5 provas de que o Big Bang ocorreu
Não se deixe enganar: o Big Bang é um fato consumado. Aconteceu mesmo. Tudo que vemos hoje no Universo observável é resultado dele. Mas não pense você que foi fácil para a comunidade científica aceitar essa ideia, gestada e aprimorada durante quase um século. Ela só foi devidamente assimilada depois que muitas evidências, obtidas de modo independente, a confirmaram, de forma conclusiva. Hoje, o Mensageiro Sideral apresenta cinco provas que acabarão com todas as suas dúvidas.
Antes, contudo, é importante definir exatamente o que foi o Big Bang. A teoria, apelidada assim justamente por um de seus antigos adversários, sugere que tudo que vemos hoje no Universo já esteve, no passado, reunido numa região muito compacta, extremamente densa e muito quente. E isso inclui o próprio espaço! O Big Bang não é uma explosão convencional, em que a matéria se espalha de um ponto central para regiões circundantes. Ele é mais parecido com o inflar de um balão. Imagine que a superfície de uma bexiga é o próprio espaço. Ao inflá-la, você está meramente esticando a superfície que já existia. É por essa razão que não faz sentido falar de um lugar específico em que o Big Bang aconteceu. Ele aconteceu em toda parte, inclusive onde você está hoje. A diferença é que o espaço que hoje abriga você confortavelmente, há 13,8 bilhões de anos estava amontoado junto com o espaço que é ocupado por todo o resto do Universo — e toda a energia que compõe o cosmos estava lá também, espremida.
Isso tudo pode parecer maluquice, mas é a mais pura verdade. O que ainda é objeto de discussão entre os cientistas não é o fato de o Universo tal qual o vemos hoje ter começado num estado extraordinariamente comprimido e quente há 13,8 bilhões de anos. O que ainda se pode discutir é se esse estado em algum momento correspondeu a uma condição extrema conhecida como singularidade, em que a densidade e a temperatura atingem valores infinitos, e se esse foi de fato o princípio absoluto do Universo ou se havia algo antes desse nosso (re)começo. É justamente por isso que o cosmólogo Mario Novello, do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), chama o Big Bang de “o mito científico da Criação”. Não por que ele não tenha acontecido, mas por que não há nenhuma confirmação de que ele tenha sido de fato o começo do próprio tempo e tenha partido de uma singularidade. O Big Bang é com certeza um princípio claro para as condições prevalentes no Universo observável hoje, mas isso não exclui a ideia de que houve outra instância do cosmos antes da atual — possivelmente se estendendo pela eternidade na direção do passado. E não são poucos os cosmólogos que defendem isso, inclusive Novello.
Essa ressalva é importante porque diversos grupos pseudocientíficos querem apresentar essas dúvidas e especulações legítimas como evidências de que o Big Bang, tal como definido dois parágrafos atrás, nunca passou de uma ideia disparatada. E nada poderia estar mais longe da verdade, como ficará claro pelas cinco provas que começaremos a apresentar agora.
A propósito, os mais atentos talvez queiram criticar meu uso da expressão “provas”, lembrando o filósofo da ciência Karl Popper, que sugere que observações só podem refutar teorias, mas nunca prová-las. Concordo com Popper. Mas uso aqui o termo “provas” no sentido jurídico. Imagine que estamos num tribunal, que julgará a veracidade do Big Bang. O Mensageiro Sideral se apresenta como promotor, apontando provas circunstanciais conclusivas. Decerto os opositores apresentarão seus argumentos de defesa nos comentários abaixo. E o juiz do caso? É você, caro leitor. Leia, reflita e julgue os fatos.
Vamos lá?
1. Galáxias em fuga
Você certamente já ouviu falar do Telescópio Espacial Hubble. Mas talvez ainda não saiba quem foi o homem homenageado pelo venerável satélite da Nasa. Edwin Hubble foi um dos astrônomos mais importantes do século 20 e sua descoberta mudou para sempre nossa compreensão do Universo. Ele estudou a luz vinda de um sem número de galáxias e fez uma constatação literalmente bombástica: quando mais distante uma galáxia está, mais rápido ela parece se afastar de nós.
Sua descoberta foi feita ao constatar que a assinatura de luz das galáxias — o chamado espectro — é tão mais avermelhada quanto mais distante ela está. Esse chamado desvio para o vermelho tem dois componentes. Um deles é o conhecido efeito Doppler, que percebemos com clareza em ondas sonoras. Sabe quando uma ambulância passa por você e o som da sirene muda de tom conforme ela se aproxima e se afasta? Pois bem, isso acontece porque as ondas sonoras são comprimidas quando ela está chegando perto e esticadas quando se afasta. E o mesmo acontece com ondas de luz. Ao serem esticadas, elas ficam mais avermelhadas. Ao serem comprimidas, ficam mais azuladas. Então, uma galáxia se afastando de nós terá seu espectro de luz mais avermelhado.
Contudo, o efeito mais importante para a cosmologia é o que acontece pela expansão do próprio espaço, um fenômeno descrito pela teoria da relatividade geral. Imagine você que uma onda de luz atravessa o espaço enquanto ele mesmo está se esticando. A onda acaba esticada junto. Maior comprimento de onda, mais vermelha ela fica. Hubble notou que as galáxias mais próximas podiam ter distorções variadas. Andrômeda, por exemplo, sofre desvio para o azul, porque está se aproximando da Via Láctea (vamos bater em alguns bilhões de anos!). Contudo, quando vamos para as maiores escalas, a distâncias superiores a alguns milhões de anos-luz, o Universo parece bem mais uniforme, obedecendo à hoje famosa lei de Hubble — quanto mais longe a galáxia, maior o desvio para o vermelho e maior o afastamento. Moral da história: o Universo está em expansão. Salvo pela escala local, tudo está se afastando de tudo mais.
Não é preciso ser muito criativo para imaginar que, se hoje o Universo comprovadamente está em expansão, no passado ele deve ter sido mais compacto. Levando isso às últimas consequências, chegamos à conclusão de que ele já foi radicalmente compactado no passado. Na verdade, essa já era uma implicação natural da teoria da relatividade geral, que foi primeiro notada por Georges Lemaître, um padre e físico belga, em 1927. Quando Hubble apresentou sua descoberta, dois anos depois, ela foi tratada como evidência de que de fato o Universo observável começou num ponto muito quente e denso que se expandiu.
2. O eco de radiação do Big Bang
A partir da descoberta da expansão cósmica, não tardou para que os cientistas começassem a modelar o que aconteceria num Universo muito quente e denso que gradualmente se resfria. Uma das previsões mais arrepiantes é a de que ainda hoje ele não teria se resfriado completamente. Conforme ele foi se expandindo e se diluindo, as partículas de luz pararam de trombar e puderam transitar pelo Universo. Essa radiação suave deve ter começado com altíssima energia, perdida gradualmente pelo próprio processo de expansão cósmica. Como ela reflete algo que aconteceu na época em que o Universo ainda era bastante compacto, seus resquícios devem hoje parecer vir de todas as direções — um fundo de radiação. A primeira sugestão de que o Big Bang teria deixado algo assim foi feita pelo físico russo-americano George Gamow, em 1946, e depois acabou modelada com mais detalhes por Ralph Alpher e Robert Herman, em 1948. Caso a radiação pudesse ser detectada, teríamos aí um eco deixado pelo Big Bang na época em que o Universo tal qual o conhecemos tinha apenas cerca de 400 mil anos!
Legal. Saltamos para 1964. Arno Penzias e Robert Wilson trabalhavam nos Bell Labs, nos Estados Unidos, e estavam com um problema. Uma antena que eles pretendiam usar para radioastronomia e experimentos de telecomunicações parecia detectar um ruído constante. De início acharam que era cocô de pombos. Mas, depois de tanto limpar a antena, notaram que o zumbido ainda estava lá. E era detectado não importava para que direção eles apontassem a antena. Por acidente, eles encontraram a radiação cósmica de fundo prevista pela teoria do Big Bang.
A análise da radiação derrubou a única alternativa ao Big Bang, a chamada teoria do estado estacionário, desenvolvida principalmente pelo físico britânico Fred Hoyle. Em vez de presumir que o Universo teria tido um começo quente e denso, Hoyle preferiu postular que a expansão era um estado perpétuo e que matéria é constantemente criada nos vazios gerados pela expansão, mantendo o Universo eternamente com o mesmo jeitão. Jocoso, Hoyle desdenhou da teoria rival, cunhando a expressão “Big Bang”. Só que o padrão detectado da radiação cósmica de fundo não era compatível com a ideia do estado estacionário. Só mesmo o Big Bang para explicá-la. Mas calma, tem mais.
3. A fantástica fábrica de elementos
Outro efeito de ter um início quente e denso é que aquela fornalha primordial teria sido capaz de produzir elementos químicos. Do mesmo modo que o interior de alta pressão das estrelas induz um processo de fusão nuclear, colando núcleos de hidrogênio (os mais simples que existem, com um próton) e formando assim hélio (o segundo mais simples, com dois prótons), o Universo primordial ultradenso também teria esse poder — pelo menos até resfriar.
Mais uma vez, George Gamow foi o “pai” da matéria aqui. Em 1948, ele escreveu com Ralph Alpher um trabalho histórico, modelando o efeito do esfriamento pós-Big Bang na capacidade de produzir elementos químicos. É basicamente o que explica por que o átomo mais comum é o hidrogênio, respondendo por cerca de 75% de toda a matéria bariônica do cosmos, e em seguida temos o hélio, respondendo por cerca de 25%, e por fim uma pitadinha de lítio, o terceiro elemento mais pesado. Todos os demais elementos conhecidos não podem ter sido fabricados pelo Big Bang e acabaram surgindo mais tarde, cozidos na fornalha das estrelas e nas explosões conhecidas como supernovas.
O fato de a teoria ser capaz de explicar as proporções dos elementos primordiais é considerado uma das evidências mais conclusivas em favor de um Universo que começa compacto, quente e denso, como sugere a teoria. Não há outro caminho conhecido capaz de explicar a atual composição observada no Universo. O Big Bang reina sozinho.
4. O gás primordial
Hoje, as nuvens de gás interestelar já estão altamente enriquecidas com elementos pesados, como carbono, oxigênio, ferro, enxofre, flúor etc. Ainda bem, aliás, porque sem esses elementos nada mais interessante que estrelas poderia se formar. Para a vida, dependemos do hidrogênio primordial, mas também precisamos da rica diversidade da tabela periódica, fabricada mais tarde no Universo pelas estrelas.
Contudo, se a teoria do Big Bang está certa, ao olharmos para as profundezas do cosmos com nossos melhores telescópios — e assim enxergarmos condições tais quais elas se apresentavam poucos bilhões de anos após o início do cosmos como o conhecemos –, encontraremos nuvens de gás cuja composição lembra a da nucleossíntese original.
Pois bem. Em 2011, um grupo de astrônomos encontrou nuvens de gás cuja luz observada partiu delas 12 bilhões de anos atrás. E a composição delas era praticamente livre de elementos pesados — só hidrogênio e hélio. Isso mostra conclusivamente que o Universo foi gradualmente enriquecido por elementos pesados, como sugere a teoria do Big Bang. Mesmo que cientistas rebeldes encontrassem alguma outra formulação teórica que explicasse a atual distribuição dos elementos, eles teriam dificuldade em explicar o fato de que há nuvens sem elementos pesados sem evocar um começo quente e denso para o Universo.
