Minha solução da equação de Drake

Salvador Nogueira

Quantas civilizações comunicativas — ou seja, transmitindo sinais que poderíamos em tese detectar — existem na Via Láctea? Essa talvez seja a pergunta mais intrigante a permear o campo da SETI, sigla inglesa para a busca por inteligência extraterrestre.

Quantas civilizações podemos esperar encontrar lá fora?
Quantas civilizações podemos esperar encontrar lá fora?

A estimativa desse parâmetro — que equivale à chance de encontrarmos outras sociedades alienígenas sem deixarmos nosso próprio Sistema Solar, só mantendo comunicações remotamente por rádio ou por laser, viajando à velocidade da luz — é expressa na famosa equação de Drake.

N = R* x fp x ne x fl x fi x fc x L

Não se assuste. É apenas uma sequência de parâmetros que, multiplicados, poderiam ser interpretados como uma estimativa do número de civilizações comunicativas em nossa galáxia. Veja como não tem muito mistério.

N = número de civilizações comunicativas na Via Láctea
R* = número de estrelas que nascem a cada ano na galáxia
fp = fração das estrelas que têm planetas
ne = número de planetas similares à Terra por sistema
fl = fração de planetas tipo Terra em que a vida evolui
fi = fração de planetas vivos com seres inteligentes
fc = fração de planetas com tecnologia de comunicação
L = tempo de vida médio de uma civilização comunicativa

Criada em 1961 pelo radioastrônomo americano Frank Drake na primeira reunião de SETI feita nos EUA, ela é até hoje a expressão suprema do quanto ainda não sabemos para responder adequadamente à pergunta: “Estamos sós no Universo?”

Em meu novo livro, “Extraterrestres”, apresentei detalhadamente toda a história da equação e algumas das estimativas mais famosas produzidas com base nela. Uma das mais otimistas, feita por Carl Sagan em 1966, sugeria a existência de 1 milhão de civilizações na Via Láctea. Já as mais pessimistas, representadas por pesquisadores como Don Brownlee, Peter Ward e Ernst Mayr, sugere que estamos efetivamente sozinhos na galáxia e, quiçá, no Universo. Na obra, furtei-me a fazer minha própria conta. Mas agora vai.

Recentemente, proferi uma palestra sobre a equação de Drake no ITA, em São José dos Campos, e aproveitei a deixa para refletir um pouco sobre os parâmetros expressos nela. Então aperte os cintos, porque em mais alguns parágrafos você saberá qual é a estimativa do Mensageiro Sideral acerca da possibilidade de detectarmos sinais de rádio de outras civilizações!

R*
(número de estrelas que nascem a cada ano na galáxia)
(grau de confiança: alto)

Esse talvez seja o único parâmetro que nunca foi controverso na equação. Ele consiste em basicamente estimar o total de estrelas na Via Láctea e dividir pelo tempo de existência da galáxia. Mas decidi assumir uma perspectiva conservadora e pensar apenas em estrelas similares ao Sol, dos tipos G e K. Elas correspondem a cerca de 20% do total da Via Láctea. Arredondando os números e calibrando com base em estimativas mínimas, temos que a galáxia tem cerca de 10 bilhões de anos e aproximadamente 20 bilhões de estrelas G e K. Dividindo um pelo outro, temos que:

R* = 2

fp
(fração das estrelas que têm planetas)
(grau de confiança: alto)

Até 1995, não conhecíamos um exemplo sequer de planeta em torno de estrela similar ao Sol. De lá para cá, contudo, aumentamos muito esse valor, além de termos aprofundado a compreensão de como se formam os sistemas planetários. A essa altura, está praticamente confirmada a premissa de Giordano Bruno, segundo a qual cada estrela é um sol e possui sua própria família de planetas. Sabemos que a formação de mundos ao redor de estrelas é um processo natural. Nem todos os sistemas gerados acabarão em configurações estáveis, mas já se pode dizer que, em média, para cada estrela, pelo menos um planeta existe na Via Láctea. Logo:

fp = 1

ne
(número de planetas similares à Terra por sistema)
(grau de confiança: médio)

Um estudo feito por Erik Petigura e colegas, publicado no ano passado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, usou dados do telescópio espacial Kepler para estimar a incidência de planetas potencialmente rochosos — similares em composição à Terra — em órbitas localizadas na zona habitável de suas estrelas — onde a quantidade de radiação é adequada para a manutenção de água líquida na superfície. O resultado foi animador: 22% das estrelas dos tipos G e K devem ter pelo menos um planeta potencialmente habitável. Uma Terra a cada cinco sóis! Logo:

ne = 0,2

fl
(fração de planetas tipo Terra em que a vida evolui)
(grau de confiança: baixo)

Uma coisa que os cientistas não gostam de admitir livremente, embora seja a mais pura verdade, é que não sabemos quais são os passos que levam ao surgimento da vida em planetas como a Terra. Temos uma boa ideia de quais são os pré-requisitos — água, química orgânica complexa e fontes de energia — e de quais as peças necessárias para a produção de vida como a conhecemos (RNA, DNA e aminoácidos encadeados em proteínas). Mas não sabemos em que ordem ou com que facilidade eles se produzem. A única informação que temos a esse respeito vem do registro fóssil na Terra. E ele sugere que a vida apareceu assim que as condições se fizeram adequadas (e um enorme bombardeio de asteroides cessou), cerca de 3,8 bilhões de anos atrás. O fato de que tudo foi rápido por aqui faz parecer que a vida é um desfecho natural de reações químicas. Por outro lado, como só temos um exemplo, talvez a Terra represente um caso à parte. Por isso é tão importante confirmar que Marte (ou qualquer outro lugar) também teve vida. Confirmaria essa premissa de que a vida surge sempre que as condições são adequadas. Por ora, temos indícios fracos e indiretos de que pode ter havido vida em Marte, mas nada conclusivo. Da mesma maneira, a ciência demonstrou em laboratório várias reações químicas essenciais ao surgimento da biologia. Então, ainda que isso seja um tiro no escuro, parece mesmo que não há nada de particularmente improvável com a vida. Dando um salto de fé, o Mensageiro Sideral estima que:

fl = 1

fi
(fração de planetas vivos com seres inteligentes)
(grau de confiança: baixíssimo)

Essa talvez seja uma questão que pode ser mais bem avaliada se a quebramos em duas. Pois são dois os passos necessários para saltar de vida simples, unicelular, para nós. Precisamos primeiro atingir o estágio de vida complexa, multicelular. E somente depois partimos para vida inteligente. Na Terra, o surgimento da vida complexa ainda é um mistério. Depois de cerca de 3 bilhões de anos de vida unicelular, de repente, uma multidão de formas animais e vegetais começou a aparecer. O que levou a isso? Não sabemos, mas há indícios de que esse passo evolutivo esteja atrelado ao aumento de oxigênio atmosférico, que por sua vez teve ligação, ao menos aqui, com o advento da fotossíntese em bactérias. Mas essa oxigenação atmosférica não parece ser um desfecho certeiro da evolução da vida simples. Ela depende das circunstâncias geológicas e astronômicas envolvidas. Exemplo: planetas em torno de estrelas anãs vermelhas podem ter sua atmosfera enriquecida em oxigênio sem nem receber ajuda de formas de vida fotossintetizantes. Por outro lado, dependendo do tamanho dos oceanos e do nível de atividade vulcânica visto num planeta, ele pode ser mais ou menos capaz de absorver o oxigênio produzido sem que ele se acumule no ar. Tomando a vida terrestre como base, durante cerca de três quartos de sua existência o nível de oxigênio foi insuficiente para a vida complexa. Podemos então estimar a probabilidade do salto para a vida complexa em 25% (0,25).

