Nosso Universo está morrendo
O Universo está morrendo. Uma morte lenta, é verdade, mas o diagnóstico é incontroverso e acaba de ser apresentado por um grupo internacional de astrônomos, durante a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional, que acontece em Honolulu, no Havaí. Os cientistas constataram que as galáxias produzem hoje apenas metade da energia que geravam 2 bilhões de anos atrás — é o início de um gradual, mas inconfundível, apagar das luzes no cosmos.
O novo estudo, publicado no periódico “Monthly Notices of the Royal Astronomical Society”, faz parte do projeto Gama (sigla inglesa para “composição de galáxias e massa”) e investigou a quantidade de emissão de energia numa vasta região do espaço, analisando individualmente cerca de 200 mil galáxias.
Como se sabe, já que a luz leva um certo tempo para viajar grandes distâncias, olhar para as profundezas do espaço equivale a estudar o passado. Assim, ao comparar a quantidade de luz emitida pelas estrelas contidas em galáxias típicas, mas distantes, com outras similares, mas mais próximas, é possível avaliar se a produção total de estrelas — e, portanto, de energia — está em alta ou em baixa.
Graças à generosa amostra do Gama, foi possível fazer essa comparação com grande precisão. E a moral da história é que, 2 bilhões de anos atrás, a quantidade de energia produzida pelas galáxias era o dobro da atual. Ou seja, conforme cada vez mais estrelas morrem, e cada vez menos estrelas nascem, o Universo caminha para um vagaroso declínio.
MEDIÇÕES PRECISAS
Já se tinha uma boa ideia de que o pico de atividade do cosmos — que tem cerca de 13,8 bilhões de anos a contar do Big Bang — havia sido atingido há algum tempo. Mas os resultados do Gama agora são inconfundíveis. O grande diferencial é que eles usaram os mais variados instrumentos para cobrir uma vasta faixa do espectro eletromagnético, do infravermelho ao ultravioleta, passando, é claro, pela luz visível. É a primeira vez que temos uma cobertura tão abrangente.
Para isso, a equipe liderada por Simon Driver, da Universidade da Austrália Ocidental, fez uso principalmente de telescópios do ESO (Observatório Europeu do Sul) em Paranal, no Chile, e de dados dos satélites Galex e Wise, da Nasa, e Herschel, da ESA (Agência Espacial Europeia).
Para uma próxima fase, eles pretendem também incluir medições em rádio, possivelmente obtidas com o SKA (Square Kilometer Array), conjunto de radiotelescópios em construção na África do Sul. Mas os dados colhidos até agora já trazem uma mensagem muito clara.
“O Universo deve declinar daqui para frente, suavemente evoluindo para a velhice”, disse Driver. “O Universo basicamente se sentou no sofá, puxou as cobertas e está prestes a entrar num cochilo eterno.”
UMA HISTÓRIA EM ABERTO?
Com efeito, se nossa compreensão do funcionamento do cosmos estiver certa, e sua expansão prosseguir em ritmo acelerado, esse é o desfecho esperado: um lento e gradual, mas irreversível, apagamento.
Aos poucos, todas as nuvens de gás geradas pelo evento primordial do Big Bang serão convertidas dentro das galáxias em estrelas. Essas, por sua vez, completarão seu ciclo de vida e se tornarão cadáveres degenerados de matéria ou buracos negros. Os primeiros estão condenados a se resfriar para sempre. Os segundos, num tempo ainda mais longo, devem emitir suaves sopros de radiação até evaporarem sem deixar resquícios. É um cenário melancólico.
Apesar disso, não devemos nos preocupar demais. Embora as luzes estejam se apagando, a fase ativa do Universo ainda deve durar muitos bilhões de anos, e depois disso as estrelas mais longevas viverão por até 1 trilhão de anos — um tempo incomensurável do nosso ponto de vista — até que só restem os resquícios das glórias de outrora.
Contudo, no meio do caminho, ainda tem um grande “se”. Tudo isso só irá acontecer se a misteriosa energia escura — que ninguém no momento sabe o que é — continuar trabalhando, como agora, para compensar a gravidade e com isso seguir acelerando a expansão cósmica. Por outro lado, se ela resolver mudar de humor e passar, no futuro, a ajudar a gravidade a atrair as coisas, podemos ter um desfecho em que o Universo interrompe a expansão e passa a se contrair, terminando num Big Crunch — um “grande esmagamento”.
