqueles objetos que não acompanhavam o mesmo movimento das estrelas no céu. Numa época em que a Terra era considerada o centro do Universo, até o Sol era planeta. Depois da revolução copernicana, nos séculos 16 e 17, passou a se chamar planeta todo objeto esférico e grande em torno do Sol, mas não havia uma definição clara.
Para resolver isso de uma vez por todas, a proposta aprovada em assembleia geral pela IAU qualificou planeta como um objeto que preenche três pré-requisitos.
1. Orbitar o Sol.
2. Ser aproximadamente esférico.
3. Ter “limpado” a região de sua órbita — ou seja, ser o astro dominante em sua trajetória em torno do Sol.
Plutão passa nos dois primeiros critérios, mas falha no terceiro: ele faz parte do cinturão de Kuiper, um repositório de objetos gelados dos mais diversos tamanhos, dos pequenos pedregulhos a astros do porte do antigo nono planeta.
Como prêmio de consolação, a IAU criou a categoria dos planetas anões — uma espécie de segunda divisão planetária — e enquadrou Plutão nela. E o Sistema Solar passou a ter oficialmente apenas oito planetas: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
REABRINDO O DEBATE
Os astrônomos americanos parecem ter um apreço especial por Plutão. Não só por ter sido descoberto por um conterrâneo, mas por terem uma sonda prestes a chegar lá. A New Horizons foi lançada em 2006, alguns meses antes do rebaixamento. Quando ela partiu, portanto, ela estava efetivamente indo a caminho do nono planeta. Sua chegada está marcada para 14 de julho do ano que vem.
Não há dúvida de que a decisão da IAU foi recheada de reviravoltas. Durante a assembleia geral, realizada em Praga em 2006, uma primeira proposta de definição levava em conta apenas os critérios 1 e 2, o que efetivamente deixava o Sistema Solar com 13 planetas, e outros mais por vir.
Essa primeira tentativa chocou a maior parte dos astrônomos, que relutavam em colocar na mesma categoria qualquer objeto redondo encontrado nas profundezas do Sistema Solar, em meio a um cinturão bastante povoado, com um planeta que domina sua região do espaço de forma absoluta. Então surgiu a definição que efetivamente foi à votação e acabou aprovada.
Na “reabertura do caso” promovida pelo Centro Harvard-Smithsonian, coube a Gareth Williams, diretor associado do Centro de Planetas Menores (a divisão que cuida de asteroides e cometas na IAU), defender a definição que está em vigor.
Por sua vez, o historiador da ciência Owen Gingerich, que chefiou o comitê de definição de planeta da IAU na fatídica reunião de 2006, desta vez apresentou uma outra visão, sugerindo que a definição de planeta é cultural e simplesmente muda com o tempo. Por essa ótica, Plutão seria um planeta, por ser considerado dessa forma pela maioria das pessoas.
Por fim, Dimitar Sasselov, diretor da Inciativa Origens da Vida de Harvard, defendeu uma definição mais abrangente, segundo a qual planeta seria “o menor agregado de matéria esférico que se formou em torno de estrelas ou remanescentes estelares”. Uma vantagem dessa definição é que ela abarca os exoplanetas — aqueles que orbitam outras estrelas, que não o Sol. Em compensação, por ser abrangente, ela traria Plutão de volta à primeira divisão, assim como Ceres e alguns outros objetos já conhecidos (e outros desconhecidos) no Sistema Solar.
Sem se importar com isso, a maioria dos presentes (uma contagem tão esmagadora que nem precisou de contabilização formal) votou pelo ponto de vista de Sasselov e efetivamente clamou pela volta de Plutão.
E COMO FICAMOS?
A despeito do barulho, tudo continua como está. E o Mensageiro Sideral acha que a atual definição é mesmo a mais sensata, pois ela retrata não só nosso conhecimento do Sistema Solar como o processo de formação dos planetas.
Claramente, durante o surgimento do nosso sistema planetário, dois processos distintos aconteceram. Em certas regiões, um astro dominante limpou sua órbita. Aconteceu nas órbitas de Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Já em duas outras grandes faixas — o cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter e o cinturão de Kuiper, além de Netuno — isso não aconteceu. Embora muitos objetos tenham se formado por lá, nenhum cresceu o suficiente para se tornar dominante. Parece-me justo qualificar os maiores dentre esses objetos como “planetas anões”. Eles são similares aos planetas, mas não são exatamente planetas.