5. Reprodução em laboratório
Por fim, o poder de uma teoria só pode ser devidamente apreciado quando se pode replicar o fenômeno que ela descreve de forma controlada e confirmar sua veracidade. Claro, ninguém criou um novo Universo em laboratório (ainda bem, aliás, porque, caso seja possível, duvido que fosse seguro). Mas já criamos algumas simulações incríveis da evolução do Universo em laboratório, do Big Bang aos dias atuais.
E é impressionante como essas simulações, munidas apenas da teoria, seis parâmetros pré-definidos e o poder computacional dos supercomputadores, conseguem reproduzir com exatidão a evolução do Universo. O projeto Illustris, concluído no fim de 2013, chegou ao cúmulo de produzir imagens “simuladas” do Telescópio Espacial Hubble que são praticamente indistinguíveis das reais produzidas pelo satélite.
Elas mostram que entendemos com razoável sofisticação e precisão a evolução do Universo desde seu início quente e denso, 13,8 bilhões de anos atrás, até seu presente estado. É verdade que os modelos fazem uso de coisas como matéria escura e energia escura — que ainda não compreendemos exatamente o que são, apesar de conhecermos seus efeitos –, mas o fato de que tudo funciona não deixa de impressionar. Um sinal de que realmente conseguimos reconstruir a história pregressa do Universo de forma consistente e compatível com as observações.
Importante ressaltar que não há incompatibilidade entre o Big Bang e concepções metafísicas da origem do Universo. Com nossas teorias atuais, só conseguimos ir até um determinado ponto — uma fração de segundo após o surgimento da instância do espaço-tempo que hoje ocupamos. No intante t=0, em que tudo começou, nossas teorias se quebram. Podemos especular sobre singularidades, um passado anterior ao Big Bang, uma pré-existência eterna ou mesmo a existência de outros universos, desconectados ou não do nosso próprio espaço-tempo. Mas não temos (pelo menos hoje e possivelmente nunca) instrumentos para verificar essas ideias mais arrojadas e transuniversais, por assim dizer. Um mistério, talvez indecifrável, ainda paira sobre nossa existência. Apesar disso, não há motivo para não nos admirarmos com nossa capacidade de recontar a história do cosmos até onde a ciência nos permite chegar.
O verdadeiro “sexo dos anjos”, como vamos discutir se nunca teremos condições de ver o anjo ou pelo menos se existe, existiu ou existirá.
Por esse seu raciocínio então, não devemos discutir? É isso? Então o mesmo vale pra deus, nunca mais poderemos falar sobre ele ou estudar sobre isso, afinal nunca será possível saber se existe ou não (dica: não).
Gosto muito de seu blog, li o Extraterrestres, mas não consigo imaginar a existência do universo, da realidade, do tempo, da vida e do homem sem uma abordagem teleológica, não penso que Deus/Criador seja um mágico, mas a complexidade do universo e seus componentes, inclusive a vida, exige uma explicação metafísica, para além da ciência, sobre a origem de tudo.
Mas, sem dúvida, cabe ao homem correr atrás das explicações e desvendar na medida do possível esses fatos, e a fé deve ser um valor individual, sem qualquer impedimento à atuação da ciência.
Perfeita sua colocação! É o famoso cada macaco no seu galho! 😉
Salvador, não acredito que seja “indecifrável” o que ocorreu no “instante t=0” ou o que havia antes do Big Bang. A única fé que tenho é na CIÊNCIA, e acredito sim que a ciência será capaz de responder essa pergunta e muitas outras. Tenho certeza que num futuro essas questões serão triviais para a ciência. Basta dar a ciência aquilo que ela precisa para evoluir: tempo!
André, tem coisas que a ciência nunca responderá. Por exemplo: o que há além do Universo observável. Não tem como saber. É uma limitação intrínseca. Podemos especular, conceber respostas compatíveis com o que vemos no Universo observável. Mas nunca SABEREMOS.
Simplesmente patética essa sua ideia de que “a complexidade do universo e seus componentes, inclusive a vida, EXIGE uma explicação metafísica, para além da ciência, sobre a origem de tudo.” Suas ideologias são somente suas, assim como essa ideia estapafúrdia. Isso carrega uma mediocridade descomunal, típica daqueles que se conformam com respostas simplistas, fáceis, reducionistas, manipuladoras e agradáveis ao ego. Não, eu não compactuo com isso.
Não acho. Acho que é perfeitamente legítimo achar que esse é o caso. Só não se pode afirmar que isso é mais que achismo, e é o que ele diz em seguida. Visão pessoal dele.
Salvador, tenho certeza que estaríamos muito mais próximos de chegar até as respostas se não tivéssemos indivíduos inventando explicações metafísicas, carregadas de uma mediocridade descomunal, típica daqueles que se conformam com respostas simplistas, fáceis, reducionistas, manipuladoras e agradáveis ao ego. A História já nos mostra que “explicações metafísicas” ou religiões ou seitas ou como vc preferir chamar nunca tiveram interesse em, de fato, elucidar alguma dessas questões.
André, o problema é que se a explicação metafísica é Deus, os cientistas se ofendem. Mas se a explicação metafísica for multiverso, todo mundo bate palmas. E as duas são igualmente intestáveis. Por que uma é respeitável e a outra não?
Excelente comentário Salvador. E, aliás, excelente matéria! Fiquei muito interessada em ler Extraterrestres…. 🙂
Opa! Depois passa aqui para dizer o que achou do livro! 😉
Salvador, voce falou que se a explicação metafisica for multiverso as pessoas batem palmas, eu discordo pois essas teorias se utilizam de algum embasamento cientifico, mas caem quando é aplicado rigorosamente o metódo cientifico.Ulgumas teorias utilizam a metafisica para explicar a mente humana que tambem discordo.
Religiosos além de acreditarem em papai Noel, coelhinho da páscoa e em Deus, leia-se um papai Noel com superpoderes, que não passa de um porco sádico à la Jigsaw, pelo visto querem mudar de crença, uma vez que e as fracas ideologias de suas religiões não se sustentam, agora querem ter fé em extraterrestres!!!!
Não estou te pedindo para aderir “minhas ideologias” e não desconsidero a atuação da ciência e entendo como fundamentais as descobertas e interpretações científicas, inclusive bastante plausível o modelo do Big Bang, apenas vejo limites da a ciência no estágio atual de suas pesquisas em desvendar certos eventos, mas ao contrário de você não vou atacar as pessoas por causa da minhas convicções.
A ciência é fundamental para entender o universo, suas leis e seus componentes, mas há limites, por exemplo, considerando correta a teoria do Big Bang, o que havia no T < 0 do Big Bang, de onde vieram os elementos da "cabeça de alfinete" quente e densa que explodiu no Big Bang dando origem ao espaço-tempo e à matéria?
A Teoria do Big Bang não se propõe a explicar isso. Assim como não se propõe a explicar a origem da vida, entre outras coisas que comumente (e erroneamente) as pessoas querem atribuir ao Big Bang.
Cada um no seu quadrado.
Luiz Sampaio comentou em 07/04/15 at 8:12 am.
Meu caro. Há uma nova escola na ciência da astrofísica nos dias de hoje. No Roda Viva da TV Cultura de 12/3/2001, há uma interessante entrevista com físico Amit Goswami, onde ele destaca as tendências da ciência moderna nos dias de hoje. Considerado um importante cientista da atualidade ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PHD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE – publicado no Brasil – ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior – no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião. Portanto, temos aí uma nova concepção da divindade e seus princípios de ação no plano da formação de mundos. Interessante reproduzir a entrevista dele. Abraço.
Amit Goswami é cascateiro…
Sera que ciencia e fé são excludentes?.Elas apenas operam em dois planos distintos, que, até o século XIX, eram vistos como complementares. “Fé e razão são duas asas pelas quais o entendimento alça voos em busca da verdade”, diz dom Dimas, citando uma passagem da encíclica Fides et ratio (Fé e razão) , de João Paulo II. “A fé sem a ciência é ingênua”, diz. “E a ciência sem a fé, muito fria e desumana.” Enquanto a ciência avança pelas planícies da razão, a fé busca iluminar os desfiladeiros do mito. Karen deixa essa fronteira clara numa das mais belas passagens de seu livro, quando diz que a ciência pode diagnosticar o câncer – e até mesmo curá-lo –, mas não pode ajudar na consternação causada pelo diagnóstico nem ensinar a morrer bem. Para Karen, desvendar a origem do Universo não é papel da religião, e sim da ciência. A missão da religião seria nos ajudar a lidar com os aspectos da vida para os quais raramente estamos preparados, como a morte. “Como espécie, caímos facilmente em desespero se não conseguimos enxergar algum tipo de significado em nossa existência. A religião enfrenta questões que não podem ser resolvidas de uma vez por todas”, escreve Karen. É a essa magnífica e penosa tarefa que chamamos fé. O resto é razão. Pois é …..ciencia e fé definitivamente …não são excludentes!!!!!
Escrito por jmingo às 17h42
Cadê o paper publicado por ele e revisado por pares?
Cada vez que acendemos uma lâmpada, acontece um BIG BANG! Seria mera coincidência? Ou somos originários da ação de alguém a 15 bi de anos atrás?
Hum… não, não acontece.
E então como é mesmo? tudo isso continua sendo teoria, nunca passará de teorias, que pena levam tanto para provar que acabaram sendo sempre teorias, muito passaram por esta terra contrariando uma unica verdade; DEUS criou céus e terra simplesmente assim, pergunte ao CRIADOR como ELE fez isso, terá sua resposta, tenham uma boa tarde.
Cacete, quanta merda num comentário só. Vamos lá:
1. Teoria
O astrofísico Dave Goldberg tem uma teoria sobre a palavra teoria:
Os membros do público geral (junto com as pessoas que brandem machados ideológicos) ouvem a palavra “teoria” e a equalizam com “ideia” ou “suposição”. Teorias científicas são sistemas completos de ideias que podem ser testadas e que são potencialmente refutáveis, seja por evidências ou por um experimento que alguém poderia fazer. As melhores teorias (entre as quais eu incluo a da Relatividade Especial, a da Mecânica Quântica e a da Evolução) resistiram a cem anos — ou mais — de desafios, tanto de pessoas que queriam se provar mais espertas do que Einstein como daqueles que não gostam de desafios metafísicos porque eles não se encaixam em suas visões de mundo. Por fim, teorias são maleáveis, mas não infinitamente. Teorias podem ser incompletas ou terem detalhes errados sem que todo o conceito caia por terra. A Teoria da Evolução foi sendo adaptada ao longo dos anos, mas não a ponto de ficar irreconhecível. O problema com a frase “é só uma teoria” é que ela implica que uma teoria científica real é algo pequeno — e não é.
2. Perguntei a Deus, e ele não respondeu. Das duas uma, ou ele é surdo, ou não existe. Fico com a segunda.
Uma coisa são teorias palpáveis ou possíveis de uma comprovação, outras impossíveis de sairem da teoria até que apareça outra teoria. Existem coisas mensuráveis e outras infinitas (QUE SÃO AS EM DISCUSSÃO).
Você leu o texto?
Como já disse um internauta acima: questionar o que não se sabe o que está questionando é estupidez.
Já por mim, o que li aqui só aumenta a minha confiança na ciência, que não tem questão fechada com nada.
