Deu tilt no Universo? Hubble vê a mesma supernova em quatro lugares
Usando o Telescópio Espacial Hubble, astrônomos detectaram quatro imagens diferentes e quase simultâneas da mesma explosão colossal de uma estrela, ocorrida cerca de 9 bilhões de anos atrás, quando o Universo tinha apenas um terço de sua idade atual. Peraí, para tudo. Como uma estrela pode estar em quatro lugares diferentes ao mesmo tempo? O que teria acontecido? Deu pau na Matrix? Superfaturamento de supernovas? Nada disso. É apenas a incrível teoria da relatividade geral em ação.
O fenômeno, conhecido como lente gravitacional, é um dos mais interessantes previstos pelas equações de Einstein. E não é difícil entender o princípio. É em essência a ideia de que qualquer massa presente no espaço curva ligeiramente os raios de luz que passam perto de si e com isso faz o mesmo papel de uma lente de óculos, que desvia ligeiramente a luz para colocar a imagem em foco na sua retina. (Complicando um pouco mais, e sendo absolutamente preciso, a presença de massa não entorta o raio de luz, mas na verdade deforma a curvatura do próprio espaço-tempo. Ou seja, a luz segue, como sempre, viajando em linha reta, mas o espaço em si é que se entorta, levando-a a tomar uma direção diferente. Muito louco, não?)
Foi basicamente isso que o Hubble flagrou. Uma supernova — a explosão violenta de uma estrela em colapso — aconteceu lá longe, e a luz desse evento partiu 9 bilhões de anos atrás. Mas, no meio do caminho até a Terra, 5 bilhões de anos atrás, esses raios luminosos cruzaram o caminho de uma enorme galáxia elíptica localizada num aglomerado de galáxias chamado MACS J1149+2223, e aí rolou uma lente gravitacional. O desvio dos raios de luz aconteceu por todas as bordas da galáxia e o resultado foi a produção de quatro imagens diferentes da mesma supernova.
Uma das coisas bacanas das lentes gravitacionais é que, ao desviar os raios de luz, elas ampliam a imagem. E essa é a razão pela qual o fenômeno pôde ser bem observado — sua luminosidade foi aumentada por um fator de 20 ao passar pelo aglomerado galáctico.
EM CARTAZ NUM TELESCÓPIO ESPACIAL PERTO DE VOCÊ
Foi uma baita surpresa para o grupo de astrônomos que trabalha justamente num projeto que caça lentes gravitacionais, na esperança de dar uma bisbilhotada mais poderosa sobre objetos celestes extremamente distantes e antigos. Nunca antes na história deste planeta a explosão de uma supernova havia sido flagrada em múltiplas imagens numa lente gravitacional. Já havia acontecido com galáxias, mas com uma explosão estelar é a primeira vez.
E por que isso é tão especial? Ocorre que uma supernova é um fenômeno que dura um tempo relativamente curto, e cada uma das quatro imagens observadas da supernova chegou a nós separada por algum tempo. “As quatro apareceram a poucos dias ou semanas uma da outra e as encontramos depois que haviam aparecido”, explica Steve Rodney, da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, um dos autores do trabalho. Isso acontece porque a quantidade específica de matéria (principalmente matéria escura) na região do aglomerado atrasa a chegada de alguns raios de luz, comparada a outros. É quase como um filme que é repetido diversas vezes para nós. Aparentemente, observações antigas revelam que ele já está em cartaz pelo menos há uns 20 anos, quando uma única imagem dele apareceu no aglomerado. E o mais empolgante: espera-se que ela reapareça pelo menos mais uma vez nos próximos cinco anos. Agora, sabendo onde olhar, vamos poder flagrar o evento do começo ao fim.
Além disso, medir as variações nas aparições ajuda a mapear a distribuição de matéria escura no aglomerado de galáxias — uma mão na roda, considerando que não há meio conhecido de detectar matéria escura, salvo por suas influências gravitacionais.
A descoberta foi reportada na última edição da revista científica americana “Science” e a supernova ganhou o apelido de Refsdal, em homenagem ao astrônomo norueguês Sjur Refsdal, que propôs, em 1964, o uso de imagens sucessivas de uma supernova geradas por lente gravitacional para estudar coisas como o ritmo de expansão do Universo. Meio século depois dessa previsão, e cem anos depois que Einstein formulou a teoria da relatividade geral, a ambicionada supernova foi encontrada. Já não era sem tempo. Quer dizer, já não será sem tempo — porque o melhor a respeito dela ainda está por vir. Coisas deste Universo fascinante em que vivemos.
Muito bons seus comentários e matérias, Salvador. Você demonstra que gosta realmente do que faz, por isso faz tão bem feito.
Sobre essa questão do efeito que a matéria causa no espaço, causando uma curvatura, lembro um comentário do Carl Sagan, na sua série cosmos de 1978, quando ele dizia:
A gravidade pode ser explicada pela deformação que todos os corpos causam no espaço, forçando o surgimento de uma 4ª dimensão. É como o efeito que um peso causa na superfície de um colchão afundando e forçando aquela superfície que é bidimensional passar a ser tridimensional. Qualquer coisa que seja jogada na direção desse peso no colchão, será atraído por causa dessa deformação na sua superfície.
Assim a matéria deforma a 3ª dimensão para a 4ª, atraindo para seu interior tudo que passar a sua volta.
