Hubble detecta possível planeta em Alfa Centauri

Salvador Nogueira

O Telescópio Espacial Hubble pode ter detectado a presença de um planeta de porte similar ao da Terra no sistema estelar mais próximo de nós — Alfa Centauri. Se confirmada, a descoberta seria extraordinária. Mas os cientistas adotam cautela — como canja de galinha, ela nunca faz mal a ninguém. Tudo que temos no momento é a detecção de uma redução momentânea do brilho da estrela, como se um planeta tivesse passado à sua frente.

Concepção artística de planeta rochoso em torno de Alfa Centauri B (Crédito: ESO)
Concepção artística de planeta rochoso em torno de Alfa Centauri B (Crédito: ESO)

O trabalho foi publicado no periódico “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society” e tem como autores alguns dos pesquisadores mais respeitados no campo dos exoplanetas — dentre eles Didier Queloz, um dos descobridores do primeiro mundo a orbitar uma estrela similar ao Sol, em 1995. (Por falar nisso, é incrível pensar que nos últimos 20 anos fomos de zero descobertas a tudo que sabemos hoje. Vivemos numa época especial. Baita privilégio.)

Curiosamente, o grupo internacional estava procurando confirmar a presença de um outro planeta de tamanho similar ao da Terra que chegou a ser anunciado em 2012, mas até agora não convenceu completamente a comunidade científica, que o trata meramente como “candidato”. Não rolou. Nenhuma confirmação pôde ser obtida. Em compensação, eles podem ter atirado no que viram e acertado no que não viram — um outro planeta.

(Você se interessa pelo tema busca por vida extraterrestre e deseja se aprofundar no assunto? Dê uma olhadinha nisto aqui!)

Confuso, né? Acredite, os cientistas também se sentem assim no que diz respeito a Alfa Centauri — que na verdade é um sistema com três estrelas. Alfa Centauri A e B são bem parecidas com o Sol — a primeira um pouquinho maior, a segunda um cadinho menor — e giram uma ao redor da outra a cada 80 anos, aproximadamente. Já a terceira estrela é uma anã vermelha, bem menor que o Sol, chamada Proxima Centauri. Ela orbita em torno das duas maiores a uma distância de cerca de 0,2 ano-luz. O sistema fica a aproximadamente 4,3 anos-luz do Sol.

Apesar de ser o sistema estelar mais próximo de nós, não é nada fácil encontrar planetas por lá. E veja você que os astrônomos têm tentado desde que primeiro desenvolvemos as tecnologias para procurá-los.

BUSCAS INDIRETAS
Tentar tirar fotos dos planetas, com os telescópios atuais, é impraticável, salvo em circunstâncias muito especiais. A luz da estrela é tão maior que a do planeta que é como tentar enxergar uma pulga num holofote visto a quilômetros de distância. Diante dessa dificuldade, os cientistas apelam para dois métodos indiretos. O mais antigo deles é o que envolve medir variações na assinatura de luz da estrela. Vamos entender isso.

Planetas girando em torno de estrelas, apesar de muito menores que elas, provocam efeitos gravitacionais no astro central. Conforme eles avançam em sua órbita, puxam a estrela para lá e para cá, causando nela uma espécie de bamboleio. Pouca coisa, deslocamentos da ordem de poucos metros ou centímetros por segundo. Mas esse zigue-zague sutil pode ser identificado no espectro da estrela, do mesmo jeito que conseguimos dizer se uma ambulância está se afastando ou se aproximando pelo tom da sirene — é o chamado efeito Doppler.

Para isso, os astrônomos usam espectrógrafos, instrumentos instalados em telescópios que conseguem medir precisamente essa variação. Precisamente naquelas — o limite da tecnologia atualmente é de cerca de meio metro por segundo.

Foi usando o melhor desses espectrógrafos dedicados a buscas de exoplanetas, o HARPS, do ESO (Observatório Europeu do Sul), que astrônomos do Observatório de Genebra — dentre eles alguns dos autores do atual trabalho — encontraram em Alfa Centauri B um “bamboleio” compatível com a presença de um planeta com apenas 10% mais massa que a Terra numa órbita extremamente curta, completando uma volta a cada 3,2 dias terrestres.

Desde então, diversos outros grupos têm tentado confirmar a descoberta com dados de outros espectrógrafos e novas análises dos espectros colhidos pelo HARPS. Ninguém chegou perto. E tudo ficou mais complicado desde o ano passado, conforme as órbitas de Alfa Centauri A e B as aproximaram uma da outra, com relação a observadores na Terra. Com a aproximação, ficou muito mais difícil colher a assinatura de luz de uma das estrelas sem contaminá-la com a assinatura da vizinha.

A órbita de Alfa Centauri B em torno de A e a posição aparente no céu, vista da Terra, ao longo dos últimos anos. (Crédito: Wikipedia Commons)
A órbita de Alfa Centauri B em torno de A e a posição aparente no céu, vista da Terra, ao longo dos últimos anos. (Crédito: Wikipedia Commons)

UMA ESTRATÉGIA DIFERENTE
E aí é que entra a técnica empregada agora pelos cientistas com o Telescópio Espacial Hubble. Ela não tenta encontrar planetas observando variações na luz relacionadas ao bamboleio estelar. Em vez disso, consiste em detectar reduções momentâneas no brilho da estrela conforme planetas passam à sua frente. É a mesma estratégia que foi aplicada com sucesso pelo satélite Kepler, da Nasa, para descobrir mais de mil planetas e outros 4.000 candidatos ainda aguardando confirmação.

Era um tiro no escuro, por uma razão muito simples — para detectar esses trânsitos planetários, o sistema precisa estar num alinhamento preciso com relação a nós. Os pesquisadores estimaram que a chance de termos essa sorte, no caso de Alfa Centauri B, era de 9,5%. Pequena, verdade, mas ainda assim valia a tentativa.

Apesar de ser ótimo para isso, não dá para usar o Hubble com o objetivo de procurar trânsitos a esmo, pois seria preciso mantê-lo apontado para a mesma estrela por muitos dias seguidos — e o tempo do telescópio é disputado a tapa pelos astrônomos. Contudo, no caso de Alfa Centauri B, tínhamos já um pista de um possível planeta, de forma que os pesquisadores só precisavam apontar o Hubble no momento em que um trânsito podia acontecer. Com isso, resolveram a parada em duas baterias de observação, em 2013 e 2014, que somaram cerca de 40 horas.