Eu!
No início o universo era denso e quente
Após bilhões de anos houve a expansão e de repente
A terra esfriou, os autótrofos surgiram
Neandertalis, Ferramentas, a muralha da china
Matemática, ciências, histórias e o mistério
Que começou com o big bang.
🙂
Salvador, obrigado pela matéria, alguns pontos eu desconhecia e realmente ajudam a validar o “momento” do Big Bang. Ainda tenho dúvidas se foi um evento singular ao invés de um efeito “sanfona” onde haveria um universo versão -1 que encolheu como fruto da mesma energia escura só que negativa e que tenha se reiniciado na v1 que fazemos parte. Nunca li nada a respeito e fica difícil de validar já que somos parte do próprio objeto estudado… no mínimo teria que ser um ente observador externo ao nosso universo para verificar isso mas penso que é uma possibilidade. Assim, o big bang seria um rebote e não um evento inicial.
abraços
Caro Salvador, antes mesmo de ler os comentários dos amigos do seu blog, venho com algumas dúvidas, pois esse assunto sempre me deu um “nó” no cérebro:
1. Se o todo o universo, inclusive o espaço, estava dentro de um único ponto, o que havia fora desse ponto (o nada) não deveria ser chamado de “espaço”, necessário para o crescimento do “bolo” Universo?
2. Se tudo estivesse em um único ponto, o que justifica a distância de 13 bilhões de anos-luz para as nuvens de gás primordiais? Elas devem ter se espalhado junto “conosco” (o material que originou a Terra) e estariam próximas de nós, não estariam?
A imagem que eu tinha do Big Bang é que ele teria ocorrido em todo o vazio ocupado pelo Universo, não em um único ponto.
Desculpe-me, realmente gostaria de entender o que aconteceu.
1. Não há nada, ao menos que se possa testar, que está fora do espaço-tempo. Essas imagens normalmente são evocadas quando, para fins de simplificação, traduzimos nossas três dimensões em duas, para ver coisas como curvatura etc. Mas lembre-se que as três dimensões estão lá. O que há fora delas?
2. O ponto aqui é que você precisa olhar longe para ver coisas como eram bilhões de anos atrás.
E você tem razão, o Big Bang aconteceu em todo o vazio. Mas o vazio era bem menor naquela época. 😉
Valeu, Salvador! Grato pela atenção!
Salvador, parabéns pela matéria.
Tenho uma dúvida meio louca.
Hoje enxergamos 13 bilhões de anos luz longe, e o que enxergamos está mais longe do que isso, devido a expansão do universo, algo perto de 30 bilhões de anos luz. A dúvida seria a seguinte, se um objeto está a 30 bi distante a luz emitida por ele, que é irradiada 360º, estaria a que distância? Faço essa pergunta porque tento enxergar além do limite do universo, se é que isso seja possível hehehe. Abraços
Marlon, suponho que ela tenha viajado mais 30 bilhões de anos-luz para o outro lado. Mas isso está fora do nosso Universo observável. Abraço!
OFF: http://www.space.com/17933-nasa-television-webcasts-live-space-tv.html
A partir das 14hs. Link para transmissão ao vivo:
http://www.nasa.gov/multimedia/nasatv/
🙂
Belo texto Salvador, como sempre!
Deu uma boa resumida no que fizemos de ciência até hoje para a compreensão de como tudo se formou. Em relação à dúvida de onde surgiu a energia/matéria que deu origem ao Big Bang, o que acha da teoria de energia ponto zero? Já li alguns textos sobre o assunto, mas ainda acho algo um tanto forçado… (sei lá, lembra a teoria da geração espontânea ou abiogênesede rsrsrs) de qualquer forma, foi uma teoria que a mecânica quântica permitiu explorar.
O que acha? Abraço!
Acho que não temos muito como testar. E ela exige um falso vácuo, não um vácuo verdadeiro, o que evoca a pergunta de onde ele veio…
isso é conversa de satanaz.Tudo foi criado pelo meu DEUS todo poderoso.Se vocês não pararem com isso,DEUS vai punir vocês.
Argumentum ad Baculum
Existem cérebros humanos que precisam de um Big Bang! hehe Mas sim, nunca saberemos além do que nos é compreensivelmente aceitável.
prezado Salvador
fato = o universo está em expansão. Mas se há uma expansão, pelo senso comum, o volume também aumenta. Pergunto : o universo é infinito e ilimitado, ou haverá um tempo no qual a expansão cessará, e o universo irá se “diluir” para sempre ou poderá haver um processo reverso, no qual o universo irá se agrupar mais e mais. O que indicam os estudos mais recentes ? obrigado.
Até onde podemos enxergar, ele é infinito em todas as direções. Mas pode ter uma curvatura que não podemos detectar na porção observável. Não há como saber.
Em outras palavras, “aceitem um milagre grátis sem explicação racional (“singularidade”) e a partir daí podemos afirmar que o Big Bang existiu”.
Não é muito diferente de afirmar que Deus criou o Universo em 7 dias.
Não, a singularidade é questionável (como Deus também). Aceitem o que aconteceu depois desse momento inicial, é isso que diz o Big Bang. O que vem antes ainda está em aberto. 😉
Mas se o Big Bang é justamente uma teoria sobre a origem ou o “começo” do universo, como podemos ignorar ou tomar como secundária a ausência de uma explicação sobre o começo do próprio Big Bang?
O Big Bang é uma teoria sobre o começo e a evolução do nosso Universo. E isso compreendemos muito bem. Se houve outros universos antes desse, ou uma singularidade dando origem ao nosso, é interessante especular, mas provavelmente não teremos meios de testar. Marcelo Gleiser foi muito bem em seu último livro, ao ressaltar os limites da ciência. Há coisas que simplesmente não temos como conhecer. Estão fora do alcance dos observadores neste Universo. 🙂
A ideia da singularidade não é como a livre especulação sobre o que veio antes do nosso universo, mas sim uma precursor inevitável do big bang, de acordo com a relatividade geral. É a própria teoria do Big Bang que nos informa que houve uma “singularidade”, por isso meu primeiro comentário continua valendo!
O lance é que a singularidade, com seus parâmetros infinitos, é sintoma de que a relatividade geral se quebra nesse ambiente extremo. Precisamos de outra teoria, a gravidade quântica, pra entender o que é de fato a singularidade e se ela existe mesmo.
Salvador Nogueira. Diante da imensidão do universo além do fato de já se especular sobre a existência de um grande número deles, não poderia então existir outros Big Bang’s? Acredito que a nova astronomia chinesa, ou astrofísica, caminha na direção oposta á teoria do Big Bang. Pelo menos na versão exposta pelas escolas ocidentais. Acredito que, em breve, muitas novidade estão por vir.
Poderiam ter existidos outros big bangs, como eu digo no próprio texto. O difícil é demonstrarmos isso, tendo acesso apenas ao que podemos observar após o nosso big bang…
E agora?
http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Espaco/noticia/2015/03/teoria-do-big-bang-pode-ser-extinta.html
Gislaine, leia o fim desse próprio artigo. 😉
Deixa que eu ajudo:
UPDATE: Tendo em vista os comentários pertinentes de leitores, devemos acrescentar algumas informações ao texto acima. A primeira é que, apesar dos cálculos indicados pelo texto estarem corretos e trazerem dúvidas sobre o Big Bang, eles não provam que o modelo está ultrapassado – há mais explicações possíveis para isso, como uma possível falta de compreensão sobre a formação de buracos negros. Sendo assim, o Big Bang continua sendo o modelo mais aceito pela comunidade científica, apesar de enfrentar resistência.
Também devemos acrescentar que o autor do artigo original, no qual essa nota se baseia, não é um especialista na área – Rick Rosner é um roteirista. Mesmo assim, suas observações e cálculos condizem com estudos publicados tanto sobre o quasar quanto sobre metais pesados em galáxias antigas. Claro, suas observações são passíveis de questionamentos.
Aparentemente a questão de se o Big Bang existiu ou não é no mínimo uma questão mal colocada ou talvez até uma falsa questão.
Independente dos argumentos apresentados, isso acontece porque toda, mas absolutamente toda a teoria e formulação científica sobre o Big Bang, parte do pressuposto de que o tempo, esse mesmo que diz que algo aconteceu há 15 ou 14 bilhões de anos-terrestres atrás, é uma entidade física , real e absoluta.
O tempo, no entanto, é algo exclusivo da mente-cérebro humana. É absolutamente dependente da memória e, como todos temos o mesmo arcabouço fisiológico, achamos que essa coisa chamada “tempo” existe!!!
Deve ficar claro que, QUANDO se prospecta o uni-verso (aquele mesmo que etimologicamente só tem um lado) utilizando esse arcabouço comum, parece que existe uma variável chamada tempo (wue nada mais é do que espaço, diga-se de passagem) .
Assim, todas essas evidências, acabam sendo construtos de como o arcabouço bio-psicológico humano interfere na “realidade”.
Não que elas não “existam”, mas sim que são um caso particular da observação do uni-verso.
Assim, o Big Bang realmente existiu QUANDO se usa a nossa memória para a construção do que chamamos “tempo”(ou espaço).
Caso não se use a memória, da maneira pela qual usamos, como estabelecer a existência de algo além do que experimentamos agora???
Pelo que entendi do seu comentário o tempo, não é uma entidade física real, ela só existe pela perspectiva humana?
Então vamos supor que os seres humanos não existissem no universo, somente bactérias ou qualquer outra forma de vida…o tempo não existiria?
Sério isso?
Então supondo que os seres humanos não existissem….não exisitiria o tempo….e consequentemente nem o universo
Provavelmente cada um existiria no seu tempo especifico… Mas não no “tempo” humano…
Olá amigo, achei interessante sua colocação, mas fiquei curioso e com dúvida: você pode me indicar algumas leituras sobre isso? Gostaria de me aprofundar, grande abraço.
Moleza,
Suponha que o Tempo-espaço (sendo uma coisa só e de natureza matemática indistinguível de acordo com algumas teorias festejadas, vide Relatividade) seria contínuo, tal como uma quarta dimensão.
Então, suponha que nós, como uma bactéria sobre a mesa não sabe que ela é plana e que estamos sobre a dimensão, nós não sabemos que estamos na dimensão, não temos informação suficiente a respeito, mas como a bactéria consegue perceber coisas sendo colocadas e retiradas da mesa, nós podemos perceber anomalias físicas, tais como o Emaranhamento quântico, matéria escura, partículas com velocidade aparentemente superior à da luz e outros fenômenos conhecidos mas pouco explicáveis.
Então, com uma teoria (que nós podemos chamar hoje de Viagem ao mundo da Maionese), podemos propor que existe uma equação que explicaria o modelo padrão e englobaria também os fenômenos que pouco compreendemos, neste caso, poderíam haver consequências inesperadas, como por exemplo, supor um emaranhamento entre estruturas em tempos distantes, diferentemente do que conhecemos, emaranhamento no tempo imediato a distâncias absurdas (claramente quebrando as teorias vigentes ou pelo menos as desafiando).
A que conclusão chegamos, que para compreender mais, precisamos nos ater mais aos detalhes pouco explicados, verificados fisicamente mas sem teoria que os suporte, como o Emaranhamento quântico, e supor novos modelos matemáticos, e só ai evoluiremos.
Meu caro, basta ficar de olho nos novos fenômenos.