A coisa acontece assim ou eu estou delirando depois de ter ouvido isso a tanto tempo? hehehe
Um grande abraço.
É por aí mesmo, com a ressalva importante de que o tempo também é integrado ao espaço na relatividade.
Talvez o grande dilema seja a questão do tempo. Essa variável está atrapalhando a nossa física a algum tempo…kkk. Será que não medimos algo que para nós temos uma percepção distorcida da realidade do Universo?
Aquela explicação muito didática dada pelo Sagan sobre os habitantes da “Planolândia” me fez para pra pensar por horas. Fiquei tonto com aquilo!!!
Mensageiro, ótima matéria.
Aproveitando o tema sobre galáxias, saiu este paper sobre mais 9 galáxias orbitando a nossa.
http://www.sciencedaily.com/releases/2015/03/150310091356.htm
No penúltimo parágrafo, diz que o Brasil faz parte do projeto The Dark Energy Survey… Esse projeto não teria nenhuma ligação com aquele fundo para participação que o Deputado Fábio tem se mostrado contra, correto?
Não, nenhuma ligação. E esse era o próximo assunto da minha fila aqui. É que o embargo só caiu às 10h, por isso optei por seguir hoje com a supernova quadruplicada… 😉
Então, perdoe-me por antecipar a pauta 🙁
Faz parte! Leitor antenado dá nisso! 😉
Ansioso por esse post 😛
Olá Salvador.
Também fiquei em dúvida quanto à definição dos 4 pontos (ou mais pontos, considerando os que aparecerão nos próximos anos). Os feixes de luz saindo da supernova, sendo curvados pela gravidade da galáxia não deveriam formar um arco em volta da galáxia para se concentrar nas lentes do telescópio?
Outra dúvida. Olhando qualquer “foto” tirada pelo telescópio, como saber onde está o quê? O desvio para vermelho dá uma dica da distância, mas várias coisas podem ter desviado essa luz, inclusive coisas não observáveis como aglomerados de matéria escura.
Abraço!
A gravidade desviaria raios de luz, mas não mudaria o redshift, então dá pra separar a profundidade por ele. Não sei exatamente como se calcula o efeito da lente para formar múltiplas imagens ou arcos, mas sei que pode acontecer dos dois jeitos. Abraço!
acompanho sempre seu blog, não tens nenhuma reportagem recente a respeito da sonda down? e a Juno será que tem algo sobre ela? como a astronomia trata de coisas gigantescas as informações chegam em conta gotas.
da Dawn, á última foi semana passada — e teve a coluna na GloboNews. juno está em trânsito, precisa ainda chegar a Júpiter…
Dá pra tomar uma Kaiser, antes?
Desculpe se estiver escrevendo bobagem, sou curioso, leigo no assunto, leio sempre o Mensageiro;
Já que as imagens podem chegar num espaço de tempo relativamente longo, e havendo duas explosões de estrelas “próximas”, é possível confundirmos as imagens?
Elas teriam assinaturas diferentes, por assim dizer.
Um fenômeno que só é possível perceber com auxílio de lentes…e com uma boa dose de imaginação. A arte de descrever o que não se cpmpreende para pessoas que não sabem. O gato de Alice passou por aqui…
Sou fã de Lewis Carroll.
Salvador, um questionamento. Se a luz está chegando desde a explosão da estrela, isto quer dizer que ela não ficou explodindo por muito tempo e a luz tá chegando agora, então a expansão do Universo é mais rápida que a luz, pois já estamos aqui e a luz chegou agora.
A expansão do Universo de fato é mais rápida que a luz, mas não se pode concluir isso a partir dessa supernova. Meramente podemos dizer que ela explodiu 9 bilhões de anos atrás.
Salvador, por uma questão de lógica, não seria improvável que a expansão do universo fosse maior que a velocidade da luz em virtude de que se isso fosse verdade a luz (por exemplo a luz dessa supernova) jamais nos alcançaria pois nossa velocidade de expansão ou afastamento seria superior? Dá uma clareada aí, pois não entendi.
A velocidade de expansão é maior que a velocidade da luz, mas só nos extremos. Então, nas profundezas do cosmos, as coisas estão fugindo do nosso horizonte. Mas essa supernova aí ainda não chegou lá. rs
Uma pergunta nada haver com o texto. Você passa quantas horas por dia lendo e respondendo tudo isso?
Tentei ler os comentários e não fui ate o fim.
Em dia de post, vou regularmente aprovando e respondendo aos comentários. Consome um tempo considerável. Mas eu sabia que era parte das minhas atribuições quando assumi o blog. E acho que valoriza o produto final quando o trabalho não se esgota no post. Dá uma vivacidade bacana ao espaço. Mas, sim, gasta tempo. Hoje, estou nisso desde às 8h, com pequenas pausas para coisas como almoçar. rs
Responder os posts agrega valor ao blog, com certeza.
E as perguntas/respostas de outros comentaristas aqui também. Há alguns que dá gosto de ler (principalmente se já são “conhecidos”).
Em geral eu sempre leio comentários com respostas do Salvador, depois leio comentários de pessoas que já reconheço daqui e por último considero posts bem escritos.
🙂
Grande reportagem, Salvador.