E depois que a vida complexa surge, é certo que uma espécie inteligente como nós irá aparecer? De jeito nenhum. Mais uma vez, deparamos com uma estimativa difícil de fazer. Afinal, não sabemos o que leva à inteligência. Alguns craques da biologia, como Ernst Mayr, sugerem que é um desfecho vastamente improvável, haja vista que apenas uma linhagem evolutiva, dentre bilhões de espécies que já viveram sobre a Terra, chegou lá. O que talvez ele não leve em conta é que qualquer planeta com uma biosfera acabará produzindo bilhões de espécies, o que meio que anula o argumento na base da força bruta. Uma pista que considero mais concreta reside no fato de que, em circunstâncias de estabilidade ambiental, a evolução acaba empacando. Isso explica por que há criaturas que permaneceram praticamente inalteradas por centenas de milhões de anos — o ambiente em que elas vivem também pouco mudou. Ou seja, se vivêssemos num “planeta-marasmo”, em que nada acontece no ambiente, provavelmente a chance de surgir uma espécie inteligente cairia bastante. Mas esse não foi o caso da Terra, nem deve ser o estado geral dos planetas no Universo. Sabemos que, nos últimos 500 milhões de anos, a Terra passou por cinco grandes extinções em massa. São basicamente “resets” na história da vida, em que a evolução é desafiada a começar tudo de novo, quase do zero. Isso, na minha modesta opinião, deve aumentar a chance de evolução de criaturas inteligentes. Exemplo: se os dinossauros não tivessem sido extintos por um asteroide, 65 milhões de anos atrás, não haveria chance para a evolução dos mamíferos de grande porte, dentre os quais a linhagem dos primatas se notabilizaria pelo surgimento de um macaco sem rabo que pegou a mania de se chamar de Homo sapiens. Em resumo, a Terra teve cerca de 500 milhões de anos de vida complexa e, com cinco resets, sabemos que pelo menos um produziu uma espécie inteligente. Tratando como típico um sucesso em cinco tentativas, o Mensageiro Sideral estima a probabilidade de vida complexa se converter em inteligente em 20% (0,2).

Juntando as duas estimativas, temos que fi = 0,25 x 0,2.

fi = 0,05

fc
(fração de planetas com tecnologia de comunicação)
(grau de confiança: baixo)

Não basta ser inteligente; é preciso ser comunicativo. Ou seja, no mínimo precisamos criar radiotelescópios capazes de transmitir e captar sinais com potência para atravessar a distância entre as estrelas. Pergunta: será que o destino manifesto da humanidade (ou de qualquer outra civilização) é desenvolver a tecnologia até no mínimo este ponto?

Difícil dizer. Por um lado, o fato de vermos até hoje culturas de caçadores e coletores convivendo com sociedades movidas a internet sugere que a humanidade não tinha um traçado pré-definido. Por outro lado, vemos muitas invenções e descobertas sendo feitas diversas vezes ao longo da história, sugerindo que há certos padrões incontornáveis, se houver tempo suficiente. Além disso, precisamos levar em conta que o tempo envolvido na evolução cultural é muito pequeno comparado às escalas astronômicas. Ainda que tenhamos levado 200 mil anos para ir de homens das cavernas a tuiteiros, isso é uma fração pequena de tempo diante do tempo de vida do Sistema Solar, ou mesmo do bem mais modesto tempo médio até o próximo reset biológico (considerando a média de um reset a cada 100 milhões de anos, ainda temos 35 milhões de anos pela frente). Isso me leva a pensar que, eventualmente, toda sociedade inteligente acaba por se tornar comunicativa. Logo:

fc = 1

L
(tempo de vida médio de uma civilização comunicativa)
(grau de confiança: baixo)

Quanto tempo vive uma sociedade que já desenvolveu radiotelescópios e os utiliza para comunicação interestelar? Em outras palavras, quanto tempo podemos esperar sobreviver neste planeta e permanecer focados em busca por alienígenas através de ondas de rádio? Aqui também a controvérsia é enorme. Não escapou aos cientistas, desde a primeira formulação da equação de Drake, que as armas nucleares e os mísseis balísticos surgiram na mesma época dos radiotelescópios e das espaçonaves. Será que estamos condenados à autodestruição?

Outra pergunta igualmente sutil diz respeito ao nosso nível tecnológico. Por quanto tempo os radiotelescópios nos parecerão a melhor forma de comunicação interestelar? Será que tecnologias melhores aparecerão no futuro, fazendo parecer que tentar falar com ETs por rádio é tão tosco quanto tentar mandar mensagens de fumaça para contatar potenciais marcianos? Não sei. Talvez a radiação eletromagnética seja mesmo a melhor opção de comunicação. Talvez todas as civilizações morram logo depois de atingir sua maturidade comunicativa. Por isso, decidi ser mais uma vez conservador, baseando meu chute no que acredito ser o mínimo realista para a humanidade. Tivemos praticamente um século de radiotelescópios e podemos perfeitamente ter pelo menos mais um. Logo:

L = 200 anos

 

A RESPOSTA

Aposto que você está louco para multiplicar todos esses fatores. Vamos lá?

N = R* x fp x ne x fl x fi x fc x L

N = 2 x 1 x 0,2 x 1 x 0,05 x 1 x 200 = 4

Ou seja, neste exato momento, na Via Láctea, se os chutes do Mensageiro Sideral estiverem calibrados, devemos ter outras três civilizações além de nós aptas a captar e transmitir sinais de rádio. Levando em conta o tamanho da Via Láctea e o número enorme de estrelas nela, é extremamente improvável que qualquer esforço de SETI produza um resultado. Seria como encontrar ao menos uma de três agulhas num palheiro de 100 bilhões de estrelas. Por essa perspectiva, não surpreende que nenhum dos esforços de escuta nas últimas cinco décadas tenha produzido algum resultado.

Ainda assim, considero esses números extremamente entusiasmantes. Se decidirmos supor que supercivilizações existem e vivem ainda por muito tempo depois que seus radiotelescópios se tornam obsoletos — digamos, 200 mil anos, o tempo de vida da espécie humana –, temos que há 4.000 supercivilizações na galáxia!

