Veloz, furioso e com uma lua
Lembra aquele asteroide que ia passar de raspão pela Terra? Pois é, ele passou ontem e se manteve a uma distância segura do nosso planeta, como já era esperado. O que não se esperava foi a descoberta feita durante a passagem: o asteroide tem sua própria lua!
O bólido celeste, conhecido pelo pouco atraente código 2004 BL86, revelou suas formas com detalhes surpreendentes após observações de radar feitas pela Nasa com sua antena de 70 metros instalada em Goldstone, na Califórnia. Graças a ela, foi possível estimar com razoável precisão o tamanho do objeto (325 metros, contra 500 da estimativa inicial) e confirmar o que estudos da luz do objeto já sugeriam previamente: ele possui uma lua de cerca de 70 metros orbitando ao redor dele. Não é incrível?
Além disso, foi possível estudar outros parâmetros interessantes, como sua rotação, seu formato e algumas características mais grosseiras de sua superfície. Tudo isso a uma distância de 1,2 milhão de quilômetros, cerca de três vezes a separação entre a Terra e a Lua. A aproximação máxima entre o pedregulho e nosso planeta aconteceu ontem às 14h19 (horário de Brasília). Quem soube para onde olhar e tinha um binóculo na madrugada de hoje pôde até observá-lo (mas, mesmo para esses mais antenados, ele não passou de um simples ponto de luz, claro).
Caso tivesse colidido com a Terra, o 2004 BL86 poderia ter causado uma grande tragédia. Para que se tenha uma ideia, ele é cerca de 15 vezes maior que o bólido que caiu sobre Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, ferindo cerca de 1.500 pessoas.
BINÁRIO
Asteroides com luas não são exatamente uma ocorrência inédita. Na verdade, estima-se que cerca de 16% dos asteroides com mais de 200 metros sejam binários, ou seja, compostos por dois corpos distintos. Em alguns casos, já foram observados até sistemas trinários.
As observações feitas por radar atingiram uma resolução de quatro metros por pixel, o que chega a impressionar, considerando a distância de 1,2 milhão de km. Se passasse mais perto, poderíamos ter aprendido ainda mais. Não sei quanto a vocês, mas o Mensageiro Sideral, nesses casos, fica bem mais satisfeito com uma olhada meio de longe mesmo.
O perigo dos asteroides é inegável. É um daqueles famosos eventos de “probabilidade baixíssima, mas enormes consequências”. Algo como ganhar na Mega-Sena. Só que ao contrário. Com o agravante de que, no caso em questão, não podemos simplesmente optar por não jogar.
Felizmente, temos em nosso favor a inteligência. A cada “quase” desses, aprendemos mais sobre a natureza, a composição e a estrutura desses objetos. E, claro, temos diversas espaçonaves não-tripuladas que têm encontros marcados com bólidos similares, a fim de estudá-los. A Nasa está planejando a missão OSIRIS-REx, com lançamento marcado para 2016, cujo objetivo é visitar um asteroide e trazer amostras dele. Procedimento similar já foi feito pela incrível missão japonesa Hayabusa, que em 2010 trouxe de volta à Terra preciosas amostras do asteroide Itokawa. E sua sucessora, a Hayabusa2, já está no espaço, para repetir a dose e retornar ao seu planeta de origem em 2020.
Com o contínuo desenvolvimento das tecnologias espaciais, não parece haver nada impossível no futuro desenvolvimento de um sistema de proteção planetário. A engrenagem básica, na verdade, já está em funcionamento — é o esforço preventivo de identificar e monitorar esses objetos, conforme avançam em suas órbitas em torno do Sol. Por exemplo: já sabemos que temos um próximo “encontro” marcado para daqui a 12 anos. Em 7 de agosto de 2027, o asteroide 1999 AN10, de porte similar, passará a meros 390 mil km da Terra — praticamente a mesma distância que guardamos da Lua. Esperemos que, a exemplo do 2004 BL86, ele só traga boas surpresas.
Mais uma vez esse blog trás informações preciosas para os amantes da física! Parabéns!
Olá Salvador!
