À procura dos marcianos
As últimas descobertas feitas pelo jipe Curiosity, anunciadas ontem pela Nasa, pavimentam definitivamente o caminho para a busca por vida em Marte. A mais interessante delas foi a detecção de uma intrigante emissão temporária de metano na atmosfera marciana, ocorrida nas proximidades de onde está o jipe, na cratera Gale. Aqui na Terra, a principal fonte desse gás, nem preciso dizer, é atividade biológica.
Esse era um dos grandes objetivos da missão do robô, que chegou a Marte em 2012, depois que diversas sondas orbitais indicaram a presença de pequenas quantidades do gás no ar do planeta vermelho. Surpreendentemente, de início os resultados foram negativos — praticamente nada de metano foi encontrado, a despeito da alta sensibilidade dos instrumentos embarcados no Curiosity.
A história, entretanto, começou a mudar no sol 466 da missão. (“Sol” é a expressão usada para denominar um dia marciano, que é ligeiramente maior que o terrestre, com 24h39. Ou seja, o sol 466 equivale ao 466º dia local de operações do Curiosity em Marte. Ele aconteceu no fim de 2013, para nós, terráqueos.) A partir daquela data, e em outras três medições feitas ao longo dos 60 sóis seguintes, a detecção de metano teve um salto — foi de míseros 0,69 parte por bilhão para 7,2 partes por bilhão. Estamos falando de um aumento de cerca de dez vezes na concentração de metano, subitamente. Depois dos 60 sóis, a concentração rapidamente caiu para os níveis baixos de outrora.
Conclusão: alguma fonte de metano próxima ao local do Curiosity começou a borbulhar o gás na atmosfera. O que pode ter sido?
Os cientistas da Nasa, em seu artigo publicado na “Science”, conseguiram pelo menos concluir o que não foi. Eles já sabem que o metano não é produto da radiação ultravioleta do Sol agindo sobre compostos orgânicos trazidos a Marte do espaço por meteoritos e poeira cósmica. Ou seja, é possível indicar que o gás foi produzido localmente, com matéria-prima marciana.
Certo. O que todo mundo quer saber mesmo é: foram micróbios? Aqui na Terra, há uma porção desses seres unicelulares que consomem gás carbônico (CO2) e emitem metano. Caso você queira saber onde encontrar alguns, no seu trato intestinal há vários deles, produzindo o tal gás, que você emite, espero, quando não há ninguém por perto. (Em tempo: o metano em si é inodoro, mas alguns outros gases que o acompanham no pum não podem receber o mesmo elogio.)
Podem criaturas assim estar trabalhando em Marte? Os pesquisadores não descartam essa possibilidade. Ao final do artigo, eles dizem o seguinte: “Nossas medições ao longo de um ano marciano inteiro [são 687 dias terrestres] indicam que quantidades-traço de metano estão sendo geradas em Marte por mais de um mecanismo ou por uma combinação de mecanismos propostos — incluindo metanogênese ocorrendo hoje ou liberada de reservatórios antigos, ou ambos.”
Metanogênese, claro, é uma forma sutil de soletrar “vida”. O que eles imaginam é que, se criaturas vivas produziram o metano marciano, isso pode ter acontecido no passado, e o gás passou um tempo aprisionado sob o solo, e só agora viu a luz do dia. Ou talvez ainda existam hoje micróbios no subsolo do planeta vermelho trabalhando para enriquecer a atmosfera com o gás. Vida pregressa ou vida presente. Legal, né? Mas calma.
Antes que você se anime demais, é importante fazer um lembrete: pode muito bem ser que esse metano tenha origem abiótica, ou seja, pode ter sido gerado apenas por processos geológicos, como a reação do mineral olivina com água, fenômeno conhecido como “serpentinização”. Mas o ponto principal do trabalho é óbvio: há algo lá produzindo metano e precisamos saber o que é. “A fonte é algo a continuar procurando”, disse Douglas Galante, astrobiólogo do LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron) que não participou do estudo. “O planeta definitivamente tem algum tipo de atividade interessante.”
Ou seja: está oficialmente aberta a temporada de caça aos marcianos. Ou pelo menos ao que pode estar emulando sua existência.