Em função da força da gravidade da galaxia intermediária, o espaço se curvou e criou um atalho para a luz viajar mais rápido numa razão de 9 bilhoes de anos para ganhar velocidade de apenas alguns dias, semanas ou até 5 anos. Usando essa métrica, se calcularmos a mesma proporção em uma hipotetica viagem de 80.000 anos ao sistema Alpha Centauri, iremos ganhar algumas horas em virtude da curvatura.
Sem contar que não temos galaxia nesse intervalo para provocar esse tal atalho.
Está difícil de fazer essa tão sonhada viagem, não ?.
Parabens, Salvador, adoro ler seus comentários astronomicos. Afonso
Valeu, Afonso. Importante lembrar que na verdade a lente gravitacional não acelerou a luz. Apenas a desviou. Ela seguiu viagem a 300 mil km/s, como é seu costume no vácuo. E, sim, não está fácil ir até Alfa Centauri… 🙂
Abraço!
eu havia entendido que cada uma das imagens teria chegado aqui em tempos diferentes.
Ligeiramente diferentes, sim.
Salvador, continue sendo vc mesmo, com suas colocações ,que para nós leigos, são explicativas, e eh isto que nos basta…entender…nos maravilharmos, com tantas novidades e mistérios do universo inexplicável. Grata.
Eu que agradeço!
É como se o mesmo Blockbuster estivesse em cartaz em quatro salas de cinema do mesmo Shopping nos mesmos horários? Mas isso não poderia ocorrer com outros filmes? Ou seja, estaríamos vendo tudo quadruplicado na grande “tela sideral”? E se a câmera for daquelas de 180 graus, poderíamos ver um corpo celeste de ângulos distintos achando que são dois ou mais, muito mais? Por Krsna, posso voltar a dormir?
Não exatamente nos mesmos horários, mas com pequena diferença de horários entre o começo de cada sessão.
Olá Salvador! Conheci o Mensageiro Sideral há pouco tempo e desde então sempre estou por aqui curtindo suas matérias. Aproveitando gancho de supernova, que tal você fazer uma matéria sobre o fim das estrelas, quer dizer, algo abordando o fim do hidrogênio no universo e uma, quem sabe, possível fuga da civilização para um universo paralelo via Wormhole… Bem interessante!!! 🙂
Sem dúvida! Sugestão anotada! Obrigado pela visita! 🙂
Essa “distorção” acontece a partir de qual distância? E a tal Matéria Escura? Estaria ela filtrando o que vemos? Uma vez fui obrigado a assistir um filme no lado esquerdo da primeira fila do cinema (O Exterminador do Futuro 2, acho), não entendi lhufas. Em que fila está o Hubble no Universo de Krsna? Qual o grau de sua paralaxe estelar?
A matéria escura não interage com luz, então ela não filtra nada. Só desvia, por gravidade. O resto do que você falou, não entendi. rs
Nem eu
Aliás, nem sei o que estou fazendo aqui neste comentário (desculpe a invasão alienígena amigo). Como estamos aproximando a vião através das potentes lentes de nosso amado Hubble, não haveria a possibilidade de “achatarmos” as distâncias, obtendo assim medições distorcidas?
Não, o espelho do Hubble amplia a imagem, mas não a aproxima. 😉
Aliás, nem sei o que estou fazendo aqui neste comentário (desculpe, novamente, a invasão alienígena amigo). Como estamos aproximando a visão através das potentes lentes de nosso amado Hubble, não haveria a possibilidade de “achatarmos” as distâncias, obtendo assim medições distorcidas?
Minha primeira câmera digital fazia algo semelhante, ela tinha um zoom ótico e um recurso que o fabricante chamava de “zoom eletrônico”, que nada mais é do que a ampliação da imagem e não uma “aproximação”, isso aumenta também a granulação da foto e não há ganho em visilbilidade, “pixelizando-a”. Posso então me inspirar em Joseph Heller (Catch-22) e dizer que o “Hubble não é o melhor, mas é o único que temos”?
O zoom do Hubble não é eletrônico. É óptico mesmo.
Óptimo, óptico! Isso me lembrou a piada do cara que não tinha medo de rapto porque ele tinha gapto
Eu,até hoje tento entender porque o cabrito, caga redondo, será que tem algo relacionado com essa descoberta?
Não, mas continue com suas pesquisas. Cada um tem de trabalhar com aquilo que gosta! 😉
Sensacional!
Não deixa de ser estranho a lente gravitacional “ampliar” ou “amplificar” a imagem. De onde vem a energia extra? Não existe almoço grátis.
Gravidade. 😉
Não há energia extra. A supernova espalhou luz para todo lado, mas a lente gravitacional fez com que este espalhamento não fosse uniforme, e mais luz chegou até nós. Isto significa que menos luz chegou a outros pontos.
Pense na brincadeira de queimar papel com uma lente de aumento sob o Sol. A lente não aumenta a energia do Sol, ela concentra em um ponto que se torna muito quente, mas em volta deste ponto quente no papel existe uma região de penumbra.
Sim, é evidente que não há energia extra. Mas há energia para concentrar e focar esses raios de luz. E essa energia é a gravitacional, gerada pelo aglomerado.
Salvador, de que eu saiba, gravidade não é energia. É gravidade, uma força estática que é propriedade da massa. É que nem a força magnética de um ímã. Isso não é energia. Ondas gravitacionais seriam uma forma de energia, mas não a gravidade em si. A gravidade apenas distorce o objeto.