Alternativamente, podemos pensar que supercivilizações não existem e que qualquer sociedade se extingue rapidamente depois de adquirir tecnologias comunicativas. Ainda assim, se o tempo de vida de uma espécie inteligente for de 200 mil anos, como o nosso, temos 4.000 civilizações tão modestas quanto a nossa, ou mais, na Via Láctea.

Isso sem falar na implicação para vida de qualquer tipo. Se estimarmos, de forma conservadora, que a vida, uma vez instalada num planeta, subsiste em média por 1 bilhão de anos (na Terra já se foram quase 4 bilhões!), podemos esperar encontrar 400 milhões de planetas com vida na Via Láctea! Uma estrela a cada 50 similares ao Sol teria um mundo vivo. Se você se lembrar do fato de que existem cerca de 1.250 estrelas dos tipos G e K num raio de 100 anos-luz da Terra, temos outros 25 mundos com vida, só nas vizinhanças.

É por isso tudo que, apesar de ser cético quanto às possibilidades de sucesso via SETI, eu acredito muito que descobriremos em breve (coisa de duas décadas) sinais de vida na atmosfera de planetas em sistemas vizinhos.

E, como último lembrete, não custa mencionar que deixei de fora do cálculo as anãs vermelhas, estrelas menores que o Sol que perfazem 76% do total na Via Láctea. Se elas puderem ser incluídas, todos esse números acima podem ser multiplicados por cinco!

É um vasto Universo e, parafraseando um sujeito mais esperto que eu, mal colocamos os pés na água do oceano cósmico. Tempos entusiasmantes estão adiante de nós. Se sobrevivermos para contar a história, claro.

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Comentários

  1. Salvador, graças ao seu blog (que leio sempre) tomei conhecimento de seu livro e acabei de termina-lo ontem e só tenho a dizer parabéns! Sou mais um curioso desde criança e o primeiro livro que li sobre o tema foi o “Eram os Deuses Astronautas?” Fiquei encantado na época e aquele texto acabou me incitando muito a curiosidade sobre o tema, mas nunca soube que ele continha tantos “erros” até ler seu livro. Obrigado!
    Na verdade estou escrevendo pois comecei a fazer umas contas com base na sua solução da equação de Drake e “desanimei”: A Via Láctea é um “cilindro” que tem aproximadamente 100.000 anos-luz de diâmetro e na média 2.000 anos-luz de espessura. se pensarmos em termos de “volume” e fizermos as contas (PI x R² x espessura) chegamos a impressionantes 1,57 x 10¹³ anos-luz cúbicos de volume. Se dividirmos por, digamos 4.000 “supercivilizações” – conforme sua estimativa mais otimista – e pensarmos em distribuição homogênea das mesmas concluímos que cada um destes povos é “proprietário” de um volume de 3,925 x 10^9 anos-luz cúbicos. Pois bem, isto daria uma esfera de raio de 978 anos-luz, ou seja, na média estaríamos a quase 2.000 anos-luz de distância do nosso vizinho “comunicável” mais próximo (um diâmetro)! Se o melhor que conseguimos é a comunicação na velocidade da luz, então em média demoraremos 4.000 anos só para ouvir a primeira resposta de qualquer um deles. É meio desanimador, não acha? Tudo bem, alguém com mais informações do que eu já deve ter feito esta conta levando em consideração a densidade de estrelas o que deve dar uma boa diminuída nesta distância média, mas mesmo assim tenho a impressão que será um número grande, bem maior do que o tempo de vida de uma pessoa. Você conhece algum cálculo deste tipo que possa me dar esperança de ainda estar vivo quando ouvirmos uma resposta? Um Abraço!

    1. Mauricio, se a colonização da galáxia for um fenômeno possível, você pode supor que uma supercivilização com 200 mil anos de existência ocuparia uma boa parte de seu volume galáctico, o que aumentaria muito a chance de a encontrarmos. Mas é uma suposição em cima de uma suposição em cima de uma suposição… 🙂
      Abraço!

  2. muito antigamente, ciencia e religião eram parceiros que se ajudavam mutuamente,valorizo ambos, o grande mestre jesus disse: na casa de meu pai existe muitas moradas, o universo com todos os astros é a casa do pai as moradas são o inumeros planetas com diferentes estagios evolutivos de acordo com o merito.

    1. Teu ótimo comentário. remete à vida após a morte….. Seria a terra,bem como os demais planetas, uma das colônias de acolhimento dos espíritos, dentro de um contexto da “meritocracia espiritual”? Do modo como as coisas andam por aqui, é assunto para ser pensado e avaliado!

  3. Há muito acompanho estudos e consequentes comentários e suposições sobre a vida em outros planetas. Imagino se não estamos sendo muito egoístas, com nossa autoestima inflada ao máximo, quando imaginamos sermos únicos no imenso universo . A questão é básica, pois só vejo comentários comparativos quanto à existência de vida na terra e em outros mundos, questionando que só aqui há ar e água compatíveis com a existência de seres vivos. Mas quem disse que outros seres não sobrevivem em ambientes completamente diferentes? Penso que existem civilizações superiores e que no nós, terráqueos, somos ainda ignorantes, talvez a ralé dos que povoam o universo, pois não sabemos nem prover nossas próprias necessidades. Que tal universalizarmos a velha expressão bíblica “Na casa de meu Pai há muitas moradas”, direcionando seu sentido para a multiplicidade de planetas, estrelas , etc., que possam ser habitados?

    1. Ao contrário do que podem pensar alguns, não vejo nada de errado com saltos de fé. O importante é declará-los, de forma que ninguém se sinta obrigado a dar o mesmo salto contigo, como fosse verdade absoluta. Fé é questão pessoal e intransferível. 😉

      1. Claro que foi brincadeira, até eu tenho meus saltos de fé!!
        Por exemplo, não entro em avião nem morto, vc pode
        imaginar o que aconteceu pra me deixar assim kkkkkk

        Como disse o grande Neil Peart:
        You can choose a ready guide
        In some celestial voice
        If you choose not to decide
        You still have made a choice
        You can choose from phantom fears
        And kindness that can kill
        I will choose a path that is clear
        I will choose free will

        Salvador, voltando à vaca fria, essa conta é apenas para
        nossa própria galáxia? E quanto às outras do aglomerado
        local? e o cluster local? e o nosso supercluster? e os outros
        superclusters? e o universo não observado?
        Eu simplesmente acredito que é impossível *não* haver vida
        fora da terra. Vida inteligente é outra história, mas
        também acredito que é impossível não haver.

      1. Como Cristão Protestante, ramo que fomentou o crescimento da ciência moderna (só pra exemplificar John Havard foi um pastor calvinista que deu nome à Universidade que fundou) posso afirmar categoricamente que uma análise aprofundada da Bíblia só corrobora a existência de Vida Extra Terrestres. A, já citada nestes comentários, fala de Jesus ” Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim eu vo-lo teria dito. ”
        Além do que Anjos, Demônios, Querubins, Sefafins, Arcanjos, etc, são Seres Extra Terrestres, definidos como figuras assim registradas, para serem entendidas ao longo das eras em em todos os níveis de conhecimento.

