Ganimedes, Encélado e vida alienígena
O Sistema Solar terminou a semana muito mais interessante do que começou. E, graças a estudos envolvendo uma lua de Júpiter e uma de Saturno, as chances de encontrarmos vida extraterrestre aqui no nosso quintal aumentaram significativamente nos últimos dias.
Na quarta-feira, um artigo científico publicado na revista “Nature” revelou que Encélado, uma pequenina lua de Saturno, tem fontes hidrotermais no leito do oceano de água que existe sob a superfície congelada.
Como se não bastasse isso, ontem, uma entrevista coletiva organizada pela Nasa apresentou novos resultados do Telescópio Espacial Hubble, confirmando que Ganimedes, a maior das luas de Júpiter, tem um oceano de água salgada sob sua superfície.
O que essas descobertas significam? Em essência, que há não um, nem dois, mas uma porção de possíveis habitats “molhados” para vida no Sistema Solar. E isso levando em conta o “preconceito” básico dos cientistas de que a água em estado líquido é o componente mais essencial para a vida.
PREMISSA JUSTIFICÁVEL
O Mensageiro Sideral ouve rotineiramente críticas de leitores aos pesquisadores por se concentrar tanto nessa ideia de “vida como a conhecemos”. Por que essa mania?
Bem, tem uma razão de ser. Sabemos que a vida terrestre é baseada em compostos complexos de carbono (a famosa química orgânica) que reagem usando como solvente a água (boa e velha H2O). Por que não pensar em alternativas? Por exemplo, vida baseada em silício, que usa amônia ou metano líquido como solvente?
Você pode até fazer essas especulações — alguns cientistas de fato as fazem. Mas não é tão fácil quanto parece. Por quê? Seguindo nosso exemplo hipotético, por mais versátil que seja o silício, ele não é tão bom em produzir variedades moleculares como o carbono — e variação é fundamental num fenômeno tão complexo quanto a vida. O carbono é imbatível nesse quesito, comparado a todos os outros elementos da tabela periódica.
Da mesma forma, também não há molécula mais eficaz para diluir soluções que a água. E, de quebra, estamos falando de três dos elementos mais abundantes do Universo — hidrogênio, oxigênio e carbono. Ou seja, é uma boa aposta, ao menos para começo de conversa, se concentrar em “vida como a conhecemos”.
Agora que tiramos isso da frente, vamos ver o que Encélado e Ganimedes têm de sensacional. A começar pelo mais próximo de nós.
COMO NÃO AMAR AS LUAS DE JÚPITER?
Ele é o maior planeta do Sistema Solar e, com esse tamanho todo, é quase natural aceitar que há mais de 60 luas girando em torno de Júpiter. Mas quatro delas são especiais: Io, Europa, Ganimedes e Calisto.
São as quatro maiores e foram todas descobertas entre 1609 e 1610, quando Galileu Galilei — o primeiro Mensageiro Sideral — ousou apontar sua luneta para o céu. Para ele, eram apenas pontinhos de luz orbitando o planeta — o que por si só já era grande coisa, numa época em que a sabedoria convencional ditava que tudo girava em torno da Terra.
Hoje, contudo, depois da visitação de diversas espaçonaves, essas luas deixaram de ser pontos e viraram quatro mundos inteiros. Depois disso, descrevê-los meramente como fascinantes não lhes faz justiça.
Io orbita mais perto de Júpiter e sofre os maiores efeitos de maré por conta da proximidade com o gigante gasoso. O resultado disso é o mundo geologicamente mais ativo do Sistema Solar, com vulcões em erupção o tempo todo, despejando toneladas de lava no espaço a cada segundo.
Esse material rico em enxofre — um elemento que produz efeitos desagradáveis na química do pum, mas essencial à famosa “vida como a conhecemos” — se desprende de Io e chega a cobrir a superfície de Europa, a segunda das luas galileanas. Já sabemos há algum tempo, com base em informações da sonda americana Galileo, que há um oceano global sob sua crosta congelada, e o leito do oceano pode estar geologicamente ativo, produzindo habitats similares aos encontrados nas profundezas dos mares terrestres.
Uma descoberta surpreendente feita em 2013 é a de que plumas de vapor d’água emanam de fissuras na superfície de Europa — fornecendo um caminho para que o que há no oceano vaze para o espaço. Esse material também consegue escapar completamente da suave gravidade europana e não tenha dúvida de que parte dessas moléculas — e o que quer que viaje nelas — acaba chegando à nossa próxima parada: Ganimedes.
Com 5.268 km de diâmetro, é a maior lua do Sistema Solar e a única a exibir um campo magnético apreciável. Se orbitasse o Sol, provavelmente seria considerada um planeta — Mercúrio e Plutão são menores que ela.
Mais afastada de Júpiter que Io e Europa, Ganimedes sofre menos com o efeito de maré, o que colocava algumas dúvidas sobre a existência de um oceano sob a crosta. Haveria energia gravitacional suficiente para chacoalhar o interior da lua e deixar a água em estado líquido?
Medições do campo magnético da lua feitas pela sonda Galileo pareciam sugerir que sim. Mas uma resposta ainda mais contundente apareceu agora, com o Telescópio Espacial Hubble. Analisando o padrão de auroras observadas em Ganimedes (ela não tem uma atmosfera propriamente dita, como a da Terra, mas um tênue invólucro gasoso que, interagindo com o campo magnético, pode produzir auroras), os pesquisadores liderados por Joachim Saur, da Universidade de Colônia, na Alemanha, concluíram que deve haver um oceano de água salgada sob a crosta de gelo.
E não é qualquer oceano. Os pesquisadores estimam que ele tenha 100 km de profundidade — dez vezes mais que os pontos mais fundos dos oceanos terrestres — e esteja escondido sob uma crosta de 150 km de gelo.
Agora, pare para pensar um pouquinho: Io manda enxofre para Europa, que manda conteúdo do seu oceano para Ganimedes, que tem seu próprio oceano sob 150 km de gelo. Não é preciso muita imaginação para pensar que essas três luas — e talvez Calisto, a quarta lua galileana, que também pode ter um oceano no subsolo — componham juntas um único ecossistema. Io fornece nutrientes, Europa gera vida e acaba semeando-a em Ganimedes e Calisto. Por que não?
Você pode se perguntar também: por que Ganimedes não pode gerar suas próprias formas de vida? Talvez possa. Afinal, não sabemos exatamente o que é preciso — salvo água líquida e compostos de carbono — para que a biologia consiga surgir. Mas algo que joga contra Ganimedes é o fato de que, sob o oceano, provavelmente há outra camada de gelo. Falta o leito rochoso que, ao menos na Terra, parece ter tido um papel na origem da vida (e que pode muito bem existir sob o oceano de Europa).
O que nos leva a Saturno e sua pequenina lua, Encélado.
O FABRICANTE DE ANÉIS
Saturno é menor que Júpiter, mas esteticamente é ainda mais marcante, com seus característicos anéis feitos basicamente de partículas de gelo.
Encélado tinha tudo para ser trivial. Com um diâmetro de meros 500 km, poderia se passar por mais uma bolota de gelo, como tantas que há em volta do planeta. Mas desde a passagem das sondas Voyager por Saturno, na década de 80, já se sabia que havia algo de estranho lá. A superfície parecia muito jovem para um mundo congelado, e algumas faixas estranhas se sobressaíam na paisagem. O mistério foi desfeito pela sonda Cassini, em 2005. As faixas eram fissuras na região do polo Sul por onde plumas de vapor d’água ganhavam o espaço. Aparentemente, o efeito de maré gerado por Saturno era suficiente para liquefazer ao menos parte do interior da lua, gerando um oceano no subsolo.
Essas emissões acabavam se condensando no espaço e produzindo partículas que alimentavam um dos anéis de Saturno com novo material. O oceano de Encélado estava mantendo uma das joias da coroa saturnina, o anel E. E é aí que entram os novos resultados, publicados na “Nature”. Ao analisarem a composição das partículas do anel, Sean Hsu, da Universidade do Colorado em Boulder, e seus colegas identificaram minúsculas partículas de silicatos no anel — para os íntimos, rocha — que só podem ter vindo do interior de Encélado, como o gelo.
