Minha solução da equação de Drake
Quantas civilizações comunicativas — ou seja, transmitindo sinais que poderíamos em tese detectar — existem na Via Láctea? Essa talvez seja a pergunta mais intrigante a permear o campo da SETI, sigla inglesa para a busca por inteligência extraterrestre.
A estimativa desse parâmetro — que equivale à chance de encontrarmos outras sociedades alienígenas sem deixarmos nosso próprio Sistema Solar, só mantendo comunicações remotamente por rádio ou por laser, viajando à velocidade da luz — é expressa na famosa equação de Drake.
N = R* x fp x ne x fl x fi x fc x L
Não se assuste. É apenas uma sequência de parâmetros que, multiplicados, poderiam ser interpretados como uma estimativa do número de civilizações comunicativas em nossa galáxia. Veja como não tem muito mistério.
N = número de civilizações comunicativas na Via Láctea
R* = número de estrelas que nascem a cada ano na galáxia
fp = fração das estrelas que têm planetas
ne = número de planetas similares à Terra por sistema
fl = fração de planetas tipo Terra em que a vida evolui
fi = fração de planetas vivos com seres inteligentes
fc = fração de planetas com tecnologia de comunicação
L = tempo de vida médio de uma civilização comunicativa
Criada em 1961 pelo radioastrônomo americano Frank Drake na primeira reunião de SETI feita nos EUA, ela é até hoje a expressão suprema do quanto ainda não sabemos para responder adequadamente à pergunta: “Estamos sós no Universo?”
Em meu novo livro, “Extraterrestres”, apresentei detalhadamente toda a história da equação e algumas das estimativas mais famosas produzidas com base nela. Uma das mais otimistas, feita por Carl Sagan em 1966, sugeria a existência de 1 milhão de civilizações na Via Láctea. Já as mais pessimistas, representadas por pesquisadores como Don Brownlee, Peter Ward e Ernst Mayr, sugere que estamos efetivamente sozinhos na galáxia e, quiçá, no Universo. Na obra, furtei-me a fazer minha própria conta. Mas agora vai.
Recentemente, proferi uma palestra sobre a equação de Drake no ITA, em São José dos Campos, e aproveitei a deixa para refletir um pouco sobre os parâmetros expressos nela. Então aperte os cintos, porque em mais alguns parágrafos você saberá qual é a estimativa do Mensageiro Sideral acerca da possibilidade de detectarmos sinais de rádio de outras civilizações!
R*
(número de estrelas que nascem a cada ano na galáxia)
(grau de confiança: alto)
Esse talvez seja o único parâmetro que nunca foi controverso na equação. Ele consiste em basicamente estimar o total de estrelas na Via Láctea e dividir pelo tempo de existência da galáxia. Mas decidi assumir uma perspectiva conservadora e pensar apenas em estrelas similares ao Sol, dos tipos G e K. Elas correspondem a cerca de 20% do total da Via Láctea. Arredondando os números e calibrando com base em estimativas mínimas, temos que a galáxia tem cerca de 10 bilhões de anos e aproximadamente 20 bilhões de estrelas G e K. Dividindo um pelo outro, temos que:
R* = 2
fp
(fração das estrelas que têm planetas)
(grau de confiança: alto)
Até 1995, não conhecíamos um exemplo sequer de planeta em torno de estrela similar ao Sol. De lá para cá, contudo, aumentamos muito esse valor, além de termos aprofundado a compreensão de como se formam os sistemas planetários. A essa altura, está praticamente confirmada a premissa de Giordano Bruno, segundo a qual cada estrela é um sol e possui sua própria família de planetas. Sabemos que a formação de mundos ao redor de estrelas é um processo natural. Nem todos os sistemas gerados acabarão em configurações estáveis, mas já se pode dizer que, em média, para cada estrela, pelo menos um planeta existe na Via Láctea. Logo:
fp = 1
ne
(número de planetas similares à Terra por sistema)
(grau de confiança: médio)
Um estudo feito por Erik Petigura e colegas, publicado no ano passado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, usou dados do telescópio espacial Kepler para estimar a incidência de planetas potencialmente rochosos — similares em composição à Terra — em órbitas localizadas na zona habitável de suas estrelas — onde a quantidade de radiação é adequada para a manutenção de água líquida na superfície. O resultado foi animador: 22% das estrelas dos tipos G e K devem ter pelo menos um planeta potencialmente habitável. Uma Terra a cada cinco sóis! Logo:
ne = 0,2
fl
(fração de planetas tipo Terra em que a vida evolui)
(grau de confiança: baixo)
