Bem-vindo a Ceres, o planeta anão
O ano de 2015 promete ser um dos mais memoráveis da era espacial, e a aventura começa agora, com a exploração de um mundo jamais visitado antes por qualquer espaçonave. A sonda Dawn, da Nasa, está em fase de aproximação final para entrar em órbita ao redor de Ceres, o planeta anão, e começou a enviar imagens de seu alvo.
As fotografias que chegam já têm resolução similar (ligeiramente inferiores) às que podem ser obtidas com o Telescópio Espacial Hubble e dão uma noção do máximo que conseguimos enxergar deste pequeno mundo até o momento.
Ceres é o maior dos objetos no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. Com apenas 950 km de diâmetro, ele é aproximadamente esférico, o que motivou a União Astronômica Internacional a reclassificá-lo em 2006 como planeta anão (assim como Plutão, que também será visitado pela primeira vez por uma espaçonave neste ano).
A essa altura, a Dawn está a cerca de 380 mil quilômetros de seu destino — aproximadamente a mesma distância que separa a Terra da Lua. Apesar da proximidade, as imagens não são muito reveladoras. Um olhar atento mostra algumas marcas mais escuras que lembram crateras, e um misterioso ponto claro no hemisfério Norte. Os mesmos traços já eram visíveis na melhor imagem de Ceres até hoje, obtida pelo Hubble em 2004. Mas logo esses traços deixarão de ser pixels borrados e se tornarão um lugar — um mundo inteiro, até hoje inexplorado.
Uma das descobertas mais interessantes feitas sobre Ceres aconteceu no ano passado, quando astrônomos europeus usando o satélite Herschel detectaram plumas de vapor d’água emanando do planeta anão. Isso significa que, diferentemente do segundo maior asteroide do cinturão (Vesta), Ceres deve ter grandes quantidades de gelo.
O ALVORECER
A missão Dawn nunca teve tanto destaque, mas trata-se de um dos projetos não-tripulados mais interessantes da Nasa. A espaçonave está prestes a se tornar a primeira a orbitar dois objetos celestes no espaço profundo, e isso só é possível graças aos sofisticados motores iônicos que equipam a sonda.
Graças a eles, a espaçonave pode acelerar, ainda que devagarinho, por longos períodos de tempo. É o que dá a ela autonomia para visitar um objeto, entrar em órbita dele, e depois escapar dele e mudar sua trajetória para visitar um segundo. Entre 2011 e 2012, a Dawn orbitou Vesta, fazendo um mapeamento completo de sua superfície. Mas Ceres promete ser muito mais interessante.
O fato de que existe gelo em grande quantidade lá — e há quem diga até que podem existir lagos ou oceanos sob a crosta — é extremamente importante. Na opinião do Mensageiro Sideral, Ceres seria um ótimo lugar para o estabelecimento de um posto avançado humano no Sistema Solar exterior (o reino dos planetas gigantes gasosos, além da órbita de Marte).
Pense comigo: com água em abundância, além de tê-la prontinha para consumo humano, você pode criar oxigênio molecular para respiração e hidrogênio molecular para combustível. A baixa gravidade torna a partida e a chegada de espaçonaves um problema trivial. E fica a meio caminho de Júpiter, o primeiro dos planetas gigantes.
Claro, não é coisa para já. Mas quem aí está com pressa? Talvez a Nasa resolva fazer algo assim no século 22. Por ora, o foco principal é aprendermos tudo que pudermos sobre Ceres. E, convenhamos, até agora, sabemos muito pouco.
Essa é a empolgação de 2015. Estamos explorando território desconhecido. Quase uma versão século 21 das Grandes Navegações. O que antes era rotulado meramente como “aqui há dragões” nos mapas será conhecido em detalhes a partir de 6 de março, quando a Dawn entrar em órbita de Ceres. E algo muito parecido vai acontecer novamente em julho, quando a sonda New Horizons, também da Nasa, passará por Plutão.
A imaginação dará lugar aos fatos. E certamente eles hão de nos surpreender. Que descobertas incríveis virão por aí? Será que Ceres tem mesmo oceanos subterrâneos? Poderia abrigar vida? Em breve, saberemos. É um daqueles momentos arrepiantes da exploração espacial, com o mesmo sabor da passagem da Voyager 2 por Urano (1986) e Netuno (1989). Fique ligado: 2015 é o ano dos planetas anões.
E as fotos de Ceres? Por que a Dawn não as exibe?
A Dawn está manobrando, reduzindo sua órbita, e numa posição em que está no lado escuro de Ceres, então não há muito que fotografar. Mas haverá duas novas capturas de imagem nos dias 10 e 14 de abril, e a sonda continuará descendo, se estabelecendo em sua órbita científica no fim de abril. Em maio com certeza teremos imagens boas dos pontos luminosos.
Se este tal cinturão de Kuiper é tão pouco explorado, é possível existir planetas lá.
Salvador, uma sugestão:
Neste blog em “Categorias” criar entradas para
– Ceres
– Europa
Que tal?
Deveria. Na verdade, eu odeio a quantidade de categorias que criei de saída. Queria juntar tudo em “ciência planetária”. Mas agora já tem umas lá criadas, ficou injusto não essas que você solicita.
Eu acredito que esse pequenino planeta nos reserva as descobertas mais fantásticas no sistema solar. É esperar pra ver!
Caro Salvador, acho que vc cometeu um engano quando escreveu que aviões não poderiam voar porque lá quase não tem atmosfera. Já passou o tempo em que os aeroplanos voavam sustentados pelo ar. Hoje os jatões voam a mais de 12 km de altitude (onde a atmosfera é ultra, super rarefeita) impulsionados pelos gases expelidos das turbinas ( uma das leis lei de Newton: a toda ação corresponde reação igual e diametralmente oposta. É esta lei que permite o deslocamento das jatos).
Abraços e, se estou errado, corrija-me.
As turbinas dos jatos só funcionam porque há oxigênio no ar para permitir a queima do combustível. Além do quê, as asas só dão sustentação no ar com uma atmosfera. Um avião não funcionaria na Lua, ainda que fosse empurrado horizontalmente por motor-foguete. Ele seria empurrado para frente, mas não subiria por falta de sustentação, que só é gerada pelas asas no ar. Claro, você poderia colocar o foguete para empurrá-lo na vertical, e aí ele subiria… como um foguete. Abraço!
Fala Salva!
Você está sabendo do disco F de Saturno? Os caras compararam imagens da Cassini (2003) com as da Voyager (1988) e perceberam que aumentou a luminosidade e tamanho do anel.
link: arxiv.org/abs/1408.2536
The Brightening of Saturn’s F Ring
Grande abraço!
Opa, não tava sabendo desse paper não! Valeu pela dica! Abraço!
Salvador, poderia fazer um post nos atualizando (em forma de lista) quais sondas estão viajando, data de saída, previsão de chegada e destino, objetivo da mesma. Que tal.
É uma ideia legal. Quem sabe?
Salvador,
um pouco fora de contexto, mas, leu sobre o tal ovni que apareceu na câmera externa da ISS antes de um suposto corte na transmissão? É algo que merece importância ou apenas material para conspiração de internet?
Salvador,
nem responda… já vi o assunto nos comentários. Abç
Povo aqui é otimista.
Tá parecendo que não vamos passar de 2015… quiçá chegar em 2100.
Vamos sim, fique tranquilo.
Deus abençoe a todos.
Hum… não.
q enrascada hein Eu,
e pensar que só de ser comentarista em um blog já pode nos render fãs, foda não ? 😛
Quem é imbecil, o que crê ou o que não crê?
Salvador, você diz no texto que a new horizons irá passar por plutão, como assim? Pensei que ela fosse orbita-lo…
Passar só. Vai tirar fotos loucamente enquanto passa e depois segue adiante. Não tem combustível suficiente pra frear e entrar em órbita.
Off topic – Salva, circula a seguinte noticia: http://noticias.band.uol.com.br/mundo/noticia/100000732062/nasa-derruba-video-ao-vivo-do-espaco-apos-ovni-aparecer-na-tela.html
O video e o fato são reais? O que lhe parece ser?
E convenhamos, a NASA parece fazer força para criar polêmica.
Grande abraço!
É a Lua no vídeo! Dureza é alguém ter publicado um troço desses…
Sem falar que o feed da ISS cai e volta constantemente, pois há a queda no link quando a estação sai do alcance dos repetidores.
Apenas sensacionalismo barato.
É pior que sensacionalismo. É ignorância mesmo. 😛
Então tá mais que explicado!
Dureza é ler essa “notícia” em um “site de notícias” e acreditar que tenha alguma credibilidade. Eu, como leigo, não saberia dizer se era a lua.
Agora, imagina quanta coisa escrevem sobre tantos outros assuntos e que são em suma um lixo do ponto de vista noticioso.
Obrigado Salva e Eu (extra super plus original)
Pois é, eu fico frustrado também. Não é fácil separar o joio do trigo.
EU AVISEI!!!
Salvador, pensando nisso:
“A baixa gravidade torna a partida e a chegada de espaçonaves um problema trivial. ”
Qual deve ser a velocidade pra sair do planetinha? Será que um desses caças mach 2 ou 3 sai voando direto pro espaço?
Acho que não precisa nem dessa velocidade. Mas, claro, lembre-se de que não há praticamente atmosfera, então aviões não voam lá. rs
Você acertou na mosca! De acordo com o Wolfram Alpha[1] a velocidade de escape de Ceres é de 515 m/s, ou Mach 2 (1850 km/h).
