Plutão à vista!

Salvador Nogueira

Após nove anos de viagem, a sonda New Horizons está chegando a Plutão. Realmente chegando. Veja esta imagem.

Imagem colorida de Plutão e Caronte obtida pela New Horizons em 9 de abril (Crédito: Nasa)
Imagem colorida de Plutão e Caronte obtida pela New Horizons em 9 de abril (Crédito: Nasa)

Divulgada nesta terça-feira (14) pela Nasa, a fotografia foi obtida no dia 9, enquanto a sonda viaja a uma velocidade inacreditável de cerca de 1 milhão de km por dia até a aproximação máxima, marcada para 14 de julho. No momento, a espaçonave está a cerca de 110 milhões de km de seu alvo — pouco menos que a distância entre o Sol e Vênus.

A imagem — a primeira colorida enviada pela sonda — revela Plutão, mais avermelhado, e a maior de suas luas, Caronte, bem menos brilhante. E, com isso, a empolgação começa a escalar, enquanto metade da população do mundo experimenta pela primeira vez a sensação de se aproximar de um mundo nunca antes explorado.

Diferentemente do que está acontecendo no planeta anão Ceres, onde a sonda Dawn entrou em órbita no mês passado, a visita a Plutão será apenas um sobrevoo — a nave passa zunindo por ali, fotografando tudo pelo caminho, e depois segue seu rumo, para fora do Sistema Solar.

AVENTURA DE UMA GERAÇÃO
A emoção e o entusiasmo remontam ao que aconteceu quando as sondas Voyager 1 e 2 fizeram um reconhecimento completo dos quatro planetas gigantes — Júpiter, Saturno, Urano e Netuno — entre 1979 e 1989.

Durante a entrevista coletiva desta terça, Jim Green, diretor de Ciência Planetária da Nasa, relembrou esse tempo. “Muitos de nós estávamos por aqui na época das Voyagers e foi muito empolgante. Aquela coisa de ciência instantânea a cada nova imagem, embora muitos cientistas se sentissem desconfortáveis com isso.”

É o que a New Horizons deve recapturar agora, com um mundo que fascina muita gente — Plutão. Você ainda se lembra de como foi com as Voyagers? Eu confesso que me lembro vagamente da passagem por Urano (1986, eu tinha sete anos) e só com clareza da visita a Netuno (1989), antes que a Voyager 2 avançasse na direção do grande vazio interestelar. Mas Alan Stern, cientista-chefe da missão New Horizons, destaca uma pesquisa que mostrou que cerca de 50% da população americana não se lembra disso, e possivelmente o mesmo se aplica à população global. “Não há nada como isso no mundo hoje. É sem precedentes em nossa época.”

E você, estava por aqui quando a Voyager visitou os planetas exteriores? Está ansioso pela chegada da New Horizons?

Uma diferença importante entre essa nova aventura e as que a antecederam, no cada vez mais longínquo século 20, é a evolução tecnológica. A New Horizons, lançada em 2006, é uma espaçonave moderna, com câmeras de alta resolução e alta capacidade de memória. As Voyagers eram máquinas dos anos 1970, com meio milésimo do poder computacional da primeira geração do iPhone, hoje já ultrapassado.

Então, a coleta de dados de Plutão e suas luas será extraordinária. Em compensação, as leis da física continuam as mesmas, e transmitir bits por distâncias de bilhões de quilômetros faz a gente ter saudade das conexões discadas à internet. Não acredita? A Nasa provavelmente entrará no Guiness Book com o download mais longo da história. Para baixar todas as informações colhidas durante a passagem por Plutão, serão necessários 16 meses! Após o sobrevoo, em julho, a sonda apontará sua antena para a Terra e seguirá transmitindo os dados gravados até outubro de 2016!

Ainda assim, a Nasa formulou um planejamento bacana para que recebamos diversos aperitivos de alta qualidade durante a chegada e logo após a aproximação máxima. Será uma daquelas experiências que definem uma geração!

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Comentários

  1. A história de missões como a da New Horizons eu acompanho desde os anos 80! Na naquela época (85/86), o cometa Halley fez sua última passagem nas proximidades da Terra e a Agência Espacial Europeia tinha enviado uma sonda chamada Giotto para encontro com o Halley. Das sondas que foram enviados para o Halley, foi a que mais se aproximou do cometa. Nessa mesma época tomei conhecimento das pionners e Voyagers! A passagem das Voyager 2 por Urano foi ofuscada pelo acidente da Challenger mas deu para acompanhar alguma coisa! Acontecimentos como esses são difíceis de acontecer com frequência.

  2. Tem cada figura constante por aqui!

    kkkkkkkk

    Apolinário Messias, Júlio Dalcin, Eu…

    E aparecendo mais…

    Leda…

    kkkkkkkkkkk

    Gostaria de um dia encontrar todos, incluindo o Salvador, para um bate papo astronômico/teológico/mítológico aqui em Natal/RN.

