Os desafios do elevador espacial
Você talvez tenha visto a divertida reportagem que o “Fantástico” exibiu no domingo (31) sobre a empresa japonesa Obayashi Corporation, que quer construir um elevador espacial em 2050. A proposta da empreiteira já havia sido abordada pelo Mensageiro Sideral no ano passado, e, convenhamos, é sensacional. Mas será que é viável?
Tecnicamente, o único impedimento conhecido hoje é a dificuldade na construção de cabos com a resistência e a força suficientes para resistir às tensões de serem esticados a um comprimento de 100 mil km, espaço afora. Não sabemos como fabricá-los e a principal aposta está nos nanotubos de carbono. O difícil até agora tem sido fazê-los com a extensão necessária.
Uma alternativa recente foi explorada por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia e publicada no periódico “Nature Materials”: nanofios de diamante. Eles basicamente comprimiram benzeno a uma pressão extraordinariamente alta e obtiveram esses fios de carbono cristalino estruturado que poderiam ser ainda mais resistentes que os nanotubos. Resta saber se também haverá como produzi-los na extensão requerida — que não é pouca.
Caso esses materiais resolvam a questão, um elevador espacial, capaz de reduzir drasticamente o custo (e o drama) do transporte à órbita terrestre, poderia ser, em princípio, construído. Seria um baita desafio de engenharia, verdade, mas tecnicamente viável. O que é altamente improvável é que isso tudo possa acontecer em 35 anos, como quer a companhia japonesa. E nossos amigos da Obayashi também não explicaram quem vai pagar a obra. Segundo algumas estimativas, o sistema poderia custar a bagatela de US$ 100 bilhões.
Deu vontade de dar risada? Então é sinal de que estamos longe de ver esse projeto executado. O escritor inglês Arthur C. Clarke era um dos mais entusiasmados defensores dos elevadores espaciais — retratando-os na ficção em seus livros “As Fontes do Paraíso” e “3001” –, mas sabia que eles não seriam tão facilmente trazidos à realidade quanto outra ideia que ele ajudou a criar e a popularizar: os satélites geoestacionários de telecomunicações. Quando perguntaram a Clarke quando ele achava que um elevador espacial seria construído, ele respondeu: “Provavelmente uns cinquenta anos depois que todo mundo parar de rir.”
Nem todo mundo parou de rir, mas muitos cientistas e entusiastas já. Entre eles estão os que pertencem ao Consórcio Internacional do Elevador Espacial (ISEC), que realizará em agosto deste ano mais uma conferência científica, em Seattle, nos Estados Unidos, para tratar do tema. A exemplo da Obayashi, eles também acreditam que pode dar pé. Eu confesso que tenho minhas dúvidas.
No meu primeiro livro, “Rumo ao Infinito: Passado e Futuro da Aventura Humana na Conquista do Espaço”, publicado no longínquo ano de 2005 (alguém aí tem interesse em uma versão revisada, ampliada e atualizada?), eu abordo alguns dos desafios — talvez intransponíveis — que se colocam entre nós e o transporte espacial via elevadores.
Alguns deles são bem triviais, como o risco de terrorismo. Imagine o estrago que um Bin Laden do século 22 (supondo que todo mundo tenha parado de rir até lá) poderia fazer ao chocar um avião contra o prédio que serve de ancoragem ao elevador espacial aqui na Terra. Estamos falando de uma estrutura com uma centena de milhares quilômetros de altura, e nos primeiros 10 km não seria difícil atingi-la com um avião. Isso sem falar nos desafios que ter uma atmosfera impõem a edifícios muito altos.
Seguindo adiante, lá em cima, fora da atmosfera, temos de nos lembrar da imensa quantidade de detritos espaciais, entre lixo gerado por nós mesmos e pequenos asteroides. Você não pode desviar os cabos do elevador deles, ainda que pudesse detectá-los todos de antemão e antecipar colisões. Haveria, na melhor das hipóteses, pequenos danos constantes à estrutura, que teriam de ser reparados com frequência. E, se a manutenção for cara demais, a própria razão de ser do elevador — a redução do custo do transporte até o espaço — pode desaparecer.
Ainda assim, como alerto no livro, nesse estágio tão preliminar da pesquisa, não vale a pena abandonar a esperança. Deixemos os japoneses — e tantos outros — nos contagiarem com seus sonhos de elevadores espaciais. Afinal, outro dia mesmo os foguetes eram apenas sonhos, e antes deles até os aviões não passavam de devaneios de mentes imaginativas como as dos irmãos Wright e a de Alberto Santos-Dumont.
Aqui tem um artigo sobre o canhão espacial.
http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20100119-094511.inc
Salvador,
De fato os custos para se lançar um foguete no espaço são astronômicos.
Certa vez li algo que me pareceu bastante promissor, talvez até mais que o próprio elevador espacial.
A alternativa em questão é um “super canhão” para lançar cargas para o espaço. Acredito que você já tenha lido algo a respeito, não?
O tal “super canhão” até me pareceu uma boa maneira de se mandar cargas para o espaço, entretanto, não me pareceu um método seguro de se mandar gente até lá encima.
Na verdade, muita gente vai querer utilizar o canhão atirar a sogra. 😛 hahaha
Salvador e amigos leitores…
o texto diz, 100 Mil kilomêtros, não seria 36 mil, devido ser uma “orbita geo estacionaria? Antes ou depois desta distancia creio eu que, deveria ter propulsores para acelerar ou reduzir a velocidade para manter o sincronismo entre a superfície e o ultimo andar. Está certo ou não percebi algo mais no texto? Otima Matéria, Obrigado.