Uma coisa que os cientistas não gostam de admitir livremente, embora seja a mais pura verdade, é que não sabemos quais são os passos que levam ao surgimento da vida em planetas como a Terra. Temos uma boa ideia de quais são os pré-requisitos — água, química orgânica complexa e fontes de energia — e de quais as peças necessárias para a produção de vida como a conhecemos (RNA, DNA e aminoácidos encadeados em proteínas). Mas não sabemos em que ordem ou com que facilidade eles se produzem. A única informação que temos a esse respeito vem do registro fóssil na Terra. E ele sugere que a vida apareceu assim que as condições se fizeram adequadas (e um enorme bombardeio de asteroides cessou), cerca de 3,8 bilhões de anos atrás. O fato de que tudo foi rápido por aqui faz parecer que a vida é um desfecho natural de reações químicas. Por outro lado, como só temos um exemplo, talvez a Terra represente um caso à parte. Por isso é tão importante confirmar que Marte (ou qualquer outro lugar) também teve vida. Confirmaria essa premissa de que a vida surge sempre que as condições são adequadas. Por ora, temos indícios fracos e indiretos de que pode ter havido vida em Marte, mas nada conclusivo. Da mesma maneira, a ciência demonstrou em laboratório várias reações químicas essenciais ao surgimento da biologia. Então, ainda que isso seja um tiro no escuro, parece mesmo que não há nada de particularmente improvável com a vida. Dando um salto de fé, o Mensageiro Sideral estima que:
fl = 1
fi
(fração de planetas vivos com seres inteligentes)
(grau de confiança: baixíssimo)
Essa talvez seja uma questão que pode ser mais bem avaliada se a quebramos em duas. Pois são dois os passos necessários para saltar de vida simples, unicelular, para nós. Precisamos primeiro atingir o estágio de vida complexa, multicelular. E somente depois partimos para vida inteligente. Na Terra, o surgimento da vida complexa ainda é um mistério. Depois de cerca de 3 bilhões de anos de vida unicelular, de repente, uma multidão de formas animais e vegetais começou a aparecer. O que levou a isso? Não sabemos, mas há indícios de que esse passo evolutivo esteja atrelado ao aumento de oxigênio atmosférico, que por sua vez teve ligação, ao menos aqui, com o advento da fotossíntese em bactérias. Mas essa oxigenação atmosférica não parece ser um desfecho certeiro da evolução da vida simples. Ela depende das circunstâncias geológicas e astronômicas envolvidas. Exemplo: planetas em torno de estrelas anãs vermelhas podem ter sua atmosfera enriquecida em oxigênio sem nem receber ajuda de formas de vida fotossintetizantes. Por outro lado, dependendo do tamanho dos oceanos e do nível de atividade vulcânica visto num planeta, ele pode ser mais ou menos capaz de absorver o oxigênio produzido sem que ele se acumule no ar. Tomando a vida terrestre como base, durante cerca de três quartos de sua existência o nível de oxigênio foi insuficiente para a vida complexa. Podemos então estimar a probabilidade do salto para a vida complexa em 25% (0,25).
E depois que a vida complexa surge, é certo que uma espécie inteligente como nós irá aparecer? De jeito nenhum. Mais uma vez, deparamos com uma estimativa difícil de fazer. Afinal, não sabemos o que leva à inteligência. Alguns craques da biologia, como Ernst Mayr, sugerem que é um desfecho vastamente improvável, haja vista que apenas uma linhagem evolutiva, dentre bilhões de espécies que já viveram sobre a Terra, chegou lá. O que talvez ele não leve em conta é que qualquer planeta com uma biosfera acabará produzindo bilhões de espécies, o que meio que anula o argumento na base da força bruta. Uma pista que considero mais concreta reside no fato de que, em circunstâncias de estabilidade ambiental, a evolução acaba empacando. Isso explica por que há criaturas que permaneceram praticamente inalteradas por centenas de milhões de anos — o ambiente em que elas vivem também pouco mudou. Ou seja, se vivêssemos num “planeta-marasmo”, em que nada acontece no ambiente, provavelmente a chance de surgir uma espécie inteligente cairia bastante. Mas esse não foi o caso da Terra, nem deve ser o estado geral dos planetas no Universo. Sabemos que, nos últimos 500 milhões de anos, a Terra passou por cinco grandes extinções em massa. São basicamente “resets” na história da vida, em que a evolução é desafiada a começar tudo de novo, quase do zero. Isso, na minha modesta opinião, deve aumentar a chance de evolução de criaturas inteligentes. Exemplo: se os dinossauros não tivessem sido extintos por um asteroide, 65 milhões de anos atrás, não haveria chance para a evolução dos mamíferos de grande porte, dentre os quais a linhagem dos primatas se notabilizaria pelo surgimento de um macaco sem rabo que pegou a mania de se chamar de Homo sapiens. Em resumo, a Terra teve cerca de 500 milhões de anos de vida complexa e, com cinco resets, sabemos que pelo menos um produziu uma espécie inteligente. Tratando como típico um sucesso em cinco tentativas, o Mensageiro Sideral estima a probabilidade de vida complexa se converter em inteligente em 20% (0,2).
