O programa espacial secreto dos EUA

Salvador Nogueira

Muita gente ficou agitada com o retorno de um miniônibus espacial não-tripulado americano, o X-37B, após quase dois anos numa misteriosa missão em órbita. O que ele estaria fazendo lá? Bem, as respostas exatas estão escondidas em alguma pasta marcada como “top secret” nos arquivos do governo, mas já sabemos algumas coisas. A mais clara delas é que os Estados Unidos têm um avançado programa espacial militar, de natureza confidencial. E eles estão se preparando para futuras guerras no espaço.

Imagem do X-37B na base de Vanderberg, na Califórnia, após sua segunda missão.
Imagem do X-37B na base de Vanderberg, na Califórnia, após sua segunda missão.

Sua gestão fica sob os auspícios do Comando Espacial da Força Aérea americana, que desde 1999 tem a obrigação de estar pronto, caso requerido, a aplicar força além da atmosfera terrestre — conceito definido como a habilidade de realizar operações de combate no espaço, a fim de influenciar o curso e o desfecho de um conflito.

Essa nova diretriz, formulada pelo Departamento de Defesa americano ainda no governo Clinton, ganhou força com seu sucessor, George W. Bush, sobretudo após o 11 de setembro de 2001, e desde então não vimos nenhum sinal de arrefecimento. Naquela época, o Comando Espacial julgava razoável o estabelecimento de novas tecnologias de armamento espacial para uso a partir de 2010 e além. Pois bem. Não sei se você reparou, mas nós já passamos dessa data.

Pode apostar que o X-37B se encaixa nesses planos. Originalmente desenvolvido em 1999 pela gigante aeroespacial Boeing para a Nasa (agência espacial que cuida do programa civil americano), ele foi transferido para a DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançados de Defesa) em 2004 e ganhou o status de confidencial, além de ter sofrido modificações (o original, para uso civil, se chamava apenas X-37).

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Esta foi a terceira e mais longa das missões realizada pelos dois veículos X-37B da Força Aérea americana. A primeira (OTV-1), conduzida em 2010, durou 224 dias. A segunda (OTV-2), iniciada em 2011, consumiu 469 dias. A atual (OTV-3) bateu todos os recordes. Já são 22 meses no espaço. No lançamento, em 11 de dezembro, a Força Aérea dizia que a duração do voo seria de nove meses. O que o X-37B ficou fazendo lá em cima afinal?

Embora não diga o que é, o Comando Espacial já disse o que não é: os militares afirmam que não houve nenhum teste de armamento espacial durante a missão. Ou seja, felizmente ainda não chegamos na era “Guerra nas Estrelas” (não custa lembrar, mas, mesmo no auge da rivalidade entre americanos e russos, ninguém até hoje ousou dispor plataformas armadas no espaço).

Contudo, os militares americanos acreditam que essa era não tardará a chegar. A atual doutrina de defesa ianque considera a militarização do espaço inevitável, por uma razão muito simples: compensação assimétrica. Com armas no espaço, até mesmo um país meio pé-rapado militarmente poderia afundar os poderosos porta-aviões que sustentam o poderio militar americano no planeta. Ou seja, em vez de precisar de porta-aviões similares (e caríssimos) para estabelecer o equilíbrio de forças, uma nação inimiga poderia optar por um caminho diferente (e potencialmente mais barato) para chegar a esse objetivo.

Em 2001, o então major Austin Jameson, da Força Aérea americana, escreveu um artigo falando sobre as capacidades do X-37 e, em um dos capítulos, ele se pergunta logo no título: “Será o espaço o próximo Pearl Harbor?”

É uma referência ao ataque japonês que impulsionou os Estados Unidos à Segunda Guerra Mundial, em 7 de dezembro de 1941. E não é uma ideia infundada. A dependência americana de satélites-espiões para inteligência e de infraestrutura espacial de telecomunicações para comando e controle os torna alvos preferenciais num conflito. Até porque, no momento, esses equipamentos estão indefesos.

