Plutão e suas luas muito loucas

Salvador Nogueira

Nunca a frase “amanhã é outro dia” foi tão verdadeira. Em algumas das pequenas luas de Plutão, jamais um dia é igual ao outro. Uma análise detalhada das imagens obtidas nos últimos anos pelo Telescópio Espacial Hubble sugere que pelo menos duas delas — e possivelmente todas as quatro — têm um comportamento para lá de bizarro: elas giram em torno de seu próprio eixo de forma caótica. Em outras palavras, é impossível prever quando o Sol nasce e se põe por lá a cada dia, ou em que direção.

Sequência ilustra (falta de) padrão de rotação esperado em Nix, uma das pequenas luas de Plutão. (Crédito: Nasa)
Sequência ilustra (falta de) padrão de rotação esperado em Nix, uma das pequenas luas de Plutão. (Crédito: Nasa)

O estudo, feito por Mark Showalter, do Instituto SETI, e Douglas Hamilton, na Universidade de Maryland, figura nas páginas do periódico “Nature” e é basicamente a última chance que eles têm de fazer previsões e descobertas com imagens colhidas à distância, antes que a espaçonave New Horizons coloque um ponto final a tudo que se pode especular de longe.

A sonda da Nasa passará pelo planeta anão e seu intrincado sistema de satélites naturais no dia 14 de julho. E, confesso, estou quase roendo as unhas de tanta ansiedade. Mas os cientistas, sempre mais controlados, estão meramente fazendo previsões.

Analisando cuidadosamente os padrões de brilho e os movimentos das luas Estige, Nix, Cérbero e Hidra — todas pequenas, de forma irregular e descobertas nos últimos anos –, Showalter e Hamilton fizeram algumas inferências curiosas. Eles notaram, por exemplo, que as cinco lunas plutonianas — incluindo aí a maior, mais próxima e mais conhecida, Caronte — parecem ter um padrão de ressonância quase exato entre seus períodos orbitais. Ou seja, enquanto Caronte dá seis voltas em torno do centro de gravidade do sistema (que fica perto de Plutão, mas não dentro dele, de forma que o planeta anão também orbita em torno de um “ponto vazio” no centro de tudo), Hidra dá uma. Para cada cinco voltas de Caronte, Cérbero, dá uma. Para cada quatro voltas de Caronte, Nix dá uma. E para cada três voltas de Caronte, Estige completa uma.

Plutão e suas luas, em imagem do Hubble (Crédito: Nasa)
Plutão e suas luas (Caronte, Estige, Nix, Cérbero e Hidra), em imagem do Hubble (Crédito: Nasa)

Além disso, análises da luz emanada dessas luas mais afastadas parecem sugerir que uma interação gravitacional entre elas e os dois maiores objetos do sistema impedem uma rotação estável. Enquanto Plutão e Caronte giram em torno de seus próprios eixos de modo que um esteja sempre com a mesma face voltada para o outro, e vice-versa, as outras quatro luas parecem ter um giro altamente irregular. Quase com certeza Nix e Hidra estão nessa, e possivelmente também Cérbero e Estige.

Outra coisa estranha é que Nix e Hidra parecem ter o formato de uma bola de futebol, enquanto Cérbero parece ser mais escuro que todos os demais, mostrando uma heterogeneidade na composição difícil de explicar.

Melhor imagem até agora obtida de Plutão, pela sonda New Horizons (Crédito: Nasa)
Melhor imagem até agora obtida de Plutão, pela sonda New Horizons (Crédito: Nasa)

Tudo isso começará a ser esclarecido em pouco mais de um mês, quando a New Horizons estiver em boa posição para destrancar os mistérios de Plutão e suas luas. Falta pouco agora. Semana passada, a Nasa divulgou as primeiras imagens colhidas pela sonda que já superam em qualidade as produzidas pelo Hubble. Dê uma olhada (aí do lado) e prepare-se para os próximos dias. Serão de arrepiar.