Agora, precisamos também compreender que não é a categoria que atribuímos ao objeto que o torna interessante ou desinteressante. Embora não ache que Plutão mereça ser chamado de planeta, é óbvio que trata-se de um mundo fascinante e que merece toda a atenção que tem recebido da missão New Horizons. Para todos os efeitos práticos, Plutão é tão interessante quanto qualquer planeta do Sistema Solar. Mesmo que não seja um deles.
Salvador, os cientistas conseguem detectar objetos a milhares de anos luz da terra, mas ainda parecem não dominar os limites do nosso sistema solar que é bem mais “próximo”. A que se deve esse dificuldade de conhecer todos os planetas/objetos que habitam os confins do nosso sistema solar? A falta de luminosidade?
Tamanho e brilho. Objetos a anos-luz de distância, como estrelas (que indiretamente indicam a presença de planetas), são bem maiores e mais brilhantes que “Plutões” nos confins do Sistema Solar…
A “definição” 3 é tão vaga e imprecisa, afinal, “limpar” a órbita significa o que? Pode muito bem significar que não teria mais nada na órbita, ai, Júpiter, Saturno Urano, Terra e Marte não se “encaixam”, já que dividem suas órbitas com suas luas, e Saturno, pior ainda, que tem nuvens enormes de gás e poeira dividindo sua órbita (os anéis). E ser “dominante” em usas órbitas? Tá, ai a Terra e os outros estariam aprovados, mas ai também Plutão não se encaixa, já que é o maior dos planetas (por assim dizer..) da região e sendo o maior não é o “dominante”? Não seria mais coerente fazer a analise com relação ao centro de gravidade do “candidato” a planeta com as luas que o orbitam? Se o centro estiver próximo ao centro do “planeta”, (como Terra/Lua) seria considerado um planeta, se estivesse “fora” do diâmetro do planeta, ou longe do centro, não seria considerado planeta. Acho que seria muito mais simples e sem dupla interpretação (como eu fiz…)
Celso, significa ter mais de 50% do total de massa na região de sua órbita. Não é tão vago assim.
URGENTE E IMPORTANTE. Salvador, há 28 anos produzo e apresento um programa de entrevistas na rádio Stereo Vale de São José dos Campos (cidade mais aeroespacial, impossível). Chama-se “Show de Ideias” e por ele têm passado grandes personalidades. Não tenho seu e-mail e por isso não tenho como lhe enviar uma relação de entrevistados, que não caberia aqui.
Gostaria de entrevistá-lo nesse sábado, 04/10, POR TELEFONE, sobre seu livro “Extraterrestres”, editado como e-book.
Preciso de resposta urgente, qualquer que seja, por favor. Aí poderei lhe enviar um portfolio do programa, que é seríssimo.
Vou dar uma sugestão. Pra ser chamado planeta tem que cumprir os 3 critérios:
1. Orbitar o Sol.
2. Ser aproximadamente esférico.
3. Ter “limpado” a região de sua órbita — ou seja, ser o astro dominante em sua trajetória em torno do Sol.
Porém, caso não cumpra a 3ª mas tenha um outro corpo que o orbita, então será um planeta.
Agora uma coisa que intriga é o seguinte – Plutão não limpou a orbita até agora, mas pode ser que daqui a 1 bilhão de anos ele tenha limpado. Sabe como é, muita coisa acontece neste tempo…
Salvador?
Cleber, acho que por simulações sabemos que Plutão nunca vai limpar sua órbita. E Éris seria também planeta pelo seu critério. Mas Ceres não. 😛
Sem querer polemica pelo comentário, mas como fui leitor do livro 12o Planeta, o que conta a estória do Nibiru, lembro-me que o autor informa que para os sumérios e babilônicos, Plutão nos primórdios do sistema Solar não tinha a órbita atual, mas situava-se entre Júpiter e Saturno. O aparecimento de Nibiru à época da formação do sistema Solar provocou mudanças radicais na estrutura orbital dos planetas… gostaria de relembrar também que hj já é consenso que a Lua terreste se formou com a colisão de um pequeno planeta, enquanto que o livro retrata também a formação da Lua através de uma colisão. Dada essa informação, suponho que em sua órbita original Plutão teria talvez cumprido a 3a regra… isso tudo claro, se fosse realmente provado o conteúdo dos livros de Zecharia… Peace!