QUEM ATACARIA?
Durante a Guerra Fria, talvez fizesse sentido se preocupar com ataques a satélites, caso soviéticos ou americanos decidissem que era hora de iniciar o apocalipse. Mas no mundo de hoje?

Bem, a China fez o favor de confirmar a tese americana de que a escalada da militarização espacial era inevitável em 2007, quando usou um míssil para detonar em órbita um velho satélite meteorológico pertencente a seu próprio país. Foi um recado. “Nós, se quisermos, podemos atacar seus preciosos satélites.”

Imagem mostra as órbitas individuais dos cacarecos que sobraram do satélite chinês um mês após a detonação. Um bocado de lixo espacial.
Imagem mostra as órbitas dos cacarecos que sobraram do satélite chinês um mês após a explosão. Um monte de lixo espacial.

Em 2008, os americanos deram o troco e destruíram um satélite-espião não funcional. Alegaram que ele podia acabar caindo sobre regiões povoadas com um tanque cheio de hidrazina — combustível tóxico. Mas é balela. O risco era mínimo. Foi para medir forças e mandar o seu recado também.

Ou seja, se em algum momento o pau comer com certeza teremos ataques a satélites.

É aí que o X-37B parece ter seu apelo. Não é nem pela habilidade fartamente demonstrada na atual missão de permanecer muito tempo no espaço. Mas é pela facilidade com que ele pode ser lançado e depois retornar à Terra com a mesma flexibilidade e rapidez.

Um dos pré-requisitos dos ônibus espaciais da Nasa, aposentados em 2011, mas criados na década de 1970, era a capacidade de dar apenas uma volta na Terra, em cerca de 90 minutos, e então regressar a uma pista de pouso convencional em solo americano. O requerimento foi estabelecido pela Força Aérea e tem uso tático óbvio, não só para o ataque a satélites, como para a defesa.

Não há razão para crer que o X-37B seja menos capaz. Na verdade, por ser mais simples e não-tripulado, ele deve ser ainda mais versátil.

Pela órbita em que estava em sua última missão, o veículo provavelmente realizou tarefas de observação da Terra. Ou seja, agiu basicamente como satélite-espião, além de testar a durabilidade de suas partes durante uma longa missão no espaço. Especula-se que ele também tenha produzido imagens de outros satélites no espaço, uma forma nova de vigilância que tem tudo a ver com o crescimento da militarização espacial.

O FUTURO
Ao analisar o X-37 em 2001, o major Jameson destacou que ele poderia ser útil nas quatro vertentes de uso ensejadas pela Força Aérea no espaço: incremento de força, apoio espacial, controle espacial e aplicação de força.

Concepção artística do X-37, na época em que o projeto ainda era civil e da Nasa.
Concepção artística do X-37, na época em que o projeto ainda era civil e da Nasa.

Como incremento de força, o veículo poderia oferecer inteligência e reconhecimento de terreno (função de satélite-espião), comunicações e meteorologia. Parece ter sido essa a principal vertente da atual missão, embora os dados sejam estritamente confidenciais e o Mensageiro Sideral não tenha acesso a nenhum cagueta no estilo “Garganta Profunda”.

No apoio espacial, o X-37 poderia ser usado para levar satélites ao espaço ou mesmo recuperar satélites danificados — um perfil de missão que já existia para os ônibus espaciais da Nasa, até o acidente com o Challenger, em 1986.

Como elemento de controle espacial, ele poderia ter papéis ofensivo (prejudicando o funcionamento de satélites inimigos e mesmo os destruindo) e defensivo (monitorar o ambiente espacial e detectar ataques a satélites, evitando-os).

Finalmente, como aplicação de força, ele poderia ser usado para atacar alvos terrestres. “O X-37 é bem conveniente para transportar uma carga útil de aplicação de força para o espaço em um prazo rápido. Equipado com armas de precisão como mísseis hipersônicos guiados por laser ou GPS, o X-37 pode ser instado a lançar essas armas para atacar alvos no meio do território inimigo sem risco para vida humana”, escreveu Jameson, que em seu artigo deu uma pista do que podemos esperar para o futuro do programa.

