O catálogo da vida extraterrestre
Um catálogo produzido por um grupo de pesquisadores da Nasa — dentre eles um biólogo brasileiro — é a mais nova ferramenta dos astrônomos para, em alguns anos, tentar identificar a existência de vida em planetas localizados fora do Sistema Solar.
A partir de 2018, com o lançamento do Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do Hubble, os cientistas terão à disposição os meios para estudar a assinatura de luz de planetas similares à Terra fora do Sistema Solar.
Esses traços de luz — os espectros — podem carregar consigo sinais da presença de vida. Mas que tipo de vida? É onde entra o novo catálogo, produzido pela equipe de Lynn Rothschild, do Centro Ames de Pesquisa, da Nasa.
Em essência, os pesquisadores analisaram 137 micro-organismos terrestres de diferentes tipos, reunindo desde criaturas comuns até aquelas mais exóticas, que só vivem em ambientes extremos. Para cada um deles, a equipe extraiu uma assinatura espectral — ou seja, o sinal luminoso que poderia ser detectado ao telescópio se um planeta fosse habitado por formas de vida daquele determinado tipo.
A ideia é que, conforme comecemos a estudar esses mundos distantes, tenhamos uma base de comparação para tentar identificar que tipo de vida eles podem estar abrigando.
Dos 137 organismos estudados, 107 foram isolados pelo biólogo brasileiro Ivan Gláucio Paulino Lima, 35, que está fazendo seu pós-doutorado na Nasa.
A TERRA DE LONGE
Se astrônomos alienígenas observassem nosso planeta de uma distância de alguns anos-luz, com tecnologias não muito superiores às nossas, eles poderiam detectar na assinatura de luz os sinais esverdeados das plantas que cobrem boa parte da superfície terrestre.
Contudo, os pesquisadores da Nasa ressaltam, em seu artigo publicado ontem na “PNAS”, revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA, que esses sinais vegetais são uma inovação relativamente recente na história da Terra — eles só se tornaram dominantes há 460 milhões de anos. Mas nosso planeta tem uma idade dez vezes maior — 4,6 bilhões de anos, dos quais pelo menos 3,5 bilhões foram marcados pela presença de vida, ainda que ela fosse microscópica na maior parte dese tempo.
Ou seja, se os astrônomos alienígenas estivessem estudando o espectro luminoso da Terra há meio bilhão de anos, não haveria sinal inequívoco de plantas. Mas ainda assim eles poderiam encontrar traços de vida — contanto que procurassem outros padrões, ligados a criaturas unicelulares.
É mais ou menos esse buraco que os pesquisadores da Nasa estão tentando cobrir. Começando com esses 137 micro-organismos, cada um com sua assinatura própria de luz, o catálogo permitirá não só facilitar a detecção de vida, como identificar que tipo de forma de vida pode ser dominante por lá.
VIDA COMO A CONHECEMOS
Claro, essa detecção só é possível se as assinaturas espectrais alienígenas se pareçam com as produzidas pela biodiversidade terrestre. Não é otimismo demais achar que a biologia extraterrestre terá ao menos cores similares às vistas nos micro-organismos terrestres? Segundo Ivan Gláucio Paulino Lima, não.
“Se pensarmos na faixa de energia eletromagnética que moléculas orgânicas consigam absorver e aproveitar, não podemos ir muito além do vísivel. O ultravioleta é muito energético e acaba danificando as moléculas orgânicas. O infravermelho possui baixa energia, nao é suficiente para ser biologicamente útil”, disse o pesquisador brasileiro ao Mensageiro Sideral. “Portanto, se pensarmos em formas de vida baseada em carbono, com água como solvente etc. (vida tal como a conhecemos), não é otimismo, pois não podemos fugir muito disso. E além do mais é tudo que conhecemos com certeza.”
O catálogo em si é de acesso livre, e os pesquisadores os estão tratando apenas como um ponto de partida. “O banco de dados ficará aberto para novas contribuições. Demos muita atenção ao detalhamento experimental para que os experimentos possam ser reproduzidos facilmente”, diz Paulino Lima.
De todo modo, uma coisa é certa: a busca por vida alienígena está esquentando para valer. Confira abaixo a conversa fascinante que o Mensageiro Sideral teve com o astrobiólogo brasileiro na Nasa.
Mensageiro Sideral – A primeira coisa que me ocorreu é que o trabalho de vocês parece muito mais um princípio do que um fim. A ideia é ir construindo aos poucos esse catálogo?
Ivan Gláucio Paulino Lima – Isso mesmo. O banco de dados ficará aberto para novas contribuições. Demos muita atenção ao detalhamento experimental para que os experimentos possam ser reproduzidos facilmente.
Mensageiro Sideral – Como é, para um biólogo, pela primeira vez começar a vislumbrar a descoberta de outro mundo com vida no Universo? Ainda que esteja a pelo menos mais alguns anos de distância, já está dando pra ver a luz no fim do túnel…
Paulino Lima – Desde a faculdade eu sempre partilhei da idéia de que existe uma grande possibilidade de que a nossa geração testemunhe talvez a maior descoberta de todos os tempos — a descoberta de vida em um outro mundo. Como você disse, esse artigo é apenas uma luz no fim do túnel, um passo pequeno, acredito que na direção certa. É muito gratificante para um biológo poder ter essa oportunidade.