A primeira bateria de observações, em julho de 2013, pareceu detectar mesmo um trânsito — por 3,8 horas, Alfa Centauri B pareceu reduzir sutilmente seu brilho, como se um planeta estivesse passando à frente dela. Uau.

Para confirmar o achado, eles realizaram a segunda bateria de observações, em julho de 2014. E aí, veio a má notícia. Dessa segunda vez, nada de trânsito.

O suposto trânsito de 2013 já não era um bom encaixe para o procurado Alfa Centauri Bb (como é chamado o planeta-candidato com órbita de 3,2 dias), pois durava tempo demais. A única forma de compatibilizá-lo com as previsões seria supor que sua órbita é extremamente achatada. Mas isso não é muito convincente, pois estudos dinâmicos mostram que, em coisa de 100 milhões de anos, mesmo essa órbita acabaria praticamente circularizada. E Alfa Centauri tem entre 5 e 6 bilhões de anos (um pouco mais velho que o nosso Sol, com 4,6 bilhões de anos), de forma que esse planeta já devia estar numa órbita praticamente circular há muito tempo.

Mas tudo piorou com os dados de 2014, que não contêm um trânsito. Aí não tem jeito. Agora eles sabem que, se o tal planeta existe mesmo, ele não transita à frente da estrela, com 96,6% de certeza. Não quer dizer que ele não exista, apenas que sua órbita não está alinhada da forma que gostaríamos.

Comparação de tamanho entre o Sol (à esquerda) e o trio de Alfa Centauri, A, B e Proxima (Crédito: Wikipedia Commons)
Comparação de tamanho entre o Sol (à esquerda) e o trio de Alfa Centauri, A, B e Proxima (Crédito: Wikipedia Commons)

SERÁ QUE ELE É?
Contudo, isso ainda nos deixa com o trânsito de 3,8 horas detectado em julho de 2013. O que ele poderia ser? O grupo buscou explorar alternativas, como manchas estelares, efeitos introduzidos pela instrumentação ou mesmo a passagem fortuita de uma estrela menos brilhante ao fundo, gerando um falso positivo para trânsito planetário. Nada disso se encaixa.

Resumo da ópera: talvez o trânsito reflita mesmo a existência de um planeta em torno de Alfa Centauri, embora não o anunciado em 2012. Baseados nos dados colhidos pelo Hubble, os pesquisadores estimam que ele tenha tamanho similar ao da Terra e leve no máximo 20,4 dias terrestres para dar uma volta em torno da estrela, embora o período orbital mais provável esteja em torno de 12 dias. (Em todo caso, ele seria quente demais para abrigar água em estado líquido e vida como a conhecemos.)

O duro é que não é viável manter o Hubble três semanas seguidas apontado para Alfa Centauri B em busca da repetição do trânsito — é tempo demais para o telescópio mais disputado pela comunidade astronômica. E tentar fazer a detecção com equipamento mais modesto anda extremamente complicado por esses dias, até pelo fato de Alfa Centauri A e B estarem muito perto uma da outra, diluindo ainda mais o sinal do trânsito.

Por outro lado, um planeta com esse porte numa órbita desse tipo produziria um bamboleio estelar de cerca de 30 centímetros por segundo — além da precisão dos atuais espectrógrafos.

Ou seja, não espere para tão já a confirmação desse possível planeta. De toda forma, seria uma sorte incrível se encontrássemos planetas que fazem trânsitos logo no sistema estelar mais próximo, pois esses serão os mundos que terão sua atmosfera sondada pelo Telescópio Espacial James Webb, sucessor do Hubble, a partir de 2018.

Estudos teóricos de Alfa Centauri mostram que existem órbitas estáveis para planetas rochosos na zona habitável tanto da estrela A como da B. Sabemos que ambas não possuem planetas gigantes gasosos — que dariam pistas muito mais claras de sua presença em medições de bamboleio estelar –, mas nada impediria a existência de mundos como o nosso ao redor dela.

A descoberta de planetas em Alfa Centauri seria o maior motivador em que consigo pensar para que programas espaciais do mundo todo começassem a buscar tecnologias de propulsão capazes de vencer o imenso abismo entre nós e as estrelas mais próximas.

Não é à toa que tem tanto astrônomo olhando para lá e procurando. E o melhor de tudo: agora que sabemos que praticamente todas as estrelas — inclusive aquelas em sistemas múltiplos — têm planetas, achar alguma coisa lá é só uma questão de tempo. Fique de olho.

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Comentários

  1. Mais uma grande notícia. Gostaria de saber se a quantidade de sóis influencia na quantidade de planetas que os orbitam.
    Abraços
    Elis

    1. Elis, nem tanto na quantidade, mas na estabilidade do sistema. Nem sempre o sistema é estável.

  2. Ficar procurando gente no espaço é coisa de babaca desocupado! Ou não existe mesmo vida fora da Terra, ou esse pessoal é muito incompetente – os caras estão há décadas procurando ET’s e não acham porra nenhuma! Além disso, só para chegar perto de um desses corpos celestes leva uma vida inteira viajando pelo espaço! Perda de tempo total! É melhor gastar dinheiro com a Terra!

    1. Você jura que acha que os caras colocam o dinheiro no foguete e mandam-no para fora da Terra? Ou você acha que o dinheiro é gasto NA Terra, sustentando uma indústria que é parcialmente responsável pelas tecnologias que você usa para expressar suas opiniões na internet?

    2. Cara, como você é burro. Volte pra página do BBB, com certeza vai mais feliz lá, mergulhado na sua própria ignorância.

    3. Você usa internet (claro que usa), microondas, teflon, GPS, celular, serviços de previsão do tempo, tv via satélite? Agradeça à pesquisa aeroespacial!

  3. Aqui parece que voce responde mais rápido que no Face… Mas afinal quando teremos noticia de Ceres?

    1. De fato, aqui respondo mais depressa, porque aqui preciso aprovar os comentários, então venho sempre ver. Por lá, menos. Teremos notícias de Ceres, no mais tardar, em maio.