E o mais interessante: os cientistas acreditam que o padrão observado de grãos de silicatos parece sugerir que o material foi ejetado do oceano a partir de uma fonte hidrotermal, onde a água teria sido aquecida a pelo menos 90 graus Celsius.
Na Terra, essas fontes produzem fumarolas e estão fervilhando com vida. Muitos pesquisadores consideram inclusive que esse tenha sido um ambiente ideal para o surgimento das primeiras criaturas vivas em nosso planeta, quase 4 bilhões de anos atrás.
Outra evidência de que essas fumarolas existem foi apresentada num segundo artigo científico, publicado na “Geophysical Research Letters”, que sugere atividade hidrotermal como uma possível fonte para o gás metano detectado nas plumas de Encélado. Ele não teria origem biológica, mas seria gerado por reações minerais nas próprias fontes.
Agora, veja só: um possível berço para a vida, num ambiente cheio de química orgânica e água líquida, bastante similar ao leito oceânico terrestre. É ou não é interessante?
ÁGUA PARA TODO LADO
A essa altura, está claro que ambientes ricos em água líquida não são raros, mesmo em nosso Sistema Solar. E esses locais parecem ter todas as condições para a presença de vida.
É bem verdade que a Terra ainda oferece vantagens adicionais, de modo que a maioria dos cientistas não espera encontrar mais que simples micróbios — se tanto — nesses ambientes extremos. Contudo, cabe também lembrar duas coisas.
A primeira é que, durante três quartos de sua história, a Terra também foi um planeta essencialmente microbiano. O advento da vida complexa, multicelular, é relativamente recente, com menos de 1 bilhão de anos (pode parecer muito, mas não tanto, se comparado aos 4,6 bilhões de anos do Sistema Solar).
A segunda é que, apesar de tudo que já aprendemos, ainda sabemos muito pouco sobre a origem da vida e seus possíveis desdobramentos para descartar surpresas nesses ambientes estranhos, tão diferentes da Terra — e ao mesmo tempo tão familiares. Que inovações maravilhosas e complexas a evolução pode ter produzido sob essas espessas capas de gelo nos últimos 4 bilhões de anos? Só saberemos indo até lá. A aventura está apenas começando.
NA TV: Neste sábado (14), às 16h, na TV Cultura, faremos um mergulho no berço da vida na Terra — os oceanos! Confira o segundo episódio da série “SP Pesquisa”, programa que contou com a participação do Mensageiro Sideral. E a partir das 22h, no Jornal das Dez, da GloboNews, vamos investigar qual é o “endereço” da Terra em meio à vastidão do Universo! Não perca!
Olá Salvador! Olha, hoje li duas vezes sua matéria. Já faz tempo q te acompanho e essa foi uma das melhores. Tudo muito interessante, mas quando vc descreveu o ecossistema envolvendo as luas de Júpiter eu fiquei abasbacado. São aqueles momentos q a realidade se torna mais fantástica do que a nossa imaginação é isso é muito gratificante. Valeu e continue nos brindando com suas publicações e paciência em compartilhar conosco seu conhecimento.
Ah, os comentários são uma diversão a parte… Todos adoram 🙂
Fico muito tocado com seu comentário, sobretudo neste horário desta sexta-feira! Tamos aí! 🙂
Salvador, você tem conhecimento de algum projeto de envio de sonda para aterrizar em alguma dessas luas (ou em Titã) nos próximos anos?
Não, só orbitadoras por ora.
Gostou do post?
Leia para uma criança, ou mais.
Salvador que belíssimo artigo, como tantos que você escreve, é simplesmente sensacional as possibilidades existentes nas luas dos gigantes gasosos, eu fico imaginando oque pensaria Galileu ao ler tudo isso que está se descobrindo, os quatro pontinhos que ele enxergou em volta de Júpiter hoje são um terreno que provavelmente trará descobertas sensacionais.
..
Apesar do caos político-econômico que infelizmente vivemo por aqui em 2015, esse ano tem sido maravilhoso para os amantes das astronomia e exploração do espaço, a Dawn já orbitando Ceres e nos próximos meses deveremos ter muitas fotos e informações, a News Horizons passando por Plutão no meio do ano, e torcendo para que a Philae consiga receber luz solar suficiente para acordar.
Espero que conseguir um autógrafo seu um dia Salvador, no meu livro Extraterrestres.
Mas que belo post para.começar o.fim de.semana!
Obrigado!
Oi Mensageiro!!
Como sempre, mais um belo post!!
Estamos no aguardo da sonda em Ceres!!
abraços
Bela matéria Salvador. Analise bem feita e em cima da noticia, pois faz pouco tempo que os estudos foram publicados. Acabo de voltar do Atacama e vi (de longe) o projeto ALMA e fiz um passeio/mini curso de astronômia muito legal, o qual eu fortemente recomedo para aquele que gostem do assunto. Boa infraestrutura de telescópios e astrônomos bem preparados, aliados a um dos melhores lugares do mundo pra ver o céu noturno. Jupiter e suas 4 luas principais foram as vedetes da noite. Pode recomendar para seus leitores.
Nossa lua seria parte que se desprendeu da terra por impacto de meteoros! sendo parte da terra não poderia ter água em seu sub-solo?
Moro em MG e tenho a Globo News e nunca consegui assistir você na TV.
Tenho SKY, em que canal passa seu programa?
Clayton, minha coluna na GloboNews é veiculada aos sábados, entre as 22h e as 23h, no Jornal das Dez. Acho que a GloboNews é canal 40 na Sky, mas podem me corrigir.
Não sabia que a mancha na superfície de Europa era causada por Io. Muito interessante.
Salvador cadê as fotos de Ceres? Desde que a Dawn chegou por lá, não ouvi mais nenhuma informação ou imagem dessa aproximação…
Milton, ela tá descendo a ladeira, calma. Só vamos ter imagens substancialmente melhores (e talvez ainda incapazes de resolver o mistério) no fim de abril. Curta o resto do Sistema Solar enquanto isso… 😉
Olá.
Creio que vale a leitura:
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=vida-como-nao-conhecemos-lua-saturno&id=020130150313#.VQM3q47F8vc
Ainda pretendo escrever sobre essa pesquisa em particular. E já toquei no assunto no meu livro “Extraterrestres”. Vida como não a conhecemos é interessante, mas é um long-shot danado.
Olá.
Realmente, há um cpítulo sobre isso no seu livro (muito bom por sinal. Depois de ler creio que cabe até uma segunda edição revista e ampliada, he he!).
Vida parece ser uma regra neste nosso universo. Se não baseada em carbono, baseada em um outo elemento, outra química, aquela que estiver disponível.
Azimov escreveu um conto que sugeria vida até dentro de estrelas . . .
Vai saber, não é?
Abraços e obrigado por seus textos, sempre saborosos.
AAM
Valeu!
Excelente, artigo. Como um bom avô estou a mostrar a meu neto e dizer: a ciência é a vida.
Muito bom!
PhD em matemática de Oxford? Uau! O velho argumento da autoridade. Lembra-me a Igreja da Idade Média que se apoiava em sua autoridade e títulos e todos sabemos o que aconteceu a Galileu e Bruno por não se submeterem a ela.
Apolinário apresente trabalhos e não argumentos baseados na autoridade do seu PhD. Faça biologia e venha discutir depois com quem entende. Sustente-se em fatos e não em analogias desconexas da sua teologia para provar seu ponto de vista. Publique artigos na Science e Nature que possam ser verificados. Opinião por opinião a sua é totalmente equivocada e irrelevante.
A vida é energia e energia é eterna. Ela esta presente em todo o universo. Na realidade, ela manipula o universo. Porem são necessárias condições biológicas mínimas para que a vida se conecte a essa estrutura e tenha a forma que a conhecemos. Nada impede que se utilize de estruturas não baseadas em carbono.