A versão Epub do livro “Extraterrestres” voltará a ter o valor promocional de 10,00 R$? Estava pensando em comprar, mas quando eu finalmente decidi a promoção tinha acabado =/ rs
Abraço,
Na Amazon tá baratinha…
Eh, então, achei estranho na Amazon o preço continuar baixo e na Folha terem aumentado, já que os dois são ebooks. Mas no site da Amazon o formato disponível serve só pro Kindle ou app específico, em outros E-readers não funciona, eu pretendo ler no meu Kobo.
Pois é. Aí enroscou… Só a Amazon tá com esse preço. Todas as outras, como a Livraria da Folha, voltaram pro preço praticamente cheio.
indo um pouco alem, se tu for analisar, a nasa pousou esses dias uma nave (ou sei lá o nome daquilo) em um asteroide, se não me engano ele ficou em orbita antes do pouso, não estou dizendo isso que vimos essa noite tenha um alien ali dentro, mas quem garante que não é uma espécie de nave orbitando o asteroide igual aos que a nasa envia, só que de origem não terrestre!
Ninguém garante que não seja uma nave, assim como ninguém pode garantir que seja. Na dúvida, a explicação científica é melhor do que suposições. Se for pra supor, eu suponho que aquilo ali é a nave o filme “O Guia do Mochileiro das Galáxias”…..
Caro Salvador. Sou Médico e um Universalista Cristão. Gosto do tema sobre Ufologia, obedecendo apenas critérios científicos. Tenho lido muito sobre o “Planeta Nibiru” que dizem, os que nele acreditam, que por ter uma órbita perpendicular a do SOl não é visível ainda e que no futuro poderá passar muito perto da Terra provocando uma catastrofe Sideral. Do ponto de vista científico pode existir algum planeta, no mínimo do tamanho da Terra, que possa passar despercebido pelos nossos telescópicos atuais? Tens alguma opinião sobre o Tema Nibiru? Parabéns pelo seu trabalho no Mensageiro Sideral.
Nibiru não existe.
Obrigado! Tenho a mesma opinião porque dificilmente algum Planeta das dimensões apregoadas pelos que acreditam no Nibiru não seria visto pelos nossos Telescópios.
1999 AN10 colida contra o congresso nacional somente assim haverá uma verdadeira reforma politica.
Pergunta: Esse asteróide tem o Sol como um dos focos ou ou vai passar direto??
Está girando em torno do Sol, sim.
Bom dia Salvador!
Sem grandes comentários acerca da postagem, que por si só está completa.
Gostaria de parabenizá-lo pelo seu grande trabalho (e de excelente qualidade). Sou fã seu a muitos anos e sempre acompanho seu trabalho.
É muito gratificante saber que temos uma grande figura para difundir o conhecimento do cosmos em uma literatura acessível a todos.
Você é o Carl Sagan do brasil! Hehehe.
Comprei seu último livro e estou na espera de chegar!
Grande abraços e sucesso!
🙂
Mais uma vez obrigado,Salvador,por informar-nos.Ainda bem que nao houve nehum comentario anti-ciencia,pro-religioso, ou politico….por enquanto!!!!!
Chefe, se essa lua fosse destruída, alteraria a trajetória desse asteroide?
Creio que não. Quem manda na órbita é a gravidade do Sol.
Perguntei isso pq existem teorias que dizem que caso um asteroide estivesse em rota de colisão com a terra, seria possível alterar sua rota colocando um satélite em sua orbita. Pensei que o contrario pudesse ter o mesmo resultado.
Diego, isso funciona, mas só se você colocar o satélite muito antes do impacto previsto, porque o efeito na trajetória será muito pequeno (mas, com o tempo, pode causar resultados significativos). Do mesmo modo, se você tirar a lua dele, a alteração da trajetória será irrelevante para os próximos anos, mas em questão de décadas talvez houvesse alguma mudança significativa na trajetória.
Parabéns pelo Blog, Salvador.
Em 7 de agosto de 2027, o asteroide 1999 AN10, de porte similar, passará a meros 390 mil km da Terra — praticamente a mesma distância que guardamos da Lua.