Dizem que a luz pode ser acelerada pelo espaço vazio, mas não creio que seria o caso aqui.
Gravidade é energia. Numa interpretação quântica, é transportada por uma partícula chamada gráviton (que nunca foi encontrada). Na relatividade geral, que é uma teoria clássica, ela é interpretada geometricamente, como uma curvatura no espaço-tempo. Ainda assim, é energia. Tanto é energia que você pode converter energia gravitacional em energia de movimento. Para tanto, basta cair. 🙂
Você pode querer falar “tá bom, então!”. Mas gravidade é uma força que atua sobre a matéria e sobre o espaço-tempo. Mas a luz não tem massa. Ela “dobra” o caminho da luz através desses recursos. E pelos mesmos recursos, ela não permite que a luz escape de um horizonte de eventos, já que, pelo efeito no espaço-tempo, a singularidade “zera” a frequência da onda de luz. Mas para “aumentar a energia” de um raio de luz, e não somente curvá-lo, precisaríamos aí de uma espécie de “antigravidade”, capaz de “distender” o espaço-tempo. E isso pelo visto não existe. Creio que a energia escura não é exatamente a mesma coisa, embora pareça exercer um efeito similar sobre a luz quando esta atravessa grandes vazios.
O seu argumento implica que a galaxia em frente “focaliza” a imagem da supernova sobre nós, e que se estivéssemos, diga, um bilhão de anos luz mais distantes, a supernova não poderia ser vista, pois estaria fora de foco. É assim que uma lente verdadeira funciona.
amei! que lindo!
Impossível imaginar a ciência sem Deus, pior, muitos usam Deus para negá-la, vai entender.
A hipótese Deus é completamente desnecessária na ciência, já disse um grande cientista de cujo nome não me lembro.
A ciência vive no mundo natural, da realidade, Deus vive no mundo do sobrenatural, da fantasia e ambos os mundos não se conectam.
Salvador, perdoe minha ignorância, mas a tempos tenho uma dúvida que até pode ser ridícula: suponhamos que seja possível visualizarmos uma civilização em um planeta longínquo (que viagem a minha!), com um super telescópio, a centenas de anos-luz da Terra. Neste caso, estaremos observando o passado dessa civilização?
Sim!
Ou seja, mesmo que nos livremos do PT em 2019, eles ainda poderão ser vistos por pelo menos 9 bilhões de anos, rs…
Bom, depende de da direção ou da referência do tempo aonde se está. Dependendo da direção, você pode estar olhando para o presente (se o planeta estiver no mesmo plano que a terra). Para o passado se estão atrás de nós na linha do tempo (se é que isso existe, mas considerando-se verdadeira a teoria do Big Bang). Ou para o futuro se estiverem à nossa frente.
Na verdade nos nunca vemos o presente. Ao olhar pra um objeto a dois metros de você por exemplo você o esta vendo uma minúscula fração de segundo no passado. Quanto mais distante um objeto maior é essa viajem ao passado. Agora, não é possível ver o futuro, pois ele ainda não aconteceu. O que e possível é fazer previsões sobre fatos futuros com base em informações do presente. Exemplo: sabemos que Andrômeda colidira com a Via Lactea pois através de medições elas estão se aproximando
Gostaria de mais informações sobre como este achado pode ajudar a descobrirmos mais sobre a matéria escura, sua composição, sua origem, etc.
isso gera mais perguntas, pois se existe isso poderia se dizer !! que tudo que sabemos sobre o universo lá em cima pode ser mudado constantemente sem ter reais respostas !!
Caro rex, Num entendi porra nenhuma do que tu escreveu, mas sou obrigado a admitir que o texto ficou bonito… Por falar em bonito, viu a vitória do Curintcha sobre os bambis no domingo?
Abs
Tem que avisar esse pessoal que fica chato tentar adivinhar a idade do universo, isso é mera mágica até mesmo porque 1% de erro gira na casa dos milhões. Essa vontade de “e tudo começou quando…”, é a mais pura definição do quanto do nada analisamos do todo. Esses seres humanos…kkkk
Perfeito Vitor. Cada vez mais acredito menos nestas previsões.
Quando somos crianças, como é que descobrimos o funcionamento dos brinquedos, é desmontando e vendo do que é feito (o seu início), e após saber como se funciona, pode se criar e/ou modificar, acredito que o interesse em saber quando se iniciou o universo está aí, porque a partir de tal data pode-se aprender a saber como se funciona tal “brinquedo” e quais são todas as possibilidades de se “brincar” com ele. Isso é da natureza humana, e tem nome simples, CURIOSIDADE.
CURIOSIDADE? NATUREZA HUMANA? sim… características que fazem pensarmos de uma maneira lógica nossa… Associar que temos por obrigação conhecer o inicio e o fim das coisas, nos faz seres muito limitados no todo. Existem diversas outras maneiras de se dar o UNIVERSO em outras idéias totalmente desassociadas ao tempo, ou a criação… Talvez não tenha existido um começo É bem como não haverá um final, COMEÇAR E FINDAR É TIPICO DA RAÇA HUMANA, porém existem outras possibilidades.
Quando o medico disse que voce nasceu as 15:10h do dia tal em vez de 15:07h, ele errou aproximadamente em cerca de 1%. O mesmo vale para o universo. Os 1% de 13 bilhoes de anos nao é nada, assim como os poucos minutos nao sao nada para voce
Nada, Tudo, muito e pouco depende da ótica não é verdade? O certo é que datar ou precisar um inicio do todo ou o fim de tudo é mera especulação de enxergar o UNIVERSO de maneira Humana demais.
