5 provas de que o Big Bang ocorreu
Não se deixe enganar: o Big Bang é um fato consumado. Aconteceu mesmo. Tudo que vemos hoje no Universo observável é resultado dele. Mas não pense você que foi fácil para a comunidade científica aceitar essa ideia, gestada e aprimorada durante quase um século. Ela só foi devidamente assimilada depois que muitas evidências, obtidas de modo independente, a confirmaram, de forma conclusiva. Hoje, o Mensageiro Sideral apresenta cinco provas que acabarão com todas as suas dúvidas.
Antes, contudo, é importante definir exatamente o que foi o Big Bang. A teoria, apelidada assim justamente por um de seus antigos adversários, sugere que tudo que vemos hoje no Universo já esteve, no passado, reunido numa região muito compacta, extremamente densa e muito quente. E isso inclui o próprio espaço! O Big Bang não é uma explosão convencional, em que a matéria se espalha de um ponto central para regiões circundantes. Ele é mais parecido com o inflar de um balão. Imagine que a superfície de uma bexiga é o próprio espaço. Ao inflá-la, você está meramente esticando a superfície que já existia. É por essa razão que não faz sentido falar de um lugar específico em que o Big Bang aconteceu. Ele aconteceu em toda parte, inclusive onde você está hoje. A diferença é que o espaço que hoje abriga você confortavelmente, há 13,8 bilhões de anos estava amontoado junto com o espaço que é ocupado por todo o resto do Universo — e toda a energia que compõe o cosmos estava lá também, espremida.
Isso tudo pode parecer maluquice, mas é a mais pura verdade. O que ainda é objeto de discussão entre os cientistas não é o fato de o Universo tal qual o vemos hoje ter começado num estado extraordinariamente comprimido e quente há 13,8 bilhões de anos. O que ainda se pode discutir é se esse estado em algum momento correspondeu a uma condição extrema conhecida como singularidade, em que a densidade e a temperatura atingem valores infinitos, e se esse foi de fato o princípio absoluto do Universo ou se havia algo antes desse nosso (re)começo. É justamente por isso que o cosmólogo Mario Novello, do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas), chama o Big Bang de “o mito científico da Criação”. Não por que ele não tenha acontecido, mas por que não há nenhuma confirmação de que ele tenha sido de fato o começo do próprio tempo e tenha partido de uma singularidade. O Big Bang é com certeza um princípio claro para as condições prevalentes no Universo observável hoje, mas isso não exclui a ideia de que houve outra instância do cosmos antes da atual — possivelmente se estendendo pela eternidade na direção do passado. E não são poucos os cosmólogos que defendem isso, inclusive Novello.
Essa ressalva é importante porque diversos grupos pseudocientíficos querem apresentar essas dúvidas e especulações legítimas como evidências de que o Big Bang, tal como definido dois parágrafos atrás, nunca passou de uma ideia disparatada. E nada poderia estar mais longe da verdade, como ficará claro pelas cinco provas que começaremos a apresentar agora.
A propósito, os mais atentos talvez queiram criticar meu uso da expressão “provas”, lembrando o filósofo da ciência Karl Popper, que sugere que observações só podem refutar teorias, mas nunca prová-las. Concordo com Popper. Mas uso aqui o termo “provas” no sentido jurídico. Imagine que estamos num tribunal, que julgará a veracidade do Big Bang. O Mensageiro Sideral se apresenta como promotor, apontando provas circunstanciais conclusivas. Decerto os opositores apresentarão seus argumentos de defesa nos comentários abaixo. E o juiz do caso? É você, caro leitor. Leia, reflita e julgue os fatos.
Vamos lá?
1. Galáxias em fuga
Você certamente já ouviu falar do Telescópio Espacial Hubble. Mas talvez ainda não saiba quem foi o homem homenageado pelo venerável satélite da Nasa. Edwin Hubble foi um dos astrônomos mais importantes do século 20 e sua descoberta mudou para sempre nossa compreensão do Universo. Ele estudou a luz vinda de um sem número de galáxias e fez uma constatação literalmente bombástica: quando mais distante uma galáxia está, mais rápido ela parece se afastar de nós.
Sua descoberta foi feita ao constatar que a assinatura de luz das galáxias — o chamado espectro — é tão mais avermelhada quanto mais distante ela está. Esse chamado desvio para o vermelho tem dois componentes. Um deles é o conhecido efeito Doppler, que percebemos com clareza em ondas sonoras. Sabe quando uma ambulância passa por você e o som da sirene muda de tom conforme ela se aproxima e se afasta? Pois bem, isso acontece porque as ondas sonoras são comprimidas quando ela está chegando perto e esticadas quando se afasta. E o mesmo acontece com ondas de luz. Ao serem esticadas, elas ficam mais avermelhadas. Ao serem comprimidas, ficam mais azuladas. Então, uma galáxia se afastando de nós terá seu espectro de luz mais avermelhado.
Contudo, o efeito mais importante para a cosmologia é o que acontece pela expansão do próprio espaço, um fenômeno descrito pela teoria da relatividade geral. Imagine você que uma onda de luz atravessa o espaço enquanto ele mesmo está se esticando. A onda acaba esticada junto. Maior comprimento de onda, mais vermelha ela fica. Hubble notou que as galáxias mais próximas podiam ter distorções variadas. Andrômeda, por exemplo, sofre desvio para o azul, porque está se aproximando da Via Láctea (vamos bater em alguns bilhões de anos!). Contudo, quando vamos para as maiores escalas, a distâncias superiores a alguns milhões de anos-luz, o Universo parece bem mais uniforme, obedecendo à hoje famosa lei de Hubble — quanto mais longe a galáxia, maior o desvio para o vermelho e maior o afastamento. Moral da história: o Universo está em expansão. Salvo pela escala local, tudo está se afastando de tudo mais.
Não é preciso ser muito criativo para imaginar que, se hoje o Universo comprovadamente está em expansão, no passado ele deve ter sido mais compacto. Levando isso às últimas consequências, chegamos à conclusão de que ele já foi radicalmente compactado no passado. Na verdade, essa já era uma implicação natural da teoria da relatividade geral, que foi primeiro notada por Georges Lemaître, um padre e físico belga, em 1927. Quando Hubble apresentou sua descoberta, dois anos depois, ela foi tratada como evidência de que de fato o Universo observável começou num ponto muito quente e denso que se expandiu.
2. O eco de radiação do Big Bang
A partir da descoberta da expansão cósmica, não tardou para que os cientistas começassem a modelar o que aconteceria num Universo muito quente e denso que gradualmente se resfria. Uma das previsões mais arrepiantes é a de que ainda hoje ele não teria se resfriado completamente. Conforme ele foi se expandindo e se diluindo, as partículas de luz pararam de trombar e puderam transitar pelo Universo. Essa radiação suave deve ter começado com altíssima energia, perdida gradualmente pelo próprio processo de expansão cósmica. Como ela reflete algo que aconteceu na época em que o Universo ainda era bastante compacto, seus resquícios devem hoje parecer vir de todas as direções — um fundo de radiação. A primeira sugestão de que o Big Bang teria deixado algo assim foi feita pelo físico russo-americano George Gamow, em 1946, e depois acabou modelada com mais detalhes por Ralph Alpher e Robert Herman, em 1948. Caso a radiação pudesse ser detectada, teríamos aí um eco deixado pelo Big Bang na época em que o Universo tal qual o conhecemos tinha apenas cerca de 400 mil anos!
Legal. Saltamos para 1964. Arno Penzias e Robert Wilson trabalhavam nos Bell Labs, nos Estados Unidos, e estavam com um problema. Uma antena que eles pretendiam usar para radioastronomia e experimentos de telecomunicações parecia detectar um ruído constante. De início acharam que era cocô de pombos. Mas, depois de tanto limpar a antena, notaram que o zumbido ainda estava lá. E era detectado não importava para que direção eles apontassem a antena. Por acidente, eles encontraram a radiação cósmica de fundo prevista pela teoria do Big Bang.
A análise da radiação derrubou a única alternativa ao Big Bang, a chamada teoria do estado estacionário, desenvolvida principalmente pelo físico britânico Fred Hoyle. Em vez de presumir que o Universo teria tido um começo quente e denso, Hoyle preferiu postular que a expansão era um estado perpétuo e que matéria é constantemente criada nos vazios gerados pela expansão, mantendo o Universo eternamente com o mesmo jeitão. Jocoso, Hoyle desdenhou da teoria rival, cunhando a expressão “Big Bang”. Só que o padrão detectado da radiação cósmica de fundo não era compatível com a ideia do estado estacionário. Só mesmo o Big Bang para explicá-la. Mas calma, tem mais.
3. A fantástica fábrica de elementos
Outro efeito de ter um início quente e denso é que aquela fornalha primordial teria sido capaz de produzir elementos químicos. Do mesmo modo que o interior de alta pressão das estrelas induz um processo de fusão nuclear, colando núcleos de hidrogênio (os mais simples que existem, com um próton) e formando assim hélio (o segundo mais simples, com dois prótons), o Universo primordial ultradenso também teria esse poder — pelo menos até resfriar.
Mais uma vez, George Gamow foi o “pai” da matéria aqui. Em 1948, ele escreveu com Ralph Alpher um trabalho histórico, modelando o efeito do esfriamento pós-Big Bang na capacidade de produzir elementos químicos. É basicamente o que explica por que o átomo mais comum é o hidrogênio, respondendo por cerca de 75% de toda a matéria bariônica do cosmos, e em seguida temos o hélio, respondendo por cerca de 25%, e por fim uma pitadinha de lítio, o terceiro elemento mais pesado. Todos os demais elementos conhecidos não podem ter sido fabricados pelo Big Bang e acabaram surgindo mais tarde, cozidos na fornalha das estrelas e nas explosões conhecidas como supernovas.
O fato de a teoria ser capaz de explicar as proporções dos elementos primordiais é considerado uma das evidências mais conclusivas em favor de um Universo que começa compacto, quente e denso, como sugere a teoria. Não há outro caminho conhecido capaz de explicar a atual composição observada no Universo. O Big Bang reina sozinho.
4. O gás primordial
Hoje, as nuvens de gás interestelar já estão altamente enriquecidas com elementos pesados, como carbono, oxigênio, ferro, enxofre, flúor etc. Ainda bem, aliás, porque sem esses elementos nada mais interessante que estrelas poderia se formar. Para a vida, dependemos do hidrogênio primordial, mas também precisamos da rica diversidade da tabela periódica, fabricada mais tarde no Universo pelas estrelas.
Contudo, se a teoria do Big Bang está certa, ao olharmos para as profundezas do cosmos com nossos melhores telescópios — e assim enxergarmos condições tais quais elas se apresentavam poucos bilhões de anos após o início do cosmos como o conhecemos –, encontraremos nuvens de gás cuja composição lembra a da nucleossíntese original.
Pois bem. Em 2011, um grupo de astrônomos encontrou nuvens de gás cuja luz observada partiu delas 12 bilhões de anos atrás. E a composição delas era praticamente livre de elementos pesados — só hidrogênio e hélio. Isso mostra conclusivamente que o Universo foi gradualmente enriquecido por elementos pesados, como sugere a teoria do Big Bang. Mesmo que cientistas rebeldes encontrassem alguma outra formulação teórica que explicasse a atual distribuição dos elementos, eles teriam dificuldade em explicar o fato de que há nuvens sem elementos pesados sem evocar um começo quente e denso para o Universo.
5. Reprodução em laboratório
Por fim, o poder de uma teoria só pode ser devidamente apreciado quando se pode replicar o fenômeno que ela descreve de forma controlada e confirmar sua veracidade. Claro, ninguém criou um novo Universo em laboratório (ainda bem, aliás, porque, caso seja possível, duvido que fosse seguro). Mas já criamos algumas simulações incríveis da evolução do Universo em laboratório, do Big Bang aos dias atuais.
E é impressionante como essas simulações, munidas apenas da teoria, seis parâmetros pré-definidos e o poder computacional dos supercomputadores, conseguem reproduzir com exatidão a evolução do Universo. O projeto Illustris, concluído no fim de 2013, chegou ao cúmulo de produzir imagens “simuladas” do Telescópio Espacial Hubble que são praticamente indistinguíveis das reais produzidas pelo satélite.