Curiosidade: Se você estiver em Deimos, a menor das duas luas de Marte (r=6,2 km), é possível escapar de lá utilizando apenas uma bicicleta e uma rampa! [2]
[1] http://www.wolframalpha.com/input/?i=ceres%20escape%20velocity
[2] http://xkcd.com/681_large/
“Se você estiver em Deimos, a menor das duas luas de Marte (r=6,2 km), é possível escapar de lá utilizando apenas uma bicicleta e uma rampa! [2]”
Ou se você estiver na Terra e for o ET.
0.51 km/s contra 11.186 km/s da Terra, segundo a Wikipedia
Como é bom saber que existem intereses além de violencia, injustiça, crises financeiras, preconceitos, fanatismos, etcs negativos. Estes fatos que você nos traz, tanto nos mostra como somos pequeninos,
como somos privilegiados: com o nosso planeta habitavel, nosso corpo tão hamonico, com a nossa capacidade adaptação e criação. Bem vou dormir mais feliz hoje. Obrigado.
Nestes últimos anos de avanços tão significativos no tocante à exploração do espaço, o maior entusiasta dessas explorações, Carl Sagan, não está aqui para vê-las. Uma pena.
O “misterioso ponto claro” é a marca clara de uma civilização. Qual surpresa teremos ao constatar que se trata de uma grande cidade alienígena, transbordando de seres absurdamente diferentes dos terrestres. Ainda que não tenham tecnologia como a nossa, sua cultura avançada nos surpreenderá, caso consigamos entendê-la (ou destruí-la, como fizeram os conquistadores espanhóis com as culturas pré-colombianas). As escrituras serão confirmadas por tal achado e finalmente entenderemos que há várias “moradas” espraiadas pela vasta casa, tão comuns e improváveis que não poderíamos sequer imaginar.
(apenas para descontrair e polemizar kkkkk 😉 … não resisti ao ímpeto de criar uma historinha, convidado pela frase “A imaginação dará lugar aos fatos. E certamente eles hão de nos surpreender”).
Leandro, se eu disser que não pensei alguma coisa parecida, é mentira. E o legal é pensar: por que não? É altamente improvável, mas na exploração precisamos estar prontos para o inesperado. Carl Sagan não queria que a Viking estivesse pronta para fotografar ursos polares em Marte? 🙂
hahahaha.. estou de inteiro acordo.. who knows?
Senhores cientistas. É de uma beleza descomunal o Universo. Mesmo sendo Engenheiro e Professor e com 75 anos de idade não me canso de estudar e ler sobre o Cosmo e suas infinitudes. O ser humano comum não sequer a noção de como é vasto o universo e certamente desverá haver outras Terras e outros planetas habitados de outros sistemas solares. Obrigado pelo prazer de tê-los lido aqui.
É claro que eu estou com pressa, Salvador. kkk Minha única vontade de viver uns 900 anos seria somente pra ver todos os avanços tecnológicos e descobertas astronômicas que ocorreriam daqui pra frente. Gosto muito do seu blog. Você é foda!!
Valeu, Ary! Abraço!
zzzzzzzz
E agora como fica : http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/afp/2015/01/19/astronomos-descobrem-dois-novos-planetas-no-nosso-sistema-solar.htm
Não sabiam tudo sobre o sistema solar, kkkkkkk
Johnny, Johnny… tsc, tsc, tsc! Claro que nunca ninguém disse que sabíamos tudo sobre o Sistema Solar! Você mesmo está comentando num post que fala de um objeto sobre o qual quase nada sabemos! Agora, eu teria muita cautela sobre a predição de supostos planetas com base em supostas anomalias orbitais. Funcionou com Netuno, mas errou com Plutão e com Mercúrio/Vulcano (deixo a seu critério pesquisar o assunto e descobrir que diabo é esse tal de Vulcano… dica: não é o lar do Sr. Spock). Acho esse título absolutamente escandaloso e mentiroso. Ninguém descobriu nada. O correto seria “Astrônomos preveem a existência de pelo menos mais dois planetas no nosso Sistema Solar”. E podem muito bem estar errados! Como já dizia Yogi Berra, é muito difícil fazer previsões, sobretudo quando dizem respeito ao futuro. 🙂
Só não entendi uma coisa, se com o Hubble é possível fotografar galáxias anos-luz daqui, inclusive fotografou aquela imagem memorável de várias galáxias muito distantes num pequeno pedaço do céu, porque que não conseguimos com o Hubble uma imagem com detalhes da superfície desse planeta Ceres já q ele está relativamente mais próximo se comparado com as galáxias citadas? Afinal, um telescópio tão potente, como o Hubble, deveria conseguir imagens bem nítidas desse planeta, não?
Basicamente porque uma galáxia como a Via Láctea é aproximadamente mil trilhões de vezes maior que Ceres. (Um diâmetro de 100 mil vezes 10 trilhões de km contra um diâmetro de mil km.)
Pondo em termos mais mundanos o que o Salvador disse é o seguinte: a gente consegue fotografar a gigantesca floresta, mas fotografar uma folha, mesmo que de uma árvore mais próxima, não há resolução suficiente… 🙂
Pegue seu celular e tire uma foto de uma formiga a 10 metros de distância. Espere uma noite de lua cheia e, com o mesmo celular, tire uma foto da Lua. Amplie os dois assuntos (a formiga e a Lua) de modo que preencham toda a sua tela. Tenha em mente os tamanhos e as distâncias da formiga e da Lua e nos diga qual foto ficou mais nítida.
Pergunta significativa e respostas inteligentes!
Poxa Salvador… você diz no texto: “quem aí está com pressa”?
Pô… eu estou com muita pressa de ver tudo isso acontecer em vida. kkkkkk
Eu entendo. O que quis dizer é: não precisamos limitar nossa imaginação ao que pode acontecer em nosso tempo de vida. 🙂
Pô Salva, a gente já sabe bastante sobre como as estrelas funcionam, conseguimos simular a evolução do universo com precisão boa, o que ainda falta pra termos energia quase infinita por fusão nuclear? Acho que tá tão longe quanto a bendita dobra espacial né? 🙁
Olha, o consenso geral é o de que está longe. Mas tem uns mavericks por aí dizendo que vai rolar. Li ontem mesmo uma história da Lockheed Martin dizendo estar prestes a criar um protótipo de reator de fusão. Por ora, eles não são levados muito a sério. Mas é uma empresa grande. Vai que, né? Ainda acho fusão bem mais simples que dobra espacial. Pelo menos no caso da fusão, temos um bom entendimento de como ela se processa, o problema é tecnológico apenas. No caso da dobra espacial, ainda precisamos entender direito a teoria, para depois partir para a tecnologia…
Ola Salvador! E esses motores iônicos, vc tem mais detalhes sobre eles? Ficam limitados as sondas ou poderiam ser utilizados em espaçonaves maiores?
Podem ser usados em espaçonaves maiores, mas são movidos a eletricidade, então você precisaria de uma boa fonte de energia. Painéis solares enormes ou, na melhor das hipóteses, um reator nuclear.
Acho que você confundiu fusão com fissão. Na fusão não há poluição.
Ola. Salvador
muito interessante seu blog, a astronomia e um a sunto afacinante
Gosto do a sunto e fico intrigado revoltado e conformado kkkkk… intrigado como funciona o universo, revoltado com o pouco de informações, e conformado pq tudo e muito distante e devemos te paciência e muito paciência.
Esses dias li que os planetas anãs passou a chamar plutoides pq eles não limparam a suas orbitas, ao invés Ceres e um caso aparte.
Babooshka, na verdade, apenas os planetas anões além da órbita de Netuno ganharam a classificação adicional de “plutoides”, uma tentativa de apaziguar os fãs de Plutão. Ceres é um planeta anão, mas não é plutoide. Plutão e Éris são planetas anões E plutoides. É só um nome bonitinho. 😛
Salvador, se formos listar os nomes de planetas e planetas-anões do nosso sistema, a lista, então, seria:
Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Ceres, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão e Éris…
Correto? 11 “planetas”, alguns gigantes, outros médios e alguns deficientes em diâmetro (expressão politicamente mais correta) 🙂
Tem mais dois já oficializados. Se não me engano, Quaoar e Makemake.
O quê difere um planetóide de um asteróide? Qual o tamanho mínimo para algo ser um planeta?
Planetoide é uma definição genérica, não é mais usada. Os asteroides eram genericamente conhecidos como planetoides na época em que começaram a ser descobertos. Não existe um tamanho mínimo para ser planeta. Basta ser esférico, girar em torno do Sol e responder por mais de 50% da massa total distribuída na região de sua órbita.
Aqui no Brasil, mais precisamente em Suzano, SP. também têm um planeta chamado Chácara Ceres, totalmente abandonado. Sem água, sem saneamento, sem policia, sem nenhuma estrutura. A NASA não precisa gastar bilhões, nem motores iônicos. A 12 Km. do centro de Suzano, temos um planeta esquecido pela gestão do Senhor Paulo Tokuzumi, ilustre prefeito e sombra de Sua Excelência Sr. Estevão Galvão, o verdadeiro proprietário deste município …
Que sorte a sua! Um Ceres do lado de casa! NASA PIRA!
Nem me fale.. Suzano está mais abandonado que qualquer coisa.
O ser humano tão curioso que é uma hora vai acabar com á vida na terra.
Lembre-se que a curiosidade matou o gato. kkk
Nunca havia entendido o motivo de a NASA deixar o Ceres meio que de lado por tanto tempo, se bem que a maioria das pessoas nem sabia da existência de um planetoide entre Marte e Júpiter no cinturão de asteroides. Acho meio improvável a existência de lagos e oceanos de água líquida, dada a improvável existência de fontes termais internas, mas vamos esperar.
Salvador,
Sei que não tem ligação com a matéria, mas é curiosidade minha.