Qualquer que seja a idade do Universo, ela é muito, mas muito maior que os 10 mil anos da civilização humana, quer queira isso a Bíblia ou não.
E os cientistas não querem “adivinhar” a idade do universo, querem medi-la! E todas as medições hoje indicam algo próximo dos 13,9 bilhões de anos.
Mais uma reportagem Sensacional…
Linguagem cheia de gírias e muito desleixada para o teor da notícia. Tira totalmente o encanto.
Eu sigo encantado. 😛
Salvador,
Continue com seu estilo, que é perfeito para divulgação científica para leigos. Tenho certeza de que se eu ler suas teses de mestrado e doutorado, vou achar muito chato e não vou entender nada. Abraço.
Salvador.
Concordo com o leitor anterior.Graças a você consigo ler sobre uma tema que adoro e entender sem ter que falar astronomês.
Obrigada por democratizar o”SABER”.
Pura generosidade!
Abraços,
Vera
Valeu, Vera!
Eu também continuo encantada! Não conheço muita da ciência, de suas nomeações, de suas teorias, mas eu gosto desse assunto, principalmente bela beleza e grandiosidade da coisa! Espero estar aqui quando descobrirmos as vidas além dessa bolinha azul!
Tamos quase lá, Luana! 🙂
Salvador,
Não entendo nada de astrofísica nem de astronomia ou coisa que o valha, mas sempre leio suas matérias, pois embora não seja entendida no assunto ele me fascina. Tudo sobre o Universo é extremamente fascinante. Continue a nos brindar com seus textos gostosos de ler e de entender.
Valeu, Veronika!
Salvador, sou cristão e eu gosto de ciência. O que seria a ciência para nós leigos se ela não nos fosse transmitida de uma forma que pudéssemos entender. Trabalho com Informática e às vezes deixo certo termos técnicos de lado para q o leigo nesse assunto possa entender o q estou falando. Por isso, entendo o motivo pela forma poética q vc escreve. Não ligue para críticas q nada acrescentam, continue nos brindando com conhecimento de forma q possamos entendê-lo. Parabéns pelo seu trabalho!
Valeu, Michel!
Parabéns Salvador. Não mude sua linguagem, está perfeita para o propósito do site. Abraço.
Salvador, muito provável que existam bilhões de supernovas acontecendo no momento e quando acontecem elas geram raios gama, esses raios podem nos atingir? quais os danos?
Não vendo quatro DILMAS para mim está ótimo… :o)
Mas eu estou vendo um babaca……
Tem sempre um otário querendo aparecer onde não deve. Vá ver o BB, está maravilhoso.
tu é bacaca ou o que?
tipo de comentário de quem não liga lé com cré…
Rapaz , eu já acho que dilmão usou essa tal lente para aumentar ministérios.Na verdade
não seriam mais que 9 ou 10 mas com uma lente dessas se transformaram em 39.E até o final do mandato é bem capaz que superem Einstein e consigam multiplicar por 5 ou 6 , sei lá……
Com quatro Petrobras e quatro Lava Jatos aí seria o fim mesmo. kkkk
Aiaiai, até no universo tem a geração de artefatos…
Se eu entendi bem pelas explicações anteriores, esse tempo de 9 bilhões de anos até chegar a nós não bate exatamente com nossa noção de passagem do tempo, pois desde que saiu da origem até chegar a nós o espaço se expandiu, mais vazio foi criado… já não fizeram as contas de qual seria realmente a distância se desde aqueles tempos remotos o espaço tivesse permanecido estático? Uns 2 bilhões talvez? 🙂
Acho que dá pra fazer essa conta, mas não faz sentido, porque o Universo NÃO É estático.
Salvador, todas as lentes gravitacionais tem um fator de ampliação de 20 vezes? Ou esse número é variável? Já pensou se houver lentes com fatores muito maiores? Poderíamos espiar muito mais longe, não? Ou estou dizendo alguma bobagem??
Sim, poderíamos espiar mais longe com as lentes, e o fator de ampliação é variável.
Bom dia…porque excluem meus comentários se sempre respeito as colocações, apenas deixando explicito minha opinião formada sobre conhecimento cientifico?
Tou aprovando todos.
Agora diga: Estou aprovando todos.
Tou ligado na sua crítica ao coloquialismo. 😛
Não é tou. Ninguém fala assim. Vou ensinar: TÔ aprovando di um tudo.
Salvador, acho que vô tirar o dia para chatear o chato que te chateia.
Hehehe
Desde que não falte informações pra enriquecer nosso conhecimento eu TOU topando qualquer tipo de linguagem coloquial …mas não TÔ dizendo que dessa maneira está correta…ESTOU somente pedindo que não mude o foco..ssrrsr abraço
Acho que deverias meu caro, parar de sentir inveja e fazer algo melhor que o Salvador.
Sei não!!! daqui a pouco irão dizer que as explosões são consequências dos gases milhões de anos acumulados no espaço, produzidos pelos “quatrilhões” de “puns” de seres no universo.
A “culpa” da curvatura é do FHC
Huahuahua!
tem coisa ai, strelas explodindo e tal,,, suspeito pra mim , no minimo,, eles tem dinheiro pra bancar o huble, mas nao tem pra populacao.??