Juntando as duas estimativas, temos que fi = 0,25 x 0,2.
fi = 0,05
fc
(fração de planetas com tecnologia de comunicação)
(grau de confiança: baixo)
Não basta ser inteligente; é preciso ser comunicativo. Ou seja, no mínimo precisamos criar radiotelescópios capazes de transmitir e captar sinais com potência para atravessar a distância entre as estrelas. Pergunta: será que o destino manifesto da humanidade (ou de qualquer outra civilização) é desenvolver a tecnologia até no mínimo este ponto?
Difícil dizer. Por um lado, o fato de vermos até hoje culturas de caçadores e coletores convivendo com sociedades movidas a internet sugere que a humanidade não tinha um traçado pré-definido. Por outro lado, vemos muitas invenções e descobertas sendo feitas diversas vezes ao longo da história, sugerindo que há certos padrões incontornáveis, se houver tempo suficiente. Além disso, precisamos levar em conta que o tempo envolvido na evolução cultural é muito pequeno comparado às escalas astronômicas. Ainda que tenhamos levado 200 mil anos para ir de homens das cavernas a tuiteiros, isso é uma fração pequena de tempo diante do tempo de vida do Sistema Solar, ou mesmo do bem mais modesto tempo médio até o próximo reset biológico (considerando a média de um reset a cada 100 milhões de anos, ainda temos 35 milhões de anos pela frente). Isso me leva a pensar que, eventualmente, toda sociedade inteligente acaba por se tornar comunicativa. Logo:
fc = 1
L
(tempo de vida médio de uma civilização comunicativa)
(grau de confiança: baixo)
Quanto tempo vive uma sociedade que já desenvolveu radiotelescópios e os utiliza para comunicação interestelar? Em outras palavras, quanto tempo podemos esperar sobreviver neste planeta e permanecer focados em busca por alienígenas através de ondas de rádio? Aqui também a controvérsia é enorme. Não escapou aos cientistas, desde a primeira formulação da equação de Drake, que as armas nucleares e os mísseis balísticos surgiram na mesma época dos radiotelescópios e das espaçonaves. Será que estamos condenados à autodestruição?
Outra pergunta igualmente sutil diz respeito ao nosso nível tecnológico. Por quanto tempo os radiotelescópios nos parecerão a melhor forma de comunicação interestelar? Será que tecnologias melhores aparecerão no futuro, fazendo parecer que tentar falar com ETs por rádio é tão tosco quanto tentar mandar mensagens de fumaça para contatar potenciais marcianos? Não sei. Talvez a radiação eletromagnética seja mesmo a melhor opção de comunicação. Talvez todas as civilizações morram logo depois de atingir sua maturidade comunicativa. Por isso, decidi ser mais uma vez conservador, baseando meu chute no que acredito ser o mínimo realista para a humanidade. Tivemos praticamente um século de radiotelescópios e podemos perfeitamente ter pelo menos mais um. Logo:
L = 200 anos
A RESPOSTA
Aposto que você está louco para multiplicar todos esses fatores. Vamos lá?
N = R* x fp x ne x fl x fi x fc x L
N = 2 x 1 x 0,2 x 1 x 0,05 x 1 x 200 = 4
Ou seja, neste exato momento, na Via Láctea, se os chutes do Mensageiro Sideral estiverem calibrados, devemos ter outras três civilizações além de nós aptas a captar e transmitir sinais de rádio. Levando em conta o tamanho da Via Láctea e o número enorme de estrelas nela, é extremamente improvável que qualquer esforço de SETI produza um resultado. Seria como encontrar ao menos uma de três agulhas num palheiro de 100 bilhões de estrelas. Por essa perspectiva, não surpreende que nenhum dos esforços de escuta nas últimas cinco décadas tenha produzido algum resultado.
Ainda assim, considero esses números extremamente entusiasmantes. Se decidirmos supor que supercivilizações existem e vivem ainda por muito tempo depois que seus radiotelescópios se tornam obsoletos — digamos, 200 mil anos, o tempo de vida da espécie humana –, temos que há 4.000 supercivilizações na galáxia!
Alternativamente, podemos pensar que supercivilizações não existem e que qualquer sociedade se extingue rapidamente depois de adquirir tecnologias comunicativas. Ainda assim, se o tempo de vida de uma espécie inteligente for de 200 mil anos, como o nosso, temos 4.000 civilizações tão modestas quanto a nossa, ou mais, na Via Láctea.
Isso sem falar na implicação para vida de qualquer tipo. Se estimarmos, de forma conservadora, que a vida, uma vez instalada num planeta, subsiste em média por 1 bilhão de anos (na Terra já se foram quase 4 bilhões!), podemos esperar encontrar 400 milhões de planetas com vida na Via Láctea! Uma estrela a cada 50 similares ao Sol teria um mundo vivo. Se você se lembrar do fato de que existem cerca de 1.250 estrelas dos tipos G e K num raio de 100 anos-luz da Terra, temos outros 25 mundos com vida, só nas vizinhanças.