Aliás esse trabalho exigiu uma colaboração muito produtiva entre astrônomos e biólogos. E é isso que eu acho fantástico sobre a astrobiologia. Esse esforço interdisciplinar possibilita investigar questões muito complexas, como essa das bioassinaturas em exoplanetas.
Tudo que os astrônomos terão disponível em termos de dados provenientes dos novos telescópios espaciais, a serem lançados nos próximos anos, é um conjunto de espectros de luz. Os astrônomos vão precisar comparar isso com o que se conhece aqui da Terra. E até agora não existia um catálogo de espectros de organismos com diferentes cores. Nós começamos esse catálogo e ele servirá como o principal referencial para os astrônomos.
Mensageiro Sideral – Mas não é muito otimismo achar que referências terrestres ajudarão a encontrar vida extraterrestre?
Paulino Lima – Se pensarmos na faixa de energia eletromagnética necessária que moléculas orgânicas consigam absorver e aproveitar, não podemos ir muito além do vísivel. O ultravioleta é muito energético e acaba danificando as moléculas orgânicas. O infravermelho possui baixa energia, nao é suficiente para ser biologicamente útil. Portanto, se pensarmos em formas de vida baseada em carbono, com água como solvente etc. (vida tal como a conhecemos), não é otimismo, pois não podemos fugir muito disso. E além do mais é tudo que conhecemos com certeza.
Mensageiro Sideral – Ou seja, a vida na Terra parece seguir uma receita que não deve sofrer muitas variações lá fora — pelo menos até onde conseguimos imaginar.
Paulino Lima – Isso mesmo. A vida tal como a conhecemos deve ser predominante no Universo. Mas isso não elimina a possibilidade de bioquímicas alternativas em alguns lugares menos representados.
Mensageiro Sideral – Titã [lua de Saturno], por exemplo?
Paulino Lima – Isso, e Europa [lua de Júpiter], Encélado [lua de Saturno] e agora Ganimedes [lua de Júpiter]. Na verdade esses três últimos seriam mais parecidos com a vida terrestre do que Titã.
Mensageiro Sideral – E onde você acha que a busca por vida alienígena está mais quente, nos exoplanetas ou no nosso Sistema Solar?
Paulino Lima – Até pouco tempo eu diria que a detecção remota de vida em exoplanetas estava mais quente. Mas agora com as missões destinadas a Europa e novas propostas para investigar Encélado eu acho que é um páreo duro.
A detecção de bioassinaturas em exoplanetas pode acontecer a partir do momento em que conseguirmos caracterizar de maneira suficiente a atmosfera dos exoplanetas. Será uma detecção indireta, não saberemos nada mais do que a confirmação da presença de vida alienígena. Claro, uma quebra de paradigma violenta!
Mas nada como ir lá, fotografar, medir e quiçá coletar uma amostra no nosso jardim estelar!
Mensageiro Sideral – O que nos traz de volta ao catálogo de vocês. As primeiras medições com o Telescópio Espacial James Webb, com lançamento marcado para 2018, e com os grandes telescópios em terra devem ser atmosféricas, mas vocês estão criando perfis espectrais de superfície. Teremos de esperar muito mais para colocar o catálogo pra trabalhar?
Paulino Lima – Não necessariamente. Se a atmosfera do exoplaneta for transparente no visível-infravermelho próximo (até 2,5 micrômetros), então o que sobra é o espectro da superfície. Tudo vai depender dos dados que serão coletados e da modelagem atmosférica.
Mas mesmo se a atmosfera não for transparente, podemos imaginar nuvens carregadas de micro-organismos que poderiam alterar o espectro do planeta. Algo parecido com o que foi proposto por Carl Sagan na atmosfera de Vênus.
Mensageiro Sideral – Mas o James Webb não vai depender de espectro de transmissão, ou seja, da luz que vem da estrela e atravessa a atmosfera do planeta, chegando até nós? Aí não vai ter espectro da superfície, certo?
Paulino Lima – Eu acho que os espectros de transmissão serão mesmo prioridade do James Webb. Mas imagine um planeta passando quase atrás de sua estrela. Se você tirar um espectro nesse momento e subtrair o espectro de transmissão, você pode calcular o espectro de reflexão. Claro que isso depende de muita modelagem atmosférica e não é muito bem a minha área, mas de qualquer maneira esse é o princípio fundamental.
Mensageiro Sideral – Então você acha que vai dar para confrontar espectros reais de exoplanetas com o catálogo já no começo da próxima década, quando tivermos o James Webb e os grandes telescópios?
Paulino Lima – Com certeza! Os observatórios terrestres já podem começar a usar!
Mensageiro Sideral – Você sente um frenesi aí no Centro Ames de Pesquisa, que é o que tem a maior vocação de astrobiologia dentro da Nasa?
Paulino Lima – Sim, muitas vezes, principalmente durante o verão com o Director’s Coloquium, uma série de palestras de cientistas e personalidades do mundo científico e tecnológico. Já assisti a palestras com a Jill Tarter, Frank Drake, Craig Venter, diversos astronautas etc.
Mensageiro Sideral – E como você foi parar aí. Conte um pouco da sua carreira?