Qual seriam as consequências possíveis, caso este asteróide se choque com a Lua?
abraços,
Roberto
Um belo flash e um senhor buraco na Lua. Prováveis estilhaços causariam uma chuva de meteoros, creio inofensiva, na Terra.
Me engana que eu gosto.
Lua? QUAQUAQUAQUAUQUA!
A nasa disse se tratar de uma lua que orbita o asteroide, primeiro, só de observar as imagens e fazer a proporção, verá que o objeto emite muita luz (ao menos eu acho que teria que emitir menos), se observar tambem e fazer essa proporção de 325 para 70m, a “lua” do asteroide teria que ter de 1/4 a 1/5 do asteroide, mas tem menos que esses 70m, teria o tamanho de uma nave de uns 30m no máximo!
Bom, não sou especialista e espero que me corrijam, o que acharam das minhas especulações?
Emitir luz? Isso seria similar a dizer que nossa lua emite luz, porque sempre vimos elas iluminadas.
E essa proporção que você fala não é tão comum assim. É mais ou menos a proporção Lua Terra. Mas olhe para outros planetas e suas luas. Verá que são proporções de grandezas diferentes. Não acho que podemos considerar como verdade esse cálculo de 1/4 a 1/5.
Será lua mesmo ?
Salvador, existe alguma chance de um asteroide desses entrar em órbita da Terra, tornando-se um novo satélite natural?
Possível, mas altamente improvável.
Sim ! se de repente ele vem ao encontro da terra , tem como evitar uma colisão ?
Se vier de repente, não. Mas com aviso prévio, provavelmente sim.
Olá caro Salvador Nogueira,
Venho acompanhando suas matérias e gostaria de lhe dar os parabéns por sua inteligência e forma de explicar de maneira compreensível, algo tão complexo como a astronomia. Sou eu fã garoto!
Gostaria de saber a partir de que tamanho, um corpo celeste já possui gravidade o suficiente para ser um sistema binário.
E se existe diferença no tamanho para tal sistema, se o corpo for rochoso ou daqueles que têm gelo no meio.
Obrigado
Flávio, aparentemente a massa não é tão crítica, como mostra esse asteroide de meros 325 metros. Menor que 200 metros, fica difícil.
Salvador, seguindo sua lógica de “olhar meio de longe mesmo”, existe acompanhamento dos choques que acontecem contra a Lua?
Pois, guardadas as proporções das áreas superficiais da Terra e da Lua, as chances são as mesmas, correto?
Alguma vez já foi previsto, observado e bem documentado algum choque contra a Lua? Alguma sugestão de leitura? Obrigado!
Já detectaram crateras recém-produzidas na Lua, mas nunca flagraram um asteroide em vias de bater, eu acho.
Em março de 2013 um bólido do tamanho de uma bola de basquete atingiu a lua, criando uma catera de 60 metros de diâmetro. As fotos de antes e depois podem ser vistas em http://www.slate.com/blogs/bad_astronomy/2013/12/19/lunar_crater_aftermath_of_the_march_17_2013_impact_event.html
Mensageiro, e na hipótese de um choque com a lua sobraria algum pedaço para nós? Ou poderia haver alguma alteração de órbita?
Se batesse na Lua, teríamos um buraco novo lá!
Bom dia, Salvador. Muito interessante isso e realmente apaixonante a astronomia. Mas, como você afirma, isso ocorre com certa frequência. Uma coisa que me veio em mente, quando a ISS cortou o sinal que enviava ao vivo quando foi avistado um possível ovni, é que a Terra não possui apenas a Lua, mas, também outros corpos rochosos de menor expressão? Para mim o que se viu foi apenas um desses corpos emergindo no horizonte. Se um asteróide consegue atrair e fazer orbitar um objeto, nosso planeta também não pode fazer o mesmo com outros objetos? Outra dúvida é: com a aproximação com a Terra, a maior capacidade de atração do nosso planeta não altera a órbita do objeto que circula o asteróide?