Isso é tudo imaginação. Plutão nunca esteve perto de Saturno.
Meu caro, isso (o livro que você citou) é tudo pseudociência. Você foi enganado. Sinto muito. Nibiru não existe e nunca existiu.
Mais uma demonstração de como a ciência pode ser descartável. Uma discussão insólita como essa só pode ser fruto de mentes desocupadas.
Menos desocupadas do que as mentes daqueles que vem comentar aqui, eu inclusive.
A ciência é tão descartável que poderíamos acabar com as farmácias, com a indústria automobilística, com a indústria de TV, celulares, alimentícia… Voltemos a colher frutos e raízes e a morar em cavernas!
A definição aprovada, provavelmente, é a mais sensata. E se fosse um sistema binário ou mais de estrelas? Nesse tipo de sistema, seriam planetas os que tivessem uma órbita estável em torno de uma ou de ambas e limpassem a vizinhança? E objetos como os do cinturão de asteroides ou similares ao cinturão de Kuiper ou mesmo a do nuvem de Oort teriam órbitas estáveis? Duvido muito, pois nesse caso a forças exercidas combinadas das duas tornariam as órbitas de pequenas massas bastante instáveis. Então, se a definição atual se aplica a demais sistemas de duas ou mais estrelas, é a mais sensata então, até aparecer (se aparecer!) algo melhor.Não podemos deixar a emoção ou o sentimento embaçar os fatos científicos. Na história da astronomia está recheada de fatos, como o que aconteceu com Nicolau Copernicus.
Se Plutão contratasse os advogados do Fluminense, seria elevado logo a condição de estrela, brilharia mais que o Sol, e obrigaria todos os planetas a girar em torno dele….
Plutao culturalmente e querido
Porque nao pode ser um planeta?
Quero ver novidades dessa sonda enviada pra la.
É, mas a definição atual não abriga os exoplanetas. “Orbitar o Sol”… como se em 2006 não houvesse perspectivas de encontrar planetas orbitando outras estrelas.
Pois é. A definição se concentrou nos planetas solares, talvez por entender que vai demorar muito até termos um entendimento tão refinado de outros sistemas como temos do nosso.
Ser ou não ser, eis a questão!
Plutão é um planeta.
Poderia ser classificado como “Planeta Anão”.
Para evitar problemas, é bom contratar o advogado do Fluminense.
Plutão é um planeta. A questão de ser dominante na órbita depende muito mais de uma discussão técnica/filosófica do que outra coisa. Se for para recategorizar tudo pelo o que conhecemos atualmente, Júpiter poderia ser classificado mais como uma “quase-estrela” por não ter massa suficiente para ser uma estrela do que um planeta.
Acho muito curioso considerarem os exoplanetas descobertos como planetas, sem terem levado em consideração os 3 fatores acima de classificação, e rebaixarem Plutão de condição. Não vejo a hora da New Horizons chegar lá em 2015 e transmitir as novidades, que na minha opinião serão muitas.
Os extraterestres tambem tem a sua opinião! Por que estes renomados ciêntistas, não levam este dilema para Área 51, para perguntar aos ET,s o que eles acham?
Porque eles estão ocupados photoshopando as fotos de Marte tiradas pela sonda Indiana MOM, pra esconder as bases alienígenas, os restos de civilizações e o ET Bilu.
Tirando o “ET Bilu” até que sua ironia bateu com o que eu acho que acontece mesmo.
Valeu, isto prova que você também anda pesquisando sobre ET’s e sabe muito sobre isso, mas não admite.
Você e o Apolinário Messias até que se parecem, mas a diferença é que um tem medo da vida lá fora e o outro tem medo de perder seu lugar ao sol, sendo o senhor da verdade, mas ambos vivem na dúvida de que tudo em que acreditam, venha a cair.