“Teoricamente, a Força Aérea poderia ter vários esquadrões de X-37 dispostos nas costas leste e oeste dos Estados Unidos, preparados e prontos para atender aos requerimentos do comandante”, apontou.

HOJE SÓ AMANHÃ
Ainda estamos longe disso. A Força Aérea só tem dois X-37B, e suas missões até agora — incluindo esta última — são testes tecnológicos mais que qualquer outra coisa. A ideia é testar, pouco a pouco, a versatilidade do veículo e confirmar as teses que eram levantadas no início do século quanto à sua potencial utilidade.

Enquanto isso, em 2011 a Boeing anunciou planos para desenvolver uma variante maior do X-37B, o X-37C. Maior, ele seria capaz de transportar até seis astronautas em sua área de carga. A atual versão tem o tamanho de uma caminhonete e não suporta tripulantes.

Na guerra ou na paz, uma coisa é certa: esta não será a última vez que você ouvirá falar da escalada militar americana no espaço.

Há de se admirar a proficiência técnica. Mas, se eu falar que isso tudo não me assusta, é mentira. Como já apontava no meu livro “Rumo ao Infinito”, em 2005, um conflito em órbita poderia efetivamente encerrar a era espacial, envolvendo a Terra numa intransponível camada de lixo. Dez anos depois, parece que estamos ainda mais perto de enfrentar esse drama. Tomara que não cheguemos lá.

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Comentários

  1. Sem querer ignorar essa realidade, mas podendo escolher eu fico com Jacó e Jacozinho. “Tomara que seja verdade
    Que exista mesmo disco voador
    Que seja um povo inteligente
    Pra trazer pra gente a paz e o amor

    Se for pra o bem da humanidade
    Que felicidade esta intervenção
    Aqui na terra só se pensa em guerra
    Matar o vizinho é nossa intenção”.

  2. Bom dia Salvador!

    O ataque é a melhor defesa!

    Sei lá se é verdade porque não sou militar e nunca fui, mas gosto de ler (não sei se ainda existe, mas a revista Jane era exclusiva para as armas) sobre a área militar, não pelos aspectos belicosos, mas infelizmente porque destas áreas surgem benefícios para a sociedade civil. Evidentemente para os que se defrontam com os eventos sempre existirão vítimas civis e inocentes e para eles, o preço pago sempre será muito alto. É esperar que um dia a humanidade atingisse a iluminação e deixasse a agressividade, mas certamente deverá estar reservada para outra Era de Acquarius lá pelos 4º ou 5º milênio após a segunda vinda de Cristo.

    Certamente manter em prontidão uma nave orbitando a Terra superaria a qualquer avião e/ou mísseis hipersônicos, mas dentro da realidade que vivemos no mundo existem inúmeros meios para provocar baixas no “inimigo” afinal, os americanos jamais imaginaram que seriam atingidos por quatro aviões Boeing, Made in USA e ainda, podem-se usar bombas ecológicas e de efeitos duradouros. Mas até os fins dos meus dias quero acreditar que tal avião ainda irá nos proporcionar muitas surpresas agradáveis nas áreas científicas.

    “Mas, se eu falar que isso tudo não me assusta, é mentira.” Entendo que o seu espaço aqui não é para isto, mas mesmo assustados muitos brasileiros não chegarão até as 23:59’59” do dia de hoje.

  3. Senhores, boas!!! Enquanto isso o ebola mata, em conjunto com outras doenças e a fome, sede e falta de saneamento básico, milhões de pessoas anualmente. Quanta insanidade!!! Por que esses países, ditos “avançados” não investem em saúde e alimentação a nível mundial? Segundo a ONU, num relatório do início dos anos 2.000, o que se gastou com a pesquisa, fabricação, compra e venda de armas, daria para acabar com a fome e as doenças da Terra, quarenta vezes… Eli Campos Perez

    1. Porque fomes e doenças ainda são as unicas coisas que impedem a superpopulação. O dia que tiver comida, saude e paz, a terra será completamente tomada pela espécie humana. É um paradoxo da abundância. O planeta suportaria no máximo 3 bilhoes de pessoas para todos terem excelentes condições de vida. Acima disso é o caos que está cada vez pior.