Elas mostram que entendemos com razoável sofisticação e precisão a evolução do Universo desde seu início quente e denso, 13,8 bilhões de anos atrás, até seu presente estado. É verdade que os modelos fazem uso de coisas como matéria escura e energia escura — que ainda não compreendemos exatamente o que são, apesar de conhecermos seus efeitos –, mas o fato de que tudo funciona não deixa de impressionar. Um sinal de que realmente conseguimos reconstruir a história pregressa do Universo de forma consistente e compatível com as observações.
Importante ressaltar que não há incompatibilidade entre o Big Bang e concepções metafísicas da origem do Universo. Com nossas teorias atuais, só conseguimos ir até um determinado ponto — uma fração de segundo após o surgimento da instância do espaço-tempo que hoje ocupamos. No intante t=0, em que tudo começou, nossas teorias se quebram. Podemos especular sobre singularidades, um passado anterior ao Big Bang, uma pré-existência eterna ou mesmo a existência de outros universos, desconectados ou não do nosso próprio espaço-tempo. Mas não temos (pelo menos hoje e possivelmente nunca) instrumentos para verificar essas ideias mais arrojadas e transuniversais, por assim dizer. Um mistério, talvez indecifrável, ainda paira sobre nossa existência. Apesar disso, não há motivo para não nos admirarmos com nossa capacidade de recontar a história do cosmos até onde a ciência nos permite chegar.
A Ciência é um esforço coletivo feito por pessoas durante séculos, que se comprometeram em descobrir a verdade por meio de fatos aplicando e testando para que possamos ter uma melhor compreensão do tudo muito além de nossa existência. De nenhuma maneira a ciência é alguma ameaça para qualquer tipo de pensamento religioso, pelo contrário, ela nos mostra que existe uma história muito mais antiga e bonita acerca de tudo que nos rodeia. parabéns pelo artigo.
Simplesmente fantástico. Cada vez mais apaixonante! S2
Desculpe falar, mas esse FAQ da Harvard elucida muito mais coisas sobre o Big Bang e seu significado (muitas vezes mal interpretado) do que 90% dos artigos que ja li sobre o mesmo.
Vale a pena.
http://www.cfa.harvard.edu/seuforum/faq.htm
Muito bom mesmo.
Salvador,
gostaria de entender algumas coisas.
1) Por que você escolhe em falar em “provas”, ao invés de falar em “evidências”? É por que está fazendo divulgação? A distinção entre uma e outra palavra me parece ser importante.
2) O Big Bang é um fato consumado? Todas as outras teorias científicas que já existiriam e virão a existir podem ser jogadas descartadas, então? Novello não aponta inconsistências no que tratam, hoje, por Big Bang?
3) O que quer dizer quando afirma que uma teoria só pode ser devidamente apreciada quando o fenômeno por ela descrito pode ser replicado de forma controlada? Quero dizer, a mecânica celeste não pode ser apreciada em sua plenitude?
Desculpe, fiquei de fato curioso. Não entendo o que é tratado como divulgação científica no Brasil.
1) Porque as pessoas em geral não entendem o conceito de “evidência”. O que os cientistas chamam de “evidência” as pessoas chamam de “prova”. E esses artigos da série “5 provas” são justamente para martelar na cabeça das pessoas qual é o consenso científico sobre um determinado tema. Já fiz “5 provas” da ida à Lua, de que o Nibiru não existe, de que a evolução das espécies aconteceu…
2) O Big Bang é um fato consumado. Nenhuma outra ideia já proferida é compatível com as evidências. Mas note que, para dizer que é um fato consumado, eu tenho o cuidado de definir exatamente o que quero dizer com Big Bang. Porque acho que é esse “vale-tudo” da interpretação da expressão Big Bang que confunde as coisas. Se tratarmos o Big Bang como uma singularidade, ele é um “mito”, como diz Novello. Mas se o tratarmos da forma correta — como um estado muito quente, denso e compacto que precedeu o atual estado do Universo em expansão — ele é absolutamente não controverso. Foi a minha saída para ser assertivo e não incorrer em erro.
3) Claro que pode! A mecânica celeste não pode ser reproduzida em simulações, justamente como o Universo? Quer coisa mais bonita que softwares de planetário, capazes de dizer onde estarão os planetas em milhões de anos? 🙂
Boas perguntas as suas!
1) seu texto só confunde, no que diz respeito a provas e evidências. Essa confusão fica clara quando você fala em “fatos consumados” ou, nos comentários, em “conceitos inquestionáveis”. Fatos consumados e conceitos inquestionáveis não são conceitos que pertencem ‘a teologia?
2) O fato de nenhuma outra ideia ser compatível não faz do Big Bang um fato consumado. Esse modelo também apresenta seus problemas. A matéria ser formada por átomos era um fato consumado: partículas indivisíveis que compõem a tabela periódica seriam os menores blocos de matéria; até descobrirem prótons, elétrons, nêutrons. Depois, quarks. É preciso ficarr muito, muito claro, o conceito de verdade científica ao discutir com leigos. Fato consumado é algo que qualquer leigo tomará como “inquestionável”. Se não concorda, pode escrever um texto, como forma de pesquisa. De verdade, é um bom exercício, uma vez que tem público suficiente pra tomar como bom espaço amostral. Seria lindo ter uma resposta a essa ideia que você vem propondo, de que foi claro.
3) Reproduzida em simulações? Então pra que usar o LHC, se podemos reproduzir toda a natureza através de simulações? Essa, sim, é uma excelente pergunta. E espero resposta, de verdade.
1) Fato consumado é que o Universo atual emergiu de um estado quente, denso e compacto. Ao oferecer essa definição precisa de Big Bang, eu deixo absolutamente claro do que estou falando. Ainda há muito que discutir sobre as propriedades exatas desse estado e as leis físicas que o levaram à expansão — e aí reside o espaço para dúvida, tão salutar em ciência. Mas não aceitar que o atual Universo partiu de um estado quente, denso e compacto — o Big Bang — é meio como dizer que, se eu jogar um copo no chão, ele não vai cair. Não tenho provas de que ele sempre vai cair, mas, na prática, é um fato consumado. A quem interessa tornar nebulosa essa discussão ao introduzir a polêmica sobre “provas” ou “evidências”, em vez de discutir objetivamente as tais, sejam como forem chamadas?
2) Ninguém está discutindo o modelo, que ainda será muito aprimorado, como toda a física e a cosmologia. O que é fato consumado é que o Universo atual, correndo o risco de ser repetitivo, partiu de um estado denso, compacto e quente, o que convencionamos chamar de Big Bang. É só isso. Claro que ainda vamos discutir por eras — quiçá para sempre — os detalhes. Mas o quadro geral é bem sólido. Sobre apresentar essa noção aos leigos, já o fiz quando abordei “Cinco provas da evolução”, destacando que uso “prova” no sentido jurídico do termo, não no sentido científico. Duro é ter que repetir tudo isso toda vez só para derrubar comentaristas cujo único interesse é discutir semântica, em vez de ciência…
3) Os experimentos guiam nossos modelos e simulações, e vice-versa. O LHC era fundamental porque a teoria não restringia a massa do bóson de Higgs, de forma que só o experimento poderia informar esse valor, para que assim pudéssemos colocá-lo em modelos e confrontá-los adequadamente com a realidade experimental e assim confirmar nosso entendimento. E outra: o LHC tem uma função exploratória — encontrar coisas que nossos atuais modelos não preveem. Do mesmo modo, vamos continuar praticando cosmologia por observação — que é a versão astronômica de um experimento real –, mas encontraremos conforto em produzir simulações de computador capazes de reproduzir as observações. São um sinal de que entendemos como funciona.
Se essa é sua definição precisa de big bang essa discussão passa a não fazer o menor sentido. Infelizmente.
Bem, aí fica na sua conta começar uma discussão sem sentido, porque o texto original já define o que tomo por Big Bang, logo no segundo parágrafo. “Antes, contudo, é importante definir exatamente o que foi o Big Bang. A teoria, apelidada assim justamente por um de seus antigos adversários, sugere que tudo que vemos hoje no Universo já esteve, no passado, reunido numa região muito compacta, extremamente densa e muito quente.”
Essa tua matéria foi uma espécie de “resposta” a esta http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2947967/Did-Big-Bang-happen-Quantum-model-predicts-universe-NO-beginning-explain-dark-energy.html ????
Ou, pelo menos, tu chegou a ver esta?
(acredito que sim)
Essa minha matéria é uma resposta a todos os textos que tentam criar controvérsia com o Big Bang. Dizer que o Big Bang não foi o começo absoluto do Universo, como sugere esse texto, é perfeitamente legítimo. Ilegítimo é dizer que o evento Big Bang — o estado quente, denso e compacto que precedeu o estado atual — não aconteceu. Isso ninguém faz, mas títulos como esse da matéria do “Daily Mail” criam confusão na cabeça das pessoas.
Na verdade, Salvador, a matéria do Daily Mail Big Bang não sugere que o Big Bang não foi o começo absoluto do Universo, como você afirma. A matéria sugere, de fato, que pode não ter havido um Big Bang. Olha só: “Now, two physicists have put forward a radical new model which suggests the Big Bang didn’t take place – and that our universe has no beginning and no end” (…) “‘The math and the Big Bang theory itself break down because of the infinities,’ Professor Saurya Das at University of Lethbridge, Canada told Dailymail.com”.
Read more: http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-2947967/Did-Big-Bang-happen-Quantum-model-predicts-universe-NO-beginning-explain-dark-energy.html#ixzz3X93uNBQC
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Exato, “break down because of the infinities”, que é o que acontece na singularidade. Eu defini, no meu texto, Big Bang como um estado muito quente, denso e compacto do Universo. Não como uma singularidade, que é onde aparecem os infinitos. Eles só argumentam contra a singularidade — algo que o Novello, citado no meu texto, também faz, e há muito mais tempo. Se você chamar a singularidade de Big Bang, você tem razão. Mas, se como eu, você chamar de Big Bang o estado muito quente, denso e compacto pelo qual o Universo passou antes de se expandir, então você não tem razão. Por isso achei tão importante definir o que eu chamava de Big Bang logo no começo do texto. Mas é normal a imprensa alimentar esse tipo de confusão. Se a matéria for “a singularidade do Big Bang nunca existiu”, não vende. Se for “o Big Bang nunca existiu”, aí é uma outra história… Daily Mail, meu caro! 🙂
Uma dúvida que fiquei foi em relação ao afastamento das galáxias em modo de fuga. Ele não seria resultado da chamada energia escura? Pergunto porque se fosse resultado apenas do big bang, não haveria a desaceleração deste processo por conta da gravidade?
Sim, seu raciocínio é perfeito. A energia escura está acelerando a expansão. Esperávamos que ela estivesse freando pela gravidade.
o big bang da cosmologie nunca ocorreu, sendo que as coisas do mundo funcionam sem o homem, vejam os meus textos no Blog do meu evolution-of-nature-in-german.com
Muito interessante esta explanação, bem mais convincente que a sobre a Lua.
Pela primeira vez vejo alguem da ciencia nao terminar o assunto com algo do tipo: “Foi uma singularidade”, pelo contrario, deixou as portas abertas para outras possibilidades, inclusive de deus.
Quem sabe um dia não possamos ultrapassar a barreira do BB e olhar para a proxima, do que veio antes dele.
Ps. nao professo religião nenhuma, por favor.
Ótimo texto! Continue sempre nos presenteando com matérias deste nível.
Assim como o colega acima, me pergunto pq tem gente que quer por Deus em todos os assuntos, inclusive nos científicos?
Quem garante que o Deus certo nao é o Deus dos Polinésios como disse o Porta dos Fundos? Ou entao Alá, Buda, Ganesh, etc… Brigar por crença é igual brigar por time de futebol, nao leva a nada…
Parem de meter religião em tudo. Que saco que deve ser ser cientista num país cercado de fanáticos religiosos que nem o Brasil….