Sim, somos a mesma pessoa, não sabia?
Ui!!!
Como você citou a área 51, devido a sua polêmica, seria um assunto interessante para um post, o que acha da sugestão Salvador?
Abraço.
Pode ser, Fernando! Abraço!
Então Ceres deveria ser planeta também. Ano que vem tiraremos a teima tanto com Plutão, como com Ceres.
Uma discussão que faria total sentido nos anos 80, quando só existia uma 1ª divisão, e não faria muito sentido rebaixar Plutão para a “liga amadora” dos asteróides.
Mas hoje em dia com vários membros na 2ª divisão, uns 6 na 3ª podendo serem providos, e mais uma centena que ainda podem subir também, é até ridículo querer recorrer ao tapetão para contestar a divisão que foi estabelecida com base em fatos que foram sendo descobertos.
Para mim, Plutão sempre foi e será um planeta até se chocar com seu próprio “satélite” Caronte. Os mesmos disputam um lugar ao sol, através de suas rotações em torno de um corpo imaginário.
Por estas considerações Caronte tambem devia ser acrescido ao seleto grupo de planetas, já que o mesmo não gira em torno de Plutão.
Não gira em torno de Plutão mas gira em torno de um centro de massa comum ao sistema todo, incluindo ai os outros satélites. Mas a maior massa é a de Plutão e certamente o centro de massa está muito próximo a ele.
Boa tarde Salvador!
Seria possível que plutão ainda esteja em processo de formação? só que muito, mais muito mais lento do que os outro planetas e por este motivo ainda não “varreu” tudo a sua volta?
abraço
Luiz, simulações sugerem que não. O cinturão de Kuiper vai ser isso aí mesmo.
Boa tarde Salvador Nogueira!
Sou um leigo no assunto, mas me interesso muito pelo tema e esta notícia me surpreendeu muito por que aprendi que nosso Sistema Solar contava com nove planetas. Ao conhecer os critérios e quesitos para um corpo celeste ser classificado como um planeta, me veio ‘a mente uma dúvida cruel que espero que você me ajude a saná-la: Já li que os planetas do sistema solar exercem um chamado “ponto de equilíbrio gravitacional” entre eles, o que no meu entendimento, posso concluir que as órbitas de cada um (com suas forças gravitacionais) têm uma influência muito grande na estabilidade do sistema. Se caso, o que afirmei tiver algum respaldo científico, não seria um quesito principal para ser levado em consideração? Ou seja, classifica-se como planeta, um corpo celeste com massa suficiente para equacionar o equilíbrio gravitacional do Sistema Solar! Com isso, encerro o meu comentário com uma outra pergunta: Se Plutão fosse “retirado” repentinamente do Sistema Solar, causaria uma variação gravitacional a ponto de deslocar o equilíbrio de órbitas dos outros oito planetas? Se uma “desordem orbital” fosse confirmada, não seria um quesito principal para atribuir a Plutão uma condição bem relevante para ser classificado como um Planeta? Abraços!
Carlos, não existe essa dependência entre os planetas. É bem provável que, durante a formação do Sistema Solar, Júpiter, por ser o maior deles, tenha ajudado a moldar as órbitas dos demais. Contudo, Marte, por exemplo, não faria falta nenhuma. Se você tirá-lo de lá, tudo segue na mesma no resto do sistema…
O sistema de Plutão tem uma massa muito pequena para causar alguma diferença nas órbitas dos outros planetas se ele fosse “retirado” simplesmente. Nenhum deles sentiria diferença alguma.
Astrologicamente Plutão nos leva às nossas mais profundas energias e podemos enfrentar o monstro interior para, por fim, chegarmos à luz, como em um vídeogame (desses de moster truck). Não sei o que isso tudo tem a ver com sua matéria, pois dois corpos não podem ocupar o mesmíssimo espaço (exceto se ambos forem engolidos por um buraco negro bem apertado), mas sabemos muito pouco sobre a teoria dos hologramas quânticos. Plutão para presidente!
http://www.festivaldominuto.com.br/videos/34864?locale=pt-BR
Caraca…Eu já tinha colocado esse assunto no meu arquivo morto…Tipo, coloquei Plutão na pasta “Anões” onde estavam catalogados Plutão e Brasil..Um anão planetário e outro anão diplomático…E agora, Salvador? O que faço?