É por isso tudo que, apesar de ser cético quanto às possibilidades de sucesso via SETI, eu acredito muito que descobriremos em breve (coisa de duas décadas) sinais de vida na atmosfera de planetas em sistemas vizinhos.
E, como último lembrete, não custa mencionar que deixei de fora do cálculo as anãs vermelhas, estrelas menores que o Sol que perfazem 76% do total na Via Láctea. Se elas puderem ser incluídas, todos esse números acima podem ser multiplicados por cinco!
É um vasto Universo e, parafraseando um sujeito mais esperto que eu, mal colocamos os pés na água do oceano cósmico. Tempos entusiasmantes estão adiante de nós. Se sobrevivermos para contar a história, claro.
Parabéns pelo artigo. Li todo sem pular uma linha!! Análises assim bem embasadas são raras nesse mundo de internet em que todo mundo é expert.
Que texto maravilhoso. Apesar dos saltos de fé inevitáveis, é didático, possível e fascinante.
Caracas mano eu quero os teus livro todos tu é verdade pó,tudo…
meu Deus ,nao sei quem é mais louco,a biblia diz que Deus criou a terra e seres viventes,em nenhum ponto diz que Deus criou marte,jupiter,etc
Neste Universo todos os planetas são habitados. Não foram criados pela Divindade como adornos.
Os planetas de provas e espiações, são planetas cujos habitantes possuem seus corpos materializados de qualidades mais densas e tangíveis, enquanto os habitantes de planetas mais evoluídos, a matéria do seu corpo é mais etérea quase se confunde com o Espírito. Por essas razões, que as sondas terrenas enviadas ao espaço, não têm tecnologias que detecte vidas nesses planetas. Sendo assim, nossos “cientistas” estarão sempre afirmando que esses planetas não são habitados.
Saberão eles em algum tempo, quando suas sabedorias científicas, andarem de “mãos dadas” com a doutrina do Criador, por meio dos nossos irmãos Espíritos que habitam o Universo.
Salvador,
Tenho uma observação a fazer quanto ao fator fc, a capacidade de desenvolver tecnologia de comunicação por ondas eletromagnéticas. A impressão que eu tenho é a de que essa definição pressupõe que a comunicação por ondas eletromagnéticas seja a tecnologia de comunicação definitiva. Entretanto, os avanços em áreas como a mecânica quântica e a teoria das cordas nos dão um vislumbre de que, mais cedo ou mais tarde, vamos acabar encontrando uma tecnologia de comunicação que substitua as ondas eletromagnéticas. Então, na minha modesta opinião, fc deveria ser a fração do tempo de utilização de ondas eletromagnéticas como meio de comunicação pela duração de uma sociedade inteligente o suficiente para desenvolver tecnologia. Aí o grau de confiança da estimativa passaria de baixo para baixíssimo. O meu chute (com baixíssimo grau de confiança) seria que, em média, uma sociedade inteligente dure 500 mil anos e que, desse período, as ondas eletromagnéticas sejam usadas como meio de comunicação por 500 anos (só para facilitar as contas). Então, fc = 0,001 e:
N = 2 x 1 x 0,2 x 1 x 0,05 x 0,001 x 200 = 0,004
Por isso, eu sou bem mais pessimista em relação ao sucesso do SETI.
Wagner, fc é um fator que não considera o tempo — o tempo já é contemplado em L. Se todas as civilizações passam pelo rádio, ainda que não o adotem por mais de cinco minutos, fc = 1. Aí o L faria o ajuste de tempo, presumindo que uma civilização seja comunicativa para nós só durante o tempo que adotasse rádio — foi aí que eu adotei 200 anos, o que julgo apropriadamente conservador, porque reflete não só nosso potencial para autoextinção como o fato de que, ainda que sejamos longevos, provavelmente abandonaremos o rádio em dois séculos de uso…
Salvador, parabéns pelo post. Conheço a equação e o paradoxo de fermi a alguns anos já, e ambos me fascinam muito.
Recomendo muito o livro “Fifty Solutions to the Fermi Paradox and the Problem of Extraterrestrial Life” do Stephen Webb. É extremamente instrutivo e fácil para pessoas não experts em cosmologia de entender. Recomendo, não só para aprender mais sobre o paradoxo e a equação, como mais sobre nosso universo. É como se fosse um post seu de 200 paginas hahaha!
Muito obrigado pela matéria! Grande abraço.
Valeu! Abraço!
Legal o artigo, e basta aparecer um a ínfima bactéria extraterrestre que toda nossa crença religiosa ocidental ruirá sob o peso dos seus dogmas.