Abraço
Leandro, naquele caso era a própria Lua no vídeo, somada à malícia dos charlatões e à ignorância da Band… 😛
Todos nós que amamos e acompanhamos os trabalhos cientificos, que ainda estão além das nossas necessidades de proteção, se encontram aquém das nossas necessidades de defesa, mas contudo, batalhamos pelo nosso bem estar. Só temos é de agradecer pelo trabalhos dessa gente abnegada pelo que fazer em beneficio da humanidade. Parabéns, !!!! voces merecem
Seria mais interessante se ele passasse bem mais próximo, entre a Terra e a Lua, poderíamos obter mais detalhes e daria uma adrenalina na humanidade, talvez um susto global tivesse o poder de mostrar às pessoas que a união dos povos é fundamental para salvar o planeta.
Prof. Nogueira,
Qual o comprimento do sistema solar? 18 bilhões de km ou 36 bilhões de km?
A resposta, se possível por e-mail.
Se contar a nuvem de Oort, um ano-luz de raio.
Esperamos que esses pedregulhos fiquem ainda mais longe da nossa terra.
Enquanto isso, os ‘doismilequatrobeeleoitentaeseis’anianos recebem a notícia:
“Esta tarde, um asteróidão gigante e azul, com o esquisito nome de TERRA passou bem perto do nosso planeta. E ele tinha uma lua!!
Se tivésse nos atingido, blablau!”
Brincadeira a parte, impressionante as imagens deste bólido! ainda bem que passou +/- longe!
abs,
Salve, Sideral!
Creio que muito em breve, alguém lá na casa do Tio Sam ainda dirá: “Estão vendo? Era pra isso que o Ronald Reagan queria o Projeto Guerra nas Estrelas!”
É claro, que os objetivos eram outros!
O objeto maior é a Terra e o pequeno brilhoso é o asteróide? Realmente parece ter algo girando ao redor. Ele parece estar vindo direto para nosso planeta.
Salvador, saudações.
Tudo o que o homem realiza, realiza primeiro em sua mente.
Estou entre os que acreditam que tudo o que pudermos imaginar poderemos concretizar, sendo um irremediável otimista.
Se lembrarmos que só começamos a deixar de lado a tração animal há meros 200 anos com o advento das ferrovias, o futuro parece ser bastante promissor, não acha?
Abraços,
AAM
Fantástico! Mas um tanto quanto assustador. Aqui em Curitiba estava nublado e não consegui observar. Obrigado por compartilhar Salvador.
salvador, uma pergunta de leigo por completo.
o nucleo da terra é quente, e esta esfriando ou por causa da gravidade se permanece quente (estavel) indefinidamente.
grato, sds
Está esfriando.
Olá, Como este 1999 AN10, não chegou a “2000”, com certeza, sua passagem em 07/08/2027, à 390 mil quilometros não nos fará mal algum! Apenas temos que aprender muito!
É melhor nos contentarmos e vê-lo de longe mesmo! hehe
Salvador, se este asteroide passasse mais próximo a terra, poderia ter o perigo desta pequena lua ser atraída pela terra?
Boa pergunta. Numa combinação improvável de posições, talvez.
e a velocidade dele não tem?
56 520 km/h (http://thewatchers.adorraeli.com/2015/01/16/asteroid-2004-bl86-to-safely-flyby-earth-on-january-26/)
Impressionante. Fico cada vez mais maravilhado com as descobertas destes asteroides.
Salvador, estas coisas inesperadas me lembra a piada dos tomates atravessando a rua. ( cuidado com o asteroide, que asteroide …….pluffftt). não é para achar engraçado, mas sim para se ter consciencia de que apesar de tudo ainda não sabemos de nada. mas sigamos em frente que os desafios são grandes.
sds
Na imagem ele parece redondo. É redondo mesmo, ou é a baixa resolução que o mostra assim? Pergunto isso, porque corpos celestes costumam ficar redondos apenas se têm uma massa grande o suficiente para que a sua própria gravidade os molde dessa maneira. É isso mesmo?
É aproximadamente redondo, sim.
