Uma viagem a Andrômeda

Salvador Nogueira

Você já imaginou como seria viajar até a nossa vizinha galáctica, a famosa galáxia de Andrômeda? Ninguém tem a mais vaga ideia de como transpor esse imenso vazio cósmico. Ainda assim, graças ao Telescópio Espacial Hubble, podemos até imaginar como seria chegar lá e estudar suas estrelas individualmente. Combinando nada menos que 411 imagens, astrônomos operando o venerável satélite da Nasa construíram a visão mais detalhada já obtida dessa incrível galáxia.

A visão mais detalhada já produzida da galáxia de Andrômeda, obra do Telescópio Espacial Hubble (Crédito: Nasa/ESA/STScI)
A visão mais detalhada já produzida da galáxia de Andrômeda, obra do Telescópio Espacial Hubble (Crédito: Nasa/ESA)

Pouco mais de um terço dela, um volume com 40 mil anos-luz de diâmetro, é visível no mosaico construído como parte de uma iniciativa conhecida pela sigla inglesa PHAT (Tesouro Pancromático de Andrômeda do Hubble, em português).

Apesar de linda, talvez a imagem panorâmica acima não faça jus ao projeto. Em sua versão mais ampla, para ser vista por inteiro, ela precisaria ser disposta em cerca de 600 televisores de alta resolução. São mais de 1,5 bilhão de pixels e mais de 4 gigabytes. Dê uma olhada num único pedacinho dela logo abaixo. (Ou, se você realmente quiser ficar embasbacado, visite esta versão com “zoom”.)

Um pequeno recorte da superimagem de Andrômeda. As setas indicam aglomerados estelares. (Crédito: Nasa/ESA)
Um pequeno recorte da superimagem de Andrômeda. As setas indicam aglomerados estelares. (Crédito: Nasa/ESA)

No total, o Hubble conseguiu enxergar individualmente 100 milhões de estrelas. Acima, por exemplo, as setas indicam dois aglomerados estelares — berçários marcados pela presença de muitas estrelas azuis. Ainda assim, claro, é um percentual pequeno do total de estrelas a habitar Andrômeda, estimado em 1 trilhão.

Imagem de contexto mostra o recorte de Andrômeda registrado pelo projeto. O quadrado é a foto de cima, o recorte em torno é parte da pesquisa, mas está fora da imagem acima.
Imagem de contexto mostra o recorte de Andrômeda registrado pelo projeto. O retângulo mostra a região da foto de cima; o recorte irregular em volta também foi fotografado como parte do projeto PHAT. (Crédito: Nasa/ESA)

CONTEXTO GALÁCTICO
O resultado, apresentado ontem na reunião da Sociedade Astronômica Americana, em Seattle (EUA), nos oferece uma oportunidade única de observar toda a organização que apresenta uma galáxia espiral de um ponto de vista de fora dela, a uma confortável distância de 2,5 milhões de anos-luz. É o contorno de um problema que enfrentamos quando estudamos nossa própria galáxia, a Via Láctea. Como estamos “do lado de dentro”, por assim dizer, é muito mais difícil estudarmos a estrutura do nosso próprio lar galáctico. Sabe como é, o gramado do vizinho pode até não ser mais verde, mas é mais fácil de ver por inteiro.

Andrômeda, ao que tudo indica, é um pouco maior do que a Via Láctea e tem cerca do dobro da massa. Mas ambas são espirais, compostas por longos braços de poeira que se estendem da região central da galáxia como um turbilhão em torno do olho de um furacão. Estudar uma nos ajuda a compreender a outra, portanto.

O Sol, em torno do qual a Terra gira, é apenas uma modesta estrela anã amarela residente na periferia da Via Láctea, a cerca de 30 mil anos-luz do turbulento centro galáctico. De dentro da Via Láctea, admirando o céu noturno a olho nu, enxergamos apenas as estrelas mais brilhantes num raio de cerca de 4.000 anos-luz. Mesmo sem a poluição luminosa das grandes cidades, aquela visão ainda é modesta demais para compreendermos nossa pequenez.