Paulino Lima – Eu sempre gostei muito de biologia e física. Acabei escolhendo biologia por causa da genética. Mas eu sempre fui interessado em física. Na graduação em ciências biológicas na Universidade Estadual de Londrina(UEL) eu participei do Grupo de Estudo e Divulgação de Astronomia de Londrina e isso foi o que manteve a minha motivação de seguir uma carreira na área da astrobiologia.
Eu fiz o meu mestrado em Genética e Biologia Molecular na UEL trabalhando com técnicas de transformação genética de fungos entomopatogênicos (controladores de pragas da agricultura).
Mas para o doutorado eu queria algo essencialmente em astrobiologia. Fui para o Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBCCF/UFRJ) e desenvolvi a primeira tese experimental em astrobiologia do Brasil. Passei um ano na Open University (Reino Unido) e nesse período eu realizei experimentos na Itália, na Irlanda do Norte e em Oxford, simulando os efeitos das radiações espaciais em Deinococcus radiodurans [micróbio extremófilo muito resistente à radiação].
Minha tese foi bem focada na hipótese da panspermia, mais especificamente no período de exposição ao espaço interplanetário.
Alguns meses antes da minha defesa, eu fiquei sabendo que a minha atual supervisora aqui na Nasa, a dra. Lynn Rothschild, iria ao Brasil dar um minicurso numa escola avançada da USP em Campos do Jordão. Eu convidei a Lynn para a minha defesa e ela aceitou. Marquei a defesa para a semana anterior ao evento e o IBCCF/UFRJ só teve de arcar com as despesas de traslado Sao Paulo-Rio. Deu tudo muito certo, apresentei meu projeto de pós-doutorado para ela, ela gostou, consegui uma bolsa da Nasa e vim para os EUA!
Eu também consegui uma posição de professor temporário de bioquímica na UEL enquanto nao saía a resposta da bolsa da Nasa.
Mensageiro Sideral – Como surgiu a ideia que resultou no artigo publicado na “PNAS”?
Paulino Lima – O legal é que eu conheci o Siddharth Hedge e a Lisa Kaltenegger [dois dos co-autores] na São Paulo Advanced School in Astrobiology, um evento que ajudei a organizar em 2011 em São Paulo. A ideia tomou força quando eu mostrei meu banco de micro-organismos para a Lisa e comentei sobre a viabilidade dos experimentos. No ano seguinte, o aluno dela, Siddarth, veio e depois de muitos brainstorms sobre a melhor maneira de fazer os experimentos, nós estabelecemos uma colaboração com pesquisadores da Universidade da Califórnia em Davis e passamos uma semana coletando dados lá.
Dos 137 organismos testados, eu isolei 107 durante a minha pesquisa de pós-doutorado aqui na Nasa. Acho que a Lisa e o Sid já tinham o catálogo em mente. E a coisa cristalizou quando ela viu meus bichos coloridos e constatou que a ideia de um catálogo seria perfeitamente factível a curto prazo. E aqui estamos hoje, com o catálogo publicado. Eu fiz o trabalho duro de coletar as amostras ambientais e isolar e caracterizar os micro-organismos e contribuí na hora do preparo das amostras para os experimentos.
Tanto a Lisa quando o Sid são excelentes físicos teóricos, e eu e meus colegas co-autores do artigo Ryan Kent e Lynn Rothschild somos biólogos fundamentalmente experimentalistas. A combinação não poderia ser melhor e o resultado é muito gratificante!
Ao infinito e alem, By buzz, toy story
Obrigado ao Salvador Nogueira pela excelente matéria e ao Marcos, Mark_9000, Carlos, Breno, Moacir Schmidt, Dinuar, Luís Gustavo Rampazzo, Leandro de Vasconcelos, Carlos Henrique Consoni, João José e Radoico pelos comentários! Vou tentar responder as questões e comentários na medida do possível.
Olá Salvador,
tomei conhecimento do seu trabalho por meio do livro “Extraterrestres” e também pelo blog. Sou jornalista e gostaria muito de uma entrevista para uma matéria sobre as possibilidades reais de haver vida fora da Terra. Caso haja disponibilidade, tudo poderia ser feito por e-mail mesmo, se achar mais fácil, ok?
Desde já, obrigado pela atenção!
Beleza de trabalho! Parabéns ao Ivan Paulino Lima, que traga muitos bons resultados!
Isso é Ciência: procurar meios de obter dados comparáveis com a realidade conhecida, para confirmar ou negar hipóteses! Ivan partiu de uma idéia simples que, com muito trabalho, vai trazer meios de comparação para os futuros dados recebidos lá de fora.
Muito bom. Parabéns ao dr Ivan Gláucio Paulino Lima Minha admiração!
Parabéns pela entrevista! Gostaria de entrevistá-lo aqui na Rádio Boa Nova AM 1450 SP no meu programa, vc poderia passar o contato dele no meu email?
Abraços e parabéns pelo trabalho.
Procure-o no Facebook! Foi lá que falei com ele. 😉
Abraço!
ultimamente tenho percebido essa correria em torno do assunto vida extraterrestre e planetas habitaveis; isso seria o inicio da certeza de q esse nosso planetinha azulado ja esta com os dias contados ????
Não (considerando que a terra ainda tem 1 bilhão de anos para abrigar vida), mas a curiosidade humana, despertada para a possível existência de outros mundos por Copérnico, apenas segue em frente, agora com novas tecnologias que poderão trazer alguma resposta.