  3. Bom dia, Salvador.

    Mais uma vez obrigado por nos manter atualizados. Tenho um fato curioso pra contar, aliás, fato pra quem acredita. Li num texto de um amigo de Chico Xavier que o mesmo disse numa conversa que Plutão, assim como a Lua, era uma espécie de prisão espiritual no sistema solar. Em Plutão está o espirito de Hitler e Ghandi, esse último pediu para ajuda-lo como guia nesse processo de reaprendizagem.

    Sei que tem a cabeça científica e provavelmente leu essa história com um sorriso no canto da boca, espero que continue assim, mas não me custa compartilhar essa informação, nem pra que sirva pra um comentário numa mesa de bar com amigos astrônomos sobre as leituras das religiões sobre os orbes.

      1. não está preso, leia o que eu escrevi depois da vírgula “esse último pediu para ajudá-lo nesse processo de reaprendizagem”. Gadhi só está lá pra ajudar, só espíritos muito elevados para abdicar tanto em pelos outros, o que não quer dizer que Gadhi tenha que ficar lá todo o tempo.

        1. Em alguns desses livros espíritas li sobre as civilizações marcianas e os habitantes de Júpiter, de Saturno, Vênus. Acho que os espíritos de antigamente não visitaram os planetas antes de informar a Terra.

          1. Flávio, como vc disse, quem disse são foram os espíritos. Imagino que vc não acredita na existência dos espíritos, mas se partirmos do pressuposto de que espíritos existem e podem se comunicar conosco, ainda assim temos a certeza de que não podemos vê-los. Se eles existem e não podemos vê-los então eles estão em alguma dimensão que está além do nosso alcance.

            Esses espíritos tbm relatam que não basta estar no mundo espiritual pra vc ver tudo. Dizem que espíritos mais grosseiros não conseguem ver os mais sutis (evoluídos), a não ser que esse último queira. Dizem que existem paisagens que nem todos espíritos conseguem ver, justamente por causa da sua evolução. Então, quando eles falam que esses orbes são habitados não quer dizer que seja por seres tão materiais quanto o nosso e que provavelmente estão em outra dimensão.

            Os espíritos tbm dizem que entraremos em contato com seres de outros planetas pelos meios da ciência.

            Enfim, se vc não acredita na existência de espíritos, então nada disso faz sentido, mas creio que vc viverá esse século todo pra dizer se algo nesse sentido de fato aconteceu ou não.

      1. Só porque meu comentário não foi científico? Basta não acreditar, amigo. Se quiser, pode contar como um absurdo que leu nos comentários do Mensageiro Sideral. Pode rir tbm, mas não vejo razão para não fazer um comentário curioso mesmo que não científico sobre Plutão numa matéria sobre Plutão.

  4. eu nasci em 1982, mas em uma matéria passada no fantástico acho que eu tinha uns 10 anos, na época falaram da voyager que em sua jornada leva com ela um disco de ouro contendo gravações com todos os sons da terra, informações sobre nosso modo de vida e um mapa estelar com uma rota até o nosso debilitado planeta… ainda essa semana publiquei isso em nossa fan-page no http://www.facebook.com/radiorauland muito legal.

  5. Lembro perfeitamente da chegada da Voyager 2 a Urano em 1986 e a Netuno em 1989 (sou de 1975). A New Horizons está agora a 4,8 bilhões de km do Sol, passará por Plutão em 2015 e só chegará na heliopausa daqui a uns 30 anos.
    A Voyager 1 está agora a 19,6 bilhões de km do Sol e cruzou a heliopausa em 2012, enquanto que a Voyager 2 está a 16,1 bilhões de km do Sol e deverá atingir essa fronteira daqui a quatro ou cinco anos. Ambas as naves estão lentamente embarcando numa espécie de viagem metafísica rumo ao infinito. Ninguém deverá ver e ouvir o conteúdo dos seus discos de ouro e nem das placas douradas das Pioneer 10 e 11, sondas desativadas mas que também seguem sua viagem em direção ao desconhecido. (a Pionner 10 está agora a 16,9 bilhões de km do Sol e a Pioneer 11 a 13,8 bilhões de km dele). Todas essas naves são insignificantes e viajam muito lentamente em relação à imensidão cósmica que atravessam e seria bem interessante se num futuro muito distante (milhões, bilhões de anos) alguma civilização avançada conseguisse recolher uma dessas sondas em pleno espaço (é uma chance remotíssima, próxima de zero) e ler nossas mensagens. Seria como uma espécie de presente nosso para seres de eras futuras. Algo como “se você estiver vendo esse vídeo agora, é porque eu já estou morto há muito tempo”.

    1. Se elas derem uma volta na Via Lactea quem sabe nós mesmos não podemos resgatá-las quando passarem por aqui novamente?