A classificação do Braail ainda pode mudar. 😉
Discordo duplamente, Salvador… Plutão não é um simples asteroide, portanto, deve ser considerado planeta. Essa de “planeta anão” não tem sentido. Quanto ao Brasil, a presidente Dilma mostrou na Assembléia Geral da ONU que somos, mesmo, um anão diplomático. além de usar a ONU como palanque para campanha eleitoral, ao invés de lá representar o povo brasileiro, ainda veio a reconhecer os terroristas do Estado Islâmico como um Estado ao propor que se negociasse com ele. Duvido que ela fosse lá conversar com decapitadores. Se voltasse, seria sem clítoris, pois eles estão mutilando todas as mulheres das cidades que conquistam.
Não sabia que a comunidade científica era tão boba e infantil a ponto de mudar a bel prazer regras científicas que devem ser sempre respeitadas com máximo vigor. Se Plutão não é planeta, ponto final, saiu fora do grupo dos 9. Mas o coração de vocês não aceitam qualquer coisa não é? Nem mesmo aceitam um Deus criador da Moral e das regras para superar este escárnio de vida demoníaca e subir aos céus para viver eternamente no paraíso… somente os bons entendem a mensagem de Jesus e o procuram para entender o sentido da vida. Uma pena ver tanta gente perdida.
Essa é a diferença essencial entre ciência e religião. A primeira é baseada na razão e, portanto, é aprimorável sempre. A segunda é dogmática e, portanto, estática. A discussão sobre Plutão ilustra isso muito bem.
Você subestima o seu próprio Deus!
Se não consegue aceita-lo como o criador verdadeiro (inclusive de todas as leis da física as quais você julga ser demoníaca) você pode não estar apto de forma alguma a conhecer o verdadeiro Deus, um que é de amor e compreensão!
Não julgue ninguém, só ele pode julgar! No demais, na bíblia diz que Deus pode medir o universo na palma de sua mão, e você ainda duvida disso tudo?
O próprio livro diz que ele é maior que isso tudo, porque discordar?
No “meu céu” tenho um Deus que é PhD (o chamo de PhDeus), ja no seu, só um bando de crente safado que vende milagres em nome de Deus e vivem o diabo falando seu nome em tudo!
Um viva a física, irmão! Viva a todos esses cientistas que se dedicam pra te garantir ter onde viver! Viva aos planetas que nos protegem de desastres cósmicos, um viva a eu e a pessoas como você, que nos fazem querer estudar ciência para não ser ignorantes a ponto de negar a superioridade do grande cientista chamado Deus!
Caramba eu pensava que de todos que liam esse blog, só eu pensava assim em relação a Deus!!!
Viva Deus, e pra frente a ciência!!!
Moral da história: Deus e o diabo na terra do sol?
Ahââ!!!
Você é Apolinário Messias com outro nome não é?
Cara por que tu andas preocupado?
Por acaso o Sr. teu Deus, não te disse tenhas fé??
Plutão deixou de ser planeta no mesmo ano em que Marcos Pontes foi pro espaço, ou seja, mandaram um brasileiro pro espaço, e já sumiu um planeta! rs
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Assim como no Campeonato Brasileiro, onde os clubes caem para a série B, acho que devemos dar uma nova chance a Plutão… aliás, no futebol temos um exemplo de praxe a ser seguido por Plutão que é o Palmeiras… cai e sobe todo ano…
Ou o Fluminense, que compra a diretoria de outros clubes para não cair nunca…
Desde criança minha geração aprendeu que o pequeno Plutão era o nosso 9º planeta o mais afastado do Sol. Para mim e muitos outros sempre sera um planeta, nesse meio tempo ate descobriram que tem uma lua a orbitá-lo. Depois de Plutão somente o cinturão de Kuiper e a ainda mais longínqua nuvem de Ort. Plutão no futuro sera a nossa base avançada para expedição as estrelas. Salve o pequeno notável.