A extensão total seria de 100 mil km, ligando a Terra a um contrapeso no espaço. O centro de gravidade do elevador seria na órbita geoestacionária, a 36 mil km. 😉
rsrsrsrs. já pensou a quantos Gs estaria a ponta do elevador, considerando em 36 mil? e outra, acabaram os problemas para lancamentos apartir da terra, poderam lançar as espaçonaves apartir do “teto” do elevador. fico pensando a velocidade em que estaria? Abraços e obrigado.
Curiosamente, órbitas mais altas são mais lentas que órbitas mais baixas. Então, a 36 mil km, a velocidade seria inferior à baixa órbita terrestre, onde está a Estação Espacial Internacional. E, no caso, a sensação seria de zero G! E, sim, seria molezinha lançar coisas da estação ligada ao elevador. 😉
verdade sobre a rotação, lá no teto seria bem menor. Mas em função da gravidade da terra ser menor nestas altitude, se gastaria bem menos combustivel para o escapar do puxão terrestre, certo? Talves, por isto seria interessante, além de poluir menos nossa atmosfera. Acho que o desenvolvimento de formas alternativas de combustivel ou outra coisa que anulassem a gravidade em no perimetro da espaçonave fosse uma boa tbm. Já a gnt chega lá! abraços
Salvador, tudo bem???
tenho interesse sim na versão revisada, ampliada e atualizada do “Rumo ao Infinito: Passado e Futuro da Aventura Humana na Conquista do Espaço”!!! Tenho a versão de 2005 autografada por você
Legal, Jansen! Estou querendo pôr mãos à obra pra fazer esse update ainda neste ano, uma vez que o livro completa 10 anos. Mas antes preciso tirar um outro livro da frente, que preciso entregar para a editora Abril! Né fácil não! rs
Opa, mas perae Salva, que livro é esse que você vai soltar esse ano ainda?? Vai ficar de suspense? 😛
Esse vai surpreender. 🙂
Custo de 100 bi? Não é nada, perto do que já gastamos com a ISS e o LHC. Tecnologia poderemos ter, se não agora, será em breve. O problema é a produção em grande escala. Trata-se de uma quantidade enorme sem dizer no comprimento. Provavelmente os fios não poderão ter emenda nos primeiros 5.000 km – emenda significa um ponto fraco onde há riso de ruptura – além de poder influir na corrida dos “trens”. Uma solução seria lançar fábricas e colocar-las nos pontos de Lagrange e produzir o fio de lá, em quase perfeito vácuo. O problema é lançar em partes e montar-las… Sempre há desafios, de toda a espécie… mas quantos foram superados para o ISS, o LHC, etc? Um dia chegaremos lá, e bem antes de os ridos acabarem!
Olá Salvador,
Interessante ter falado do livro “As Fontes do Paraíso”. Li esse livro a muito anos, e se me lembro bem, havia um confronto entre os cientistas que queriam colocar a base do elevador no topo de uma montanha sagrada, o que gerou atrito com os monges do local.
Curiosamente, li recentemente que grupos religiosos do Havaí estão se opondo a construção de grandes telescópios no monte Mauna Kea por considerarem sagrado.
No caso do elevador venceram os cientistas, no caso do Havaí, tudo indica que venceram os religiosos (mesmo que parcialmente). Seja como for, o mundo é grande e tem espaço para todos.
Falando em livros, li o seu livro “Extraterrestres”, gostei muito. Não conheço o “Rumo ao Infinito”, mas adoraria ler uma versão ampliada e atualizada como vc sugeriu 🙂
Opa! Vamos ver se sai! Estou com vontade de revisitá-lo!
Sobre os feitos de Santos Dumont e dos irmãos Wrigth, é bom lembrar que o brasileiro inventou um “avião” que não fazia curvas pois não tinha ailerons. O 14Bis ergueu-se e, em linha reta, pousou. Só isso. Faltou o voar por aí. Apesar disso, foi um cara genial e estabeleceu vários princípios da navegação aérea.
Henrique, o SD até chegou a incluir ailerons no 14bis, mas o bicho era ingovernável. Já os aviões dos Wrights eram bem manobráveis, mas também não usavam ailerons — e sim um mecanismo de torção de asas.
Salvador, ao ensejo, quando li o seu livro me deu a impressão de que a tal “torção de asas” foi uma expressão que você usou como tradução livre de outra, obviamente em inglês. Procede? Melhor perguntando: é uma expressão sua ou você adotou um termo usualmente usado por aí? E foi mesmo observando uma caixa que eles tiveram a ideia?? Grande abraço.
Edouard, torção é o termo usual em português. Em inglês era wing warping. E, sim, Wilbur teve a ideia manuseando uma caixa de papelão! Está registrado nos documentos dos Wrights, guardados cuidadosamente pela Biblioteca do Congresso americano. Eu tive que preencher muito poucas lacunas, na verdade. O livro é romanceado, mas 98% do conteúdo é factual. 😉
Abração!
Salvador, supondo que tudo de certo e o elevador espacial funcione perfeitamente em 2050. Com certeza outros países queiram ter o seu… assim sendo, o planeta Terra irá ficar parecendo um porco espinho com vários elevadores !!! Isso poderia causar algum problema para a rotação ??? E os lixos espaciais ??? Viagens ??? acho que iremos tumultuar o nosso espaço…rssrrsrs
Fernando, o projeto teria de ser internacional, pois só se pode fazer um elevador espacial na linha do equador… 😉
Oba! O Brasil está no páreo! 🙂
Acho que reduziria o lixo espacial, pois seriam estruturas fixas… O preço deve ser exorbitante, poderemos ter 2 ou 3 desses, conforme os conflitos, como temos apenas uma ISS e talvez teremos duas (a chinesa)…
Os foquetes precisam ser resistente o suficientes para romper atmosfera na ida e na volta, no caso do elevador, parece não existir essa procupação, porque?