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Comentários

  1. Salvador, o que a foto apresenta, os dados apresentam, poderia Plutão e Caronte representar um sistema binário com um ponto gravitacional virtual, por onde os dois circundam, influenciando os satélites que estão em torno? Acredito que representaria uma grande novidade um sistema binário de planetas anão (no caso específico de Plutão).

    1. É isso que é, Aleksei! Mas os cientistas já sabiam disso! Há quem goste de chamá-lo de “planeta duplo”!

  2. Salvador, poderia dizer-me porque as imagens que o Hubble pode fazer de Plutão não são suficientemente nítidas?

  3. Sou física e raramente fico satisfeita com matérias científicas como fico nesta sessão! Parabéns!

  4. Se Plutão tem tantos satélites naturais deveria voltar a ser considerado como “planeta”, ainda dá tempo pra apagar esse mico.

    1. Não concordo. Éris também tem satélite. Até alguns asteroides têm satélites (e anéis!).

    2. Plutão deixar de ser considerado planeta foi pura arbitrariedade. Os próprios cientistas dizem que os critérios utilizados foram puramente subjetivos, algo como diferenciar um “monte” de uma “montanha”. Plutão deveria ter conservado seu status de planeta. Para isso, segunda as normas de classificação, seria necessário que Xena, Charon e Ceres fosse considerados planetas, mas isso não seria ótimo? Melhor um sistema solar com 12 planetas do que com 8, mais completo e didático do que dizer que os outros são só “anões” e ignorá-los, como já fazem alguns livros escolares de ciências, que nem mencionam mais Plutão, como se nem existisse.

      1. Discordo. Se incluíssemos Plutão, além de tratá-lo como um similar da Terra ou de Júpiter (o que claramente não é, por ser membro de um cinturão), teríamos de aceitar que o Sistema Solar tem incontáveis planetas, o que por si só tira o valor da classificação. E concordo que a decisão é arbitrária. Mas todo ato de classificação é. As coisas na natureza não vêm com etiqueta.

    3. Minha modesta opinião é que deveriam ser reconhecidos três tipos de planetas: telúricos, jovianos e (por que não?) anões.

      Explico: que a Terra é planeta, acho que não restam dúvidas. Então, sendo ela um planeta telúrico, por extensão também o são Mercúrio, Vênus e Marte. Isso parece pacífico.
      Consideremos então os telúricos como o padrão por excelência do que vem a ser um “planeta”. Ora, sucede que o “padrão” telúrico, o “planeta por excelência”, tem diferenças muito mais significativas em comparação com os jovianos que em comparação com os anões.

      Os planetas telúricos diferem dos jovianos quanto à própria constituição dos planetas em si, é uma diferença muito mais intrínseca do que bagatelas referentes a outros objetos da mesma região.

      Na minha modesta opinião, a Terra em si (sem contar outros objetos) se parece mais com Plutão e Éris do que com Júpiter. No entanto, não temos dificuldade alguma em reconhecer os gigantes gasosos como planetas.

      E vou ainda mais longe: Plutão e Éris se parecem mais com Mercúrio que com Haumea, este sim difícil de engolir como “planeta”, mais parecido com o asteróide Vesta que com qualquer planeta anão ou telúrico.

      Concluindo, acho que a categoria “planeta anão” poderia ser considerada como um tipo de planeta, assim como telúrico e joviano, desde que houvesse um pouco mais de rigor na exigência de equilíbrio hidrostático para inclusão nesta categoria, excluindo-se Haumea, por exemplo, que é difícil de engolir como planeta por conta do formato daquela pedra em si, independente do que há nos arredores. Quanto ao número de planetas que o Sistema Solar passaria a ter, provavelmente incluindo muitos desconhecidos, não penso que seja um grande problema. Similarmente, as estrelas não são menos “estrelas” só porque existem alguns trilhões delas.

      1. Nos exoplanetas, muitas categorias são possíveis — mundos d’água, mininetunos, jupíteres quentes… o ponto é que os anões se diferenciam dos planetas “full members” por não estarem soberanos na região de suas órbitas. Há uma razão para a separação.