Parece que estamos no meio daqueles doidos do EI…haja pacência…
O articulista descreve a teoria de forma didática e interessante. Mas esquece que toda divulgação, se honestamente científica, tem que se referir a teses “mais prováveis” ou “menos prováveis”. Afirmações encontradas no texto, do tipo “o Big Bang é um fato consumado. Aconteceu mesmo.” são pobres, tendem ao passional. Ciência só existe porque os verdadeiros cientistas não pensam como o articulista. Duvidam permanentemente de suas teses e perseguem incansavelmente a verdade. O artigo seria admirável se tivesse outro tom e não o desafio infantil às necessárias dúvidas que devem ser levantadas.
Cesar, teses são mais ou menos prováveis. O Big Bang, definido como a expansão do Universo após um estado compacto, denso e quente, é um fato tão confirmado quanto a ciência é capaz de gerar um. Teorias podem explicá-lo melhor mais adiante, mas o fato é esse, corroborado por múltiplas evidências.
Prezado Salvador,
Sou doutor, pesquisador internacionalmente premiado na área de Termodinâmica. Estou fazendo meu terceiro postdoc e recebo uma bolsa muito concorrida através de um renomado instituto na Alemanha.
Lamento a reportagem e a forma como você apresenta o assunto. Desconheço suas intenções, mas você não é a pessoa certa para falar desse assunto, muito menos apresentá-lo dessa forma, como um fato consumado. Nem o próprio Stephen Hawking o faz. Concordo plenamento com o Sr. Cesar Corrêa quando ele apela para a honestidade científica.
Só para esclarecer alguns fundamentos. Toda a Física e Matemática é baseada em postulados, ou seja, argumentos que não se permitem provar. Por exemplo, como provar que o tempo avança? Isso é impossível. Avançando um pouco mais. O que você apresenta são evidências e não provas. Essas evidências se baseam em pressupostos (postulados) escolhidos conforme a conveniência de alguns cientistas. Se você retirar somente um desses pressupostos, tudo vai por água abaixo. Por exemplo, se a teoria do “desvio para o vermelho” (redshift) estiver errada, a datação, o tamanho e a velocidade de expansão do universo serão outras completamente diferentes. E existem fortes evidências disso.
Sugiro mais cuidado e até uma retratação. Isso cabe à sua consciência.
É isso aí.
Marco, parabéns por suas credenciais. Mas não retiro o que disse. Eu entendo perfeitamente o que você quer dizer com a afirmação de que não podemos provar fatos científicos. Já li Popper. Num tema mais delicado — a evolução das espécies — cheguei a reiterar que uso a expressão “provas” aqui no sentido jurídico, e não científico. Agora, centrando-me nesse texto, a única afirmação contundente que faço é que o Big Bang — um estado muito quente, denso e compacto que se expandiu e produziu o Universo observável — de fato aconteceu. Mesmo que a teoria do desvio para o vermelho sofra modificações radicais, alterando, como você diz, data, tamanho e velocidade de expansão, o fato básico do estado muito quente, denso e compacto que se expandiu e produziu o Universo observável continua válido. E não consigo imaginar nenhuma evidência capaz de derrubar esse consenso. Talvez você consiga. Mas ainda assim haverá uma distância muito grande entre imaginar e obtê-la. Boa sorte. Se você encontrá-la, prometo escrever outro texto desdizendo esse.
Abraço!
Prezado Salvador,
É, parece que você só ouviu um lado do vinil. Que pena!
Eu consigo sim. Leia abaixo (estou usando um teclado no formato alemao que nao permite todos os acentos e cedilhas.)
A respeito de consenso. Consenso nao é quesito para se provar nada. Todos os cientistas do mundo podem convergir para um consenso e estarem completamente errados. Cá pra nos, uma teoria que nao apresnta consenso é a do Big Bang. A mídia, essa sim, impoe esse “consenso” arbitrariamente, ou melhor, intencionalmente.
Já que você gosta tanto de consenso, o consenso geral dos comentários dessa matéria é que você deveria retirar suas alegacoes…
Existe a chamada “Non-standard cosmology” que inclui os seguintes modelos: Newtonian cosmology, Lorentzian universes, Early general relativity based cosmologies, Machian universe, Gödel’s universe, MOND, TeVeS, Steady State theories, Proposals based on observational skepticism, Tired light, Dirac large numbers hypothesis, Redshift periodicity and intrinsic redshifts, Plasma cosmology. Todos esses modelos sao tao razoáveis como o Big Bang, pois se utilizam das equacoes da Física.
A Teoria do Big Bang apresenta muitas críticas, veja abaixo algumas delas:
Primeira Lei da Termodinâmica
O modelo do Big Bang viola a primeira lei da termodinâmica. Segundo essa lei, a matéria e energia não podem ser simplesmente criadas ou destruídas. Umas das principais críticas contra o Big Bang é que o universo teria começado do “nada”. Os defensores da Teoria do Big Bang contra-atacam, e afirmam:
a) O universo não surgiu do nada, pois o vácuo possui, segundo as leis quânticas, uma ínfima quantidade de energia;
b) O modelo do Big Bang não explica a origem do universo, e sim sua expansão (evolução);
c) As leis físicas não podem ser aplicadas quando chegamos próximos dos momentos iniciais do universo, assim como não podem ser aplicadas no buraco negro, e se nem a Teoria da Relatividade pode chegar até esse período do universo, porque a lei da termodinâmica se aplicaria à situação?
Leia da entropia
A lei da entropia resumidamente afirma que sistemas em mudança vão ficando menos organizados, o que contradiz o modelo da teoria do Big Bang. Nesse caso, o universo seria o exato oposto. Contudo, se considerarmos o universo primordial como homogêneo e isotrópico, então o universo atual demonstra sinais de obediência à lei da entropia.
Velocidade da luz
Os primórdios do universo segundo o Big Bang, violam a Teoria da Relatividade, que entre várias outras coisas, diz que nada pode viajar mais rápido que a luz. O Big Bang afirma que o universo se expandiu inicialmente em velocidades excepcionalmente maiores que a da luz. Os defensores da teoria, mais uma vez, afirmam que a Teoria da Relatividade não podia ser aplicada.
Além disso, se o Universo tivesse sido criado a 0 Kelvin, quanto tempo seria necessário para que ele atingisse a atual temperatura? Se você usar as mesmas equacoes que a Física usa nos cálculos do Big Bang, chegará a 10.000 a 13.000 anos. Esse número condiz com a Teoria da Terra jovem.
O termo prova n ao cabe aqui de forma alguma:
pro·va |ó|
substantivo feminino
1. O que serve para estabelecer a verdade de um facto ou de asserção.
2. Testemunha, indício, sinal.
3. Ensaio, experiência.
4. Provação, transe, aperto, situação difícil.
5. Acto de tomar uma pequena porção de um todo para avaliar o seu estado.
6. [Aritmética] Segunda operação que faz ajuizar da exactidão da primeira.
7. [Tipografia] Folha impressa na qual se indicam as correcções a fazer.
8. [Jurídico, Jurisprudência] Demonstração da verdade dos factos alegados em juízo.
9. [Fotografia] Exemplar obtido por reprodução fotográfica.
“prova”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/DLPO/prova [consultado em 09-04-2015].
Marco, você forçou a mão. Newtonian cosmology, nesse ponto do jogo? Vamos começar a negar a relatividade geral agora? Aí virou vale tudo…
Sobre a definição de prova, parece perfeitamente compatível com o meu uso. O que talvez o confunda é a minha definição de Big Bang, que faço com clareza no segundo parágrafo: um estado muito quente, denso e compacto que antecedeu o Universo expandido atual. Ache uma teoria ou um modelo que não se baseie nessa premissa e que ainda seja aceito por meia dúzia que seja de cientistas de primeira linha e voltamos a conversar. 😉
Prezadao Salvador,
infelizmente essa discussao nao faz o menor sentido quando você a leva para esses termos. Já entendi perfeitamente o seu objetivo. É isso aí.
Meu objetivo é explicar o que sabemos sem doutrinar sobre o que não sabemos. Se foi isso que você entendeu, ótimo. 😉
Salvador, o “fato” é esse até que a ciência lhe encontre uma nova explicação, assentada em novas evidências ou modelos. Fato, de verdade, é que evidências não são provas. As verdades científicas são transitórias, como você mesmo demonstrou nesse texto. Então, o Big Bang não é um fato. É a explicação mais plausível que temos hoje.
Sim, mas quando as evidências são muito fortes, você pode apostar sua vida que nada irá mudar a explicação básica. Podemos mexer nos detalhes. O cenário básico é muito, muito sólido.
Tssss… Se o Dalton ainda estivesse vivo à época que Thomson apresentou seu modelo atômico, cairia durinho!
Pois é. Esse é um bom exemplo. Podemos discutir modelos atômicos até hoje. Mas alguém discute que átomos existem? É um fato científico. O mesmo se dá com o Big Bang. Que aconteceu, ninguém tem dúvida. Agora podemos discutir modelos. 😉
Salvador, o cerne da questão é de uma simplicidade pueril, tamanha que está lhe escapando aos olhos. Olha só: eu tenho uma cadela chamada Agnes e uma colega de trabalho chamada Agnes – isso é fato (cabe a mim dizer, mas não precisa acreditar, não). Preciso continuar?
Tanto não está que defini Big Bang logo no começo do texto, para evitar confundir a Agnes canina com a Agnes humana. 😉
Você ainda não percebeu… Primeiro, não fujamos do ponto principal em questão, a existência de fatos científicos. Se percebemos “fato” como algo incontestável, em que se pode “apostar a vida” na imutabilidade “da explicação básica”, sinto muito, meu amigo, não existem fatos científicos. Justamente porque na definição, conceituação, estabelecimento, caracterização, limitação, explicação básica de um fato parte-se inafastavelmente de um paradigma (os postulados científicos são espécies de paradigmas). Não tentarei com meus parcos recursos te explicar isso, porque Platão já há algum tempo se manifestou nesse sentido com muita eficácia, na passagem do Mito da Caverna. Veja lá (ou revisite, não sei). No meu exemplo forço bastante a barra mas se você tiver boa-fé e der uma consultada/outra olhada em Platão vai entender. Voltemos ao exemplo. Eu olho, olho, olho e percebo que minha cadela e minha colega de trabalho são seres vivos capazes de sobreviver com uma dieta hipoproteica, fêmeas, chamam-se Agnes, e reproduzem-se sexuadamente. Assumamos que essas características que determinei foram absolutamente as únicas que consegui perceber. As únicas mesmo. De fato. Não enxerguei mais nada. Nada mesmo. Ora, em sendo assim, por óbvio, as duas criaturas, minha cadela e minha colega de trabalho são iguaizinhas, a ponto de eu não saber quem é uma e quem é outra. Quer outro exemplo bem simples? A moeda sobre o console do carro que passa pela rua está parada ou em movimento. Para quem está dentro do carro está parada, né? Inclusive, um dos camaradas que estão no banco do passageiro comenta com o outro: rapaz, aquela moeda ali está parada, olha só. O indagado pergunta, então: uai, sô, por quê? O primeiro cara responde: meu filho! A moeda está na nossa frente, quieta no console, né. Isso é a explicação básica, rapaz, eu aposto minha vida nisso!!!!! Nesse momento, o gaiato que passava pela calçada na rua grita: A MOEDA ESTÁ EM MOVIMENTO, ceguetas!!!! Percebeu?
Como adoramos a semântica para negar os fatos… rs
Semântica???? Salvador, eu estou começando a desconfiar de má fé da sua parte, porque não acho crível você não saber o que é semântica. O que você fez nessa sua última resposta denomina-se, no âmbito da Lógica, falácia da ignorância da questão, que consiste em se afastar do ponto, desviando a discussão. Optou por não refutar minhas afirmações, remetendo à “semântica”… Para que possamos continuar a nos entender, solicito-lhe a gentileza de destruir com razões irrefutáveis o que aduzi em minha última manifestação aqui.
Semântica???? Salvador, eu estou começando a desconfiar de má fé da sua parte, porque não acho crível você não saber o que é semântica. O que você fez nessa sua última resposta denomina-se, no âmbito da Lógica, falácia da ignorância da questão, que consiste em se afastar do ponto, desviando a discussão. Optou por não refutar minhas afirmações, remetendo à “semântica”… Para que possamos continuar a nos entender, solicito-lhe a gentileza de destruir com razões irrefutáveis o que aduzi em minha última manifestação aqui.