      1. Acho que não. Elas nunca mais voltarão ao ponto exato de partida depois de uma viagem de muitas centenas de milhões de anos pela galáxia ao sabor das influências gravitacionais das várias regiões que atravessarão. Haverá sempre uma diferença de vários anos-luz porque as distâncias envolvidas são mesmo muito grandes. E também não dá para apostar que a raça humana dure todo esse tempo. Elas resistirão a nós e a própria vida na Terra e não chegarão perto de nenhuma estrela tão perto quanto estão agora do Sol e ainda estarão viajando quando houver a fusão da Via-Láctea com Andrômeda daqui a 4 bilhões de anos, e aí o destino delas será mais incerto ainda, poderão ser ejetadas da Via-Láctea ou ainda fazer parte da grande galáxia resultante da fusão das duas.

  6. Estou ansioso por novas fotos de Plutão ao mesmo tempo que aguardo novas notícias de Ceres que, incrivelmente, foi relegado a segundo plano. Um planeta anão tão próximo, com grandes quantidades de água e potencial gigantesco para ter bases humanas e até agora, nenhuma descoberta significativa?

  7. vai ser mais uma decepção. assim como foi com Ceres, eu esperava que ceres tivesse alguma coisa na superfície,mas não é um pedaço de pedra assim como Vesta.
    quando chegarem as imagens de plutão, vai ser mais uma

  8. Salvador, me tira uma dúvida fora do assunto? Eu li em alguma matéria sua que você assistiu Interstelar, certo?

    Em um momento do filme os personagens vão para um planeta cujo a gravidade era tão alta que, uma hora lá, equivalia à vários anos no espaço, fora de sua influência.

    Mas como humanos conseguiriam sobreviver à gravidade tão intensa?

    Dúvida 2, um pouco mais no assunto dessa vez.

    Essas sondas que viajam pelo espaço, não há chance de colidir com algo que as destrua? Eu tenho noção de que o espaço, no geral, é um grande vazio. Mas uma possibilidade desprezível, multiplicada por muitos e muitos anos, não torna-se algo considerável?

    1. Buracos negros supermassivos, como o que existe no centro da Via Láctea, conseguem causar grandes distorções do espaço-tempo e ainda assim não destroçar coisas que estejam na borda do horizonte de eventos. Então é teoricamente possível sofrer o efeito de dilatação temporal e não se incomodar com a gravidade.

      Sobre a chance de colisão, sim, há. Mas é absurdamente pequena, mesmo levando em conta muito, muito tempo.

    1. Lê lá embaixo que você vai achar a resposta! Nesse blog não existe censura, o dia que isso acontecer eu me mato! 🙂

  9. Tô lendo um monte de comentários de entendidos do assunto. Quem é que vai me explicar? Estou esperando. Como as imagens desta sonda estão atravessando o espaço, sem nenhuma (nenhuma mesmo!) interferência (nem de chuva cósmica, lixo espacial, nada!) e chegando até aqui?

  10. Alguém me explique: uma sonda que está há nove anos no espaço (e, portanto, de distância) está mandando imagens para a terra e nós, não conseguimos sinal nítido de celular entre Manaus e São Paulo? Como estas imagens estão chegando? E qual é o combustível dessa sonda? Tem alguém mentindo nessa história. Ou essas imagens não existem ou a tecnologia já está avançada apenas para quem pode.

    1. Leda, a New Horizons tem uma antena principal de 2,1 metros e seu sinal é captado pelas parabólicas da Deep Space Network, da Nasa, que têm 70 metros de diâmetro. A antena do seu celular, suponho, é bem menor, não? Além do quê, celular pega mal também porque as redes estão congestionadas e você tem muita interferência na mesma frequência. A New Horizons não transmite na mesma frequência das bandas usadas para telecomunicações na Terra (tudo isso é regulamentado com precisão, justamente para não dar interferência em tudo, então TV tem as suas bandas, celular tem as suas bandas, 3G/4G tem suas bandas, e assim por diante).

      Sobre o combustível, como eu expliquei em outro comentário, todo o impulso foi dado no começo da viagem, pelo foguete que a levou ao espaço. Depois disso, o pouco combustível a bordo é usado apenas para correções de trajetória. O resto é trabalho da gravidade. A Terra está o tempo todo avançando em torno do Sol. Que combustível ela usa para isso? Se alguém está mentindo nessa história, com certeza não é Isaac Newton. 😉

    2. Espero que tenha te trazido luz essa explicação Leda! É muito ruim viver na escuridão…

      1. Meus sais! “O resto é trabalho da gravidade.” Mas e quando não há planeta próximo, não há gravidade? Existem extensas áreas no espaço sem nenhuma interferência de gravidade. Li alguma coisa sobre uma sonda que foi colocada em órbita em 1970 e está mandando fotos para a Nasa até hoje. Em 1970, não havia câmeras digitais. Quem está revelando estas fotos no espaço?