        1. Salvador, primeiro obrigado por responder. Concordo que a razão existe, mas a meu ver ela parece menor do que a distinção entre telúricos e jovianos. Que todavia são todos planetas. Mas é como você disse, a classificação tem que ser arbitrária, não tem outro jeito, e arbitrariedades sempre dão margem a essas constatações estranhas.

          E se disséssemos que Júpiter não é mais planeta, mas sim uma “estrela anã”, ou alguma outra designação que poderia ser inventada para essa “categoria”?

          1. Já existe uma categoria entre estrela e planeta gigante e são as anãs marrons — normalmente elas começam com 13 massas de Júpiter e têm a ver com o poder de realizar pelo menos um pouquinho de fusão nuclear. Cientistas adoram criar categorias. Eles pensam nisso o tempo todo. 😉

  5. Achei muito apropriada a questão levantada nesta coluna, contrapondo mídia-paga X internet. Não sei bem se, como assinante do UOL, eu não estaria, de certa forma, “pagando” para ter acesso ao brilhante Mensageiro Sideral, do Salvador Nogueira. Mas tenho certeza de que, se necessário, pagaria, satisfeito, para continuar desfrutando das fantásticas informações.

  6. Quem diria que o desprezado Plutão deixou de ser planeta e agora virou um sistema planetar bem complexo. E essa de o centro de gravidade do sistema se situar num ponto “vazio” não mexe com tudo o que se teorizou sobre a gravidade? Haveria a possibilidade de ser um objeto que não reflete luz?
    (favor registrar em meu nome a expressão “sistema planetar”).

    1. Paulo, na verdade, o fato de Plutão e Caronte girarem sobre um ponto vazio é exatamente o previsto pela teoria da gravidade! 😉

    2. Paulo…o ponto vazio na verdade é o centro do sistema todo. É análogo ao que ocorre na detecção de exoplanetas pelo deslocamento da estrela, puxada pelo planeta. O ponto central da estrela não fica parado girando, mas se desloca ao redor do centro do sistema estrela-planeta. Só não é vazio pq o deslocamento é pequeno e a estrela é grande, preenchendo esse espaço…:)

      1. Salvador Nogueira e Saulo:
        Na verdade, todos os corpos celestes não giram exatamente ao redor do outro mas sim ao redor do centro gravitacional criado pela “compensação” da ação da fôrça de gravidade de ambos; o sistema Terra-Lua é assim, tanto que a Terra e a Lua (que distam-se 384.000 km) giram em torno do centro comum de fôrças (chamado “baricentro”) que situa-se a cerca de 60.000 km da Lua e a 324.000 km da Terra. E isto está em todos os astros !

        1. A ideia está certa, mas os números errados. O centro do sistema Terra-Lua está abaixo da superfície da Terra, mas distante 4,6 mil km de seu centro.

    3. Aliás, também é assim no sistema Terra/Lua: As duas giram em torno de um ponto próximo ao centro da Terra, mas não nele. Esse ponto “gira” em torno do centro físico da Terra, acompanhando a translação da Lua. Ou seja, a Terra também “bamboleia”. Pouco, mas bamboleia.

    4. Paulo, Plutão e Caronte tem efeito sobre a gravidade do outro. Ou seja, Nem um nem outro são o “centro” do sistema… Portanto não questionam tudo que se sabe até hoje sobre a gravidade…

  7. Será que, como das outras vezes, em que sondas fizeram trajetórias rasantes sobre os grandes planetas, não serão descobertas mais algumas satélites naturais, caro Salvador? De dimensões diminutas que escaparam aos telescópios terrestres? Ou já é tarde demais para tais surpresas?

  8. Salvador, as figuras ilustrando a rotação de Nyx a mostram com o formato de bola de futebol americano, não bola oval… 🙂

    Elas correspondem à realidade, ou ainda são “representação artística”?

  9. Salvador,

    Por Plutão e Caronte orbitarem um centro de gravidade comum, estarem atrelados gravitacionalmente, com um séquito de satélites orbitando os dois, pode-se dizer que o sistema Plutão-Caronte é um “planeta-binário”?
    Se sim, isso é reconhecido oficialmente?