Porque existirá o cabo como guia e para dar tração ao elevador.
Quase o mesmo princípio dos elevadores de hoje em dia. Os elevadores não têm foguetes. 🙂
E tanto a subida como a descida seriam em velocidades pequenas (200 km/h), não haveria o problema da velocidade de reentrada. 🙂
Seria muito mais inteligente gastar logo 300 Bi e ligar de uma vez por toda a Terra com a Lua.
Mas aí não dá, porque a Lua completa uma volta em torno da Terra em 28 dias, e a Terra gira uma vez a cada 24 horas. Ia romper o cabo. O único jeito de fazer um elevador espacial é colocar um contrapeso além da órbita geoestacionária, deixando o centro de gravidade da estrutura bem na órbita geoestacionária (36.000 km), onde um objeto fica o tempo todo sobre o mesmo ponto da Terra. 😉
Dá sim Salvador. É só colocar um rolamento no equador da terra com 40.000km de circunferência. A Terra vai girar no rolamento. O problema passaria a ser o de saltar da terra para a superfície externa do rolamento. Poderia ser feito com o mesmo princípio da corrida de revezamento no atletismo. Pra tudo tem solução. Mesmo que seja inviável.
Que é o caso aí. 40.000 km em 24h? 1.600 km/h, rolando sobre o equador… um rolamento supersônico, só pra fazer um elevador até a Lua? Acho que o Programa Apollo fez mais simples… 😉
Salvador,
Considero que o governo japonês poderá colaborar com a empresa, caso o empreendimento passe a ser viável, pois o Japão necessita de um empreendimento dessa monta para gerar empregos de alto nível e receber dividendos dos serviços que prestará a outros países. Pena que o governo brasileiro pense tão pequeno em relação a indústria espacial.
Obra absurda e impossível: 1-para se manter qualquer coisa em órbita significa manter em rotação/movimento para “driblar” a gravidade e peso, isto é no mínimo a 28mil km/h ou vai cair. 2-par que funcione e longe dos problemas de atmosfera, ou mesmo a uma distancia adequada das necessidades espaciais, seria no mínimo base a 500km de altura e aí o peso de um cano de aço por exemplo, de no mínimo 1m de diâmetro para essa distancia, teria 1 milhão de toneladas, impossível levantar isso e muito menos o rotacionar a essa velocidade (lembremos que a velocidade tangencial a essa altura é muito maior que no solo). 3-e entra o problema de movimento da base, pressões de vento, tempestade e deformações, desgastes e rompimentos, acidentes aéreos, etc. 4-cabos mais finos, de outros materiais ou carbono, terão os mesmos problemas e pouco melhorarão a situação. 5-o maior problema será manter a rotação/velocidade pois a tendência e cair/diminuir com todos esses problemas, mais rapidamente que as quedas de satélites que nada tem disso. Ou seja, deve-se se esquecer essa megaloucura impossível.
Então melhor você avisar os japoneses, porque pelo visto eles vão conseguir!
KKK
1-O projeto é colocar a base útil a 36 mil km de altitude, o contra-peso a 100 mil km 2- É por isso que teriam que ser materiais como nanotubos de carbono ou esses filamentos de diamantes, o que precisam é desenvolver a tecnologia para fabricá-los. 3- E quem disse que é fácil? A tecnologia existe e eles querem tentar 4- vide resposta 2, teoricamente é viável 5-a rotação/velocidade será mantida fisicamente… Se os japoneses consideram tecnicamente viável, por que não tentar?
è me surpriende muito um cara que é sempre positivo em releçao as grandes idéis
agoro esta agindo negativamente a essa
sinseramente vc me desepicionou
ja não o vejo mais como via
é uma pena…….
Eu continuo positivo! Você não leu até o final? rs
Vi a matéria no Fantástico e achei muito interessante.
Pergunta: a estação espacial é “empurrada para cima” de tempos em tempos devido à atração da Terra. Como eles vão fazer com a plataforma de embarque e desembarque?
E eu não ri, afinal eles são japoneses.
O centro de gravidade da estrutura ficaria bem na órbita geoestacionária, em que um corpo gira e permanece sempre sobre o mesmo ponto da Terra. Então não rolam esses deslocamentos.
A ISS fica a apenas 350 km de altitude, muito baixa, por isso precisa dessas correções.
Salvador, e se os cabos fossem enviados a um ponto de ancoragem geoestacionário construído artificialmente (36.000 km) e fizessem o caminho de descida ao planeta ao invés de saírem daqui e irem até lá, seria necessário que fossem tão leves? Isso é possível?
Eles precisam ser leves e resistentes de qualquer jeito. Você está falando de dezenas de milhares de quilômetros de cabo…
Um cabo de aço de 1 polegada suporta cerca de 40 toneladas de peso e pesa 2,3 Kg/metro. 100 mil km pesariam 230 mil toneladas.
Um cabo de nanotubo de 500g por km suportaria o mesmo peso (equivalente a 533 pessoas médias) e pesaria 50 toneladas…
De 230.000 toneladas para 50 toneladas!
Isso numa conta de padaria baseada nos sites a seguir:
http://www.cabosdeacocablemax.com.br/tabela-de-cabos-de-aco.html
http://hypescience.com/corda-de-nanotubos-pesa-apenas-1g-por-100-km-sustenta-humanos/
Provavelmente a carga do elevador será maior que 40 toneladas, então o peso subirá proporcionalmente, mas fiz esse exercício só para ter noção da economia de peso…
E não será apenas um cabo!
