Minha solução da equação de Drake
Quantas civilizações comunicativas — ou seja, transmitindo sinais que poderíamos em tese detectar — existem na Via Láctea? Essa talvez seja a pergunta mais intrigante a permear o campo da SETI, sigla inglesa para a busca por inteligência extraterrestre.
A estimativa desse parâmetro — que equivale à chance de encontrarmos outras sociedades alienígenas sem deixarmos nosso próprio Sistema Solar, só mantendo comunicações remotamente por rádio ou por laser, viajando à velocidade da luz — é expressa na famosa equação de Drake.
N = R* x fp x ne x fl x fi x fc x L
Não se assuste. É apenas uma sequência de parâmetros que, multiplicados, poderiam ser interpretados como uma estimativa do número de civilizações comunicativas em nossa galáxia. Veja como não tem muito mistério.
N = número de civilizações comunicativas na Via Láctea
R* = número de estrelas que nascem a cada ano na galáxia
fp = fração das estrelas que têm planetas
ne = número de planetas similares à Terra por sistema
fl = fração de planetas tipo Terra em que a vida evolui
fi = fração de planetas vivos com seres inteligentes
fc = fração de planetas com tecnologia de comunicação
L = tempo de vida médio de uma civilização comunicativa
Criada em 1961 pelo radioastrônomo americano Frank Drake na primeira reunião de SETI feita nos EUA, ela é até hoje a expressão suprema do quanto ainda não sabemos para responder adequadamente à pergunta: “Estamos sós no Universo?”
Em meu novo livro, “Extraterrestres”, apresentei detalhadamente toda a história da equação e algumas das estimativas mais famosas produzidas com base nela. Uma das mais otimistas, feita por Carl Sagan em 1966, sugeria a existência de 1 milhão de civilizações na Via Láctea. Já as mais pessimistas, representadas por pesquisadores como Don Brownlee, Peter Ward e Ernst Mayr, sugere que estamos efetivamente sozinhos na galáxia e, quiçá, no Universo. Na obra, furtei-me a fazer minha própria conta. Mas agora vai.
Recentemente, proferi uma palestra sobre a equação de Drake no ITA, em São José dos Campos, e aproveitei a deixa para refletir um pouco sobre os parâmetros expressos nela. Então aperte os cintos, porque em mais alguns parágrafos você saberá qual é a estimativa do Mensageiro Sideral acerca da possibilidade de detectarmos sinais de rádio de outras civilizações!
R*
(número de estrelas que nascem a cada ano na galáxia)
(grau de confiança: alto)
Esse talvez seja o único parâmetro que nunca foi controverso na equação. Ele consiste em basicamente estimar o total de estrelas na Via Láctea e dividir pelo tempo de existência da galáxia. Mas decidi assumir uma perspectiva conservadora e pensar apenas em estrelas similares ao Sol, dos tipos G e K. Elas correspondem a cerca de 20% do total da Via Láctea. Arredondando os números e calibrando com base em estimativas mínimas, temos que a galáxia tem cerca de 10 bilhões de anos e aproximadamente 20 bilhões de estrelas G e K. Dividindo um pelo outro, temos que:
R* = 2
fp
(fração das estrelas que têm planetas)
(grau de confiança: alto)
Até 1995, não conhecíamos um exemplo sequer de planeta em torno de estrela similar ao Sol. De lá para cá, contudo, aumentamos muito esse valor, além de termos aprofundado a compreensão de como se formam os sistemas planetários. A essa altura, está praticamente confirmada a premissa de Giordano Bruno, segundo a qual cada estrela é um sol e possui sua própria família de planetas. Sabemos que a formação de mundos ao redor de estrelas é um processo natural. Nem todos os sistemas gerados acabarão em configurações estáveis, mas já se pode dizer que, em média, para cada estrela, pelo menos um planeta existe na Via Láctea. Logo:
fp = 1
ne
(número de planetas similares à Terra por sistema)
(grau de confiança: médio)
Um estudo feito por Erik Petigura e colegas, publicado no ano passado na revista “Proceedings of the National Academy of Sciences”, usou dados do telescópio espacial Kepler para estimar a incidência de planetas potencialmente rochosos — similares em composição à Terra — em órbitas localizadas na zona habitável de suas estrelas — onde a quantidade de radiação é adequada para a manutenção de água líquida na superfície. O resultado foi animador: 22% das estrelas dos tipos G e K devem ter pelo menos um planeta potencialmente habitável. Uma Terra a cada cinco sóis! Logo:
ne = 0,2
fl
(fração de planetas tipo Terra em que a vida evolui)
(grau de confiança: baixo)
Uma coisa que os cientistas não gostam de admitir livremente, embora seja a mais pura verdade, é que não sabemos quais são os passos que levam ao surgimento da vida em planetas como a Terra. Temos uma boa ideia de quais são os pré-requisitos — água, química orgânica complexa e fontes de energia — e de quais as peças necessárias para a produção de vida como a conhecemos (RNA, DNA e aminoácidos encadeados em proteínas). Mas não sabemos em que ordem ou com que facilidade eles se produzem. A única informação que temos a esse respeito vem do registro fóssil na Terra. E ele sugere que a vida apareceu assim que as condições se fizeram adequadas (e um enorme bombardeio de asteroides cessou), cerca de 3,8 bilhões de anos atrás. O fato de que tudo foi rápido por aqui faz parecer que a vida é um desfecho natural de reações químicas. Por outro lado, como só temos um exemplo, talvez a Terra represente um caso à parte. Por isso é tão importante confirmar que Marte (ou qualquer outro lugar) também teve vida. Confirmaria essa premissa de que a vida surge sempre que as condições são adequadas. Por ora, temos indícios fracos e indiretos de que pode ter havido vida em Marte, mas nada conclusivo. Da mesma maneira, a ciência demonstrou em laboratório várias reações químicas essenciais ao surgimento da biologia. Então, ainda que isso seja um tiro no escuro, parece mesmo que não há nada de particularmente improvável com a vida. Dando um salto de fé, o Mensageiro Sideral estima que:
fl = 1
fi
(fração de planetas vivos com seres inteligentes)
(grau de confiança: baixíssimo)
Essa talvez seja uma questão que pode ser mais bem avaliada se a quebramos em duas. Pois são dois os passos necessários para saltar de vida simples, unicelular, para nós. Precisamos primeiro atingir o estágio de vida complexa, multicelular. E somente depois partimos para vida inteligente. Na Terra, o surgimento da vida complexa ainda é um mistério. Depois de cerca de 3 bilhões de anos de vida unicelular, de repente, uma multidão de formas animais e vegetais começou a aparecer. O que levou a isso? Não sabemos, mas há indícios de que esse passo evolutivo esteja atrelado ao aumento de oxigênio atmosférico, que por sua vez teve ligação, ao menos aqui, com o advento da fotossíntese em bactérias. Mas essa oxigenação atmosférica não parece ser um desfecho certeiro da evolução da vida simples. Ela depende das circunstâncias geológicas e astronômicas envolvidas. Exemplo: planetas em torno de estrelas anãs vermelhas podem ter sua atmosfera enriquecida em oxigênio sem nem receber ajuda de formas de vida fotossintetizantes. Por outro lado, dependendo do tamanho dos oceanos e do nível de atividade vulcânica visto num planeta, ele pode ser mais ou menos capaz de absorver o oxigênio produzido sem que ele se acumule no ar. Tomando a vida terrestre como base, durante cerca de três quartos de sua existência o nível de oxigênio foi insuficiente para a vida complexa. Podemos então estimar a probabilidade do salto para a vida complexa em 25% (0,25).