Parabéns pela pela pesquisa.
Só achei meio pessimista…rs..
Um abraço!
Uma pequena observação: quando você comenta a variável “fp” você diz “Até 1995, não conhecíamos um exemplo sequer de planeta em torno de estrela similar ao Sol. De lá para cá, contudo, multiplicamos muito esse valor(…)”. Multiplicar alguma coisa por “zero” é igual a “zero”.
Verdade! Trocarei a palavra por “aumentamos”! 🙂
Trata-se de um texto em que pensamos nos assegurar que logo teremos viagens turísticas para outros planetas. Cansados de esperar pela notícia alvissareira, lendo as “altas e baixas possibilidades”, vamos ao final do artigo. Pretende-se uma “conclusão” verdadeira a partir de premissas com “se”. Talvez tenhamos um romance de ficção ou um filme de efeitos especiais! Busca-se agora o “ELO PERDIDO” em outro planeta?
Muito legal o texto Salvador.
Fiquei curioso para saber sua opinião
sobre a teoria do Multiverso
abs
Bom tema!
Esses políticos analfabetos, deveriam adquirir um pouco mais de sabedoria estudando, e parar com tanta roubalheira, pois a fonte da alegria e da felicidade é a aquisição do Saber!
A equação de Drake remete as questões de Fermi, que apesar de envolver variáveis cujos valores são muitas vezes quase “chutados”, pode dar uma resposta final que difere de apenas uma ou duas magnitudes do valor verdadeiro. O que é notável, dado que antes de se propor uma equação e resolve-la não se havia a mais remota idéia de qual seria a resposta ao problema.
Segundo me lembro, isto acontece porque muitas vezes os erros em parte se cancelam, dado que a probabilidade de se ocorrer um viés sistemático nas estimativas dos valores seja sempre por falta ou sempre por excesso é menor do que aquela na qual alguns valores são subestimados e outros superestimados.
Acho (digo acho porque conheço muito pouco de estatística) que podemos fazer uma analogia desta forma:
Ao lançar uma moeda dez vezes não se espera que que seja frequente dar 10 caras ou 10 coroas e sim x caras e 10-x coroas.
Caro Prof. Salvador, conforme colocado em seu texto sobre a duvida no meio de comunicação utilizada pela nossa civilização. Atualmente não temos formas mais eficientes como a repostagem exibida nesta semana pela NatGeo pelo Dr. Neil deGrasse Tyson referente as descobertas sobre as diferentes refrações das particulas de materia quando submetidas a diferentes raios de luz? Não seria uma melhor forma de comunicação interestelar? Abraço! Otima matéria!
Talvez, por isso julgo que o rádio pode limitar o alcance de civilizações comunicativas (por nossos padrões) a 200 anos de existência média.
Salvador…Essa equação de Drake (embora “famosa”) me deixa meio cansado…Sabe…tipo uma leseira, uma maresia? (bocejo)… Acho que vou fazer um sanduíche de presunto e refletir sobre tudo isso….
Tem gente ridicula nesse planeta…
Parabéns!!!! Uau! Que lufada de brisa fresca a gente poder ler algo que nos enleva e nos coloca para pensar… Tomara que você esteja certo ou tomara que esteja deliciosamente errado! Mas quem dera o total da massa cinzenta reunida no planeta fosse disponibilizada para urdir coisas saudáveis…. Tenho uma teoria própria quanto à existência de vida inteligente no Cosmos. Eu creio que ela existe – e em profusão. E para os céticos que vivem a se perguntar “então onde está todo mundo?”, eu tenho uma outra pergunta como resposta: Quando você vai ao Butantã admirar os poços das serpentes, você pula lá dentro???? Abraços e PARABÉNS SALVADOR !
Caro Salvador, conforme colocado em seu texto sobre a duvida no meio de comunicação utilizada pela nossa civilização. Atualmente não temos formas mais eficientes como a repostagem exibida nesta semana pela NatGeo pelo Dr. Neil deGrasse Tyson referente as descobertas sobre as diferentes refrações das particulas de materia quando submetidas a diferentes raios de luz? Não seria uma melhor forma de comunicação interestelar? Abraço! Otima matéria!
Parabéns pela matéria. Adoro ler e aprender sobre o nosso universo, acho extremamente interessante a grandeza do cosmos.
Salvador, você possui algum fórum para discussões?
Sou leigo em astronomia, porém muito curioso, gostaria de aprender mais acerca.
Marcelo, o blog serve quase como um fórum. Há muitas pessoas que vêm aqui todo dia “bater papo” sobre o Universo.