Você tem conhecimento de alguma missão da NASA para ir a Europa furar aquela crosta de gelo e analisar uma amostra daquele possível oceano? Isso seria possível com a tecnologia atual?
Se você tivesse acesso a um copo daquela água sem análise prévia. Você beberia? Ou teria medo de ser contaminado por uma possível bactéria alienígena?
Parabéns pelo blog, matérias sempre com ótimo conteúdo.
Abraço!
Há planos de uma sonda para Europa, mas sem efetuar pouso. E tudo ainda está em forma de rascunho no momento…
Pelo menos no cinema já fomos a Europa… E achamos um polvo gigante nadando sob o gelo! 🙂
Se fincarmos uma estação em Ceres a próxima será na lua Europa.
Desculpe. O assunto já foi abordado abaixo. Aquela ponto fica no polo norte? Porque da perspectiva da foto ele parece deslocado, mas a sonda ou Ceres podem estar deslocados da ecliptica.
Usando o eixo de rotação como referência, ele fica no norte.
Parece que está bem abaixo do polo em uma latitude menor porque se estivesse no polo ele teria um movimento menor com a rotação.
Eu não disse no polo Norte. Eu disse no hemisfério Norte. 😉
Prezados: os conceitos de norte, sul, leste, oeste podem ser utilizados para a localização de uma região com base em um ponto de observação. Se considerarmos a situação do Universo em 3D, existiria acima e abaixo, lado esquerso e direito?
Não, essas questões são decididas de maneira arbitrária, normalmente combinando o plano da eclíptica com o eixo de rotação do objeto. Mas, claro, se você quiser chamar o norte de sul, e o sul de norte, fique à vontade. Contanto que eles estejam em lados opostos, tudo bem. rs
Os mapas australianos mostram o Polo Sul em cima e o Polo Norte embaixo… 🙂
Salvador, como já falei anteriormente aqui, na bíblia tem uma passagem onde Jesus diz, Na casas de meu Pai tem muitas moradas( moradias) logo entendendo que a casa do pai é o UNIVERSSO ( que de tão lindo e Misterioso, não pode ter surgido de uma simples explosão ) poderemos entender que pose sim haver vida de alguma forma em ceres , ou até neste novos planetas encontrados recentemente, vamos aguardar para ver. Obs. sou evangélico sim, mas adoro os mistérios do Universo, leio diariamente seu blog e acho que no fundo quando os homens entenderem que a religião e a Ciência andem juntos, teremos significativas descobertas.
Abraços
Antonio Carlos, se você ler com atenção, verá que Jesus está se referindo ao reino celestial do Pai e dizendo que haverá moradas nele para seus apóstolos. Usar essa frase fora de contexto para dizer que Jesus defendia a existência de outros mundos habitáveis ou vida extraterrestre é forçar a barra. Contudo, concordo com você que não existe nenhum conflito irreconciliável entre ciência e religião.
Discordo. A religião é baseada na fé, no profundo desejo de acreditar. A ciência é baseada em evidências. Para mim, esse fato, por si só, torna as duas irreconciliáveis.
Bruno, há questões que não podem ser respondidas pela ciência. “Deus existe?” é uma delas. Então, se a religião se limitar a essas questões metafísicas e à moralidade (que também não está incluída inerentemente na ciência, mas é necessária), não entrará em conflito com a ciência, que diz respeito somente ao que pode ser submetido a testes empíricos e observacionais.
Prezados amigos: gostaria de deixar um ponto para nossa reflexão: há um postulado da ciência que diz que todo efeito tem uma causa, certo? O Universo é por si só uma causa? Ou o que observamos é efeito de uma “Causa Inteligente”?
George, esse postulado precede a mecânica quântica. Na mecânica quântica, efeitos acontecem sem causa. Por exemplo, quando um átomo de urânio sofre decaimento? Ninguém é capaz de prever o momento exato, ou o que levou isso a acontecer. Tudo que se pode fazer é determinar com precisão em quanto tempo metade de uma amostra de átomos de urânio sofre decaimento. Mas o desfecho de cada um dos átomos é imprevisível e não é determinado de antemão. Essa indeterminação elimina a relação causa-efeito e transforma tudo em probabilidade estatística. Não sabemos se o mesmo raciocínio se aplica ao Universo como um todo, mas sabemos que não há nada de antinatural nisso.
Salvador, permita-me discordar. As religiões DEFINEM certas coisas e consideram blasfêmia duvidar delas. Por exemplo, Criacionismo x Evolução Natural. São incompatíveis na forma como são definidas pela mitologia judaico-cristã e pela ciência.
Isso sem falar nas definições do Islamismo, Induismo, Xintoismo, Budismo…
Radoico, as religiões não deveriam definir isso. Note que a Igreja Católica segue a Bíblia e não tem problema nenhum com a evolução por seleção natural. O problema não é a Bíblia ou a religião, mas a interpretação que se dá a textos que não tinham por objetivo descrever o mundo natural.
Salvador, acho interessante seu conhecimento sobre as escrituras. No caso das moradas celestiais também concordo com seu raciocínio, considero importante para um jornalista cientifico conhecer um pouco sobre religião. Parabéns pelo blog.
Diego, é um livro culturalmente importante, acreditando ou não em seu caráter divino. 😉
Em termos históricos, as religiões são um objeto importantíssimo de estudo, por moldarem as nações. Se você quiser entender os povos árabes de hoje, precisa conhecer o Islamismo. Se quer entender os americanos, é de bom alvitre compreender a Reforma Protestante. Se quiser entender os povos latinos, é bom estudar o Catolicismo e por aí vai… Índia, China, Japão e suas religiões.
Religião é fantasia, mas afeta o modo das pessoas agirem e de justificarem suas ações.
Radoico, eu não diria que é fantasia, porque colocaria no mesmo nível de qualquer ficção. Eu acho que as religiões são uma resposta cultural inevitável a perguntas que não são passíveis de solução pela ciência. Como a ciência poderia se propor a responder sobre o sentido do Universo ou o sentido da existência ou o sentido da consciência? Ela pode dizer como surgiu o Universo, como surgiu o ser humano, como a consciência emerge no cérebro… mas nada disso jamais explicará o porquê de vivermos num mundo em que tudo isso é permitido, versus um em que nada disso existiria…
Salvador, não deixa de ser fantasia. São tentativas imaginárias de responder às grandes questões universais. A ciência está, a cada passo, trazendo explicações e desmentindo afirmações dogmáticas. Naquilo que a ciência ainda não conseguiu explicar, a religião prevalece naqueles que não admitem, muito provavelmente por insegurança, não ter respostas.
Radoico, uma narrativa que responde por nossos anseios ancestrais não é uma fantasia. Ela é real, no sentido de que tem respaldo nas profundezas do nosso sistema cognitivo. Os mitos contam histórias sobre nós, e não é à toa que eles se repetem independentemente em várias culturas separadas por continentes e milênios. A grande questão é: sabemos lê-los? Sabemos identificar a realidade por trás dessas narrativas? Aqueles que fazem uma leitura literal (seja para acreditar nelas, seja para descartá-las, como você) estão perdendo o bebê junto com a água do banho que escorre pelo ralo…
Salvador, desculpe-me por insistir, mas são fantasias. O pensamento religioso pode ser, segundo Richard Dawkins, um efeito colateral nocivo da necessidade evolutiva de se acreditar nos mais velhos (desde “não nade nesse lago, tem crocodilos!” até “mate um cabrito ao por do sol no último dia do plantio que a colheita será boa”).
Como escreveu Contardo Calligaris na Folha de hoje (22/01): “Não há verdades absolutas, não há sentido da história, nem significado da existência: viva-se (dignamente) com esse silêncio.”
As pessoas tentam criar um sentido e um significado para o que não existe, inventando o sobrenatural e as religiões. Fantasias que sobrevivem por milênios.
Radoico, talvez você tenha razão se pensar que as religiões estão falando do sobrenatural. Eu acho que elas estão falando do homem e de sua relação com o Universo. Você pode até não ter nenhum tipo de interesse em questões do tipo, por exemplo, “por que temos uma consciência”, mas é inegável que algumas pessoas podem ter esse interesse e que a ciência nada pode dizer a esse respeito. Resta o pensamento religioso. E por religião, entenda qualquer sugestão racional que não possa ser corroborada por evidências. Dizer que o Universo surgiu por acaso e estamos aqui por sorte é um pensamento religioso. Não há como colocá-lo à prova. 😉
Estamos aqui, simplesmente isso. Mas , ok, não vou conseguir te convencer, nem é necessário. 🙂
Então, essa visão também me basta. Eu não tenho crises sobre o porquê de estarmos aqui. Mas não posso desqualificar quem queira refletir a esse respeito e não aceite tudo com essa mesma postura “just because” que nós temos. Nem posso me fechar para tudo que não esteja ao alcance da ciência. A própria ética, que precisa permear a ciência, não está incluída nela. Precisa vir de fora. De um algo mais, seja religião, filosofia ou instinto. 😉
Tomara que não tenha petróleo lá, pois senão já sabem o que vai acontecer…PeTrolão sideral!!! Bom, pensando bem, tomara que tenha, pois assim mandamos ELES todos para lá!
Hum. Não teve graça. Tente de novo.
vamos mandar sim, começando por todos que fazem esse tipo de piada num blog de astronomia…
Isso! Tá vendo, Francis Valim! É assim que se faz humor!
😉
Fantástico. Existe alguma teoria do que seria esse misterioso ponto branco?
Nogueira : O cinturão de asteróides e o de Kuiper tem a mesma origem ? Pultão tem sua orbita em torno do sol passando por esse cinturão ( Kuiper ) ? obrigado
Ambos surgiram na mesma época, mas são formações distintas.