Olhe, em vez disso, para Andrômeda, na imagem mais próxima. Escolha um pontinho de luz qualquer. É uma estrela. Agora observe os arredores. E isso é apenas um pequenino pedaço de uma galáxia espiral. Agora imagine que o Universo observável tem mais de uma centena de bilhões de galáxias parecidas com ela e com a nossa. Cada uma delas esse enxame de pequenos pontos de luz, cada um uma estrela, a imensa maioria com sua coleção de planetas. Planetas como o nosso. Esse é o tamanho da nossa pequenez.

Ainda assim, nos aventuramos a olhar para cima e desvendar a história do cosmos. Construímos telescópios e foguetes. Com eles, aprofundamos nosso alcance. A imaginação humana pode ir a Andrômeda. Pode ir até o fim do Universo, se assim desejar. Quão pequenos somos, mas quão grandiosos são os nossos sonhos e como é maravilhosa a história cósmica que a ciência nos revela.

Talvez pareça meio frustrante tirar a Terra do centro de um Universo tacanho e colocá-la em torno de uma estrela vulgar, que por sua vez co-habita lado a lado com centenas de bilhões de estrelas numa galáxia de porte médio, dentre centenas de bilhões de outras galáxias que existem por aí. Mas acho maravilhoso pensar que, apesar de vivermos nesse modesto grão de areia em meio a uma imensa praia cósmica, nossas mentes conseguem abarcar o cosmos por inteiro. A grandeza humana não consiste em sermos a coisa mais importante do Universo, e sim em sermos capazes de compreendê-lo. Precisamos ser únicos, solitários, centrais, para que isso seja especial? Creio que não.

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Comentários

  1. Bom dia Salvador.
    Poderia me falar alguma coisa sobre um meteoro que passou sobre o Brasil em agosto de 1987 mais precisamente sobre Minas Gerais sentido oeste-leste de proporções gigantesca? Caso saiba algo a respeito gostaria muito de ler seu comentário a respeito do assunto.

    1. O blog é interessante, mas não consigo ler as postagens até o fim porque falta uma revisão de texto para convertê-lo a uma linguagem mais refinada.
      Há o Português escrito e o Português falado. Como se trata de um jornal, ficaria bom se o blog fosse publicado na primeira opção.

  2. Quando criança vi um ufo. Sobre a visão que tive e relatos de outras pessoas que afirmam também terem visto, me pergunto se são seres de estrelas de nossa galáxia, ou seriam de outras…Andrômeda, por exemplo.

  3. postado em 19/01/2015 18:44
    France Presse
    Paris, França – O Sistema Solar tem, pelo menos, mais dois planetas esperando para ser descobertos, além da órbita de Plutão, anunciaram astrônomos britânicos e espanhóis nesta segunda-feira.

    A lista oficial de planetas do nosso sistema solar inclui oito corpos solares, entre os quais o gigante gasoso Netuno é o mais afastado.

    Além de Netuno, Plutão foi relegado ao status de “planeta anão” pela União Astronômica Internacional, em 2006, embora seja considerado por alguns o planeta mais distante do sol.

    Em um estudo publicado na última edição do periódico mensal Monthly Notices, da Sociedade Astronômica Real, cientistas propõem que há “pelo menos” dois planetas além de Plutão.

    Seus cálculos se baseiam no comportamento orbital incomum de rochas espaciais muito distantes, denominados objetos transnetunianos, ou ETNOs, na sigla em inglês.

    Em teoria, os ETNOs deveriam estar dispersos em uma faixa de cerca de 150 Unidades Astronômicas (UA) do Sol.

    Uma UA, medida de distância do Sistema Solar, corresponde ao espaço entre a Terra e o Sol: quase 150 milhões de quilômetros.

    Os ETNOs também deveriam estar, mais ou menos, no mesmo plano orbital que os planetas do Sistema Solar.