  4. Nitidamente esta aeronave é uma máquina de guerra equipada com armamentos biologicos e nucleares, visto que a vestimenta do pessoal de apoio de terra é nada mais que uma roupa de blindagem biologica e radioativa com respiradouro artificial e na mao de um deles temos um medidor de radiotividade.

  5. Que legal! Os EUA desligarão o mundo lá do espaço agora!
    No fundo, a corrida espacial sempre foi com esses propósitos, de levar armas ao espaço. Conquistar e colonizar planetas é conversa fiada!
    Aliás, pensava que era proibido usar o espaço pra fins militares, mas, afinal, são os EUA, e eles, não respeitam nada nem fronteiras. Se demais nações não mostrarem a eles que também colocarão armas no espaço, eles vão se acharem os donos do universo!

  6. srs. americanos ; o resto dos povos (incluídos os brasileiros) são apenas invejosos. tenham sempre um plano “b” para se salvarem .

  7. QUE TAL FAZER UM TESTE DE PRECISÃO ?

    DESTRUIR BRASÍLIA, SERIA FANTÁSTICO!!!!!
    SALVE O TIO SAM.

      1. Há que se planejar este ataque para o dia quando houver o máximo dos congressistas, governadores, prefeitos, membros do STF, puxas-sacos, lobistas, membros da imprensa, da TV Globo, artistas e intelectuais, povão que não pode ver um evento qualquer para se aglomerar…

  8. Excelente matéria!
    É um sistema bem sofisticado, mas, o primeiro “kill” obtido por um sistema antissatélite foi em 1963, mas as pesquisas para tanto começaram nos anos de 1950.
    E em 1985 foi obtido o primeiro “kill” através de um ASM-135 ASAT, lançado por caça F-15. Ou seja, os programas visando destruir satélites já são algo que antigos, embora as possibilidades abertas por este novo sistema sejam bem interessantes.
    A antes que algum “formado” na “Universidade de História e Marketing de Hollywood” se anime demais, sinto informar que a antiga URSS também tinha significativa capacidade de destruir satélites em órbita, tendo também demonstrado isso.

  9. UMA COISA É CERTA, TUDO QUE FOR CRIADO, SEJA O QUE FOR, SERÁ CONTESTADO PELOS OPONENTES, OU SEJA, A TECNOLOGIA DE HOJE ATRAVÉS DA ENGENHARIA REVERSA É APERFEIÇOADA PELOS OPONENTES E COM ISSO FICA DIFICIL QUERER SER O MELHOR DO MUNDO.

  10. Pois é Salvador, uma coisa leva a outra, enquanto muitos brasileiros dizem “pra que gastar dinheiro com essas coisas do espaço se temos tantos problemas na terra” fica muito claro que quem domina a tecnologia domina o mundo, mas o brasileiro acha que não. Enquanto patinamos no programa espacial brasileiro as potencias estão anos luz a nossa frente, até porque “pra que investir dinheiro no espaço”…

  11. Parece que as coisas daqui pra frente vão esquentar, essa conversa que esse ”protótipo”
    é para motivos de estudos é conversa fiada, veremos o epílogo dessa história em breve.

  12. Bem ilustrativo. O fato é que os americanos também são obrigados a manter a iniciativa tecnológica sempre à frente de Rússia China etc.

    O bom é que quanto mais se gasta nestes material mais pesquisa se desenvolve e mais reflexo tem na vida civil.

  13. …”E eles estão se preparando para futuras guerras no espaço.”… Quando li isso, num primeiro momento, cheguei a pensar em alienígenas e asteroides assassinos. 🙂

  14. Um veículo destes vai abduz um satélite espião do inimigo , coloca um virus ou dispositivo de espionagem e o libera. E faz isso com outro…outro..e outro…Uma nação insignificante como a China, que se acha, pensa que seus satélites estão a salvo…Na hora H…vão trabalhar para o inimigo. Espero sinceramente que isso aconteça, porque a esquerda arrogante e imperialista deve ser colocada em seu lugar.