Pe,
Quem pode estar com os dias contados é a humanidade, não o planeta Terra junto com muitas das outras formas de vida que ele abriga. A humanidade como um todo tem a capacidade de se extinguir, mas não de exterminar o planeta. Se o Homo sapiens for extinto por qualquer razão, a vida na Terra certamente prosperará de uma forma ou de outra. Mas eu pessoalmente acredito em um futuro mais positivo para a humanidade.
Muito interessante, e mais bacana ainda por ter um brasileiro envolvido em um projeto de tal magnitude. Será que compararam, se for aplicável, com os sinais emanados dos corpos como Europa, Enceladus, Ganimedes, e até mesmo Ceres e Titã (que, embora não possa comportar uma vida como a nossa, baseada em oxigênio, pode ter outra forma, quem sabe, com base em amônia e metano, mesmo que só moléculas simples)?
Boa tarde Salvador.
Belo post, é sempre bom saber que há brasileiros pesquisando sobre essas questões tão reveladoras.
Mas me ocorre uma dúvida: A busca por vida extraterrestre pode desvendar mistérios tão surpreendentes que fariam nosso conceito do que ser caracterizado como “vida” mudar?
E já existe um conceito definido como “vida”?
Abçs
Paulão, falo um pouco disso no “Extraterrestres”. O conceito mais genérico de vida adotado pela Nasa é: “todo sistema químico auto-sustentado capaz de passar por evolução darwiniana”. Ele cobre tudo que conhecemos e ainda abarca um bocado do que não conhecemos. É um bom ponto de partida.
Putz, sensacional. O cara mandou bem demais! Bom saber que temos pesquisadores brasileiros nas pesquisas de vanguarda da ciência!
OLá Salvador,
Duas questões ?
1) O catálogo espectral de assinatura de vida já pode ser utilizado mesmo com os telescópios que estão em operação atualmente ou devemos esperar mais alguns anos ?
2) Uma vez detectada uma assinatura em um determinado exoplaneta ,qual o grau de confiabilidade da mesma ? Poderia-se afirmar que encontramos vida ou apenas geraria uma possibilidade como foi o caso do metano detectado em Marte ?
Grande Abraço e parabéns pela reportagem
1) Segundo o Paulino, daria para usar já. Mas pegar um espectro desses é extremamente difícil. Acho que só vai esquentar mesmo com o James Webb e os supertelescópios (GMT, ELT etc.).
2) Se detectarem assinatura espectral de organismos (a proposta do catálogo), será bem conclusivo. Se for só atmosfera em desequilíbrio químico (digamos, O2 na atmosfera do exoplaneta), menos conclusivo.
só tem um detalhe: se o nível de O2 for próximo ao da Terra certamente há vida evoluída. Não se produz muito O2 naturalmente quando um planeta se forma, é um gás que ajuda na combustão, é comburente.
a quantidade de oxigênio lançada na atmosfera naturalmente deve ser bem baixa, a maior fração é por fotossíntese. Se não houver vida vegetal para recompor o O2 queimado, vamos ter grandes níveis de gases tóxicos.
bem verdade que outras formas de vida poderiam respirar até água sanitária, sei lá, mas veja que na Terra a vida tomou rumo em consumir oxigênio, principalmente os animais de maior porte. Outros planetas podem seguir um rumo semelhante.
a lua Titã seria habitável caso Saturno estivesse mais próximo do sol.
Mais ou menos. Alguns estudos feitos com modelagem de atmosferas de planetas em torno de anãs vermelhas mostram que, na região da zona habitável, o nível de atividade da estrela é forte o suficiente para que a radiação produza naturalmente altos níveis de O2, sem vida.
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/10/08/oxigenio-na-atmosfera-de-outros-planetas/
interessante, não tinha me tocado quanto a questão do ultravioleta ter energia suficiente para provocar reações químicas desse porte.
mais interessante ainda é que me lembro, se não estiver enganado, de que uma das preocupações quanto à existência de vida nesses sistemas de anãs vermelhas era o fato da dificuldade de se produzir clorofila nas possíveis plantas alienígenas.
se os níveis forem elevados e como a natureza tem uma tendência à uma busca de equilíbrio, provavelmente esses planetas da matéria citada no link sejam habitados, falta saber se tem água e até que ponto a gravidade mais forte dificultaria a formação de vida.
com certeza são formas de vida muito diferentes da nossa. Com oxigênio, atmosfera, umidade suficientes e algum oceano só não teríamos vida animal e vegetal abundante com uma atmosfera muito densa.
E o mais legal é a produção do ozônio que ajuda a proteger do excesso de radiação!
Legal a discussão pessoal!
Que seja seres inteligentes, pois aqui na terra, está em falta, o planeta está sendo destruído.
Entrevistar mais um estudante? Porquê não entrevistar cientistas de verdade?
O cara tá fazendo pós-doutorado, meu! Estudante onde? (Pós-doutorado, para quem não sabe, é bolsa para fazer pesquisa sem ser contratado pela instituição como funcionário.)
Errado! Pós-doutorado é o estágio que se chama: incerteza e aflição. O sujeito já tem título de doutor, mas ainda não encontrou o que fazer. Vai para o pós-doc . Quando termina, espera-se que arrume emprego de professor em alguma universidade. Ou isso, ou um vazio abismal.