Na verdade energia não é vida. A vida existe pq aproveita do desequilíbrio energético para funcionar.
Oi Salvador + uma publicação valiosa e cheia de detalhes, não as perco. abraços.
Excelente artigo. Parabéns!
Rapazzzz…se já aqui no nosso sistema solar as probabilidades de existência de vida mesmo que seja microbiana já é quase possivel …fico imaginando o que ai a fora com mais de 100 bilhões de galaxias
e cada uma contendo 100 bilhões de estrelas , e cada uma destas maiorias de estrelas contendo planetas , e cada um destes planetas contendo luas ….estamos sózinhos ??? ha ha ha…..
Isso depende. Se em um cataclisma nuclear todas as comunicações e meios de transporte foram destruídos, e sobrar uma pessoa aqui no Brasil e outra no Japão, sem saber que a outra exista, os dois estarão sozinhos.
Talvez a vida seja realmente muito rara. Apesar de, muito provavelmente, existirem milhões de planetas praticamente iguais à terra, orbitando “sóis” parecidos com o nosso e na mesma distância pelo universo afora. A probabilidade apoia essa tese . É muito intrigante não haver provas de uma segunda gênesis. Toda a vida identificada em nosso planeta descende de células primordiais formadas a 3.7 bilhões de anos. a prova está na análise em DNA. Aquele surgimento há tanto tempo foi realmente único? Se fosse possível eliminar toda a vida na terra hoje, a vida não voltaria a surgir pelos próximos bilhões de anos? Seria surpreendente e muito decepcionante encontra uma terra 2.0 com água, carbono, hidrogênio, oxigênio e tudo o mais, onde a única vida seria a do visitante. Por isso não acho, hoje, absurda a idéia de não encontrarmos vida fora da terra. Não quero dizer que temos de parar de procurar, mas não podemos desprezar o fato de jamais termos conseguido replicar a vida aqui, onde pisamos.
Ei Gil, interessante sua colocação sobre uma 2o gênesis, mas já imaginou q ao invés de 1 tenha ocorrido incontáveis simultaneamente e que acabaram se misturando ou mesmo concorrendo até que no final prevalessese a forma de vida melhor adaptada? Mesmo q viesse ocorrer depois e que fosse uma forma primitiva de vida orgânica, logo viraria alimento para a forma mais evoluída, então se algo assim aconteceu, morreu no berço e não deixou descendente. Por outro lado pode ser q exista uma forma de vida tão diferente da nossa q nem sabemos q existe, mesmo estando no nosso meio.
Eu acho o cumulo as pessoas acharem que não há vida fora da terra, no nosso próprio planeta existem milhões de formas de vidas, de mamiferos a insetos, com certeza há outras formas de vida e com mais certeza ainda completamente diferentes de tudo que já vimos, aqui mesmo todos os dias encontramos outras formas de vida todos os dias, existe vida até perto das bocas de vulcões submersos onde a água atinge temperaturas extremas. O gde dilema é saber se existem formas de vidas inteligentes e que tenham noção de sua individualidade?
Água atingir temperatura extrema? Ela só pode atingir 100°!
Na verdade, isso só vale para água pura, nas condições normais de temperatura e pressão. 😉
Sob pressão a água pode atingir temperaturas bem superiores a 100cº e permanecer liquida. Nos trocadores de calor do sistema primário de um reator nuclear por exemplo.
E lamentavel que muitas pessoas nao acreditam que haja vida fora da terra, e so dar tempo aos cientistas que provarao a existencia, eu acredito e que exitam muitas formas de vida e inclusive inteligente, e espero que eles nos tragam solucoes para nossos problemas de saude para a humanidade.
Salvador,
No caso de Ganimedes será que o calor pra manter um oceano líquido não poderia vir também de decaimento radioativo?
Sempre tive outra dúvida: Exoplanetas gasosos podem ter luas do tamanho da Terra?
Parabens pelo artigo intrigante e abraços!!
Pode ser. Estamos falando de uma lua tão grande a ponto de ter um núcleo de ferro!
Quanto desperdicio… nunca vai encontrar vida nenhuma… so dinheiro jogado fora, podendo resolver alguns problemas da humanidade aqui mesmo na terra.. eita nós… o bichinho teimoso que é o homem vou te contar heim… um abraco a todos.
Teimoso e pouco inteligente as vezes
Graças a essa curiosidade e não ao descarte prévio das possibilidades é que vc pode comentar pela internet hoje. Ou alguém imaginaria ser possível, há centenas de anos atrás, enviar informações para o outro lado do mundo através de ondas???
Bichinho teimoso é aquele que afirma que qualquer investimento (sim, o certo é falar investimento) em ciência e tecnologia poderia ser melhor aplicado. Afirmo categoricamente, sem medo de errar: não existe melhor maneira de aplicar dinheiro em prol do bem da humanidade do que em pesquisa científica.
Quando vão desmembrar ciência e religião, estamos no seculo 21 . é hora de estudar mais a fundo a tal da matéria escura.
E o que a religião está limitando isso?
A maioria das religiões do planeta. Eu lhe pergunto: qual foi a última descoberta da Física? Descoberta relevante e de grande importância? Pra mim foi a teoria de Einstein a mais de 100 anos. E por que não descobrimos mais nada desde então? Será porque não encarnou um físico tão brilhante quanto Einstein ou será porque a ceticidade dos físicos em relação à espiritualidade não permite tal avanço? Recomendo palestras do prof Laercio no youtube.
Será porque talvez que não nasça um Eistein a cada esquina?
Aqui mesmo nesse espaço tratamos de descoberta diárias de cientistas pelo mundo, que se não são mais empolgantes que a de Einstein, é porque simplesmente o alemão veio primeiro, e deu base para isso.
Aliás, Einstein teve que se mudar para os Estados Unidos. Por causa da perseguição à uma determinada religião no país dele.
Gudo, você está muito desinformado no tema, rapaz.
A última grande descoberta, pelo menos pra mim, foi o Bóson de Higgs, em 2011 se não estou enganado.
Utilize um pouco do seu tempo para ler sobre essa descoberta e verá que foi muuuuuuito importante.
Abraço.
cientista não vem do céu, é um processo longo e difícil que depende de muitas horas de estudo. Em geral as descobertas se fazem aos poucos e num lugar como aqui a imbecilidade religiosa vem arrastando multidões, não é à toa que a maiorias dos produtos que consumimos vêm de fora, tudo made in china ou outro lugar, menos made in brasil.
já vi um chip de computador made in brasil com S, era de uma máquina muitíssimo antiga, mas naqueles tempos havia uma melhor capacidade técnica dos engenheiros brasileiros, mas hoje a arrogância religiosa domina a mente dos jovens enquanto que o conhecimento não se espalha tão bem quanto uma religião inventando modismo absurdos somente para angariar dinheiro dos tolos.
Não investimos em educação, e a culpa é das religiões. Seu comentário é prova de que a falta de inteligência e ignorância nada tem a ver com religião.
Aleesandro, ele não disse que a culpa é das religiões. O problema é mesmo a enorme diferença entre a Educação daqui e a dos países de primeiro mundo, inclusive e principalmente, os orientais. O nível do Brasil e o de Taiwan e da Coréia do Sul era igual há 50, 60 anos e hoje estamos muito atrás deles.
Agora, que a religião atrapalha a ciência, atrapalha. Mesmo nos Estados Unidos, os fanáticos exigem que o criacionismo seja ensinado no mesmo pé de igualdade da evolução natural das espécies, quando se sabe que a evolução está absolutamente comprovada. As religiões buscam frear o conhecimento quando ele demonstra que algum dogma está incorreto.
Sempre foi assim, Sócrates foi condenado à morte pela acusação de não acreditar nos deuses gregos, Galileu teve que se desdizer para não ir para a fogueira…
Incrível como Júpiter é poderoso, seu sistema Jupiteriano chega a ser praticamente independente do Sol!