OUTROS RESULTADOS
A história do metano é apenas parte dessa saga. Mas ontem mesmo a equipe responsável pelo Curiosity revelou outros resultados, como a detecção de compostos orgânicos no solo marciano após uma perfuração feita com a broca do jipe. Eles foram encontrados na rocha apelidada de Cumberland e não puderam ser identificados detalhadamente porque reagem com os minerais percloratos que dominam a superfície marciana (e literalmente “comem” moléculas orgânicas no café da manhã, alterando sua estrutura original). De toda forma, não há mais muita dúvida de que Marte não sofreu por falta de compostos orgânicos em seu passado — um passo essencial para o surgimento e a manutenção da vida.
Outra medição feita na rocha Cumberland deu pistas de como e quando Marte perdeu sua água para o espaço. Quer saber como? Então vamos primeiro a uma rápida aulinha de química. Água, como todo mundo e mais alguém sabe, é H2O. O que nem todo mundo se lembra é que hidrogênio pode vir em mais de um sabor (ou isótopo, para os puristas). Há o hidrogênio simples, que tem um próton, e o deutério, que tem um próton e um nêutron. (Ainda há um terceiro isótopo, o trítio, com um próton e dois nêutrons, mas ele é bem menos comum que os outros dois.)
Agora, voltamos ao tema principal. Como a água marciana, que percorria em abundância as planícies do planeta vermelho no passado remoto, se escafedeu? Imagina-se que as moléculas de água, no ar, tenham interagido com raios ultravioleta do Sol. Isso basicamente quebrava a molécula, libertando os átomos de sua prisão. Cada um voava para um canto e, quanto menor o núcleo atômico, mais rápido ele podia viajar. O hidrogênio simples, mais leve, atingia com mais frequência a velocidade de escape e fugia da atmosfera marciana. O deutério não era tão bom nisso.
Resultado: ao longo do tempo, a água marciana foi ficando com uma proporção maior de deutério com relação à composição original. Ao analisar as proporções de deutério e hidrogênio em amostras de diferentes idades, é possível ter uma ideia melhor do ritmo em que Marte perdeu sua água desde a formação do Sistema Solar, 4,6 bilhões de anos atrás.
Com o estudo de meteoritos vindos de Marte, sabemos que essas proporções logo que o planeta se formou eram similares às encontradas nos oceanos da Terra. Em compensação, medições feitas na atmosfera atual indicam um enriquecimento de deutério por um fator de seis. As medidas da perfuração Cumberland, feitas pelo Curiosity, indicam que num período intermediário, entre 3,5 bilhões e 2,9 bilhões de anos atrás, o nível de enriquecimento de deutério também estava no meio do caminho, cerca de três vezes o valor atual dos oceanos terrestres. Na prática, isso quer dizer que muita água já havia sido perdida antes disso, mas muito mais ainda iria desaparecer nos bilhões de anos seguintes.
É com dados como esses que os pesquisadores pretendem reconstruir a história pregressa da água em Marte, combinada à evolução de sua atmosfera, estudada atualmente pela sonda orbital americana Maven. A ideia é compreender por quanto tempo o planeta vermelho conservou ambientes tão bons para a vida — onde a água é um ingrediente essencial — quanto aqueles que encontramos até hoje na Terra.
Apesar de todas as incertezas que os atuais resultados ainda oferecem, não há dúvida de que eles apontam na direção de objetivos mais ousados para as próximas missões. Dentre elas podemos destacar as missões europeias ExoMars, marcadas para 2016 e 2018, além do módulo de pouso americano Insight, para 2016, e o próximo jipe da Nasa, para 2020. A história só promete ficar mais interessante.
A civilização marciana eh subterrânea e o que foi detectado eh a emissão de suas indústrias. Inclusive eles estão com problemas AM bienais na sua biosfera subterrânea.
Bom dia Salvador,
Como sempre, tens nos brindado com matérias interessantíssimas.
Segunda chegou teu livro “Rumo ao Infinito”.
Levei mais de 60 dias para consegui-lo…
A abertura com a mensagem do nosso primeiro astronauta, Marcos Pontes, já valeu o investimento e a espera.
Parabéns e obrigado.
Saudações
Gilson Rech
Valeu, Gilson. Fico muito feliz com a “redescoberta” do Rumo ao Infinito!