Gostaria de fazer uma pergunta, num experimento com os seguintes elementos, ferro, hidrogênio, hélio, água, urânio e outros elementos pesados, todos colocados numa vasilha que gira numa velocidade altíssima, qual a probabilidade dos gases se concentrarem no centro e os outros elementos nas bordas??????
A que temperatura?
A centrifugação separa densidades, os mais densos vão para as bordas.
… Por outro lado, algo me deixa preocupado: estaria Plutão sendo vítima de discriminação só por ser pequenino?
Independentemente de nomenclaturas e debates, Plutão segue seu giro indiferente a tudo; e cá na Terra, cada vida segue suas rotas imperturbáveis por classificações que se queira dar a corpos celestes pequeninos ou gigantescos. Para mim que não sou astrônomo nem algo similar, penso, há estudos mais importantes sobre os quais nossos cientistas poderiam se debruçar.
Basta chamar o advogado do Fluminense. Plutão na Primeira Divisão!!!
Golpe de marketing! Plutão andava meio em baixa, um tanto distante, triste e arranjou todo esse burburinho só pra aparecer na mídia. Êta planetinha malandro! Eu acho que deveria haver um planebiscito com os outros planetas votando, o peso do voto de acordo com a massa de cada um. Plutão até já ganhou uma sonda só pra ele, deve estar fazendo lobby… Mas sem urna eletrônica. Mais ainda: O sistema Terra-Lua e Plutão-Caronte mereceriam a classificação de planetas duplos. Dia 5 Vote PPDV – Planeta Plutão De Volta (Vice: Eris).
Plutão tá no meu mapa astral… se tirar ele vou ficar sem sorte no amor e com pouca possibilidade de viagens este mês…
Acho justo a volta de plutão para a categoria planeta. O mundo sempre esteve familiarizado com isso. Só por ser pequeno e estar mais proximo do cinturão de Kuiper não acho justo tira-lo do rol dos planetas. Ceres deve continuar sendo um asteroido pois é assim que o mundo sempre o considerou. O que vale é a voltado do povo. Estou com Owen. Ficou muito esquisito o rol dos planetas sem plutão.
Não sou estudioso dessa área, apenas, curioso.
Por mim, não teria qualquer problema em trazê-lo de volta ao G9, que aliás, a meu ver, nem deveria ter saído!
Na minha opinião, planeta deveria ser igual ou parecido com a Terra.
Júpiter por exemplo, o maior planeta do Sistema Solar, não tem massa rochosa. A meu ver, também não mereceria ser chamado de planeta! Nesse caso, Saturno, Urano e Netuno, também não seriam.
Portanto, para não criar mais polêmica, devolvam logo o posto de nono planeta ao longínquo Plutão!
Uau ! Quem vai ficar contente com isso serão os Astrólogos.
Para mim Plutão sempre será um planeta! Pela volta dos privilégios do pequeno notável Plutão!
Concordo com o professor que diz que planeta é uma construção cultural, quando os antigos astronomos olhavam o céu não pensavam: “hum, eu acho que aquele corpo celeste limpou tudo em volta…” planeta é aquilo que as pessoas consideram um planeta. A IAU deveria ter feito uma nova classificação, inventado novos nomes por exemplo e não tentado cooptar o nome que já existia mudando seu significado.
Salvador, se esses caras realmente quiserem fazer de Plutão um “planeta” novamente, deveriam é pedir a assessoria dos advogados do Fluminense… tapetão é com eles mesmos!rs
Abçs!
Para mim Plutão vai se provar o primeiro Planeta Binário do Sistema Solar.
Mais será que daqui milhares de anos ele não consiga limpar a sua orbita, se bem que deve ser gigantesca.
Realmente está faltando trabalho para alguns e emprego para um monte. E o pior, é que esse debate totalmente inútil custa um dinheirão!
Fique tranquilo que o dinheiro não sairá do seu bolso, seu sovina.
Quando ele foi rebaixado, me lembro que havia sido logo após a ida do primeiro brasileiro para o espaço.
E o comentário era de que bastou um brasileiro ir para o espaço para sumir um planeta.
E o fato de ter luas que o acompanham, seria algo relevante? Perdoe a minha ignorância.
Gê, um planeta não necessariamente precisa ter luas. Ele somente tem que atender aos 3 requisitos citados no texto. Se NÃO atender aos 3 requisitos e tiver luas ele não é um considerado um planeta.