E depois que a vida complexa surge, é certo que uma espécie inteligente como nós irá aparecer? De jeito nenhum. Mais uma vez, deparamos com uma estimativa difícil de fazer. Afinal, não sabemos o que leva à inteligência. Alguns craques da biologia, como Ernst Mayr, sugerem que é um desfecho vastamente improvável, haja vista que apenas uma linhagem evolutiva, dentre bilhões de espécies que já viveram sobre a Terra, chegou lá. O que talvez ele não leve em conta é que qualquer planeta com uma biosfera acabará produzindo bilhões de espécies, o que meio que anula o argumento na base da força bruta. Uma pista que considero mais concreta reside no fato de que, em circunstâncias de estabilidade ambiental, a evolução acaba empacando. Isso explica por que há criaturas que permaneceram praticamente inalteradas por centenas de milhões de anos — o ambiente em que elas vivem também pouco mudou. Ou seja, se vivêssemos num “planeta-marasmo”, em que nada acontece no ambiente, provavelmente a chance de surgir uma espécie inteligente cairia bastante. Mas esse não foi o caso da Terra, nem deve ser o estado geral dos planetas no Universo. Sabemos que, nos últimos 500 milhões de anos, a Terra passou por cinco grandes extinções em massa. São basicamente “resets” na história da vida, em que a evolução é desafiada a começar tudo de novo, quase do zero. Isso, na minha modesta opinião, deve aumentar a chance de evolução de criaturas inteligentes. Exemplo: se os dinossauros não tivessem sido extintos por um asteroide, 65 milhões de anos atrás, não haveria chance para a evolução dos mamíferos de grande porte, dentre os quais a linhagem dos primatas se notabilizaria pelo surgimento de um macaco sem rabo que pegou a mania de se chamar de Homo sapiens. Em resumo, a Terra teve cerca de 500 milhões de anos de vida complexa e, com cinco resets, sabemos que pelo menos um produziu uma espécie inteligente. Tratando como típico um sucesso em cinco tentativas, o Mensageiro Sideral estima a probabilidade de vida complexa se converter em inteligente em 20% (0,2).
Juntando as duas estimativas, temos que fi = 0,25 x 0,2.
fi = 0,05
fc
(fração de planetas com tecnologia de comunicação)
(grau de confiança: baixo)
Não basta ser inteligente; é preciso ser comunicativo. Ou seja, no mínimo precisamos criar radiotelescópios capazes de transmitir e captar sinais com potência para atravessar a distância entre as estrelas. Pergunta: será que o destino manifesto da humanidade (ou de qualquer outra civilização) é desenvolver a tecnologia até no mínimo este ponto?
Difícil dizer. Por um lado, o fato de vermos até hoje culturas de caçadores e coletores convivendo com sociedades movidas a internet sugere que a humanidade não tinha um traçado pré-definido. Por outro lado, vemos muitas invenções e descobertas sendo feitas diversas vezes ao longo da história, sugerindo que há certos padrões incontornáveis, se houver tempo suficiente. Além disso, precisamos levar em conta que o tempo envolvido na evolução cultural é muito pequeno comparado às escalas astronômicas. Ainda que tenhamos levado 200 mil anos para ir de homens das cavernas a tuiteiros, isso é uma fração pequena de tempo diante do tempo de vida do Sistema Solar, ou mesmo do bem mais modesto tempo médio até o próximo reset biológico (considerando a média de um reset a cada 100 milhões de anos, ainda temos 35 milhões de anos pela frente). Isso me leva a pensar que, eventualmente, toda sociedade inteligente acaba por se tornar comunicativa. Logo:
fc = 1
L
(tempo de vida médio de uma civilização comunicativa)
(grau de confiança: baixo)
Quanto tempo vive uma sociedade que já desenvolveu radiotelescópios e os utiliza para comunicação interestelar? Em outras palavras, quanto tempo podemos esperar sobreviver neste planeta e permanecer focados em busca por alienígenas através de ondas de rádio? Aqui também a controvérsia é enorme. Não escapou aos cientistas, desde a primeira formulação da equação de Drake, que as armas nucleares e os mísseis balísticos surgiram na mesma época dos radiotelescópios e das espaçonaves. Será que estamos condenados à autodestruição?
Outra pergunta igualmente sutil diz respeito ao nosso nível tecnológico. Por quanto tempo os radiotelescópios nos parecerão a melhor forma de comunicação interestelar? Será que tecnologias melhores aparecerão no futuro, fazendo parecer que tentar falar com ETs por rádio é tão tosco quanto tentar mandar mensagens de fumaça para contatar potenciais marcianos? Não sei. Talvez a radiação eletromagnética seja mesmo a melhor opção de comunicação. Talvez todas as civilizações morram logo depois de atingir sua maturidade comunicativa. Por isso, decidi ser mais uma vez conservador, baseando meu chute no que acredito ser o mínimo realista para a humanidade. Tivemos praticamente um século de radiotelescópios e podemos perfeitamente ter pelo menos mais um. Logo:
L = 200 anos
A RESPOSTA
Aposto que você está louco para multiplicar todos esses fatores. Vamos lá?
N = R* x fp x ne x fl x fi x fc x L
N = 2 x 1 x 0,2 x 1 x 0,05 x 1 x 200 = 4
Ou seja, neste exato momento, na Via Láctea, se os chutes do Mensageiro Sideral estiverem calibrados, devemos ter outras três civilizações além de nós aptas a captar e transmitir sinais de rádio. Levando em conta o tamanho da Via Láctea e o número enorme de estrelas nela, é extremamente improvável que qualquer esforço de SETI produza um resultado. Seria como encontrar ao menos uma de três agulhas num palheiro de 100 bilhões de estrelas. Por essa perspectiva, não surpreende que nenhum dos esforços de escuta nas últimas cinco décadas tenha produzido algum resultado.
Ainda assim, considero esses números extremamente entusiasmantes. Se decidirmos supor que supercivilizações existem e vivem ainda por muito tempo depois que seus radiotelescópios se tornam obsoletos — digamos, 200 mil anos, o tempo de vida da espécie humana –, temos que há 4.000 supercivilizações na galáxia!
Alternativamente, podemos pensar que supercivilizações não existem e que qualquer sociedade se extingue rapidamente depois de adquirir tecnologias comunicativas. Ainda assim, se o tempo de vida de uma espécie inteligente for de 200 mil anos, como o nosso, temos 4.000 civilizações tão modestas quanto a nossa, ou mais, na Via Láctea.
Isso sem falar na implicação para vida de qualquer tipo. Se estimarmos, de forma conservadora, que a vida, uma vez instalada num planeta, subsiste em média por 1 bilhão de anos (na Terra já se foram quase 4 bilhões!), podemos esperar encontrar 400 milhões de planetas com vida na Via Láctea! Uma estrela a cada 50 similares ao Sol teria um mundo vivo. Se você se lembrar do fato de que existem cerca de 1.250 estrelas dos tipos G e K num raio de 100 anos-luz da Terra, temos outros 25 mundos com vida, só nas vizinhanças.
É por isso tudo que, apesar de ser cético quanto às possibilidades de sucesso via SETI, eu acredito muito que descobriremos em breve (coisa de duas décadas) sinais de vida na atmosfera de planetas em sistemas vizinhos.
E, como último lembrete, não custa mencionar que deixei de fora do cálculo as anãs vermelhas, estrelas menores que o Sol que perfazem 76% do total na Via Láctea. Se elas puderem ser incluídas, todos esse números acima podem ser multiplicados por cinco!
É um vasto Universo e, parafraseando um sujeito mais esperto que eu, mal colocamos os pés na água do oceano cósmico. Tempos entusiasmantes estão adiante de nós. Se sobrevivermos para contar a história, claro.