Os cientistas deveriam registrar fenômenos astronômicos e deveriam também criticar as explicações enlatadas de outros fenômenos já estabelecidos, como por exemplo, lentes gravitacionais, poderiam algumas serem geradas apenas por buracos negros, poderiam também ser gerados por matéria escura, poderiam acelerar frequências de luz de maneira diferenciada (de maneira que poderíamos medir a distorção de velocidade na chegada da informação de uma super nova e teorizar a respeito). É disso que precisamos, questionar sempre.
O Biga Bang é apenas um acidente cósmico podendo muitos deles ter acontecido. Mesmo porque o universo não tem começo e nem fim. É eterno. O mesmo é válido para a teoria da evolução. A antiga tese da geração espontânea (da vida) cai por terra diante da possibilidade da existência de vida em outros planetas. Já imaginou o que seria bilhões e bilhões de gerações espontâneas. Há menos de 100 anos a Via Láctea era tida como a única no universo. Além dela haveria apenas escuridão. Uma versão “piorada” da teoria geocêntrica. Com os telescópios espaciais descobriu-se que existem bilhões delas! Trilhões de sistemas solares. E uma multidão imensa de planetas. E que tudo se comporta com que embalado por leis cósmicas. A ordem dentro do caos. Quando o homem esteve na lua, um cientistas da Nasa, diante de um punhado de amostras do solo lunar disse à imprensa: trouxemos muito mais perguntas que respostas… Assim é a ciência: quanto mais respostas uma imensa carga de perguntas aparecem. Veja, por exemplo, o caso da matéria escura, fenômeno que está virando a astrofísica de cabeça para baixo. Sem contar o advento da física quântica, que praticamente interpreta o universo como um ser que desfruta do poder de discernimento, autoconsciente. E por aí afora.
Há uma outra questão que não considerei em meu comentário anterior. A física quântica, na medida em que ela evolui, coloca de novo a Metafísica no centro dos debates em torno da natureza do universo. Ela que foi praticamente”banida” dos estudos de filosofia diante da epistemologia dominante teorizada por Descartes, dentre outros. Haverá um momento em que o mecanicismo cartesiano, passará por uma profunda revisão, dando lugar ao criacionismo. Não no sentido como se dá ao termo nos dias atuais. Mas, quem sabe?, como dizia o grande poeta e pensador alemão Goethe, que assim resumia o processo de organização dos mundos: “A ciência tem aqui um papel mundialmente significativo; a conclusão da obra da Criação. É a contenda da natureza consigo mesma que se desenrola na consciência do ser humano. O pensar é o último membro da sequência dos processos que formam a natureza.”
“Sem contar o advento da física quântica, que praticamente interpreta o universo como um ser que desfruta do poder de discernimento, autoconsciente”….perai…como você chegou nessa conclusão? Aonde você viu/leu algum físico quântico expor isso?
“Haverá um momento em que o mecanicismo cartesiano, passará por uma profunda revisão, dando lugar ao criacionismo”….Pode até haver, mas por enquanto o método científico de Descartes, nos tem servido maravilhosamente bem….tai as tecnologias e avanços científicos criados desde Descartes que não me deixam mentir.
Meu caro Capovilla. Todo poder sensorial do qual o homem é dotado, em suas inúmeras variações (sentidos, emoções, pensamento,intelecto, índole, etc), está afeto a um fenômeno externo; à uma propriedade do mundo que o cerca. Materialisticamente dizendo, a Natureza se utiliza do homem para questionar a si mesma. A própria ciência não deixa de ser parte desse processo.Na realidade, o maior dos dons que difere o ser humano de todas outras espécies da cadeia de vida na terra. Sendo o homem feito de matéria, o que ele produz intelectualmente nada mais é que um fenômeno de caráter autoconsciente da própria matéria. Longe de personalismos. Isto, num quadro no qual grandes e pequenas magnitudes se confundem. O conceito de junguiano de “sincronicidade” não deixa de ser aplicado nesta linha de raciocínio: “Nada é casual”…
Mas e a 2a. Lei da Termodinâmica? Ela estabelece, sem sombra de dúvida, um sentido para o tempo, independente do nosso arcabouço psicológico.
Os eventos se sucedem, independentemente do ser humano. A esse fenômeno demos o nome de tempo.
Neste caso, estão se usando telescópios para algo muito além da memória humana (sic)… então o seu comentário se torna incoerente. Ou voce alega que as imagens de um telecóspio tambem são memórias de um ser humano??? O tempo é uma grandeza que estamos presos, um efeito do modelo do universo que vivemos e que todos estamos sujeitos, seja uma estrela ou os seres de carbono derivados dela. As luzes do passado que ainda vagam pelo universo mostram isso. Caso contrário, um telescópio somente mostraria uma imagem estática que seria incompatível com as nossas memórias ou indo além nesse devaneio seria possível ver o futuro nele já que o passado seria uma ilusão dos seres humanos. por último, um computador não estaria sujeito a tal por não ser humano e poderia atuar como nosso oráculo… 😉
Olá Salvador, parabéns, ótimo texto como sempre! Parabéns também pelo Extraterrestres, ótimo livro, li rapidinho!
Talvez já tenho sido perguntado a você, mas o que você acha da Teoria das Cordas e como você avalia o trabalho do Brian Greene?
Acho a teoria das cordas um barco furado. Gosto do trabalho de divulgação do Greene e o respeito como cientista, mas acho que ele está apostando no cavalo errado.
Olá Salvador, adoro suas matérias, pois gosto muito de Ciências em geral, mas principalmente Astrofísica. Você poderia sugerir livros em português que tratam desse assunto.
Att Márcio Antônio de Menezes
Márcio, sobre cosmologia, sugiro “A vida do cosmos”, do Lee Smolin.
Sobre a teoria das cordas… Está aí um assunto com o qual você poderia nos brindar com sua sempre brilhante análise dos fatos. Daria uma dúzia de boas postagens, não ?
Uma pra cada dimensão impossível de detectar! Hehehe 🙂
O Observatório Nacional tem um curso online sobre Cosmologia. Estão disponíveis os módulos 1 e 2, num total de 152 páginas (o curso todo terá 10 módulos).
Veja em: http://astroaprendizagem.on.br/daed/index.php?page=modulo-1
http://astroaprendizagem.on.br/daed/index.php?page=modulo-1
Acho todo o resultado da pesquisa científica —embora eu, completamente leiga entenda pouco quando o leio— magnífico,belo, misterioso, mágico!…A capacidade da inteligência e do esforço humanos é absolutamente admirável!… E a delicadeza com que você trata do assunto , deixando lugar para os possíveis pontos de interrogação, sem qualquer arrogância ou presunção, torna tudo ainda mais belo, mais instigante, mesmo para os que cremos no ladinho metafísico – mas não conflitante – desta bela realidade…
Li esses dias um artigo do professor Poplawski, que compara a densidade média do Universo Observável com uma hipotética densidade de um buraco negro com o horizonte de eventos do tamanho do universo observável. Ele chegou à conclusão de que as densidades (do universo real e a de um mega buraco negro de mesmo tamanho) seriam praticamente idênticas! Já que o raio de um horizonte de eventos cresce diretamente proporcional à sua massa e consequentemente quanto maior a massa, menor a densidade.
Claro que isso não é prova cabal de nada, mas me faz pensar que a hipótese de que vivemos dentro de um buraco negro não é tão maluca assim…
Não entendi sua colocação “quanto maior a massa, menor a densidade”. Se densidade é a razão entre massa e volume, quanto maior a massa, mantendo-se o volume inalterado, maior a densidade.
Dá pra entender sim:
O volume da esfera se dá com o raio a terceira potência 4/3*pi*R^3.
Se o crescimento do raio ocorre proporcionalmente à massa, então o volume cresce muito mais rápido que a ela. Portanto, a densidade cai.
Ok. Entendi. Obrigado pela explicação.
Salvador, ótima matéria, realmente esclarecedora. Mas há possibilidade de que a matéria e a energia escura poderiam existir antes do Big Bang? A julgar por uma característica comum ao nosso universo, devido aos efeitos gravitacionais, provavelmente não. Mas e se…? O que poderia implicar? E se conseguiam deduzir algo das propriedades da matéria e energia escura, não poderia ajudar a esclarecer como seria entre t=0 e t=10^-43 (época de Planck)?
Vai saber…
O que eu não consigo compreender e acreditar é como forças irracionais produziram um universo tão racional, conforme seu ápice no homem.
Probabilidade e tempo. Muito tempo, fora da escala da compreensão de seres que vivem, em média, 100 anos.
Em média 100 não!
No MÁXIMO, pouco mais de 100…
Isso, isso, isso.
Se bem que essa semana morreram duas com mais de 110.. 😀
É isso aí! Tempo, muito tempo. É só pensar que o Universo tem 13,9 bilhões de anos e que os dinossauros praticamente desapareceram há “apenas” 65 milhões de anos, deixando espaço para nós, mamíferos, evoluirmos até chegarmos a ser humanos.
Não é questão de entender é questão de fé (acreditar).
Pior que não, sabe-se o que ocorreu pouco após o Big Bang e que ocorreu o Big Bang. Só não dá para saber o que o causou e o que havia antes.
Aqui vai a “resposta” de um semi-analfabeto que não deveria se meter num papo de gente que realmente sabe o que está falando. Mas acho que nada foi criado para nos benefiar, mas nós é que nos adaptamos com o que encontramos. A água não foi criada para matar nossa sede. Nós é que fomos criados com a necessidade do seu uso e etc. Falei besteira?
Falou não, é isso mesmo.
É muito umbiguismo achar que tudo que existe foi criado para nós, e não o contrário.
É isso aí!
Seu comentário pode ser otimamente ilustrado pela série “Como crescer um planeta” , exibido recentemente. pela BBC HD. Nela um professor de biologia ( inglês eu suponho) explica como as flores determinaram a adaptação de insetos como polinizadores e seus predadores, moldando as formas de vida como vemos hoje.
Carlos, é que nesse período as equacoes da relatividade dao valores infinitos ou o que a gente chama de singularidade.
Muito boa a matéria. Mostra o quanto a ciência nos faz crescer e ajuda a entender o mundo em que vivemos. Sei que é difícil para muitos entenderem pois infelizmente, em nosso país, há uma falta de educação científica e uma cegueira cultural de algumas religiões. As pessoas tendem a achar que “teoria científica” é algo simplesmente escrito em um papel sobre o que alguém acha que é. Não entendem que “teoria científica” é um conjunto de hipóteses testadas e confirmadas de acordo com o previsto (pergunta inicial). Vários campos da observação estão comprovando, como bem dito por Salvador, ajudam na confirmação da teoria. Estudos da cosmologia e da química, por exemplo, estão se agrupando e complementando para confirmar o que há mais de 50 anos foi previsto. É mais que cegueira não ver isso. É ignorância.
O que eu não consigo compreender e acreditar é como forças irracionais produziram um universo tão racional, conforme seu ápice no homem.
Probabilidade e tempo. Muito tempo, fora da escala da compreensão de seres que vivem, em média, 100 anos.
É isso aí: probabilidade, conforme as propriedades da matéria e energia, e tempo. Só que discordo que o universo seja “racional”. É lógico, mas continua irracional.
Mas se um dia criarmos uma nave de “voe” mais rápido que a Luz..teremos problemas..pois chegará o dia em que viajaremos no escuro……aliás.. que “motor” empurra a Luz à sua velocidade?????….