  4. Bem, ver eu já ví, explicar eu não consigo,certeza de uma coisa eu tenho, com tanta ignorância na terra quando conseguirmos algum contato o ultimato virá aí serão todos por um ou não sobrará nada. então eles nunca mais pensarão em colocar várias raças na terra e o homem vai perder a chance de sair deste laboratório vitorioso, não pode ser nação contra nação
    acho que a experiencia não esta dando certo até então.

  5. Meu nobre amigo.
    Não precisa ir muito longe. Basta a ciência compravar que os pais de santo realmente existem, tipo umbanda camdoble, etc, eu mesmo ja converssei com alguns deles e eles falam de outros mundos. É o desafio pra ciência, existem ou não os incorporações espirituais, ou é coisa da mente humana. Temos uma referência Chico Xavier. Seriam os Deuses Astronautas?

  6. Agora pegue este numero 4 faça *∞, então a estimativa será de muitos planetas com vida no espaço. Eu sou um gênio mesmo, abraço

  7. Outra coisa que pode ser colocada na conta é também a existência de vida em condições fora dos padrões considerados “normais”. Aqui mesmo na Terra temos formas de vida vivendo em condições extremas como em fossas abissais, sem presença de luz e seres que se utilizam de outros meios que não o oxigênio para respirarem. Pq não seres vivos inteligentes que realizam redução ao invês de oxidação em suas células em ambientes repletos de CO2, como fazem as plantas. Tudo é possível.

    1. Sim, tudo é possível, mas estamos interessados em detectar também essas civilizações. Nada mais natural que usemos como modelo a vida que existe aqui na Terra. Senão não temos ideia nem de como começar a procurar.

    2. Concordo plenamente. Nossa única referência é a Terra mesmo assim já sabemos de várias possibilidades. O que devemos ver fora da Terra é um grande mistério.

  8. Gostei do artigo, parabéns!

    Mas se formos a primeira civiliação humana a evoluir na terra, e temos 200mil anos num planeta de 4Bilhoes de anos, num universo de mais de 13Bilhoes de anos… Será que iremos entender a comunicação alienigena? Serão que não estão mandando sinais e nós simplemente não entendemos?
    Acredito em 3 possibilidades:
    1) Não existe vida no universo
    2) Estamos sozinhos universo
    3) Não estamos sozinhos no universo

    A opção 1 é facilmente descartada.
    A opção 2 é assustadora, mas não temos provas e estamos procurando “qualquer coisa” que nos leve para 3

    E a opção 3 que é a mais interessante rsrs
    E quem sabe essa jornada não nos leve a uma descoberta e tanto.. Rara não é a Vida em outros lugares do espaço, mas um planeta capaz de abrigar a vida. E se isso for verdade, temos que ficar quietos no nosso canto para não chamar a atenção de ninguém rsrs

    1. James T Kirk, Achei sua posição de uma genialidade total, como a gente vê muito por aqui:
      ” Acredito em 3 possibilidades:
      1) Não existe vida no universo
      2) Estamos sozinhos universo
      3) Não estamos sozinhos no universo”

      No 1) Você não acredita em si próprio, pois você é uma vida, e está no universo.
      Quanto a 2) e 3) , seria equivalente a dizer, se você fosse médico, “acredito que o paciente pode morrer, ou pode viver”.
      Se fosse engenheiro, “Acredito que o prédio pode cair, ou pode ficar de pé”.

      Parabéns, excelente raciocínio. Se você tiver 10 anos eu te perdoo.

  9. Salvador, assumimos que em “ne” estão consideradas variáveis como o campo magnético, o cinturão de Van Allen, o equilíbrio que dá a lua, etc. Pelas observações dos planetas extra-solares, apenas se verificou se rochoso, possível água e zona habitável. Vc., que pesquisa, tem qual opinião sobre isso?

    1. Não estou convencido de que seja preciso mais que rochoso e zona habitável para a vida. Vida complexa talvez exija mais. Mas vida simples pode se dar bem com muito pouco.

  10. Achei os números BEM otimistas, outro cara falando que os números são bons, “próximos da realidade” ?? Como alguém pode falar isso e não admitir a ignorância do que acabou de falar?? Essa frase só faria sentido se ele já soubesse qual é a “realidade”… Colocando alguns números um pouco mais conservadores chego num valor de 0,01… ou seja, mudando poucos números podemos estimar que precisamos de 100 galaxias para ter 1 civilização… nada animador! Esses números não valem de nada e nossas estimativas sempre ignoram o pouco de conhecimento que temos até hoje e que não são animadores também.

  11. Grande, Salvador. Em um de seus ensinamentos, Buda diz que existem 3.000 mundos como o nosso. A conta está perto, né? Grande abraço!

    1. É, longe não está. E Buda nem teve o benefício da equação pra calibrar o chute… 🙂

  12. na minha opniao o ser humano ta muito atrasado pois existe vida e outro lugares basta ele para de em um mudo de fantasia o universo e uma caixa enorme onde nao te apenas um universo,nos vivemos em um universo paralelo onde existe varios de voçe em cada dimensao do universo isso explica seus sonhos cada sonho vc tem uma vida e uma uma relida onde vc pode ser rico ou pobre mulher ou um animal

  13. Salvador: Tenho acompanhado regularmente seu blog e quero parabeniza-lo pelo excelente trabalho. Poucas pessoas possuem a capacidade de discorrer de forma clara da foma que voce aborda. Parece um bom bate-papo tomando uma cerveja!

  14. DEUS FOI QUEM CRIOU O HOMEM.NÃO EXISTE VIDA FORA DA TERRA.OS DINOSSAUROS FORAM EXTINTOS POIS NAO CABIAM NA ARCA DE NOÉ(ERAM GRANDES DEMAIS).

    1. sei.. os dinossauros existiram muiiiiito antes da suposta arca.. alias civilizações complexas existiram antes…vide Mahabharata, Vedas, Sutra e Upanishad…. Deus é uma ponto fora da curva… ou dentro… se buscarem sua “existência” nas N mitologias…

    2. Existiam dinossauros pequenos. Cara, você é uma vergonha para espécie humana, teísta ou não.

  15. DEUS FOI QUEM CRIOU O HOMEM!SÓ EXISTE VIDA NA TERRA E OS DINOSSAUROS FORAM EXTINTOS POIS NÃO COUBERAM NA ARCA DE NOÉ(ERAM GRANDES DEMAIS).

    1. Me explica como os dinossauros não couberam na arca, se foram extintos a 65 milhões de anos e o “dilúvio” só ocorreu a menos de 6 mil anos (não se a data certa, mas se pela bíblia o sistema solar e a Terra foram criados a mais ou menos 6 mil anos, o dilúvio só pode ter ocorrido a menos de 6 mil anos). Não couberam ou a arca partiu muito atrasada?