Sergio, já disse e repito: uso a expressão “prova” segundo sua aplicação jurídica, conforme já explicitei em outro texto da mesma série (“Cinco provas da evolução das espécies”). Não tenho a menor intenção de refutar o que você escreveu, primeiro porque é tecnicamente correto e segundo porque é irrelevante. Levado às últimas consequências o seu raciocínio, temos de aceitar a ideia de que nada de fato pode ser provado, o que só turva a questão. Em termos práticos, o fato do Big Bang já foi estabelecido além de qualquer dúvida razoável (para aplicar outro conceito jurídico), ainda que filosoficamente a ele jamais se possa atribuir 100% de certeza. 99,999% de certeza já deveria bastar. Desonesto, para mim, é usar uma questão semântica para fazer parecer que 99,999% deveria ser arredondado para zero, em vez de 100%.
Salvador, você ainda não pegou o fio da meada, pelo jeito. Eu não refuto o Big Bang, refuto você dizer que é fato. É simplesmente a explicação que temos hoje. O Big Bang está estabelecido “além de qualquer dúvida razoável” com o que a ciência tem hoje. Você propõe as coisas da mesma maneira que os matemáticos acreditavam não ser possível extrair raiz quadrada de números negativos. Neste caso, a convicção durou até que Gauss formalizasse o conjunto dos números complexos. Então o Big Bang é o melhor que tá tendo, hoje. Agora, peço que me esclareça onde estou me valendo da semântica para expor meu raciocínio.
É fato. Não precisa ser 100% comprovado para ser fato. 99,99% está bom para todos os humanos. Até, porque, pelo critério dos 100%, NÃO EXISTEM FATOS.
Você não atacou o cerne da minha argumentação, novamente. É “fato” até que a ciência defina outro “fato”. Existem trocentos fatos 100%. O fato 100%, Salvador, existe por si só. Não depende de pressupostos. Exemplo de fato 100%: As verdades científicas são temporárias, porque dependem dos paradigmas mediante os quais são definidas. Eu já te dei três exemplos claros, simples e objetivos disso.
Continuo achando seu raciocínio e preguiçoso. Podemos chegar a um consenso dizendo que o Big Bang, tal como eu o descrevi, é um evento cuja realidade é absurdamente provável e que nenhuma outra explicação até agora é corroborada por nenhuma das evidências?
Sua teimosia é injustificável. Fatos são irrefutáveis. Não existem categorias de fatos. Teorias são teorias, fatos são fatos. Bin Laden está morto, isso é fato. O Big Bang é uma teoria, corroborada pelo que a ciência consegue determinar HOJE. Agora, se você, num raciocínio indolente e tendencioso, quer chamar a teoria de fato, é minha vez de dizer: como adoramos a semântica para ignorar os fatos…
É fato? Como você confirma o fato de que o Bin Laden está morto? Como ter 100% de certeza disso? Aliás, como ter 100% de certeza de que eu sou um ser humano, e não um alienígena disfarçado? E como ter certeza de que você não é um servo de uma criatura sobrenatural malévola? E como garantir que o mundo em que vivemos não passa de uma simulação de uma civilização avançada? Percebe como, na verdade, em termos filosóficos, nada é 100% factual? Na verdade, a física também diz isso. A mecânica quântica sugere que há sempre uma certa quantia de incerteza envolvida em qualquer medição. (Se acha que não, então me dê somente um fato: o gato de Schrödinger está vivo ou morto?) Lamento, mas esse é o mundo em que vivemos. Você vai ter de se contentar com certezas de ordem prática, como a morte do Bin Laden E o Big Bang. Porque, em termos filosóficos, nada é realmente factual.
Seguem comentários, ponto a ponto.
”Como você confirma o fato de que o Bin Laden está morto? Como ter 100% de certeza disso?”
Não gostou do exemplo, não? Ok. Com o devido respeito (sem a menor ironia), troque Bin Laden por qualquer pessoa de cuja morte você tenha convicção.
“Aliás, como ter 100% de certeza de que eu sou um ser humano, e não um alienígena disfarçado? E como ter certeza de que você não é um servo de uma criatura sobrenatural malévola? E como garantir que o mundo em que vivemos não passa de uma simulação de uma civilização avançada?”
Que divertido! Eu tenho uma boa também, ó: como ter 100% de certeza que eu não sou você amanhã digitando do futuro numa máquina do tempo depois de concordar comigo? – esta última hipótese está osso de acontecer, hein? Respondendo: disso aí não dá pra ter certeza, mesmo.
“Percebe como, na verdade, em termos filosóficos, nada é 100% factual?”
Truco! Eu poderia fazer o malabarismo filosófico que fosse e não conseguiria refutar o que eu mesmo pus até aqui. Você também não tem conseguido… Falar por falar, quem tem boca fala.
“Na verdade, a física também diz isso. A mecânica quântica sugere que há sempre uma certa quantia de incerteza envolvida em qualquer medição. (Se acha que não, então me dê somente um fato: o gato de Schrödinger está vivo ou morto?)”
“A mecânica quântica sugere”… Salvador, a coisa está ficando ridícula, meu amigo… Fatos sobre o gato de Schrödinger: 1º) se o contador Geiger foi acionado o gato está morto; 2º) se o contador Geiger não foi acionado o gato está vivo; e 3º) considerando-se a superposição quântica ele está vivomo… Não, desculpa, quase me perdi, aqui. Considerando-se a superposição quântica NINGUÉM SABE.
“Lamento, mas esse é o mundo em que vivemos. Você vai ter de se contentar com certezas de ordem prática, como a morte do Bin Laden E o Big Bang”.
Você compara a morte de alguém, um fato, com a teoria do Big Bang. É uma doideira!
“Porque, em termos filosóficos, nada é realmente factual.”
O que exige pressupostos, não é factual. O que é, por si só, é factual. Mais exemplos de fatos: as minhocas não têm pernas, respiramos ar, a água do mar é salgada e a do rio é doce, gosto de matemática, etc.
Quem disse que as minhocas não têm pernas? E se as pernas delas forem menores que comprimento de Planck? rs
Enfim, Sergio, vamos ter de concordar em discordar nessa. Fica só o recado: o Big Bang, com toda a convicção que a ciência é capaz de produzir (ainda que não satisfaça aos 100% que você almeja), aconteceu.
Ok, Salvador. Contento-me com sua afirmação que estou tecnicamente correto, porque parece que realmente não iremos progredir. Obrigado pela disposição em dialogar comigo. Você se mostrou muito correto e honesto, de fato.
Agradeço igualmente pelo embate salutar de ideias! Abraço!
IMPRESSIONANTE É COMO OS HOMENS EM PLENO SECULO 21 DC APÓS A VINDA DE CRISTO NA TERRA, PREFEREM CRER NESTAS TEORIAS QUE INVENTAM OS CIENTISTAS E NÃO ACEITAM A VERDADE DE DEUS QUE É SIMPLESMENTE O CRIADOR DEMONSTRANDO AMOR PELAS CRIATURAS E DEIXOU TUDO REGISTRADO NA BIBLIA PRA GENTE SE ORIENTAR E CHEGAR A SALVAÇÃO DE NOSSAS VIDAS POR MEIO DE JESUS. TENHO PENA DESSES INCRÉDULOS… PQ DIZ O SENHOR: QUEM CRER E FOR BATIZADO SERÁ SALVO PORÉM QUEM NÃO CRER JÁ ESTÁ CONDENADO. DT 29:29 DIZ QUE AS COISAS ENCOBERTAS PERTENCEM A DEUS E AS REVELADAS ESTÃO NA BIBLIA PRA GENTE SE ORIENTAR. ISTO MOSTRA A SOBERANIA DE DEUS.
e de onde veio esta bexiga vazia ??se conseguir me responder isso acredito em você !!!…… resumindo não sabemos de nada e isso é fato !!
Não sabemos de nada, não. Não sabemos de onde veio a bexiga vazia. Você pode especular à vontade sobre de onde ela veio. Mas o que aconteceu desde então está bem explicado. 😉
FOI DEUS E PONTO FINAL
Pessoas nobres e sensatas pensam desta forma, por isso não passam vergonha. Daqui um tempo o autor do texto pode ser levado a voltar atrás do que ele acha ser verdade hoje. Assim é a ciência, o que pode ser hoje amanhã vira cinzas.
Também reparei a mesma coisa e concordo com você, Cesar. Artigos como este fazem da ciência uma uma “nova religião”. Não há como confirmar uma teoria do Big Bang num artigo, porém, o autor evoca a autoridade científica para colocar suas ideias goela abaixo assim como os antigos sacerdotes evocavam à Deus para afirmar suas convicções. Não estou querendo aqui dizer que as informações são verdadeiras ou falsas. Só estou questionando também a forma da divulgação.
É justo. Podemos nos esconder atrás de filosofia e dizer que nenhum fato científico pode de fato ser 100% comprovado. Mas para bom entendedor, meia… 😉
Caro Cesar, este conhecimento é antiguíssimo, basta ler a Bíblia com conhecimento da Kabala, isso para nós ocidentais. Não é por acaso que foi um padre que levantou o assunto. Não é novidade, é constatação.
Oh! Grande Deus, Imenso Deus, Infinito Deus! Se o material é tão grande e bonito, imaginemos Quem o fez! Um trem, que anda, não começou e não continua andar por conta, pois teria que existir e não existir ao mesmo tempo para se dar e receber a existência e o movimento.
Salvador, se o universo é uma bexiga e toda a matéria existente está “colada” nessa bexiga que está inflando, isso significa que as partículas do meu corpo também estão se afastando umas das outras? Estou esticando junto com a bexiga e serei estraçalhado algum dia no futuro conforme a taxa de expansão da bexiga aumenta? Quando isso vai acontecer?
Não vai acontecer. Poderia até acontecer, se a energia escura fosse ainda mais poderosa. Mas, ao que tudo indica, não vai acontecer.
É preciso ater-se à escala.
Boa noite. Ouvi, a algum tempo atrás, sobre estudos sobre o comportamento da temperatura média do universo, se ela estaria aumentando ou diminuindo. No caso de considerar o big bang, a temperatura necessariamente estaria diminuindo. Existem dados científicos confiáveis a respeito? No caso das galáxias distantes, se considerarmos somente a atração gravitacional, o efeito de uma explosão seriam os corpos em explansão, porém desacelerando o movimento até atingirem aceleração zero, que voltassem a acelerar em sentido contrário, causando um novo colapso que poderia levar ao processo inverso. O fato de as galáxias distantes estarem se distanciando com aceleração crescente não tem mais a ver com o que se chama de “massa obscura” que não conhecemos muito bem, do que com o big bang?
Diminuindo.
Então, se está diminuindo, haveria temperatura suficiente no inicio para formar outros elementos quimicos. Não há contradição?
Não, não há. No começo, partimos de um mar de partículas para hidrogênio — o mais simples dos elementos. Ainda estava quente, então parte desse hidrogênio fundiu em hélio, mas aí a coisa começou a ficar suficientemente diluída para não ter mais grande quantidade de fusão, salvo por umas poucas reações que produziram uma pitada de lítio. Se a expansão tivesse sido mais lenta, outros elementos poderiam ter se formado, ou ainda todo o hidrogênio ter-se ia convertido em hélio. Mas no ritmo que foi, acabamos com esse inventário primordial de elementos.
Com todo respeito, poderia indicar a referência científica para esta afirmação? Qual artigo ou estudo comprovou que esta diminuindo? Obrigado.