Eu penso que este número é maior, pois não deveriam ser excluídas tantas estrelas assim. Penso que há a possibilidade de existir vida em sistemas com estrelas maiores e mais brilhantes, bem como em estrelas menores e menos brilhantes. É só o planeta estar a distância certa da estrela central que sempre há a possibilidade da faixa de temperatura ser a correta para a formação de vida neste planeta. Penso também que até em certas formações de estrelas múltiplas isto pode acontecer, elas não podem ser excluídas completamente.
Salvador! Muito bom o texto, parabéns.
Mas pra mim no final das contas o grande fator é o “quando”… quando falamos em “quanto” os números e a empolgação são enormes, mas quando colocamos o tempo, isto é o “quando” tudo desaba… e por causa disso, é triste, pode ser que nesse momento estejamos sozinhos na Via Láctea… Mas, torço muito para ter alguém lá fora querendo contato.
Alessandro, o “quando” é agora. A equação de Drake estima quanta gente estaria lá fora num dado ano. 😉
Salva,
Tem mais um fator para o SETI nunca ganhe esta loteria que está jogando:
A frequência e modulação com que ela está tentando sintonizar. Tenho certeza que o SETI não sintoniza todo o espectro. Depois, de repente, sei lá o alienígena usa uma modulação com técnicas diferentes. Sei lá, lá na casa do chapéu, osciladores senoidais seriam difíceis de produzir, porque a estrutura molecular das coisas por lá sejam diferentes, sei lá especulação pura.
Procurar sinais das mesmas características que o que produzimos, puxa a probabilidade bastante para baixo.
Atualmente as buscas já cobrem uma parte bem maior do espectro. Mas, de fato, isso reduz as chances.
Olá Somewhere, o SETI pode até não varrer todo o espectro, porém onda de rádio é igual em qualquer lugar do universo, assim como a estrutura molecular de lá é igual daqui. Essa homogeneidade do Universo é um dos mistério da física e uma das coisas q deixa tudo muito interessante, pois assim podemos sondar e entender esse Universo tão imenso 🙂
Você não entendeu.
Eu especulei uma mera circunstância. A onde se sabe, as condições físicas são universais (só que não: Até 100 anos atrás se afirmava que o tempo é igual em todas as partes do universo…)
Eu quis dizer assim. Vamos supor (viagem na maionese ok?) que o oscilador do modulador alienígena seja gerada com uma onda “dente de serra” ao invés da senoidal. Supondo que no planeta lá tenha um cristal abundante que gere esta onda ao ser exitado por luz (e não por eletricidade como fazemos). Porque para eles lá, a eletrônica é lumitrônica. Eles desenvolveram circuitos que funcionam com luz e não com elétrons (Que por sinal, nós humanos estamos começando entrar nesta área). Quando o circuito de modulação fizer a convolução para aplicar a informação na portadora o sinal, qualquer que seja, áudio, vídeo, a onda resultante, para nossos equipamentos vai ser um mero ruído; uma harmônica qualquer. Imagina ainda este sinal tendo perdas interestelares. Em outras palavras vai passar desapercebido. Vai parecer que é um ruido natural qualquer.
Eu quis especular que o modelo de transmissão x recepção que utilizamos PODE ser diferente do modelo deles.
A propósito, qual é a nossa certeza que seria igual se aqui mesmo na terra modelos de engenharia são tão diferentes (por isso que existem IEEE, INMETRO da vida e etc)?
Mais um fator na equação: Para acharmos a vida inteligente, o parâmetro de comparação do modelo deve ser igual ao deles.
Mas acho que isso que estão procurando, ruídos. Afinal, o universo é mudo 😀
A estrutura molecular deve ser a mesma no Universo todo pois o movimento senoidal é mais básico existente nas moléculas de todos os tipos em todas as temperaturas. O problema ainda deve ser a frequência, pois cada civilização deve ter suas frequências próprias, isto se eles não usam combinações estranhas aos nossos padrões.
Filme da NASA imaginando nossa ocupação do sistema solar:
http://apod.nasa.gov/apod/ap141208.html
Caro Salvador teus artigos são sempre muito estimulantes. Parabéns pelas abordagens.
Eu acredito muito na existência de vida em outros planetas (seja apenas microbiológica, ou seja complexa), embora questione se haveria condições físicas para que um dia cheguemos a esses outros planetas habitáveis, basta mencionar apenas as questões relativísticas de espaço-tempo.
Mas se algum dia conseguirmos chegar a outros planetas habitáveis, naturalmente para garantirmos a nossa sobrevivência como espécie iremos colonizá-los. A grande pergunta que fica é: Que direito teremos de interferir na evolução biológica de seres vivos em outros sistemas, por mais primitivos que sejam? Eu acredito que não temos nenhum direito a isso. Afinal em nosso próprio planeta na maior parte do tempo só seres unicelulares o habitaram e como se poderia imaginar que algum dia a Terra teria seres com capacidade de estudar e tentar compreender a sua própria existência nesse vasto universo.
Então como alternativa para nossa espécie restaria a Terraformação. Quem sabe algum dia tenhamos tecnologia para transformar um planeta desabitado de qualquer espécie de ser vivo em uma nova Terra. Abraços, Paschoal
Espetacular post, Salvador!
E adorei duas frases suas: “um macaco sem rabo que pegou a mania de se chamar de Homo sapiens” (é exatamente o que somos) e “Não basta ser inteligente; é preciso ser comunicativo. ” (não só civilizações, pessoas, também, como lembrou o Chacrinha em sua famosa frase).
Estou certo que há vida na Via Láctea além daquela na Terra, só falta as descobrirmos. Quanto a vida inteligente e comunicativa em paralelo e em fase conosco, já é outra história, seu resultado da equação mostra que existe probabilidade, mas será difícil encontrá-las.
Salvador, parabéns pelos dedicados cálculos. São bem racionais. Pergunto-me, porém, se são necessários para “provar” aquilo que é muito evidente em nossos tempos. Creio que admitir a “exobiologia” seja mais complexo do que parece, isso porque admitir não sermos o centro do universo afeta nossa concepção de Deus e a suposta “magnitude” da espécie Humana. Particularmente, creio com muita certeza, em vida fora do Planeta, mas parece que as evidências atuais (e antigas) não são bastantes. Se vejo um UFO, em forma de Disco, isso não bastará para admitir que não estamos sós… Pergunto, então, as contas são uma forma (tentativa) de racionalizar o óbvio? Não pense que isso é uma crítica aos seus estudos. Não é mesmo! Reflito sobre o pôrque disso tudo, se os dados e relatórios que temos hoje são bastantes para provar vida ET. Att
Marcus, o objetivo não é “provar” nada, mas é qualificar, com base no conhecimento, as expectativas relativas à astrobiologia.
Um passo além da referida equação seria imaginar civilizações capazes de se ploriferar pela galáxia. Um fator que aumentaria o número de mundos habitados.
Imaginem uma sonda interestelar terráquea, no futuro, dando uma ajudinha à mãe Natureza nos mundos por onde passasse.
Onde encontrasse um nada aquático, semeasse aminoácidos.
Onde encontrasse aminoácidos semeasse proto-bactérias.
Onde achasse organismos unicelulares…
…
… onde achasse forma de vida animal dessem uma melhorada genética para propiciar uma expansão cerebral!
Vejo um radicalismo exacerbado em muitos comentários, inclusive do próprio autor da matéria. Espero que haja uma melhor reflexão. Nem tanto ao mar e nem tanto à terra. Pensem bem!