    2. Tá meu irmão… e vc tem tanta certeza pq Deus (bendito seja para sempre) abriu os céus e te falou isso pessoalmente? Ou vc viu isso escrito na bíblia?
      Já parou pra pensar que talvez Ele não tenha dito nada sobre o fato de vida lá fora simplesmente pq isso não seja realmente importante para Ele (Deus não pensa como nós, lembra daquela frase da loucura?).
      Talvez exista e também nem saibam que estamos aqui, talvez não existam e podem vir a existir.
      Como você pode afirmar algo sobre Deus se nem ao menos conseguimos chegar perto da superfície do entendimento Dele. Lembra da profundidade, saber e conhecer de Deus? Pois é, a não ser que vc já tenha morrido e recebido Dele o entendimento do universo fica quieto e não fale besteiras. Não fique esbravejando e envergonhando o evangelho de Cristo.

    3. Os dinossauros forma embarcados na arca de Noé, sim. Mas como eram originalmente muito grandes, foram miniaturalizados para caber (tal como já se fez com outras espécies, como os poodles). Daí, o pequeno tamanho não melhorou os modos dos sauros, e depois de um tempo eles viraram comida de outras espécies mais bem comportadas. Sobraram alguns descendentes, como as lagartixas, os dragões-de-comodo e os corintianos.

    1. Você deixa de preocupar com sua vida quando lê uma matéria dessas? Pois saiba que aprender torna sua vida melhor.

  16. Acho que toda civilização acaba devido a super população! Controle de natalidade no planeta já! Ah… num adianta falar nisso, é inevitável… Boa extinção estúpida espécie humana, animal instintivo que se acha racional mas é sistematicamente um imbecil!

  17. Boa tarde, Salvador.

    Em falar em vidas em outros planetas, tenho notado que não temos notícias do planeta Kepler 186f desde o mês de Abril deste ano.
    Estou ansioso por alguma nova noticia da descoberta desse planeta. Será que vai demorar?

    1. Antonio, provavelmente teremos de esperar bastante, porque o Kepler-186f está um pouco longe demais para tentarem analisar sua atmosfera diretamente…

    2. Acho que com os novos super telescópios que em breve estarão em funcionamento no deserto de Atacama no Chile e o novo telescópio orbital da Nasa talvez possamos fazer alguma analise espectral da atmosfera de planetas extrassolar mais próximos.

  18. Prezado Salvador,
    Primeiramente parabéns pelo interessante artigo!
    Gostaria apenas de fazer um adendo quanto a um aspecto que considero extremamente importante no processo da evolução da espécie humana. Se considerarmos os 200 mil anos da identidade da espécie humana e avaliarmos a sua curva de evolução tecnológica, observaremos que existe uma evolução exponencial. Quero dizer que, nos últimos mil anos o homem evoluiu tecnologicamente mais do que nos 199 mil anteriores. Se pegarmos os últimos cem anos, veremos que o homem evoluiu tecnologicamente mais do que nos 900 anos anteriores. E o que isso tem a ver com a busca de vida universo afora? Isso significa que, como temos um crescimento exponencial do desenvolvimento tecnológico, deveremos dispor, logo à frente, de instrumentos e recursos mais poderosos na busca por essas respostas.
    Outro ponto que considero também importante é que a medida de tempo que utilizamos, o ano luz, ainda que represente uma grande medida para a nossa realidade terrena, é um número bastante pequeno se considerarmos as dimensões cósmicas. Planetas situados a milhões de anos luz da Terra, teriam seus eventuais sinais de “contato” viajando supostamente a essa velocidade, ou seja, poderiam demorar milhões de anos para chegar até nós. Isso significa que, a nossa tecnologia e momento teriam que coincidir com o momento em que tais sinais aqui chegassem, o que reduz em muito as chances de os detectarmos. Se considerarmos que a eventual existência de vida inteligente também seria algo raro, as chances desses eventuais contatos serem por nós identificados seriam menores ainda.
    Vale ainda salientar que, se seria raro a chegada de um sinal de uma civilização inteligente distante, mais raro ainda seria receber uma visita dela, salvo se existisse vida inteligente nos “quintais” do nosso sistema solar. Claro que não podemos descartar a possibilidade de ultra
    tecnologias, as quais, como comentei, poderiam ser possíveis dada a característica exponencial do processo de desenvolvimento tecnológico.
    Por fim, vale pontuar que, assim como o homem tem desenvolvido uma consciência ecológica de preservação da natureza, imagina-se que, civilizações mais avançadas possam tê-la em um grau muito mais elevado, decidindo assim, não interferir com a vida no nosso planeta, quando muito, apenas nos observar.

    1. Concordo quase 100%, menos no último parágrafo, não está se criando uma consciência ecológica nos humanos, o que se ve são algumas organizações fazendo pressão na população e governos, governos fazendo quase nada e só fazendo alguma coisa, desde que não atrapalhe sua economia. Países, como Japão e alguns da Europa (não lembro quais). caçando indiscriminadamente baleias e golfinhos, China, USA, Brasil, poluindo sem controle, florestas sendo devastadas pelo mundo tudo. utilização, ainda em larga escala de agro-toxicos, etc. Se a Europa investe em combustíveis alternativos e porque não tem outra opção e não por consciência ecológica. Enfim, não vejo porque alguma outra civilização, em outro planeta, se desenvolveria diferente da nossa, já que os instintos de sobrevivência (no caso dos humanos, que “evoluiu” para poder, dinheiro e subjugação de semelhantes “descartáveis”, como as populações do terceiro mundo…), portanto, se tiverem desenvolvido a ponto de fazerem viagens inter estelares, não seria para observar e sim para possuir.

    2. Hernani ,

      Tive a mesma linha de raciocínio que você.
      Se nossas tecnologias tem capacidade de transmitir sinais que se limitam a viajar a velocidade da luz e se adotarmos que outra civilização também tenham essa limitação e esteja a 200mil anos-luz de nós, nossos visinhos interestelares teriam de estar no nosso nível tecnológico fazendo transmissões via radio a 200mil anos luz atrás para que recebêssemos esses sinal hoje e vice-versa, a chance desta sincronia acontecer reduziria drasticamente essa estimativa de sucesso na recepção de comunicação extra terrestre via sinal eletromagnético. Fora outras diversas coisas a serem consideradas. Longe de mim desqualificar a equação de Drake, sou apenas um singelo curioso e admirador do cosmos, mas se formos analisar mais detalhadamente a chance real é praticamente zero.