Abstraindo um pouco, e pensando em possíveis vidas complexas fora do sistema solar, eu não consigo imaginar esse tipo de complexidade química surgindo em luas. Pelo simples motivo da incidência de raios solares nesses corpos celestes sofrerem durante metade do tempo a sombra do seu planeta. Ainda mais em luas jupiterianas aonde a sua rotação está travada, apenas uma parte do satélite recebe luz solar. Seria possível?
ara se ter uma vida com química complexa não necessita de luz solar. Aqui mesmo na Terra temos muitos exemplos de criaturas complexas que extraem energia de outras fontes, como a energia térmica de fumarolas no fundo do mar no breu absoluto.
E não só isso, provavelmente as primeiras criaturas vivas na Terra surgiram dentro de rochas protegidas da luz solar.
Eles podem não precisar da luz do Sol, mas precisam da temperatura que ele deixa o planeta.
Não é bem isso. Como vc deve ter lido na reportagem acima, a temperatura (calor) não precisa vir do Sol, ela pode vir de um processo geológicos como o efeito maré provocado pela gravidade. O Sol nesse caso é totalmente dispensável como fonte de energia.
Não precisa ser uma cratera tão profunda quanto a explicada no link, a 15 metros de profundidade, mesmo nos polos, a temperatura já não é mais a mesma da superfície.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Po%C3%A7o_Superprofundo_de_Kola
Obrigado pelo artigo Salvador! Muito bom encontrar a informação assim, concentrada, bem interconectada e clara. A notícia acabou me lembrando de outra, um pouco mais antiga. A quantas anda aquela alegação de Joseph Miller sobre o experimento LR da Viking já ter detectado vida em Marte? Não ouço mais nada desde 2012…
Andei lendo uns artigos do Gil Levin mais recentes que seguem insistindo na detecção positiva do LR. Mas é controverso, como você sabe.
Ótima publicação!
Sou fã de todas essas luas e também de Titã e, já faz tempo que minha opinião é de que elas deveriam tomar o posto de Marte e ser o foco principal na busca por vida aqui no Sistema Solar.
Parabéns Salvador!
Titã é sensacional também!
Fantástico! Será que a NASA ou outras agências tem planos para levar uma sonda, num futuro próximo, capaz de analisar as partículas ejetadas pelas fontes hidrotermais, bem como detectar a presença de vida? Seria extraordinário!
PS: Salvador, a grafia correta da maior lua de Júpiter não seria Ganímedes? Com acento? Só por curiosidade..
No momento, a Nasa retomou o namoro com Europa. Encélado terá de se contentar com a Cassini por ora. E quanto a Ganimedes, as duas grafias (e pronúncias) são aceitas. 😉
Projeto para 2030…
http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/nasa-anuncia-planos-de-explorar-lua-de-jupiter-para-procurar-vida-15227784
Muito bom o texto, muito didático.
Os amantes da ciência agradecem!
Salvador, é possível (e por favor perdoe-me caso seja bobagem) que num passado remoto pedaços de gelo vagando por sistemas em formação tenham sido “banhados” com nutrientes vindos de atividades geológicas/magnéticas como no caso de Io e passado pelo nosso sistema solar em forma de cometas e, ao derreterem, tenham espalhado essa chuva de elementos primordiais, não iniciando, mas contribuindo para o processo de vida no planeta?
Parabéns pelo site. Carl estaria orgulhoso.
Fernando, muita coisa “choveu” por aqui. Cometas, por exemplo, são laboratórios completos de química orgânica, e farelo de cometa cai na Terra todo ano! Abraço!
Evolução científica não desabona a existência de Deus, que pra minha é a força genitora da vida e está em tudo que foi dito na matéria acima. Para tudo isso acontecer é necessário o princípio inteligente que é o espírito. O resto é só a materialização desse princípio. Deus é a força e está em tudo. Não é um suposto velho de barba flutuando no universo. Qnd dizem criou o céu e a terra, não quer dizer planeta Terra e sim toda terra do universo. Enfim fico muito feliz de descobrirmos que as chances de haver vida em outros mundos tão próximos do nosso. Nunca tive dúvida!!! Que a força esteja convosco…
Para os que ainda misturam Deus e Ciência, não vejo como o Criador possa ter criado algo fora da Ciência que Ele mesmo de alguma forma arquitetou. O próprio Acaso está no mesmo barco de todos nós, que é a Existência.
Nesse caso a Evolução é ciência divina, além de nossa percepção no atual estágio de evolução e por isso, a existência de Deus não é relevante para Ciência e nem deve ser motivo de uma se misturar com a outra!!
Salvador, seu texto é tão fantástico que em meio a tantas notícias amargas que nos rodeiam, é uma explosão de esperança e novidades! Obrigada por compartilhar seu conhecimento de uma forma que os leigos nesses assuntos possam compreender!
Acho muito provável a existência de toda sorte de vida fora da Terra (desde bacteriana até criaturas inteligentes), porém não acho que a vida complexa seja um fenômeno comum, a despeito da incalculável quantidade de estrelas e planetas alhures. Dadas as grandes distâncias cósmicas, acho improvável um dia conseguirmos contato com outra civilização, mas baseado num universo regido pelas mesmas leis em todos os lugares, é [quase] certo que não estamos sós no Cosmos.
Salvador, como você a panspermia tendo a Terra como origem dela. Quais mecanismos geológicos terrestres (deixando de fora grandes impactos) permitiriam isso?
Abraço.
Ps: mais uma bela e didática matéria.
Tirando grandes impactos (inclusive o que originou a lua), restam;
Vulcanismo (quando são ejetados grandes pedaços de rocha as quais podem conter micróbios quimiossintetizantes), Criovulcanismo, quase colisão (um corpo grande pode tirar um raspão na terra e levar algumas formas de vida, principalmente mircóbios) e, a que eu gosto mais, a evolução.
Está provado que alguns micróbios terrestres vivem na atmosfera, até mesmo acima das nuvens, eles poderiam ter sido soprados para fora, algumas aranhas desenvolveram uma camada de proteína que permite que sejam congeladas na atmosfera e sobrevivam por mais de dois anos, estas pequenas aranhas colonizaram todo o nosso planeta exceto nos polos, muito interessante mesmo é o fato de que alguns camarões com uma camada de proteína semelhante conseguem viver num ambiente seco como o sahara por dez mil anos (num tô brincando, são 10.000.000 anos) ou seja, formas de vida sabem viver do sol e podem aprender a durar 2 milhões de anos no espaço (sem atmosfera), tempo suficiente para colonizar o sistema solar próximo.
De fato, cientistas monitoram a Estação Espacial à procura de formas de vida caroneiras, já encontraram algumas mas acreditam que elas viajaram de carona desde a terra no foguete.
dez milhões de anos, correto?
Salvador, lendo seu texto, um pensamento me ocorreu. Se observando regiões mais afastadas de nosso sistema solar, podemos encontrar ambientes que, em tese, são propícios ao desenvolvimento da “vida como a conhecemos”, aplicando esse mesmo pensamento por analogia às observações feitas em vários outros sistemas solares mais distantes, podemos concluir que a chance de a qualquer hora encontrarmos vida é muito maior, pois hoje as buscas são concentradas na chamada “zona habitável”, mas partindo dessa premissa de que nas luas de planetas gigantes gasosos também podemos encontrar formas de vidas com compostos semelhantes aos que conhecemos, então a referida zona habitável se expandiria, consequentemente a chance de existir vida em outras partes da nossa galáxias e das várias outras existentes pelo universo aumentariam ainda mais. Sendo assim, cada vez mais fico fascinado por matérias assim e pensando que qualquer hora veremos a notícia de uma surpreendente descoberta.
Outro ponto que estava pensando, um pouco fora do outro assunto, com 60 luas orbitando Júpiter, não ocorrem frequentes colisões? Ou cada uma possui sua órbita bem definida, como um “sistema planetário”, se é que posso definir assim…
Parabéns pelo blog e ótimas postagens, a despeito de não comentar muito aqui, estou sempre lendo.
Abs.
Salvador,
Outro ponto negativo para a vida de silício, o óxido de silício é sólido na temperatura ambiente ( PF – 1600 C).