  15. Na verdade, entendo que é um estudo para os futuros bombardeiros sub-orbitais. Ou como subir com uma aeronave a altitudes de 100 a 150 km, andar 10 a 15 mil km em duas horas, e lançar um ataque de precisão de uma altitude aonde 99% dos paises não lhe alcançarão.
    A guerra contra satélites não precisa ser tripulada. Se sabe aonde eles estão. Qq missil pode fazer a tarefa por uma fração do custo de uma nava tripulada.
    Mas um bombardeiro sub-orbital traria o “melhor” dos mundos dos misseis intercontinentais e dos bombardeiros tripulados.
    Infelizmente a exploração do espaço SEMPRE esteve atrelada à corrida armamentista. Mas o que não esteve ? Somos primatas territorialistas…..é o que nos move.

  16. CARÍSSIMO SALVADOR. COM TODAS ESSA MAGNÍFICA TECNOLOGIA, O X-37B NÃO CONSEGUE LIGUIDAR AQUELES MERDAS E FACÍNORAS DO ISIS !!!!!!!!!

    1. Caro DC se destruíssem a ISIS, como as fabricas de armas, misseis, equipamentos e todo o resto iam faturar milhões em cima dos dois lados? O lado da ISIS e o lado do estados Unidos e Europa.

  17. Todo o projeto espacial americano é para fins militares. O x37b poderia ser aplicado para detectar as bases nucleares da RUSSIA e CHINA, além de destruir seus satélites militares em orbita da Terra. Os americanos são belicistas e não vao perder a hegemonia militar para os chineses no século XXI E XXII.

  18. Infelizmente assistimos, como antes, a humanidade investindo recursos preciosos em armas. Quando assim procedemos estamos, a rigor, já em guerra. Penso que se apenas a metade do orçamento militar mundial fosse destinado a levar alimento, escola, saúde e mais qualidade de vida a todos os povos que foram atacados com as armas que esses mesmos recursos geraram, estaríamos hoje vivendo um um mundo extremamente melhor, mais fraterno e seguro a TODOS os povos.

  19. Gosto dessas materias e é mais uma arma no espaço, se bem que hoje a melhor defesa do mundo é a prevenção ao ataque, e nisso apoio os EUA.

  20. Não sou contra pesquisas e tecnologia, mas a nossa forma física não foi feita para vivermos no espaço, temos que nos evoluir aqui na terra para alcançarmos voos mais altos. Muito é gastado com algo que ainda não estamos preparados para vivenciar. As doenças estão ai batendo a nossa porta e pouca sabemos sobre elas, podemos ser dizimados com um vírus pouco conhecido e lá se vai toda a tecnologia espacial para o espaço. Tenhamos bom senso e inteligencia suficiente para sabermos que não é chegada a hora para viajarmos pelo espaço.

  21. É muita irresponsabilidade atacar satélites e deixar esses pequenos pedaços vagando em órbita. Se isso virar moda o que será dos futuros lançamentos? Com certeza se tornarão muito mais perigosos e com menor chance de sucesso. Isso irá também comprometer os futuros programas espaciais das nações emergentes.
    Não existe nenhum projeto para construir uma espécie de lixeiro espacial?

  22. Caro Salvador, vc certamente conhece a história da “Clementine” durante o governo Clinton, conhece? bem a Star Wars começou ali, qdo a sonda americana lançada para uma missão secreta americana na lua, foi destruída por uma “nuvem” as vista de centenas de americanos em terra observando o lançamento, o planeta foi colocado em estado de alerta “máximo” então a ordem de partida da Clementine foi dada pelo Clinton, evidente ela foi destruída, mas começou a mudança do rumo da história humana na terra, seu antecessor “Regan” havia alertado todo o mundo publicamente em uma palestra, que a próxima grande guerra não seria entre países na terra e sim com as estrelas e estava muito próxima. Dá pra entender todo esse movimento americano em órbita e a corrida contra o tempo. abraços Salvador

      1. Sim, ela continuou em operação até junho de 94, quando as baterias se esgotaram. Inclusive ela foi colocada em uma órbita geocêntrica após retornar da Lua (e enviar várias imagens). O argumento do meninão ali é inválido.