Caso um asteroide como esse esteja em rota de colisão com o nosso planeta, temos alguns sistema p/ defesa ou apenas vamos aguardar o desastre acontecer ?????
Há ideias de como responder, mas nada preparado.
SENSACIONAL, texto agradável e com muitas informações pertinentes!
Espero estar vivo para presenciar a passagem desse outro asteróide em 2027!
kkkkkkkk
Bom dia Salvador!
Mais um evento extraordinário e eu desarmado, de instrumentos, que me permitisse acompanhar se bem, que mesmo municiado de um bom binóculo o clima não ajudaria, pois, estava nublado.
“Para que se tenha uma ideia, ele é cerca de 15 vezes maior que o bólido que caiu sobre Chelyabinsk, na Rússia ,…” Gostaria de satisfazer uma curiosidade, por que estes corpos caem mais no hemisfério norte? Temos alguns casos de queda no hemisfério sul seja na América do Sul, no continente africano ou mesmo na Austrália?
Por influência de seus textos superinteressantes, no último sábado fui a uma reunião no CEAMIG – Centro de Estudos Astronômicos de Minas Gerais onde me filiei ao grupo de pessoas fantásticas e amantes da astronomia e espero num médio prazo conseguir construir um instrumento óptico que me permita ao menos, tentar ver alguns corpos celestiais e eventos como o de ontem. Também tive a oportunidade de conhecer o brasileiro descobridor de cometas e seu amigo do SONEAR, Cristóvão Jacques Lage de Faria. Foi uma bela tarde de sábado.
Tetsuo, fiquei sabendo! O Cristóvão me mostrou a foto que tirou com você! Abraço!
“Gostaria de satisfazer uma curiosidade, por que estes corpos caem mais no hemisfério norte?”
Na verdade é esperado que a distribuição de impactos seja mais ou menos uniforme por toda a superfície terrestre. No entanto, há muito mais terra firme no hemisfério norte que no sul (razão terra/oceano no h. norte: 1:1.5; no h. sul, 1:4) e os meteoritos que caem no oceano dificilmente são vistos por alguém, daí a impressão que os impactos são mais frequentes no hemifério norte (se consideramos apenas os impactos em terra firme, de fato o são).
“Temos alguns casos de queda no hemisfério sul seja na América do Sul, no continente africano ou mesmo na Austrália?”
Os 10 maiores meteoritos já encontrados no Brasil: http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/os-dez-maiores-meteoritos-ja-encontrados-no-brasil.shtml
Excelente matéria, parabéns !!!!
Muito bacana! Mais bacana ainda é ler um texto sobre astronomia em uma linguagem fácil e acessível, já que em sua maioria os mesmos são chatos e complexos. Ganhou um novo leitor. Abraços!
Meu comentário é sobre você, seus artigos são fantásticos e sempre atuais.
Parabéns Salvador.
Nessa lógica de passar raspando na terra, ontem quando ia para meu trabalho, de Teresina-PI para Campo Maior, passei raspando em Paris!!!!!
O homem mandou gente para a lua, pouso robôs em cometas e mandou jipes para marte e porque mesmo assim as fotos enviadas desses lugares não são coloridas?
Tá cheio de fotos coloridas por aí. Mas radar não pega cor. 😉
É, cada se vira como pode, ele sabia que ia ter apagão principalmente no Brasil e trouxe sua própria luz.
7/08/2027.. medo!! Uma pergunta Salvador: Qual a distância máxima em que a terra consegueria “capturar” um corpo pela gravidade??
Depende da velocidade dele.
Mas um asteroide desse tamanho se viesse em direção à Terra, poderia ser destruido facilmente com misseis e bombas, quissá atomicas, ou não?
Facilmente não. Seria bem complicado, mas talvez fosse possível.
salvador, vc poderia, num próximo post, aprofundar um pouco esse tema dos asteróides com lua? como pode, com massa tão baixa, esse bólido segurar uma lua? por que ela não se choca com ele?
Há há há. Temos ameaças maiores e mais urgentes aqui na Terra do que asteroides, mas para isso não tem dinheiro.