Não duvido nada. Quem diria que um dia se chegaria à Lua? Se mandariam astronaves para conhecer nosso passado, presente e futuro. Galileu Galilei também teve de se desdizer a respeito do movimento do Sol. Sem loucos, este muito seria chato demais. Deixem os loucos “flutuarem” em paz…..
O elevador não é uma boa idéia. Alguns dos problemas foram apontados na matéria: muito dispendioso, perigoso e sua manutenção o tornará inviável. Há alguns anos, sugeri a construção de uma cúpula, feita de material ultraresistente, capaz de ser elevada até a órbita terrestre mediante um poderoso pulso de luz laser. O objeto seria então colocado em órbita da Terra suavemente, sem nenhum dano. O retorno seria obtido através de uma pequena variação na órbita, o que faria a cúpula descer. Munida de pára-quedas, a aterrissagem também seria de maneira suave. Tudo isso sem utilizar nenhum tipo de combustível e sem perigo para os ocupantes.
“sugeri a construção de uma cúpula, feita de material ultraresistente, capaz de ser elevada até a órbita terrestre mediante um poderoso pulso de luz laser”
Ah sim, muito mais viável…
#SQN
Sugiro que o Goku faça o transporte entre a Terra e o espaço. Muito mais viável e barato.
Desculpe, mas isso não procede.
Quanto de energia vc imagina que seria necessário para criar um pulso laser capaz de elevar uma nave tripulada para a órbita terrestre? Nem toda energia produzida no mundo hoje seria capaz de gerar esse pulso. A luz é um péssimo meio de impulsão, má ideia usa-la para esse fim. Conhecer um pouco de física ajuda.
Quanto ao retorno, ok, é o que fazem hoje.
O caminho inverso não é possível: uma estação geoestacionária que descesse o elevador?
O desafio seria o mesmo.
Mesmo para os altos padrões atuais de qualidade dos japoneses e ainda que seja para daqui 50 anos, acredito ser um projeto, no mínimo, bizarro e desnecessário. Chega a dar frio no estômago imaginar uma parafernália monstruosa dessas até o espaço.
Como lidar com possíveis furacões que possam ocorrer nas bases de tais instalações?
Até onde sei, as regiões continentais por onde passa a linha do equador (onde necessariamente seria construído, como explicou o Salvador em outro comentário) não são de incidência de furacões sendo, inclusive, algumas das regiões com a menor incidência de ventos no globo – e em diversas altitudes.
Dá para ver isso aqui: https://www.windyty.com/?-4.303,-54.141,4
É, e a proposta japonesa é fazer a bagaça no meio do mar.
Se é pra dar asas à imaginação, vamos considerar o seguinte: valeria muito mais a pena investir em pesquisas com lasers que fornecessem impulso a cabines de elevadores espaciais, em direção a estações geoestacionárias – uma tecnologia “wireless” – do que construir um prédio com 100 mil andares, convenhamos.
Não?
Sim. O duro é empurrar elevador com laser a uma velocidade apreciável e depois conseguir freá-lo lá em cima, para ele não “furar” a estação…
Instalemos outro laser na estação para servir de freio, pois…
Aí seria um problema ainda maior: dá para imaginar uma fonte de energia suficientemente grande em solo para esse laser, não na estação espacial.
Desculpe, mas não é um prédio de 100 mil km de altura, é uma nave geoestacionária acoplada à Terra e a um contrapeso por cabos e que teria um elevador subindo e descendo pelos cabos, entre a Terra e a nave.
Meu Deus, ninguém vai jogar os 100 bi fora, isso é investimento que vai ajudar a população no todo, se investimento em pesquisas um frango demoraria seis meses para o abate, hoje isso acontece com 40 dias. Então vocês acham que o dinheiro investido em pesquisas foram jogado fora? Ou apenas pra ajudar os produtores? Pode ter certeza que se não tivesse pesquisas não teriam 6 bi de pessoas no planeta.
Hoje são 30 dias para um frango ir ao abate.
Qual a porobabilidade de se construírem cidadelas no topo dessse(s) elevador(es), utilizando-se material levado por ele(s) ? E a gravidade gerada pelo movimento de rotação do planeta, nesse caso, poderia servir para ancorar os cidadãos no chão ( teto ) dessas construções, ou a distância relativa até a própria Terra ainda seria suficiente para fazer sentir alguma atração para baixo, ou até mesmo fazer tudo “cair”, caso a torre desabasse?..
O objetivo da base é servir de suporte para lançamentos de naves e satélites. Tem que ser uma estrutura que proteja as pessoas da radiação por tempo suficiente.
Provavelmente vai ter um pequeno hotel lá, no máximo, para turistas beeemmmm endinheirados 🙂
Matéria super interessante, quando leio essas matérias consigo imaginar bastante coisa que pode até acontecer algum dia, quem sabe né ? Tantas coisas que alguns antigos imaginaram ou tiveram idéias deram certo, por que isso também não daria ? Até lá a tecnologia terá avançado muito, e pode ser que isso se torne realidade. 😀
Salvador, isso funcionaria da mesma forma daquela que aprendemos aulas de física na escola. Que se colocassem uma corda num balde com água e girassem a certa velocidade a agua não cairia. Que neste caso seria a velocidade da rotação da terra que impedirias a queda? Mas velocidade da rotação da terra as amaras no solo da terra suportaria tal pressão?
O segredo era manter o centro de gravidade na órbita geoestacionária.
Só esqueceram que o planeta gira em torno do próprio eixo…e em uma grande velocidade se comparado com a massa do planeta. ai ser super legal ver esse elevador a 1666KM/H no espaço :)) Aí sim o homem vai aprender a voar…Fly bitch, fly!!!