    Mas observações de cerca de uma dúzia de ETNOs sugeriram uma imagem bem diferente, segundo o estudo.

    Se a pesquisa estiver correta, os cientistas deduzem que os ETNOs se dispersaram muito mais amplamente, entre 150 e 525 UA, com uma inclinação orbital de cerca de 20 graus.

    Para explicar esta anormalidade, o estudo sugere que alguns objetos muito grandes, como planetas, devem estar nos arredores e sua força gravitacional está influenciando os ETNOs, muito menores, ao redor.

    “Este excesso de objetos com inesperados parâmetros orbitais nos leva a crer que algumas forças invisíveis estão alterando a distribuição” de ETNOs, disse Carlos de la Fuente Marcos, da Universidade Complutense de Madri.

    “O número exato é incerto, uma vez que os dados que temos são limitados, mas nossos cálculos sugerem que há pelo menos dois planetas e, provavelmente, mais, nos confins do nosso Sistema Solar”, noticiou a agência de notícias científicas espanhola Sinc, citando o cientista.

    “Se isto se confirmar, nossos resultados podem ser realmente revolucionários para a astronomia”, concluiu.

    Até agora, não há evidências diretas que sustentem esta teoria.

    ri/mlr/gd/mvv

  4. No meio da imensidão, perguntamos: – Quem somos? O que queremos? Para onde vamos?
    Assim como uma gota de água no mar, também é oceano, nos também somos o universo.
    Então, podemos dizer:
    Somos filhos das estrelas, netos do big bang, criados à imagem e semelhança de Deus ou para os ateus, criados a imagem e semelhança do acaso.

    1. No meu entender, Jose Augusto, como tu diz, somos parte de um todo muito maior chamado infinito.
      A terra é parte do nosso sistema solar, o sistema solar é parte da nossa galáxia, a nossa galáxia é parte do nosso universo e nosso universo é parte de um multiverso infinito em constante processo de mudanças (nascimento, evolução e morte). O mais fantástico de tudo isso é que temos consciência de tudo isso. Talvez seja esta a razão de existirmos.

  5. se a media de vida do homem fosse pelo menos mais 50% ja teriamos ido mais longe
    teriamos mais respostas pois pessoas que levam a serio a imaginação são poucas e o tempo que elas tem é limitado em meros 40 anos. se fosem ativos peo menos por 60 anos no minimo ja estaiamos bem proximos de outro sistema solar emtão é melhor tomarmos uma atitde e colocar o pé na etrada pois só a imaginaçao não basta

  6. É plausível que para a imensa maioria dos humanos seja praticamente impossível colocar isso tudo em perspectiva, o que sempre deixa atônito é que até bem pouco tempo atrás uma parte da comunidade científica defendia a tese de que estariamos sozinhos nessa vastidão, baseados em preceitos compatíveis com a limitação humana…

  7. Caro Salvador,

    O universo que descreve o inspirou poeticamente neste grandioso e brilhante texto. Meus parabéns.
    Abçs.

  8. Muito show Salvador! Parabens! Abri a imagem maior e lembrei da musica tema da serie Cosmos original. A grandiosidade do Universo e algo que nos emociona. Abraco

  9. Essa imagem de Andrômeda realmente nos leva a filosofar sobre a nossa própria existência. Por meio dessa revelação visual, não temos como negar a insignificância que representamos no cosmo, seja você um religioso ou não.
    Porém, mesmo com esse recurso da imagem em altíssima definição, não temos a menor capacidade de entender o “tamanho” da nossa significância.
    O Cosmos é infinitamente maior que esse pedacinho do nada tirada pelo Hubble. Mas, mesmo assim, para a nossa incapacidade de compreensão, ela parece ser um autêntico representante de todo o universo.
    Somos literalmente nada no universo. E olha que estou limitado a minha própria compreensão do que seria o nada.