      1. Ceres é um planeta anão entre Marte e Júpiter. Você não passou por ele no caminho pra cá? rs

  4. Bom dia Salvador.

    Comprei na Amazon o ebook “O Melhor da Super”, e acabei de ler seus dois artigos de 2007.

    A título de curiosidade, você mantém a opinião de que o universo vai acabar numa triste, fria e escura entropia, ou imagina que talvez a gravidade possa superar a expansão cósmica e o fim de tudo será um Big Crunch?

    1. Gosto da simetria do Big Crunch e gosto do modelo do Penrose, que sugere uma diluição tão completa em que o Universo esquece até o próprio tempo, preparando o terreno para um novo Big Bang. Mas não tenho opinião formada. E o desfecho mais seguro é o da diluição, uma vez que exige apenas que tudo continue igual.

  5. Olá Salvador. Gostaria de comentar especificamente este trecho do seu artigo “A descoberta de planetas em Alfa Centauri seria o maior motivador em que consigo pensar para que programas espaciais do mundo todo começassem a buscar tecnologias de propulsão capazes de vencer o imenso abismo entre nós e as estrelas mais próximas”. Na minha opinião, ainda estamos muito longe de tratar seriamente qualquer possibilidade de envio de sonda ou nave tripulada a qualquer ponto conhecido fora do sistema solar, de modo que a mesma geração, ou a seguinte, ou a seguinte vejam a conclusão do projeto. Para sondas sim, a propulsão é fundamental (não esquecendo que temos de frear essa sonda quando chegar ao destino), mas também contar com a paciência de aguardar aprox. 4 anos a cada informação trocada, no caso das Alfa-Centauri. Mas nem precisamos ir tão longe. Dada a extrema fragilidade do ser humano e dependência ao meio que foram criados, mante-los vivos por 20 ou 30 anos para chegar a sair do nosso sistema solar já me soa como algo para um futuro muito, mas muito distante. Até marte que está no nosso quintal está demandando um esforço enorme de bioengenharia para vencer as centenas de desafios que essa viagem exige. Podem até me chamar de retrógrado e pessimista mas exceto se esses túneis espaço-tempo forem realmente descobertos, ainda viveremos por muito tempo aqui mesmo.

    1. Acho duas coisas: não chegamos ao fim de nossa escalada tecnológica e nada é realmente impossível — só extraordinariamente caro.

      1. Olá Salvador, concordo com ambas afirmações, acrescentando que essa evolução tecnológica realmente não deva ter fim e que, em momento algum eu disse que as coisas seriam impossíveis, apenas demoradas…só esqueci de citar o “caro” como você bem o disse!

        1. Respeito a opinão de ambos, mas não sou tão otimista.

          Do modo que as coisas andam, precisamos agradecer aos Deuses de conseguirmos mandar uma missão tripulada até Marte.

          Creio que ficaremos mesmo com as sondas.

          Não creio que a humanidade consiga evoluir/sobreviver ao ponto de viagens interestelares.

          Saudações!

          1. Engana-se amigo, a humanidade está engatinhando na sua jornada evolutiva. Basta ver no modo como nos alimentamos (comendo os animais inferiores), destruindo o nosso habitat natural e combatendo a nossa própria espécie por motivos absurdos, tudo para conseguirmos pequenos momentos de prazer e satisfação, nessa nossa cultura ridícula e embrionária. Temos muito a evoluir para obtermos o direito de entrar em contato com outras civilizações muito mais avançadas espalhadas pelo Universo infinito.

  6. Salvador,

    Fiquei bastante curioso sobre o seu comentario em relacao ao Hubble!

    Voce poderia dar mais detalhes sobre: quanto custa para utilizar o Hubble; quem esta elegivel a usar, qual o tempo de espera na fila, etc?

    Esse pode ate ser o tema de uma materia para comemorar os 25 anos do telescopio mais famoso e querido de todos!

    abs

    1. Flavio, para o usuário não custa nada — ele precisa apresentar uma proposta e, se ela for julgada meritória pela comissão do Hubble, o astrônomo “ganha” a observação.

  7. Se por um lado, a possível existência de um planeta telúrico em Alpha Centauri abre perspectivas de sonhar com a descoberta de uma Nova Terra, na zona habitável, por outro lado, a não presença de gigantes gasosos, os aspiradores do espaço, implicaria na inospitalidade deste planeta, caso descoberto? Vi recentemente , um filme documentário ficção sobre uma possível tecnologia, projeto Orion, impulsionado por ondas de choque de bombas atômicas. Seria, assim, plausível construir uma nave interestelar que poderia navegar a velocidades muito maiores que as atingidas pela tecnologia de foguetes e de íons. Talvez, isto, possibilitasse viagens multigerações, já que levariam séculos para chegar ao objetivo. Era para já estarmos testando esta tecnologia para, no mínimo, desviar asteróides! Mas, alguém consegue imaginar uma superpotência colocando estes explosivos no espaço, sem ser contestada por outras? Mal conseguimos manter uma estação com 4 astronautas, sequer autossustentável, nas saias de Gaia, protegida das radiações, nem sobreviver num sistema fechado, com os pés na Terra, como as tentativas no projeto Biosfera 2 . E se nosso Sol entrar em Nova antes do previsto? Afinal, a necessidade de fugir de nosso sistema solar, como o especulado pelo filme, não fica tão fora de propósito ao saber que há 70mil anos atrás, uma estrela, “Scholz”, passou “raspando” a 0,8 anos luz de nós. Fosse mais perto, não estaríamos aqui elucubrando .

    1. acabou de dar um “NO GO”, faltando pouco mais de 2 minutos… não deu tempo de ver o q era

      1. Problema com o tempo. Nuvens de tempestade invadiram o perímetro de 10 milhas náuticas. Scrub para hoje. 🙁

    2. Acabou de dar um “NO GO”, pouco mais de 2 minutos, não deu tempo q ver o que era.

      Algo a ver com o tempo. Cancelaram né?

    3. Exatamente um planeta em Alfa Centauri é o que previu a clássica série de ficção científica Perdidos no Espaço, que agora em 2015 completa 50 anos! A ficção científica do passado faz a realidade de hoje prevendo o futuro!!!