Mas vida de silício teria naturalmente outra faixa de temperatura! 😉
A nossa tabela periódica está ultrapassada, não está não?
Não!
Oi Salvador,
De forma prática o passo agora seria ir até estas “luas” com oceanos tipo ártico , coletar material e remete-lo para Terra. Temos então os fatores custoXtecnologiaxtempo .
Exemplo de missões:
1)Sonda ( Paineis solares/Limite de utilização deles ) para Júpiter , passagem a baixa altura de ganimedes ou europa, coleta de material dos geisers e com propulsão iônica ,traze-los para terra .
2) sonda (RTG/fonte de energia de radioisotopos) para saturno, passagem a baixa altura por encelado, coleta de material dos geisers e com propulsão iônica ,traze-los para Terra.
Obs: extremamente difícil dada as gravidades dos gigantes de gás. Tempo muito longo para as missões visto que haverá retorno (factível com a tecnologia atual? ). Em que estas missões acrescentariam de dificuldades tomando por base missões similares como a Hayabusa II ?
Qual na sua opinião seria a missão mais factível levando-se em consideração os fatores e exemplos que citei
Grande Abraço
Por ora, teremos de nos contentar com projetos de análise in suto. Coleta de amostras seria bem mais complicado, pois esses planetas ficam muito longe daqui. Precisamos de propulsão elétrica nuclear!
Salvador, interessante essa ideia de material sendo trocado pelas luas de Júpiter. Isso nos leva a crer que não estamos envoltos (planeta Terra) em uma camisinha espacial estéril, como pensávamos. Se há a evidência cada vez maior dessa permuta de matéria, seja entre planetas, luas , ou meteoros e cometas passeando pelo espaço (panspermia), então pode ser que seja mais fácil e frequente a vida ser semeada pelo material espalhado pelo espaço do que nascer espontaneamente, do nada.
Salvador, não poderíamos considerar Giordano Bruno como o primeiro Mensageiro Sideral?
Penso que é uma homenagem muito justa.
Acho que há muitos mensageiros informais antes de Galileu, e Bruno certamente foi um deles, mas Galileu é o autor do livro Sidereus Nuncius! 😉
OK! Agora entendi totalmente a referência.
Obrigado, Salvador!
Giordano teve o mérito de levantar a bola, mas lembremos que Galileu fez enorme contribuição para o método científico, efetivamente mudando as coisas dali pra frente.
De outra forma: Galileu poderia ter existido sem Giordano (mesmo sendo inegável sua comtribuição), mas não vejo Newton e Einstein sem Galileu.
Concordo plenamente. Foi Galileu quem criou o método científico.
“Meça todas as coisas e, quando não puder medi-las diretamente, encontre formas de as medir.”
Quando falamos de formas de vida na Terra,precisamos pensar no porque elas se desenvolveram.Certamente não foi um capricho,porque o planeta precisou desenvolver formas microbianas a 4 bilhões de anos atras?defesa contra o Sol?contra instabilidades geológicas?A vida tem um propósito e ,quando falo em propósito não apelo ao lado religioso.Se nos focarmos nos motivos,saberemos porque nosso planeta é o único berço da vida no Universo.
É hilário ou ridículo – ou ambos -, a partir de uma partícula de grão de areia, chamada galáxia (imagine, nessa proporção, o tamanho do sistema solar), o homem dar-se ares que “decide” sobre isso é assim ou assado no Universo. Em ciência, hipóteses são confirmadas (ou não) mediante experimentos contínuos. Em cosmologia, experimentos estão fora de cogitação, dadas as distâncias incomensuráveis — numa palavra: invencíveis. Fora da Terra, o homem pisou na Lua, ali na esquina, e nela andou um pedacinho de nada, e pouco constatou in loco. Sobre o “mais”, abundam chutes travestidos de hipóteses (daí, o cunho cientifico). De modo q chut… ops, hipóteses se sucedem, disputando lugar no imaginário humano, como q para nos distrairem.
Quando Galileu apontou seu telescópio para Júpiter e descobriu que ele tinha luas, alguns sábios da sua época não aceitaram, nem mesmo vendo com os próprios olhos. Foram unânimes em condená-lo porque ele estava “chutando” e afirmando coisas que não era verdade… Alguns sábios de hoje fazem a mesma coisa.
Polinário apresente trabalhos e não opiniões.
Você comete o erro de todo criacionista. Admite um criador a priori e não a posteriori como faz a ciência para chegar a uma conclusão sobre determinado assunto. E admitir um criador não esclarece coisa alguma. Apenas escamoteia explicações para baixo do tapete. Isto é limitar a inteligência e não engrandecê-la. O cérebro existe para raciocinar e não para venerar. Se não aceita a evolução terá que provar por trabalhos revisados por pares – não de sites criacionistas que vivem de negar a evolução e não apresentam qualquer teoria alternativa a não ser a literalidade bíblica. Este mito da criação vale tanto quanto o dos hindus, chineses, egípcios, mesopotâmicos, gregos etc. Só porque foi criado num contexto judaico-cristão, isto não lhe dá qualquer veracidade ou primazia.
Perfeito! Concordo 100%!
Olá Salvador.
Daqui uns 4 ou 5 bilhões de anos o Sol se tornará uma gigante vermelha, não?
Poderíamos especular que, nessa época, a “zona habitável” do Sol seria “empurrada” lá pras bandas de Júpiter?
Assim os satélites de Júpiter e Saturno “ganhariam um calorzinho extra”?
A partir daí a imaginação pode voar… água, moléculas orgânicas, calor…
Sim!
Estou ficando cada vez mais ansioso com as novas descobertas!!! :D:D:D
Mais um excelente texto, Salvador!
A propósito, existe alguma barreira tecnológica ou mesmo ética para nós, humanos, semearmos vida nessas luas? O que nos impede de sermos os agentes ativos da panspermia e, por exemplo, levar organismos vivos, extremófilos que sejam, para Ganamides, Europa, Encélado etc?
Obrigado.
Temos de ter certeza de que não há nada lá antes!
Nunca postei, nem agradeci por compartilhar este tipo de conhecimento! Espero estar vivo quando confirmarem que existe vida, e sonho em ver algum dia..
Muito Obrigado Mensageiro/Salvador Nogueira! Ainda não li todo seu livro, mas prometo que lerei devagar e atentamente a cada virgula e quando terminar irei ler novamente! Parabéns pelo seu trabalho!
Valeu!
Seria possível com a tecnologia atual criar sondas capazes de pousar nestas luas?
Sim! Já pousamos uma sonda em Titã, lua de Saturno!
Bom dia Salvador!
Obrigado por mais uma matéria fascinante.
Escolher uma entre as quatro luas de Júpiter, após a riqueza de dados expostos fica muito difícil talvez, poderíamos imaginar que nos próximos milhões de anos, elas se colidissem resultado de mecanismos de proporções astronômicas gerados por asteroides gigantes como numa grande tacada nas bolas na mesa de bilhar (que na verdade espalha e não agrega, mas peço licença nada poética como escritor amador) gerando um único corpo sem grandes dispersões de seus conteúdos então, teríamos as “matérias básicas” para iniciar a sopa da vida mais parecida com a Terra. Certamente uma fusão tão violenta geraria a formação de nuvens de micros detritos que gerariam as tempestades e relâmpagos que forneceriam energias para acelerar reações químicas e grandes porções de água líquida passariam para o estado gasoso formando nuvens que se precipitariam nas superfícies do novo “mundo” e esta formação teria seu custo porque estando tão longe do Sol em alguns poucos milhares de anos voltaria a se esfriar, entretanto, neste “curto período” criaria ambientes propícios para o surgimento de vidas. Então, perderíamos os encantos das luas conforme conhecemos na existência da humanidade, mas no universo nada é “permanente” e até podemos imaginar a fusão de Andrômeda com a Via Láctea.