    1. Milton.
      Você falou que não tem como negar a insignificância que representamos no cosmo!

      Você falou que somos literalmente nada no universo.

      Fale só por você e seus complexos e vá se tratar.

      Eu vivo em um Universo pleno, maravilhoso, cuja maior realização é a vida e cuja maior jóia é o amor. Quanto maior se descobre este Multiverso, mais me alegro por estar aqui, vivendo magnificamente neste milagre maravilhoso! E eu sou o centro deste meu universo de realizações, felicidade e plenitude!

      Marcinha.

      1. Nossa! Viajou pra lá de Andrômeda mesmo… sugiro que leia novamente todo o texto, pois não entendeu o que o autor quis dizer.
        Somos realmente até bem menores que o grão de areia, isso numa escala cósmica. Grande mesmo, como diz o autor da reportagem, são nossos sonhos e aspirações. Ah, claro, grandes são tbem o ego e a ignorância de muitos.

        1. Dario, aprenda a ler. Você apenas confirma que você é nada no universo. Sua opinião. Complexo de vira-lata.

          1. Disse a pessoa que provavelmente diria pra alguém “você sabe quem eu sou?”. Antes complexo de vira-lata do que prepotência. Além disso, não somos nada mesmo diante da imensidão de tudo. Comparando com o tamanho do universo, que pode ser infindável, 7 bilhões de pessoas é a mesma coisa que nada.

          2. Todo e qualquer lugar que tiver VIDA no universo é especial. A Terra é absolutamente especial por causa da vida e inteligência que nela habita. Dizer que este planeta é nada perante o Universo está errado. Pode-se dizer que este planeta é especial e que o Universo é gigantesco. Mas porque um é imenso não se pode denegrir o outro e reduzi-lo a “nada”. Também acho desagradável o Marlon dizer que sete bilhões de pessoas são “nada”. E além disto ele é prepotente e arrogante.

            Vamos resumir assim: este Universo é fantástico porque nele habita a VIDA. Os lugares onde há Vida, são especiais. Todo o imenso resto é apenas energia sob diversas formas e espaço.

    2. A garota realmente viajou na maionese. Não entendeu nada que o rapaz falou, o Milton.
      Marcinha, seu nome já no diminutivo afere a insignificância do seu raciocínio lógico e de sua capacidade de interpretação. Procure alcançar mais os textos para que possa fazer uma análise mais construtiva.

      1. Milton, ele falou que é nada no universo. Como você. Onde você aprendeu a interpretar textos falava-se português… Não. Acho que não.

      2. Você é agressiva e desprovida de inteligência, claudinha. Fale para seus filhos que você e eles são “”nada no universo””, como diz o comentarista. Leia de novo e veja que estou falando do comentário que reduz a Vida, a Inteligência e o Amor a “nada”. Não estou falando do que o sr Nogueira escreveu. Aprenda a ler e a respeitar os outros, Achei seu comentário arrogante e profundamente burro. Olhe a trave no teu olho antes de julgar os outros. Energúmeno. Você é nada, sr Claudio H. Agra. Ou claudinha.

      1. Mais um nada. Mais um complexo de vira lata. Estes caras precisam ser algo. Por enquanto são nada no universo, como confirmam e também analfas.

          1. iiihhhh, Tião… é disto que você gosta… REVELOU-SE!!!

            (outro que é nada. Impressionante como o ser humano pode ser burro).

  10. ual .. sem palavras ! Isso sim é começar o ano com o pé direito, que texto maravilhoso.. Parabens mais uma vez Salvador !

  11. Fantástico texto!

    Salvador, ao aumentar a imagem no zoom máximo, percebe-se um aglomerado muito denso, cada ponto que compõe este aglomerado é uma estrela contida na galáxia??
    Abraço!!!

  12. Tem SER HUMANO que acredita ser o único habitante desse universo(sim existem outros,infinitos),a Via láctea e Andrômeda,são filhotinhas perto da galáxia IC 1101,6 milões de anos luz de diâmetro.