        1. Se não há gravidade nenhuma, como tudo gira em torno do centro da Via Láctea? Você pode se libertar da gravidade da Terra, como fazem as sondas interplanetárias, mas ainda vai precisar lidar com a gravidade do Sol. E, se escapar da gravidade do Sol, como fizeram as Voyagers, as Pioneers 10 e 11 e a New Horizons, ainda assim terá de lidar com a gravidade da região central da Via Láctea. A New Horizons está numa trajetória que a coloca numa órbita independente do Sistema Solar em torno do centro da Via Láctea. E ainda que conseguíssemos atingir velocidade de escape da Via Láctea (não temos tecnologia para isso, mas algumas estrelas são ejetadas a essas velocidades), ainda teríamos de lidar com a gravidade combinada das galáxias do Grupo Local. Não existe gravidade zero em nenhum ponto do espaço. O que existe é ausência de peso pelo fato de a espaçonave estar em queda livre.

          Nos anos 1970, as fotos eram transmitidas por um método tosco que consistia em “escanear” o filme — ou mesmo captar diretamente — com uma câmera de TV e transmitir em linhas. Era bem ruim. Mas, hoje, claro, a New Horizons está equipada com CCDs (assim como seu celular!), que geram a imagem digitalmente já. Essa, aliás, é uma das grandes contribuições do programa espacial à civilização tosca que o cerca — as câmeras de celular. Antes da exploração espacial, todo mundo estava contente em revelar filme fotográfico e ninguém precisava de uma câmera que produzisse a imagem em formato digital. Mas a necessidade de transmitir os dados de volta à Terra motivou a criação das câmeras digitais. Por sinal, nos anos 60, satélites-espiões — que precisavam produzir imagens de alta qualidade — fotografavam em filme e depois mandavam o filme de volta para a Terra, onde ele era processado e revelado. Daí você entende a motivação para criarmos os CCDs.

        2. Santo Deus, ela diz que é jornalista mas usa como referência coisas como “li em qualquer artigo não sei da onde”…

          tá difícil, apesar da rica explicação do Salvador, espero que traga alguma luz agora…

          1. É Manaus, dá um desconto…
            Leda, quando o celular não pegar, tenta o velho e bom tambor…

    3. Leda, tem alguem mentindo sim, sua operadora de celular, que te vendeu 4G mas ainda nem sabe o que é isso.

  11. Salvador,

    Existe a chance de plutão ser considerado um “planeta anão binário” ?

    É que li isso em um artigo.

    Abraço.

  12. Bem, em 1979, quando a primeira Voyager passou por Júpiter, a internet não existia, pelo menos na vida 100% dos brasileiros.
    Eu tinha 19 anos e aguardava ansioso por notícias que chegavam a conta gotas, e sem qualquer aprofundamento, por meio da imprensa. Na verdade, tinha que aguardar os artigos do Rogério Mourão no Anuário Astronômico para ter alguma notícia verdadeiramente científica. Ou alguns anos mais para assistir na TV os documentários a respeito entre os quais se destacam os de Carl Sagan. Posso afirmar que em 1992, pelo menos para mim, a situação era a mesma.
    Hoje, com a mesma excitação, fico aguardando notícias, que chegam em poucos dias por meio da internet, e ainda tenho a orientação de um tal de Salvador Nogueira, cujo blog recomendo a todos que gostam de astronomia e de ciências em geral. Aliás, recomendo também o site “Apolo XI”, que também tem um belo trabalho de divulgação científica.
    Porém, como nem tudo é perfeito, parece haver um leve exagero na afirmação: “enquanto metade da população do mundo experimenta pela primeira vez a sensação de se aproximar de um mundo nunca antes explorado.” Infelizmente…

    1. Você pode chamá-lo assim, se quiser, mas oficialmente Plutão é planeta anão e Caronte é seu satélite natural. É o que diz a IAU. 😉

    2. Pois até nosso sistema solar poderia ser definido como poliário, fazendo o sol bambolear com os planetas em torno do centro de gravidade do sistema (pertinho, se não provavelmente ainda dentro do sol).

  13. Salvador…
    A Voyager que recentemente assim dizendo, ultrapassou o limite do sistema solar, saindo para o espaço profundo (se eu não estiver enganado). numa velocidade atual 160 mil km/h mais ou menos 36 anos.
    A New Horizons velocidade atual de mais ou menos 50 mil km/h, ela vai aumentar sua velocidade? e cruzara essa fronteira em menos de 36 anos? após cumprir sua missão e seguir o mesmo destino das Voyagers. Valeu e parabens… sempre estou visitando aqui o Mensageiro.

    1. Não, Agnaldo, embora a New Horizons tenha sido a sonda mais rápida na partida da Terra, ela passou por menos planetas gigantes para acelerá-la e nunca vai ultrapassar as Voyagers em distância. Abraço!

    2. A Voyager 1 está se afastando do Sol numa velocidade de 61 mil km/h (17 km/seg) e não a 160 mil km/h.

      Voyager 1: 61,2 mil km/h (17 km/seg)

      Voyager 2: 55,4 mil km/h (15,4 km/seg)

      Pioneer 10: 43,2 mil km/h (12 km/seg)

      Pioneer 11: 40,6 mil km/h (11,3 km/seg)

      New Horizons: 52,2 mil km/h (14,5 km/seg)

  14. Salvador tudo bem ? uma duvida
    o fim dessa jornada se resultara praticamente no fim das expedições a planetas por satélites, tendo em mente que os planetas e luas visitadas ate o momento não ah 100% certeza de sinal de vida nem outras coisas que seja interessante a nos , o que a NASA terá em mente alem do cinturão de kuiper, acho que a nossa tecnologia já esta meio defasada para novas descobertas, pois agora nos resta ir mais a fundo no universo e ir em busca de coisas que ira nos beneficiar estou certo ?