    Grato desde já 😉

    1. A classificação de “planeta binário” não existe oficialmente. Se existisse, Plutão e Caronte teriam de ser classificados como “planetas anões binários”.

  10. Adorei a idéia de também ler esse blog no facebook, mas, no fundo no fundo, me acostumei também a ler os comentários que só aparecem aqui. É uma pena que lá não haja o Apolinário Messias, Eu, Rodoico, Fábio, o próprio GONG! e tantos outros que tornam os comentários tão instigantes quanto seus textos, Salvador!

    PS.: junho começou quente ein! Daqui a pouco acaba minha quota de 10 matérias nesse site…

    1. Saulo, estou tentando não frustrar os leitores de lá, mas a coisa só vem completinha mesmo, redondinha, aqui. Nem poderia ser diferente. Na verdade, estou muito preocupado com essa cultura nova do “informação é de graça”. Porque tem revista quebrando, jornal quebrando, e no fim periga ficarmos só com informações “gratuitas” de segunda linha, cheias de segundas e terceiras intenções. Não acho que alguém deva lealdade cega a veículos da chamada “velha mídia”, mas eles ainda são o que há de mais confiável e estão naufragando por não conseguirem adaptar seu custo de produção às receitas que envolvem o inevitável fim do consumo de produtos em papel.

      1. Acredito entender sua preocupação, Salvador, até mesmo por ver o nível dos comentários de algumas pessoas lá do facebook, que, aparentemente, chegam a ser grosseiras na defesa de que “informação paga é uma espécie de desvio moral”. Embora eu seja da área jurídica, tenho um interesse diletante em divulgações científicas como as que você produz e, de fato, é difícil encontrar qualidade em outras mídias que não aquelas já tradicionais. Salvo louváveis exceções (exemplo: Pirula, Nerdologia e Vsauce), a maioria das publicações free frequentemente são absurdas, passam longe do método científico, da navalha de Occam, da falseabilidade, da revisão bibliográfica e, por que não dizer, da honestidade. A partir daí surgem coisas como “5 fatos sobre Atlântida que os cientistas não querem que você saiba” ou “Microesfera metálica com material biológico vindo do espaço”, tudo com uma falsa roupagem científica que, acredito, ajudam a torna este um mundo assombrado pelos demônios. Não faço a mínima ideia do que o jornalismo tradicional deverá fazer para não sucumbir de vez à internet, mas, enquanto houver Mensageiro Sideral – e sinceramente espero que nunca acabe – pretendo manter meu hábito de sempre vir aqui dar uma espiadinha, mesmo que se torne inevitável pagar por isso.

        1. Pode contar com a determinação inquebrantável do Mensageiro Sideral, não importa o que aconteça. 😉

          1. Consegui aumentar para 20 o número de reportagens que consigo ler ao mês, gratuitamente, o que, em tese, corresponde a quantidade de publicações do Mensageiro Sideral no mesmo período. Obviamente, destino estas leituras exclusivamente a esta coluna por que tenho muito apreço considerando, inclusive, os comentários dos ilustres “frequentadores” que, independentemente do teor de suas opiniões, abrilhantam muito este blog.

          2. Essa é a parte que mais aprecio do Mensageiro Sideral. Você tem uma boa vontade absurda, Salvador. Parabéns!

        2. Sinceramente, eu mandaria esses caras que acham que cobrar por informação é “desvio moral”, saírem por aí buscando informação e distribuindo-as gratuitamente… Eles logo desistiriam, pois teriam que arcar com combustível, passagens de avião, alimentação, hospedagem etc. e, depois, tempo para reunir os dados e escrever algo que valha a pena ser lido. Idiotas!

          1. Radoiko, sou biólogo a encontro uma enorme quantidade de artigo científicos (verdadeiros) disponíveis gratuitamente na internet. Isso de informação gratuita não ser confiável e a paga ser a verdadeira é coisa do passado.

          2. Não é porque você não está pagando a conta que existe almoço grátis. Alguém está pagando, provavelmente todos nós — afinal trabalhos científicos são produzidos com financiamento público na maior parte dos casos.