Aproveitando, Salvador, a nuvem de Oort é um “disco achatado” nos confins do sistema solar ou é uma esfera que envolve o nosso sistema solar?
Esférico.
Valeu!
O Universo é extraordinário. Estas boas surpresas doravante sempre vamos tê-las. A ciência é desafiadora e o homem não se cansa de investigá-la.
será que o planeta terra chegará no século 22!!!!!!!!
Sim
Com certeza chegará! A raça humana? Bem, aí não tenho certeza…
será que o planeta terra chegará ao século 22!!!!!!!
Sim
O planeta Terra, sim…Nós…? Sei não…
Exato. Ele perguntou do planeta, não de nós… 😀
Salvador, ouvi falar pouco desse planeta anão, essa Sonda Down é a primeira a ser enviada para explorar a orbita de Ceres ou já houveram outras ?
É a primeira! Terra incognita! 🙂
Eu já sei disso,pois esta escrito NO LIVRO DO DEUS VIVO CHAMADO JESUS E ÚNICO,QUE É À BÍBLIA,para mim não é novidade é apenas os homens engrandecendo,os homens,por favor leiam O ÚNICO LIVRO que não deixa você com dúvidas,Á BÍBLIA.
E o que esse livro diz sobre Ceres?
como sempre, eles nunca voltam pra nos esclarecer o que as escrituras já tinham descoberto e a ciência ainda não sabe…
Quando eles escrevem em CAIXA ALTA desta maneira, inexoravelmente me vem a cabeça a imagem daqueles pastores fanáticos gritando sozinho com um biblia embaixo do braço em plena praça da Sé….
Caraca, misturar ciência e religião é phoda. O homem só evolui graças a ciência, e sinceramente, falar em Bíblia em um site de astronomia é totalmente sem nexo e sem sentido. Uma coisa é a religião que é feita para impor inverdades ao homem e a outra é a ciência que mostra com o tempo a verdade da nossa existência. Até onde eu sei a ciência vem dando uma verdadeira goleada nas “verdades” que a igreja dizia e diz aos homens. Principalmente em relação a astronomia.
Para o espertão que pensa que ciência e religião não caminham juntas:
— Muitos clérigos da Igreja Católica ao longo da história fizeram contribuições significativas para a ciência. Dentre esses clérigos-cientistas estão nomes ilustres tais como Nicolau Copérnico, Gregor Mendel, Alberto Magno, Roger Bacon, Pierre Gassendi, Ruđer Bošković, Marin Mersenne, Francesco Maria Grimaldi, Nicole Oresme, Jean Buridan, Robert Grosseteste, Christopher Clavius, Nicolas Steno, Athanasius Kircher, Giovanni Battista Riccioli, William de Ockham, e muitos outros. Centenas de outros nomes têm feito contribuições importantes para a ciência desde a Idade Média até os dias atuais.
Na verdade, pode-se perguntar por que a ciência se desenvolveu em um ambiente majoritariamente católico. Esta questão é considerada pelo padre Stanley Jaki em seu livro The Savior of Science. Jaki mostra que a tradição cristã identifica Deus como racional e ordenado. Ele identifica os escolásticos da Alta Idade Média pela sua despersonalização da natureza.
Os jesuítas em particular têm feito inúmeras contribuições significativas para o desenvolvimento da ciência. Por exemplo, os jesuítas dedicaram estudo significativo sobre terremotos, tanto que a sismologia veio a ser conhecida como “a ciência dos jesuítas” 1 . Isto, porém, é apenas uma das muitas contribuições significativas. Os jesuítas têm sido descritos como “o contribuinte unitário mais importante para a física experimental do século XVII.” 2 De acordo com Jonathan Wright em seu livro God’s Soldiers, no século XVIII os jesuítas
contribuíram para o desenvolvimento de relógios de pêndulo, dos pantógrafos, barômetros, telescópios e microscópios a campos científicos tão variados quanto o magnetismo, ótica e eletricidade. Eles observaram, em alguns casos antes de qualquer outra pessoa, as faixas coloridas na superfície de Júpiter, a nebulosa de Andrômeda e os anéis de Saturno. Eles teorizaram sobre a circulação do sangue (independentemente de Harvey), a possibilidade teórica de vôo, o modo como a Lua afeta as marés, bem como a natureza ondulatória da luz. Mapas estelares do hemisfério sul, lógica simbólica, medidas de controle das enchentes dos rios Po e Adige, a introdução dos sinais de adição e subtração na matemática italiana – tudo isso são feitos típicos dos jesuítas, e cientistas tão influentes como Fermat, Huygens, Leibniz e Newton não estão sós em contar os jesuítas entre os seus correspondentes mais valorizados. 3
As contribuições dos clérigos da Igreja Católica para o estudo da astronomia também são notáveis. JL Heilbron, em seu livro The Sun in the Church: Cathedrals as Solar Observatories escreve que “A Igreja Católica Romana deu mais ajuda financeira e apoio ao estudo da astronomia ao longo de seis séculos, desde a recuperação da aprendizagem antiga, durante o final da Idade Média até o Iluminismo, do que qualquer outra e, provavelmente, todas as outras instituições. ” 4 O fato de trinta e cinco crateras da lua terem sido nomeadas por cientistas e matemáticos jesuítas 5 mostra o compromisso da Igreja com a astronomia.
Os cientistas clérigos
A[editar | editar código-fonte]
José de Acosta (1539-1600) – missionário jesuíta e naturalista que escreveu uma das primeiras descrições detalhadas e realistas do Novo Mundo
François d’Aguilon (1567-1617) – matemático jesuíta belga, físico e arquiteto.
Alberto da Saxônia (filósofo) (c. 1320-1390) – bispo alemão conhecido por suas contribuições à lógica e à física, com Buridan ele ajudou a desenvolver a teoria que foi um precursor da moderna teoria da inércia
Alberto Magno (c. 1206-1280) – “Um dos precursores mais famosos da ciência moderna na Alta Idade Média,”. 6 padroeiro das ciências naturais. Trabalhos em física, lógica, metafísica, biologia e psicologia.
José María Algué (1856-1930) – meteorologista que inventou um barômetro para detecção de tempestades
José Antonio de Alzate y Ramírez (1737-1799) – cientista, cartógrafo, historiador, meteorologista, escreveu mais de trinta tratados sobre uma variedade de assuntos científicos
Francesco degli Castracane Antelminelli (1817-1899) – botânico que foi um dos primeiros a introduzir microfotografias para o estudo da biologia
Giovanni Antonelli (1818-1872) – Diretor do Observatório Ximenian de Florença, colaborou na concepção de um protótipo de motor de combustão interna
Nicolò Arrighetti (1709-1767) – Escreveu tratados sobre a luz, calor e eletricidade.
Giuseppe Asclepi (1706-1776) – astrônomo e médico, diretor do Observatório do Collegio Romano; A cratera lunar Asclepi foi nomeada em sua homenagem.
B[editar | editar código-fonte]
Roger Bacon (c. 1214-1294) – contribuições significativas para a matemática e ótica; precursor do moderno método científico.
Bernardino Baldi (1533-1617) – matemático e escritor
Eugenio Barsanti (1821-1864) – possível inventor do motor de combustão interna
Bartholomeus Amicus (1562-1649) – Escreveu sobre filosofia, matemática, astronomia e o conceito de vácuo e sua relação com Deus.
Daniello Bartoli (1608-1685) – Bartoli e companheiro o astrônomo jesuíta Niccolò Zucchi são creditados como tendo provavelmente sido os primeiros a ver o cinto equatorial do planeta Júpiter
Joseph Bayma (1816-1892) – conhecido por seu trabalho na estereoquímica e matemática
Giacopo Belgrado (1704-1789) – Trabalhos experimentais em física, professor de matemática e física
Mario Bettinus (1582-1657) – filósofo jesuíta, matemático e astrônomo; a cratera lunar Bettinus leva seu nome
Giuseppe Biancani (1566-1624) – astrônomo jesuíta, matemático e selenógrafo; responsável pela nomeação da cratera lunar Blancanus
Jacques de Billy (1602-1679) – produziu uma série de resultados em teoria dos números os quais foram nomeados em sua homenagem, publicou diversas tabelas astronômicas; responsável pela nomeação da cratera nular Billy.
Paolo Boccone (1633-1704) – botânico de Cister, que contribuiu para os campos da medicina e toxicologia
Bernard Bolzano (1781-1848) – Matemático e logicista; outros interesses incluíram o estudo de metafísica, idéias, sensações e a verdade.
Anselmus de Boodt (1550-1632) – Um dos fundadores da mineralogia
Teodorico Borgognoni (1205-1298) – Cirurgião Medieval que fez contribuições importantes para a prática de anti-sépticos e anestésicos
Christopher Borrus (1583-1632) – Matemático e astrônomo, que fez observações sobre a variação magnética da bússola
Ruđer Bošković (1711-1787) – Muitas vezes creditado como o pai da teoria atômica moderna, “Uma das grandes figuras intelectuais de todas as idades”; polímata, “o maior gênio que a Jugoslávia já produziu”, escreveu muitos importantes tratados científicos; “desenvolveu o primeiro método geométrico para calcular a órbita de um planeta com base em três observações de sua posição.” 7
Joachim Bouvet (1656-1730) – Jesuítas sinólogo e cartógrafo que desenvolveu o seu trabalho na China
Michal Boym (c. 1612-1659) – Um dos primeiros ocidentais a viajar dentro do continente chinês e autor de numerosas obras sobre a fauna asiática, flora e geografia.
Thomas Bradwardine (c. 1290-1349) – matemático que contribuiu para o teorema de velocidade média, um dos Calculistas de Oxford
Henri Breuil (1877-1961) – arqueólogo, etnólogo, antropólogo e geólogo.