Falou, falou, falou e não falou nada. Parabéns.
Radicalismo na matéria, onde? No texto, Salvador Nogueira apenas usa o conhecimento científico atual da humanidade para calcular as possibilidades de vida extraterrestre. E chega a conclusões bem pensadas!
O problema dos cientistas e outros gurus em concluir suas teorias sobre vida Inteligente fora da Terra.. é que estam HUMANIZADO tudo ….estam procurando vida igual à nossa e quem disse que o universo é regido por NOSSAS REGRAS???..temos somente 5 sentidos para compreender um universo gigantescamente complexo e queremos bater o martelo e dizer: “so tem 4 civilizaçoes inteligentes na galaxia”…tà erradissimo!!
existem fatos,ocorrencias,registros e gravaçoes correndo o mundo todo que prova que nos somos observados por supercivilizações que não existem e de qualquer outra sociedade que extingue rapidamente depois de adquirir tecnologias …Humanos de Alta patentes sabem da verdadeira historia,mas ainda nao podem divulgar…AINDA!
O maior paradoxo de toda essa discussão é que, hoje em dia, o mais difícil é encontrar alguém que NÃO acredite que não exista vida, e vida inteligente!!!, em outros planetas. Parece que a ciência, ou os cientistas, não está ou estão preparados para que a resposta à pergunta “estamos sós no universo” seja um sonoro não!
Gostaria de discutir dois detalhes de toda a discussão apresentada acima. A primeira dela diz respeito ao “mistério” do surgimento da vida complexa, que teria sido “repentina”. Parece-me que a vida “complexa” surge a partir do momento em que surge a reprodução sexuada. Durante quase três bilhões de anos tivemos apenas procariontes, com reprodução assexuada. A única chance de variação se dava através de mutações. Com o advento da reprodução sexuada, uma infinitude de combinações passou a ser possível, resultando na variabilidade, riqueza e complexidade das formas de vida. E isso ocorre muito rapidamente. Haja vista a rápida re-ocupação de nichos nos eventos pós-extinção em massa! Porque após cada evento, as “poucas” espécies que sobravam eram capazes de se reproduzir sexuadamente.
Outra questão que me parece relevante e frequentemente ignorada é que não é apenas a inteligência que conta. A morfologia é igualmente importante. Não adianta nada ter um cérebro super complexo e estar “preso” dentro do corpo de um golfinho ou de uma tartaruga. Se o corpo não permite “manipular” o meio ambiente, não se pode construir nada. Portanto, não basta a evolução da inteligência. Ela precisa estar num corpo compatível. Na nossa linhagem, que tem mãos com o polegar oponível, capaz de manipular, construir, destruir, alterar, etc, a inteligência pode se expressar (e, inclusive, num feed-back contínuo, se tornar mais complexa!). Imagine um golfinho com o cérebro de Newton ou de Einstein… Como expressar a inteligência, ou melhor, como transformar essa expressão na elaboração de instrumentos que permitam a comunicação com seres de outros planetas? É possível imaginar um golfinho ou um outro “formato” construindo radiotelescópios? Parece que não. Não é por outra razão que 99% das espécies inteligentes que aparecem em filmes de ficção, até mesmo o Alien, tem uma morfologia, pelo menos durante algum estágio de vida (caso do Alien) que permita a manipulação do ambiente (= mãos!). Mesmo a criatividade dos filmes de ficção não escapa de antropomorfizar os seres inteligentes de outros planetas, pois sem “mãos”, de nada serve a inteligência (pelo menos para construir civilizações tecnologicamente capazes de se comunicar com aquelas de outros planetas). Onde isso se encaixa na equação???
É isso!
Pra mim, a conta dessa equação = 1! Estamos sós!
Perdão, eu quis dizer, no primeiro parágrafo, que não estamos preparados para que a resposta à pergunta “estamos sós no universo” seja um sonoro SIM!
André, parabéns! Você acrescentou uma tese significativa! A morfologia é fundamental para o desenvolvimento da vida e até hoje nunca vi uma tese nesse sentido. Acrescentaria que além das mãos ou membros que facilitam a modelagem do ambiente uma espécie inteligente precisa se comunicar e manter registros dos conhecimentos adquiridos.
Na verdade vc estava certo na primeira vez.
A comunidade cientifica ficaria assustada com um nao…
Sim seria a comprovacao das probabilidades estatisticas
Salvador, parabéns pelos dedicados cálculos. São bem racionais. Pergunto-me, porém, se são necessários para “provar” aquilo que é muito evidente em nossos tempos. Creio que admitir a “exobiologia” seja mais complexo do que parece, isso porque admitir não sermos o centro do universo afeta nossa concepção de Deus e a suposta “magnitude” da espécie Humana. Particularmente, creio com muita certeza, em vida fora do Planeta, mas parece que as evidências atuais (e antigas) não são bastantes. Se vejo um UFO, em forma de Disco, isso não bastará para admitir que não estamos sós… Pergunto, então, as contas são uma forma (tentativa) de racionalizar o óbvio? Não pense que isso é uma crítica aos seus estudos. Não é mesmo! Reflito sobre o pôrque disso tudo, se os dados e relatórios que temos hoje são bastantes para provar vida ET. Att
Você tem toda razão em incluir a morfologia como item fundamental para uma inteligência comunicativa a distâncias interestelares, mas não se pode negar, à priori, que não possam surgir em outros mundos, tendo em vista que milhões deles devem ter vida. Acho que isso está implícito em “fi = 0,05”.
E será uma surpresa se a Ciência chegar à conclusão que não há vida extraterrestre. Você acertou no primeiro texto.
Exato! Temos de presumir que a evolução produz variedade suficiente para achar pelo menos a morfologia certa, ainda que o caminho até a inteligência seja bem menos certeiro.
estou sem tempo para escrever, mas é evidente que o texto está ótimo!
não dá para acrescentar e nem especular muito porque a equação depende do momento da tecnologia e observações que temos, quanto mais, tanto mais acurada.
a evidência sobre a evolução é complexa, certa vez vi que alguns peixeis já poderiam ter em seus genes a capacidade de evoluir, por falha genética (!), um quadril rudimentar e também pernas, tanto nas espécies de hoje como no passado. Então, de certa forma, a coisa vai na base do erro e conforme o ambiente permite ou exige, ou seja, se há fatores favoráveis, haverá uma “permissão” para se ampliar a variedade de espécie e surgir uma diferenciação que se avoluma, de outro lado temos a exigência, onde os indivíduos que “ativam” ou possuem o gene defeituoso (!) podem ter uma vantagem competitiva e acabar se sobressaindo em relação aos demais.
não podemos esquecer que somos diferentes em alguns pequenos parâmetros, uns mais e outros menos resistentes a uma enfermidade já selecionaria os mais aptos. A coisa vem da imperfeição.
talvez marte tenha poucos sinais de vida por ter tido pouco tempo para mantê-la. A própria Terra só pode desenvolver vida em grande escala depois de um bom tempo, como mencionado no texto, além do mais, só é possível detectar os traços de vida do passado quando há marcações suficientes que se preservaram ao longo de vários milhões ou bilhões de anos!