  8. Salvador, porque o silêncio a respeito de Ceres? Acabou o plano de dados da sonda?

    1. Huahuhauha, não, ela está no lado escuro. Hoje divulgaram um mapa em cor (exagerada) de Ceres feito por ela, mas com dados colhidos ainda na aproximação. Ela deve ter tirado uma foto de um crescente fininho de Ceres no 10, e no 14 fará uma imagem melhor. Mas só teremos realmente coisas com certeza interessantes no começo de maio, quando começa a missão científica propriamente dita.

    2. Segundo informações adicionais sobre dois intrigantes pontos brilhantes em Ceres. Eles já especificaram que um é muito diferente do outro”.

      Agora o que eu gostei mais de ouvir é que; NÃO SÃO APENAS dois pontos brilhantes não, são váriossss ok, ok algumas DEZENAS. Mas não comecem com especulações, “O que é certo é que existem pontos brilhantes na superfície de Ceres que pelo menos do ponto de vista térmico parecem se comportar de maneira diferente”, acrescentou.

      Teorias que explicam o que são esses pontos variam de “gelo” até “minerais hidratados”, ou seja, a água que não está na forma de gelo puro, mas absorvida por minerais.
      Teorias Conspiratórias em 1, 2 ,3 …

  9. Salvador, você é genial. Eu estava aqui com meus botões (na verdade as teclas do macbook) tentando achar um nome novo para minha banda virtual (eu troco o nome de minha banda como quem troca de exoplaneta) e eis que você aparece com essa maravilhosa ideia da pulga no holofote! Eureka! ”Flea in Spotlight”! Muito provavelmente é/será a próxima alcunha da Xê & Psychedelics mystics (ex-Tchê & The Playback Boys). Te devo mais essa, amigão
    https://soundcloud.com/tchewertz

  10. Salvador, peça à direção da GNEWS um espaço maior, independente e semanal para o “Mensageiro do Espaço”! Seria ótimo acompanhar as novidades da Astronomia, Cosmologia, Astrofísica e Astrobiologia. Eu adoraria fazer parte de um projeto assim (trabalho na área de audiovisual), mas não estou pedindo emprego não, hem! Rsrsrs. Brincadeira à parte, a sugestão é séria.

  11. Prezado Salvador, quando falou a respeito de vivermos numa época privilegiada. concordo. Eu não sei qual é a média de idade dos seus leitores, suponho que seja a maioria composta por jovens. Lembro-me que em meus tempos de adolescência – quando passei a me interessar por ciência – só conhecíamos um sistema planetário: o nosso. Aqueles tempos, hoje, parecem-me a Idade Média, já que ir à Lua era algo inimaginável. Mesmo os planetas do sistema solar, eram meras manchas vistas nos melhores telescópios. Marte, supunha-se, deveria ter estações, onde a vegetação espalhava-se pelo planeta, conforme o derretimento da calota polar. Vênus deveria ser parecida com a Terra como esta era no Paleozoico. E os próprios planetas terrestres pareciam um incidente isolado no universo. Éramos especiais. Imagino, se pudesse hibernar por um século, quantas descobertas fantásticas a astrofísica não faria nesse tempo: vida em outros mundos, a natureza da matéria escura e a da energia escura.
    Para finalizar há uma curiosidade que gostaria de satisfazer: em sistemas binários ou triplos, os planetas só poderiam orbitar cada estrela do sistema separadamente ou haveria planetas capazes de orbitar todo o conjunto?

    1. Ronald, quando as estrelas estão bem próximas, planetas podem orbitar o conjunto. Veja o texto que fiz recentemente sobre planetas com dois sóis!
      Abraço!

  12. Olá Salvador, a estrela menorzinha Alfa Centauri Próxima poderia ser um gigante gasoso que passou do ponto e conseguiu “acender”? Júpiter também seria uma anã vermelha caso tivesse crescido um pouco mais?

    1. Júpiter precisaria ter crescido bem mais para se tornar uma anã vermelha, como Proxima Centauri. E, sim, a diferença básica entre gigantes gasosos, anãs marrons e anãs vermelhas é o quanto eles chegaram perto de “acender”. Os primeiros, nada de fusão nuclear. Os segundos, talvez de forma limitada, por pouco tempo. Os terceiros, aí sim com a fusão clássica das estrelas, transformando hidrogênio em hélio.

        1. Salvador, obrigado pela resposta. Aproveitando a resposta ao amigo, o Sol é do tipo de estrela que vai fundir até chegar no ferro e explodir?

  13. Se o telescópio Hubble é tão disputado pelos astrônomos não consigo entender porque eles não mantém o Hubble funcionando ao mesmo tempo que o James Web? Assim teríamos mais telescópios e teríamos menos disputa, ou uma disputa menos demorada! Se a questão é verba, então os países que se interessarem poderiam pagar para que a Nasa mantenha o funcionamento do Hubble.

    1. O problema do Hubble é que não temos mais o ônibus espacial para reformá-lo e repará-lo de tempos em tempos. Então, uma hora vai pifar de vez. Mas vão operá-lo até quando ele durar, tenho certeza…

  14. Sério mesmo? Nenhum comentário sobre a demolição da terra para a construção de uma via intergalática?

        1. Alguém para salvar. hehehehehehe

          Como tem um post falando da possibilidade de planeta habitável em Alfa Centauro e não tinha nenhuma referencia ao DNA. Triste isso.

  15. Imagina só, descobre-se um planeta rochoso na zona habitável em torno de uma das estrelas do sistema Alfa Centauri. Aí a ficção tornar-se-ia realidade. Prevejo veleiros colossais sendo construídos dentro de alguns séculos, tal qual ocorreu no período das grandes navegações, quando caravelas desbravavam os oceanos 😛

    Salvador, só uma pergunta boba, o Kepler não poderia ser apontado para lá, no seu atual estado?

    PS: errata: -Estudos teóricos de Alfa Centauri MOSTRAM que existem órbitas estáveis para planetas rochosos na zona habitável tanto da estrela A como da B- 🙂

    1. O Kepler só pode olhar ao longo da eclíptica agora, então não.

      Acabo de corrigir. E “errata” é maldade. Um pequeno erro de concordância por falta de revisão, não uma informação errada 😉

      1. Desculpa minha ignorância, Salvador hahaha.. não sabia que errata tinha essa conotação.

        E eclíptica é o plano do Sol, não é? Se não estou enganado.