Jan Brozek (1585-1652) – polímata polonês, matemático, astrônomo e médico, o mais proeminente matemático polonês do século 17
Louis-Ovide Brunet (1826-1876) – Um dos fundadores da botânica canadense
Francesco di Faà Bruno (c. 1825-1888) – matemático beatificado pelo Papa João Paulo II
Giordano Bruno (1548-1600) – filósofo dominicano, matemático e astrônomo que acreditava que o universo é infinito; foi queimado na fogueira por causa de pontos de vista heréticos.
Ismaël Bullialdus (1605-1694) – astrônomo e membro da Royal Society, a cratera Bullialdus é nomeada em sua honra
Jean Buridan (c. 1300 – depois de 1358) – idéias iniciais de impulso e movimento inercial, plantou as sementes da revolução copernicana na Europa
C[editar | editar código-fonte]
Niccolò Cabeo (1586-1650) – matemático jesuíta, a cratera Cabeus é nomeada em sua honra
Nicholas Callan (1799-1846) – Mais conhecido por seu trabalho sobre a bobina de indução
Jean Baptiste Carnoy (1836-1899) – fundador da ciência da citologia
Giovanni di Casali (morto em c. 1375) – apresentou uma análise gráfica do movimento dos corpos acelerados
Paolo Casati (1617-1707) – matemático jesuíta que escreveu sobre astronomia e aspiradores; A cratera lunar Casatus é nomeado em sua honra.
Laurent Cassegrain (1629-1693) – Provável nomeador do telescópio Cassegrain, A cratera Cassegrain é nomeada em sua honra
Benedetto Castelli (1578-1643) – matemático beneditino; amigo e apoiador de Galileu Galilei, que foi seu professor; escreveu um importante trabalho sobre fluidos em movimento
Bonaventura Cavalieri (1598-1647) – Ele é conhecido por seu trabalho sobre os problemas da óptica e do movimento, o trabalho sobre os precursores do cálculo infinitesimal, e a introdução dos logaritmos na Itália. O Princípio de Cavalieri na geometria parcialmente antecipou o cálculo integral, a cratera lunar Cavalerius é nomeada em sua honra
Antonio José Cavanilles (1745-1804) – espanhol, botânico taxonômista líder do século 18
Francesco Cetti – (1726-1778) – zoólogo jesuíta e matemático
Tommaso Ceva (1648-1737) – matemático jesuíta e professor que escreveu tratados sobre a geometria, a gravidade, e aritmética
Christopher Clavius (1538-1612) – Respeitado jesuíta astrônomo e matemático que liderou a comissão que produziu o calendário gregoriano, escreveu livros astronômicos influentes.
Guy Consolmagno (1952 -) – jesuíta astrônomo e cientista planetário
Nicolau Copérnico (1473-1543) – astrônomo renascentista famoso por sua cosmologia heliocêntrica que colocou em movimento a revolução copernicana
Vincenzo Coronelli (1650-1718) – cosmógrafo franciscano, cartógrafo, enciclopedista e criador de globos
George Coyne (1933 -) – astrônomo jesuíta e ex-diretor do Observatório do Vaticano
James Cullen (matemático) (1867-1933) – matemático jesuíta que publicou o que agora são conhecidos como Números de Cullen na teoria dos números
James Curley (astrônomo) (1796-1889) – primeiro diretor do Observatório de Georgetown, determinou a latitude e a longitude de Washington DC
Albert Curtz (1600-1671) – astrônomo jesuíta que expandiu os trabalhos de Tycho Brahe e contribuiu para o entendimento inicial da lua; A cratera lunar Curtius é nomeada em sua homenagem.
Johann Baptist Cysat (1587-1657) – matemático e astrônomo jesuíta, a cratera lunar Cysatus é nomeada em sua homenagem; publicou o primeiro livro impresso europeu sobre o Japão, um dos primeiros a fazer uso do telescópio recém-desenvolvido; A obra mais importante foi em cometas
D[editar | editar código-fonte]
Ignazio Danti (1536-1586) – matemático dominicano, astrônomo, cosmógrafo e cartógrafo
Armand David (1826-1900) – zoólogo e botânico que fez um trabalho importante em ambas as áreas na China
Charles-Michel de l’Épée (1712-1789) – Conhecido como o “pai dos surdos” estabeleceu a primeira escola livre para os surdos no mundo
Francesco Denza (1834-1894) – Meteorologista, astrônomo e diretor do Observatório Vaticano
Václav Prokop Divis (1698-1765) – Estudou o pára-raios independente de Franklin; construiu o primeiro instrumento musical eletrificado na história
Johann Dzierzon (1811-1906) – pioneiro apicultor que descobriu o fenômeno da partenogênese entre abelhas, e projetou a primeira colméia de quadro móvel; tem sido descrito como o “pai da apicultura moderna”
F[editar | editar código-fonte]
Honoré Fabri (1607-1688) – matemático e físico jesuíta
Jean-Charles de la Faille (1597-1652) – matemático jesuíta que determinou o centro de gravidade do setor de um círculo, pela primeira vez
Gabriele Falloppio (1523-1562) – Um dos mais importantes anatomistas e médicos do século XVI. As trompas de Falópio, que se estendem desde o útero até os ovários, são nomeadas em sua homenagem.
Gyula Fényi (1845-1927) – astrônomo jesuíta e diretor do Observatório Haynald, conhecido por suas observações do sol; A cratera lunar Fényi é nomeada em sua homenagem
Louis Feuillée (1660-1732) – Explorador, astrônomo, geógrafo e botânico
Plácido Fixlmillner (1721-1791) – padre beneditino e o primeiro astrônomo a calcular a órbita de Urano
Paolo Frisi (1728-1784) – matemático e astrônomo que fez um trabalho importante na hidráulica
José Gabriel Funes (1963 -) – astrônomo jesuíta e atual diretor do Observatório do Vaticano
G[editar | editar código-fonte]
Joseph Galien (1699 – c. 1762) – professor dominicano que escreveu sobre aeronáutica, chuvas de granizo e aeronaves
Jean Gallois (1632-1707) – estudioso francês e membro da Académie des Sciences
Pierre Gassendi (1592-1655) – astrônomo e matemático francês que publicou os primeiros dados sobre o trânsito de Mercúrio; mais conhecido pelo projeto intelectual que tentou conciliar o atomismo epicurista com o Cristianismo
Agostino Gemelli (1878-1959) – médico e psicólogo franciscano; fundador da Universidade Católica do Sagrado Coração, em Milão
Johannes von Gmunden (c. 1380-1442) – matemático e astrônomo que compilou tabelas astronômicas; O asteróide 15955 Johannesgmunden é nomeado em sua honra
Carlos de Sigüenza y Góngora (1645-1700) – Polímata, matemático, astrônomo e cartógrafo, desenhou o primeiro mapa de toda a Nova Espanha
Andrew Gordon (beneditinos) (1712-1751) – monge beneditino, físico e inventor que fez o primeiro motor elétrico
Christoph Grienberger (1561-1636) – astrônomo jesuíta; a cratera lunar Gruemberger é nomeada em sua homenagem; verificou a descoberta de Galileu das luas de Júpiter.
Francesco Maria Grimaldi (1618-1663) – Descobriu a difração da luz, e na verdade inventou o termo “difração”; investigou a queda livre de objetos; construiu e utilizou instrumentos para medir as características geológicas da Lua
Robert Grosseteste (C. 1175-1253) – Um dos homens mais instruídos da Idade Média, tem sido chamado de “o primeiro homem a escrever um conjunto completo de etapas para a realização de um experimento científico.” 8
Roberto Landell de Moura (1861 – 1928) Padre Brasileiro considerado o Patrono dos Radioamadores do Brasil e o Pai Brasileiro do Rádio. Foi possivelmente o primeiro a transmitir voz humana por rádio com sucesso
Paulo Guldin (1577-1643) – jesuíta matemático e astrônomo que descobriu o teorema Guldinus para determinar a superfície e o volume de um sólido de revolução
Bartolomeu de Gusmão (1685–1724) – Conhecido por seu trabalho pioneiro no projeto de dirigíveis mais leves que o ar
D[editar | editar código-fonte]
Johann Georg Hagen (1847–1930) – Diretor do observatório Georgetown e do Observatório Vaticano; A cratera lunar Hagen é nomeada em sua homenagem.
Nicholas Halma (1755–1828) – French mathematician and translator
Jean-Baptiste du Hamel (1624–1706) – Filósofo naturalista francês e secretário da Académie Royale des Sciences
René Just Haüy (1743–1822) – Pai de [cristalografia]
Maximilian Hell (1720–1792) – Jesuíta astrônomo e diretor do Observatório de Viena, a cratera lunar Inferno cratera é nomeada em sua homenagem.