      1. Acho que a chance é próxima de zero, mas a distância não é um problema, e sim a potência do sinal. Bastaria que a civilização emissora tenha vivido no passado para que o sinal chegasse aqui agora e nós o detectássemos. Então, se a civilização está a 30 mil anos de distância e vive apenas 200 anos, poderíamos detectá-la, contanto que ela tenha existido há 30 mil anos. Note que a equação sugere quem em média X civilizações estão transmitindo a cada ano, mas esse número seria mais ou menos constante pelo tempo de vida da galáxia. Ou seja, 30 mil anos atrás, também havia quatro civilizações transmitindo, e seus sinais podem chegar a nós agora, muito depois de elas serem extintas. O duro é mandar um sinal com potência suficiente para chegar detectável até nós, depois de atravessar 30 mil anos-luz… 😛

  19. Olá Salvador, sempre acompanho suas matérias e hoje, coincidentemente, estava assistindo ao episódio de Cosmos em que o Prof. Sagan descreve a equação de Drake (tenho toda a série em DVD). Realmente ele faz um cálculo diferente de você e chega, consequentemente, a um valor diferente. Acredito que a nossa geração (a minha e a sua) não chegará a uma resposta, uma pena, pois considero este um dos grandes enigmas da nossa civilização. Continue a difundir a ciência sempre, quem sabe você não será o Carl Sagan brasileiro?????

    1. O problema do Salvador, é ser mais pessimista qua o Murphy !!
      Claro que estou brincando, excelente abordagem (conservadora).
      Apesar de ser um privilégio para que a tem, a vida não é esclusiva, nem para nossa espécie, nem para o nosso planeta, nem para nossa galáxia.
      Há um átimo de tempo nem podiamos provar a existência de outros planetas. Estou certo que mais um pequeno movimento do relógio cósmico e muitos destes fatores da equação de Drake, não serão mais uma estimativa.

      Saudações!

  20. Não faço ideia da quantidade de possíveis civilizações podemos ter na nossa vizinhança, mas, tenho certeza que não estamos sós! Seria muita presunção acharmos que somos a única forma de vida e inteligente nesse vasto universo.
    Quem sabe quando construirmos a nossa USS Enterprise, não descubramos?

  21. Parabéns. Achei a avaliação muito realista e pé no chão. Apesar de graduada em física e não exercer profissionalmente, fica fácil compreender os argumentos, e de admirar o quanto simplória fica a equação. Apesar de saber que para se chegar nela, são infinitas horas de trabalho.

  22. Salvador boa tarde, em um planeta como marte que pelas circunstâncias têm água em seu sub-solo, com nossa interferência, poderíamos encontrar água e encontrando tornaria viável nosso tipo de vida, consequentemente também aceleraria um bioma. tornando marte um planeta alternativo para nosso futuro e de lá ficaria um pouco mais perto para novas explorações.

  23. Concordo com todas as teorias apresentadas, porém, não se esqueçam que todo o universo é criação de Deus. Claro que seria um privilégio muito grande existir vida inteligente sòmente no nosso planeta Terra. Essa Teoria da Evolução da Espécie pode até ser válida mas não quanto a criação do Homem, por isso, acredito que no futuro não muito longe, se for da vontade de Deus, nos comunicaremos fisicamente com outros seres inteligentes extra-terrenos. Obrigado.

    1. João…se você não pode afirmar que a evolução das espécies é mais do que uma teoria, como pode afirmar que foi Deus quem criou tudo? E quem criou Deus? (calma, não estou entrando no fato de religião e muito menos da fé, acredito mesmo ter uma força maior e uma razão de tudo ser como é) só estou tentando indagar que talvez as coisas não aconteçam por uma “vontade” e alguém brincando de “marionetes”. Voltando ao assunto do texto, se nós não temos ao menos conhecimento de mais de 5% do universo observável, o que dirá então assumir que estamos só neste espaço tão grande? Pode ser que haja seres, civilizações ou algo por aí que não tenha um esqueleto, não necessite de ar ou água, olhos ou qualquer outra coisa…. porém pode estar tão longe, ou então em algum universo paralelo que não possamos interagir….

    2. Você realmente acha que seria um privilégio existir vida inteligente apenas no nosso planeta?
      Pra mim, seria deprimente na verdade…

  24. Tudo isto poderia ser resolvido de duas formas simples, todas conhecidas, mas que as Ciências insistem em ingnorarem, menos a Antroposofia: Comunicação Telepática e Regressão natural ou reverie… Deveriam ler o livro De Olho na Terra, buscar treinamento nestas áreas e deixarem de ser efeitos para serem causas!

    1. Melhor ainda seria se os sabichões da antroposofia usassem seus dotes telepáticos para fazer algo de útil. Em vez de mensagens de auto-ajuda, que tal resolver alguns problemas físico-matemáticos? Por exemplo, o próton é estável ou decai? Existem monopolos magnéticos? Tem como chegar em uma gravidade quântica, consistente com a Relatividade Geral?
      Ganha um bônus de eterna gratidão se um doutor telepata desses aparecer com as instruções de como construir um motor de dobra. Aí sim iriam contribuir para o avanço da humanidade, em vez de ficarem fazendo cara de que sabem algo que ninguém mais sabe.

  25. Oia Sarvado, esa ecuacao di Dreique eh , nas minha umirde opiniao, a mais concreta especulacao qui nois tem. Arguns cientista dis qui uma veiz qui as condicao primordial istao istabelecida, us disinvorvimento da vida eh inevitavel. Iso se nois considera q as vida e basiada no cicro di carbonu. Mais a propria difinicao di “vida” ja e argo dificil pra nois, visto qui nois “nao sabe o qui nois nao sabe”. Vida podi di te um significadu muito diferenti do qui nois ta acostumadu, nesse universao (ou ate murtiverso) afora. Agora viage interestela, so si nois faze o siguinte: (1) – viagem sem pessoa, so com robo/ inteligenca artificiar (2) – tecnica pra si iberna por muitus anos, (3) – procriacao humana dentro di uma nave espaciar (generation spaceship) ou (4) – breakthrough nas lei da fisica qui nus permita manipula a maia du tempo/ispaco…Vish acho qui a cumadre pois arguma coisa no meu cafe.

      1. Tio Zé, ocê tem umas ideia boa dimais e é um cara baum dimais pra iscreve sô. Pricisu manda umas carta prus meus parentis, ocê num qué iscrevinha pra mim???

  26. muito bacana a matéria, mas fiquei ‘boiando’ logo no primeiro parâmetro: porque importa a quantidade de estrelas que ‘nascem’ a cada ano na galáxia? Porque não usar, digamos, 100 bilhões, que é a quantidade de estrelas estimadas EXISTENTES na Via Lactea? Depois se estimaria a quantidade destas que seriam “sóis” e assim por diante? daria uma conta completamente diferente! abraço.

    1. Carlos, a taxa anual serve como critério para simultaneidade. Sem ela, usando o número total, você calculará todas as civilizações que algum dia já existiram, não só as ativas hoje!

      1. hmmmm…entendo. mas se nós levamos 3-4 bilhões de anos pra construir uma pirâmide…achei que esse critério fosse o mesmo pra todas as estrelas. pois numa estrela a vida, digamos, levaria 10 bilhões pra surgir, em outra 1…. muito complicado! obrigado pela resposta!