é bem provável que existam supercivilizações, isso porque as pesquisas mostram que a química para a vida não é uma exclusividade nossa. As observações vêm quebrando barreiras pessimistas, a primeira era da existência de planetas ao redor de estrelas, depois ainda se achava que mundos rochosos seriam impossíveis, mas existem. E olha que o kepler, apesar de ser revolucionário, é um telescópio míope frente ao que seria mais adequado para observar. Se compararmos com o microscópio, o kepler está longe de enxergar algo menor do que uma gema de ovo, ou seja, as bactérias estão no mundo da teoria, pois, os dados do kepler vão muito do esforço computacional para perceber que tem alguma coisa alí do lado do ovo que o perturba. Se não fosse assim já teríamos muito mais informações incontestáveis da presença de inúmeras Terras nos sistemas estudados, fora que o kepler enxerga melhor sob determinado ângulo favorável.
acontece que as civilizações podem estar muito distantes para uma comunicação, como podem não se interessar em enviar um sinal, pois, a recepção do sinal exigiria termos o mesmo nível de tecnologia para detectar e interpretar. Uma supercivilização já sabe que cedo ou tarde iriam esbarrar em outro planeta habitado, sendo mais interessante realizar viagens para estudos. Com melhor tecnologia que a nossa, uma supercivilização tem como observar os mundos com alta probabilidade de haver vida em evolução.
No nosso caso, a evolução até o homo sapiens se deveu ao fato de que a Terra permitiu a explosão de espécies mesmo após as extinções em massa. A evolução natural dos animais, as mudanças climáticas, as epidemias, as novas espécies mais adaptadas na corrida pela sobrevivência, tudo somado levaria a um ser humanoide, mesmo que o ancestral direto do homem tivesse desaparecido, haveria traços em outros ancestrais indiretos que podem se manifestar mais tarde, claro, levando mais tempo para o surgimento de humanoides. Basta ver que os dinossauros estavam evoluindo mais do que se imaginava, a simples mudança de temperatura foi eliminando até plantas não adaptadas, o excesso de animais pisoteando sua fonte de alimento afeta a sua própria existência. Para ter noção de como TUDO influencia, se hoje adotássemos uma religião pregando a proibição do uso da ciência e suas facilidades (medicamentos, hospitais etc) nossas expectativas de vida iriam retornar ao tempo das cavernas (30 anos contra os atuais 65 ou mais anos).
o texto está excelente, se levarmos em conta apenas a probabilidade de acertar na loteria, sem procurar responder os parâmetros da equação, já encontramos um valor bem interessante, afinal, acredito que apenas as anãs marrons são insuficientes para gerar vida com plena evolução, pois, elas emanam pouca energia e seus planetas seriam luas como em Júpiter.
Não dá pra imaginar a imensidão do cosmos e acreditar que estamos sós. Considerando nosso universo a terra, percebemos que existem diferentes formas de vida, mesmo nos lugares mais improváveis. É certo que um peixe nas profundezas do oceano não sabe da nossa existência, mas se não fosse desprovido de inteligência como a conhecemos, poderia questionar da mesma forma como questionamos a vida fora do nosso planeta.
Penso que a estimativa de fração de planetas vivos com seres inteligentes é superestimada e a estimativa de fração de planetas tipo Terra em que a vida evolui é subestimada. Penso que a vida é farta, mas quanto a inteligente eu realmente não sei. E mesmo sendo inteligente, ela talvez não consiga se comunicar externamente. Tenho uma dúvida. A terra possuí uma ou duas espécies de vida inteligente (golfinhos)? Também acho que nas próximas duas décadas (ou nesta) já teremos a resposta que não estamos sós. Parabéns pelo blog.
Boa noite,
acompanho o blog e me interesso pelo assunto, sobre vida fora da terra. mas dado hoje ao ir trabalhar precisei usar o gps e não sei porque veia a seguinte pergunta. ” o googlemaps scaneou a terra atravez de um satelite artificial, certo! então sabendo que em marte e em outros planetas temos sondas como satelites tb artificiais , sera que a mesma tecnologia não esta sendo usada neles para explorar ou monitorar.!!! ”
não sei se consegui ser claro ou devo estar falando alguma besteira, mas se o google conseguiu estas imagem desta altura., quem garante que não estão escondendo alguma coisa de nós.
gostaria de obter resposta.
qq um que queira me responder
brunetti10@bol.com.br
“Se não existe vida fora da terra, então o Universo é um grande desperdício de espaço” – Carl Sagan
O Google fez um mapa da Lua e outro de Marte, segundo soube. Não cheguei a olhá-los.
Com certeza, se as sondas e satélites tivessem descoberto algo, já saberíamos. Elas não foram lá para ocultar, ao contrário, seu objetivo é descobrir exatamente isso.
Para ocultar é fácil: é só não sair procurando.
A falta de imaginação e a mediocridade conceitual dessa equação me lembra os malabarismos numéricos do ex-jogador e ex-técnico da seleção brasileira, Mário Zagallo, que encontrava sempre uma maneira de somar alguns números e sempre chegar ao 13. E ele via nisso uma espécie de mensagem divina que apontava para a vitória. Ele sempre errou…
Onde esta a mediocridade da equacao?
A falta de imaginação e a mediocridade conceitual desse comentário me lembra uma pilha de fezes fumegantes.
Não se iluda! Você só projetou aquilo que possui na cabeça…
Nossa, se eu tivesse sentimentos, eles estariam feridos agora. Mas como não tenho, nem ligo!
kkk
E seu comentário continua sendo uma merda fresca.
Desculpe.
Lógico que opinião é opinião. E posso até respeitar você pensar assim. Mas a ignorância de comparar a superstição do Zagallo com a equação de Drake, tende ao infinito.
Nem vou perder tempo tentando explicar, porque com tanta clareza que o Salva descreveu Drake e o cara pensa que é continha de Zagalo e futebol ai para… Não vou me dar a presunção… Leia de novo, talvez você entenda funcionalmente o que o Salvador escreveu.
O seu português é ridículo. Não vale a pena responder o seu comentário.
Adianta não, com esse aí, nem desenhando.
Salvador, você é parente do Guilherme Briggs? rs
Isso me faz lembrar do filme O Contato, de Carl Sagan!!!
Talvez estejamos recebendo sinais de outras civilizações mais avançadas ou até no mesmo grau de desenvolvimento tecnológico do nosso.
Creio que mais uma variável deveria ser considerada que é a compatibilidade das tecnologias de comunicação entre os “seres comunicativos” existentes no Cosmos.
O Universo tem mais de 13 bilhões de anos. Creio que tempo suficiente já se passou para que várias outras civilizações tenham evoluído a ponto de querer se comunicar, como a gente, com os demais habitantes cósmicos.
Everton, muito bem colocado e oportuno.
Imagine que uma civilização avançada “e gente boa” tenha posto em transmissão ininterrupta uma “enciclópédia universal” em um meio de comunicação por propriedades físicas ainda desconhecidas por nós!
São especulações bem modestas em comparação aos mais otimistas. Experimentalmente tudo indica que seja zero. Temos que descobrir sobre a origem da vida terrestre antes de inferir sobre vida extraterrestre.
Meu resultado deu zero. Somos uma miragem.
Nao, so sua capacidade matematica.
O resultado 0 eh impossivel, ja q humanos existem. E sim eles dominam a tecnologia do radio.
No caso de sermos os unicos no universo e levando em conta a qntidade atualmente imaginada de diferentes galaxias (conservadora) 100 bilhoes (10 elevado a 11), o pior resultado seria 0.00000000001 (se nao apertei sem querer um 0 a mais)
hum…. temos um novo rebatedor.
E não sou (é) Eu!
Qual a vantagem de encontrar outros seres inteligentes como os terráqueos em outra parte do Universo? Seres como os humanos, incapaz de harmonia, de preservar o meio ambiente ? Se um dia existiu é melhor que tenha sido extinto, assim como os terráqueos que terão seus dias contados.
Salvador boa tarde!