Helio, me ajuda aí, por favor. Que afirmação especificamente? Não vejo o contexto dos comentários anteriores quando os estou aprovando aqui na ferramenta do blog…
Não acredito nesta Teoria chamada Big Bang. Explosões acontecem periodicamente no Universo, planetas surgem, planetas morrem, há Super Novas, Anãs Brancas, Anãs Vermelhas, estrelas que quando não morrem como super novas se tornam super massivas em gravidade, das quais algumas se tornam buracos negros de grande intensidade. Não devemos esquecer que também Galáxias morrem, se deterioram com os buracos negros que consomem grande quantidade de Luz e de matéria em seu entorno. As vezes Galáxias são consumidas por outras Galáxias maiores. Especificar idade para o Universo é impossível, tanto quanto especificar idade para a nossa Galáxia e Sistema Solar. Não devemos crer que somos a unica civilização no Universo, talvez há civilizações muito mais evoluídas do que a nossa, e que também haja civilizações muito mais atrasada do que a nossa. Imagine que em algum canto do Universo há alguma civilização com uma Tabela Periódica com mais de 118 elementos químicos, inacreditável, talvez até impossível, mas não improvável. Sabe-se que muitos telescópios tem um limite de alcance para observar o Cosmos, mesmo ele estando fora de nosso planeta. Acredito que não evoluímos mais do que já evoluímos porquê não damos um passo maior em nossa evolução, não sabemos conviver com os nossos semelhantes aqui na Terra, brigamos, discutimos, entramos em guerra por causa de religião, ideias, culturas que insistimos em não conhecer e as vezes conhecemos e queremos impor a nossa cultura sobre as outras. E se algum dia viermos a conhecer culturas muito mais evoluídas, seres de outros planetas, como iremos trata-los? Iremos trata-los como fazemos com os nossos semelhantes aqui na Terra ou tê-los como cobaias em nossos experimentos para conhecer a sua fisiologia? O nosso conhecimento tecnológico para eles é ultrapassado, talvez seja até fácil de sermos dominados por outros seres. O ser humano não conhece direito a casa onde vive, não conhece direito o seu quintal, não conhece direito o bairro onde vive, quer conhecer a cidade onde mora. Primeiro: “O ser humano não conhece direito a casa onde vive, significa que o ser humano não conhece direito o planeta onde ele esta estabelecido”. Segundo: “Não conhece direito o seu quintal, significa que o ser humano não conhece totalmente o Sistema Solar onde vive, sabe dos planetas, luas, cinturão de asteroides, mas nunca esteve diretamente neles”. Terceiro: ” Não conhece direito o bairro onde vive, quero dizer que não conhece totalmente a nossa Galáxia, não sabe quantos sistemas solares há nele, quantos sóis há, quantos possíveis planetas há a possibilidade de haver vida ou de abrigar civilizações da Terra”. Quarto e último: “Quer conhecer a cidade onde mora, quero dizer que o ser humano quer presumir o tamanho do Universo, presumir a idade do Universo, para mim, a tecnologia atual não tem meios para medir e muito menos como presumir a idade cósmica do Universo, isto é impossível”. E a Teoria do Big Bang não dou crédito nela, no Cosmos estamos em constante movimento. Lembremos que o nosso Sistema Solar esta localizado num dos braços de nossa Galáxia, então, viveremos vários anos Solares, mas nunca conseguiremos viver um ano galático. Para eu acreditar no Big Bang, seres fora do nosso planeta teriam que provar que ela realmente existe. E isto é improvável de acontecer.
Hélio. Interessantes suas ponderações. A Ciência, quanto mais descobertas sobre o cosmos obtém, um multidão de novas perguntas aparecem.
Concordo plenamente com seu comentário! Somos um grão de areia ( digo a terra é) em relação ao universo! Muita coisa nem em nossos sonhos mais ousados imaginamos!
Nossa!!! Que coleção de asneiras.
Helio Alexandre, gostei muito do seu comentário. Os pseudo-intelectuais divagam sobre a teoria do big bang (teoria qualquer um pode criar), você coloca em xeque com total coerência. O cara julga algo que ele supõem ter ocorrido há 13,8 milhões de anos e atribui como a mais absoluta verdade. Basta alguns “renomados” afirmarem algo e isso vira verdade. Se pegarmos algum gênio, de fato, só que “não renomado”, pronto, chamam de louco.
Você é tão básico que deveria chamar-se Hidrogênio, em vez de Hélio.
Hehehe, essa foi boa. 😛
Uau, a física foi abalada em suas estruturas devido às suas explicações e descrença.
que colocação!
O mais legal é que você acreditando ou não, é real e a ciência ratifica através de observação e experimentação.
E você? Não acredita baseado em que? Achismo?
KKK
O Big Bang é tão verdadeiro quanto a memória dos cientistas estar no Cérebro.
Se nada existia, nada poderia explodir.
Explosão não se propaga no vácuo.
Se o Universo tem apenas bilhões de anos nas contas científicas, como teriam dados corretos se tivesse mais de trilhões?
Sim, houve uma grande explosão, mas a que acabou com o sistema solar desta galáxia, apenas desta entre mais de 300 bilhões delas pelo Universo. Agora dizem que tem água na lua de Júpiter, ou até um oceano, puxa, nem sabiam o que havia no vizinho do lado e querem deter conhecimento sobre o Universo, apenas baseado de dados de Matéria, sem perceber que NÃO somos o Corpo que temos, e que nossa MEMÓRIA (espiritual e abstrata) contém toda esta informação, visto que todos nós somos Eternos? Já pesquisou isto? Ah, fiz mais do que pesquisar e escrever alguns livros, mas eu sou apenas este pensador, sem crédito algum, né? Dizem que ninguém voltou de uma vida anterior para contar, ora, leia meu livro, pois estou aqui e às vezes, com vontade de contar algumas coisinhas, quem quer escutar?
Trilhões de explosões que se propagam no vácuo acontecem a todo momento no Universo inteiro. Em cada estrela acontece isto. Nem toda explosão que acontece é fruto de uma combustão que envolve oxigênio, lembre-se que existem explosões de outras naturezas e a mais comum é a nuclear. Ou você ainda acha que o Sol é uma imensa fogueira que nunca acaba tal como se pensava em séculos anteriores? Não misture as coisas, atitude bem comum neste país de pouca e ingênua cultura, espiritualidade é uma coisa, conhecimento racional é outra completamente diferente.
Eu não quero.
🙂
Ninguém. 😐
Não mesmo. Bruxas desapareceram há séculos. Vá vender sua ficção na esquina.
Outro que não entendeu nada.
Ninguém.
Mais um que não entendeu nada sobre o post e/ou sobre método cientifico.
Poor soul.
Hmmmm… eu, e com certeza Eu, não queremos escutar.
UMA OUTRA OBSERVAÇÃO PARA CRER NO BIG BANG
TEM QUE CRER NA TEORIA DA EVOLUÇÃO, PORTANTO
TEM QUE SER ATEU, APESAR DE VOCÊ NÃO CONCORDAR COMIGO EU ACHO
Quem disse que para acreditar na teoria da evolução é necessário ser ateu?
Eu e milhares de cientistas cristãos vemos a evolução como uma das ferramentas que junto com a matemática, a física a química e a biologia foram usadas por Deus para criar o Universo (que ainda está sendo criado).
é meu amigo Eduardo, a biblia nunca ouviu falar de dinossauro, portanto se for um pouco racional e ler a teoria da evolução e a biblia desde o inicio, vai entender
que ambos são controversos
Nivaldo, de onde tirou essa conclusão? Sou espírita, acredito em Deus e piamente na teoria da evolução da espécie bem como no BIG BANG. Se um dia tiver interesse existe uma gama enorme na literatura espírita tratando sobre essa tema, basta procurar e encontrará. Aliás, para nós espíritas a base de tudo em que cremos baseia-se em 2 leis da física, que são leis universais. 1a.)Lei da Ação e Reação(Causa e Efeito), ou seja, tudo o que fizermos de bom ou de ruim retornará a nós mesmos, seja nessa ou em outras etapas de nossa evolução(vidas). E a 2a é a própria Lei da Evolução, onde cremos que tudo no universo(incluindo nós espíritos imortais temporariamente encarnados na Terra)está em constante evolução afim de crescermos moralmente e intelectualmente tendo sempre Jesus como nosso guia e modelo a ser seguido.
Uma coisa não tem absolutamente nada a ver com a outra. Você está completamente equivocado, tente de novo.
Olá.
Será que alguém pode me ajudar?
Li diversas críticas ao Big Bang, li, porque não gosto de ficar alienado vendo apenas uma versão do que quer que seja.
Seja sobre política, ciência, futebol, é sempre ouvir diversas opiniões: – Só temos a ganhar com isso.
Li algumas coisas sobre a teoria do Big Bang a pouco tempo, há diversos “defeitos” interessantes.
1 – Se tudo tivesse origem numa única explosão, todos os planetas, deveriam girar para o mesmo lado, porém há alguns poucos que inexplicavelmente giram para o lado inverso.
2 – O universo é estranhamente muito bem organizado isso não condiz com o big bang, aqui cabe uma frase do Albert Einstein “O fato mais incompreensível a respeito do Universo é que ele é compreensível”.
3 – A expansão do Universo deveria ter sido interrompida há muito pela força gravitacional das galáxias e todos elementos no Universo, os cientistas então vieram com diversas teorias sobre matéria negra que, anti-matéria, porém nenhuma delas foi comprovada..
4 – Segundo Edwin Hubble, que desenvolveu a técnica de medir a distâncias de galáxias e estrelas muito distantes conhecida por “redshift” nós (o planeta Terra) teria que, obrigatoriamente, estar em uma posição privilegiada do Universo, do contrário não poderíamos ter a visão que temos (eu não entendi isso direito, mas quem disse foi o Edwin Hubble e não eu).
Há diversas outras inconsistências, mas não vou colocar todas aqui.
Alguém sabe me dizer, sem complicações, de forma clara, transparente, objetiva, didática, sem sofisma, falácia, distorções como esses FATOS se encaixam na Teoria do Big Bang sem comprometê-lo?
1- Não tem nada a ver uma coisa com outra. Big Bang não fala de formação de planetas.
2- A gravidade, aliás bem explicada pela teoria da relatividade geral de Einstein, esclarece de onde veio a organização do Universo — tanto que simulações de computador reproduzem o fenômeno com perfeição. A frase de Einstein vai na contramão do que você diz — ela indica justamente que o Universo é compreensível.
3- A energia escura está acelerando a expansão. Mas, ainda que a gravidade não fosse compensada por ela, a expansão a essa altura estaria freando, mas não teria parado ainda.
4- Nossa única posição privilegiada do ponto de vista do redshift é no tempo, e não no espaço. Demos sorte de surgir numa época em que todas essas evidências do Big Bang ainda estão por aí.
O fato de estarmos mais p ponta de fora da galaxia tbm não nos ajudaria a ter essa visão privilegiada?
Nobre Ricardo, aprecio demais comentários semelhantes aos seus que colocam em xeque e encurralam num canto matérias tidos como verdades absolutas, mas inconsistentes. Eu também fico imaginando, conforme os defensores desta teoria, houve uma explosão e em seguida a coisa se organizou. Não falemos de religião ou evolução, absolutamente, vamos passar longe disso, apenas vamos apelar para o bom senso e imaginar: uma explosão cria caos ou organização? Esta teoria quer afirmar mais ou menos o seguinte: Imagine você juntar uma infinidade de toras de árvores (bem, das árvores vem o papel), lacrar estas toras em um grande recipiente, ficar girando isto tudo milhares de anos e provocar diversas explosões, depois disso tudo, deixa esta mistura descansar por alguns milhares de anos, depois abra este recipiente, lá dentro você vai, como num passe de mágica, descobrir uma biblioteca organizadíssima. No meu modo de pensar, é mais fácil encontrar esta biblioteca que exemplifiquei do que encontrar coerência na teoria do big bang. São coisas para se pensar.
Não foi explosão, foi expansão. Isso muda tudo.
Para entender a ciência não podemos apelar para o bom-senso.
Há conceitos que são totalmente contra-intuitivos. A questão do tempo não ser o senhor absoluto, como se pensava, é um exemplo.
Quanto mais rápido você viaja no espaço, mais devagar o tempo passa para você. Se Einstein tivesse usado o bom-senso, jamais teria feito esta descoberta.