  27. Agnaldo, diferente de você, não serei conservadora.
    Quem disse que a vida existente em outro planeta é similar à nossa? Às vezes já encontramos mas não enxergamos em função de nossa limitação física e mental.
    Acredito que outros tipos de vida, sejam extra ou intra terrestres existam sim, embora nada se comprove cientificamente. Contudo, precisamos avaliar esta possibilidade de outra maneira. Talvez, com a parafernalhia tecnologica do futuro, possa nos provar isso, mas precisamos mudar nossa forma de enxergar a vida através do nosso próprio modelo. É muito egoísta! Nessas horas é impossível não sair da ciência e ir para o campo da religião, onde o espiritismo exlpica os diversos tipos de vidas diferentes fora do planeta, onde os seres espirituais não precisam de H2O ou O2, pois tratam-se de outros organismos. Isto é, saímos da ciência e entramos na fé. Não quer entrar neste campo, então vamos retroagir ao discurso anterior. É como você mesmo disse, só conseguimos mudar, quando existe a evolução do planeta. Ou será que nós é que mudamos e isso se reflete no planeta para pior ou melhor. O espiritismo diz que todos que habitam o planeta Terra são exilados de Capela, um planeta que evoluiu por conta do desenvolvimento dos seus habitantes. Mas não do ponto de vista carnal, material. Quem não evoluiu veio para cá, ou seja todos nós. No mínimo intrigante não acha?

  28. Outras equações poderiam ser apresentadas e este número ser uma função delas. Por exemplo o número de planetas habitáveis é bastante expressivo, então teríamos um numero para expressar esta quantidade.
    O caso do cálculo de N aqui apresentado, se razoável, conduz a bater nos limites físicos, como por exemplo o da velocidade da luz. Assim o nosso planeta estaria extinto assim como nossa civilização muito antes de qualquer oportunidade de contato por telecomunicação.

  29. O pior cego é aquele que não quer enxergar… nunca fomos os ÚNICOS. Com toda a certeza está repleto de algum tipo de vida no cosmos, nós que somos primitivos e não temos tecnologia suficiente ainda. Não conseguimos nem tirar fotos da Lua em alta resolução vamos querer o quê? Pensamos que somos muito inteligentes onde na verdade não olhamos ao nosso redor acreditamos e tanta coisa que vemos que fica difícil de entender a vida num âmbito maior… mas quem sabe numa era futura outro humanos tenham o privilégio de fazer contato com outros mundos… com certeza a casa vai cair para muitos céticos, não se trata de fé mas de ciência. Essa é minha opinião, ninguém precisa acatá-la.

    Abraços

  30. A mente humana é tão fraca e pequena, que tem gente que acha que e muito evoluído, se o sistema solar tem milhares anos de existência, e o homem evoluiu(pouco perante primatas), só imaginar outras constelações e sistemas similares, dai pode se chegar a conclusão que são muito mais adiantados que a gente anos luz de diferença, e se nos seres inferiores podemos ficar em orbita mesmo que com ajuda de países emergente, imagina se outros seres não podem vir ver essa civilização sub desenvolvida e com tão pouca imaginação?! kkkkk Bom dia a todos

  31. Se há 4 civilizações na nossa galáxia, haverá 400 bilhões no universo. Pois estimamos que há 100 bilhões de galáxias no universo.
    Cálculo ainda mais conservador: 1 civilização por galáxia. 100 bilhões de civilizações no universo.
    Pessoal, não estamos sozinhos no universo.
    Apenas estamos muito longe das outras civilizações!

  32. Sabe porque essa formula é equivocada, porque toma como referencia, ou parâmetro uma evolução linear das capacidades produtivas, sem relevar as contingencias sem relevar os aspectos acidentais, a galáxia tem 13 bilhões de anos, nosso sistema solar 4,5 bilhões, nosso planeta idem, ainda há 3 x a idade de nosso planeta e estrelas mais antigas que tem exoplanetas, e portanto podem ter abrigado vida altamente tecnológica, não leva em conta que só evoluímos tb, através da proposta darwinista, seleção natural, variabilidade intraespecífica e irradicação ou convergência adaptativa, por acidentes, se os dinossauros não fossem extintos nem existiríamos, um planeta pode ter ido direto para forma de vida superior sem ” tentar outras” como no caso especifico do nosso.

    1. Assim com haveria planetas que necessitaria de 19 tentativas.
      O Salvador deixou bem claro que algumas variaveis sao bastante especulativas. Pode ser um numero entre 0 r mtos bilhoes. Ninguem sabe

  33. Ridiculo
    O ser humano ainda mal conhece o número de espécies do próprio orbe em que habite e quer adivinhar algo como isso. Vontade de aparecer, mais nada.

    1. Não entendo que impacto deveria ter o número total de espécies na Terra sobre a probabilidade de haver vida inteligente em outros planetas…

    2. O que esse apressado está falando? Ele está comparando a descobertas de novas espécies de animais com descobertas de civilizações inteligentes em outros planetas. E depois ainda fala que é o blogueiro que quer aparecer… ridículo e superficial sua ponderação…

      1. Oredis, filho… aqui não é teu espaço, vá para o teu canto e profira seus ensinamentos a seus semelhantes… aqui nesse blog o assunto é ciência livre e isento de dogmas religiosos.

    3. Enquanto uns olham para a terra, outros olham para o espaço e outros ainda para o nada, seu caso. Desenvolva-se.

  34. Aprecio muito os artigos, bem como os comentários, o homem as décadas tenta isso e no fim é só frustração, vida há somente na terra, e tudo isso pelo amor de Deus a nós.
    Minha convicção esta baseada na bíblia em especial no Salmos 133:3 que diz ‘ É como o orvalho do Hermom
    Que desce sobre as montanhas de Sião.
    Pois ali Jeová ordenou [que estivesse] a bênção,
    [Sim,] vida por tempo indefinido’.

    Somente aqui Deus escolheu ter vida e ainda por tempo indefinido.

    Para exercício intelectual os artigo são excelentes, mas não consigo entender, sempre mencionam que ha civilizações mais complexas e mais inteligentes que nós, porque então “eles”, não estabelecem uma comunicação com a terra?.
    Outra coisa que me intriga, será que estes tais seres extraterrestres, tem o mesmo perfil anatômico que o nosso ( com deformidades é óbvio), como são caracterizados pelos ufólogos?, estes precisam ser mais criativos.

      1. Amigo, vc está no blog errado. E suas crenças são suas, não as empurrem para quem não quer, não se interessa, e não gosta. Enfim, não encha o saco.

    1. Salvador, deveria abrir um espaço só para os comentários religiosos. O artigo é sobre bioastronomia, estatística, e sempre tem um com respostas prontas tiradas de versículos abstratos/metafóricos de um livro escrito por gente que não sabia nem o que são bactérias e altamente manipulado.