    1. Não, tem muita coisa pra fazer aqui ainda. Dizem que não encontramos vida no Sistema Solar, mas pouca gente se dá conta de que quase não procuramos. Vida costuma ser microbiana e o único experimento realizado para buscar vida fora da Terra diretamente foi feito pelas sondas Viking em Marte e os resultados são controversos — há quem diga até hoje que detectaram vida. Então, ainda espero grandes coisas de Marte, de Europa e de Encélado, só para ficar em três exemplos.

          1. “Vida. Quem sabe, vida complexa. Mas provavelmente só vida unicelular.”

            Que isso hein Salva. Acho que é muito otimismo, calma lá (por enquanto hehe)! 🙂

  15. Plutão é menor que a nossa lua? Temos algum conhecimento do lado escuro da lua? Vão ser só fotografias?

    1. É menor. E a Lua não tem lado escuro, tem lado afastado — que fica sempre de costas para a Terra. Já o fotografamos de montão. A primeira vez foi em 1959, com uma sonda Luna soviética. Hoje em dia temos mapas em alta resolução do lado afastado da Lua.

        1. Muitas crateras, quase nenhuma das planícies conhecidas como “mares”, e, não, nenhuma atividade alienígena. 😉

  16. Bem, na década de oitenta, ainda adolescente, o que mais me chamou atenção foi o cometa Halley.

    Depois de adulto, acompanho a New Horizons, por exemplo, há anos, graças à internet!

    Ansioso pela chegada! E que bela foto!

  17. “A Nasa provavelmente entrará no Guiness Book com o download mais longo da história. Para baixar todas as informações colhidas durante a passagem por Plutão, serão necessários 16 meses!”
    Isso por que eles não tentaram baixar GTA V com uma internet da GVT.

    1. O único problema é que os sumérios não o conheciam. Como você sabe que eles não estavam falando de Éris, que também tem uma lua? (Aliás, Plutão tem mais de uma, mas os sumérios não sabiam disso, porque o Sitchin também não sabia na década de 70… rs)

      1. Conheciam sim, tá lá na VA 243. É citado claramente como Gaga no Enuma Elish, e no Livro Perdido de Enki, que é uma tradução. As luas dos planetas não eram ensinadas aos sumérios comuns, não interessava ao aos annunnaki ficar falando do segundo e terceiro escalão.

        1. E qual era o interesse em explicar aos sumérios comuns a existência de planetas invisíveis a olho nu? E por que os annunnakis não construíam telescópios e faziam sessões de astronomia nas praças, como nossos clubes de astronomia fazem hoje? Não faz o menor sentido, Julião. Nibiru conclusivamente não existe, lembra?

          1. Invisível a olho nu, mas com órbita final resultante da Batalha Celeste que deu origem a Terra, e atirou o filho de Saturno para periferia do sistema solar, daí a importância. Imagine, telescópios em praças para o povão, somente para sacerdotes e escribas do alto escalão. Leg leg legal!

  18. Com tanta informação esclarecedora fiquei curioso. Quem é “Salvador Nogueira”?

  19. Lembro-me do primeiro pouso da Viking em Marte em julho de 76. Eram 3 coisas juntas, que ajudaram a colar o evento na minha memória: Férias de julho na Cidade Ocian, Olímpiadas de Montreal 1976 e o pouso da Viking, com a primeira foto de Marte saindo nos jornais ao lado de alguma foto olímpica.

    1. Salvador:
      vc retirou o meu comentário porque não tem a resposta? Eu também sou jornalista, cara! Eu busco a verdade! Cadê, véio?

      1. Não retirei nada, Leda. Só fui aprovar agora. Como tem um monte de “cadês”, e vou do mais recente para o mais antigo, jajá chego na pergunta e tento te responder.

    2. Cara… pra você ter colado na memória Ferias de Julho na Ocian, no mínimo você pegou bicho geográfico! rsrsrs brincadeira… não pude resistir a piada porque eu moro na Ocian e hoje tá bem diferente de 76…

  20. nao aguento mais essa demora, caraca!

    se bem entendi, imagens em alta resolução só do dia 20 em diante + delay até chegar a nós?