Salvador …ja parou para pensar que talvez já convivamos com seres de outro planeta, talvez estejamos sendo ha muito monitorados, então podemos concluir que essas civilizações, sejam inteligentes, e por ser inteligentes, eles chegarão a conclusão que ainda não estamos preparados a interagir, haja vista não conseguimos nem interagir entre nós mesmos…quem sabe se a raça humana mudar seus conceitos, podemos entrar em contato, com seres de outros mundos ou até de outras dimensões esteja mais perto do que desconfiamos, é algo que devemos pensar o quanto antes, enquanto houver humanos na terra, abraços admiro suas materias.
Muito bom Salvador! Acredito que temos muitos problemas internos a serem resolvidos enquanto civilização, fome, clima, ganancia etc. Porém somos aquele ponto azul com dependência total de nossa estrela, então ou saímos para outros lugares enquanto espécie ou fatalmente esta sucumbirá ou com um ataque de mau humor da nossa estrela ou com inúmeras outras ações naturais.
Nao se preocupe com nosso sol. Essa especie humana esta fadada ao fracasso / auto exterminio bem antes disso
Muito interessante essa matéria.
Gostaria de deixar meu comentário.
Estamos apenas no sétimo ou oitavo ou talvez nono dia da criação de Deus.
Só existe quatro civilização no universo, os terráqueos, os anjos, os querubins e os serafins.
Ok, agora pegue esse seu comentario e leve para o proximo blog religioso. Aqui nao eh o lugar dele. Favor remove-lo ao sair. Obrigado
Perfeito, especialmente na argumentação do item “fi”.
Há vida, sim, lá fora. A questão é que, numa escala de grandeza, estamos num pontinho do universo que equivale a um átomo de H no meio dos oceanos terrestres. Por conta disso, talvez seja virtualmente impossível nos comunicar com outras civilizações no Grande Oceano.
“nos comunicarmos…”
Adoro esse tipo de matéria parabéns pelos estudos, Salvador qual a sua opinião sobre a teoria da dobra espacial? Isso mudaria todo conceito sobre viagem interplanetária
Acho que provavelmente é impossível, mas estou na torcida pra estar errado!
Salvador, no seu livro Extraterrestres você menciona que a Nasa encontrou alguma coisa em Marte, mas não quer anunciar antes de ter certeza. O que você acha que é? abraços.
Acho que eles têm alguma pista ou convicção forte de vida simples (passada ou pregressa) em Marte, e por isso seguem insistindo com as missões. Mas fiquei muito intrigado com essa proposição, que não é minha, é do Peter Ward…
Matéria legal, acho isso, acho aquilo, não sei de nada, e o resultado é 4, interessante poderia ser 5 ou 1 ou nenhum, já que tem tantos achos no meio. A verdade é que ninguém sabe e ninguém saberá por muito tempo, o resto é achismo, lembrando sempre que nem certeza que as estrelas existem se tem, sabe-se que elas existiram e a luz ainda está vindo pra cá, mas se algumas já explodiram, apagaram ou foram devoradas ninguém sabe, então o cálculo pode dar qualquer tipo de resultado.
Sim, poderia. Eu jamais afirmaria que sei quantas civilizações comunicativas existem na galáxia. O texto é apenas um convite à reflexão. Obrigado por aceitar o convite. 😉
Se levarmos em conta a escala de Kardashev, estas 3 civilizações estariam no máximo enquadradas no tipo 1 . Confinadas em seus sistemas planetários ,ou no máximo iniciando exploração estelar por meio robótico como deveremos estar fazendo nos próximos 50 anos. O que v. acha Salvador?
Sim, seriam civilizações parelhas com a nossa. Nem bem tipo 1 na escala de Kardashev…
Who knows? Talvez sejam tipo 2 ou 3 e nao se incomodaram com nosso pale blue dot, provavelmente pelo fato de haver bilhoes de outros pale blue dots por ai
A vida é vasta em toda galaxia, principalmente vida inteligente.
Acredito que nos próximos 30 anos o contato com civis da terra será inevitável.
Até lá terão que conviver com as informações “parciais” divulgadas.
Sou eu apreciador do tema porem leigo, com relação a ter vida inteligente no planeta, não basta termos seres inteligentes apenas. O macaco só chegou a ser homem porque também, a inteligência caiu em um ser que por ter mãos que conseguem construir e manusear ferramentas, pois existem varias espécies na terra que nunca vão sair disso pela sua deficiência de membros ex: Golfinhos, baleias, etc. Logo a vida inteligente também tem que cair na espécie certa.
Muuuuuuito interessante. Sou leigo no assunto mas também sou muito interessado pela cosmologia. Só acho uma tremenda besteira gastar bilhões de dólares para TENTAR (pois não vão conseguir) criar colônias habitáveis em Marte pois em breve a terra será destruída pelo homem. Por que não gastar esse dinheiro em projetos de evolução sustentável?
Quanto você já gastou com esse objetivo?