Que matéria foi essa Salvador!!! <3 Só na "prévia" de ontem no Uol já fiquei pra não acreditar em mais essa descoberta de Ganímedes e mais maravilhado ainda com as luas de Júpiter e agora então com sua matéria, que vale lembrar, merece SIM uma vídeo coluna viu?! 🙂 haha ..Envolvendo todas as novidades dessas luas. Obrigado Salvador pelo trabalho, seriedade, conhecimento e pela incrível forma de saber nos cativar com suas matérias, clareza em informações e mais ainda, nos deixar unidos ao grupo dos loucos por esse Universão \o/ vlwwwwwww
Valeu!
A “evolução” não produz inovação alguma. O ser humano jamais poderia ter sido criado por “mutações aleatórias”sem controle. Esse processo nunca existiu.
O fato do nosso Universo poder ser compreendido em termos matemáticos é, por si só, um grande testemunho a favor da existência de um Criador. Os grandes cientistas do passado sempre observaram isso. Quanto mais se aprofunda no estudo da Natureza, mais Matemática aparece.
Ora, a Matemática é fruto da razão. Como o “acaso” poderia agir de maneira tão racional e desenvolver toda a enorme quantidade de Matemática existente em todos os fenômenos físicos?
As equações de Maxwell, as Leis de Newton, a Relatividade de Einstein e a engenhosidade da Mecânica quântica são demonstrações cabais de uma MENTE INTELIGENTE atuando sobre a matéria.
Portanto amigos, não há dúvida! DEUS está presente.
“No princípio criou Deus o céu e a terra”
(Gênesis 1.1)
Ah-hã, Claudia, senta lá.
KKKKKKKKKKKKKKKKK boa Salvador! :’D
Lindo texto Salvador, pena que sempre aparece alguém soltando um comentário baseado em mitos e lendas. Dizer que a evolução nunca existiu é bem engraçado e preocupante ao mesmo tempo. As pessoas que pensam assim gostam de fingir que não existem fósseis, análise comparativa do DNA e seleção artificial, etc. Surgem novas evidências na Ciência, algumas fantásticas como essas publicadas na Nature, aí aparecem essas pessoas espalhando para seus colegas e familiares a sua visão sobre o assunto, tirando o crédito de todos os cientistas e do divulgador também. Outro dia li o seguinte comentário: “Leiam a Bíblia, não precisam de mais nada na vida. E pelo fim da Ciência antes que ela acabe com tudo.” Lamentável.
Lindo texto Salvador, pena que sempre aparece alguém soltando um comentário baseado em mitos e lendas. Dizer que a evolução nunca existiu é bem engraçado e preocupante ao mesmo tempo. As pessoas que pensam assim gostam de fingir que não existem fósseis, análise comparativa do DNA e seleção artificial, etc. Surgem novas evidências na Ciência, algumas fantásticas como essas publicadas na Nature, aí aparecem essas pessoas espalhando para seus colegas e familiares a sua visão sobre o assunto, tirando o crédito de todos os cientistas e do divulgador também. Outro dia li o seguinte comentário: “Leiam a Bíblia, não precisam de mais nada na vida. E pelo fim da Ciência antes que ela acabe com tudo.” Lamentável.
Ri até perder o fôlego aqui com a resposta do Salva!
Nota-se que não faz outra coisa da vida a não ser ler Mensageiro Sideral, dada a assiduidade e pontualidade com que posta, o que é bom 🙂
Cada vez mais besteira vem sendo escrita por aqui…
Voce refuta provas concretas, estudos estruturados, para dar razao e confiar cegamente em coisas sobrenaturais e fictícias, apenas porque nao consegue compreender a ciencia.
Religiao é um retrocesso, talvez melhor descrevendo, um enorme freio no desenvolvimento do ser humano como raca… Nao fosse pelas “respostas” prontas das religioes, talvez ja tivessemos respostas contundentes para as reais perguntas, ao inves de ficar guerreando afirmando que alá ou jeová ou qualquer que seja o nome do amigo imaginario é o todo poderoso criador de tudo e ponto final…
Não fosse pelo dinheiro das religiões, pelo talento dos religiosos islâmicos, você com certeza falaria tupi ou qechua. Gosta de estudar ciência, estuda um pouco história também, ok?
realmente, em livros oficiais esses religiosos sempre se sentiram no direito de matar e naquela época quem cuidava de índio?
hoje, felizmente, vão parar na cadeia!
“Os grandes cientistas do passado sempre…” A sua afirmação é muito empregada pelo Giorgio Tsukalos do programa Caçador de Alienígenas; tomando ambas como corretas i.e., os homens do passado eram mais inteligentes então, somos obrigados a pensar que caminhamos gradualmente para a mediocridade e em regressão mental. Ainda bem que vivo numa era onde ainda não me bestifiquei. Eu heim?!!!
Salvador, vocês poderiam criar um filtro para que pseudoscientistas chatos como esse tal Apolinário não lessem artigos como esse. Rs.
Acho que chamá-lo de pseudocientista é elogioso. 😛
deixa ele, afinal, está lendo ciência e aprendendo.
até ele sabe que deus não existe, ou não haveria tantas religiões querendo uma ser mais certo que a outra, o resto é delírio de gente doida ou de espertalhões em busca de dinheiro fácil.
Mas aí a gente não daria boas risadas com esses “argumentos” (sim, entre aspas) desse tipo de comentário!
Não sou um “pseudocientista”. Sou Matemático com PhD em Oxford! Minha especialidade é a Análise Matemática. Dedico também meu tempo ao estudo da Teologia e da origem do Cristianismo.
Duvido que os meus críticos (Salvador inclusive), que só sabem relinchar em suas respostas, tenham um currículo ao menos parecido com o meu…
Felizmente não vivemos mais numa época “escolástica”, em que títulos se sobrepunham ao conteúdo. Tem um por aí com PhD em química e produtividade 1A do CNPq que faz o seu estilo. Defende Arca de Noé, Terra jovem e ataca a evolução. Não hesito em dizer que chamá-lo até de “pseudocientista”, assim como a você, é elogio. Você usa citações bíblicas para refutar argumentos científicos. Um pseudocientista pelo menos tenta usar argumentos que soam científicos. Você nem disfarça sua agenda. Ele também não. Defende que dinossauros eram todos herbívoros e que a Arca de Noé zarpou na Pangeia. É um show de horrores. Você é um pouco mais modesto nas afirmações (ponto para ti!), mas soa igualmente ridículo. Com ou sem PhD.
Para mim, o que soa ridículo é alguém achar que “mutações aleatórias” (?) possam ter produzido o ser humano junto com toda a sua competência intelectual e científica. O grande erro do ateísmo científico foi esquecer quais foram as verdadeiras raízes da Ciência.
Apolinário, não entendo a sua angústia. Aleatoriedade existe. Não é possível que você ache que Deus manipula coisas como dados ou roletas. Então, começamos daí. Aleatoriedade existe. Matemáticos estudam esse conceito. Pegue aí umas apostilas velhas do seu curso de matemática, lei de probabilidades. Aceitemos o fato de que existe aleatoriedade e que isso não é controverso — veja a mecânica quântica, por exemplo, um dos alicerces mais sólidos da física, e ela é probabilística, lida com aleatoriedade.
Então damos o segundo passo. A aleatoriedade se aplica à biologia? Claro que sim! E isso também não é controverso! Podemos promover mutações em DNA no laboratório e ver que elas acontecem de forma aleatória. Isso é demonstrável facilmente. Não tem mistério. Não tem contestação. Não tem escapatória.
Vamos então à terceira e última parte: a aleatoriedade pode sozinha produzir complexidade? E a resposta é… que rufem os tambores… NÃO! Mas calma. Não desista ainda.
Se jogarmos cartas de um baralho para cima a esmo, não importa quantas vezes nós as joguemos para cima, elas nunca vão se ordenar sozinhas. A probabilidade de que isso aconteça é absurdamente pequena. Precisaremos de muito, muito tempo, muito mais do que temos disponível. Mas note que a teoria da evolução pela seleção natural é o oposto disso. Ela revela o mecanismo pelo qual é possível chegar à complexidade, trabalhando apenas com MÓDICAS quantidades de aleatoriedade e com tempos razoáveis para o Universo. E qual é esse mecanismo? O fato de que sorteios aleatórios que se mostram benéficos são PRESERVADOS. E aí o mistério deixa de ser mistério.