Não existe problema nenhum em lidar com velocidades arbitrariamente altas. Os astronautas viajam em torno da Terra a 28 mil km/h. O problema é acelerações muito altas.
Os leitores da Folha são estúpidos?
Acho que a maioria dos leitores de jornal está acima da média, mas, claro, como em qualquer amostra, deve haver um percentual de estúpidos. Por que a pergunta?
Não entendi também a colocação do Pedro mas se ele considerou a matéria estúpida, posso dizer que só assinei a Folha na semana passada para poder continuar acompanhando seu blog.
Paulo, isso muito me honra! Obrigado pela deferência! 🙂
Excelente investimento, Paulo, pode ter certeza! Parabéns!
Ora, o que faz por aqui , Colombo ? Xingar as pessoas por xingar não é estupidez, estúpido ? Se você não fosse estúpido não criticaria a estupidez sem argumentos . Argumente e mostre sua grandeza Pedro Colombo, o magnífico.
Gundam 00 mostra elevadores espaciais construídos ao redor do mundo, cada qual em uma potência na época, sendo elas na Europa, América e Ásia. O ano em que se passa é 2.307 d.C.
“A história passa-se no ano de 2307 A.D. Nesta época, o petróleo acabou 50 anos antes e a humanidade tem que passar a confiar exclusivamente na energia solar. Por isso foram construídos ao longo das décadas os 3 gigantescos elevadores orbitais que saem da Terra e alcançam o espaço, ao redor de um super estrutura de mais de 50 mil quilômetros de extensão. São dessas estruturas que a humanidade capta a energia solar.
No entanto, este mundo está dividido em três grandes blocos econômicos: A União de Energia Solar e Nações Livres, também conhecida por “UNION”constituída por (Estados Unidos, Austrália e Japão) e com seu pilar localizado na floresta amazônica; A liga de Reforma Humana constituída por, China, Rússia e Índia) a.k.a “HRL” – e com seu pilar localizado numa ilha da Oceania, e a União Avançada Europeia constituída pela União Europeia também conhecida por “AEU”, com seu pilar localizado na África”.
Uma pergunta : O tensionamento não seria suficiente para alterar, mesmo que minimamente, a órbita terrestre?
Não, muito pouca massa.
Além do mais esta situação já acontece com tudo que o homem já enviou ao espaço.
Sugiro prestar uma pequena homenagem a Santos-Dumont finalizando a matéria com uma inversão de menções: “de Alberto Santos-Dumont e dos irmãos Wright”…
E eu recomendo a leitura:
http://www.amazon.com.br/Conex%C3%A3o-Wright-Santos-Dumont-Salvador-Nogueira/dp/8501074888/ref=sr_1_5?ie=UTF8&qid=1433163410&sr=8-5&keywords=salvador+nogueira
😉
🙂
Não tem eBook… 🙁
Nem o “Conexão”, nem o “Rumo” têm, mas o segundo terá, quando eu conseguir colocar as mãos nele pra fazer a nova edição. 😉
Pela ordem dos fatos, os americanos voaram antes de Santos Dumont. Diferentes tecnologias de propulsão inicial, mas voaram. Por mais que eu goste mais do franco – brasileiro, não se pode negar isso.
Inegável é que SD foi o primeiro. O Flyer 1 1903 não voa!
AAM
Mas o Flyer 3, de 1905, voou 39 km sem parar… 😛
Acho que essa discussão será para sempre. SD foi o primeiro a compreender a necessidade da relação mínima de peso e potência(isto, dito por ele mesmo). Dinamicamente, o Flyer 3 é muito bom, melhor que os anteriores e o 14bis. No entanto, os Wright só aplicaram um motor suficiente em 1908, que é de quando vem as imagens de seu aparelho voando.
O vôo de 1905 não foi feito em público, devidamente registrado, pois, como se sabe, eles desejavam patentear o avião e vendê-lo ao governo como arma. Acho que este relato se soma a tantos outros, de outros pesquisadores, mas sem a devida comprovação.
Para coroar e demonstrar sua competência, já em 1907 SD apresentou o Demoiselle, bom, bonito e barato, além de eficiente, que foi doado à humanidade, num gesto de desprendimento, que levou ao rápido desenvolvimento da aviação, especialmente na Europa.
Curto muito sua coluna, apesar de escrever pouco. No entanto, fico com o SD !
Forte abraço,
AAM
só uma dúvida:aqui sabemos onde esse elevador vai ficar, e lá em cima onde ele vai ser fixado? Com tantos problemas no mundo pra serem resolvidos, vem esses aloprados falarem em gastar uma quantia dessas com esse delírio.Apenas alguns ricos poderiam fazer essa “viajem”. Procurem investir essa fortuna em coisas mais prioritárias como saúde, educação, segurança etc.
Leia
ceticismo.net/ciencia-tecnologia/por-que-gastar-em-exploracao-espacial-com-tanta-gente-passando-fome/
A mesma ideologia falida de sempre. Como você acha que a medicina se desenvolveu até hoje? E a educação então? Acha que os engenheiros fazem o que? Assim como nossos governantes, você possui a visão míope de que o desenvolvimento espacial é dinheiro jogado fora, mas não percebe que para enviar um satélite ao espaço, precisa desenvolver muitas tecnologias que serão utilizadas em todas as áreas citadas em seu comentário. Uma pena que parte da população brasileira pense como você, pois isso ajuda a manter a mediocridade em que nos encontramos em relação ao conhecimento e ao mundo.
O elevador espacial não é fixado lá em cima. Uma estrutura fica em órbita geoestacionária ligada por cabos a um edifício de ancoragem na superfície. Ao invés de se usar foguetes ou ônibus espaciais, um elevador sobe e desce a velocidades muito altas.