É bobagem dos americanos. Plutão era o único planeta descoberta por um americano e é por isso que eles não engolem a nova classificação. Essa reação não tem nada de científica.
Eu aprovo o retorno do plutão a categoria de planeta, pois naum faz sentido tira-lo, só pq naum limpou a sua orbita. Eu concordo com aquele professor que fala que planeta é cultural, pois é complicado definir uma coisa tão ampla e dificil compreensão com o conhecimento que temos hj.
Tem meu apoio. Plutão sempre foi meu planeta favorito. Nada de que Pluto é filho da pluta. Aprendemos desde cedo a ver Plutão como um grande planeta e ai do nada cassaram seu doreito de planeta e o rebaixaram . Lidero a campanha – Volta Plutão .
Mais uma vez, uma ótima exposição bem objetiva com uma avaliação final sensata, como ciência deve ser. Obrigado pelo bom texto.
O Mensageiro escreveu em posts anteriores:
“Na entrevista, Fraine nos conta de particularidades de sua mais recente descoberta, que só foi possível graças à combinação de observações de três telescópios espaciais e pela sorte de o tal planeta, designado HAT-P-11b, ser livre de nuvens na alta atmosfera.”
“É importante mencionar que o Kepler detecta apenas uma pequena fração de todos os planetas existentes na região do céu para o qual ele está apontado, que por sua vez corresponde a apenas 0,25% de toda a abóbada celeste. ”
Veja que o próprio Mensageiro usa a palavra planeta para objetos que não orbitam o Sol. Devo entender que a regra número 1 é: “Orbitar uma estrela”?
E quando usam o termo “lua” para Saturno, Júpiter, etc… querem dizer “satélite?”.
Lua é só a nossa, os outros são satélites?
Exato, novato. Eu e os astrônomos usam, embora, pela definição estrita da IAU, só existam oito planetas. Será preciso fazer emendas para se ajustar aos exoplanetas, e há desafios de classificação, como os planetas errantes. Ainda tem água para rolar por baixo da ponte…
Arrojadamente vou dar um carrinho dentro da área !
Vamos simplificar a definição de planetas:
Parágrafo único:
$ Será considerado planeta, toda corpo celeste que tenha adquirido a massa mínima suficiente para tomar a forma esférica, mas que não tenha tomado massa suficiente para iniciar a reação de fusão nuclear, e que não tenha gravidade suficiente para impedir a saída da luz.
Revogadas todas as disposições em contrário.
É isso aí: É redondo, não é, e nunca foi estrela e nem buraco negro, é planeta e pronto.
Pela sua definição, a Lua é um planeta! 🙂
Assim que dei o enter na mensagem, lembrei-me dos satélites. Por mim, merecem ser chamados de planetas também.
Quem disse que Plutão é esférico? Só vamos ter certeza no ano que vem…. E se formos levar ao pé da letra essa definição, a Terra não seria um planeta, por não ser realmente esférica (é uma “esfera achatada nos polos”). 🙂
Bom dia Salvador!
Se você fosse o examinador das provas de um vestibular e uma questão relacionando sobre o total de planetas que circundam o Sol, o quê você consideraria correto: 1) nove; 2) oito; 3) treze ou 4) As alternativas um e dois estão corretas. Como o preparador de testes gosta de “umas pegadinhas”, deliberadamente escreveu como está em meu questionamento, ou seja, sem a definição de planeta anão.
Entendo que para produção de “White papers” ou convenções internacionais uma precisão científica seria necessária até para que se falem da mesma coisa no mundo todo, mas para os simples mortais não creio que sejam necessários tamanhos rigores, portanto, se o debate era aberto para pessoas que não profissionais da astronomia, eu mesmo votaria pelo retorno de Plutão para o G9. De qualquer maneira, muito obrigado pelas informações.
Tetsuo, a única resposta correta seria a 2. Porque se planetas anões fossem incluídos, a conta não fecharia em 9, mas em 13…
Quer dizer que Plutão é o Fluminense da astronomia?
Não acho que essas votações abertas, todo mundo olhando o voto do outro, funciona!