Muito obrigado por mais uma instigante matéria. Vou salvar o texto para ler e reler diversas vezes. Na medida em que ocorrem os desenvolvimentos tecnológicos e descobertas sobre o Universo fica cada vez mais complexo o entendimento para os nãos profissionais ou apaixonados na área.
Muito bom, as idéias estão bem organizadas. Bem elucidativo o texto. na parte fI = 1 “E ele(Erik Petigura?) sugere que a vida apareceu assim que as condições se fizeram adequadas (e um enorme bombardeio de asteroides cessou)”
Mas o água e o carbono não são elementos comuns no Universo, além de outros existentes e não existentes na Terra? A Terra não seria um dos meios para condições propícias ao desenvolvimento da vida? Sim, como muitos outros. Poderia-se dizer que a vida é um fator comum, basta que ela tenha condições ideais para surgimento e desenvolvimento. O elemento da inteligência sempre estará a procura de um abrigo. Simples.
Abraços ao Mensageiro Sideral
Não sei, Salvador, pensar no número 4 como o número de civilizações existentes em nossa Galaxia pode ser como se imaginava na idade medieval que os seres vivos da Terra surgiram há 10.000 anos. Acho que é necessário mais tempo de pesquisa para se encontrar civilizações na nossa Galaxia. Lembra da foto de Saturno com o fundo o planeta Terra da NASA? É dizer: estamos longe ainda de maximizar civilizações em nosso sistema solar quanto mais em nossa Galaxia! Enquanto não conseguimos entender que o pequeno pontinho azul da foto da NASA é repleto de Vida não encontraremos NADA nem aqui nem fora da orbita solar. Pense nisso.
Elano, quatro seriam as civilizações usando rádio em nossa galáxia no momento, supondo que essa tecnologia dure uns 200 anos até que apareça algo melhor, ou supondo que as civilizações se extinguem em média 200 anos após inventarem os radiotelescópios. Como digo no fim, não acho que sejam só quatro as civilizações hoje existentes na Via Láctea. Ainda assim, também não acho que sejam milhões…
Salvador, reli diversas vezes o paragrafo por conta disso. Você acha concebível que a humanidade seja extinta, ou limitada a ponto de não usar mais radiotelescópios em 100 anos? tipo, nossos filhos presenciarão o fim da humanidade? Acho que o mais pessimista (com alguns dados) chutaria uns séculos a mais. Mas como respeito demais suas divagações, gostaria de uma resposta sua pra saber se quem não está iludido sou eu.
Heber, eu acho que muitas coisas podem acontecer. No cenário mais sombrio, causamos nossa própria extinção (não acredito nisso). No mais otimista, descobrimos formas de realizar voo interestelar ou maneiras mais eficazes de comunicação interestelar e abandonamos a estratégia de radio-escuta. De toda forma, como a equação trabalha no sentido de identificar as chances de contatarmos outra civilização, ela só pode contemplar a duração de tecnologias que somos capazes de usar AGORA. Acho razoável supor que 200 anos é uma estimativa conservadora (mais segura, portanto).
Obrigado pela resposta. Você é muito firmeza, cara!
Valeu! Bons céus!
Concordo com o Salvador, mas sou razoavelmente menos otimista. Nós não nos autodestruiremos, mas com uma população mundial maior que 1 ou 2 bilhões de pessoas (estamos perto dos 8 bilhões!), modificamos de tal forma o meio ambiente que acabaremos por entrar em outra Idade das Trevas…
A vantagem é que nas duas dessas “idades” conhecidas (de 1200 a 800 A.C e de 450 a 1450 D.C) “renascemos” em um patamar mais alto de conhecimento e pudemos progredir bastante em relação às idades anteriores desses hiatos (Idade do Bronze e Idade do Ferro).
Em relação à essa equação, eu participei de um curso ministrado pelo Brian Schmidt, nobel em física em 2011, sobre problemas ainda não resolvidos na astronomia, e essa questão era discutida.
Um dos argumentos mais interessantes era o tempo de sobrevivência de uma espécie inteligente, que seria crucial para determinar se estamos sozinhos ou não. Baseados em estimativas modestas de crescimento econômico e científico, em poucas dezenas ou centenas de milhões de anos uma espécie inteligente teria condições de colonizar toda a galáxia. E essa colonização poderia impedir o desenvolvimento de outras espécies inteligentes na galáxia.
Logo, se existimos e não fomos colonizados, isso indica que:
– Estamos sozinhos como espécie inteligente na Via Láctea;
– Existem outras espécies inteligentes, mas estamos entre os primeiros. Isso seria estranho a julgar que a Via Láctea possui pelo menos 10 bilhões de anos (e as estrelas mais antigas da Via Láctea mais tempo ainda);
– Todas as demais espécies inteligentes se extinguiram em menos tempo que o necessário ou sofreram alguma catástrofe que impediu a evolução normal antes que pudessem atingir um ponto onde não haveria mais retorno.
Ou simplesmente as viagens interestelares e consequentemente a colonização galática, não são viáveis tecnicamente por impedimentos físicos intransponíveis.
Nao pense q n fomos colonizados pq n ha outras civilizacoes por ai.
Uma boa possivilidade eh q existam milhoes de planetas melhores q a terra para se colonizar…
Nao pense q n fomos colonizados pq n ha outras civilizacoes por ai. Uma boa possivilidade eh q existam milhoes de planetas melhores q a terra para se colonizar.
Ou exista uma civilizacao tipo 3 q nao seja agressiva ou indiferente a civilizacoes 0.7…
Isso seria estranho a julgar que a Via Láctea possui pelo menos 10 bilhões de anos (e as estrelas mais antigas da Via Láctea mais tempo ainda);
Zelão, você deve lembrar que a história biológica dos humanos tem cerca de 4 bilhões de anos: cerca de um terço da idade do Universo. Foram necessários bilhões de anos para se ter uma primeira ameba nadando em um oceano terrestre. Evolutivamente o ser humano é muito antigo.
Zelão, o destino de uma espécie inteligente deve ser mesmo colonizar outros planetas, mas assim como ainda não ocupamos toda terra, talvez outras civilizações não tenham ocupado ainda essa parte do universo.
Podemos comparar com colônias de formigas, que existem por toda terra, mas ninguém se dispõe à viajar lá para a densa selva amazônica só para conhecer mais algumas formigas.
não deve ser fácil colonizar planetas em outros sistemas porque há inúmeros obstáculos:
> grandes distâncias;
> vários tipos de objetos no meio do caminho;
> radiação;
> manutenção da própria espaçonave;
> quantidade de energia necessária;
…
só a distância já interfere muito na colonização porque pode haver vários problemas no meio do caminho. Se fosse tão fácil já teríamos colonizado marte, mas as pesquisas mostram que não é fácil como se imaginava. Então, há grandes chances da nossa tentativa de colonizar resultar apenas em ver os astronautas mortos com a tentativa.
Prezado Salvador, parabéns pela matéria apresentada, fascinante, embora um tanto complexa para os mais leigos no assunto como eu.
Em minha modesta visão dessa teoria, salientaria que há mais de 2000 anos atrás quando Jesus Cristo esteve de passagem para nos trazer seus ensinamentos, ele disse…Na casa de meu Pai existem muitas moradas…Se naquela oportunidade já fora dito a diversidade de outros mundos para morar, então, podemos acreditar que uma nova morada do espírito ou da alma, poderia ser compatível com um novo mundo diferente da Terra, sendo o novo corpo, compatível com a complexidade do novo ambiente, justificando o espaço transacional do Universo.
Va pro seu inferno com esses comentarios religiosos.
Pq nao comenta sobre o assunto em questao?