OK, pode-se descrever assim também. rs
essa é a dura vida dos cientistas, veja que lá ele pode aplicar uma ideia ou projeto te tenha em mente.
aqui é melhor ser pastor de igrejas.
Pois é Jose do Egito, no Brasil a profissão de cientista não existe oficialmente. Talvez por isso tanta confusão. Talvez por isso é melhor ser pastor de igreja por aí, como vc mencionou…
Nossa! Pelo seu tom de revolta vc deve estar vivendo um “vazio abismal”… Agora nos diga, em qual doutorado vc fracassou?
Quem faz pos-doutorado não é mais estudante. Ok?
Nossa quanto mimimi
Ô José, todo pesquisador é um eterno estudante!!!! E um pós-doc é um pesquisador que estuda muito!!!!!
Uma carreira científica é composta por Graduação, Mestrado/Doutorado e Pós-Doutorado. O Mestrando, o Doutorando e o Pós-Doutorando já podem ser professores e o objetivo de suas teses é alcançado via pesquisas, um trabalho muito detalhado e longo. E muito mal pago no Brasil (sem PAItrocínio complementando as bolsas, esqueça). Ninguém, nem Einstein, nasce cientista.
Que coisa mais feia que é a inveja…
Jose,
Caramba, que deprê! Sai dessa amigão! Eu provavelmente nem deveria te dar corda por causa do seu tom. Mas vamos lá, este é um post público e tem muita gente que pode esclarecer dúvidas com a minha explicação. Primeiro, a definição do Salvador para pós-doutorado não está errada, como você se apressou em declarar. Vc pode até achar que pós-doutorado é incerteza e aflição e que pode preceder um vazio abismal, não conheço sua história de vida. O que eu posso dizer é sobre a minha vida, que não se limita à minha profissão. A vida aqui no Vale do Silício é ótima, nunca me senti tão cientista como agora! Se vc conhecesse um pouco mais da minha história de vida, veria que eu arrumei emprego como professor em uma universidade pública antes de fazer pós-doutorado e posteriormente eu escolhi vir para cá para ter essa experiência incrível. Mas isso não importa muito porque muitos cientistas não são professores universitários.
É abundante e muito variada a vida no Universo.
Esta civilização é muito jovem e o conhecimento cientifico apenas se iniciou. É tudo muito grande, diverso e maravilhoso. O grau de conhecimento da humanidade não permite conhecer, NEM IMAGINAR, as
possibilidades, dimensões e desdobramentos existentes. E as diferenças entre as inúmeras civilizações se acentuam,
brutalmente, a cada momento que passa. É preciso se
manter vivo ! Cada um colabora segundo seu grau de inteligencia…
A Humanidade prepara-se para uma jornada maravilhosa, e, ainda que de forma experimental, isso será fundamental para a perpetuação da existência de nossa espécie.
Só um problema: Os seres humanos ainda precisam conhecer, entender e respeitar uns aos outros, antes de aplicar esses fundamentos em outros espaços, sejam eles onde for.
Existe um lugar fora da terra que existe vida .
e para se chegar lá é muito rapido,é num abrir e fechar de olhos, basta crer,e chegare-
mos e veremos O REI DA GLORIA.
JESUS O FILHO DE DEUS.
Mas vc tem o direito de continuar sua pes-
quisa,
João 14:1,2,3.
Que bom!! Kkk. Mas tenho medo dessa invasão evangélica na politica e no poder. Acho que com o crescimento da ignorância corremos o risco de perder direitos inalienáveis. Radicais islâmicos e a igreja católica já fizeram isso. Triste!!
A grande verdade destes caras é o “”basta crer”” como dito acima. Basta crer e tudo se pode em nome da imaginação. Principalmente para escravizar os outros. É uma triste agressão da imaginação manipuladora contra a realidade. Tão triste que na maior estes religiosos falam que curam as pessoas, mas vá a um hospital e veja um monte de religiosos procurando os médicos. Cadê o “”basta crer e será curado?””. Tudo imaginação, fantasia manipulação, controle e poder. Estes caras obscurantistas nunca deveriam estar em um site como este.
Não, você não pode chamar o “Reino de Deus” um local de vida. Para lá vão as almas dos que morreram, certo? E almas não cabem na definição de “vida natural”.
Aloisio Soeiro Carvalho,
Como eu falei para o Marconi, para o Luiz, para o Apolinário Messias, e agora estou falando para você, os cientistas não tomam como base as escrituras religiosas, sejam elas quais forem. O conhecimento científico é independente de qualquer religião. E novamente faço a seguinte pergunta: existe alguma questão em relação ao trabalho mencionado na matéria?
POXA , já vem colocando religião , onde não ha, o universo e pura evolução, nada de deus, deus quem inventou foram os humanos, para aquilo que eles não tem explicação. teve
Salvador, sou completamente leigo mas um entusiasta e leitor assíduo de seu blog. O que você acha que mudaria na Humanidade a descoberta de vida fora da Terra?
Minha opinião: nada. Então por que os mais religiosos são contra estas pequisas?
Eraldo, mesmo entre os religiosos, apenas uma minoria descarta a existência de vida alienígena. E esses, no fundo, não se preocupam com Deus, estão apenas agoniados com a retirada da humanidade do centro da Criação — algo que, a propósito, já está consolidado há tempos. Se de vida inteligente só existir a humanidade no Universo inteiro, isso não quer dizer que Deus nos valoriza mais. Pelo contrário, quer dizer que ele valoriza mais estrelas de nêutrons e buracos negros que seres vivos inteligentes.