É muito mais barato que o uso de foguetes.
Quanto ao mais, se não fosse esse “desperdício” em pesquisa básica e tecnologia, se você estivesse vivo e tivesse sorte, seria um senhor feudal. Sem sorte, um vassalo. Sem micro, sem tv, sem remédios…
Isso. Vamos obrigar a empresa de engenharia espacial a investir em saúde e educação, precisamos resolver isso antes.
Melhor, vamos resolver o problema de saneamento básico do mundo, dá África à Europa.
Vamos parar de fabricar carros enquanto existir uma pessoa gripada (ou triste) no mundo!
Vamos trabalhar incansavelmente para resolver esses problemas antes de colocar um tênis e ir para a academia, como você mesmo deve fazer. Tem gente passando fome e você correndo na esteira? Que absurdo. Pior! Tem gente fabricando esteiras!
Claro……
Amigo, comece a ler mais o blog do Salvador, vulgo Mensageiro Sideral, e a participar dos comentários de cada post.
Obrigado.
Sempre que se cogita um investimento em tecnologia espacial (que nos traz sim muitos benefícios), os internautas clichês saem das tumbas para dizer o óbvio: com essa quantia poderíamos erradicar a fome no mundo. Santa inocência! provavelmente a pessoa trabalha em um banco, multinacional ou no próprio serviço público, que gastam mais com publicidade do que investem na educação ou erradicação da miséria, que interessa a muitos. Troquem o disco, revoltados de poltrona.
Só o que se desvia em corrupção no Brasil em alguns anos já daria para construir o elevador.
Boa!
Transfere essa grana na minha conta que é mais aproveitável, DAI EU SEREI PreSIDENTE DO BRASIl, e mando demolir o congresso e o senado, adeus a corrupção brasileira
Não.™
Não se esqueça do povo que muitas vezes compactua com esta corrupção.
A corrupção não está no local físico.
Puro delírio! Os homens sonham demais, isso nunca vai acontecer… Pra quem não sabe, a viagem a Lua não passou de uma farsa, de tempos em tempos vemos foguetes sendo destruídos a caminho do espaço e agora querem construir um elevador espacial? Quanta utopia, ou melhor, isso esta mais para uma distopia! Ridículo…
Pra quem não sabe, a viagem a Lua não passou de uma farsa
Prove.
e eu que pensava que apenas o meu sogro não acreditava que o homem foi à lua…..
Maria, leia http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/08/23/cinco-provas-da-ida-do-homem-a-lua/
A humanidade foi à Lua, quer você acredite ou não…
Sim, o homem foi a lua, mas é bem mais fácil acreditar em teoria da conspiração do que aceitar que boa parte da tecnologia que temos hoje veio da exploração espacial e das missões Apollo, foguetes explodem pq são complexos, simples assim.
Maria,
Vá dormir…..
Eu vou acreditar que foi tudo uma farsa por que você e um taxista norte americano disseram…
Por que, ó céus, as pessoas teimam em desacreditar que o homem visitou a Lua?
Pra que criaram a internet? O google?
Pior que lê/assiste algumas notícias e acredita sem questionamentos.
Vai entender 🙁
Mais fácil descobrirem aquela tinta do escritor Orson Wells que passada na nave a tornava como uma balão que subia até chegar na lua.
Minha ignorância é tanta que nem sei quando e se vou parar de rir……
Salvador, sem dúvida uma reportagem divertida, mas para nós, para eles é sério. Essa é a mesma sensação, divertida, que sinto em relação aos ditos sobre o universo e dos asseclas que ficam afirmando que tudo o que temos aqui na terra é em função das pesquisas espaciais, imagine o nosso desenvolvimento com esse elevador.
Eles se divertem e, de quebra, fomentam o desenvolvimento da nanotecnologia, que possui um potencial enorme não só de revolucionar a medicina, como também de tudo que podemos imaginar, já que estamos falando de manipular até átomos! Quem não quer um trabalho assim?
Pena que talvez não estejamos aqui a tempo para desfrutar de tudo isso.
Pesquisas sérias começam assim mesmo. A discussão inicial é que leva a novas idéias. Neste nosso mundo midiático, melhor primeiro atrair a atenção dos investidores.
Mais fácil descobrirem aquela tinta do Orson Wells que ele passava na matéria e ela se tornava anti-gravitacional e subia feito um balão sem parar, foi até chegar na lua.
Bem lembrado! Seria uma boa opção inventarmos a tinta de cavorita.
Sou só eu que me incomodo com a poluição visual desse elevador? A Terra pareceria um limão em que espetaram um espaguete cru.
Você já pensou nas dimensões relativas? Os cabos seriam tão visíveis como os fios que seguram os bonecos num filme mal feito.
As dimensões não se comparam à da Terra. Seria praticamente invisível visto do espaço.
Não são 100.000km, são 100.000 metros ou 100 km….
São 100 mil km mesmo, com uma âncora a essa altura e o centro de gravidade na órbita geoestacionária, a 36 mil km. Senão não há como suportar o peso.
disseram ser 38.000 andares, como correspondência, ou não? se for, numa média de 3m por andar, vai dar pouco mais de 100.000 m.
Erraram no número de andares, mas acertaram quando falaram de quase um terço da distância até a Lua.
Fazer a afirmação que são necessários 100 mil km é meio forçado. O motivo é simples: não tem como se fazer esse cálculo por não ter um projeto.
Que material será usado? Qual seria a tecnologia? A sustentação seria através de empuxo, retrofoguetes ou super condutores?