O Hubble custou ao governo americano 2,5 bilhões de dólares na construção e mais uns 3 bilhões de manutenção e operação.
Isso é praticamente zero em relação ao orçamento americano, de trilhões de dólares e os conhecimentos adquiridos com ele estão ajudando a humanidade a se desenvolver cada vez mais.
Bom dia Salvador.
Por que você não cria um GRUPO no Facebook para que seu publico possa interagir sobre esses assuntos? É difícil encontrar no dia a dia muitos interessados nisso e um grupo criado por você seria perfeito pra reunir o pessoal.
Bem, tem uma página já, o de as pessoas podem trocar ideias e discutir os conteúdos…
Sim, a página já curti, hehe.
Mas na página a interação entre as pessoas é bem limitada, por isso comentei de um grupo. Seria bem legal.
Abraço
É, é uma ideia! O duro é que seria mais uma instância para administrar…
Estou fora do Facebook. Virou um mar de nulidades pontuado por coisas coisas boas aqui ou ali.
Isso Significa que olhando lá pro alto eu posso estar vendo algo que não existe mais…meio surreal não acha?
agora eu entendo porque tantas pessoas citam a ” Matrix”…por isso eu insisto em limitar o conhecimento humano nos limites de nosso Sistema solar…se o assunto se distancia um pouco tudo vira apenas especulação … a não ser que de repente surja um ” buraco de minhoca” do nada por ai rsrs…não sou cético apenas não imagino estarmos tão avançados em relação a astronomia como dizem estarmos…
Agora imaginando que naquela galáxia exista um planeta que também contenha vida inteligente. A visão deste super nova deve ser espetacular, mesmo que pra eles, ela não tenha sofrido mudanças pela lente gravitacional!!!
Sem duvida o Einstein foi um cara fora de serie… chego as vezes a pensar que pela sua genialidade no inicio do seculo passado (1905) poderia ser um visitante de outro planeta passando informações para a nossa evolução… brincadeiras a parte, o cara era um fenomeno prevendo a lente gravitacional em uma época de poucos recursos tecnologico…
Se eu tivesse 1/4 da genialidade do Einstein eu já seria um gênio. Não, 1/10.
Esta luz e a radiação que emanou da supernova há bilhões de anos pode promover algum dano ao nosso planeta atualmente?
Não. Estamos seguros!
pode sim, daqui a alguns milhões de anos… tô morrendo de medo… rs
Se não estou enganado, depende do eixo em que a explosão ocorre.
Eta Carinae por exemplo está relativamente proxima de nós, mas o eixo da explosão fará as coisas serem seguras para nós.
https://www.youtube.com/watch?v=onx152cZ2pU
Estamos bem seguros.
Por mais que esse tipo de fenômeno seja bem perigoso, este ocorreu a muitas galáxias de distância.
Vale lembrar que supernovas são comuns.
Apenas nos três primeiros meses de 2015 foram catalogadas 4.
A universidade de Havard mantém uma lista atualizada delas, com coordenadas e tudo o mais. Muito interessante.
Colega, nós estamos protegidos contra a maior parte das explosões cósmicas por dois campos gravitacionais, o primeiro é o da Terra e o mais importante é o do Sol, que serve como um escudo contra raios cósmicos para todo Sistema SOlar.
A gravidade não nos protege. Ela é sempre atrativa.
Isso é fato meu amigo =)
O que nos protege de fato é o campo magnético do Sol, o que não deixa der ser um resultado da Gravidade.
Acredito que ele quis dizer campos MAGNÉTICOS… se for isso está correto. Abraços.
Seria possível que, ao invés de 9 bilhões de anos atrás, a explosão tenha acontecido bem depois e a luz ter se desviado milhões de vezes pelo espaço-tempo, tipo dando voltas, e aparecido agora pelas faixas de espaço captadas pelo Hubble? Ou seja, o universo não poderia ser menor do que parece?
Podemos medir a curvatura no espaço-tempo e sabemos que ele é plano nas maiores escalas. Então, não.
isso eh coisa do k-piroto
Então pode acontecer de daqui a um tempo chegar mais umas imagens iguais a estas?
Isso! Os cientistas esperam mais uma nos próximos cinco anos!
Salvador, muito boa a explicação sobre o fenômeno, mas fiquei com uma dúvida.
Porque apenas a supernova aparece em locais diferentes numa galáxia que está sempre no mesmo lugar? Ou seja: o conjunto todo, galáxias e estrelas não deveria aparecer em 4 pontos diferentes, estando a supernova sempre no mesmo ponto da galáxia? Como explicar que apenas um ponto é deslocado pela lente gravitacional?
A galáxia está na frente, fazendo a lente. A supernova vem lá do fundo, mas não está naquela galáxia. Deve estar numa outra galáxia, lá no fundo, que nem conseguimos ver!
Boa questão, eu também queria saber
Imagino que esse efeito é mais ou menos similar a você jogar água no topo de uma bola… a água se espalha pela superfície da bola partindo da área superior, e voltando a se unir na parte inferior… o que estariam vendo nesse momento é a ‘água’ aparecendo de vários lados da bola ao mesmo tempo, aproximadamente no meio da circunferência… seria isso, Salvador?
É um pouco isso sim, mas não exatamente.