    1. Teremos imagens bacanas antes. A partir de maio, deve ter coisa nova todo dia, segundo eles.

    2. ATÉ AGORA, A “NEW HORIZONS” NÃO ENCONTROU NENHUM ET! DESTAQUE-SE CHEGANDO AO NONO PLANETA DO NOSSO SISTEMA SOLAR!

  21. Um download de 16 meses me daria nos nervos! Espero que a NASA divulgue as melhores fotos primeiro.

  22. O último grande momento da conquista do espaço foi o pouso da Apolo no solo lunar, e mesmo isso é motivo de controvérsia. De lá para cá, foi mais uma coleção de fracassos do que de sucessos: ônibus espacias explodindo, estação espacial internacional caindo aos pedaços e sucessivas sondas se perdendo no cosmo ou mesmo sendo destruídas na plataforma. Sómente com os carrinhos em Marte, a NASA realizou algo impactante e ganhou algum fôlego. As Voyagers foram mais midiáticas do que científicas: teve aquela história dos discos de ouro para ET’s…ridículo!

    1. E as Vikings? E a Galileo em Júpiter? A Cassini em Saturno? O Hubble? O Kepler?

      1. E também as Veneras em Vênus, a Deep Impact acertando o Tempel 1, a Huygens em Titã aproveitando carona da Cassini, a Rosetta e o Philae no 67P…

        1. Pois é. E o Spitzer, e o WMAP, o Planck, a Estação Espacial Internacional…

          1. E o Programa Espacial Brasileiro, o VLS-1, a colaboração com diversos programas espaciais internacionais, o Marcos Pontes, a Seleção Brasileira (tem a ver, são 5 estrelas…), a bunda da Paolla Oliveira (essa não tem a ver, mais é show)…

    2. Dizem que a idéia dos discos de ouro com mensagens para os ET’s foi idéia do Carl Sagan. Coisa de ateu maconheiro…

      1. Foi sim. Mas a mensagem não é só para os ETs. É um memorial da existência da humanidade. Há trechos de músicas, fotos do nosso planeta, da nossa cultura, saudações em muitas línguas diferentes. Infelizmente alguns humanos não percebem o significado da mensagem. Mas é bem provável que o disco permaneça intacto por bilhões de anos. Qualquer coisa que tenha ficado por aqui certamente será destruída antes disso.

        1. Nem todo mundo consegue captar esta essência. A maioria prefere ridicularizar feitos extraordinários. Lamentavelmente.

      2. Prezado colega Isaias, não entendi a relação com o ateísmo e. muito menos, o termo “maconheiro”. Por favor, explique melhor.

      3. Ateu maconheiro que marcou seu nome na história da humanidade, e todos falam sobre ele mesmo depois de morto. E você? Nem vivo é importante, apenas desperdício de espaço útil no planeta. Se enxergue, seu nada! Kkk

      4. Sim, o ateísmo leva as pessoas para caminhos nebulosos. Não é a toa que esse cidadão foi um dos que mais divulgou a falácia dos ET’s mundo afora. Sómente seguindo os preceitos bíblicos, estaremos a salvo de todas as pestilências.

        1. Se você de fato acredita nas lendas bíblicas, o que veio fazer em um blog sobre ciência? A Internet é livre, meu camarada, vai buscar o seu caminho!

      5. E quem disse que não existe cristão maconheiro?

        E se Carl Sagan experimentou, foi quando era estudante, depois disso, ele ficou viciado é em Ciência de alto nível.

        1. Isso aí é a desculpa esfarrapada do Bill Clinton. O Sagan era um supermaconheiro. E era um ferrenho defensor do uso!!!!! Por isso ele inventou aquela bobagem do SETI !!!!!!!!!!!!!!

    3. O amigo JR certamente não se deu conta, que num dia muito distante (milhares ou milhões de anos), se um ET achar a nossa voyager, a raça humana provavelmente não estará mais por aqui.

    4. E a Rosetta com o Philae?

      E os astronautas chineses? E o robô chinês na Lua?

      Nossa, tanta coisa foi feita após a descida na Lua!

    5. Cara, que isso! Fracassos??? Como feitos tão homéricos são fracassos? Os Ônibus espaciais foram 5 naves, mais de 130 missões e dois acidentes fatais. Pela complexidade e porte da conquista, isso é fantástico. Estação espacial operante por anos (com gente dentro), dezenas de sondas viajando pelo espaço fazendo coisas incríveis. Ocorreram algumas falhas, mas de longe um sucesso absoluto. Triste ver tamanha frustração, equivoco e visão negativa do mundo.

      1. Esses “borrões” são a melhor imagem de Plutão e Caronte tirados até hoje, nem o Hubble conseguiu esse feito. Espere só mais uns meses, teremos fotos bem definidas!

  23. Na época da passagem da Voyager 2 pelo Urano, já tinha 32 anos… e aguardava, ansiosamente, o aparecimento da revista Scientific American nas livrarias com a matéria para poder saborear, já que nem a Internet, nem as BBS (antecessor) da Internetexistiam na época. O frisson era bem menor, pois era difícil achar círculos onde soubessem algo de astronomia, mesmo a nível básico – dai, talvez, o fato de metade dos americanos nem lembrarem do fato. Mas, confesso, agora sensação é diferente, mais intensa, pois há pouca diferença da passagem do tempo – ao contrário de 1986. Acompanhei ao vivo, pela TV Nasa, o lançamento do New horizon e sempre acompanhei a evolução – coisa bem diferente das viagens dos Pionner e Voyager. Por isso digo que vivemos em uma época bem afortunada…

  24. Seria interessante a NASA colocar um satélite em cada planeta do nosso sistema solar! Isso sim, seria maravilhoso! Recebermos milhões de TB de deliciosas imagens!