Quando surgiram os primeiros celulares na década de 1990 ninguém falava em sinal digital. Isso mostra claramente que uma nova tecnologia pode substituir tranquilamente barreiras intrasponíveis de tecnologias ultrapassadas.
Afirmar que não pode ser feito o cálculo é meio forçado.
Muitos já fizeram: http://pt.wikipedia.org/wiki/Elevador_espacial
Fisica, meu amigo. Os cálculos teóricos determinam os parâmetros básicos e a tecnologia procura atendê-los.
Algum engenheiro pode descobrir uma forma de estabelecer uma estrutura mais baixa que permita que o centro de gravidade esteja a 36 mil km, mas a que custo?
Eduardo,
É questão de física. A própria força centrífuga mantém a âncora em órbita. E isto independente da massa total do sistema. O cálculo aliás é dos mais simples da física.
Olá, interessante matéria. Mas porque o senhor identifica, como sonho dos Irmãos Wright, quando na
verdade, seu avião, nunca decolou do solo? O mérito é de Santos Dumont e outros, mas não daquela dupla de mercenários americanos, que venderam seu projeto para os europeus, já que os norte-americanos, sabiam sim, que não era exequivel.
Escrevi um livro sobre isso. Você está enganado sobre os irmãos Wright.
É este sentimento ufano sempre presente entre nós brasileiros.
Essa não é a dupla de tênis, primeira colocada no mundo? De tênis entendem…de avião estou sabendo agora, fizeram o que?
Leia o meu “Conexão Wright-Santos-Dumont”. Fica a dica. 😉
“Se uma arvore cai na floresta, ninguém viu ou ouviu, essa arvore não caiu na floresta”, esses irmãos só apareceram nas fitas e nos livros depois que os estados-unidenses se elegeram os donos do mundo
É que você leu poucos livros. Em fitas, realmente eles não aparecem, em 1903… 😛
como sempre…
gong!
hahaha, mercenários.
Comparando os irmãos Wright a Santos Dumont, no meu modo de ver Santos Dumont é melhor por nunca ter desejado patentear sua máquina voadora, enquanto os Wright não só pediram a patente como queriam montar uma fábrica para vender aviões ao exército americano.
Reconheço, no entanto, que isso era apenas a diferença básica de pensamento entre pragmáticos americanos e playboys franceses (entre os quais Santos Dumont vivia).
Já pensou se utilizassem 100 bi de $ para erradicar a fome no mundo? (ou pelo menos começar…)
Não ia dar nem pro começo. Nem o Petrolão paga direito…
Quando a fome for erradicada do mundo o planeta vai implodir com tanto peso, ou no mínimo os governos imporão regras rigidíssimas para a natalidade, nos moldes do sistema de filho único da China. Talvez ainda pior, o privilégio de gerar descendentes seria concedido a apenas alguns poucos eleitos…
Isso vai ser necessário. O mundo já não sustenta 8 BILHÕES de pessoas, imagine 20 bilhões.
Você acha mesmo que o problema da fome do mundo é falta de dinheiro? Ou não seria o desperdício e o desvio desse dinheiro por ditaduras e corruptos – e ditaduras corruptas – mundo afora a causa dos alimentos não chegarem a quem precisa?
Eles não vão colocar os $100bi no elevador e jogar no espaço. Esse dinheiro será usado para pagar os trabalhadores aqui na Terra para darem de comer para suas famílias.
1) Desde a década de 1970, o mundo produz alimento suficiente para erradicar a fome.
2) A maior parte do problema não é de investimento em produção ou distribuição, mas sim político.
3) O desperdício, somado à busca de lucros a qualquer custos, é o principal problema da questão.
4) Uma boa atitude seria colocar mãos a obra, em vez de criticar os investimentos em ciência.
5) Ninguém está gastando 100 bi de dólares no projeto. É só uma estimativa.
6) De qualquer maneira seriam 100 bi ao longo de vários anos – o mundo gasta em armamentos quase 2 trilhões… por ano.
7) Com um por cento deste dinheiro se poderia recuperar as áreas cultiváveis degradadas. Sem tirar dinheiro da ciência.
Fome? Acabar no mundo? INVESTINDO DINHEIRO? Isso é um contra-senso.
Investir dinheiro para combater fome, implica um pensamento que alimentos no mundo são produzidos em menor escala que a demanda mundial. Será? Acho que não.
Partindo do principio que alimentos são produzidos suficientemente para demanda mundial e que governos tem a obrigação de fazer chegar alimentos a população menos favorecida, a fome existe por uma razão: A incompetência do Estado de executar sua função mais primordial.
Assim sendo, você propõe que mais dinheiro seja investido? Aonde? Nos governos? Ou seria mais interessante os governos pararem de se intrometer onde não devem e fazer o que tem que fazer?
Bem: Resumo: Tudo utopia: Nem governos farão o que devem fazer, nem tampouco acabará a fome no mundo. Assim sendo, que seja investido na ciência, pois quem sabe isso fará, a longo prazo, que a humanidade evolua na sua concepção do mundo.
Já pensou utilizar 100 bi de $ para acabar com a fome no mundo? (ou pelo menos começar a acabar com ela…)
Com tanta gente passando fome, sem saneamento básico e sem até um teto para se abrigar no mundo todo, porque não pegam esse dinheiro desse projeto que para mim é um absurdo e ridículo e mudam um pouco o mundo? Ajudem o NEPAL, a India, a Africa, Somália, Haiti, enfim, ajudem quem precisa e não fiquem gastando dinheiro em projetos cretinos. Será que os japoneses não estão prevendo que a Terra tem o movimento de rotação? Como vai fica esse elevador quando a Terra estiver rodando? E será que no Japão não existe pobreza nas comunidades longe dos grandes centros? Projeto besta.