  16. Salvador, meu caro, seus textos são de uma qualidade bem acima da média do que se acompanha normalmente, parabéns!! Eu leio frequentemente as suas publicações e vejo que são bastante embasadas em artigos cientificos e afins, mas do alto da minha completa ignorancia e mais alta ainda curiosidade lhe faço uma pergunta, sem menosprezar e respeitando muito a astronomia: O que nós poderemos ganhar (não financeiramente) caso realmente seja encontrada vida extraterrestre num planeta tão distinto? É essa a real busca dessas explorações ou tem alguem querendo ganhar alguma coisa com um possível resultado positivo? É possível que haja vida em um planeta sem água? e a última, Há risco de esses exploradores roboticos contaminarem o planeta explorado (caso do curiosity e Rosetta)?? fico grato,

    1. Bem, o ganho é em conhecimento — e conhecimento, como todos sabemos, é poder. Impossível prever como esse conhecimento em particular se traduzirá em poder, mas vale a pena persegui-lo mesmo assim. Sobre vida sem água, até onde sabemos não — mas há muito que não sabemos. Sobre contaminação, sim, as agências espaciais se preocupam com isso e fazem o máximo esforço para descontaminar suas espaçonaves a visitar ambientes potencialmente habitáveis — embora saibamos que é difícil obter eficácia de 100%. (Ou seja, há uma chance pequena de já termos contaminado planetas como Marte.)


  17. “(Por falar nisso, é incrível pensar que nos últimos 20 anos fomos de zero descobertas a tudo que sabemos hoje. […])”

    Olá, Salvador.
    Bastante “hermética” essa sua frase. A gente sempre chega “a tudo oque sabemos hoje”, partindo de qualquer lugar.
    🙂
    Abr.

    1. Verdade. Presumi que o leitor soubesse do que estou dizendo. Poderia dizer “aos quase 2.000 planetas que conhecemos hoje”. 😛

      1. Desde quando “tudo que conhecemos hoje” seria 2000 planetas? Salvador é muito bom, mas não engole as críticas quando ele está errado. Sobre o outro post, houve um ERRO de concordância, portanto, ERRATA está corretíssimo. ´´o pra descontrair!

        1. Ed, jornais costumam publicar erratas quando há erro de informação, não quando há erro de português. Mas é jargão jornalístico, você não tem obrigação de saber.
          Hoje, temos catalogados cerca de 1.800 exoplanetas, com mais uns 4.000 candidatos do Kepler. Por fim, não é verdade que não engulo críticas nem aceito meus erros. Eu não corrigi o texto? 😉

          1. Não falei deste ou de outro post, mas de sua totalidade. Sou leitor regular deste blog e sempre que alguém corrige, vc explica o porquê do erro. Justifica. Só isso !!! rsrsrs Quanto à ERRATA, não é um termo exclusivo do jornalismo, e creio que você não escreve pra jornalista, o que confira um ERRO utilizar palavras num contexto restrito, já que seus leitores são de inúmeras áreas. O tom como vc diz: “você não tem obrigação de saber” já diz tudo, né, amigo? Continue mandando ver nas informações… Leio tudo, mas de vez em quando sinto-me no direito de expor o que penso.

          2. De vez em quando, não; sempre! Fique à vontade para expor suas opiniões sempre! São bem-vindas! Inclusive com sugestões de correção e erratas jornalísticas e não jornalísticas. 🙂

          3. O que configura. Melhor dizendo. Na verdade não foi erro, foi uma digitação mal feita. Rsrsrrs

          4. É por essa sua última resposta ao Ed que você conquista cada vez mais seus fãs, Salvador! E pela qualidade de seus posts, é claro! 🙂

  18. Sou um dos seguidores de seus trabalhos são publicações incríveis . gostaria de deixar nesta espaço a falta de uma revista brasileira com informações especificas sobre astronomia muitos reclamam fica ai adica para se pensar no caso parabéns pelo trabalho

  19. È NECESSÁRIO QUE CONTINUAMOS ALIMENTANDO A ESPERANÇA DE UM DIA ENCONTRAR SERES INTELIGENTES COMO NÓS EM ALGUM LUGAR NESTE INFINITO, POIS ME NEGO A IMAGINAR QUE SOMOS ÚNICOS.

          1. Não é bem a piada que é imbecil, mas ok. Não vou me alongar mais, senão seus dois neurônios entram em curto.

      1. Oswaldo, não dá para afirmar com 100% de certeza que sejamos únicos no universo. Aguardemos.

        1. Certa vez, li um artigo cientifico que dizia da probabilidade disso acontecer. O espaço do comentário seria pouco para conseguir-se colocar a quantidade de zeros antes do 1, 0u seja, 0,0000……………………………………………………………………………………………..1

          1. Certa vez li um artigo que dizia que o homem foi feito do barro depois de um sopro sobrenatural… mas ainda bem que existe ciência e me trouxe luz.

    1. O pior será: um dia encontrarmos, e não ser nada do que imaginávamos. Tudo que somos é resultado do que pensamos.

  20. Salvador,

    Que tal falarmos do programa SETI numa próxima matéria? As coisas andam agitadas nas últimas semanas, foram detectados pulsos de rádio numa frequência desconhecida, algo diferente de tudo o que já detectado. Talvez tenhamos esbarrado na primeira evidência de vida inteligente fora da Terra, claro que muita cautela, estudos e análises deverão ser feitas antes, mas o friozinho na barriga que tal notícia nos trás já vale uma boa matéria!;)

    http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=et-sinais-misteriosos-espaco&id=010130150402#.VSvVDPnF-2U

    1. Lamentavelmente descobriram que os raios vinham do micro-ondas da sala de café do instituto.

    2. SETI bem que tentou apostando numa frequência mais limpa na esperança de que houvesse alguma civilização evoluída e ávida em se comunicar. Entretanto, tudo indica que não há esse interesse.

      há muita interferência lá fora e isso atrapalha bastante separar as coisas, afinal, se os sinais forem encriptados, como decifrar? infelizmente, a realidade não é como vemos em filmes, não se detecta e traduz uma mensagem tão facilmente e os aliens podem até ser muito mais evoluídos do que nós e não ter a menor vontade de se revelar, isso é uma ansiedade nossa.

      no máximo, o sinal parece um tipo de comando de controle, sendo otimista. Ainda se assemelha a um sinal UTC/GMT o que pode ser bom ou ruim, do lado ruim seria uma transmissão da Terra (algum satélite) e vão ter de eliminar esse ruído da próxima vez. Do lado bom ainda não tem como dizer que não seria uma estrela de nêutrons interagindo com outra coisa. Dificilmente seja um magnetar sozinho, quem sabe um buraco negro engolindo um tipo de estrela de nêutrons.