    2. Amigo, por mais que vc profira as palavras da sua religão, por mais que vc diga que seu deus é o criador de tudo e de todos, mas na hora da gripe vc vai comprar e tomar um remédio, ou seja, vc recorre a ciência para se curar…

  35. Bom dia Salvador.

    gostei do artigo e achei seus palpites muito coerentes, não que eu tenha alguma credibilidade neste sentido, mas apenas para dar uma opinião mesmo.
    O único fator que eu faria uma ressalva é com relação ao fc = fração de planetas com tecnologia de comunicação.
    Você não considerou, ao menos no seu comentário, a probabilidade de a civilização inteligente se destruir antes de chegar a este ponto. Talvez esta questão esteja embutida dentro do item L = tempo de vida médio de uma civilização comunicativa, mas se eu entendi direito, o L seria o tempo de vida DEPOIS que a civilização chegue ao ponto de comunicação, estou correto?

    Enfim, o ponto que quero chegar é que para o ser humano conseguir se comunicar, isto foi derivado basicamente às grandes guerras que tivemos em nossa história. Ou seja, o próprio processo para desenvolver uma tecnologia de comunicação por rádio poderia ter destruído o ser humano antes. O desenvolvimento do radar, por exemplo, veio com a 2 guerra mundial. A exploração espacial se deu pela guerra fria, fruto da 2 guerra mundial.

    Um exercício de achologia, se o Japão também tivesse desenvolvido bombas nucleares sem que ninguém até soubesse, certamente teriam respondido ao ataque nuclear americano o que teria, no mínimo, retroagido consideravelmente nossa evolução. Considero que qualquer civilização inteligente vá produzir formas de comunicação por rádio, mas apenas SE VIVER TEMPO O BASTANTE PARA ISSO.

    Talvez isto não mude o fator 1. Apenas senti falta de se levar este fator em conta. Repito que não sou especialista em nada disso…. apenas um grande curioso… e como curioso, adoro fazer perguntas e questionar as coisas…

    Um grande abraço….

    1. Adriano, acho que essa contingência histórica aparece contemplada na estimativa conservadora de tempo médio de uma civilização. Acho 200 anos bem modesto. E assim como podemos imaginar civilizações comunicativas natimortas, podemos imaginar aquelas que vivem por mais de mil anos. 200 seria apenas uma média. Abraço!

  36. COMPLETANDO: não estamos evoluídos o suficiente, para entendermos novas técnicas ou até mesmo técnicas que nunca tomamos conhecimento/imaginamos.
    ex. vamos transportar D.PEDRO, para os dias atuais…embarcamos ele em um navio de cruzeiro (com todo luxo), embarcamos ele, em uma avião supersônico….depois transportamos ele para seu tempo…QUANDO ELE RELATAR PARA OS SEUS CONTEMPORANEOS, A EXPERIENCIA VIVIDA…O QUE VCS. ACHAM QUE FARIAM COM ELE…..mínimo… ,diriam ficou louco.
    façam um exercício de IMAGINAÇÃO!!!!

  37. Enquanto os cientistas buscarem vidas em outros planetas semelhantes a nossa, em minha opinião jamais a encontrarão. Terão que pesquisar mundos invisiveis aos nossos olhos, Não enxergamos o ar, a energia elétrica, etc, mas esses componentes existem.

  38. Não entendo nada do assunto. Mas só o fato de uma estimativa muito conservadora ter pelo menos mais três planetas com capacidade de comunicação é no mínimo intrigante.

  39. Com todo respeito aos homens de ciências, mas quando eles constroem essas equações em geral estão ancorados em paradigmas e se todo cientista assim agisse como estaríamos? Einstein por exemplo só criou a Relatividade quando quebrou o paradigma do espaço/tempo.
    Quando se fala em vida extraterrestre embasa-se em vários paradigmas entre eles que a vida está apenas na 3ª Dimensão da natureza e é formada de átomos; será?
    Os cientistas falam, por exemplo, em energia escura, mas não têm a mínima ideia do que seja; pergunto então: Não pode haver uma forma de vida inteligente em corpos energéticos em outros estados vibracionais desconhecidos pela ciência? Formados da “energia escura”, por exemplo?
    Quando se fala em extraterrestres, muitos cientistas dizem ser impossível, simplesmente porque, argumentam eles as distâncias entre os sóis são tão grandes e as naves viajando à velocidade da luz, o que é impossível também, não teriam como chegar aqui. Mais paradigmas respeitados para ancorar teorias que eles querem defender a qualquer custo.

  40. TEM VIDA SIM!!!!
    O PROBLEMA É SIMPLES:
    SE UM DETERMINADO PLANETA COM CONDIÇÕES HABITÁVEIS, FOI CRIADO ANTES…ESTÃO MAIS EVOLUIDOS (ex. ovns )…..SE, FOI CRIADO NA MESMA EPOCA DA TERRA A INTELIGENCIA DELES É IGUAL/PROXIMA…..SE O PLANETA FOI CRIADO TEMPOS DEPOIS DA TERRA…SIMPLES, ELES AINDA TEM DINOSSAUROS, ETC….

  41. Salvador, há dois fatores a considerar, mesmo tendo a possibilidade de, num lance de muita sorte, a espécie humana encontrar outros seres vivos tecnologicamente desenvolvidos (num modelo antropomórfico, já que alguns humanos se julgam o centro do Universo):
    1. A linguagem e a forma de transmissão ser compreensível aos humanos;
    2. Haver interesse dos extra-terrestres em se comunicar com os humanos.
    E, afinal, o que farão os humanos ao se encontrar com civilizações de outros planetas? “Colonizá-las”? “Explorá-las”? Buscar as respostas a todos os mistérios do Universo, em particular o que havia antes do Big Bang? Vender celulares made in China pra trocar mensagens de whatsapp?

    1. Interessantes suas especulações. A 1 considero pouco importante, pois o sinal em si já seria comunicação: diria “estamos aqui”. Já a 2, essa é mais importante. Talvez civilizações inventem radiotelescópios, mas jamais transmitam sinais para outras estrelas. Será que a curiosidade e a sociabilidade não seriam traços universais das espécies inteligentes, cedo ou tarde? Não sei dizer…

      1. Salvador, talvez a curiosidade nunca tenha evoluído a ponto de questionarem a existência de outros mundos, aqui tivemos e temos tantas situações que impediram e atrapalham o desenvolvimento científico. Por séculos a religião impediu qualquer desenvolvimento, tantos cientistas no passado tiveram que renegar suas descobertas, atrasando o desenvolvimento. Hoje, como você mesmo disse, sociedades de caçadores coletores e sociedades super desenvolvidas. Ainda encontramos muitas pessoas com estudo, renegando até a viagem a Lua, querendo impor religiões retrógadas, cultuando um ser supremo ou querendo despojar a civilização de tecnologia . Se temos tantos exemplos aqui que poderiam (se conseguissem ter o poder político) nos voltar a idade média, por que não pensar que muitas civilizações (se existirem) nunca terem se “livrado” da obscuridade religiosa e viverem ainda como camponeses, sem nunca terem um revolução tecnológica?

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