Tem Gás, teve água, deve ter algum tipo de atividade biológica…..mais uns 10 anos acabamos com essa “febrinha” de fé que o povo vive e vamos nos concentrar na manutenção da vida, seja aqui na Terra ou em outro planeta.
Sei que nosso curto tempo de vida (media de 75 anos no Brasil) não representa nada para o Universo, porém torço muito para que algo seja encontrado neste momento que estou aqui, seria muito bom !
Como sempre uma ótima reportagem.
queria saber mais sobre o planeta plutao
Delicia de artigo. parabens..
É o robô que peidou hhahahahahahahahaa
Muito bom,: Vamos cuidar do nosso planeta, para que demore, virar um Marte!…
Tanto pesquisa e nós terraqueos precisando
da cura do cancer,da aids,do ebola etc,etc
dá pra entender?ou tem o dedo da industria
farmaceutica por traz disso tudo?
É que astrobiólogo não faz remédio…
A cada dia fica mais próximo a descoberta de vida em Marte, ou pelo menos indícios de que um dia existiu vida por lá. Porém acredito que uma missão ao satélite Europa e Titã seriam bem mais promissores nessa busca. Quando as agências espaciais irão mandar uma robô explorador nos moldes do Curiosity.
Se o gás metano pode provar existência de vida alienígena, concluo que, em minha casa, tem um cativeiro de marcianos super populoso! 🙂
Globo >>>>> Uol
Tou nas duas! 😉
Essa história de metano em Marte já é conhecida. Se não me engano, em 2003 a NASA já havia detectado pequenas quantidades do gás por lá. Mas, na época, se atribuiu o fenômeno à provável atividade vulcânica ou ao impacto de cometas.
Jose, então, essas medições eram um pouco controversas, porque eram feitas da órbita. A diferença é que agora foi feita uma medição em solo. E os cientistas já descartam a possibilidade de impacto de meteoritos. Resta atividade geológica ou vida. Um dos dois, ou os dois, é o responsável.
Estimula bastante a nossa imaginação apesar do “calma”. Simplesmente arrepiante.
Bom, marcianos com problemas com gases. Simples. Dá luftal para eles. rsrsrsrs
Salvador Nogueira, gostaria de um esclarecimento sobre essa questão da água, existe evidencias de que nosso planeta continha muito mais água em um passado remoto, uma pista dessa existência é a presença de cascalho do tipo seixo em camadas, mesmo em regiões altas como, por exemplo, em encostas que foram cortadas para construção de estradas pode – se encontrar esse tipo de material que tem evidencia de erosão feita pela a água. A pergunta é onde foi parar toda essa água? Não estaria ocorrendo um processo similar ao que ocorreu em Marte?
No passado, a Terra pode ter perdido parte da água, mas foi pouco. Desconfio que a água faltante está toda congelada sobre a Antártida e a Groenlândia. Derreta tudo e o oceano sobe aos níveis antigos, com muito menos terra descoberta.
Já passou da hora de enviarmos uma missão tripulada à Marte. Nem que for só para descobrir que os marcianos somos nós mesmos.
A procura de vida encontraram petralhas. Eles estão em qualquer lugar. Se deram mal em Marte não tem Petrobras…
Poxa!! precisamos apenas de um pequeno indício de vida fora da Terra! Muita coisa irá mudar assim que for encontrado tal indício. Mesmo que seja vida não viva.
Imagina se encontrarem vida ativa em Marte!! Tamos quase chegando lá!
Salvador, sabe dizer se tem como diferenciar metano de origem abiótica dos produzidos por bactérias ?
abs,
Mamoru, daria pra ter pistas da origem analisando a composição isotópica do metano. Talvez o Curiosity ainda nos dê frutos nesse sentido, embora até o momento as quantidades talvez tenham sido pequenas demais pra isso…
Só por curiosidade: se o Jipe está sozinho em Marte, quem tirou a fotografia dele, uma vez que não aparece nenhuma sombra de algum braço que pudesse estar segurando uma camera fotografica.
Não conseguimos cuidar nem das vidas existentes em nosso planeta e procuram “VIDA” em outros, é uma comédia mesmo.