Pq tem gente q gosta de exploracao espacial e tem gente q gosta de biologia terrestre. Ninguem eh obrigado a estudar o que nao quer. E ninguem eh obrigado a financiar o q n importa no momento para o pais a ou b
Quero dizer que me fascina ler suas matérias e os comentários. Fico com dó de mim por não poder ver o andar desta carruagem por muito tempo. A finitude pessoal de um humano é líquido e certo por enquanto, diferentemente da equação. Obrigado pela matéria.
Parafraseando, também, um sujeito esperto:
“Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com Carl Sagan, Neil deGrasse Tyson e Salvador Nogueira”.
Muito obrigado pelas análises, pelos textos, pela atitude! =)
🙂
Uma modesta contribuição: Parece-me que como a inteligência é tanto maior quanto a sua capacidade de colher, absorver, armazenar e processar informações, pois assim a visão (compreensão) do Universo passa a ser cada vez mais completa e próxima da realidade, à medida em que ela (inteligência) amadureça e se desenvolva, chega ao ponto de guiar-se por esta diretriz geral (absorver e integrar cada vez mais informações). Em outras palavras, uma inteligência primitiva é “reacionária” ou individualista (vide por exemplo o paradigma dos colonizadores, arrogantes e excludentes, cheios de preconceitos) e uma inteligência mais desenvolvida é “aberta” (percebe que ela própria torna-se mais rica e complexa à medida em que aprende novos valores e idéias). Este paradigma levado ao extremo, deveria gerar algo como os “Borg” da Star Trek, cujo lema era “prepare-se para ser assimilado” (apesar que apesar disso talvez por reação atávica ao conceito, no filme os Borg pareciam seres de pesadelo, além de retardados). Mas esse conceito de “assimilação” a um todo composto por mil partes diferentes, milhares de culturas unificadas, parece-me uma conclusão lógica ao que chamamos processo civilizatório (mera etapa transitória) em direção ao que poderíamos chamar de uma inteligência “plena”. Assim, talvez, essa “superinteligência coletiva” composta pela soma de centenas ou milhares de espécies inteligentes, já exista, apenas não pode entrar em contato direto conosco por sermos ainda por demais primitivos. Note um paralelo na biologia, no ciclo protozoário – metazoário, em que seres individuais formam colônias que passam a ser unidades de um novo e maior ser coletivo. Nossas mitocôndrias, já foram organismos independentes, por exemplo, até tornarem-se parte de nossas células, que em seu todo coletivo resultam em um metaindivíduo – nós. Assim, talvez, a idéia de “civilizações” como algo mais permanente seja errônea, até porque temos em apoio a esta hipótese a tecnologia prevista para breve do “upload” de consciência (exposta de forma muito simplista, quase ridícula, no filme “Transcendência”). Mas é um tema fascinante que vale um debate de muitas horas….abraço!
É. Muito interessante. A Equação nos trás o mínimo de civilizações que podem existir, mas a interrogação ainda persiste. Talvez algum dia chegaremos ao valor exato.
4.000 civilizações no cosmos ou na Via Láctea (na consideração otimista)? Creio também que restringir somente às estrelas amarelas é muito conservador, pois as anãs vermelhas podem ser boas fontes de energia, principalmente para as “exoluas” (que não ficam travadas em órbita da estrela).
Muito bom, parece irrefutável que nesta vastidão de espaço e números a probabilidade favoreça a existência de vida além de nós terráqueos (incluindo humanos, cachorros, tubarões, formigas e mais alguns milhares).
A minha questão real sempre foi: qual a forma de vida mais desenvolvida? E a resposta que sempre vem a minha cabeça é que são estes simplórios humanos, por isso acho muito improvável que um dia sejamos visitados por óvnis e coisas do tipo, acredito piamente que os primeiros a invadir planeta alheio seremos nós (daqui alguns milhares de anos).
E tomo como base não o fator biológico para tamanha evolução e sim o social como determinante para termos chegado a este ponto. Todas as adversidades e provações muitas vezes impostas por nós mesmo nos fizeram chegar onde chegamos. Esta inclinação pela destruição e modificação do meio e busca pelo poder, apesar de parecer hediondo, foi imprescindível para chegarmos ao ponto que chegamos de forma tão rápida.
Olá Salvador, parabéns, boa matéria. Como físico, vou fazer algumas considerações. Sua equação só há termos com produtos. Já vi há algum tempo atrás, agora não me recordo onde, uma equação que continha parâmetros no denominador. Estes são os mais difíceis de se introduzir, uma vez que as condições para que haja vida nas considerações que você fez, de capacidade de comunicação, é tão remota, mas tão remota, que provavelmente podemos arriscar que a vida aqui foi formada, numa condição tão especial, e por se manter, de tamanha sorte, praticamente é única. Eu disse praticamente. Há de se considerar que alguma civilização já possa se ter extinguido, em outros planetas ou provavelmente irá existir. O termo velocidade da luz, cuja variável é a mais rápida que a física nos revelou, considerada as enormes distâncias, nos faz cada vez mais com poucas esperanças para encontrar semelhantes irmãos galáticos. Há de se considerar também, que quando olhamos e analisamos os sinais que vem do céu, tudo é passado, e os as ondas eletromagnética que estamos propagando, mal passaram dos limites de nosso sistema solar. Abraço!