Bom dia Salvador!
A matéria é extremamente interessante para não dizer cativante, pois, poder observar eventos ocorridos num passado tão gigantesco chega quase a ser incompreensível para um leigo como eu; seria possível você publicar ou informar onde posso conseguir alguma ilustração educativa da curva espaço-tempo e, onde estariam os eventos e o próprio Sistema Solar? Entendo que a curva deva ser “parecida” a uma enorme esteira flexível e circular onde colocamos uma massa razoável em seu centro criando algo como um funil aproximando os corpos que estavam na esteira plana e à medida que o observador e o objeto observado então “caindo” no funil as ampliações se tornam muito maior que aquelas que permaneceram nas bordas. Em se estando correta nesta dissertação, a massa nesta sua matéria seria o aglomerado de galáxias chamado MACS J1149+2223? Se, sim, dependendo daquilo que pretendemos visualizar no universo podemos dizer que temos “diversas lentes”, pois, o espaço-tempo deve ser único no universo ou aqui, eu pisei na maionese? Obrigado por mais uma matéria que faz os meus tico e teco trabalharem turbinados.
Tetsuo, qualquer representação do espaço-tempo curvo é imperfeita, porque temos de tomar emprestada uma dimensão para torná-lo visível nas outras duas. A curva de verdade acontece nas três dimensões e eu sinceramente nem sei como visualizar isso. De toda forma, lembre-se que, no geral, o Universo é plano, ou seja, esses grandes aglomerados criam só pequenos engruvinhados no espaço-tempo. O Sistema Solar, então, é ainda mais sutil.
Ou seja, o universo é um holograma e muitas imagens vistas são projeções, apenas ilusões. Assim tb é a localização da partícula que ao procurar fixa-la ela já n está no mesmo lugar. Li o Universo Holográfico e Ilha do conhecimento do Marcelo Glaiser. Vc conhece a teoria de Seth Lloid? Acho muito instigante e até uma certa lógica. Um abraço
As noções de universo holográfico são mesmo fascinantes!
Ola…fantastica as imagens, porem gistaria de saber, como se sabe que é um reflexo e não um novo evento? abraços
Pela sequência de imagens, a assinatura de luz e a geometria do aglomerado.
Não acredito que seja isso. O efeito de lente gravitacional tenderia a deformar um pouco mais a luz, com espalhamento em forma de arco, e não em quatro pontos tão definidos. Para mim, a aplicação da teoria, nesse caso, serve para justificar o paradoxo de haver objetos com desvio para o vermelho elevado (os pontos em cruz) em meio a objetos com baixo desvio para o vermelho. Aplica-se melhor a teoria de ejeção bilateral de matéria recém formada, descrita por Arp após extensas observações.
E você teve acesso aos dados originais do Hubble, leu o artigo original e passou um bom tempo fazendo cálculos e simulações para ter certeza do que está afirmando não é? Se a sua resposta for positiva, favor publicar seu artigo urgentemente que você está desmentindo uma das grandes descobertas da astronomia nos últimos 10 anos!
Prezado, fique tranquilo. Continuo acreditando mais no que eu disse. De resto, é inegável o aspecto de “pertencimento” dos pontos brilhantes aos filamentos da galáxia (supostamente mais próxima). Na sua posição, estaria mais propenso à quebra de paradigmas.
Nossa! Você deduziu q tudo isso esta errado pq a imagem publicada no UOL contem pontos de luz definidos demais ao invés de arcos disformes?
Essas imagens receberam um belo tratamento digital para ficarem bonitinhas para o público entender do que eles estão falando. A imagem original passa longe dessa beleza toda.
Conhecer um pouquinho de astrofotagrafia vai te ajudar a não fazer deduções baseadas nessas imagens destinadas ao público geral.
Salvador, este efeito da lente gravitacional que nos permitiu visualizar 4 pontos de super nova, não devia ter modificado a imagem da galaxia toda que ocorreu, ao ponto de parecer algo borrado? Afinal não foi apenas a luz do supernova que sofreu todos estes efeitos.
E a galaxia em questão esta colidindo com outra galaxia?
Às vezes a luz é distorcida em arco, às vezes não, dependendo da distância da luz para o objeto que produz a lente. Não dizem nada aobre galáxias em colisão.
Olá Salvador.
Pela segunda foto que você postou, me parece que o fenômeno aconteceu com outras duas galáxias. É isso mesmo?
Acredito que ele se refira à lente de 20 anos atrás e a previsão da próxima para explicar as seis linhas.
Excelentes informações. Parabéns, Salvador Nogueira, por nos transferir esses conhecimentos, tão raros nesses tempos de notícias medíocres, “viajando” através dos websites.
“Deu tilt” (?). “Uma baita” (?). “Uma das coisas bacana” (?). “Dar uma bisbilhotada” (?). Me perdoem, mas, numa matéria desse quilate, tratando-se de um fato científico, o linguajar não está um pouco “chulo” ?. Não é o caso de tratar o assunto com mais técnica?.
Eu gosto assim. Abraço.
Continue com esse “linguajar” no blog Salvador, pois é isso uma das (muitas) coisas que gosto do seu blog!!!
Valeu!
Salvador, seu “linguajar” é que aproxima as pessoas a lerem suas matérias, gosto muito.