A água escafedeu-se quando da passagem de Nibiru (que não existe) há 13000 anos, ao passar mais próximo de Marte, sua força gravitacional sugou a atmosfera daquele planeta, fazendo que os raios solares tornassem o Lahmu arenoso. Na mesma passagem o nível dos mares subiu 20 m na Terra, devido ao degelo brusco na Antártida. Com um pouco de sorte encontrarão por lá os restos mortais de Alalu.
Deutério é importante na produção de bomba atômica.
Se o Jipe estiver sem algumas peças, é sinal de que tem petistas mas não existe vida!.
É uma extensão do PT marciano. Roubar até o nada aprende rápido!
Deutério, o mesmo que água pesada.
Água pesada é água composta com deutério, não o deutério puro. 😉
oi
A medida que o ambiente vai se enriquecendo com deutério, ele não ficaria menos propenso à vida?? Já que esse elemento é radiativo??
Não. Nada de radioativo. Você toma um monte de deutério na água que bebe. 😉
Cadê os homenzinhos verdes?
“Dentre elas podemos destacar as missões europeias ExoMars, marcadas para 2016 e 2018, além do módulo de pouso americano Insight, para 2016, e o próximo jipe da Nasa, para 2020. A história só promete ficar mais interessante.”
O gigante acordou?
Obrigado Salvador!
[ ]´s
… Falou, falou e não falou!
Falou mais do que você com esse comentário inútil.
Bom dia Salvador!
Toda vez que ouço ou leio sobre metano, lembro-me do colégio (científico) das primeiras aulas de química orgânica aprendendo sobre os met., et., prop, but etc., para saber o número de carbonos formadores de cada molécula e, mais tarde, nos dias de verão bem quente passando ao lado do rio Tietê, Pinheiros e margens da represa Guarapiranga quando via enormes bolhas de gás aflorando a superfície; mais recentemente com o aquecimento global, atribuindo a culpa aos pobres animais que nos brindam com deliciosas maminhas, picanhas, miolo de alcatra…, que soltam seus gases subprodutos da digestão.
Não sei até onde é verdade, mas é aceito que os hidrocarbonetos têm origens num passado remoto com acumulação de detritos orgânicos que lentamente se degradaram ou que processos da natureza “trabalharam” os carbonos no universo produzindo curiosidades como o diamante. A meta agora será entender os mecanismos como em Marte os carbonos se agregaram para produzir o metano. Espero, mesmo que um ser como a ameba, seja a responsável.
pode parecer absurdo , mas se gastar dinheiro para saber se tem vida em marte enquanto ha muitas vidas morrendo as minguas no planeta terra , enquanto o ebola esta destruindo paises africanos por causa da fome. o ebola se origina da alimentação da população que passa fome de morcegos contaminados . vamos cuidar primeiro do nosso planeta , e quem sabe um dia podemos ate almejar descobrir outras coisas . mas é um absurdo gastar dinheiro hoje em marte .
Uma coisa não exclui a outra…
Ótima matéria, gostei das notícias.
Conclusões: “Quem não peida, não é descoberto” ou “Onde há peido, há vida”.
é realmente impressionante, o fato de existir ou ter existido vida na casa do vizinho só reforça a ideia de que não estamos e nunca estivemos sós, e aos céticos, bem, terão todo tempo de suas curta vida para aceitar esse fato.
Prezado Salvador, envergonhado por ter comprado seu livro (Extraterrestres) e ainda não lido (e a resposta pode estar lá rsrs) pergunto: mesmo com esse tempo solitário por volta de 4,5 Bilhões de anos atrás, com água em Marte, não poderia ter existido formas de vidas, pelo menos, parecidas com a nossa na época ? Imaginando mais longe, uma antiga civilização poderia ter existido ? se sim, não sobrou nada ? Fosseis ? Marcas Geológicas de uma antiga alteração feita por uma civilização ? Sumiria tudo nesse tempo ? Grato pela sua genialidade !
Alexandre, você tem razão, a resposta tá lá. 😛
Falo sobre um trabalho que sugere que Marte pode ter tido um alcance evolutivo parecido com o nosso, num ritmo muito mais acelerado, pela rápida oxigenação da atmosfera. Não é inconcebível que existam fósseis animais muito antigos em Marte. Mas até agora não vimos nada que apoiasse essa tese.