  21. Um sistema multi-estrelar como Alpha Centauri poderia em tese aumentar ou diminuir a expectativa de existir planetas com vida?

    Se há várias estrelas no sistema, posso cogitar que cada uma possui a sua própria zona habitável. A questão é, mais radiação, mais calor, pode aumentar a zona habitável de todas as estrelas do sistema ou pode reduzir a área em que podemos encontrar água em estado líquido?

    1. durante um bom tempo as simulações feitas para responder essa e outras perguntas se baseavam no nosso próprio sistema solar, então, o que saísse fora desse contexto era ignorado ou considerado errado.

      hoje se especula um monte de situações que podem ter levado o nosso sistema solar a ser como é hoje, pois, os demais sistemas encontrados são bem diferentes. Mas sistemas com sóis múltiplos podem ter sim zonas habitáveis e ainda podem ter mais planetas do tamanho da Terra nessa região.

      no caso dessas três da matéria, todas possuem regiões habitáveis suficientemente afastadas para comportar planetas. O problema é a formação passada, quando o sistema se originou como foi a bagunça por lá?

  22. Olá Salvador! Sigo sempre seu blog mas nunca comentei.

    Se confirmar, será uma descoberta fantástica.
    Agora lhe pergunto: Se de fato tiver um planeta lá, e possuir alguma vida inteligente, já teríamos detectado essa presença?

  23. Considerando o tamanho do Universo e todas as galáxias já detectadas, seria um desperdício de espaço todos estes planetas, estrelas e sistemas. Do mesmo modo que não temos capacidade de entrar em contato ou afirmar com certeza que existem outro planetas, deve existir em algum lugar, em determinada região do Universo, também procurando por planetas com vida, outros sistemas similares aos habitados por ele.

  24. Nogueira,

    Me sinto privilegiado de viver neste momento tambem… mas nao paro de pensar que o privilegio seria maior se eu estivesse dentro da epoca em que os seres humanos irao viver seculos atrasando a morte… Fico imaginando as maravilhas que ainda vamos descobrir… e o momento em que a raca humana tera que migrar para outro planeta e de longe assistir a morte da Terra.

    Sera fantastico e vamos achar os meios de sobreviver ate la.. e talves ate trilhoes de anos a frente quando o Universo ficar tao frio que finalmente nao havera mais sutentabilidade para o nosso tipo de vida.

    Abraco

  25. São anos-luz, sabem quando teremos condições de provar ou comprovar, “nunca”. Esses pesquisadores se dariam melhor como escritores de ficção.

      1. voce está nas jornadas nas estrelas: dobra espacial? nos buracos de lombriga? ou é algum velhinho do Planeta Ming? A probabilidade de que exista outro planeta Terra com todos seus elementos vegetais e animais foi “um acidente”, beira a impossíbilidade de acontecer duas vezes.

          1. em que lugar do universo poderia haver uma besta como você? Quer oprova maior que essa.

    1. pouco tempo atrás era impensável até de se imaginar que seria tão fácil qualquer um escrever o que quiser num espaço onde muitos pudessem estar lendo de uma vez, como vc fez nesse post, sinistro, não?

      já pensou se nossos antepassados tivessem essa atitude derrotista e nem tivessem começado a estudar as coisas? nada de internet, computadores, smartphones etc etc; é amigo, as vezes usar um pouco a cabeça faz bem viu….

  26. Há algum estudo que mostre a possibilidade de existir órbitas estáveis, em zona habitável, por um período que possibilita o aparecimento e evolução da vida, no sistema Alfa Centaruri? E se sim, como seria a posição dessa zona habitável?

  27. Olá, sou um seguidor de sua busca espacial, rs. Tenho uma duvida, talvez você possa me responder. Este sistema Alfa Centuri, há 4,3 anos-luz do nosso Sol. Com a tecnologia atual, quanto tempo uma sonda espacial demoraria para chegar lá? Algumas centenas de anos?

      1. voce acredita realmente que possa existir alguma tecnologia que em algum momento tenha condições de nos tirar dos km/por hora?

      2. Dr Nogueira, aproveitando a pergunta do Sr. Junior, ao invés de mandar pessoas, seria possível mandar um sonda bem pequena com 10% da velocidade da luz? Alguém já fez esses cálculos? Em 43 anos ela chegaria ao destino.

        1. Sim, tenho certeza de que as primeiras missões interestelares serão não-tripuladas.

        2. Veja bem, caro santos, com a capacidade total atual de aporte de energia (pilhas atômicas) e com o melhor sistema de propoulsão conhecido até agora (propulsão por feixe de íons) que dá uma aceleração pequenina mas linear durante muito tempo (até acabar a pilha atômica), então, teríamos aproximadamente 11 a 12 mil anos para chegar na estrela mais próxima (provavelmente muito depois que nós deixarmos este planeta).
          De qualquer forma, as tecnologias conhecidas pela NASA implicam que a sonda robótica chegaria lá provavelmente depois da extinção de todos os seus sistemas (teria acabado todas a baterias conhecidas, todos os sistemas conhecidos teriam falhado).
          Seria basicamente como jogar uma pedrinha de gelo para uma estrela próxima e esperar um tempo suficiente para outro dilúvio de noé chegar.
          A única opção viável (embora ainda demore para ser projetada) é uma sonda com formas biológicas estáveis o suficiente para não somente sobreviver, mas prosperar no vazio do espaço (teria que viver de luz e da poeira estelar, aguentar a radiação). É como a tecnologia preconizada na bíblia, seria a chegada do corpo glorioso, não um robô, mas um ser humano capaz de viver em condições que uma máquina não aguentaria.
          Eu preconizo um ser humano melhorado porque, falando sério, se vier a existir uma tecnologia como esta, muita gente vai querer utilizar próteses biológicas dela e “viver para sempre”. E algumas destas pessoas vão querer explorar o espaço.