Você joga o baralho para cima, até que a primeira carta a cair seja um 2. Aí você PRESERVA O 2 e joga o que sobrou do baralho para cima. Diversas tentativas até cair um 3. Aí você PRESERVA o 2 e o 3, joga o que sobrou tantas vezes quantas for preciso para que saia o 4. E assim sucessivamente. Aliando aleatoriedade a um processo de SELEÇÃO (nesse caso, artificial), você eventualmente ordena o baralho! Funciona! Pegue um baralho e tente aí! Vai levar menos tempo do que a origem da vida.
Claro, você pode argumentar que com uma carta só (ou um nucleotídeo só), a seleção natural não poderia agir. Verdade. Mas recentemente um experimento (reportado aqui no blog) mostrou que não são precisos muitos para que a sequência comece a crescer e a ganhar complexidade — vou poupá-lo do link, porque você já comentou por lá. Então, com muitos zilhões de baralhos ao mesmo tempo, poderíamos ter um que, digamos, tivesse as primeiras dez cartas alinhadas, de forma que pudéssemos então usar nosso critério de seleção para ordenar o resto.
O que me surpreende é que eu precise explicar tudo isso a um PhD em matemática…
“…veja a mecânica quântica, por exemplo, um dos alicerces mais sólidos da física, e ela é probabilística, lida com aleatoriedade”. Errado!
Isso é um erro muito comum cometido por quem adquire seus conhecimentos baseados em matérias jornalísticas. O que se afirma na teoria quântica é que existe uma “incerteza” com relação à MEDIÇÃO de alguns dos atributos dinâmicos de uma partícula no nível atômico. Ninguém pode afirmar que a matéria não possui posição ou momento definidos. Além disso, a evolução de um sistema quântico é perfeitamente determinada por equação diferencial, o que mostra que ela não é “probabilística”.
O seu argumento com baralhos praticamente CONFIRMA a necessidade de uma escolha consciente para que ele possa ser ordenado. É um grande equívoco imaginar que TODAS as possibilidades de ordenação e complexidade possam ocorrer na Natureza. Assim como as cartas do baralho não podem mudar de naipe, alguns processos são IMPOSSíVEIS de ocorrer no mundo natural. Esse é o problema do seu argumento.
Você vai ter que usar muito mais do que baralhos para enteder a complexidade de Kolmogorov…
A incerteza da mecânica quântica é um fato de aleatoriedade. Se não há como prever a posição e o momento de uma partícula com precisão arbitrariamente alta — e foi isso que Heisenberg demonstrou –, é impossível não introduzir um fator aleatório. Ainda que você possa estreitar essa aleatoriedade por uma equação de onda a um mínimo, ela está lá. Não há escapatória. O único jeito de evitá-la é supor que existe algum outro mecanismo, determinístico, ainda desconhecido. Mas até agora ninguém encontrou nada, de forma que especular sobre isso nem chega a ser ciência. E, se eu não entendi isso, os físicos também não entenderam. Mas os matemáticos sempre acham que sabem mais que os físicos, então até aí sem novidades. 😛
E o meu argumento com baralhos não confirma a necessidade de uma escolha consciente, pelo contrário. Por isso chama seleção natural. By the way, já foi testada também em laboratório. Mas, claro, você quer se fazer de desentendido, beleza. É uma tática possível, diante de fatos incontestáveis.
Por fim, adoraria que você usasse citações de Kolmogorov, em vez de citações bíblicas, para defender seus argumentos. Aí você já poderia ser elevado ao status de pseudocientista. 😉
Recomendaria que o estimado blogueiro conhecesse melhor a obra de um certo David Bohm, que desenvolveu sua própria interpretação da Teoria Quântica e a transformou numa teoria determinística da variável oculta, cujas predições concordam perfeitamente com as teorias quânticas não-determinísticas. Seu trabalho foi um dos motivadores da famosa desigualdade de Bell.
A partir daí você já poderia ser elevado à categoria de “freshman student”…
Conheço essas ideias, Apolinário. Já entrevistei o Gerard t’Hooft, que inclusive é um dos partidários (ou pelo menos era, na época) de uma noção similar à das variáveis ocultas. Mas até agora nenhum experimento foi capaz de sequer sugerir isso, e o próprio trabalho do Bohm, no que sugeriu abordagens experimentais, já foi descartado. E note que interpretação não é fato. A mecânica quântica dá mesmo margem a uma série de interpretações. Você pode jogar com variáveis ocultas, pode especular sobre universos paralelos e pode até partir pro esoterismo, se estiver inclinado (li um livro do Schrödinger em que ele basicamente chega lá e traça paralelos entre a mecânica quântica e as religiões orientais, à moda do budismo — se você ler, você vai odiar, tenho certeza). Na interpretação, fique à vontade. Você pode até pegar a evolução das espécies e enxergá-la segundo uma interpretação de que ela segue um “plano maior” de quem quer que tenha concebido o Universo. Sem problemas. O que não pode é (1) desprezar resultados já corroborados e (2) converter mera interpretação em fato científico. Você comete esses dois erros. E ainda defende suas ideias com citações bíblicas. Como chamar de “pseudocientista” alguém que usa a Bíblia para discutir ciência? Não dá. É muito elogioso.
Belíssimo GONG!
Salvador deu uma baita aula de matemática, até para certos ma-teima-ticos (?)
senhores, fujam da facul do Apo, ou irão aprender apenas parte da verdade, o resto é droga, muita droga.
eu não paro de rir, gente!
Apo, não nos abandone! Jamais!
No Lattes não tem nenhum Apolinario Messias. Nenhum cientista brasileiro pode prescindir de ter o CV Lattes. Ou você não é um cientista como alega, ou está apenas dando uma carteirada igual a da arquiteta (a rigor, Matemática não habilita ninguém a entender de biologia e portanto de Evolução). Ou usa pseudônimo mas arrota ter PhD em Oxford. O alegado título mais importante do que sua identificação. Tem vergonha do que defende? Finalmente, já vi muito PhD por Oxford bem vagabundo. Sua carteirada diz tudo sobre sua nulidade científica.
Relaxa, Beto. O cara nem fala coisa com coisa. E duvido que o nome dele seja mesmo Apolinário Messias. (Não sei o que a Bíblia diz sobre ocultação de identidade, talvez ele possa me explicar; sei que falso testemunho pega mal pra caramba.)
Não usei de “carteirada”. Fui chamado de “pseudocientista” por alguém que, provavelmente, sabe muito menos do que do que eu sei. Além disso, considero o tal “currículo Lattes” uma das grandes aberrações da ciência brasileira. Mesmo que eu estivesse ainda na ativa, jamais me daria ao trabalho de compactuar com essa maneira desprezível de classificar a produção científica de um indivíduo.
Como eu disse, eu não o considero um pseudocientista. Pseudocientistas disfarçam…
Curiosos, só hoje vi isso. Ele nem faz ideia do que seja um curriculum e menos ainda o CL. è evidente que está confundindo com alguma coisa que ouviu falar. O CL não é um sistema de avaliação. Sabe, Salvador, normalmente deixo passar se não há nada que se possa contribuir. No caso, irritou-me a carteirada, que ele também não deve saber o que é pois foi o que fez. Mas se ele não está só enchendo a paciência no blog, a família deveria procurar auxílio profissional. Pode ficar perigoso.
Eu entendo. Tem dias que também tenho menos paciência com ele. Pense nele como um chihuahua. rs
Tá explicado, se esconde atrás de um pseudônimo, não entende ainda a diferença entre seleção natural pela preservação de características benéficas vs “mutações aleatórias”sem controle como ele mesmo bem frisou…
Apolinário dessa vez se superou, é sério que alguém com PhD em Oxford se esconde por trás de um apelido pra poder falar sem medo o que pensa?