A rotação é levada em conta, por isso o centro de gravidade fica na órbita geoestacionária. E a ideia do projeto é ganhar dinheiro com transporte espacial, portanto aumentando os recursos disponíveis para ações de caridade.
Com muitíssimo menos grana eu construiria um disco voador. Isso sim, mudaria o mundo e as viagens espaciais. No entanto, um disco voador de baixo custo, menor que o de um avião, fatalmente se tornaria uma arma terrorista. Ou seja, o mundo não está preparado para os discos voadores e muito menos para elevadores… e tenho dito…
é claro que a utopia de “em vez de gastar com elevador, vamos erradicar a fome” é bastante ingênua, mas, do mesmo modo, não consigo acreditar que vc pense a sério que o dinheiro arrecadado com esse transporte seria usado para caridade. Pareceu o Delfim Neto falando que o bolo precisava crescer para, só então, ser dividido. Fala sério!
E você parece que faltou às aulas de interpretação de textos. Ele não falou que o dinheiro arrecadado serviria para a caridade, e sim que se uma nação gastar menos com o lançamento via elevador, sobre mais para cuidar dos problemas desta nação. Troque “nação” por “empresa” e “problemas” por “caridade”, e terá o que o Salvador escreveu.
Ele não disse isso. Foi uma ironia.
Ele só fez uma metáfora para o óbvio: o desenvolvimento tecnológico traz consequências benéficas que se irradiam dos mais ricos até os mais pobres.
Hoje um favelado em Sampa tem mais recursos que o grande rei Luís 14 de França. Não conforto e luxo, mas recursos – remédios, médicos, dentistas, TV etc.
Reinaldo Filho, você deve ser petista ou encampa os “ideais” de Lula e Cia porque você gosta de uma caridade com dinheiro alheio e, se, público melhor ainda. Se a sua preocupação com os infelizes é tão séria você não precisa pensar nos países que listou, apenas saia por este Brasil afora que seguramente encontrará muitos que esperam caridade alheia. Trabalhar???? A propósito, eu morei sete anos no Japão e bem fora das grandes cidades e confesso que jamais vi favelas, cortiços e assemelhados, mas sim, vagabundos “profissionais” que adotam as irresponsabilidades inerente a qualquer cidadão e são pouquíssimos.
De qualquer forma ninguém daria esse dinheiro a ajudar na pobreza fome e etc…. Cara isso e uma evolução ajudaria muitas e muitas coisas energia telefone aviões carros tudo isso teve que ter grandes investimentos, se existisse só pessoas que falassem na fome e demais não estaríamos usufruindo de tanta coisa boa que tem e que vamos conhecer.
A solução não é por comida na boca das menos favorecidos, pois fazendo isto vocês terão uma infinidade de pessoas dependente desta comida a exemplo do que o governo brasileiro está fazendo com nossa população carente. O foco é a educação onde o indivíduo é capaz de produzir e não ser um ônus para a sociedade. Investir em educação e novos conhecimentos eleva o padrão de uma sociedade e permite que seus membros desfrutem de uma qualidade de vida melhor.
Leia
http://ceticismo.net/ciencia-tecnologia/por-que-gastar-em-exploracao-espacial-com-tanta-gente-passando-fome/
Reinaldo, quanto do seu tempo e do seu dinheiro vc gasta ajudando os pobres de sua cidade?
Ja pensou em utilizar todo o dinheiro gasto com mansões, carrões de luxo e roupas de grife e utiliza-lo para acabar com a fome no mundo? Ou é só o dinheiro da ciência que voce quer que seja utilizado para esse fim?
Salvador, quando li alguns artigos sobre o assunto havia também a preocupação sobre como levar energia para a cabine, pois os cabos elétricos também têm o mesmo desafio tecnológico do cabo de sustentação. Lembro que pesquisava-se alternativas wireless para isso, ainda sem sucesso. Alguma noticia nesse aspecto?
Renato, em tese, se usarem nanotubos de carbono, eles podem fazer o serviço duplo. E fala-se também em uso de energia solar in situ para exigir menos transmissão de energia por longos cabos.
Essa resposta do Clarke é sensacional. Se pensar no intervalo de tempo entre o início da aviação e o primeiro ônibus espacial, dá pra sacar que 50 anos nem é tanto assim. Tem gente que acha desperdício gastar recursos em pesquisa espacial. Ora, em que raios a humanidade vai gastar recursos nos próximos séculos? Fazendo guerra? Fazendo novo iPhone todo ano? Que venha o elevador espacial!
Quando tivermos tecnologia suficiente para superar todos os problemas dessa construção, já existirá teletransporte e não precisaremos mais desse elevador 😉
Esqueça, o teletransporte está muito mais distante no futuro que o elevador.
Duro mesmo seria ir daqui até o espaço ouvindo “Antena 1″… Rsrsrsrss
É verdade… Uma semana para ir até lá! Os turistas exigiriam os confortos de um transatlântico. Já astronautas e pesquisadores aproveitariam esse tempo para trabalhar e estudar.
100 bilhoes? Muito Barato, com aditivos vai chegar facil a 30 trilhes de dolares, imaginaram as propinas que essa construtuora vai pagar? LOL
Tecnicamente é possível, o contexto do custo da obra, manutenção, riscos imprevistos como um acidente com um satélite ou nave quer dizer o projeto não iria para o espaço já estaria lá e seus supostos donos farão haraquiri na floresta do Jukai de tanta vergonha vai acabar assim podes crer.
Você esqueceu o principal obstáculo, Salvador, já imaginou a coitada da ascensorista apertando 100 mil botões? (hehe).
Hehe, no Japão, vai ser robô, com certeza… 😛