Creio que isso não acontecerá. É fisicamente impossível.
Hiii…hi…hi
Ei, acho que te conheço… você é o amigo do FW…Hiii…hi…hi
Bingo!!!
Os fótons, ao serem emitidos pelos elétrons quando mudam de orbital, são lançados já à velocidade da luz. É esse o “motor”.
calma, só o tempo revelará a verdade, a vida é ciclica.
Se há uma entidade responsável pela existência do Universo, só pode ser o Tempo. Sem ele, o Universo não existiria: espaço não teria sentido, já que não poderia ter se expandido, matéria não teria sentido, já que seus componentes não surgiriam; também não dá para imaginar nada acontecendo fora do tempo, ou “antes” do tempo, já que por definição, “acontecer” requer tempo. Ou seja, se há um Criador de tudo, ele está preso no tempo.
Os gregos criaram o “deus” mais lógico que existe: Cronos, o Tempo, pai de todas as coisas vivas e não vivas, que tem o defeito de comer os seus filhos (o tempo permite o surgimento das coisas e o tempo, passando, leva-as à destruição).
Olá Salvador, tudo bem?
Matéria muito interessante. Mas, olha, simplesmente não consigo apreender a informação de que toda a massa do universo já esteve concentrada num ponto menor que uma cabeça de alfinete. Parece ficção científica. Pois mais infinitamente denso que possa ser esse ponto, soa como algo absurdo.
Lendo sobre hipóteses da origem do universo, me deparei com a do russo Nikodim, baseada na teoria da relatividade de Einstein, que admite normalmente a teoria do Big Bang (no sentido de explosão, t=0 e expansão), entretanto, segundo o russo, toda a massa do universo advém de possível buraco negro de tamanho colossal, como os buracos negros que ficam no centro da nossa galáxia. Em outras palavras, toda a matéria do nosso universo vem de Outro universo. Por mais louco que seja isso, me parece mais simples e menos absurdo que essa singularidade de densidade infinita.
Abraço, Salvador. E obrigado pelo texto!
João, ideia similar tem o Lee Smolin. É possível. 😉
Mas caso essa teoria seja correta, em algum lugar do universo tem que existir um buraco branco gigante certo? Matéria vindo do “universo mãe”?
Hummm, não. A matéria e a energia já vieram desse buraco negro gigante e formam nosso universo.
Gostei dessa idéia do buraco negro com toda a massa de nosso universo, parece-me mais lógica. O chato é que dificilmente isso será comprovado.
Também gosto mais dessa ideia. Pra mim, como leigo, imagino que um buraco negro por si só já seria uma singularidade no espaço-tempo. Mas me parece que o “tamanho de um alfinete” já está bem embasado cientificamente, pois ultimamente o que leio sobre Big Bang fala-se sempre nisso, certo Salvador?
É, que foi bem pequeno, não há muita dúvida. Porque é uma consequência da concentração da matéria na métrica do espaço-tempo.
Olá João, se permite a intromissão no seu diálogo, sou de opinião de que, embora não possa ser descartado que a matéria tenha vindo de outro universo, isso não responde como a matéria surgiu, só joga a bola pra mais longe de onde podemos procurar. Se estamos hoje interagindo com matéria procedente de outro universo, enquanto estava neste outro universo hipotético, esta matéria era procedente do quê?
É fato, não há origem identificável. Não dá, para saber, a rigor, se esse universo é um ciclo herdeiro de um universo anterior ou se começou aí. Mais lógico é ser herdeiro…
No limite da sabedoria trocamos o que sabemos pelo que acreditamos mas e esse limite é variável ,assim, acreditar sem questionar é uma atitude irracional.
E questionar sem saber o que está questionando é estupidez.
A teoria do Big Bang não explica a racionalidade humana e do próprio universo. É má fé não acreditar em uma mente cósmica por trás de tudo isso.
Não, não é. Você pode acreditar ou não, e nenhuma das duas atitudes configura má-fé.
Se Deus existir e for de tal magnitude, fique tranquilo. “Ele” não vai dar bola para o fato de você acreditar ou não. De uma forma ou de outra, você estará cumprindo o que lhe foi determinado, a parte que lhe cabe nesse grande emaranhado cósmico.
Não se acredita, apenas se constata que não sabemos o que havia no instante zero do Big Bang e o que havia antes, se havia.
Sabe-se, porém, que houve o Big Bang, até prova em contrário.
Muito legal Salvador. Parabéns!!! Ótima divulgação científica, tornando acessíveis conceitos extremamente complexos. Sugiro que numa próxima coluna vc aborde, mesmo que sejam especulações, as ideias de Krauss e Hawking, com a mesma clareza que vc conseguiu agora.
Abraço.
Valeu! Quem sabe mais pra frente? Abraço!
Fantástica avaliação.
Ficou bem didático.
Parabéns.
Salva, na parte que vc diz: ” mas isso não exclui a ideia de que houve outra instância do cosmos antes da atual — possivelmente se estendendo pela eternidade na direção do passado. ”
como funcionaria isso? se for verdade, há outro universo separado do nosso com o tempo indo pra trás em vez de sempre forçar pra frente como aqui?! e ele estaria separado fisicamente, se estendendo no infinito tambem?
Não, o que quero dizer é que podem ter existido outros universos antes do nosso Big Bang, sem um início real — ou seja, o universo em si seria eterno, passando por diversas “encarnações” iniciadas com big bangs…
Salvador não consigo entender como alguém pode achar que o tempo pode ser infinito para o passado.
Não faz sentido. Veja bem, o presente é o fim do passado, logo o passado não pode ser infinito senão o presente jamais existiria.
Contanto que o passado seja infinito somente na direção do passado, essa lógica não resiste. E outra: o presente existe? Tudo que você tem registrado na memória é passado, e o presente é, na melhor das hipóteses, um instante em que nada acontece — com duração instantânea, nada de fato acontece nele.
Se você pensar no presente como um instante ínfimo de tempo você não conseguirá entendê-lo. O presente só é entendível se você acompanhá-lo em todos os instantes em que ele ocorre, isto é, o tempo todo. Se você separar os instantes de tempo infinitamente pequenos uns dos outros você irá cair em algo parecido com o paradoxo de Zeno.
Na verdade é mais lógico pensar que o passado não existe ao invés do presente. Pois o presente acontece o tempo inteiro porém o passado trás ideia de armazenamento, como se os eventos presentes estivessem sendo armazenados em algum lugar do tempo, mas será mesmo que existe esse armazenamento, será que o passado realmente existe?
Rafael, excelente dúvida! Sem ironia, a minha resposta: penso que o passado existe… Almocei hoje, tenho certeza! O presente existe, estou aqui, lendo, pensando e escrevendo, nem um milésimo de segundo fiquei no vazio…
Imagino que o futuro existirá, pelo menos é previsível que jantarei hoje… Se não me acontecer nada ruim demais até lá.
Cara, eu não tenho tanta certeza assim. No meu ver, o passado não existe. Ele existiu, mas não existe mais.
O presente eu consigo ver que existe. É o AGORA.
Eu sei que eu almocei porque sinapses estão acontecendo AGORA me fazendo ter a memória sensitiva de quando eu estava comendo. Eu estar saciado AGORA me faz ter outro indício de que eu almocei. Por isso eu digo que existiu, e não que ele existe.
O futuro… Sei que daqui a pouco estarei com fome porque meu corpo habituado a comer em determinado horário vai pedir. Sei que vou jantar etc. Porém eu sei dessas coisas apenas por causa de prospecções e projeções que eu crio AGORA.
O futuro é mais incerto ainda, porque eu posso dizer apenas que imagino que ele vai existir, mas, de fato, ele não existe.
Não que esses assuntos não estejam ligados, mas acho que isso é uma discussão mais filosófica do que científica.
Rondoico eu ia responder, mas o Sonhador respondeu exatamente o que eu ia falar, portanto, concordo em gênero, número e grau com ele.
Nunca li tanta imaginação, eu também tenho as minhas e nem por isso fico dizendo que as minas certezas são absolutas. Uma enxada nas mãos desse pessoal seria mais produtivo.
Obrigado pela audiência!
Você acha mesmo que num jornal como a Folha (ainda mais na sessão de Ciência) teria espaço pra isso que você diz? E ainda por cima com todos comentários sendo aprovados sem censura?
Toc-toc, é a realidade batendo à sua porta, acorda pra vida rapaz…
Então mostre para gente o que o Salvador disse que já não seja cientificamente comprovado e apoiado pelos cientistas mais respeitados do mundo? Nada que foi citado aqui são especulações do autor, mas são fruto de longas pesquisas que muitas delas custaram a vida toda desses autores para serem publicadas e aceitas! Aliás, o Salvador não colocou a opinião dele em nada escrito aqui, ele somente expôs a ciência do assunto. Não gostou da ciência vai ver um filme!!
Criticar é fácil. Quero ver um paper seu publicado sobre o assunto e revisado por pares, que refuta as informações escritas neste post, que por sua vez foram baseadas em experimentos e observações utilizando o método científico.
TALK IS CHEAP, meu amigo.
Pior cego é aquele que não quer ver. Ou pior ainda, achar que os que os outros veem e são até capazes de medir é apenas imaginação. Parabéns pelo texto Salvador.
Além disso queria deixar um recado para os que se perguntam sobre o “além disso”. Parabenizo-os pela curiosidade. É isso o que move a ciência. Mas até agora só conseguimos medir o que está dentro da bolha/bexiga. Isso é apenas o que nós conseguimos enxergar. Ainda não há como saber o que há lá fora.
Mais um texto brilhantemente escrito sobre um assunto fascinante. Parabéns Salvador, e obrigado.
passar a vida inteira estudando alguma coisa que nãi leva e não traz nada. falta de ter o que fazer.
E comentar nos blogs em posts que não te interessam, é?
Pra mim quem faz isso é mais “desocupado” do que os cientistas que ao menos tentam explicar de onde viemos.
É discutir anjos, nunca os veremos, ou melhor, nem sabemos se existem.
MELHOR SE CONCENTRAREM NO “PARA ONDE IREMOS”.
Não dá pra saber pra onde iremos sem saber de onde viemos.
é né pra que continuar estudando essas coisas de outro mundo, quem precisa do resultado desses estudos como os computadores, internet por exemplo…
Nem daqui a bilhôes de anos teremos comprovações disso.
Como pode ter tanta certeza?
Só existe internet, computadores, automóveis, remédios, indústria, água encanada etc., porque uns desmiolados resolveram parar para pensar do que era feito o mundo, como surgiu e como funciona e não se contentaram com respostas fáceis, prontas, quiseram testar, medir, experimentar.
Ah se você apenas soubesse… são tantas as coisas, das quais você desfruta confortavelmente hoje, que foram descobertas por algum louco que dedicou a vida estudando aquilo que não leva a nada…
Talvez algum dia possa desfrutar disso. Uma coisa é algo comensurável outra o infinito.
Você já deu a resposta.
“Talvez algum dia possa desfrutar disso”.
Sim, você poderá, mas só se alguém estudar isso agora. Se pararmos o estudo, você não vai desfrutar nunca, nunca saberemos.
Estudando como o universo nasceu, a humanidade pode descobrir outras coisas como novos materiais, novas formas de viajar no espaço, novas curas, novos mundos etc.