      2. A informação ou serviços de graça na net pouco a pouco se tornarão coisa do passado. Recentemente uma associação de jornais divulgou que a receita vinda da venda de assinaturas superou a receita vinda pelos anúncios, isto pela primeira vez na história recente. Mas esta cultura disseminada na net do “free”, fortemente apoiada pelas novas empresas americanas de internet, acabou formando esta ideia de que é possível o grátis por tempo indeterminado.
        Mas o resultado é este apontado pelo Salvador: a qualidade do grátis nunca será igual a do trabalho onde se tem a expectativa de receita. Além do mais é uma questão de respeito com quem produz conteúdo e serviços para internet.

    1. Provavelmente porque Plutão é um planeta anão, numa região em que nenhum grande planeta se consolidou, de forma que sobraram muitos detritos. Com muitos detritos, há muitas colisões e muitas capturas de objetos pela via gravitacional. Na Terra, felizmente, a era das grandes colisões já passou, e ganhamos só a Lua. Mas não a menospreze. A nossa Lua é maior que Plutão. 😉

      1. E o coitadinho de Marte só “pegou” dois. Culpa da
        viznha Gaia e do grandalhão Júpiter?

        1. Provavelmente culpa de Júpiter, que ao que pode ter tido relação com a baixa massa de Marte.

      2. Nossa LUA é muito importante para a vida no nosso planeta. Graças a Deus a temos … linda … brilhante e essencial …

    2. Muito provavelmente a Terra deve ter tido outros satélites em seu processo evolutivo, quando da formação da Lua, a qual varreu as possíveis pequenas luas em seu afastamento da Terra e consequente equilíbrio do sistema Terra/Lua… Existe um trabalho de doutorado de um pesquisador brasileiro que trabalha justamente esta hipótese. Seu nome: Nelson Callegari Jr e Tadashi Yokoyama (Unesp Rio Claro)… Um trabalho interessante dentro da astronomia brasileira… Vale a pena conferir!

  11. Interessante!… Em primeira análise, parecem ter um comportamento similar (pela ressonância) assim como os galileanos de Júpiter (Io, Europa, Ganímede e Calixto), os quais estão, também, em ressonância, específicamente, a ressonância de Laplace… Incrível se isso se confirmar… Dois sistemas distintos e desproporcionais com semelhanças incríveis (resguardadas suas características… Valeria a pena confirmar, Salvador! Se confirmado, ponto para a Astronomia dinâmica…

  12. E pensar que quando eu era criança Plutão não passava de um planeta muito distante e sozinho. Era como se o sistema solar começasse com o tórrido e solitário Mércurio, e terminasse no gélido e também solitário Plutão.

    E depois de anos olha só no que Plutão se transformou! Num planeta anão, cheio de luas, um sistema complexo, bizarro, interessante e, por que não, divertido!

    Como é bom ver a cortina do conhecimento ir se abrindo. 😉

      1. AUHhUAHUAUH Claro que não. E a pergunta não foi de espanto e/ou decepção, é que eu não acompanhei mesmo o anúncio.

        😛

        1. Realmente, o “aluno” superou o “mestre”. Quem diria que o próprio Salvador iria usar um de “meus” memes contra mim.

          Agora ele está pronto!

          😛

    1. Calma, ainda vai chegar o fatídico dia em que o Sr. Apolinário vai pirar de vez e finalmente levar aquele GONG arrebatador!

      James Webb is coming! 🙂

      1. Tô calmo, é que REALMENTE eu havia lido sobre o anúncio da NASA (dentre outros que eu sempre comento e/ou posto aqui) e como não pude ver o feed, não sabia se era esse ou se esse era mais post do novo modelo do blog.

        Mas que seria legal, ô se seria!

        kkk

    2. Poderia ser, pelo menos, alguma aldeia dos alienígenas, não acha? Isso se acreditar nos antigos astronautas que nos visitaram e provocaram nossa evolução. Teríamos a a oportunidade de perguntar de onde vieram e para onde vão.

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