Sobre o impacto na Terra, eu acho que a descoberta terá vários. Teremos de perder a arrogância e aceitar a nossa condição nada especial. Um novo Universo para a ciência estará aberto. E aumentará nossa expectativa pelo contato com outras formas de vida, sejam elas bactérias ou homenzinhos verdes. Mas, claro, todo mundo vai acordar para ir trabalhar no dia seguinte. A mudança será de mentalidade, não de rotina.
Ou seja: Mais um ateu que colocar a culpa dos problemas na religião, sem a mínima idéia do que está falando.
A religião cria fanáticos que não aceitam nada fora de seus dogmas. Esses fanáticos, mesmo sendo poucos em relação à massa de religiosos, se tomarem o poder, impedirão as pesquisas que possam, eventualmente, contrariar suas crenças. Veja o que o Estado Islâmico está fazendo, destruindo museus e cidades milenares (mas exportando muitas relíquias, pois dinheiro é sempre bem-vindo em qualquer religião).
O GONG! da vida extraterrestre tá cada mais mais perto, é emocionante só de imaginar, principalmente pra quem acompanhou todos os posts do Mensageiro.
Apolinário que se cuide, tá ficando cada vez mais difícil continuar trollando e sendo engraçado…
Salvador em relação a distancia ,porque olhamos para o passado, como saber a assinatura certa?Tipos de vida etc.
Bem, para essas observações, por ora estaremos restritos a um raio de, digamos, cem anos-luz. O delay será pequeno, portanto.
Sendo assim vamos olhar mais para nossos vizinhos ,o véu ira cair aos poucos.Valeu obrigado.
Bom dia, Salvador…
Já não é mais a minha primeira dúvida que posto no seu blog, e também já tenho lido sobre o assunto a algum tempo, e me surgiu uma dúvida… O espectro visível da luz, que poderia carregar as assinaturas de vida não poderia sofrer distorções ao viajarem grandes distâncias no espaço? Esta empolgação toda, ainda que valida por conta das técnicas envolvidas, não poderiam induzir a um “falso positivo”?
Ronie, distorções, só o efeito Doppler, facilmente compensado. O maior cuidado será, ao fazer observações a partir da superfície terrestre, descontar o efeito da atmosfera.
Ademar J. Gevaerd vai gostar muito dessa noticia, o editor da revista ufo.
Parabéns, ao “garoto” brasileiro realizando o sonho de qualquer cientista voltado à astrobiologia que é trabalhar na NASA. Curiosa a frase :”Minha tese foi bem focada na hipótese da panspermia, mais especificamente no período de exposição ao espaço interplanetário.” . Isto me incentivou à um CTRL C-CTRL V de um comentário do Mensageiro Sideral, alguns post atrás: Como o Mensageiro Sideral já disse lá atrás, em 2013, a hipótese de que a vida vem do espaço não é por si só absurda. Até mesmo a ideia genérica de panspermia dirigida (que pode tomar a forma de alienígenas fabricando bolinhas de titânio para contaminar planetas com vida) já foi defendida por gente graúda, como Francis Crick, sem ninguém dar risada (pelo menos na cara dele). Pode ser. Por que não? Será que não vamos acabar fazendo justamente isso em algumas décadas, espalhando vida terrestre por outros mundos?
Diógenes Tupiniquim,
Neste contexto, a própria colonização espacial seria uma forma de panspermia dirigida, fugindo um pouco do conceito como difundido por Arrhenius. Nas décadas passadas, as sondas interplanetárias não passavam por um procedimento de esterilização e controle/monitoramento tão rigoroso quanto o que é estabelecido hoje pelo acordo de proteção planetária definido pela Organização das Nações Unidas, promulgado pelo Comitê de Pesquisas Espaciais e praticado pelas agências espaciais como a NASA, a ESA, JAXA, etc. Por isso, é possível que alguns tipos de microorganismos tenham sobrevivido a trajetória até Marte por exemplo.
Meu jesus cirstinho já nos descobriram aqui!
Desculpe Salvador estava assistindo a escolinha do professor Raimundo e o Nerso da Capitinga perguntou ao professor Raimundo: Quando não está ventando para o vento vai? Boa pergunta respondeu o professor.
Fui veterano do Ivan no curso de Ciências Biológicas da UEL. E mesmo que hoje eu não mais atue na área, confesso sentir um certo “orgulho” pela trajetória dele. Que história de vida bacana a dele! E que projeto promissor! Fiquemos na torcida pra que tenha muito sucesso!!! =D
Fala Luís Gustavo!
Obrigado pelo comentário e pelo apoio! Saudades dos amigos da UEL!
Grande abraço!
Ivan
Pra procurar la fora que esta aqui dentro da gente !
por outro lado , precisamos de mais uns 800 anos de tecnologia pra chegarmos em algum lugar parecido com a terra !
Antonio Carlos Vendruscolo,
Você poderia elaborar um pouco mais o seu comentário. O que vc tomou por base para estipular o número de 800 anos e projetá-lo para o futuro?
Na casa de meu Pai, existem muitas moradas,já dizia Nosso Mestre JESUS !