OLÁ SALVADOR
EM PRIMEIRO LUGAR GOSTARIA DE PARABENIZAR PELO POST, MARAVILHOSO, MAS AI VAI UMA PERGUNTA PESSOAL CONTUDO ISSO VOCÊ SALVADOR SE CONSIDERA ATEU, POR MAIS QUE AS VEZES HÁ UM COMENTÁRIO SOBRE DEUS EM SEU POST, VOCÊ RELEVA COM EDUCAÇÃO, MAS VAMOS SER CLAROS O BIG BANG DERRUBA O LIVRO DE GENESIS COMPLETAMENTE PRINCIPALMENTE O PRIMEIRO PARAGRAFO DE GENESIS
Nivaldo, se lido literalmente, o Gênesis mesmo se derruba, ao apresentar duas versões conflitantes da Criação no mesmo livro. E não sou ateu.
SALVADOR,
INCRÍVEL SEU TEXTO, LI E RELI E DESEJO ME APROFUNDAR NO ASSUNTO, PARABÉNS.
FIQUEI CURIOSO SOBRE A CONTRADIÇÃO DO TAL CRIADOR SEGUNDO GENESIS, PODERIA EXPOR O ASSUNTO DE FORMA DESCRITIVA?
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL388514-5603,00-BIBLIA+ABRIGA+DUAS+VERSOES+CONTRADITORIAS+DA+CRIACAO+DO+MUNDO.html
Onde é mostrado duas formas conflitantes de criação no Gênesis? Já li várias vezes o Gênesis e nunca encontrei nada além de Deus ter criado tudo. Agora, se você estiver dizendo sobre criação pela palavra e pelas mãos (no caso do homem), elas não são conflitantes. Só quero saber onde vc viu isso. Não estou brigando nem nada, só quero saber onde posso ter deixado passar essa informação.
Salvador, você pode explicar melhor quando você fala que “Gênesis mesmo se derruba, ao apresentar duas versões conflitantes da Criação no mesmo livro”, quero entender os fatos por trás dessa afirmação.
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL388514-5603,00-BIBLIA+ABRIGA+DUAS+VERSOES+CONTRADITORIAS+DA+CRIACAO+DO+MUNDO.html
É PRECISO TER MAIS FÉ PRA ACREDITAR NO BIG BAM, DO QUE EM DEUS QUE CRIOU TODAS AS COISAS.
O BIG BAM É CRIAÇÃO DE SATANÁS, QUE SÓ DESTRÓI O QUE DEUS FAZ. VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR, NO QUE UMA EXPLOSÃO CAUSA, SÓ DESTRUIÇÃO, COMO PORÉM PODE DE UMA EXPLOSÃO SAIR UM SER TÃO PERFEITO COM MILHÕES DE VEIAS, ARTÉRIAS, LIGADAS POR KMs EM SEU CORPO E TODOS OS SEUS ÓRGÃO FUNCIONANDO PERFEITAMENTE? SEU CÉREBRO QUE COMANDA TODO SEU CORPO. REFLITA VOCÊ ESTÁ SENDO USADO POR SATANÁS PARA TUA PRÓPRIA PERDIÇÃO COMO OS QUE VC INFLUENCIA, DEUS TE AMA MESMO ASSIM, BASTA VOCÊ ARREPENDER E CONFIAR NO SEU FILHO COMO SALVADOR, ISTO É FÉ, FÉ QUE TE SALVA, E TE FAZ ENTENDER QUEM REALMENTE É ESTE SER TÃO GRANDIOSO QUE TE CRIOU E TAMBÉM TODAS AS COISAS.
Certo, o Big Bam é obra de Satanás. Seria o Big Bang obra de Deus? E o Big Ben, onde entra nessa história? 🙂
Prezados Nivaldo e Salvador.
Permitam-me discordar. O BIG BANG não derruba qualquer afirmação do livro de Gênesis. Como disse o Salvador no POST, apenas seremos capazes de compreender a existência do universo a partir de T=0. O livro bíblico inicia com “No princípio, Deus criou os céus e a terra”. O princípio é anterior ao período T=0 do Salvador. E em nenhum momento gênesis explica como foi feita a criação do universo, apenas seu projetista. Então, s o BIG BANG foi uma obra do acaso ou parte de uma obra criativa será outra discussão. a minha discordância com o salvador é que haja a contradição citada em gênesis. Mas esse não é o foco nem o lugar para discutir tal tópico.
Abraço.
Mas o céu e a terra foram criados em momentos diferentes, e todos depois do t=0…
Salvador, quando voce diz que o Genesis apresenta 2 situações conflitantes, a que parte dele se refere? Tenho essa curiosidade.
Texto do craque bíblico Reinaldo José Lopes: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL388514-5603,00-BIBLIA+ABRIGA+DUAS+VERSOES+CONTRADITORIAS+DA+CRIACAO+DO+MUNDO.html
Salvador, sabe que sou seu fã. Adoro seus textos, e os comentários são muito divertidos. Desde os religiosos até aos pseudo-intelectuais. Mas uma coisa me atingiu como um soco no estômago. Me desculpe eu tocar nesse ponto que sei que é muito pessoal e que poderia até criar uma polêmica muito grande. O que você quis dizer com não sou ateu??Você tem o direito de acreditar no que achar melhor, mas não é muito contraditório? Fiquei com aquela sensação de quando criança quando descobri que papai noel não exite. Salvador acredita em deus? Como assim?
Eu sou agnóstico. Deus não é uma hipótese passível de teste, portanto não pode ser refutada ou comprovada. Cabe a cada um pensar o que quiser sobre esse assunto, sem querer impor aos outros seu ponto de vista. Abraço!
A Teoria do Big Bang em nada, nadica, derruba o Gênesis. Está tudo lá. É só entender da Kabala. Não tem nada à ver com religião, é puro conhecimento antigo (ciência natural).
Que nada. Em ciência não existe essa coisa de “fato consumado”. Tudo que se baseia em evidências pode mudar, um pouco, bastante, ou até mesmo totalmente, em face a descoberta de novas evidências, até então não imaginadas. A gente aprende isso na escola, é algo básico na ciência. Muita coisa dada como certa foi assim: acabou, com uma nova descoberta, tendo que ser completamente repensada e re-explicada. Todas essas “evidências” podem facilmente, de um dia para o outro, entrar no grupo das “não-é-bem-como-se-costumava-acreditar”. Nada é absoluto, nada é imutável, nada está escrito em pedra; a ciência só é o que é porque tem capacidade de se reescrever e se re-explicar. Se todo mundo pensasse seguindo a lógica do “isso é certo e pronto, acabou”, a ciência não teria avançado o quanto avançou. A ciência — pelo menos verdadeira ciência — é, por natureza, mente aberta e flexível. E a questão do BigBang sempre é cutucada pela incômoda questão: de onde ele veio? De um universo anterior que se “espremeu” novamente, depois de uma expansão anterior? Vá lá, mas de onde veio o universo anterior? E uma anterior expansão? E assim vai se jogando uma pergunta em outra pergunta, sem a resposta de fato existir. É… BigBang é um negocinho meio difícil de se acreditar. É muito mais fácil acreditar que o que se toma hoje como evidências a favor dele sejam coisas que, no futuro, a ciência vai re-explicar.
No mais, em questão de ciência, não existe “a verdade”. Existem verdades e verdades, que são atualizadas e repensadas. Nada é absoluto. E graças à isso, ela evolui.
É verdade que fatos consumados são poucos em ciência (não diria inexistentes, mas ninguém questiona, por exemplo, que força é igual a massa vezes aceleração) e o Big Bang só pode ser tido como fato consumado se interpretado exatamente como o defino no texto — um princípio quente, denso e compacto para o Universo observável.
Força não é igual a massa vezes aceleração desde a teoria da relatividade de Einstein, Salvador.
E, mesmo que fosse, me parece que você está a confundir “verdade” com “verdade científica”.
Força continua sendo massa vezes aceleração. Nada mudou.
E eu não estou confundindo nada com nada. É que algumas pessoas preferem se apegar à discussão filosófica sobre se podemos ou não chegar a uma verdade absoluta e se podemos tratar descobertas científicas como fatos, em vez de lidar com as evidências irrefutáveis de que o Big Bang aconteceu. 😉
Caro Salvador Nogueira, legal o artigo, mas ao responder ao Jaime você disse que “ninguém questiona, por exemplo, que força é igual a massa vezes aceleração”, contudo, acho que já li em algum lugar que essa é a fórmula clássica da mecânica newtoniana e que foi posteriormente “afinada” com a teoria da relatividade, tendo uma correção no seu formato, ou não? Assim, compreendo a questão das “evidências” citada pelo leitor, ou seja, as “evidências” em nosso atual estágio de conhecimento (citadas no texto) apontam pela ocorrência do BB, mas quem sabe esta teoria possa ser passível de ajustes (ou não) com o avançar da tecnologia tal como a fórmula de Newton …
Fábio, as teorias afinam conceitos, mas não deixam de validá-los. Não no caso da mecânica clássica (de onde saiu F=ma), mas no caso da gravitação (melhorada pela relatividade) isso é verdade. Contudo, note que a gravitação de Newton ainda é usada para calcular trajetórias de espaçonaves, uma vez que é uma redução adequada da relatividade para campos gravitacionais que não são extremos. Ou seja, ela continua sendo verdadeira, só que num domínio de aplicação específico.
Em outras palavras: o conceito foi questionado e em sua forma reduzida continua sendo válida. Infelizmente a forma reduzida se restringe a uma escala de energia, coisa que você prefere ignorar.
Salvador, tenho algumas duvidas sobre o big bang, mas a mais pertinente agora seria sobre a origem, ou no caso do universo comprimido seguido da “explosão”.
A hipótese de que no caso não havia a compressão, mas que o universo sempre esteve em expansão, sem necessariamente haver um inicio comprimido, é possível ?
Não, isso seria justamente a teoria do estado estacionário, que foi derrubada pela radiação cósmica de fundo. A radiação exige esse início comprimido, muito quente e denso.
Impressionante como as pessoas ainda defendem a literalidade da bíblia quando nada ali é literal (e nem mesmo foi defendida por Jesus). Basta ter um pouco mais de lucidez, inclusive científica, pra perceber que é óbvia a existência de um criador (até pq o BB nao explica o que ocorreu antes), mas Deus criou tudo A PARTIR do BB, reunindo todos os requisitos da vida no universo (o que tb torna óbvia a existência de alienigenas).
Nobre colega, então na Bíblia quando se fala em “amarelo”, não é amarelo? Quando de fala em “matar”, não é matar? Resumo, fica à critério de cada um entender conforme o lado que aponta o nariz? Sejamos coerentes, temos que separar o que NÃO É LITERAL do que É LITERAL. Desta forma ela perde a razão de existir.
Como acreditar uma grande explosao Big Bang que originou tudo…sem saber de onde ela originou…dai vem a perguntao antes da explosao como era, da onde veio essa explosao de vida????
Singularidade meu chapa. O texto fala sobre isso.
Confronto entre forças gravitacional e atômica, seguindo as leis que as regulam.
Cientistas conseguem afirmar isso. E você? Consegue afirmar o contrário?
E antes do Big Bang, conforme o texto diz, não se sabe o que havia. A teoria explica a expansão do universo a partir de um ponto, não explica o antes.
Porque a luz perde energia no espaço? Porque a luz do Sol não é a “mesma”(em efeito, intensidade, potência,…) de uma estrela um pouco mais distante? O que há no espaço(vazio) que consome a “força” da luz?
Na verdade, o que acontece — e só em distâncias realmente muito longas — é que a expansão do espaço estica a onda de luz. E ondas de luz com comprimentos mais longos têm menos energia. É meio como se você diluísse a energia num espaço maior. Mas isso não ocorre entre o Sol e a Terra, por exemplo. Só quando a luz atravessa tamanha distância que “sente” a expansão do espaço.
princípio da conservação da energia: Não pode ser criada nem destruída, apenas transformada.
Ok ok mas, como teria surgido a bexiga ou ainda como teria surgido espaço para a bexiga crescer ?
O espaço é a própria bexiga. E como a bexiga surgiu é o grande enigma ainda sem solução, mas que nada tem a ver com o que sabemos do Big Bang para frente.
Salvador, na argumentação número dois (radiação de fundo – satélite Planck) tem-se um formato. Seria este, então, o formato do universo? Se é este o formato, por que se diz que o universo não tem bordas?