      3. Olá, Salvador
        Desculpe minha ignorância, mas isso significaria quase tanto tempo quanto, ou mais do aquele em que existimos como civilização?

    1. É o homem em busca de outro planeta para destruir. Um dia me disseram que o ser humano é como o câncer, ele se instala, consome e destrói todos os recursos naturais e depois migra, em busca de novos sistemas para destruir. Na época achei a comparação um pouco exagerada, mas comparando. Ninguém nunca se perguntou porque não enviaram mais ninguém à Lua ??? Porque nenhuma nova missão destinada a este satélite nunca mais foi anunciada pela Nasa ??? Resposta : Porque lá foi instalada uma base, ou seja, de alguma forma e por algum motivo, o ser humano já se instalou na Lua. Não tenho dúvidas que lá já existe uma base americana ou russa, ou quem sabe, em conjunto, através de algum acordo entre os 2 países. Alguém duvida ??? Alguém aqui é inocente o bastante para pensar que a NASA divulgaria algo que fosse de interesse exclusivo ???

  28. Muitas informações não chegam ao grande público porque poderiam alterar a ordem mundial. Muita coisa já foi descoberta e esta sendo descoberta. Não existe chance de saber como e quando acontecerá, mas, fica claro que alguma coisa no futuro próximo ou não deve acontecer na terra. Não e “teoria da conspiração”, e real. A terra sempre passou por fases de transformação, nós estamos vivendo uma dessas fases.

    1. ” fica claro que alguma coisa no futuro próximo ou não deve acontecer na terra”

      Tá parecendo os videntes charlatões de final de ano da Grobo:

      “Ano que vem alguém importante vai morrer!”

      KKK

    2. Realmente, a FOTOSSÍNTESE passa pela Fase clara – Ciclica e não cíclica, mas essa Era de Transformações já foi superada. No máximo, o maior problema de nossa Terra são as placas tectônicas. A falha de Haywardem passa por baixo de áreas muito populosas e nos arredores de Los Angeles. A maioria sabe e há diversos planos de fuga e como se proteger elaborados pelo governo do estado. Então fique calmo.

  29. Como de costume, uma ótima matéria Salvador.
    O bom gosto, carinho e simplicidade que resume esses trabalhos para nos, me deixa sempre com um gostinho de quero mais. Parabéns

    Só para não passar em branco: Agora com as técnicas de doppler(ainda mais) e transito prejudicadas pela aproximação de A e B(em relação a nossa visada) que podem diluir os resultados e essa aproximação demorando anos, quais técnicas o Telescópio James Webb vai adotar ?

    abraço amigo

    1. A exemplo do Hubble, o tempo do James Webb será disputado a tapa. Por isso, ele será apontado principalmente para estrelas que já tenham planetas confirmados.

  30. Mais uma matéria super interessante, valeu Salva!

    O que me deixou pensando, a anã vermelha do sistema não tem chance de ter planetas orbitando?

    1. Mas pode ter sido ou quem sabe um dia será. O importante é nunca parar de procurar. Essa é a natureza da vida humana.

  31. Fico imaginando o estado lastimável em que se encontraria uma sonda enviada para Alpha Centauri, após séculos viajando através dos rigores do espaço interestelar.

    Isso sim seria desafio de engenharia!

    O rover Opportunity, a mais de 10 anos andando sobre Marte, é fichinha perto disso…

    1. Você me fez pensar numa sonda sendo levada por transportadores múltiplos, que iriam sendo descartados ao longo do caminho… E somente após a chegada ela seria energizada e passaria a estudar o planeta.

      Talvez consigam desenvolver a tecnologia necessária, com certeza tentarão.

  32. Oi Salvador

    Tudo Bem ?

    A propósito da notícia de um possível planeta na orbita de Alfa Centauri , e da procura de meios para enviar uma sonda para lá ( caso se confirme o achado), que fim levou o Qdrive (Propulsor de Plasma do Vácuo Quântico ) testado pelo pesquisador David Brady do Centro Espacial Johnson(Nasa) em 2013 ? Houve de lá pra cá mais testes que confirmaram o funcionamento de tal motor ?

    Grande Abraço

  33. A busca pelo desconhecido sempre será o motivador da evolução humana. Mas como você mesmo disse, existe, um abismo frio e insólito a percorrer até as três irmãs centauros. Mesmo que no futuro se encontre no mínimo 6 planetas com capacidades de habitar vida, o máximo que poderíamos fazer é mandar roubos e esperar e espera 80 mil anos para chegar lá e se Deus quiser mais 4 e meio para receber a mensagem que tanto gostaríamos. E infelizmente não bastaria aumenta a proporção a 10%, 20% ou 99,999999999% da velocidade da luz. Já que uma única partícula que colidisse com a nave nesta velocidade pouca coisa ficara para conta a historia. Neste caso só nos resta sonha com os mundos no vasto infinito e esperar para que a nossa capacidade de realizar tais sonhos nos der a capacidade de atravessar as dimensões que sustentam o tempo e o espaço.

  34. Salvador, no caso de qualquer da três estrelas do sistema ter planetas na ZH, estes não teriam problemas de excesso de radiação recebida em caso de aproximação máxima de uma ou das duas outras estrelas?

  35. Acho que meu maior medo da morte é ir pro infinito e além sem respostas concretas sobre a vida fora do nosso pequeno reduto azul.

    1. Se soubesse a resposta, essa só serviria se consciência pós mortem existisse e pudesse ser verificada e repassada.

  36. Salvador, quão perto estão essas estrelas? Do ponto de vista dos seus planetas a outra estrela pareceria mais um sol ou só um ponto mais brilhante a noite?

    E, se ambas as estrelas têm planetas em órbita, a força de maré de um sistema inteiro sobre o outro deve ser acachapante não?

    1. Um pouco mais que um ponto mais brilhante à noite. E acho que o efeito de maré não seria tão grande em razão da distância.

  37. Eu acredito que com os recursos materiais que temos nas mãos na atualidade, talvez a confirmação cientifica da existência desses planetas, não nos venha no tempo que esperamos, mas mister se faz, procurarmos de todas as formas, uma melhora nos observatórios, dotando de aparelhos capazes de nos dar certezas reais e absolutas dessas existências. Mas, precipito-me em afirmar, que realmente existem planetas que tenham a mesma condição de vidas que o nosso, e quem sabe, em condições melhores que a terra.