Michał Heller (1936– ) – Ganhador do Prêmio Templeton e escritor prolífico sobre numerosos temas científicos
Lorenz Hengler (1806–1858) – Muitas vezes creditado como o inventor do pêndulo horizontal
Hermann of Reichenau (1013–1054) – Teórico da música, historiador, astrônomo e matemático
Pierre Marie Heude (1836–1902) – Missionário jesuíta e zoólogo que estudou a história natural da Ásia Oriental
Franz von Paula Hladnik (1773–1844) – Botânico que descobriu diversas novas espécies de plantas; certos gêneros foram nomeados em sua homenagem
Giovanni Battista Hodierna (1597–1660) – O astrônomo que catalogou objetos nebulosos e desenvolveu um microscópio primitivo
Victor-Alphonse Huard (1853–1929) – Naturalista, escritor, educador e promotor das ciências naturais
I[editar | editar código-fonte]
Maximus von Imhof (1758–1817) – Físico agostiniano alemão e diretor da Academia de Ciências de Munique
Giovanni Inghirami (1779–1851) – Astrônomo italiano; há um vale na Lua com o seu nome, bem como uma cratera
J[editar | editar código-fonte]
François Jacquier (1711–1788) – Matemático e físico franciscano; na sua morte, ele estava conectado com quase todas as grandes sociedades científicas e literárias da Europa
Stanley Jaki (1924–2009) – Sacerdote beneditino e escritor prolífico, que escreveu sobre a relação entre ciência eteologia
Ányos Jedlik (1800–1895) – Engenheiro beneditino, físico e inventor, considerado pelos húngaros e eslovacos como o pai desconhecido do dínamo e motor elétrico
K[editar | editar código-fonte]
Georg Joseph Kamel (1661–1706) – Missionário jesuíta e botânico que estabeleceu a primeira farmácia nas Filipinas
Otto Kippes (1905–1994) – Reconhecido por seu trabalho no cálculo da órbita de asteróides, o cinturão de asteróides Kippes 1780 foi nomeado em sua homenagem
Athanasius Kircher (1602–1680) – O pai da egiptologia; “Mestre de uma centena de artes”, escreveu uma enciclopédia da China; uma das primeiras pessoas a observar os micróbios através de um microscópio
Wenceslas Pantaleon Kirwitzer (1588–1626) – Astrônomo jesuíta e missionário, que publicou observações de cometas
Jan Krzysztof Kluk (1739–1796) – Naturalista engenheiro agrônomo e entomologista que escreveu em polonês uma obra de vários volumes sobre a vida animal
Sebastian Kneipp (1821–1897) – Um dos fundadores do movimento da medicina naturopática
Marian Wolfgang Koller (1792–1866) – Professor que escreveu sobre astronomia, física e meteorologia
Franz Xaver Kugler (1862–1929) – Químico jesuíta , matemático que é mais conhecido pelos seus estudos de tabuletas cuneiformes e astronomia babilônica
L[editar | editar código-fonte]
Eugène Lafont (1837–1908) Jesuíta, físico, astrônomo e fundador da primeira Sociedade Científica na Índia
Antoine de Laloubère (1600–1664) – O primeiro matemático para estudar as propriedades da hélice
Bernard Lamy (1640–1715) – Filósofo e matemático que escreveu sobre a correlação de forças
Pierre André Latreille (1762–1833) Entomologista cujos trabalhos descrevendo insetos atribuíram muitos dos taxa de insetos ainda em uso hoje
Georges Lemaître (1894–1966) – Pai da Teoria do Big Bang
Thomas Linacre (c. 1460–1524) – Tradutor humanista e médico
Francis Line (1595–1675) – Produtor do relógio magnético e relógio de sol; não concordou com algumas das descobertas de Newton e Boyle
Juan Caramuel y Lobkowitz (1606–1682) – Prolífico escritor em uma variedade de assuntos científicos; um escritor dos primeiros escritores sobre sobreprobabilidade
M[editar | editar código-fonte]
Jean Mabillon (1632–1707) – Monge beneditino e erudito, considerado o fundador da paleografia e diplomática
James B. Macelwane (1883–1956) – “O mais conhecido sismólogo jesuítas”e “um dos praticantes mais honrados da ciênciade de todos os tempos”, escreveu o primeiro livro em sismologia da América.
Paul McNally (1890–1955) – Jesuíta astrônomo e diretor do Observatório de Georgetown; A cratera lunar McNally leva seu nome.
Pierre Macq (1930– ) – Físico que foi galardoado com o Prémio de Ciências Exatas Francqui por seu trabalho em física nuclear experimental
Manuel Magri (1851–1907) – Etnógrafo jesuíta, arqueólogo e escritor, um dos pioneiros na arqueologia de Malta
Emmanuel Maignan (1601–1676) – Físico e professor de medicina, que publicou trabalhos sobre “gnomonics” e perspectiva
Charles Malapert (1581–1630) – Jesuíta escritor, astrônomo e proponente da cosmologia aristotélica, também conhecido por observações de manchas solares e da superfície lunar; a cratera lunar Malapert leva seu nome
Nicolas Malebranche (1638–1715) – Filósofo que estudou física, ótica e as leis do movimento; divulgador das idéias deDescartes e Leibniz
Marcin of Urzędów (c. 1500–1573) – Médico, farmacêutico e botânico
Joseph Maréchal (1878–1944) – Jesuíta filósofo e psicólogo
Marie-Victorin (1885–1944) – Botânico mais conhecido como o pai do Jardin Botanique de Montréal
Edme Mariotte (c. 1620–1684) – O físico que reconheceu a Lei de Boyle e escreveu sobre a natureza da cor
Francesco Maurolico (1494–1575) – Contribuições para os campos da geometria, ótica, cônicas, mecânica, música e astronomia; deu a primeira prova conhecida por indução matemática
Christian Mayer (astronomer) (1719–1783) – Astrônomo jesuíta mais notável pelo estudo pioneiro de estrelas binárias
Gregor Mendel (1822–1884) – Monge agostiniano e pai da genética
Pietro Mengoli (1626–1686) – Matemático que foi o primeiro a propor o famoso problema da Basiléia
Giuseppe Mercalli (1850–1914) – Vulcanólogo e diretor do Observatório do Vesúvio, mais lembrado hoje pela sua escala de Mercalli para medir terremotos, que ainda está em uso
Marin Mersenne (1588–1648) – Filósofo, matemático e teórico da música, que é muitas vezes referido como o “pai da acústica”
Paul of Middelburg (1446–1534) – Escreveu importantes obras sobre a reforma do calendário
Maciej Miechowita (1457–1523) – Escreveu a primeira descrição geográfica e etnográfica exata da Europa do Leste, também escreveu dois tratados médicos
François-Napoléon-Marie Moigno (1804–1884) – Jesuíta físico e matemático, foi um expositor da ciência e tradutor, em vez de um investigador original
Juan Ignacio Molina (1740–1829) – Jesuíta naturalista, historiador, botânico, ornitologista e geógrafo
Louis Moréri (1643–1680) – Enciclopedista do século 17
Théodore Moret (1602–1667) – Jesuíta matemático e autor da primeira dissertação matemática defendida em Praga; a cratera Moretus leva seu nome
Landell de Moura (1861–1928) – Inventor que foi o primeiro a realizar a transmissão da voz humana por uma máquina sem fio
Gabriel Mouton (1618–1694) – Matemático, astrônomo, e dos primeiros defensores do sistema métrico
Jozef Murgaš (1864–1929) – Contribuiu para telegrafia sem fio e ajudou a desenvolver as comunicações móveis e a transmissão sem fio de informações e da voz humana
José Celestino Mutis (1732–1808) – Botânico e matemático que liderou a “Expedição botânica real” do Novo Mundo
N[editar | editar código-fonte]
Antonio Neri (1576–1614) – Herbalista, alquimista, e vidreiro
Jean François Niceron (1613–1646) – Matemático que estudou óptica geométrica
Nicholas of Cusa (1401–1464) – Cardeal, filósofo, jurista, matemático e astrônomo, um dos grandes gênios e polímatasdo século 15
Julius Nieuwland (1878–1936) – Sacerdote da Santa Cruz , conhecido por suas contribuições à pesquisa de acetileno e sua utilização como base para um tipo de borracha sintética, o que eventualmente levou à invenção de neoprene pela DuPont
Jean-Antoine Nollet (1700–1770) – O físico que descobriu o fenômeno da osmose em membranas naturais
O[editar | editar código-fonte]
Hugo Obermaier (1877–1946) – Ilustres arqueólogo e antropólogo, que é conhecido por seu trabalho de estudo da difusão da humanidade na Europa durante a Idade do Gelo, e em ligação com a arte rupestre do norte espanhol
William de Ockham (c. 1288 – c. 1348) – Escolástico franciscano que escreveu obras importantes sobre lógica, física e teologia; conhecido pela Navalha de Ockham
Nicole Oresme (c. 1323–1382) – Um dos filósofos mais famosos e influentes da Idade Média, economista, matemático, físico, astrônomo, filósofo, teólogo e Bispo de Lisieux, e tradutor competente, um dos pensadores mais originais do século 14
Barnaba Oriani (1752–1832) – Geodeta, astrônomo e cientista; sua maior realização foi a investigação detalhada do planeta Urano; conhecido por teorema de Oriani
P[editar | editar código-fonte]
Luca Pacioli (c. 1446–1517) – Muitas vezes considerado como o Pai da Contabilidade; publicou vários trabalhossobre matemática
Ignace-Gaston Pardies (1636–1673) – Físico conhecido por sua correspondência com Newton e Descartes
Franciscus Patricius (1529–1597) – Teórico da cosmologia, filósofo e estudioso da Renascença
John Peckham (1230–1292) – Arcebispo de Canterbury e praticante pioneiro da ciência experimental
Nicolas Claude Fabri de Peiresc (1580–1637) – Astrônomo que descobriu a nebulosa de Orion; a cratera lunar Precious é nomeada em sua honra
Stephen Joseph Perry (1833–1889) – Astrônomo jesuíta e membro da Royal Society, fez observações freqüentes dos satélites de Júpiter, de ocultações estelares, dos cometas, meteoritos, das manchas causadas pelo sol e faculae
Giambattista Pianciani (1784–1862) – Jesuíta matemático e físico
Giuseppe Piazzi (1746–1826) – Teatino matemático e astrônomo que descobriu Ceres, hoje conhecido como o maior membro do cinturão de asteróides; também fez importante trabalho de catalogação de estrelas
Jean Picard (1620–1682) – Primeira pessoa a medir o tamanho da Terra a um grau razoável de precisão; também desenvolveu o que se tornou o método padrão para medir a ascensão reta de um objeto celestial; A missão PICARD, um observatório em órbita solar, é nomeada em sua honra
Edward Pigot (1858–1929) – Jesuíta sismólogo e astrónomo
Alexandre Guy Pingré (1711–1796) – Astrônomo e geógrafo naval francês, A cratera lunar Pingré é nomeada em sua homenagem, como o é o asteróide 12719 Pingré
Jean Baptiste François Pitra (1812–1889) – Cardeal beneditino, arqueólogo e teólogo notável por susas grandes descobertas arqueológicas
Charles Plumier (1646–1704) – Considerado um dos exploradores botânicos mais importantes do seu tempo
Marcin Odlanicki Poczobutt (1728–1810) – Jesuíta astrônomo e matemático, ganhou o título de Astrônomo do Rei; a cratera lunar Poczobuttcratera é nomeada em sua homenagem.