    1. Bem, temos a Messenger (Nasa) em fim de missão em Mercúrio, a Venus Express (ESA) encerrou sua missão em Vênus no começo do ano, em Marte temos a Mars Odyssey (Nasa), a Mars Reconnaissance Orbiter (Nasa), a Mars Express (ESA), a MOM (Índia) e a Maven (Nasa), em Júpiter está chegando a Juno (Nasa), em Saturno temos a Cassini (Nasa) e em Plutão teremos a rápida, porém proveitosa, visita da New Horizons (Nasa). Falta uma presença só em Urano e Netuno, visitados apenas pela Voyager 2. 😉

      1. Acho que analisar e rever os dados obtidos por alguma dessas viagens seria interessante, aproveitando o gancho da chegada em Plutão e Ceres, adoraria ver o resultado de outras viagens! Tenho certeza que você deve saber coisas que nem em pesquisas de google acharíamos rsrs, fica a sugestão de pauta! Abraço!

        1. É uma ideia! Eu fiz uma recapitulação/homenagem para as Voyagers um tempo atrás…

        2. Interessante a sugestão do Gabriel. Se sair mesmo, sugiro ainda a indicação de sites para aprofundamento para inciantes e veteranos.

      2. Para Urano e Netuno, não há previsão de missões. Estava em estudo uma missão a Netuno e suas luas, porém, oi descartada por motivos orçamentários, em favor de mais missões para Júpiter e suas luas,principalmente Europa e Ganimedes, além de mais satélites orbitais e robôs para Marte. Afinal, por enquanto, Urano e Netuno não tem muito interesse, apesar das particularidades, como a inclinação orbital de Urano e a irradiação de Netuno (irradia mais de duas vezes a energia do que recebe a luz solar). Afinal, podemos encontrar sinais de vida nas luas galileanas e em Marte – o que seria muito excitante!

        1. Sem falar que os novos telescópios poderão já dar um belo empurrão no estudo de Urano e Netuno. Mas eventualmente voltaremos lá, não tenho dúvida.

          1. Bom, os telescópios da nova geração poderão produzir imagens muito superiores e até em outros espectros. Mas não podem inferir a medida de um campo magnético ou investigar de perto o funcionamento de uma fonte de energia interna, nem a intensidade dos ventos e a composição, por exemplo, que só poderiam ser medidos com precisão de perto. Ou “in situ”. Claro que terá mais missões interplanetárias, mas acho que só depois de uns 25 anos, quando uma propulsão econômica e suficientemente poderosa seria desenvolvida – talvez a iônica…

  25. Em 1986, eu tinha 35 anos e já era pai. Mesmo assim, eu me lembro vagamente, mas as imgens tiradas desses planetas apareceram muito nos anos seguintes, com novas belezas e mistérios a serem desvendados.

    É emocionante reviver isso agora, com o mais misterioso dos planetas!

  26. Salvador, Não teria sido melhor e mais produtivo ter enviado uma sonda que pudesse desacelerar e estabelecer uma órbita ao redor de plutão ?

    PAssar a 1 milhão de KM por dia é rápido demais para se tirar conclusões reais e acredito que surgiram mais pontos de interrogação que respostas propriamente ditas.

    1. Com certeza, não. Por algumas razões. Para a sonda desacelerar e entrar em órbita, ela teria de ir devagar para começar, e não chegaríamos lá em mais algumas décadas. Segundo, eles conseguirão imagens com qualidade de imagem de satélite terrestre em Plutão e mapeamento quase global da superfície, assim como de Caronte e das luas menores. O retorno científico será absurdamente alto, e o custo, aceitável. Acho que foi a melhor opção. É meio como as Voyagers… vai dizer que o retorno científico foi ruim?

      1. É isso aí… Esse foi o grande dilema: chegar “logo”, em apenas 10 anos, ou demorar 30 para entrar em órbita? Preferiram comer o elefante aos bifes: vamos logo, pegamos muita informação, e as próximas gerações voltam lá, com mais tecnologia e sabendo melhor o que procurar.

    2. A quantidade de informações que desconhecemos a respeito do Cinturão de Kuiper constitui um enorme potencial, que certamente contribuiu para a decisão de se seguir adiante.

  27. Foi como você bem lembrou Salvador, jamais pensei viver o suficiente para ver de perto – quer dizer as câmeras – a superfície de Plutão e seu satélite Caronte, este descoberto em 1978, o que na ocasião foi um surpresa para mim, como o é agora este sobrevoo.
    Dos quatro, Éris, Haumea, Makemake, ele é o maior do cinturão de Kuiper, não? E será que a missão fotografará os outros pequenos satélites de Plutão?
    E depois? O que virá? A descoberta de novos objetos no cinturão? Um planeta ainda desconhecido?