E nos comentários existem muitos malas que postam essa frase. Se ganhasse um real para cada mala que posta isso, acho que dava para se aposentar.
Marconi,
Como eu falei para o Luiz e para o Apolinário Messias, os cientistas não tomam como base as escrituras religiosas, sejam elas quais forem. O conhecimento científico é independente de qualquer religião. E novamente faço a pergunta: existe alguma questão em relação ao trabalho mencionado na matéria?
Parabéns ao Ivan Gláucio Paulino Lima. Ele com certeza faz parte dos brasileiros diferenciados, que apesar das dificuldades conseguem levar seus sonhos adiante e brilhar. Sucesso para ele.
Mas, e a sonda Dawn, tem alguma notícia?
Salvador,
Se já temos a tecnologia para fazer estas análises espectrais em relação aos organismos vivos com as suas devidas assinaturas. Por que não fazem isto (ou já fizeram e nós não estamos sabendo ainda) com relação a Marte e as luas Ganimedes, Encélado, Europa e Titã?
Um abraço, sua coluna é “show de bola”, uma das poucas colunas de ciência de fácil acesso ao público geral que vale a pena ler e tu escreve de maneira que o “grande público” entende. Parabéns!
Sem um catálogo com que comparar, isso era inviável até para objetos do Sistema Solar. Mas note que em todos esses locais — Marte, Europa, Encélado, Titã –, se houver vida como a conhecemos, ela estará no subsolo, o que inviabiliza sua detecção por esse método.
Mais uma excelente matéria Salvador,Parabens estamos chegando ao grande dia…
.. E com relação A Venus, (atmosfera) é possível checar algo por lá com este catálogo ?
Abraços,
A atmosfera de Vênus tem muito pouca água, então, se houver vida, também vai ser em quantidade modesta. Até agora, nada conclusivo, mas a maioria dos cientistas acredita que não haja vida em Vênus.
Explicado! Obrigado!
Não ha hoje, mas já teve… se quiserem encontrar algum fóssil alien, vão pra Venus.
Só para pensar contribuir aspecto espiritual:livro de jo cap 1,tem umas perguntas interessante para quem crer no senhor…autor da ciencie-fe’os dois aspecto fé ciência precisam caminhar juntos …vida em outros planetas….interessante não temos grandes ferramentas para pesquisa ou temos nasa. China Rússia todos juntos a ferramenta ainda é pouca….parabéns os grandes astros pelo heroísmo mais inclua Jesus…0mestre e senhor Voltantando livro de Jô o mais antigo cap 1-6 meditem o senário foi fora da terra aviam filhos de outros planetas) vários autores pela fé comtemplaramisso Elen g wait o próprio João etcvaleu!…Luiz
Seu garçom, quero o mesmo o que ele bebeu.
Isso. Ele bebeu muito. E fumou também!
Eu acho que foi o YODA que escreveu isso!!!!
Não consigo entender nada!!!!
Pensei o mesmo…
Amigão, você escreve muito mal.
Oi Luiz,
Como eu falei para o Apolinário Messias, os cientistas não tomam como base as escrituras religiosas, sejam elas quais forem. O conhecimento científico é independente de qualquer religião. E novamente faço a pergunta: existe alguma questão em relação ao trabalho mencionado na matéria?
Bom dia Salvador.
Sabe alguma coisa sobre Ceres?
A NASA mostrou aquela imagem dos pontos luminosos e depois não se falou mais no assunto. Tem alguma novidade a respeito?
E a propósito, parabéns pelo blog!
Imagens mais próximas, só no fim de abril!
Se a humanidade conseguir colonizar todo o sistema solar ja está de bom tamanho.
Acho impossível e até desnecessário realizar viagens interestelares.
Impossível… por enquanto. Não cometa o histórico equívoco de subestimar o que é possível fazer só porque nosso atual nível tecnológico não permite.
Desnecessário… nem um pouco! No longo prazo, e digo longo mesmo (coisa de milhões de anos), é uma questão de sobrevivência!
Osvaldo Pereira Ananias Junior, nesta mesma linha, há algum tempo atrás o conceito de viagens interestelares não existia pois não concebíamos o cosmos como o concebemos hoje. Portanto não faz muito sentido falar em possibilidade ou necessidade. Quando falamos de escalas de espaço muito grande, não podemos desprezar a escala de tempo. O passado da nossa civilização é minúsculo em relação ao nosso potencial futuro.
Sensacional! Fantástico! Parabéns ao Ivan pelo trabalho de ponta e ao Salvador por mostrá-lo para nós!
Fantastico! Uma materia interessante atras da outra! Parabens Salvador e Paulino!
Parabéns ao nosso biólogo Paulino e a reportagem também. Acredito que a humanidade deveria abrir mais seu campo de hipóteses para abrigar buscas por vida inorgânica. Procurar apenas vida semelhante a nossa é ignorar as infinitas formas de associação da matéria no universo.
O problema de vida inorgânica é que não sabemos como que ela se pareceria, qual o impacto dela na superfície e atmosfera de um planeta etc. Podemos já ter analisado o espectro de algum exoplaneta que contenha a assinatura de uma quantidade colossal de vida inorgânica, mas simplesmente não fazemos ideia de como reconhecer isso.
Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, o problema é o maldito ano-luz. Enquanto não conseguirmos fazer viagens rotineiras, com duração de uma dúzia de horas ou menos, até ali, a Plutão, essas pesquisas de nada adiantarão.
Discordo. Conhecer é sempre bom, ainda que à distância.
Carlos Eduardo, também discordo. Adiantam e muito. O empreendimento científico é um caminho que traz benefícios à medida que as descobertas são feitas, muitas das quais se transformam em tecnologias que auxiliam o próprio avanço científico. Se acharmos que não vale a pena simplesmente porque está muito longe, nunca poderemos acumular conhecimento científico e avançar. Por mais que os exoplanetas estejam a distâncias atualmente proibitivas para o envio de sondas ou espaçonaves, o simples fato de saber que há alguma coisa lá constitui uma motivação que transcende os séculos e milênios. As gerações futuras continuarão se empenhando para solucionar o problema da distância, que, diga-se de passagem, já foi solucionado diversas vezes em escalas diferentes no passado, com o advento de diferentes tecnologias, como a roda, o navio, o avião e o foguete.
É admirável o entusiasmo do jovem cientista. Mas, infelizmente, ele está no caminho errado. Esse tipo de pesquisa não tem futuro. Muito melhor seria se ele utilizasse suas energias em uma área mais nobre da Ciência.
“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.”
(Romanos 8:28)
Huahuahua!
Faltou o “oink, oink”…… 🙂
Sempre tem um crente pra postar besteiras bíblicas, como se isso fosse uma verdade absoluta.
Crente e idiota, como todos os fanáticos religiosos.
Messias depois da febre amarela!
Essa até o gentleman Salvador perdeu a paciência.
E Galileu Galilei revirou novamente na sepultura.
sim. ele deveria estudar ou a neurolinguística de cobras falantes ou métodos contraceptivos para virgens que engravidam.
Ele poderia fazer doutorado em matemática na prestigiado Oxford e também se dedicar ao estudo de teologia e origem do cristianismo.
Depois gastar seu tempo de comediante comentando em fóruns científicos.
Ui, essa foi no baço.
Maldito fanatismo religioso, sempre colocando a ciencia como inutil… Mas Deus nos deu cérebros, para adimirar a sua obra de maneira completa.
Apolinário, por favor, nos explique: o que o leva a concluir que “ele está no caminho errado”?
Na boa, esse comentário foi sério?
Parece aqueles adolescentes do colégio falando para o professor “por que preciso aprender essa tal de fórmula de Bhaskara se não vou usar isso em nada na minha vida?”
Fico a imaginar : um exoplaneta habitado por ‘Apolinários Messias’ será que apresentará assinaturas de vida ? Acho que não , mas nem assinaturas de micro-organismos esses exoplanetas terão , os quais não sobriverão no convívio com esse ente devastador.
Sua frase apenas corrobora o trabalho dele! Se tudo vem de Deus, o trabalho dele também vem!
(Não que eu concorde com sua religião.)
Apolinário Messias, obrigado pela admiração ao meu entusiasmo. Discordo que estou no caminho errado. A ciência não é classificada por níveis de nobreza, mas sim pelas categorias dos fenômenos investigados de maneira a facilitar a nossa compreensão sobre a nossa realidade. A perspectiva de nobreza é um aspecto subjetivo e é necessariamente independente do objeto ou fenômeno investigado pela ciência. Outra coisa, os cientistas não devem ser guiados por escrituras sagradas dessa ou daquela religião. Isso contraria a própria abordagem científica. Mas isso é uma discussão diferente do que foi reportado nessa matéria. Vc teria alguma questão em relação ao conteúdo do trabalho?
Fantástica matéria! Um brasileiro fazendo um trabalho cientificamente relevante num dos principais centros de pesquisa do mundo. Ao contrário das notícias que observamos por aqui… observo apenas que pode realmente haver no Universo vida com bioquímica diferente da que habitualmente convivemos. Aqui na Terra mesmo, há microrganismos que metabolizam arsênico, vide lago Mono, Califórnia, que é geralmente letal, indicando, segundo alguns estudiosos, que poderíamos conter mais de um ramo (tipo) da vida no nosso planeta. Lá fora então, devem existir vários!
Enquanto “os cientistas” continuarem a procurar vida em planetas iguais a Terra ( orbitando um Sol Central, o 3º planeta, etc… ) nunca vão achar nada, quem sabe em algum planetinha bem pertinho … E por favor párem de inventar que acharam água aqui ou alí ( é tudo hélio ou nitrogênio líquido ), não há água, pelo menos em nosso sistema solar !!!
Tá cheio de água no nosso Sistema Solar. Sondas em Marte já escavaram gelo e observaram gotículas de água. E a assinatura espectral em Europa e nas outras luas geladas não deixa enganar: é água. Como nitrogênio e hélio líquidos poderiam produzir assinatura espectral de água?
Paulo RDP, como você sabe que não há água em nosso sistema solar? Vc já vasculhou de alguma maneira todo o volume contido dentro dos limites do sistema solar? Ninguém está inventando nada, os dados estão publicados (http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/03/13/ganimedes-encelado-e-vida-alienigena/).
Sensacional ! Parabéns Salvador pela reportagem e sucesso ao Ivan.
Nossa! agora eu já sei pra onde ir quando brigar em casa, vou procurar umas extras terrestres..