É assim que tem sido as maiores descobertas e inveções do mundo.
Joseph Smith, fundador do mormonismo, nos idos dos anos 1840, afirmava que todos os astros têm entre si uma origem comum. Aquilo que ele definia como matéria inorganizada. Pela ação da inteligência, esta matéria-prima ganhava “vida”, e a partir daí ela passava por um processo de densificação e organização, comandada por “poderes divinos”. Para ele, a matéria inorganizada representa algo que, diante da matéria conhecida, animada, (os astros) é apenas uma pequenina porção na imensidão do universo. E ele, àquela época, falava de bilhões e bilhões de astros (sistemas planetários) espalhados pelo universo. O que não depõe contra a teoria da entropia, o Big Bang
Se vc me permite, reproduzo a seguir um texto meu sobre o assunto.
Matéria escura, e a dialética cósmica Inteligência/Matéria
A ideia da existência de uma matéria escura que preencheria até mesmo 80% do universo não é nova. Nas cosmogonias (ou teogonias) da antiguidade, mesmo que em uma linguagem iniciática, com seus símbolos e metáforas, a existência de um “berço” a embalar o cosmos é mencionada. Figura mitológica no antigo Egito, Hermes (Thot), o Trismegistos, em seu “Diálogo Perdido” com o discípulo Asclépios, no portentoso capítulo “Discurso Universal”, define com clareza a interação entre o imóvel e o movimento, na sustentação dos mundos. Duas leis cósmicas denominadas a “que age e a que recebe a ação”. A segunda, a substância inerte, primordial (matéria) e a primeira a inteligência (espírito). Dentro desta cosmovisão, os Deuses construíram e harmonizaram o cosmos, dando à matéria inerte, pela ação da Inteligência, a vida. Com base nesse diálogo, transcrevemos um trecho da mensagem de Hermes ao seu discípulo, publicados no livro Corpus Herméticum, Editora Hemus, 1974,Capítulo IIA.
– Todo móvel, Asclépios, não é movido em qualquer coisa e por qualquer coisa?
– Seguramente.
– E não é necessário que aquilo no que o móvel move lhe seja maior?
– É necessário.
– O motor, a que parece, é mais forte que o imóvel?
– Mais forte, com efeito.
– E isso no que o móvel se move é necessariamente de uma natureza oposta àquela do móvel?
– Sim, absolutamente.
– Agora, é tão grande este mundo que nenhum corpo não lhe é maior?
– De acordo.
– E ele é compacto? Pois está repleto de muitos outros grandes corpos, ou, para dizer melhor, de todos os corpos que existem?
– É assim.
– Ora, o mundo é precisamente um corpo? E um corpo que é movido?
– Seguramente.
– Qual o tamanho que deve ter o lugar no qual o mundo se move e de que natureza? Não deve ser bem maior, para ter condições de conter o movimento contínuo do mundo e para que o móvel não seja comprimido pela estreiteza do lugar e não cesse assim seu movimento?
– Ele deve ser qualquer coisa de imenso, oh! Trismegistos.
– Mas de qual natureza será este lugar? Da natureza oposta ao corpo é o incorpóreo (*), não é Asclépios?
– Eu convenho.
E por aí a fora. Lembro que o livro historicamente é tido como um dos mais antigos da humanidade. O que temos aqui são apenas fragmentos, além de uma tradução precária.
(*) O incorpóreo sequer a luz reflete. Somente pode ser constatado em seus efeitos; dentro do binômio, inteligência e matéria; o orgânico e o inorgânico. A Vida!
Cri… cri… cri…
se a relatividade é um fato cientifico apresentado por Einstein então a origem do universo nao pode passar a ter uma expansão mais rapida do que a velocidade da luz que por sua vez o big bang é contraditorio,não ha prova q existia materia antes da singularidade ,o universo começa como ele é simplesmente do nada mas como algo vir do nada é contraditorio ja q o nada nao existe ,algo q passar a existir significa transferencia de potencia de algo ja em existencia como a materia é algo contingente a causa primaria do universo nao pode ser outro objeto fisico tem q ser nao fisico ou seja espiritual ja q um atomo tem data limite de tempo energia e dimensão ou seja a causa do universo esta alem da limitação de tempo de existencia energia dimensão ademas opera fora del proprio universo limitado a um raio de 13 bilhões de anos etc ,o fisico experimental leon lederman e ganhador do premio nobel disse em uma entrevista para o canal science que os quarks q forma o atomo nao tem nada dentro deles ou seja quando se choca esperava q encontraria outra sub particula dentro deles mas acontece q se descobrio a 50 anos q nao tem nada a dimensão é zero aquilo q sustenta o proprio desenho estrutura do atomo nao é algo de natureza fisica ,alem q quando se ver o modo como a materia esta posicionada no universo vemos algo totalmente ordenado simetrico o q se espera de explosão é o caos e nao ordem isaac newton disse q pra toda ordem remete a um ordenador , alem q existe no universo muitas leys ou vetores q nao pertence a leis fisicas por exemplo as coisas tem forma geometrica galaxias em forma de espiral q é inclusive uma equação matematica fibonacci ,seus braços e pernas os dedos do braço esquerdo e direito tem basicamente os mesmo tamanho isso exige somas matematicas ou o ouvido humano q tem forma de espiral a distancia do nariz e a boca ,o modo como começa os cabelos da cabeça é em forma de espiral ,pq as formas nao se desfaz ? ha um vetor uma permuta q impede q isso seja feito mas ninguem sabe o q é essa lei ou mesmo pq atomos se junta pra formar objetos etc o universo ha materia e antimateria e sabemos q esta em equilibrio as duas coisas porem sabemos q materia e antimateria se choca elas se anula deixando de existir era pra acontecer uma explosão e o universo se anular de uma unica vez mas existe uma lei q ninguem sabe o q é q impede do universo deixar de existir ,se formos falar de fisica quantica em q experimentos detecto q a materia nao é local ou seja nao existe nem mesmo antes de ser observado podemos concluir q a existencia fisica é em boa parte virtual e existe um controlador dessa realidade q faz as coisas ter a forma dimensão estetica q vemos
Pontuação, a gente NÃO vê por aqui!
É a MATRIX!
roger, é dificílimo ler o seu texto, sem pontuação… Mas o que consegui entender é a sua racional consideração que o Big Bang contraria as leis físicas do nosso universo.
Concordo, mas ninguém sabe, como mostra o Salvador no texto, o que havia no instante zero e antes dele. Só sabemos o que havia pouco depois e adiante, o que explica o surgimento da matéria, das galáxias, planetas e da vida. Teremos que viver sem saber, até que alguém, talvez, consiga obter a resposta.
Salvador, veja o seguinte: Para uma dada massa M, o raio R dentro do qual a massa deverá estar compactada para se tornar um buraco negro, denominado raio Schwarzschild, e o raio de Schwarzschild é dado pela equação:
R = 2G __M___
c2
Onde G é a constante gravitacional e “c” é a velocidade da luz
De acordo com a cosmologia de grandes números de Dirac, existem cerca de 2.10(78) nucleons no universo. Com uma massa de 1,67.10 (-24g) por núcleon, isso leva a massa total de 3.10(54g) para o universo. O raio Schwarzschild do universo com essa massa é igual a cerca de 500 milhões de anos-luz, muito menor do que o raio aceito para o universo. Ou a física dos buracos negros não é válida para o universo como um todo, ou temos uma inexplicabilidade para leis físicas que não são aplicáveis ao Big-Bang, fazendo o universo “escapar” de seu raio de Schwarzschild. Pode explicar?
Celio, tenho dificuldade para seguir os números sem notação científica, mas não há dificuldade entre a física dos buracos negros a o do Big Bang. Aliás, a teoria é a mesma: a relatividade geral.
Celio, para explicar o que há dento dos buracos negros e o instante zero do nascimento do universo, teremos que ter a gravitacao quantica e isso é algo que ainda nao temos.
Os 2 objetos existem e funcionam independentemente (universo e buraco negro). Mas, para explicar certas condicoes de contorno, como citei acima, ai precisa de uma teoria unificada da relatividade geral com a mec quantica (ou outra saída).
pergunto: que precisão heim? 13,8 bilhões de anos usou qual método para medir.
Não se esqueça que o papel aceita qualquer besteira, eis uma delas.
Estudos da radiação cósmica de fundo feitos com ajuda de diversos satélites, o mais recente deles o Planck. Se esse fosse um caso de o papel aceitar qualquer besteira, os cientistas não estariam em acordo entre si. Cada um teria seu próprio cálculo.
Não se esqueça que o papel aceita qualquer besteira, eis uma delas.
Não se esqueça que a internet aceita besteiras maiores, como seu comentário.
Sai fora Evangélico. Aqui é um espaço de ciência e não de superstições
Amigo, não crie rótulos. Chamar de “Evangélico”, pode se configurar injuria e/ou preconceito. Nesse caso percebe-se o tom irônico e a clara tentativa de “expulsão” do indivíduo. Acredito ser aqui um local de debates e idéias.
Ao agir dessa forma, você mostra que é tão “crente” quanto ele, mas pro lado da ciência.
Sou Engenheiro, pós-graduado, com mestrado, artigos científicos publicados, dissertação publicada, já fui palestrante, atualmente sou consultor e projetista com obras executadas em diversos estados do país.
A propósito sou também evangélico, mas minha religião ou crença própria desqualifica qualquer uma das minhas credenciais apresentadas anteriormente?
Se sim muito cuidado, você pode estar dentro de alguma edificação que eu tenha projetado…
Amigo, engenheiro não é cientista! Sorry…
A Ciência ainda “Crê” em muita coisa (chamadas Teorias).
Superstição? Não!
Isto, a faz ir adiante. Admiro e respeito isto.
Por isto, sou fã dela também.
Porém as única “crenças” que a ciência considera são as podem ser provadas e verificadas e testadas. Senão não passam disso, crenças e são descartadas.
E é aí que os criaBURROcionistas entram, com seu deus das lacunas que “explica tudo” que AINDA não conhecemos. Até conhecermos. KKK
No desespero da insistência, vocês se tornam a cada dia mais ridículos em tentar DESEPERADAMENTE provar algo que nunca existiu.
Vou da 5 motivos para crerem no Deus da criação:
1 – O que diz a Bíblia no primeiro versículo do primeiro capítulo?
2 – De que forma usamos o tempo para determinarmos um período?
3 – O que diz a Bíblia em Isaías 40:22 ?
4 – Levando em conta o “big bang”, como fomos formados?
5 – Porque a ciência demora tanto tempo e insiste tanto em provar sua teoria, já que ela é a certeza?
Me desculpem, mas vocês são ridículos.
Deus abra a mente de vocês pobres ignorantes.
Me mostre as pesquisas publicadas em periódicos sérios que refutem o que está sendo escrito neste post.
Caso contrário, será apenas uma falácia, típico “argumento” de crentelhos ignorantes como você.
Amigão, foi o Homem que criou Deus e não o contrário. E tem mais, nem papai Noel e nem o inferno existem
Prezado Hamilton, respeitar opiniões alheias, de seres que foram criados pelo mesmo Deus, ou seja, fazem parte da mesma HUMANIDADE, também é ensinamento Divino. A matéria não diz em momento algum que Deus não existe, mas, a ignorância não permite perceber isso.