Que piada…
Acho que no fundo ele tem medo de defender suas posições e de que descubram sua identidade real, vai saber…
Não “uso a Bíblia para discutir Ciência”. Jamais fiz isso! As citações bíblicas são usadas apenas como uma moldura para a minha tese central: o homem é um ser especial, dotado de uma capacidade matemática ímpar, capacidade essa que lhe permitiu estudar e compreender o funcionamento do Universo. Isso demonstra que a Natureza segue um padrão racional e, portanto, perfeitamente compatível com a existência de um Criador!
A arrogância do ateísmo científico é o que turva a sua mente. Em termos jornalísticos, essa é a mesma postura dos “tablóides britânicos”: uma manchete imensa e espalhafatosa sobre fatos que tem possibilidade nula de ocorrer, mas que são mostrados como factíveis…não dá!
Eu não sou ateu. Mas sei não misturar crenças com aquilo que pode ser demonstrado e abordado pela ciência. Não confunda ateísmo científico com uma postura laica, que é o que todos devemos ter com relação à ciência. Se a Bíblia nunca tivesse sido escrita, os resultados da ciência seriam exatamente os mesmos. Então por que misturar uma coisa com outra?
Salvador, acredito que não apenas os resultados colhidos pela ciência seriam os mesmos como também teriam chegado mais rapidamente se a Biblia não tivesse sido escrita. A religião dificultou e limitou os avanços da ciência durante séculos.
Apolinário, por favor desista ! Aqui ninguém vai lhe dar ofertas, nem pagar dízimo. Arrume um lugar adequado à sua pregação.
Adorei a discussão, que provocou respostas excelentes por parte do Salvador.
O fato, Apolinário, com todo o respeito à sua carreira de Matemático, é que você, como muitos Físicos crentes, excelentes físicos, por sinal, usa em seu trabalho o raciocínio lógico científico e todo um arcabouço crítico para se certificar que não está em erro, mas, fora dele, não o usa, a crença pura se sobrepõe ao raciocínio.
O fato é que religião trata do sobrenatural, do que não existe na natureza, enquanto que o escopo da ciência é a própria natureza. Religião e Ciência não se misturam.
Muito interessante Apolinário.
Eu também achei interessante o paralelo com a Matemática. Infelizmente, as respostas são dignas mesmo do “programa da xuxa”….
Apolinário,
Gosto de ler o que você escreve, pelo simples fato de ser uma opinião contrária a minha (e de muitos outros aqui).
Uma pergunta: quem é “Deus” para você?
Mas é claro que há um controle, que são as leis da física, biologia, química, e tudo isso junto tornaram as coisas como são. Simples assim. A Teoria da Evolução trata do continuo relacionar dessas forças com as condições naturais e tudo mais que provoque reações ao ambiente.
Então você diz que tudo é fruto de um designer.
Conte mais sobre isso.
Kkkkkkk deita lá Cláudia.
Bonito comentário, seria uma pena se, não fizesse sentido algum.
Cada idiota fanático religioso que aparece por aqui.
É sempre mais fácil aceitar uma lenda do que sentar num banco de escola e aprender Biologia, Química, etc…
Cabeça vazia, oficina do pastor.
Se tivesse aqui a opção do like você ganharia o meu!
+1 voto a favor !!!
🙂
+ 2 🙂
Mas a matemática também explica a evolução, através da estatística, com a variável tempo ajudando.
Apolinário Messias,
Eu sou tão Cristão ou mais do que você.
Mas isso não anula em nada as teorias da ciência, a Bíblia não tem condições humanas e física para trazer todas as respostas e nem mesmo convém, ou então seria um livro de física e química e a história que conta seria deixada de lado.
Por favor, contenha-se ao assunto ou se não acredita em ciência, não volte aqui.
O problema de pessoas como o Apolinário é que eles pensam que o objetivo da ciência é provar que Deus não existe – somente os ateus radicais pensam assim.
O compromiso da ciência é com a verdade comprovável, nada a mais, nada a menos.
ateu radical é coisa de louco, isso não existe, o fato é que chamam de ateu quem diz não acreditar em deuses como se estivesse sendo chamado de “cachorro idiota”.
agora me mostra UM ateu “radical” (ou cachorro idiota “radical”) que usou de argumento “ateu” para matar pessoas inocentes? Ninguém sai por aí falando “sou ateu radical e por não acreditar em deus vou matar quem acredita”, mas já vi muitos casos de gente religiosa matando quem é contrário ao seu dogma e isso se repete demais na história.
radicalismo é forçar alguém a crer, ninguém vem aqui forçar a não crer e a Ciência tem a função de melhorar nossas vidas e não provar a existência de deuses, aliás, toda vez que pensam nisso, os radicais religiosos, dão de cara com dados irrefutáveis que demonstram a inexistência de deuses.
para completar, Apolinario não entendeu para que servem as equações diferenciais, que pena, não vou explicar que elas servem para traçar trajetórias.
e o tal carinha que ele comenta, sequer é citado por quem entende, mas transformar uma coisa mal interpretada em deus é ridículo, e mais ainda é ver como deus é manipulado pela boca de radical crente.
SE DE FATO SEU deus CRIOU TUDO, CRIOU TAMBÉM O CAPETA (DIABO, BESTA, SATANÁS, BELZEBU, O MAU OU O KARÁI A QUATRO…., USE O NOME QUE VOCÊ QUEIRA). COMO FICA TUDO ISSO??? O deus DEU TIRO NO PÉ????
ALGUÉM QUE SABE MUITO, ESCREVEU EM UM POST, HÁ UNS DIAS ATRÁS, “SE LEVARMOS A VIDA BASEADA NO LIVRINHO DE CONTOS, SERÍAMOS UMA CIVILIZAÇÃO DE IDIOTAS”
Claro que não foi obra do deus cristão. Toda a matemática do universo aponta para um único criador, Odin, que formou tudo a partir do corpo de um gigante chamado Ymir, todos bem sabem…
Pessoal do templo adora passear aqui não? kkkkkkk
Acho que todos podem ter suas convicções religiosas e espirituais (ou não…) mas aqui é um local de discussão científica, dos que amam o espaço e suas infinitas possibilidades, desafios e descobertas, por isso acho que o povo do aleluia e suas passagens bíblicas deveriam ir para seus foruns, blogs, templos mil espalhados por aí e debater entre si, gritar, ficarem possuídos, e todas as suas groselhas e pararem de poluir esse espaço, o Salvador ainda de modo democrático, normalmente argumenta várias vezes, eu não teria tamanha paciência.
Realmente esse senhor deve ter razão, temos no máximo 10.000 anos. A ciência não é nada perto da religião. Papai Noel irá trazer minha Ferrari no Natal. Remédios criados pela ciência não são bons, quanto rezar …para curar um cancer, por exemplo. A Cuca pode vir pegar você a noite. Esses fósseis de 250 mil anos encontrados, na verdade são criações de ateus. Os 3 porquinhos realmente existiram. Lêmures jamais seriam nossos ancestrais, pois nunca vimos um lêmure ou macaco virar um humano……..Enfim acreditem sempre na religião, escolha um Deus qualquer dos mais de 1000 deuses que são adorados no século 21……….
A ciência não existe, é só uma bobagem da atualidade……
Que época fantástica para se viver! Mas é uma pena que Carl Sagan e tantos outros não puderam compartilha-la…
Não acredito que ainda estamos nessa era fantástica, pra mim, seria fantástico se pudéssemos ir a esses lugares num piscar de olhos, ter a nossa galáxia toda colonizada e a ciência ter atingido seu ápice. Quem sabe daqui uns 500 anos estaremos mais próximo disso.
Essa é a ideia! Estamos vivendo tempos magníficos, em termos de ciência! E isso me anima sobre como serão ainda melhores os tempos que viverão meus futuros netos!
Muito bonito o texto Salvador, varias informacoes sobre estes “coadjuvantes” dos grandes planetas.
Sempre me fascinam as luas de Jupiter quando as observo pelo telescopio!