  38. Salvador,

    Para calcular esse bamboleio da estrela, acredito que é necessário incluir na conta as variações de velocidade decorrentes da rotação da Terra, do seu próprio bamboleio pelo influência da Lua, mais o movimento da Terra em sua órbita em torno do Sol, mais outros movimentos que eu nem imagino.

    Seria esse o motivo da limitação da precisão das medidas?

    1. Não, descontar o movimento da Terra é simples. O difícil é detectar variações tão pequenas que poderiam ser produto da atividade estelar, em vez de movimento.

  39. Sim, fique de olho. Espere sentado porque vai demorar… e muito. Se depender da competência dos pesquisadores, esse tempo pode ser infinito. Eles ainda não aprenderam a distinguir ondas de rádio extraterrestres das ondas de um micro-ondas do refeitório…

  40. acho graça que todo planeta agora falam que tem vida e descobrem nada, vamos vasculhar o universo todo, sem ter nada, aff que perda de dinheiro e de tempo. Acho que invés de fazer isso deveria investir em obras humanitárias como fome na África , terrorismos no oriente médio, abrigos para refugiados de guerra….enfim deixo minha indignação contra esse monopólio do poder espacial que os estados unidos querem explorar para ficarem famosos, e mostrando ser uma superpotência em se tratando de era espacial ou guerra, aliás é somente isso que eles sabem fazer. Se a nasa usasse somente essas tecnologias para meteorologia, ou ajuda em caso de tsunamis devastadores, ciclones etc… ai sim, mas ficam inventando bobagem, coisa de gente bobo, atrás de humanoides , ou bichinhos em um planeta , coisa de criança, se não estão gostando da terra, vá morar em outro planeta, garanto que vai morrer com choques de meteoritos na cabeça delas por lá , que os estados unidos vão então para marte e deixe a terra para nós, afinal não haverá falta alguma deles, puxa vida coisa de criança, faça um programa social em benefício da humanidade , que ganharia muito mais.

    1. O bão e produtivo mermo é ficar entrando nos posts sobre astronomia e ficar reclamando, né não?

      Vá carpir um terreno, rapaz. Sê útil!

      1. Eu, o que vc acha pior: carloses ou apolinários???

        Uns são deletérios, outros são folclóricos. Ambos são ruído de fundo. They suck.

        1. O Apolinário é troll, ele faz isso só de zueira. Os “carloses” são apenas ignorantes.

          O primeiro não tem jeito, vai continuar “trollando” enquanto tiver audiência. O segundo ainda acredito que, se estudarem um pouquinho, sairão da escuridão. O problema é a falta de vontade.

          Então acho que é empate técnico.

          1. Será que o Apolinário é apenas um troll? Ele mais me parece um fanático religioso que se sente ofendido pelos posts do Mensageiro Sideral por esses não corroborarem os textos de sua Bíblia e reage repetindo ad nauseam os preceitos em que seu cérebro foram lavados… Ele nem lê a Bíblia inteira, só os textos que lhe interessam…

          2. Radoico, com certeza ele é Troll. Enquanto vê o povo desesperado brigando com ele, ri litros atrás do monitor. Tem até uma foto dele circulando pela net:

            Apoliotário

            O GONG do Salvador é de parte do email dele “gong.super@algumacoisa.com”… por aí já dá pra ter uma noçao da índole do indivíduo….

            KKK

    2. Mas porquê o dinheiro para salvar o mundo tem que vir de um projeto educacional? Por que não tirar o dinheiro da manutenção de arsenais nucleares que poderiam destruir o mundo 100 vezes? Tdo dinheiro gasto no mundo até agora com procura de exoplanetas com telescópios terrestres não daria para comprar um helicóptero militar, daqueles que lançam foguetes que matam seres humanos. Continue achando graça, pseudo intelectual.

      1. verdade, se duvidar o EI (estado islâmico) gasta muito mais dinheiro matando gente do que o governo brasileiro formando um único cientista.

        o melhor é que o EI hipnotiza o cara a ponto de se matar para levar um punhado de inocentes que nada tem a ver com a arrogância do pastor, manda lá a ovelha se ferrar e o cara vai feliz da vida cumprir o dever divino que deus todo poderoso no céu e na terra dos burros lhe incumbiu através da loucura vomitada da boca nojenta do grande pastor de deus. Mas por lá chamam de alá.

    3. Se esse Carlos soubesse o tamanho da besteira que escreveu… só resta rir de alguém que entra para comentar num blog científico sem saber o quão engraçada e, principalmente, errada é a sua “argumentação”!

    4. A verba anual da NASA é 0,5% do PIB americano, muitíssimo menor que os gastos militares deles. E o desenvolvimento científico e tecnológico adquirido é a maior esperança para ajudar os menos favorecidos.

      Não se esqueça, um favelado hoje tem mais recursos tecnológicos que Luís 14 de França.

  41. Pessoas que teriam tido contato com seres extraterrestres falam que tais visitantes eram de Alfa Centauri. Parece que a ciência está próxima de confirmar, ou não, o que essas pessoas afirmam. Pelo menos a coincidência já existe.

    1. Natural as pessoas fantasiarem sobre Alfa Centauri. Mas duvido que os ETs chamem sua própria estrela de Alfa Centauri… 😛

  42. Prezado Sr. Nogueira, lí sua matéria sobre descobertas do Hubble e fiquei intrigado: “- Alfa Centauri não é designação de estrelas (A; B e c) do sistema Alfa Centauro? Deste modo, o referido planeta não estaria então no sistema Alfa Centauro? Atenciosamente

    1. Você pode usar indistintamente Alfa Centauri, Alfa Centauro ou Alfa do Centauro. Fique à vontade. 😉

  43. Enquanto aguardam a confirmação da existência do planeta em Alfa Centauri, seria bom tirar do papel a Jupiter II; deveriam começar a selecionar uma família de colonizadores e, a propósito, se aparecer um tal de Dr. Zachary Smith, por favor, deixem-o bem longe do projetoe da missão. Deixando a brincadeira de lado, como sempre, excelente matéria Salvador.

  44. Se confirmado, a família Robson do controle Alfa (série Perdidos no Espaço – década de 60), já sabia disso há tempos! Perigo, Will Robson!

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