No desespero de nos colocarmos como seres superiores, exaltamos nosso ego, na esperança de que sejamos “melhores” numa competição criada meramente por nós mesmos. Competir é exatamente o que Deus não veio nos ensinar….
Seja feliz com sua opinião, e respeitemos umas às outras.
Sr. Hamilton Reis.
A matéria fala de ciência e você responde com crença e religião. Ciência não é crença e nem religião deve-se muito bem saber separar coisas distintas.
Deus fez o big bang e possibilitou a existência de tudo que veio depois, simples assim
vc devia ser mais agradecido por essa bênção hein amigo…
Só precisa tirar “deus” da equação…aí fica perfeito…
Cara, cara… HAA… nãao.. nãao…
Deixa queto vai.
Para o Sr Hamilton Reis, suas respostas:
1 – O que diz a Bíblia não me interessa, porque é um livro de ficção, – o mais divulgado do mundo e o menos lido do mundo – com a única finalidade de introduzir a religião com seus medos, dominação, assassinatos em massa, diversos e infindáveis sacrifícios humanos, maldade sem fim e controle da população, para benefício pessoal de ALGUNS de seus sacerdotes (pastores, etc…), que hoje são as pessoas mais ricas e poderosas do Brasil. Um deles tem até um exército particular. De onde vem este dinheiro? Daqueles que são por eles tosquiados, filhos do Temor e Terror – (Fp 2.12, Salmos 2:11, etc…).
2 – Esta resposta você deve ter aprendido no fundamental. Desnecessário perder tempo respondendo uma pergunta dispersiva, sem sentido e mal intencionada.
3 – O que diz a Bíblia não me interessa, porque é um livro de ficção, – o mais divulgado do mundo e o menos lido do mundo – com a única finalidade de introduzir a religião com seus medos, dominação, assassinatos em massa, diversos e infindáveis sacrifícios humanos, maldade sem fim e controle da população, para benefício pessoal de ALGUNS de seus sacerdotes (pastores, etc…), que hoje são as pessoas mais ricas e poderosas do Brasil. Um deles tem até um exército particular. De onde vem este dinheiro? Daqueles que são por eles tosquiados, filhos do Temor e Terror – (Fp 2.12, Salmos 2:11, etc…).
4 – Como fomos formados? Tenha a humildade de ler este blog com olhos de sabedoria e inteligência e veja a resposta completa na parte de “Evolução”, que a resposta está lá, na mais que provada e comprovada “LEI da Evolução”.
5 – Porque a Ciência exige isto mesmo: sua própria revisão permanente e contínua busca do conhecimento. A Ciência nunca terá fim. E tem a inteligência e humildade de reformar-se quando fatos reais novos e comprovados surgem.
Não, não te desculpo por invadir este blog com o seu obscurantismo e acusar-me de pobre ignorante e ridículo.
Mas o teu texto serve como exemplo e prova concreta de agressividade falta de inteligência, falta de vontade de melhorar e destruição cega.
Hermones R.H. Reis
Boa. 😉
“LEI da Evolução” desconheço ou não existe (nem o Google acha) :
Teoria Sim..
Teoria ≠ Prática/Lei (Praxis)
Teoria Científica ≠ Teoria popular.
Teoria Científica é o mais próximo que se pode chegar de um fato, mesmo sem ser uma Lei Científica. Nem toda Teoria vira Lei, assim como nem toda Lei foi uma Teoria.
Se não sabe nem a diferença, melhor ficar quietinho.
Eita.. Cara, cara… HAA… nãao.. nãao…
Deixa queto vai…. (Créditos: Luiz)
Explicando o Inexplicável.. (ri muito)
Como de costume… dos que se acham..
(o “nem” acima, explica a LEI da sua “grandeza” meu caro).
– Teoria X Lei
– O Aurélio “no Popular”, pode ajudar.
– Desculpem-me os PHDs em ciência, sou humildemente leigo.
Perdeu também a sua chance…
Mudando de assunto, prá Refletir:
-Crer que absolutos existem.
“P -> Você crê que absolutos existem ?”
“R -> Sim!”
“P -> Você crê nisto (ou tem certeza) ?”
E para nos ajudar cientificamente:
http://www.sciencealert.com/images/art-feb-15/10978642_622676967863337_1688858960936361770_n.jpg
Já que curte citar os outros, faço o mesmo:
Marcinha comentou em 09/04/15 at 9:18 pm
Roger, você não tem nem ideia do que escreveu. Foi citado LEI para os que não sabem e que não querem saber a diferença entre hipótese e teoria no jargão científico. Os evolucionistas estão tendo que explicar toda vez o verdadeiro significado de teoria na linguagem científica. É muito comum tomarem “teoria” por “hipótese”. É um erro que você também cometeu. O cara que comentou como LEI só quis ajudar e facilitar o entendimento de visitantes eventuais do blog.
E mais:
Muitas vezes as pessoas confundem “Teoria Científica” com teoria popular, por puro desconhecimento dos termos. Uma teoria científica é o grau máximo de comprovação de uma hipótese.
Da mesma forma que a Teoria da Relatividade, a Teoria da Gravitação, e a Teoria Atômica, a Teoria da Evolução é cientificamente aceita por apresentar evidências científicas.
A diferença entre Teoria e Lei, é que a lei foi comprovada em sua totalidade, enquanto uma teoria ainda restam pontos a serem comprovados. É por esse motivo que as leis tendem a ser mais simples que as teorias.
E a Teoria da Evolução já foi comprovada, tanto em campo quanto em laboratório. É de grande utilidade em áreas como epidemiologia, controle de pragas, pesquisas medicinais, entre outros (Bull and Wichman 2001; Eisen and Wu 2002; Searls 2003).
Outra confusão é entre teoria e fato. Teoria não é fato, mas sim composta por fatos. Dizemos que a evolução é um fato, e que a teoria da evolução explica o fato.
Se “apenas uma teoria” fosse objeção a alguma coisa, criacionistas também deveriam ser “antigravitacionistas”, “antiatomistas” e “antirelativistas”.
E mesmo assim, até a teoria gravitacional apresenta grandes desafios (Milgrom 2002), mas mesmo assim o fenômeno da gravidade, assim como a evolução, continua sendo um fato.
Ok? Entendeu agora?
Roger, você não tem nem ideia do que escreveu. Foi citado LEI para os que não sabem e que não querem saber a diferença entre hipótese e teoria no jargão científico. Os evolucionistas estão tendo que explicar toda vez o verdadeiro significado de teoria na linguagem científica. É muito comum tomarem “teoria” por “hipótese”. É um erro que você também cometeu. O cara que comentou como LEI só quis ajudar e facilitar o entendimento de visitantes eventuais do blog.
Hamilton, como cristao, físico e quase um teólogo (faltou terminar a facul), tenho vergonha de ter vc como membro ou como cristao da mesma igreja.
Primeiramente, antes de qualquer coisa, conheça, leia e interprete corretamente a Bíblia para vc nao difamá-la como vc está fazendo aqui. Muitas pessoas nao tem o menor conhcimento de Deus e o nosso papel é justamente pregar o correto e o certo, e nao essas asneiras.
O próximo passo é estudar ciencia como gente decente. Há séculos de estudos, milhoes de experimentos e trilhoes de contas, que sao exatamente as mesmas que fazemos na cozinha e que funcionam.
Outro detalhe: lembre-se que a Bíblia é a revelacao especial de Deus e a criacao é a revelacao geral. Entao, estude as 2 como responsabilidade e tendo em vista que as 2 tem o mesmo Escritor / Criador.
engraçado que ao se estudar a história e os fatos narrados também por povos que viveram a época das escrituras bíblicas NÃO HÁ relatos que apoiem suas figuras mitológicas, por exemplo, os egípcios NÃO TINHAM escravos, moisés NUNCA foi mencionado em lugar nenhum e menos ainda qualquer noção de um êxodo e até o jesus NÃO EXISTE em canto algum, mas quando encontram evidências CONTRÁRIAS à bíblia lá vai um bando de MENTIROSOS afirmar que isso é uma prova da existência desses MITOS.
o mito de moisés é compreensível se observar a necessidade de se criar um fantasma que amedronte quem fosse sair da terra de origem para desfrutar do crescimento do Egito antigo. Veja que a promessa era da “terra do leito e mel”, coisa ridícula, vez que era o Egito antigo a região mais fértil na época. Vejam que os egiptólogos afirmam: o povo do Egito antigo não tinha escravos, era uma honra ajudar na construção das pirâmides e o faraó não dava ordem para chicotear seus operários. Então, todo o mito de moisés é falácia para tolos.
jesus é uma reviravolta de pensamento, pois, antes se dava a entender que era preciso haver um levante para conquistar a liberdade enquanto os hebreus foram dominados pelos romanos. Esse mito de jesus é uma forma de levante pela religião como dizendo que o mártir alcançou um reino, mas, de fato, NÃO EXISTE CÉU ou PARAÍSO, pois, ninguém foi lá para conferir. O mais ridículo é imaginar onde fica o tal “céu” se na verdade não existe “em cima” ou “em baixo” na escala do universo, tais medidas são convenções nossas. O melhor de tudo é que nenhum estudo antropológico confirma a existência de jesus, ao contrário, apenas demonstra que certos nomes eram tão comuns à época como é hoje josé e manoel.
Salvador,
nao posso dizer que entendi tudo, mas acredito.
Muitas perguntas ficam na cabeca.
A primeira e que sempre me perseguiu eh o que havia antes? E essa pergunta eh “infinita” pois sempre pode ter outros antes… A resposta sempre existiu nao me satisfaz.
A explicacao da bexiga se expandindo eh muito boa e ajuda a entender, o que complica eh imaginar o que tem fora da bexiga…
Quanto aos elementos mais pesados, eh possivel entao que a nossa tabela periodica seja extremamente incompleta, ja que observamos os elementos a disposicao? O que impede que em outras partes tenham sido cozidos elementos muito diferentes dos que conhecemos?
Abs
Rony, no caso em questão, a bexiga é tudo que existe. Sobre os elementos, podem ainda existir outros, mas de vida curtíssima. De resto, supernovas e estrelas os fabricam igualmente em toda parte. Abs!
Eu entendi o conceito da bexiga. O dificil eh entender o “tudo que exixte” como ultima fronteira. Se a singularidade eh tudo que existe, “onde” ele se encontra? Fora da singularidade eh o que? Fora a questao de o que existia antes da bexiga estar la comprimida.
Você pode se perguntar quanto quiser. Mas, estando na bexiga, você nunca poderá verificar o que há fora dela. 😉
mas parae Salva, se na perspectiva dos fótons de luz viajando pelo universo toda viagem é instantânea, e imaginando que eles pudessem enxergar as coisas como nós, não teriam eles a chance de chegar no fim da bexiga antes de tudo se acabar? 🙂
Mas o que é começar e acabar se a viagem é instantânea? Para um fóton, o tempo não existe. Então, do ponto de vista dele, não há nem começo, nem meio, nem fim para qualquer evento. Ele só existe.
Isso não é assustador?
O que? Não consigo ver o thread da conversa pelo sistema interno de aprovação de comentários…
“Salvador Nogueira comentou em 07/04/15 at 11:11 am
Mas o que é começar e acabar se a viagem é instantânea? Para um fóton, o tempo não existe. Então, do ponto de vista dele, não há nem começo, nem meio, nem fim para qualquer evento. Ele só existe.”