Esse tipo de pensamento eh q atrasa o avanco da humanidade
Vc é novinho aqui no Blog? Começa assim… odiando comentários religiosos… depois vai amainando e percebendo que o dono do Blog libera os comentários pois não é parcial. Palma Palma….
Na verdade o que nos atrasa é esse ódio deliberado e a falta de respeito à opinião alheia. O comentário acima foi sim pertinente ao assunto, englobando também uma visão religiosa. Por que não? Quem disse que isto está errado? Ciência não é rejeitar a fé, é provar as coisas através de razão, análises e experimentação.
Respeite mais os outros e você estará contribuindo verdadeiramente pra nossa evolução e harmonia.
Abraço
Concordo!
enquanto não se descobre vida inteligente em outros planetas, toda essa busca se resuma ao campo cientifico. Mas se descobrirmos algum tipo de vida inteligente, haverá uma revolução monstruosa na fé e nas religiões, novas teorias surgirão e outras sucumbirão. e aí o bicho vai pegar!!!
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/10/02/as-religioes-e-os-extraterrestres/
Salvador,
Parabéns! Seus textos conseguem instigar o desejo em “entender”o Universo. Que bibliografia você recomenda para iniciar essa viagem?
Abraço
“Cosmos” do Carl Sagan é imbatível.
Pra quem quiser, tá 37 (física, 20 a digital) na Amazon.com.br, com frete a 1,90 (ao menos pra SP):
http://www.amazon.com.br/Cosmos-Neil-Degrasse-Tyson/dp/0345539435/ref=tmm_pap_title_0?ie=UTF8&qid=1418326829&sr=8-1
É impossível, a um ser minimamente inteligente, não admirar-se com a grandeza, complexidade e os mistérios do universo. Sou cristão porém, considero alguns comentários religiosos inseridos aqui como expressões de leigos e “ignorantes” (na essência da palavra) sobre a magnitude do cosmo.
Salvador, não se deixe abater, continue com seu excelente trabalho. Com sua linguagem simples, você tem estimulado a muitos leitores conhecerem mais o macro-ambiente em que vivemos.
Valeu, Jonas!
Tá vendo Salvador… tem gente boa no meio.
Infelizmente a equação tem uma falha de premissa: estão procurando vidas como a da Terra, e há muito já se sabe que a Terra não é um planeta dos mais evoluídos. A matéria suporta a vida de forma mais sutil, podendo inclusive haver planetas sobrepostos, ou seja, em outras “dimensões”. Se for assim, como se divulga em milhões de livros (espíritas) em milhares de línguas, há vida inteligente aqui mesmo do nosso lado… Que venha o futuro!
Não há comprovação científica do que você escreveu.
Prezado Salvador
Venho acompanhando o MS a bom tempo. Já conheica a equação e também fiz os meus palpites. No entanto, o que falta na equação é considerar a questão da radiação na atmosfera ou produzida no interior do(s) planeta(s). No meu antigo pitaco achei ZERO, pois consideramos que item L a possibilidade de já estar extinta a civilização comunicativa é extramamente alta. Sendo assim, como é uma multiplicação o resultado é NULO. Abraços a todos.
Ronaldo, radiação é um problema muito pequeno. No fundo do oceano, por exemplo, onde provavelmente a vida nasceu, a radiação cósmica nem chega. E a própria água protege contra radiação de fontes geológicas, como depósitos de urânio.
Desculpe, mas o resultado teria que ser 1… Nós existimos!
Muito bom , Salvador, o desenvolvimento da hipótese do valor de N para a nossa Galaxia. A postura conservadora então mais prudente ainda, parabéns. Mas pegando uma carona nesse raciocínio, imaginemos o que poderia acontecer , por extensão, (com N) se levarmos em conta não só a Via- Lactea , mas sim a existencia plausível de dezenas de bilhões de galáxias distribuídas pelo Cosmos afora. Sendo muitas delas mais velhas ainda sua história evolutiva. o “N” cresceria numa proporção gigantesca.
Para quê procurar tão longe ? Se a raça humana se extinguisse hoje , dentro de um milhão de anos nada construído pelo homem seria reconhecível . A terra tem cinco bilhões de anos … os dinossauros viveram durante 60 milhões de anos e se extinguiram 60 milhões de anos atrás . Se eles tivessem um representante inteligente … nós hoje não saberíamos disso
Hoje recupera-se fósseis de algumas centenas de milhões de anos e reconstrói-se com boa precisão a terra daqueles tempos. 1 milhão de anos não é nada. Seres inteligentes descobririam muito sobre nós. Arrisco até que achariam uma PET de coca-cola…
Salvador, valeu muito à pena ter atrasado para o jantar !
Verdadeiramente instigante !
Valeu, pai. 🙂
A equação de Drake serve mais para contemplação do que para chegar a um número, já que os parâmetros são tão incertos.
Mais interessante é analisar o Paradoxo de Fermi e o conceito do Grande Filtro, um empecilho fundamental que impede que civilizações evoluam.
Basta analisarmos a Terra para ver que a existência de vida inteligente não é tão simples assim. Pelo menos para vida baseada em carbono, oxigênio e água, a Terra apresenta uma combinação de fatores dificilmente reproduzidos em outro sistema estelar.
A distância da Terra é exata dada a quantidade de energia gerada pelo Sol, 1% mais perto ou mais longe a temperatura da Terra faria a sua superfície inabitável. A presença de um grande satélite, na distância em que está estabiliza a translação e rotação da Terra. A presença de planetas gigantes, especialmente Júpiter, em órbitas externas funciona como um aspirador de pó, limpando os céus de meteoros e cometas, diminuindo enormemente a possibilidade de colisões destes na Terra. Os materiais metálicos presentes no núcleo da Terra geram um campo magnético que ns protege da radiação solar.
Sem qualquer uma dessas condições, a vida na Terra não seria possível, especialmente a vida inteligente.
Muito bem observado Will.
Uma coisa é certa. há uns trezentos anos atrás as pessoas não imaginavam que o homem do século XXI conseguiria dar a volta no planeta em minutos e, que, também, seria capaz de transplantar um coração como algo corriqueiro. Acredito que a equação é seminalista, ou seja, daqui a três séculos é possivelmente factível a sua comprovação.
É existem tantas civilizações no universo quem perde até a conta. Só que até agora não fomos apresentados… ahahahaa… aiiaiaia….
Pq alguem iria contactar uma civilizacao com seres tao inferiores q fazem este tipo de comentarios?
É difícil até de se encontrar algumas civilizações do próprio planeta Terra, meu caro! Precisa falar de índios que vivem em isolamento total??
Amigos, o homem conseguiu fazer uma semente de laranja quimicamente perfeita, o único detalhe é que não germina, existe alguma dúvida que tudo foi criado e pertence ao nosso Criador, Deus.
Mais um spam biblico.
Alguem ai conhece um blog religioso pra eu poder encher o saco deles postando sobre ciencia?
Tem diversos, vai para lá.
Diga isso aos transgênicos. KKK
Sempre tem um com crendices onde o lugar é da ciência, por acaso concorda com os criacionistas? que o mundo existe apenas a 5 mil anos, que os homens conviveram com os dinossauros no paraíso? ora me poupe, religião e crendices é o que atrasa a humanidade.
Usa um exemplo ridículo sem conhecimento, hoje podemos clonar plantas, cruzar espécies de filos diferentes, transplantar órgãos etc.
Mas ainda há pessoas que preferem acreditar que uma virgem engravidou, que uma cobra fala e tudo que fazemos é por que está escrito.
Pior, que uma virgem engravidou e gerou um homem, quando se sabe que mulheres só têm gametas femininos!