Não, não é o formato. A imagem é uma projeção da visão que se tem de todo o céu — uma esfera sobreposta em duas dimensões, como um mapa.
Salvador, você acharazoável pensar numa certa quantidade de energia existente no limiar do primeiríssimo instante? Como vc mesmo disse, ainda não dá pra entender/conceber a sitaução que teria precedido esse instante porém, se imaginássemos um universo prévio, em absoluta e final contração, como se daria a aproximação dessas partículas ou energias remanescentes de um eventual universo prévio?.. Também entendo que com a contração de toda a massa/energia desse eventual universo prévio, a curvatura tempo-espacial faria restar o NADA em seu entorno, coisa que me parece talvez um pouco estranha, embora, filosoficamente o NADA seja aquilo que de maior potencial possa haver pois, sem delimitações e imposições prévias, ele poderia dar origem a absolutamente qualquer coisa ( não fosse alimitação causa-efeito ).
O Universo encolheria simplesmente. Não sobraria o nada, pois não há nada além do próprio Universo — pelo menos que possamos conhecer.
Salvador, aqui vai um desabafo. Eu sei que voce esta sendo muito polido com esses energuminos que insistem atribuir as coisas a um ser misteriorso criado pelo proprio homem para ter uma vida mais confortavel.
Quero dar os parabens pelo texto. Mais parabens ainda por aguentar esses “seres iluminados”.
Eu sofro muito com este tipo de pessoas, que sao a maioria por ai.
Sujeito tem a capacidade de tentar te atacar por um texto cientifico, kkkk hilario
Seria hilário se não fosse trágico.
caro sr. poderia me explicar a origem da vida, a maravilha de um ser se formando no ventre o cérebro tao complexo que nem um cientista consegue decifrar totalmente e nem criar outro que enha pelo menos 1 p cento da capacidade, as arvores, flores, chuva, sol, e tudo que há no universo, o dormir e acordar, os milagres, a vida em si, so tem uma explicação, DEUS, o resto e balela, e com certeza, em um momento de angustia, aflição, medo, desespero, todos so temos um socorro, não importa se ateu ou cristão, pois para todos ele esta a disposição, pois ele e o criador e ama as criaturas, por pior que elas sejam ele deseja que se reencontrem e achem o verdadeiro caminho, e todos os caminhos levam ao pai verdadeiro, DEUS, ALELUIAS E GLORIAS A ELE
Salvador: É interessante o fato das galáxias mais distantes acelerarem. A impressão que dá é que existe um tecido do universo que é menos denso nas pontas (onde talvez haja maior expansão). Isso talvez faça com que a matéria não tenha tanta interação quanto nas regiões mais interiores e tudo acabe se espalhando aceleradamente. Mas até que ponto? Acredito que esse tecido seja a tal matéria escura, correto? Entendendo o que ela é e conseguindo manipulá-la poderíamos talvez manipular a gravidade (e finalmente termos o carro dos Jetsons… rsss). E mais desafiador seria entender o que é esse meio pelo qual o universo se expande, ou seja, tirando o universo, o que fica? Ou ainda, os pontos em que a expansão do universo ainda não atingiu consiste no que? Seria um laboratório de uma civilização avançada…??(rsss) Não acredito que existam mistérios indecifráveis. Pode ser que leve-se milhões de anos para entendê-los (se sobrevivermos). O mais complexo já está feito. É a própria existência disso tudo. Nos resta ligar os pontos. Porém com cérebros com mais alguns milhões de anos de evolução… rsss… Excelente post.
Parabéns pelo ótimo texto Salvador e se não for incomodo gostaria que me tirasse umas duvidas, como é gerada a gravidade? e se todo o universo está se movimentando de acordo com o mesmo centro gravitacional? agradeço a atenção e possível resposta.
A melhor teoria que temos da gravidade é a relatividade geral, que sugere que ela é basicamente uma curvatura no espaço-tempo gerada pela presença de matéria e energia. Ou seja, ela é basicamente um efeito geométrico que o conteúdo do Universo impõe ao espaço-tempo. Sobre o centro gravitacional, o que vemos são todas as galáxias fugindo de todas as outras, então não há um centro. Onde quer que você esteja, vai parecer que você está no centro.
A teoria do Big Bang, de que o Universo começou a partir de um ponto extremamente denso e que, ao explodir, criou o cosmos em expansão que conhecemos está prestes a, com o perdão do trocadilho, entrar em colapso. Criada em 1931, a teoria afirma que essa explosão se deu a 13,7 bilhões de anos atrás. O problema é que estamos descobrindo que esse tempo é insuficiente para explicar a formação atual do Universo. Um exemplo? Pesquisadores descobriram o SDSS J0100+2802, um quasar que contém um buraco negro com uma massa de 12 bilhões de sóis e que seria 900 milhões de anos mais jovem do que o Big Bang. O problema é que buracos negros demoram bastante até acumular massa – e 900 milhões de anos não seria tempo suficiente para que este se formasse. Será que ele é mais antigo do que o período estimado do Big Bang? Astrônomos já descobriram mais de 200 mil quasars – e esperam que, entre eles, existam mais ocorrências como o SDSS J0100+2802.
Outro exemplo é a poeira feita de elementos pesados em uma galáxia que seria apenas 700 milhões de anos mais nova que o Big Bang. Esses elementos se formam quando uma estrela se aproxima do final de sua vida, processo que demora bilhões de anos. Mais um caso de elementos mais velhos do que o início do Universo?
Então como explicar o início de… tudo? De acordo com este artigo (escrito por Rick Rosner) a teoria que subistituirá o Big Bang irá tratar o Universo como um processador de informação. O Universo é feito de informação e usa esses dados para se definir. Tanto a mecânica quântica como a relatividade pertencem às interações da informação e a teoria que uni-las será baseada nisso.
“O Big Bang não descreve um Universo capaz de processar informações. Processadores não explodem após um cálculo. Você não joga seu smartphone fora depois de mandar uma única mensagem. O Universo verdadeiro se recicla através de pequenas explosões, iluminando galáxias velhas que funcionam como memória quando necessário”, afirma.
Pois é, eu estava pensando a mesma coisa. Sistemas solares com planetas rochosos com mais de 11 bilhões de anos sendo detectados na nossa via láctea em 2015, orbitando Kepler 444. Gostaria de saber a explicação para isso, mas acho que ainda é muito cedo para especular. Os elementos pesados teriam que ter se formado no interior de estrelas que envelheceram e passaram por super nova. Depois a poeira expelida se acumularia em novo disco de acreção em torno de nova estrela em formação e os planetas rochosos se formariam neste disco. Dá tempo disso tudo em menos de 2 bilhões de anos?
E essas informações que você apresentou, já foram publicadas em periódicos indexados, e revisadas por pares?
Caso contrário, apenas mimimis vazios.
A informação está incorreta. O SDSS J0100+2802 não é 900 milhões de anos mais jovem que o Universo….ele se formou 900 milhões de anos APÓS o Big Bang (fonte: http://www.sci-news.com/astronomy/science-sdss-j01002802-record-breaking-quasar-02539.html), porém, de fato ainda é um mistério como um quasar acumulou tanta matéria em um universo tão jovem, CONTUDO, isso não inválida a teoria do Big Bang em absolutamente nada. E como esse quasar ainda existem mais 40 descobertos até hoje.
Em relação a galáxia que se formou 700 milhões de anos antes do Big Bang….qual é essa galáxia? Fica difícil analisar essa informação, num universo com mais de 50 bilhões delas por ai….
Rick Rosner não é cientista, e não teve nenhum artigo publicado em qualquer periódico cientifíco….ele apenas tem QI acima da média (um dos mais altos do mundo, diga-se de passagem) porém até agora não produziu nada para a comunidade científica, nem para a sociedade…portanto nem vale apena considerar suas “considerações”, já que nem teoria são….
A informação está incorreta. O SDSS J0100+2802 não é 900 milhões de anos mais jovem que o Universo….ele se formou 900 milhões de anos APÓS o Big Bang (fonte: http://www.sci-news.com/astronomy/science-sdss-j01002802-record-breaking-quasar-02539.html), porém, de fato ainda é um mistério como um quasar acumulou tanta matéria em um universo tão jovem, CONTUDO, isso não inválida a teoria do Big Bang em absolutamente nada. E como esse quasar ainda existem mais 40 descobertos até hoje. Em relação a galáxia que se formou 700 milhões de anos antes do Big Bang….qual é essa galáxia? Fica difícil analisar essa informação, num universo com mais de 50 bilhões delas por ai….Rick Rosner não é cientista, e não teve nenhum artigo publicado em qualquer periódico cientifíco….ele apenas tem QI acima da média (um dos mais altos do mundo, diga-se de passagem) porém até agora não produziu nada para a comunidade científica, nem para a sociedade…portanto nem vale apena considerar suas “considerações”, já que nem teoria são….
ola,Nogueira não estou criticando seu ponto de vista,sou cristão e já tenho o meu formado.Mas sei que a muito a ser descoberto pela Ciência. Vc não acha que a muitos pontos a ser esclarecidos, poxa a muitas duvidas a serem esclarecidas.Parabéns pelo seu artigo mas vc não acha que só isso vai convencer q nós samos frutos de um bb e como foi criado essa região muito compacta que vc fala .são duvidas Nogueira não estou criticando sua teoria mas querendo explicações pois tenho certeza que na bíblia encontro a resposta pra tudo.
Saldanha, o primeiro proponente do Big Bang, como está no texto, foi um padre belga. Não sei por que os religiosos se incomodam tanto…
Leio profundamente a Bíblia há 30 anos e vc está certo Nogueira: não há nada, absolutamente nada, conflitivo entre a Bíblia e a Teoria do Big Bang. Ao contrário, o que há é uma similaridade harmônica, uma convergência, impressionantes.
“na bíblia encontra resposta pra tudo”
ERRADO!
http://ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/a-ciencia-confirma-a-biblia-que-antecipou-a-ciencia/
Prefiro acreditar que foi criado.
Falar de milhões e milhões de anos é fácil. Difícil é viver tudo isso pra contar história.
Se vc acredita que algo só pode existir se for criado por algum ser (no caso, deus) então vc deve questionar também, quem criou deus.
Cheque-mate!
Deus,é a bexiga que inflou!ou seja,nada vem do acaso se a explosão é um fato ela mesmo é Deus…
Prove.
O legal da ciência é que com você acreditando ou não, é verdade.
😉
Boa noite, Salvador. O que me confunde muito é essa ideia de que não existe um ponto inicial para o big bang. Mas se você pegar o exemplo da bexiga, quando ela está vazia, esse seria o ponto inicial dela. Acho que essa questão é a mais difícil para exemplificar para um leigo como eu quando o assunto é big bang.
Agora imagine uma bexiga tão murcha, mas tão murcha, que ela ocupe apenas um ponto ínfimo. Aí ela infla, fica enorme, e as pessoas não conseguem entender que é a mesma bexiga que antes parecia um pontinho.
Nunca é seguro “colocar a mão no fogo” por nenhuma teoria que diga respeito às origens do Universo e da vida (ciência histórica), pelo simples motivo de que ninguém estava lá para observar como isso teria acontecido (ciência empírica); e ciência depende de observação. Perdi a conta dos inúmeros artigos que li e dos muitos documentários e reportagens a que assisti e que afirmavam categoricamente que os planetas tinham se formado assim e assim. Tudo com base nas observações feitas apenas em nosso sistema solar, como se todo o Universo pudesse ser definido pelo que vemos em nossa vizinhança. Coisa parecida fazem os evolucionistas no campo da biologia e da geologia: observam fenômenos pontuais, extrapolam as conclusões para o passado distante (e até ao futuro) e constroem verdadeiros contos de fada. Que isso que está acontecendo nos domínios da astronomia/cosmologia sirva de lição a muitos cientistas naturalistas ufanistas. Quando o assunto é ciência, humildade e prudência são mais do que bem-vindas.
Como em tudo na ciência, até o momento é a teoria cientifica que mais consegue explicar a origem do Universo. Até que outra seja devidamente criada, ou esta adaptada e atualizada, não existe outra explicação oficial.
A crentelhada pirando!