“Fabio comentou em 08/04/15 at 1:34 am
Isso não é assustador?”
“Salvador Nogueira comentou em 08/04/15 at 1:44 am
O que? Não consigo ver o thread da conversa pelo sistema interno de aprovação de comentários…”
Isso, Salva.
😉
OK, é assustador. 😉
O lance de um fóton simplesmente existir e toda viagem ser instantânea, inexistindo tempo pra eles!
Acho que fiz burrada no comentário anterior hehe, o que eu queria dizer que é assustador é o fato de fótons viajarem sem o tempo existir pra eles, sendo toda viagem instantânea! Não acha Salva?
Acho. Tem uma corrente de cientistas tentando defender que o tempo é a única coisa realmente universal, e para mim o fato de que o tempo parece não existir para os fótons é um problema. Contudo, talvez isso não seja verdadeiro, uma vez que a relatividade geral não é a teoria final da gravitação. Talvez o tempo passe para o fóton, mas num ritmo absurdamente lento, que na prática poderia ser desprezado.
O : “mas acredito” = Crer = Ter Fé
É cíclico (sempre e em algum momento do pensamento).
Por mais longe que possamos ir..
Até que se possa evidenciar. Se não for possível evidenciar, permanece no campo da “fé”
Fé (do Latim fides, fidelidade e do Grego πίστη pistia1 ) é a adesão absoluta a uma hipótese, a qual a pessoa que tem fé, passa a considera-la como sendo uma verdade, sem qualquer tipo de prova ou critério objetivo de verificação, pela absoluta confiança que se deposita nesta ideia ou fonte de transmissão.
Crer num ser imaginário = fé
NÃO Crer no Ser Imaginário = MUITA Fé
Por falar em fé (essa é velha):
Stephen Hawking precisou utilizar um MILAGRE para isto (leis físicas estranhas e desconhecidas).
EU : em vez de ir na esquina lá ver.. com todo respeito :
Pegue 6 fileiras de 10 dados e passe ‘algum tempo’ rss.. jogando para cima, até que caiam todos com o mesmo lado (escolho o 6) voltado para cima. Depois conversamos. Faço questão. (E isso não é nem 0,000000000000000001% – “vixe, falta zero”…. da probabilidade estatística do surgimento por acaso).
(Isso Falando de DNA de uma ameba… Quem dirá o seu..)
Sem falar de Genética, informação codificada nas leis naturais e outras.. e até porque seu cérebro de QI199 “funciona”.. Vc não faz a menor idéia… Pobre de nós hein… Rssss..
Você e sua opinião, nem dá para levar em consideração.
Dica: Vai ler o livro velho, que tanto te incomoda (ja que “gostamos” muito de você).. Rss
De novo o mesmo mimimi copy + paste? Podia ser mais criativo e tentar responder de maneira diferente…
KKK
Vai lá, continua acreditando no jóquei de jegue, em paraíso e gente feita do barro e deixe a gente em paz.
Ps.: “E isso não é nem 0,000000000000000001% – “vixe, falta zero”…. da probabilidade estatística do surgimento por acaso” ainda assim é uma probabilidade muito maior do que encontrar cobras e árvores que falam!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Recentemente, vi o filme Interestelar, excelente por sinal. Mas também valeu a pena o documentário que os autores fizeram sobre a física envolvida no filme. Em especial, gostei da reconstrução, via modelagem numérica, de como se comportaria a matéria ao atingir o horizonte dos eventos em um buraco negro. abs
Como sempre ótimo. Criacionistas de plantão deveriam ler seus textos de vez em quando. abs siderais.
O ser humano e um universo, tem o seu Bib Bang.
O ovulo, apos encontro com o esperma, ocorre uma explosão, tem se a expansão, ou seja crescimento, evolução, ate sua morte, como tudo neste universo.
Portanto tudo começa como semente fecundada.
O Big Bang que se refere este assunto, nasceu esta se expandido, e esta envelhecendo, como tudo que existe e vai morrer, tem seres que nasce e cresce se reprodus em +- 24 horas e outros duram bilhões de anos, mas assim que acabar seu combustível ( que e seu alimento ) e a sua morte.
O livro Universo Vermelho do astrônomo Arp possui uma tese alternativa que deveria ser levada em consideração. As galáxias podem estar se fomando a partir de outras galáxias com o desvio para o vermelho sendo a formação de massa a partir do bóson de Higgs, da particula de Deus.
Nenhuma alternativa responde por todas as evidências.
Salvador
Deveria ser levado em consideração uma pesquisa específica, se possível por satélite, para a tese de Arp. Se não pudermos demonstrar que está errada fica a dúvida que o Big Bang está correto.
Ela não explica todo o resto! Nucleossíntese dos elementos, radiação cósmica de fundo e o sucesso das simulações com base no modelo do Big Bang!
Salvador
A nucleossíntese da radiação cósmica de fundo pode ser sim explicada com a tese de Arp. Já as simulações podem estar de acordo nas duas teses. É necessário conferir.
Não existe nucleossíntese da radiação. Existe nucleossíntese e existe radiação. São duas coisas diferentes. 😉
Desculpe Salvador,
Quis dizer nucleossíntese dos elementos e da radiação cósmica de fundo são explicadas com a tese de Arp.
Há dados que contradizem a hipótese do Halton Arp. Só o Big Bang resistiu.
Salvador,
Deveria ser investigado a partir de um experimento específico, por um satélite se necessário, a tese de Arp, eliminando assim a possibilidade de que a teoria do Big Bang possa estar errada.
Estas provas observacionais são ajustadas ao modelo padrão (Big-Bang) e que requere 6 parâmetros livres, para poder modelar estas observações, as principais são duas entidades hipotéticas, pelo menos até agora, a energia escura e a matéria escura. Alias a matéria escura e procurada em laboratório a 30 anos, com resultados negativos. Se na última rodada do LHC que inicia ainda esta ano, não aparecer, a crise será ainda mais profunda
Salvador estou curioso! Porque o Illustris não deixa o programa correr para o futuro? Porque só até o presente? Ou ele continua a simulação?
Everaldo, porque o futuro depende de hipóteses não confirmadas sobre a energia escura. Mas, se tudo seguir como está, o Universo tende a se diluir cada vez mais, se expandindo para sempre.
Tenho uma dúvida sobre a continuidade da expansão do universo. Agradeço se puder esclarecer:
Dizem que ele está em expansão acelerada, cada vez mais rápida, e para isso, partem da premissa de que quanto mais longe uma galáxia, mais rapidamente está se afastando. Mas o mais distante também não significa o mais antigo? Mais próximo da turbulência do Big Bang? Vemos um instante fotográfico que aponta a velocidade da galáxia há 13 bilhões de anos. Mas como saber se ela está acelerando ou desacelerando?
Abçs 🙂
Paulão, a evidência de que a expansão está acelerando (e não freando, como se esperaria, por ação da gravidade) vem do estudo de supernovas Ia, que em tese têm todas o mesmo brilho e servem como faróis cósmicos para a estimativa da distância. Comparando a distância pelas supernovas com o redshift, percebemos que, de uns bilhões de anos para cá, o Universo vem acelerando a expansão. Daí a noção de energia escura, para alimentar esse processo na contramão da gravidade.
Fantástico Salvador, parabéns pela matéria muito bem escrita, como de costume!
O final me faz pensar mais ainda… “recontar a história do cosmos até onde a ciência nos permite chegar.” Isso me faz “viajar” na idéia de que, se o Universo é infinito, quantos ‘big bangs’ podem ter ocorrido por ai? Haveria apenas 1 ponto mais denso e quente ou mais que um? O que havia antes? Como pode ter surgido algo no meio do nada? E é com essas questões que me vejo muitas vezes entre o crer em um ser superior e criador (não exatamente como pregam as religiões) ou acreditar no acaso e nas reações naturais dos elementos numa visão meramente cientifica! Tenho a impressão de que sempre iremos dar um passo a mais no que diz respeito a compreender o inicio do que conhecemos, ou que conseguimos estudar, mas nunca teremos 100% de ctz de tudo, exatamente tudo como, onde quando ocorreu… ai cabe a imaginação/fé de cada um.
Na realidade, só estamos olhando e medindo um passado extremamente remoto, pelo menos em teoria, pois ninguém pode garantir que tudo isso seja tão antigo assim. Essa expansão pode ter ocorrido a uma velocidade muito maior do que se imagina e o observado, medido e simulado pode ser apenas uma ilusão. Ou então, se tudo é tão antigo assim e ainda estamos aqui, significa que essa suposta expansão já terminou há muito tempo
Uma das maiores evidências empíricas do Ato da Criação! O Big-Bang, junto com toda a intrincada estrutura Matemática que explica o funcionamento do Universo, mostram, sem a menor dúvida, a existência de um Criador e estabelecem com absoluta clareza que o Universo é uma construção racional de uma Mente Superior. Não existe criação sem um Criador!
“No princípio Deus criou os céus e a terra.”
(Gênesis 1:1)
A conclusão metafísica é possível. Já a citação está em contradição com o que sabemos. 😉
Isso tudo porque o ilustre pensador vem de Oxford hehehehe
Oxford de onde ? Da Caatinga do sertão cearense .
http://www.oxfordporcelanas.com.br/
Sou nordestino viu idiota! E saiba que o Nordeste temos grandes competências intelectuais!
Calma, Luiz. Creio que ele não tenha tido a intenção de ofender nordestinos, e sim dizer que a “Oxford” do indivíduo é longe (da redação do jornal, que é em SP), porém ainda dentro do território brasileiro.
Larga a faca!
Muitas vezes o preconceito tá nos olhos de quem vê.
ficaadica
As citações da Bíblia, em geral, são parábolas, ilustrações com analogias para maior compreensão dos fiéis. É constrangedor ter que lembrar isso aqui…
Tão mais pra fábulas, isso sim!
fábulas com certeza….
Deus cria o homem à sua imagem e semelhança, mas decide nos fazer um pouco mais “burrinhos” que Ele pra depois precisar recorrer à parábolas e linguagem muitas vezes aberta a interpretações das mais diametralmente opostas pra nos ensinar. Pô, Deus, Adão e Eva não erraram tão feio assim pra esse castigo tão brabo, pelo menos o método científico devia ser fixado em todos nós desde o nascimento como uma função vital do homem.
Oxford agradece…
Caro sr Messias,
quem criou o Criador?
Messias,
Se a sua Bíblia é tão verdadeira, correta e inquestionável como voce alega, porque voce perde o seu precioso tempo concedido por Deus inutilmente lendo estes artigos pagãos??? Essa necessidade de crentes se auto-afirmarem em temas científicos é chato e patético. Volte para sua Biblia que te dá todas suas respostas e deixe o resto de lado.
Por último lembro que o equipamento e meios utilizados para publicar seu comentário (computador e rede de dados) são baseados na mesma ciência e teorias que apresentam o Big Bang. Então voce deveria deixar essas coisas de lado, usar papel e caneta para se comunicar, carroça e coisas do tipo. Usar a tecnologia e ciência quando convêm e questioná-la para se auto-afirmar é ainda mais mediocre…
JVR:
A resposta para seu questionamento!
Parabéns , Salvador , mais uma vez . O texto é de uma simplicidade genial , o qual cativa leigos e iniciantes pela inteligibilidade .
A teoria dos unifótons explica a matéria escura e a energia escura.