      2. Até onde eu fiquei sabendo a primeira foi destruída no lançamento, a autorização de partida dada pelo Clinton após isso, foi o lançamento de outro nave ou objeto rumo ao asteróide “geografos” e esse também foi destruído. posso estar sabendo de inverdades, mas é o que foi divulgado.

  23. Lamentável que países ainda investem na MORTE, quando poderiam unir forças e lutar contra um inimigo em comum (FOME< GERRAS, CORRUPÇÃO, GANANCIA,ETC…). Por este e outros motivos chego a pensar que seria melhor para o planeta o extermínio da espécie humana. Não adianta o ser humano reverenciar Deus se toma estas atitudes ou se simplesmente apoia e defende que países criem máquinas da morte.

  24. A coragem, determinação e solidariedade americana fez com que o mundo inteiro não falasse alemão atualmente.

  25. Engaçado. Vivemos realmente como gado. O gado nunca sabe o que o fazendeiro lhe reserva. Tudo é secreto, em todas as esferas. É claro que quando uma coisa é secreta é por que vai favorecer uma elite minoritária. E a política do pão e circo continua nos pastos do planeta terra.
    Os EUA podem fazer tudo secreto, desenvolver novas armas não tripuladas, bombas, armas biológicas e químicas, etc e nenhum outro país pode se quer sonhar em fazer o mesmo. Fica claro as intensões dos EUA e quem está por trás do senário, (toda peça teatral tem um diretor). Já podemos prever o que o futuro nos reserva.

  26. estes veículos espaciais fazem parte de uma estratégia de domínio planetário. parece coisa de ficção científica cinematográfica, mas não é, o cinema antecipa ao mundo o que os poderosos ficam pensando em suas salas de pesquisas sobre armamentos seja para defesa ou ataque, são legiões de cientistas, alguns do bem outros nem tanto, pois envolve cifras inimagináveis para os simples mortais. Sendo assim estamos em processo de domínio, claro que as grandes potencias devem ter os mesmo recursos resta saber quem vai usar o brinquedinho primeiro, um novo Hitler.Sadan, Kadafi ou Obama, Putin, Kim Jim Jon – conclusão estamos perdidos

    1. Precisamos encontrar urgentemente outro planeta para dar continuidade a vida humana somos uma raça em extinção, embora o planeta seja forte e vai resisti, nós somos frágeis qualquer vírus pode nos levar a óbito em menos de dois dias, quem domina a tecnologia tem este privilégio de determinar até quando vamos viver aqui, alguns acreditam em um Senhor Salvador e isso ajuda na alienação, temos que agradecer o fato de estarmos aqui, porém temos que nos defender de nós mesmos, comece pela sua familia

  27. Com um monte de gente morrendo mundo a fora com doenças, fome, guerras, etc, essa gente só pensa em mais guerra. Já não sofremos o suficiente com a 1º e segunda guerra mundial?

  28. Acho que é para prevenir invasores extraterrenos!
    Afinal, com mais de 5.000 ogivas nucleares, não tem muito para se preocupar com terráqueos hostis.

  29. Não existe vácuo de poder. Sempre haverá uma força dominante no mundo e, para nós, melhor que sejam os EUA, que são culturalmente próximos e não são brutais como russos e chineses.

  30. Os Estados Unidos estão sempre esperando o inimigo para guerrear , inimigo este criado por eles mesmo , são a causa é o efeito , acorda mundo !

    1. Sim, o Gravidade é todo baseado nessa preocupação. Note que o filme começa com um lançamento fictício de um míssil antissatélite russo. Depois uma reação em cadeia acaba com tudo.