Adorei o deu TILT, uso frequentemente e minha filha de 15 anos me olha com aquela cara de estar “pagando mico”, kkkk
Ah é? Tilt caiu em desuso já? 😛
Acredito que, por se tratar de um artigo para um jornal de grande circulação, e não para uma revista científica para um público altamente especializado, o linguajar está perfeito, simples, claro e objetivo… Se quer vocabulário mais erudito, ou termos mais técnicos, as revistas científicas estão em circulação por aí, só ir atrás delas!
O “TILT” caiu em desuso junto com o fim da moda dos fliperamas…há uns 20 anos atrás :-). No mais, artigo dos mais fascinantes dos ultimos tempos. Parabens!
Absalão de Souza Lima já dizia o “velho guerreiro” Chacrinha, que quem não se comunica se estrumbica. Ou você gosta daqueles falatórios observáveis em relatórios ou discursos políticos; a linguagem é dinâmica e varia no tempo e espaço.
muito boa resposta!
Ele está falando com publico leigo. Se ele apelar no linguajar técnico ngm para pra ler.
Eu gostei da parte “deu pau na Matrix”…. kkkkk
🙂
Eu gostei da parte “Muito louco, não?” :-p
Absalão, não se trata de um artigo científico em uma revista técnica. É um artigo de divulgação científica em um jornal de alcance amplo. O uso dessa linguagem mais acessível é não só perfeitamente válido, mas muito bem vindo. A ciência se faz de um jeito e se dissemina de outro. Pense em quantos estudos de filósofos e cientistas de outras áreas, por exemplo, você só conhece em termos gerais e explicações simplificadas. E isso é suficiente para o entendimento, sem necessidade de entrar em detalhes ou extremo rigor que dificultariam a compreensão e levariam muito mais tempo.
Não poderia ter colocado melhor. Creio que o objetivo é tornar o assunto mais palatável ao público em geral.
Absalão,
Permita-me discordar de você e concordar com os demais. Em outras palavras, lembremo-nos de que de cientistas que falam difícil e pouco são compreendidos pelos leigos, o inferno está cheio. Parabéns Salvador. Continue assim.
Senhor Absalão, em minha opinião um texto jornalístico difere de um texto acadêmico-científico. Em tempos de Internet, se um texto não contiver elementos que ‘cativem’ o leitor, ficará esquecido. O Salvador escreve como quem conversa informalmente, e isto torna o texto muito interessante. Se ele fosse explicar a lente gravitacional com um texto acadêmico, a maioria dos leitores não iria até o fim da leitura. Abraços
E ‘Absalão’ , não é um tanto esquisito por si só ? Estás com ironia ou de brincadeira meu caro ABSALÃO.
Acredito que, por se tratar de um artigo para um jornal de grande circulação, e não para uma revista científica para um público altamente especializado, o linguajar está perfeito, simples, claro e objetivo… Se quer vocabulário mais erudito, ou termos mais técnicos, as revistas científicas estão em circulação por aí, só ir atrás delas!
Continue assim Salvador, sou leitor assíduo do seu blog justamente pela maneira como você escreve e explica fenômenos tão complexos e fascinantes do universo, além do senso de humor e infinita paciência para ler e responder cada comentário. Vida longa e próspera ao Mensageiro Sideral!
É só ler o artigo original que a matéria cita: http://www.spacetelescope.org/static/archives/releases/science_papers/heic1505a.pdf
Olá Salvador. Nove bilhões de anos para chegar aqui?! Então a luz dessa explosão é um verdadeiro “fóssil” astronômico! Mas eu quero saber é o que existe lá hoje … 🙂
Espere mais 9 bilhões de anos pra saber… 😛
WoW. Para quem é apaixonado por astrofísica isto é quase como um novo WoW.
E o professor Einstein, mestre visionário e muitas vezes chamado de louco como todos os grandes gênios já tinha falado sobre isto.
Um abraço!
Coloca um óculos no Hubble uai…
Muito fácil. Este experimento de Einsten foi feito pelo próprio num papel quadriculado e envergando o papel , como se este fosse o universo, a luz tende a fazer uma curva sim. A melhor explicação para a curvatura da luz que acompanha o eixo gravitacional dos sistemas a luz tende a se curvar obedecendo em principio o sistema gravitacional dos planetas e também pela própria configuração do universo que em tese seria uma elipsoide tal qual os planetas giram em torno do sol. Muito fácil para quem sabe. Mas se me perguntar alguma coisa , eu faço que nem Aristóteles fez com seu aluno, retiro da aula e mando-o embora.
isto, é claro, depois de passá-lo um pito…
Claro, é uma atitude extremamente adulta, profissional e eu diria até contenporânea, utilizar do argumento da superioridade claro para colocar as coisas no sei devido lugar.
As coisas mudaram um pouco depois da abolição da palmatória, quer dizer, antigamente era mais simples, não precisava complicar tanto.
Mas, escuta, ouvi falar que vai ter uma vaguinha pra Ministro da Educação, é que o cara não se comunicava com tanta eloquência, então, se tu se canditata, tô votando em tu…
E mais, tu tá certo, é a luz que se curva com a gravidade, com o faz perto de corpos de grande massa, como foi provado no experimento do eclipse.
Universo Elipse, não, deve estar confundindo.
Da próxima vez, tenta usar a solução do Arquimedes, quando soube que ia ser enforcado, toma um banho, esfria a cabeça e depois sai correndo nu e gritando Eureka …