Os cristãos sabem que essa ideia de deuses fecundando mulheres é mais velha que andar pra frente? Zeus teve montes de filhos com mulheres, entre eles Hércules… Tem um caso até em que ele fecundou a mulher disfarçado de ganso.
Contos da carochinha para crianças e adultos dormirem.
Todos os dias da minha vida eu penso no universo, começo a viajar quando penso não somente na galáxia que eu vivo (que é enorme comparada a Terra), mas tbm no meu universo. Existem galáxias a bilhões de anos-luz de distância da Terra, e existem bilhões de galáxias, com bilhões de planetas cada. Não é possível que no meio de tantas galáxias e planetas não existe alguma civilização composta por seres irracionais, seres racionais, seres nanicos, seres super-mega inteligentes, seres gigantes. Eu acredito tbm que em outros planetas muito distante existam vidas que não precisam de uma atmosfera ou oxigênio para viver. Acredito que exista algo no universo mais duro que o diamante e mais veloz que a luz, obviamente a civilização humana ainda não descobriu. Eu daria tudo para poder saber o que tem a exatamente a 2 bilhões de anos-luz de distância da Terra. *_*
Compartilho desse pensamento.
Para isso eh importante q cada vez mais humanos estejam engajados na exploracao espacial…
E com eos frutos advindos dessa ciencia tiram proveito todos os seres nesse planeta
Acredito em tudo isso e em Deus também.
Ha ha, que palhaçada, que ridiculo isso, viver em média 80 anos e lha cuidando da saúde desde jovem se não criança. Ridiculo, que raiva, grandes bosta quantos planetas,
Tá e dae, vc vai tar morto eu vou tar morto, vcs sabiam que tem um plano para matar todos os seres humanos com vida na terra na data de hoje, Sim sim tem, ele acaba daqui a 120 anos
Acho que você esqueceu de tomar seu remedinho tarja preta hoje.
bom, acho tudo isso ótimo, porém, quando a ciência constatar a vida espiritual, ou seja conseguir provar a matéria de que é formado o espirito, coisa que a física quântica não está longe de conseguir, tudo isso será mudado.
Pois certamente temos planetas bem perto de nós, como Vênus, onde os seres que lá habitam vivem em outra forma de vida, com seus corpos e tudo a seu redor sendo constituído de outro tipo de matéria mais sutil do que a conhecemos.
Quando aprendermos a viajar pra dentro de nós mesmos, e compreendermos nossa verdadeira essência que é o espirito, ficará mais fácil resolver a equação da criação da vida e aceitar a variável do principal ser mais evoluído que conhecemos Jesus: ” na casa do meu Pai (o universo) existe muitas moradas (planetas e civilizações)
Abraço
Perfeito Samuel , também tenho essa tese !
PQP vcs n se cansam de escrever m em blog de ciencia?
Otimo post para blog de espiritismo, religiao e afins. Totalmente fora de contexto aqui
Salvador,
Poderia uma nova variável ser agregado nesta equação de Drake que seria a intervenção de uma civilização que por ventura possa existir com desenvolvimento tecnológico muito acima do que nós temos, com tecnologia suficiente para fazer viagens interestelar (buracos de minhoca??) e intervir em planetas com potencial de abrigar vidas ou com vidas de forma tornar-los habitáveis e com pelo menos uma espécie que consiga desenvolver sua prórpria tecnologia, utilizando-se de manipulação genética? Eu sei que neste caso, pelo menos uma civilização deveria existir e com desenvolvimento tecnologico suficiente para se conseguir isto. Bem, sabemos que uma existe, mas não tem ainda tal tecnologia.
Sim, vc pode adicionar qntas variaveis vc quiser. Basta fazer ela ser igual a 1
Salvador, no meu entender, todas as probabilidades expostas são plausíveis, até mesmo, o fato de aceitarmos que algo superior tenha nos colocado aqui. Não acredito em dogmas religiosos, mas também sou cético a certas posições científicas. Nascemos numa sociedade, onde nos impuseram que Deus criou tudo que existe no universo. Se analisarmos friamente, é mais fácil acreditar nessa história, contudo, como aceitar algo que não se manifesta? Se realmente existe vida inteligente em nossa Galáxia ou no universo como um todo, suponho que seja de uma forma completamente diferente, que, por mais próximos estejam, jamais poderemos tocá-los e senti-los.
Para um peixe no aquário, quem alimenta e troca água também é Deus, então é simplista e simplório acreditar nisto.
BOAS CONSIDERAÇÕES, DO PONTO DE VISTA DE QUEM VE APENAS COM OS OLHOS, OUTROS MUNDOS EM OUTRAS FREQUÊNCIAS EXISTEM
Selmo, rádio não se vê com os olhos. É outra frequência, além do espectro visível. 😉
É mesmo? E como consegue afirmar com tanta certeza?
é isso ai Selmo, a matéria nada mais é que a vibração de elétrons em diferentes frequências.
Cordial abraço e viva ao Criador supremo Cósmico universal
BOAS CONSIDERAÇÕES, DO PONTO DE VISTA DE QUEM VE APENAS COM OS OLHOS
E vc ve com o q?
Salvador, fico muito entusiasmado com o exercício intelectual e imaginativo que é a Equação de Drake e com a possibilidade de melhorarmos o grau de confiabilidade de algumas variáveis em breve, talvez já na próxima década.. Muito me empolga a possibilidade da nossa geração ter instrumentos mais eficazes nessa empreitada! 🙂
Caro Salvador,
Parabéns pelo Site e comentários sempre equilibrados e realistas.
Indo direto ao assunto: Em todas suas premissas está a consideração de que a vida precisa de água ambiente, oxigênio, e outras características que são da vida como a conhecemos aqui na Terra. Até entendo que, se já é difícil, estimar para os parâmetros conhecidos, seria muito, mas muito mesmo, estimar outras formas de vida, mas também não precisamos decretar a priori que não existem. Ou podemos?
Abraços,
JCarlos
Não podemos, de fato. Eu falo um pouco sobre “vida como não a conhecemos” no meu livro. Mas é fato que é muito mais difícil procurar (que dirá estimar probabilidades) coisas que não sabemos como são! Abraço!
Sempre me pergunto sobre a tal “vida inteligente”. Considero vida inteligente aquela capaz de compreender as leis e fenômenos naturais à sua volta, além de ter consciência de quem se é e o seu papel onde se habita.
Será que as leis tal qual as conhecemos levariam possíveis formas de vida a evoluírem da forma que consideramos “evolução”? Neste caso, em um ambiente diverso, o que é mais complexo aqui não seria suficientemente complexo para evoluir lá? E se essa evolução os levasse a desenvolver outros meios de comunicação que (ainda) não conhecemos? Perguntas…
Extremamente interessante este assunto.
E essas quatro super civilizações irão entrar em conflito no futuro distante e se aniquilarem rsrs.
Brincadeiras a parte gostei muito de sua analise e conclusões, eu ia inclusive comentar sobre as anões vermelhas mas você as mencionou no final do artigo.
Ouvi dizer que civilizações fase II e III na escala de Kardashev poderiam se tornar imortais, se isso for verdade no futuro do Universo poderíamos ter muito mais vida inteligente.
COMO TEM GENTE INTELIGÊNTE COMENTANDO AQUI
EMBORA NÂO TENHAM ESTUDADO NADA,SABEM TUDO DO UNIVERSO,RELIGIOSOS ENTÂO SÃO UM GÊNIO…
SO NÂO RESOLVEM OS PROBLEMAS DAS SUAS PROPRIAS VIDAS. VEVEM EM FAVELAS PASSANDO FOME E DOENTES..
…ou escrevem “vevem” ao invés de “vivem”.. kkk