  31. Americano nao dá ponto sem nó.Aposentaram o onibus espacial e todos achamos que se tratava de falencia, declinio ou algo parecido, mas estavam apenas aposentando uma tecnologia “ultrapassada” e redirecionando o investimento pra algo de ultima geraçao. Só lembrando, o que os Estados Unidos tem de avioes apodrecendo no deserto do Arizona é superior a varias forças aéreas de varios países somadas juntas Logo é de se pensar se compensa bancar o país metido a oposiçao aos Estados Unidos…Qual era o país da Amérca do Sul citado mais negativamente, particularmente, no quisito segurança.A Colombia sumiu, como destaque, das paginas policiais internacionais, talvez, o pacto de segurança feito com os EUA tenha contribuido…

  32. Será que estamos também nos precavendo de um ataque de extraterrestre, pois existe algo que desconhecemos e os americanos sabem.

  33. Já num basta guerra na terra, fome, doença etc.. Ainda pensam em guerra no espaçop o ser humano é de envergonhar mesmo…

  34. Os EUA são a maior praga que existe sobre a face da terra. Querem dominar a tudo e a todos. Imperialistas sem escrúpulos, subjugaram todas as outras nações. Invadiram o Iraque, contrariando a decisão da ONU, e acabaram criando um monstro chamado Estado Islâmico. Atiraram o mundo na maior crise econômica de todos os tempos da qual ainda não saímos. Foi o único país do mundo a jogar (duas) bombas atômicas sobre civis, sendo que a segunda foi “apenas” um experimento científico. Suas Universidades capturam os melhores cérebros dos outros países para que os EUA se mantenham na liderança científica. Espionam todos os países do mundo com escutas, conforme foi revelado recentemente. E o pior é que a mídia submissa, principalmente a brasileira, lambe as botas desses safados. Nessas horas, dá vontade de torcer para os terroristas…

    1. Cuidado meu amigo, inveja mata. É um país muito melhor que o nosso e faz muito mais pelos seus cidadãos que o nosso. Procure se informar melhor ou até melhor conhecer antes de falar asneira…

  35. Prezado Senhor Salvador Nogueira,
    Venho acompanhando seu blog e digo que é uma verdadeira “MOSCA BRANCA”, no jornalismo brasileiro. No BOM sentido. Comprei seu livro “EXTRATERRESTRES” e o estou lendo com enorme prazer. Já li muito sobre ASTRONOMIA, desde os tempos de FRED HOYLE e WICRAMASINGH, quando eram humilhados pela ideia da PAN-SPERMIA. Conheci, em minha cidade, no Litoral Paulista, um CUBANO, casado com uma brasileira e, por seus serviços ao regime dos criminosos irmãos Castro, pôde sair do país e morar no Brasil, com sua esposa. Ele me contou que LUTOU EM ANGOLA, A MANDO DE FIDEL. UM DIA, OS CUBANOS FORTIFICARAM UMA MONTANHA COM BUNKERS, ETC, POIS SABIAM QUE SERIAM ATACADOS PELOS ANGOLANOS CONTRÁRIOS AO GRUPO QUE OS CUBANOS APOIAVA. ESSE MEU CONHECIDO CUBANO ME DISSE QUE, DE REPENTE, PERDERAM CONTATO COM OS COMBATENTES DA REFERIDA MONTANHA. FORAM ATÉ O LOCAL. — A MONTANHA HAVIA DESAPARECIDO !!! SEM QUALQUER EXPLICAÇÃO. NENHUMA, NADA DE EXPLICAÇÃO…NÃO ENCONTRARAM NENHUM SOBREVIVENTE. PODERIA SER UM RAIO LASER DO ESPAÇO ? PARABÉNS PELO SEU TRABALHO E VOU TENTAR ENCONTRAR SEU LIVRO “RUMO AO INFINITO”.

  36. Com certeza esse ônibus espacial tem haver com a chegada da nova ordem mundial. Prepara-te meu amigo, Jesus esta chegando. Não aceita a marca da besta. Aceita a Jesus com teu único e suficiente salvador. Isso não é brincadeira. Não vá pro inferno.
    Deus te abençoe.

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