Levando em conta somente o tempo que a informação leva para ir e voltar ja definiu tudo.
O que me causa espanto é que não temos ainda tecnologia suficiente para sabe o que aconteceu ou acontece no nosso quintal solar, como em nossos vizinhos mais próximos, tipo planeta Marte e nos propromos através de uma fórmula simplista e composta de variáveis que só podem receberem valores “chutométricos”, querer especular quantas civilizações compostas por vidas inteligentes permeiam nosso território espacial!
Gostei dos seus números, Salvador. Boa matéria.
Andaste meio ausente, Rodrigo! Bem-vindo de volta!
Salvador! Sou apenas um curioso mas gostaria de saber sua visão sobre alguns discursos e pronunciamentos como os do Ministro do Canadá (Ha seres ETs em nosso meio); Bob Dean (Palestrante e ex militar) dentre outros.
Acho o argumento de autoridade pouco convincente. Outro dia apareceu um militar que disse que combateu em Marte… Para mim, sem evidência, sem credibilidade.
é… acho a sua hipótese bem mais plausível que a do Carl Sagan, 3 civilizações explicaria o fato de não termos nos comunicado com ninguém até hj, porq caso a estimativa do Sagan estivesse correta, estaríamos sendo visitados o tempo todo, e os cientistas deveriam levar um pouco mais em consideração todos os relatos de avistamentos de ovnis e até contato com supostos extraterrestres, algo que Sagan após um entusiamo inicial passou a refutar categoricamente no fim da vida.
Acho que antes de utilizar a equação de Drake na íntegra deveríamos analisar o quanto ela pode estar desatualizada. Acho que deveriam ser introduzidas, por exemplo, variáveis relativas a matéria e energia escura. São variáveis de importância vital pois é a maior parte daquilo que constitui o universo. Portanto, deveríamos ver como inserir essas variáveis na fórmula.
Acredito que existe outras formas de vida fora do nosso planeta, e que não necessariamente tenha que ser igual a nossa matéria, eu acredito os pesquisadores deveria buscar conhecer os seres luminosos que cruzam o céus no universo, e quais são a suas fontes de energia e de se alimentam, como aparecem em algumas regiões do nosso planeta.
Se a premissa é adaptação, ou seja, a vida se adapta ao meio, não vejo pq não há vida em outras condições além da oferecida em nosso planeta. OK, precisa de uma condição básica mínima, mas se a premissa da vida é adaptação, a vida deveria ser mais abundante no universo!
Salvador,.Com certeza, não estamos sozinhos (vida), Inteligente?, é que a coisa pega!…Nosso planeta é percebido , pois emite luz nas tempestades, se existir algum parecido em nossa vizinhança, talvez em breve sabemos!…
Se o homem saiu da caverna para o espaço em tão pouco tempo na história da Terra, não há pq duvidar que esta descoberta ou quem sabe contato, estão relativamente próximos de acontecer. Mas esse relativamente é que mata, pois no nosso estágio atual, estamos mto longe disso, quem sabe, milhares ou milhões de anos sejam necessários, se não houver extinção em massa pelo caminho. Mas enqto isso, só nos resta elocubrações, devaneios e essas equações que não passam de brincadeira de criança…
Deixando a ilusão das probabilidades matemáticas, elaborados sobre uma proposta embasada na Fé que a vida surgiu ao acaso, por “processos naturais” (O que é uma contradição, visto que as leis observadas na natureza são lógicas e racionais), de lado e partindo para a REALIDADE, ou seja, as observações EMPÍRICAS, a Terra é ÚNICO local no universo onde se há vida.
Tudo que excede esta corroboração empírica, é mera especulação (ou sonho para os Darwinistas 😉 ).
O curioso, é que os estudos científico, apontaram para o Bing Bang, a causa da criação do Universo. Pode até ter sido, mas já pararam para pensar, no que existia antes da criação da inimaginável massa que deu origem ao Universo ? O que existia antes dos elementos básico para a vida : agua, carbono, azoto…..
E como o espaço foi criado ? Imagine um limite para o Universo, o que haveria além do limite ? Espaço !
Stephen Hawking, em uma de suas palestras, afirmou, que se houvesse vida inteligente, pelo menos ao nosso nível, num raio de centenas de Anos Luz, já teríamos captado. Não descartando, porém, a vida em outro sistemas além desse raio.
(https://www.youtube.com/watch?v=GXI63ylraBc)
Afirmou também, que a ciência não sabe explicar como a vida inicialmente surgiu.
Deus, eis o Criador de tudo.