Bom dia como este robô conseguiu tirar seu próprio retrato
Mosaico de imagens mais trucagem digital.
gosto muito de noticiais espacial, tenho 66 anos, mas sou um aquariano..
muito obrigado pelas informaçoes
Uma perguntinha… quem tirou a foto do jipe dessa reportagem? Percebe-se que ele está inteirinho na foto, não tem nenhum braço “saindo” dele… Próximo a ele está os doi furos feitos no solo e na imagem abaixo um deles em destaque, o que leva a crer que fazem parte da mesma foto, posição, lugar, enfim.
Mas a primeira foto da reportagem, sei não muito estranho… Não que esteja duvidando, porém, quem tirou a foto???
Mosaico de fotos tiradas pelo próprio jipe com manipulação digital para apagar resquícios do braço.
eu gostaria de saber onde está a câmera que tirou essa
foto do robô?
“Mosaico de fotos tiradas pelo próprio jipe com manipulação digital para apagar resquícios do braço.” – Nogueira, Salvador
O que não fica claro é o seguinte: No começo do sistema solar a água congelada foi jogada para a periferia e com o tempo (por meio dos cometas) ela foi constantemente sendo trazida para o interior do sistema. Portanto tanto a água da Terra quanto de Marte foram borrifadas em suas superfícies pelos cometas. Agora, como lemos acima, o vapor d’àgua reage com a luz ultravioleta e se degenera! Então como que a taxa de borrifação de água, pelos cometas, pode ter superado essa taxa de reação degradante da água com a luz ultravioleta num nível tão grande a ponto de formar oceanos nesses planetas? O normal seria o cometa borrifar a água e logo em seguida essa água já reagir com a luz UV e se degradar, de modo a nunca formar oceano em nenhum dos planetas!
Rafael, os últimos resultados, inclusive da Rosetta, analisando justamente proporção deutério-hidrogênio, sugerem que a principal fonte de água dos planetas internos foram asteroides. Mas essa água teria sido incorporada em grandes quantidades ainda durante a formação dos planetas. Em uma das minhas colunas da GloboNews, conto de um trabalho que sugere que Júpiter pode ter migrado temporariamente pra dentro do sistema e, ao voltar a se afastar, atirou um monte desses asteroides ricos em água na direção dos planetas internos, que incluem naturalmente Terra e Marte.
Ahh tá certo! Não sabia disso, obrigado! Estou louco pra ver a sua série na Globo News! Infelizmente não tenho acesso ao canal! É uma pena que os melhores programas só passam na TV paga, minha esperança é que a Globo News largue no youtube, mas acho que vou acabar morrendo e isso não vai acontecer né?
Vai no site. Os vídeos estão todos lá! 🙂
Como chama lá? em que seção está?
Muito interessante essa nova teoria para a água ter desaparecido.
Anteriormente, dizia-se que foi o choque de um asteroide, que além de deformar o planeta como já sabemos, (seu hemisfério norte é muito diferente do hemisfério sul, até no formato), expulsou a água para fora do planeta, tamanha energia do impacto.
Muito interessante ! Parabéns !
Excelente matéria!
Muito boa a matéria. Esclarecedora em linguagem simples e acessível.
Matéria de fácil leitura e muito bem redigida, até para leigos. Parabéns pelos autores.
Bom dia,
outra possibilidade é que este metano tenha sido em algum momento aprisionado em cristais (na Terra temos os hidratos de metano no mar, formado em altas pressões e baixas temperaturas), e liberados por fumarolas. Mas como e quando esse metano teria sido formado? Outros estados intermediários de oxidação – metanol, formaldeído, ácido fórmico também puderam ser detectados?
O enriquecimento isotópico de deutério também seria observado no metano? Senão, seria uma evidência para saber se esse metano é continuamente reposto na atmosfera marciana.
Pelo título da matéria dá a entender que um jipe foi descoberto em Marte.
COMO É QUE ESSA FOTO FOI TIRADA?
Mosaico de fotos do próprio jipe combinada a manipulação digital pra apagar o braço robótico.
Só eu achei que tinha achado um JEEP em Marte??
alguma fonte de metano próxima ao local do Curiosity começou a borbulhar o gás na atmosfera. O que pode ter sido? Eu acho que foi um peido dos marcianos,