    1. Ele é praticamente do mesmo tamanho que Éris. E a missão registrará todas as luas conhecidas com boa qualidade. Depois disso, a ideia é tentar visitar outro objeto do cinturão de Kuiper…

  28. Incrível!

    Eu estava lá em Titusvile, FL (a cidadezinha na margem oposta do Cabo Canaveral) no dia do lançamento da New Horizons, a bordo de um Atlas V. Dia bonito, ensolarado. Poucas pessoas estranhas, “nada que se compare aos lançamentos de uma Shuttle”, segundo um daqueles amigos que se faz na hora.

    É um daqueles momento na vida que não se esquece…

    E o mais curioso é pensar hoje que, enquanto a sonda viajava por tantos anos, eu também estava aqui ‘viajando’ na minha vida, conquistando, perdendo, ganhando, aprendendo, gerando lembranças.

    Assim como a sonda que nunca mais voltará a Terra novamente, assim é que me vejo, um ‘eu’ que não volta mais.

    Lembranças boas, curioso pelo que vem. Quase um paradoxal reencontro com uma velha amiga ao mesmo tão distante.

  29. Me lembro direitinho! Não querendo puxar o saco, mas já puxando… naquela época eu colecionava fascículos da enciclopédia Ciência Abril, as capas mostravam quase de primeira mão fotos tiradas pelas Voyager de Europa, Júpiter, Saturno e Urano. No final de cada fascículo vinha um mini-jornal científico com as últimas da Nasa e da Roskosmos, os testes da Columbia, o ônibus espacial russo, a queda da SkyLab, entre outros.

  30. Salvador c salvou meu fim de expediente \o/ kkk Toda vez que vejo uma matéria como essa me empolgo muuuito. Valeu!!! Que venha Plutão <3

  31. Boa tarde, Salvador!

    Gostaria de saber como funciona para mandar uma sonda desta a determinado lugar …é tipo controle remoto, e também sei que não existe combustível. Como que é que funciona?

    1. Você coloca ela no topo de um foguete, e o foguete acelera ela a toda na saída da Terra. Dali em diante, ela voa praticamente sem combustível, só pela ação da gravidade. A trajetória a levou para perto de Júpiter, e a gravidade de Júpiter a acelerou ainda mais, colocando no rumo para Plutão. Daí para frente, só pequenos ajustes de curso. Todos os comandos são enviados ao computador de bordo por rádio e ficam programados para execução no momento exato, uma vez que não dá para controlar em tempo real (pelo tempo que leva para as ondas de rádio irem e voltarem, viajando à velocidade da luz). É mais ou menos isso.

    2. Como não existe atrito no vácuo (espaço), a velocidade que for adquirida com o foguete lançador, após deixar a atmosfera da terra, será a mesma eternamente, mesmo sem combustível, devido a inércia. No entanto, como disse Dr.Salva, pode-se ganhar mais velocidade aproveitando a gravidade dos planetas durante o percurso.

    3. Everton, a New Horizons possui propulsor movido à hidrazina. Ocorre que ele não precisa ser utilizado toda hora, devido ao que o autor explicou. É acionado em correções de trajetória por exemplo, eventualmente.

  32. Saudades do Carl Sagan que se vivo fosse estaria maravilhado com essa notícia. É dele a frase: “O universo não é maligno nem benigno; apenas indiferente.”

  33. Boa tarde, Salva!
    Até que enfim hã? Além de tudo, a New Horizons vai concluir o serviço da nossa saudosa Voyager na coleta de dados do nosso pequeno de gelo!
    Aguardando o avanço! 🙂

    1. É. Para mim, a New Horizons é muito especial. Nas Voyagers, peguei carona só no fim da viagem. Mas com a New Horizons, estou acompanhando tudo — e profissionalmente — desde o começo. 🙂

      1. Salvador, e em algumas dezenas de anos, com uma outra sonda futura, lembraremos saudosos da New Horizons. 😀

  34. Bem que a tecnologia de entrelaçamento no futuro poderá nos ajudar neste ponto.
    Não importando a distancia teremos dados imediatos!
    Seria bem legal se isso estivesse disponível hoje.

  35. legal so tao intessada que na escola hj dexaram a gente ficar com quantos livrros quisessemos e eu entao peguei 11 (so de ciencias)

    1. Muito bem garota!!Continue assim!! Me lembro da minha época de colégio também e sempre me interessou livros de ciências, principalmente a área da astronomia. Desisti de fazer Física pela questão financeira. Erro meu, pois fui pra Computação e abandonei no meio do caminho. Não me despertava essa paixão que tenho pela Astronomia.

  36. Com um mundo tão conturbado, tanto bobagem e perigos na internet, um Brasil tão atrapalhado o Mensageiro Sideral é um oásis de conhecimento e alto astral….parabéns, você é ótimo…..

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