Léon Abel Provancher (1820–1892) – Naturalista dedicado ao estudo e descrição da fauna e da flora do Canadá; seu trabalho pioneiro lhe valeu a denominação de “Pai da História Natural do Canadá”
R[editar | editar código-fonte]
Louis Receveur (1757–1788) – Naturalista franciscano e astrônomo, descrito como sendo o mais próximo que se poderia chegar a ser um ecologista no século 18
Franz Reinzer (1661–1708) – Escreveu um aprofundado compêndio meteorológico, astrológico e político, abordando temas como os cometas, meteoros, raios, ventos, os fósseis, metais,corpos de água, e os tesouros subterrâneos e os segredos da terra
Louis Rendu (1789–1859) – Bispo que escreveu um livro importante sobre os mecanismos de movimento glacial; as geleiras Rendu ( Alasca, EUA ) e Monte Rendu (Antarctica) foram nomeadas por ele
Vincenzo Riccati (1707–1775) – Matemático e físico italiano
Matteo Ricci (1552–1610) – Um dos fundadores da Missão Jesuíta da China, co-autor do primeiro dicionário chinês-Europeu
Giovanni Battista Riccioli (1598–1671) – Astrônomo que foi o autor da Almagestum novum”, uma enciclopédia influente da astronomia; foi a primeira pessoa a medir a taxa de aceleração de um corpo em queda livre, criou um selenógrafo com o Padre Grimaldi que hoje adorna a entrada do “National Air and Space Museum”, em Washington DC
Johannes Ruysch (c. 1460–1533) – Explorador, cartógrafo e astrônomo que criou a segunda mais antiga representação impressa conhecida da do Novo Mundo
S[editar | editar código-fonte]
Giovanni Girolamo Saccheri (1667–1733) – Jesuíta matemático e geômetra
João de Sacrobosco (c. 1195 – c. 1256) – Monge irlandês e astrônomo que escreveu o texto de astronomia medieval “Tractatus de Sphaera”; o seu “Algorismus” foi o primeiro texto a introduzir os numerais arábicos e procedimentos no currículo universitário europeu; a cratera lunar Sacrobosco é nomeada em sua homenagem
Grégoire de Saint-Vincent (1584–1667) – Jesuíta matemático que fez importantes contribuições ao estudo da hipérbole
Alfonso Antônio de Sarasa (1618–1667) – Jesuíta matemático que contribuiu para a compreensão dos logaritmos
Christoph Scheiner (c. 1573–1650) – Jesuíta físico, astrônomo e inventor do pantógrafo, escreveu sobre uma vasta gama de assuntos científicos
George Schoener (1864–1941) – Tornou-se conhecido nos Estados Unidos como o “Pai das Rosas” por seus experimentos para melhorar a reprodução de rosas
Gaspar Schott (1608–1666) – Jesuíta físico, astrônomo e filósofo natural que é mais amplamente conhecido por seus trabalhos sobre os instrumentos mecânicos e hidráulicos
Franz Paula von Schrank (1747–1835) – Botânico, entomologista e escritor prolífico
Berthold Schwarz (c. 14th century) – Frade franciscano e inventor de renome de armas de pólvora e fogo
Anton Maria Schyrleus of Rheita (1604–1660) – Astrônomo e óptico, que construiu o telescópio Kepler
George Mary Searle (1839–1918) – Paulista astrônomo e professor que descobriu seis galáxias
Angelo Secchi (1818–1878) – Pioneiro na espectroscopia astronômica; foi um dos primeiros cientistas a afirmar com autoridade que o Sol é uma estrela
Włodzimierz Sedlak (1911–1993) – Pai da bioeletrônica polonês e da teoria eletromagnética da vida
Alessandro Serpieri (1823–1885) – Astrônomo e biólogo que estudou as estrelas cadentes, e foi o primeiro a introduzir o conceito de radiante sísmica
Gerolamo Sersale (1584–1654) – Jesuíta astrónomo e selenógrafo; seu mapa da lua pode ser visto no Observatório Naval de San Fernando, a cratera lunar Sirsalis é nomeada em sua homenagem
Benedict Sestini (1816–1890) – Astrônomo jesuíta, matemático e arquiteto, estudou as manchas solares e eclipses; escreveu livros sobre uma variedade de assuntos matemáticos
René François Walter de Sluse (1622–1685) – Matemático com uma família de curvas que leva seu nome
Lazzaro Spallanzani (1729–1799) – Biólogo e fisiologista que fez importantes contribuições para o estudo experimental das funções corporais e reprodução animal, e essencialmente descobriu a ecolocalização; a sua investigação da biogênese pavimentou o caminho para as investigações de Louis Pasteur…
Valentin Stansel (1621–1705) – Jesuíta astrônomo, que fez importantes observações de cometas
Johan Stein (1871–1951) – Jesuíta astrônomo e diretor do Observatório do Vaticano, o qual ele modernizou e mudou para Castel Gandolfo; a cratera lunar Stein no lado oculto da Lua é nomeada em sua homenagem
Nicolas Steno (1638–1686) – Muitas vezes chamado o pai de geografia e estratigrafia (“princípios de Steno”); beatificado pelo Papa João Paulo II
Popa Silvestre II (c. 946–1003) – Prolífico estudioso que recomendou e promoveu conhecimentos árabes de aritmética, matemática e astronomia na Europa, reintroduzindo o ábaco e a esfera armilar que tinham sido perdidos na Europa desde o fim da era greco-romana
Alexius Sylvius Polonus (1593 – c. 1653) – astrônimo jesuíta que estudou manchas solares e publicou um trabalho sobre calendariografia
Ignacije Szentmartony (1718–1793) – Astrônomo jesuíta que estudou as manchas solares e publicou um trabalho sobre calendariografia
T[editar | editar código-fonte]
André Tacquet (1612–1660) – Jesuíta matemático cujo trabalho estabeleceu as bases para a eventual descoberta do cálculo
Pierre Teilhard de Chardin (1881–1955) – Jesuíta paleontólogo e geólogo que participou na descoberta do Homem de Pequim
Francesco Lana de Terzi (c. 1631–1687) – Referido como o Pai da Aeronáutica pelo seu pioneirismo, também desenvolveu a idéia que originou o Braille
Theodoric of Freiberg (c. 1250 – c. 1310) – Teólogo dominicano e físico que fez a primeira análise correta da geometria do arco-íris
Joseph Tiefenthaler (1710–1785) – Um dos primeiros geógrafos europeus a escrever sobre a Índia
Giuseppe Toaldo (1719–1797) – Cientista que estudou a eletricidade atmosférica e fez um importante trabalho com varas “lightnight”; o asteróide 23685 Toaldo é nomeado em sua homenagem
José Torrubia (c. 1700–1768) – Lingüista, cientista, colecionador de fósseis e livros, e escritor sobre temas históricos, políticos e religiosos
Franz de Paula Triesnecker (1745–1817) – Jesuíta astrônomo e diretor do Observatório de Viena, publicou uma série de tratados sobre astronomia e geografia; a cratera lunar Triesnecker é nomeada em sua homenagem
V[editar | editar código-fonte]
Basil Valentine (c. 15th century) – Alquemista a quem o autor James J. Walsh chama o pai da química moderna 9
Luca Valerio (1552–1618) – Jesuíta matemático que desenvolveu maneiras de encontrar volumes e centros de gravidade dos corpos sólidos
Pierre Varignon (1654–1722) – Matemático cuja principal contribuição foi à estática e mecânica; criou uma explicação mecânica da gravitação
Fausto Veranzio (c. 1551–1617) – Bispo, inventor polímata, e lexicógrafo
Ferdinand Verbiest (1623–1688) – Jesuíta astrônomo e matemático, desenhou o que alguns dizem ser o primeiro veículo auto-propelido – muitos afirmam que este foi o primeiro automóvel do mundo
Francesco de Vico (1805–1848) – Jesuíta astrônomo que descobriu ou co-descobriu um grande número de cometas; também fez observações de Saturno e as lacunas em seus anéis, a cratera lunar DeVico e o asteróide 20103 de Vico são nomeados em sua homenagem
Vincent of Beauvais (c.1190–c.1264) – Escreveu a enciclopédia mais influente da Idade Média
János Vitéz (archbishop) (c.1405–1472) – Arcebispo astrônomo e matemático
W[editar | editar código-fonte]
Martin Waldseemüller (c. 1470–1520) – Cartógrafo alemão que, junto com Matthias Ringmann, é creditado com o primeiro a usar o termo América de modo registrado
Godefroy Wendelin (1580–1667) – Astrônomo que reconheceu a terceira lei de Kepler aplicada aos satélites deJúpiter; a cratera lunar Vendelinus é nomeada em sua honra
Johannes Werner (1468–1522) – Matemático, astrônomo e geógrafo
Witelo (c. 1230 – after 1280, before 1314) – Físico, filósofo natural e matemático; a cratera lunar Vitello é nomeada em sua honra, sua “Perspectiva” influencioiu fortemente cientistas mais tarde, em especial Johannes Kepler
Julian Tenison Woods (1832–1889) – Passionista geólogo e mineralogista
Theodor Wulf (1868–1946) – Jesuíta físico que foi um dos primeiros a fazer um experimento para detectar excesso de radiação atmosférica
Z[editar | editar código-fonte]
John Zahm (1851–1921) – Padre da Santa Cruz e explorador da América do Sul
Giuseppe Zamboni (1776–1846) – Físico que inventou a pilha Zamboni, uma bateria elétrica semelhante à pilha de Volta
Francesco Zantedeschi (1797–1873) – Está entre os primeiros a reconhecer a absorção de luz vermelha, amarela e verde marcada pela atmosfera; publicou artigos sobre a produção de correntes elétricas em circuitos fechados, pela abordagem de retirada de um ímã, antecipando assim os experimentos clássicos de Michael Faraday de 1831
Niccolò Zucchi (1586–1670) – Tentou construir um telescópio de reflexão em 1616, pode ter sido o primeiro a ver os cinturões do planeta Júpiter; correspondeu-se com Kepler
Giovanni Battista Zupi (c. 1590–1650) – Astrônomo jesuíta, matemático e primeira pessoa a descobrir que o planeta Mercúrio tinha fases orbitais; a cratera lunar Zupus é nomeada em sua honra. Estuda filho.