Porque obviamente todo esse texto está errado, e a verdade é que meu amiguinho imaginário chamado deus fez tudo isso em 7 dias!
hahahahaah
Se deus fosse o cara teria feito tudo na hora, 7 dias para fazer uma explosão, francamente!
Pois é. E ainda acham essa a explicação mais coerente.
Pobres almas. Ops, almas não existem.
“Contudo, se a teoria do Big Bang está certa, ao olharmos para as profundezas do cosmos com nossos melhores telescópios — e assim enxergarmos condições tais quais elas se apresentavam poucos bilhões de anos após o início do cosmos como o conhecemos –, encontraremos nuvens de gás cuja composição lembra a da nucleossíntese original.” Bilhões ou milhões?
No caso da descoberta de 2011, bilhões. Mas, claro, as primeiras nuvens devem ter surgido antes disso, na casa dos milhões ainda.
ora se alguém criou DEUS, Logo Ele não seria Deus, Deus só e Deus pq ele não criado!ele sempre Existiu!
leia Gênesis
a biblia revela todos esse acontecimentos.
nelas as respostas são reais
Valeu champz!
Não, não são. Tudo fábula.
Sério?
Salvador, muito bom teu artigo, sempre acompanho teu blog e parabéns pelo trabalho e paciência, qualquer leigo consegue entender teu raciocínio!
Fico me perguntando, a bexiga está inflando, mas inflando pra onde? O que será que tem lá na ponta do universo, se a bexiga é o próprio espaço que inflou, o que existe além do espaço?
Perguntas, perguntas e mais perguntas hehe
Abs!
A bexiga É o Universo. Não existe nada além da bexiga — pelo menos nada que possamos estudar diretamente. Abraço!
Acho que faltou dizer que a bexiga é o universo – observável -, não? Pois pelo que entendi na série Cosmos, nós conhecemo os universo até o ponto limite observável, que é justamente a fronteira da qual houve tempo suficiente para sua luz chegar a até a terra. Então, se não sabemos o que está além desse limite, como é possível afirmar que não há nada além da bexiga se não sabemos o que há depois dessa frontreira?
Muito boa matéria, Salvador! Adorei. Hoje em dia é preciso ter cuidado com muitos sites que se dizem entendedores de ciência mas que só trazer notícias e matérias falsas ou manipuladas. Mas fico feliz que ainda existem blogs, como este, que divulgam e defendem a verdadeira ciência. Meus parabéns!!!!
Uma vez desvendado a origem do universo,agora só me resta saber da ciencia como DEUS PAI foi gerado, quem eram seus pais,aonde moravam,sua familia…
cesar, eu conheci a turma toda porque eu morava na terceira estrela à direita de Aldebaran, quinto planeta. Quando eu era garotinho, eu brincava com a turma da rua e o tio dele também. Eu vi esse moleque nascer, mas com o tempo vimos que ele não gostava de brincar conosco, ele ficava torturando formiguinhas. Depois eu soube que ele criou um monte de formiguinhas e afogou quase todas elas. Parece que ele teve um filho e mandou matar torturado. Hoje não sei onde ele anda, parece meio sumido. Acho que estão aposentando ele.
Deus não pode ser comprovado nem negado, portanto está fora do escopo da ciência.
Cesar, como meu sobrenome não me deixa trair, sou de origem cristã mas quero fazer dois pequenos comentários para despertar grandes reflexões: você fala em Deus Pai… 1) do pouco que li sobre psicanálise, entendi que Freud afirma que a origem da idéia de um Deus (Pai) encontraria explicação na carência, ou no conforto, por segurança e afeto sentida na fase infantil de todos nós, seres humanos, portanto seria uma criação humana, uma espécie de muleta para nos ajudar na nossa caminhada…. 2) a segunda observação é filosófica e também decorre do pouco que aprendi nos três primeiros semestres do curso do meu inacabado curso de direito e de uma excelente palestra sobre ética de que participei: o palestrante falou que se estudarmos a historia da filosofia podemos verificar que é a historia de um “encolhimento” no decorrer de séculos, de tal sorte que a filosofia não mais se dedica estudar a origem da vida, da matéria, do universo, enfim, questões do ser…. perdeu esse campo de estudos para a ciência moderna; por outro lado, a filosofia continua muito ativa nos estudos pertencentes ao campo da ética, do dever ser…. que também tem muito a ver com o campo do direito e da religião…..
Salvador Nogueira,
A muitos anos atrás foi lançado um livro de um cientista dizendo que o Universo surgiu através de uma explosão.
Acontece que dentro do meio científico há discordância sobre esta explosão. Ou seja não há nenhum indício que ouve tal explosão.
Pelos cálculos feitos por grandes cientistas tal ensino é ridículo e foge do raciocínio humano.
Poderia dizer ao menos um nome de um mísero “grande cientista” que afirme essas suas sandices?
Esse grandes cientistas eram grandes mesmo. E já morreram e levaram suas grandes e obtusas idéias com eles. Hoje prevalece (ainda) uma visão mais sadia e real. Mas seria interessante você ler o artigo antes de ridicularizar. Só como informação, o Sol não gira em torno da Terra. Isso também já foi suplantado. Pode voltar a dormir mais mil anos.
Leia o texto, não apenas o título.
Matéria muito bem escrita, com a maturidade de quem não se perde nas infantis provocações da ciência com a religião e vice-versa, se limitando a passar uma informação de maneira bem didática e mantendo a mente aberta para outras possibilidades. Parabéns!!! Isso é bem raro de se ver.
Caro Salvador gostei de suas explicações mas tenho uma dúvida, porque Andrômeda está vindo em direção a Via Láctea se o universo está em expansão? Todas as galáxias não deveriam estar se afastando umas das outras?
Expliquei isso em outro comentário. Nas menores escalas, a gravidade vence a expansão.
Salvador, aonde a “partícula de Deus” entra neste contexto?
Se tivesse de entrar em algum lugar, entraria logo no começo, quando o campo de Higgs se faz sentir e as partículas com massa passam a viajar em velocidades inferiores à da luz. Mas bem no comecinho, no início da expansão.
Salvador Parabéns estou sempre lendo seus artigos, eu tenho 35 anos, você acha que se eu viver até os 70 anos vou presenciar uma prova verdadeira de vida inteligente fora do nosso planeta? Porque não vejo a hora de abrir a internet e encontrar uma noticia bombástica desta, seria o máximo e mudaria muita coisa principalmente na fé e na religião e em nossas crenças, abração meu amigo
Vida inteligente, pode ser que sim ou que não — mais provável que não. Se for vida qualquer, apostaria que sim.
Mesmo acreditando no criacionismo é possível acreditar no Big Bang. Pena que os evangélicos que leem a Bíblia com olhos literais achem que foi só aquilo que está escrito. Deus não precisava escrever todos os detalhes da criação no livro, por que não foi pra isso que ele planejou esse livro. O fato é que tudo começou em uma explosão, e que Alguém colocou tudo lá no começo. Alguém que nunca teve começo, que para a natureza é humana Inintendível.
Estou contigo Raphael, acho que Deus não precisa colocar todos os detalhes na Bíblia, como foi criado, acredito no Big Bang, mas acredito que quem o criou foi Deus e Ele não precisa da detalhes, se o que já achamos que sabemos já criamos vários problemas e nos importamos com coisas nem tão importantes assim, sendo que existem muitas outras coisas importantes que carece de um olhar mais atencioso e uma solução imediata e no entanto bem sabemos que não é assim que ocorre.
Ler o Sagrado Livro de forma literal é o certo.
Paulo ensinou “aprendais a não ir além do que está escrito”.
Ler o Sagrado Livro de forma a lhe dar qualquer interpretação forçada é que é errado, é coisa de ímpio. Coisa do demônio.
Não tente conciliar fogo e água, Fé e Ciência. Isto não é verdadeiramente possível.
E se quiser discutir, vá discutir com o Apóstolo Paulo de Tarso.
Tenha confiança na tua Fé e não se perca por outros caminhos.
Infelizmente, o apóstolo Paulo — que nem conheceu Jesus, diga-se de passagem — não está mais aqui para discutirmos.
Salvador, lendo a maioria dos comentários aqui (que refutam a ciência exata em nome da Fé irracional), chego à conclusão de que: O que começou com uma explosão, não poderia dar certo mesmo.
Hahaha, boa!
Assim como esse cientista Edwin Hubble foi um dos astrônomos mais importantes do século 20, que deve ter estudado muito para chegar a esse super telescópio, o Criador do Universo também deve ter passado séculos estudando como expandir o Universo, ou seja, teve um Cientista que foi e sempre será o maior do Universo que criou tudo, ou isso foi criado do nada?, não subestime nunca esse Cientista oculto que os humanos chamam de DEUS, cuidado, quando chegarem ao ponto de saber toda verdade, a coisa vai complicar muito para os humanos.
Enquanto gastam-se somas incalculáveis para se chegar a uma solução, poderíamos estar gastando essa soma para cuidar do nosso planeta, achar meios de procurar melhores condições de vida, de proteção ao planeta e deixar de lado as coisas que ainda vão demorar muito para se chegar a um denominador comum, gastando somas ainda maiores.
Nilson, deus está te chamando, tchau!
Ui, que medo de “deus”. Malvadão.
ai ai ai … é isso que repudio dos religiosos fervorosos.
não perdem a chance de tocar o terror nos incrédulos.
O pior de tudo é que o Deus do Nilson é muito fraquinho, passou séculos para planejar um universo e administra pelo terror…
Celso Antonio Monteiro. Parabéns aos micróbios chamados homens, pelo fato de conseguir raciocinar na tentativa impossível de descobrir como foi “criado ” o universo, se não sabemos nem como fomos criados
aonde que é fato consumado? só se for na mente tacanha e um darwiniano atormentado com a própria ciência moderna pondo por terra toda essa mentira infantil evolucionista (estatística por ex.).o fato do universo estar em expansao, nao prova de modo algum que houve um big bang. a complexidade incr;ivel do sistema solar o equilíbrio da Terra no vácuo e toda essa indescritível harmonia, segundo a própria ciência, impossível de ser expontânea, prova sim, uma coisa: o ateu existe porque Deus existe. se náo existisse Deus, tampouco existiria o ateu.
Hasta la vista, baby.
Muito bem colocado, salvador…há comentários que não merecem o esforço de uma resposta séria….rsrsrsrsrsrs
Hiii hihihi
Antonio, deus está te chamando, tchau!
ANTONIO SALVIA, bebeu gasolina hoje?
Minha nossa, quanta merda. O que tem a ver Big Bang com Darwin? Começou (e terminou) completamente errado, tente novamente.
A única coisa controversa para mim aqui é a própria ciência. Se usamos a assinatura de absorção de luz para sabermos quais materiais formam o Universo e ele mesmo altera os comprimentos de onda, como sabemos se isso é correto? Aliás, como comprovamos qualquer fato por extrapolação? Newton fez as leis da mecânica clássica. 400 anos depois sabemos que isso não pode ser extrapolado mais pra certas condições.
Minha questão é sempre a mesma: porque dizer “Prova” de algo que é teoria não reprodutível. Mesmo uma teoria errada pode ser reprodutível e provada.
Se eu não soubesse como a terra é, e alguém me dissesse que ela é plana, bastava ele “provar” usando o efeito de horizonte. Até que alguém ousou sonhar com algo a mais.
Meu ponto é: neste momento histórico entendemos tudo isso. Será que se alguém ousar em quebrar estas regras e propor algo novo a ciência vai ser capaz de quebrar seu prórprio Tabu?
Lembre-se que Einstein, Tesla, Newton, viram um mundo totalmente diferente com uma comunidade científica bem estabelecida, e tiveram que se opor ao senso comum.
Marcos tenho a impressão de que vc e vários outros comentaristas aqui não possuem a menor noção do que efetivamente seja ciência. A ciência é um sistema organizado de produção de conhecimento passível de validação empírica, todos as suas verdades são afirmadas em contexto de tempo espaço.
A ciência não está preocupada com verdades eternas, quem se ocupa dessas sandices são os religiosos.
Uma aula elementar de química e tabela periódica pode lhe explicar pq os elementos que existem são esses e não outros.