É nítido que a pessoa vai no embalo da massa e acabam votando todos na mesma coisa.
Isso mostra que o cientista também pode ser levado pela paixão (Todos os presentes viram, desde a infância, Plutão ser chamado de planeta) e acabar em um debate desse que não faz mais sentido no momento. A definição atual é precisa e não necessita, por enquanto, mudar.
Daqui uns 400 a 500 anos, os astrônomos de plantão se reunirão novamente para “definir” o termo planeta, e eis que votam em: orbitar uma estrela, ser aproximadamente redondo, possuir uma atmosfera defectível, já ter sido visitado por humanos.
E levará outros tantos anos para ser novamente debatido este termo.
abs,
Tapetão fundamentado na astronomia suméria, que o conhecia há 6000 anos, e o coloca ao lado de Saturno, de onde emergiu para ser o astro andarilho dos gregos, que viajou até os confins do sistema solar. Na VA 243 ele é o que aparece mais abaixo, entre Saturno e Urano.
Não prestem atenção no Júlio. Ele fala essas coisas às vezes. Estou até ansioso pelas fotos da New Horizons revelando as antigas bases nibirutas em Plutão… 😛
A base nibiruta fica em Phobos.
http://hlage.com.br/E-Books-Livros-PPS/G%C3%AAnesis%20Revisitado_Livro_Zecharia%20Sitchin.pdf
Ih, então lascou. Não tem nada em Fobos, nem por dentro, nem por fora, embora no passado já tenham imaginado que o satélite era oco…
Nibiru apareceu. Mas foi no filme “Star Trek Into Darkness”.
As bases dos Deuses eram na lua, de onde se detinha todo o comando de criação, observação e estudo!
Texto extraido do livro apócrifo de “O livro de Enoque”
“1Todos os que estão nos céus sabem o que transcorre lá.
2Eles sabem que as luminárias celestes não mudam seus caminhos; que
cada uma nasce e se põe regularmente, cada uma a seu próprio tempo,
sem transgredir os mandamentos que receberam. A VISÃO da terra, e
entendem o que deve acontecer, desde o princípio até o seu fim.
3Eles veêm que toda obra de Deus é invariável no período de seu
aparecimento. Eles veêm o verão e o inverno: percebendo que toda
terra está repleta de água; e que a núvem, o orvalho, e a chuva
refrescam-na.
Capítulo 4
1Eles consideram e veêm cada árvore, como aparecem para depois
murchar, e toda folha, para depois cair, exceto de quatorze árvoes, as
quais não são efêmeras, e esperam pelo aparecimento das folhas novas
por dois ou três invernos.
Capítulo 5
1Novamente eles consideram os dias de verão, que o sol está sobre a
terra desde o princípio; enquanto tu procuras por uma cobertuda e por
um lugar sombreado por causa do sol ardente; enquanto a terra é
queimada com calor fervente, e tu te tornas incapaz de andar sobre a
terra ou sobre as rochas em consequência do calor.”
Busquem conhecimento!
Grande ET Bilu!
O ET Bilu é uma invenção ridicula.
É o que tentam? Ridicularizar o conhecimento ufológico.
O texto é claro, está fora dos padrões do conhecimento da astronômia!
Mas como todos podem ver o narrador é um observador! Ou seja uma homem da época, o que escrevia de acordo com o que entendia!
Como um homem da idade antiga reagiria, se avistasse uma espaçonave com todos os seus detalhes?
Todos já ouviram falar de Dragões que voa e põe fogo nas ventas, nâo?
Os sumerios tinham o conhecimento de 9 planetas, na verdade eles falavam em 10, Mas sem esse papo de alienigenas do passado kkk
E como eles conheciam isso?????
Lunetas de pedras????
Olhos biônicos????
Ou é um mensageiro dos céus (anjos) que desceu aqui na terra e falou para eles???
Dalcin??? Sério mesmo? Aquele do StreetFighter?
Tava demorando aparecer um nibiruta.
Os antigos só conheciam 5 planetas. Os astrólogos modernos é que os inseriram no seu mapa astral conforme eram descobertos…
O 7 é considerado “mágico” porque os 5 planetas, mais a Lua e o Sol, dá 7 corpos “planetários”.