Hum… não.
Vou procurar na bíblia do Sr. Geraldo Gilton de Souza o que fala sobre as outras galaxias. Deve ter tudo aspectos físicos, químicos , orgânicos, cálculos e etc. Deve ter tudo isso ?
Eu queria saber o que Jesus acharia dessa sua afirmação e tantas outras aqui nesse espaço.
Realmente, não fico com duvida em continuar ateu…
O livro que esta levando os seus sequidores a uma querra santa, !!! Quem esta confuso ?
Geraldo, não esqueça de plantar a sementinha de R$70,00 que o apóstolo da Mundial está pedindo na tv. Faça parte dos 100.000 que ele quer que doem (sim, 100.000×70 até o fim de Janeiro. Fora as prestações mensais para um lugar na eternidade ao lado do divino).
Não vejo a hora da chegada das duas sondas! E queria dizer também que estou quase (a monografia da faculdade atrapalhou um pouco hehehe) terminando de ler o seu livro “Extraterrestres”, que ganhei da Carol Castro, devidamente autografado! 🙂 E estou comentando novamente!
Anne, que legal receber notícias suas! Achei que esse exemplar tinha caído num buraco negro ou algo do tipo! Bem-vinda de volta! 🙂
Antes de mais nada, parabéns pelo blog!! Me amarro no espaço e com sua ajuda consigo entende-lo melhor…
Quanto tempo as sondas demoraram/ão para chegar em Ceres e Plutão?
A Dawn já está quase lá, chegará em Ceres em março. A New Horizons passará por Plutão em julho.
Salvador parabéns. Uma das melhores colunas sobre ciências da internet. Continue assim!
SE CERES ESTÁ A UMA DISTÂNCIA TÃO PRÓXIMA DA TERRA, PORQUE O HUBBLE NÃO CONSEGUE UMA FOTO NÍTIDA DELE?….O QUE ACONTECE???….
Ceres está mais longe que Marte e tem um sétimo do diâmetro marciano. É isso que acontece.
A resolucao maxima do Hubble é 0.03 arcsec, o tamanho aparente de Ceres (visto da terra) varia entre 0.339 e 0.854 arcsec (varia com a distancia entre Ceres e a Terra).
Se tivesse que dar um chute agora, Salvador, mais de um mês antes de fotos com resolução adequada, o que vc diria que eh o ponto claro em Ceres? Eu chutaria gelo 😉
Também apostaria gelo, mas estou pronto pra estar errado! 🙂
O pico de uma montanha gelada, a mais alta de Ceres! Que tal, bom chute?
Pode ser. Veremos!
Estão falando no Space.com que é apenas uma cratera recente, resultado de um impacto de um meteorito. Como o material exposto era subterrâneo, e o impacto aconteceu há pouco, a cratera fica mais clara. Depois escurece com o tempo.
Uma mega tempestade de gelo, semelhante ao olho de Jupter.
Um ponto de luz que acompanha sua rotatória ,estranho isto ,no minimo curioso e intrigante !
Seria mais estranho se ele não acompanhasse não? Já pensou a Terra girando e o branco do Himalaia no mesmo lugar? A montanha estaria voando no sentido contrário da Terra!
Salvador.
Gostaria de saber se você poderia me esclarecer um caso.
Eu não sou criacionista, nem evolucionista, não me apego a nada, mas ao mesmo tempo não desprezo nenhum tipo de conhecimento, leio de tudo e procuro reter aquilo que vale a pena.
Embora haja certo preconceito contra as teorias criacionistas, eu já li muita coisa a respeito e muita coisa nesse meio faz muito sentido e/ou são no mínimo muito interessantes.
Embora digam que o criacionismo não é científico, em minha opinião não o é apenas enquanto inferência, mas a base de dados coletada para dar apoio às teorias é científica sim (por exemplo, a coleta de fósseis marinhos no alto de Picos é um dado científico, a teorização de que isso é a comprovação do dilúvio é apenas uma teoria, de interpretação subjetiva, em cima do fato)…
…então, uma das coisas mais interessantes que eu acabei vendo em teorias criacionistas está na sua área, a Astronomia.
É o seguinte:
Todo mundo sabe, que quando estamos olhando para estrelas, galáxias, muito distantes, estamos na realidade olhando o passado, afinal se uma estrela está a 200 milhões de anos luz, a luz dessa estrela demorou 200 milhões de anos para chegar até a Terra, e assim estamos olhando o que aconteceu há 200 milhões de anos atrás.
Nós podemos atualmente visualizar galáxias que estão a bilhões de anos luz.
E, portanto, quando observarmos essas galáxias, estaríamos na realidade observando como estas eram há 2, 3, 5, 8 bilhões de anos atrás, quando eram bem mais novas e estariam, portanto em outro estágio de sua formação, diferente do estágio atual.
Porém, ao observarmos galáxias a essas distâncias gigantescas, elas estranhamente têm a mesma aparência das galáxias que estão próximas de nós (cuja imagem é muito mais atual), que são muito mais velhas, isso não faz sentido porque deveríamos encontrar galáxias jovens quanto mais distantes elas estivessem.
Gostaria de saber, como se explica isso, de acordo com a ciência “oficial”.
Elas parecem similares para olhos não treinados. Mas os astrônomos enxergam sutis diferenças que denotam a evolução e transformação das galáxias. Além disso, simulações reproduzem com precisão a evolução do Universo, reproduzindo as imagens que vemos a grandes distâncias com notável precisão. Logo, não há qualquer conflito de informações com as teorias vigentes.
Oi Luciano,
Galaxias mais distantes tendem a ser mais azuis e mais pobres em metais provavelmente por serem jovens e/ou terem se formado quando o universo ainda era jovem. Estranhamente, parece ser comum que elas apareçam ‘quebradas’ tipo um espiral sozinho ou o que parece ser apenas metade de uma galáxia, etc. A interpretação pra essas coisas estranhas é que elas são muito ativas (pois são as que vemos… as menos ativas não conseguimos ver) e, portanto, peculiares. Outra interpretação é que partes se formaram primeiro e, depois, elas foram sendo combinadas pra formar galáxias maiores, cm as que vemos mais perto.
Quanto à forma (espiral, elipse, etc), parece haver galáxias de todas as formas perto ou longe.
Fantástico o desenvolvimento da NASA! E grande texto do Salvador. Ontem mesmo eu estava assistindo ao filme Prometheus e imaginando esse desbravamento humano do espaço, essa conquista de novos mundos. Que bom fazer parte de uma geração que está assistindo essa realidade!
EMOCIONANTE !!!
Tudo leva a crer que, a NASA já obtém informações sobre esse e outros eventos que o grande público desconhece. Talvez por razões estratégicas, esses resultados não foram divulgados. A agência espacial americana manipula essas informações, e só aos poucos vai “soltando” esses informes em doses homeopáticas, para o conhecimento geral.
E por isso acaba com um orçamento ridiculamente aquém de suas próprias ambições. Faz sentido isso? Esconder o jogo e com isso ser desprezada e encolhida?
O Chaves tem uma teoria parecida para constatar que o Homem Invisível estava na Vila. Ele não estava vendo! Na ocasião da morte de PC Farias, O Casseta & Planeta também tinha uma teoria parecida para a morte do careca: Como não encontraram nenhum fio de cabelo, isso servia como “prova” de que os irmãos do assassinado (Também carecas) estiveram no local!
Tudo que as missões espaciais da NASA produzem são disponibilizadas num período de poucos meses a poucos anos no Planetary Data System.
Não são doses homeopáticas, são terabytes de fotos e dados todos os anos, livres para quem quiser usar.
Não conhecia esse site, muito bom! Obrigado!
E as agencias espaciais russa, europeia, indiana, chinesa, japonesa também estão juntos nessa grande conspiração ? Manipulando e escondendo informações para que a “verdade” não seja acessível ao publico.
Não te parece meio fantasioso ?
Bom dia, Salvador Nogueira.
Você podia me informar de quanto é a gravidade em Ceres, em relação à Terra?
3%, se não me engano. Quase nada.
Olá Salvador! Mas com esta pequena gravidade seria possível manter a água que a reportagem especula ter e também ter alguma atmosfera?
A atmosfera deve ser extremamente tênue, mas a água só poderia ser mantida sob a crosta de gelo.