  13. é realmente um prazer acompanhar suas publicações, além disso sempre tenho coisas pra comentar com minha filha pequena que adora estes papos,
    obrigado

  14. olhando esta imagem e sabendo que a bilhões de galaxias , tipo parecida com essa…nossa como somos absurdamente insignificantes…e se tentarmos ousar em pensar que não a vida fora deste grãozinho de areia. Nossa é mais absurdo ainda!

    1. Concordo plenamente com você Everton ! Eu acho que a questão nem é mais se existe vida extraterrestre e sim quando iremos ter contato!

      1. sim é verdade, quando iremos ter contato.
        Mais pelo jeito que vai a coisa aqui …sei não em…até la teremos nos destruidos com a nossa ganância e ignorância.

  15. Parabéns pelo belo texto!!!
    caro amigo se assim posso chama-lo, o link que disponibiliza o zoom não abre no smash Phone, tentei e não consegui, há alguma maneira de fazê-lo abrir?
    abraços!

    1. Edmilson, sei não. Abre num computador quando tiver chance. Vale a pena.
      Abraço!

      1. Realmente, vale muito a pena! Eu fiquei impressionado com a quantidade de estrelas que se pode ver, e com o fato de ter sido possível gerar esta imagem! Até brinquei de passear por algumas das estrelas, para ver se conseguia descobrir algum planeta em frente de uma delas 🙂 Impressionante a quantidade de estrelas, até mesmo no cantinho superior direito da imagem, onde podia-se achar que não haveria tantas.

    1. As estrelas pontiagudas são estrelas da própria Via Láctea que estão “na frente”. Já o bojo brilhante da galáxia é composto por uma grande concentração de estrelas individuais.

  16. Por ser tão imenso nosso universo temos que tratar a mãe terra com mais carinho pois nem conseguimos sair da gravidade da terra ainda e só temos este grão de areia no cosmos para morar

    1. Não saímos da gravidade da Terra, João? É melhor se atualizar porque já saímos até do sistema solar com a Voyager…

  17. Texto fantastico. Conseguiu simplificar e por em perspectiva um assunto tao complexo. Seu estilo e gostoso de ler. Vou colocar um link para o grupo Naza For Life, do Facebook.

  18. Belo texto. E pensar que o acaso e o caos gerou todo este universo e, em seguida, a vida, e consequentemente, o ser humano dotado de inteligencia, como o Salvador disse: “… apesar de vivermos nesse modesto grão de areia em meio a uma imensa praia cósmica, nossas mentes conseguem abarcar o cosmos por inteiro”, Que caos perfeito!!

  19. Mais um show salvadoriano, parabéns!!! 🙂

    Esse texto “brilhante” me lembrou um artigo salvadoriano sobre estrelas super velozes (em fuga da galáxia).

    Seria possível termos uma estrela superveloz oriundo da nossa galáxia vizinha? Ou mesmo com bilhões de anos isso não seria possível?

    Abraxxx.

  20. saravá, sarava, saravá ! É realmente admirável so pensar que fazemos parte deste fantástico UNIVERSO. O que mais podemos falar ? É isso aí, fazemos parte, somos parte intregrante deste complexo de coisas porém espramos um dia desvendar uma pequena parte de TUDO ISSO. SARAVÁ……………

  21. Excelente texto!
    Salvador estou lendo a trilogia “Fundação” será que daqui uns 10000 anos conquistaremos a Via Láctea como supôs Asimov? haha

    1. Adoro “Fundação” e grande número de outros livros de Asimov… Além desse, sugiro fortemente “Os próprios deuses…”, belíssimo livro em que ele cria seres de um universo paralelo que realmente mexe com a gente.

      Asimov tinha uma mente fabulosa. E se descobrirmos um meio de viajarmos próximo à velocidade da luz, criaremos um pequeno império nas estrelas próximas… Só viajando além da velocidade da luz o Império Galáctico seria possível.

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