E quem sabe não é um evento desses o que gera um novo Big Bang e recomeça toda a história, num ciclo infinito? As respostas estão lá fora.
É isso mesmo, meu caro José Renato! Tudo tem princípio, meio e fim. Com a “evolução”, esse fato observável, empiricamente, não existiria. Portanto, a evolução não de vaga teoria.
Contradição no Princípio de Equivalência de Einstein
Left: Flying Rocket
Right: Standing Rocket
http://i59.tinypic.com/1o0qif.png
Se o cabo de aço não romper-se e Se o astronauta supor que a nave está em movimento acelerado e permanecer muito tempo dentro dela, esse “viajante” poderá calcular o momento em que a velocidade da nave ultrapassará a velocidade da luz.
Você tá nessa ainda? Einstein estava certo. Supere.
Salvador, desculpe desviar do assunto do post, mas gostaria de saber se você já publicou algo sobre Kepler-78b (formalmente conhecido por KIC 8435766 b) um exoplaneta que orbita ao redor da estrela Kepler-78. Como pode orbitar tão perto do seu sol e não ser engolido por ele? Como ele foi capturado por seu sol? É verdade que este planeta está tão perto do seu sol que sua órbita em torno de sua estrela – mãe é de apenas 8h? O que você acha das “teorias” que dizem que ele foi “artificialmente” atraído para perto de sua estrela – mãe?
Escrevi sobre ele: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2013/10/30/a-terra-que-nao-deveria-existir/
Salvador,
Já que o universo está em expansão, e alguns dizem que ele vai se comprimir novamente, há a possibilidade desse ciclo já ter ocorrido antes e estarmos vivendo em uma 6ª, 10ª, ou 1000ª temporada dessa série muito louca?
Abraços.
Sem dúvida que há!
Quem viveu viu, quem viver verá. Temos que antes de tudo, glorificar os cientistas que defendem com unhas e dentes seus empregos vitalícios, frutos dessas teorias que ninguém terá condições de provar ou contestar, o verdadeira “sexo dos anjos”, existindo pessoas que insistem em defende-las. Salvador, seu blog é lido pelos estadunidenses? Qual o motivo da hora sair em “pm” e “am” e não 24 horas corridas?
Empregos vitalícios? Se o são, para que defendê-los? Não entendi.
Sobre os americanos, não me consta que muitos falem português. Mas, claro, são todos bem-vindos.
Ele até que tenta e escreve certo, com alguns erros crassos às vezes, mas a essência é de jumento, não tem como fugir…
De jumento tenho só uma parte que qualquer dia te mostro.
Sim, Oswaldo, teu cu.
Nos poupe dessa visão horrenda, por favor.
Pessoal, vamos pegar mais leve, vai. O Oswaldo é tosco, a gente sabe, mas não precisamos todos descer até lá para falar com ele, né? 🙂
As orelhas. De certo.
Dado a proximidade da data, como vai o papai? Para elucidação: não sou grosseiro, nem tosco, salvo em atiçamentos provocativos, onde face ao currículo de educador, tenho a obrigação moral e desagradável de colocar a boçalidade desses pretensos intelectuais dentro dos parâmetros de classe. Por outro lado, fora de doutorado, só são aceitas reprimendas suas, como autor, e do eu, marca registrada, como adepto da inclusão social.
Perdeu, Fábio, poderia ficar com a tramela quietinha, inquietou-se, não vou mais te mostrar a saroba e o Salvador comeu seu toba
ôh, eu que sou o tosco e que vive lá no fundo do poço da boçalidade
o mestre já disse tudo hehe
Oswaldo, você não cansa não?
não
Qual o motivo da hora sair em “pm” e “am” e não 24 horas corridas?
Isso com certeza é uma configuração dos comentários do WordPress dentro da estrutura de blogs da Folha, ACHO que o Salvador não tem nem opção de configurar isso manualmente.
Por padrão o sistema de comentários é configurado como 12h (padrão EUA). Isso se repete em vários sites brasileiros pela internet, se incomodar com isso é preciosismo demais até pra voce, vadinho. Não tem mais (na verdade nunca teve) argumentos pra manter uma discussão saudável e agora fica procurando pelos em ovo pra espezinhar o Salvador.
Típico.
Se a a grande maioria dos leitores são brasileiros e, grande parte obscuros, essas citações em inglês deveriam ser traduzidas. A pretensão de sabedoria é pior que o erro da ignorância.
Se está incomodado, os incomodados que se mudem.
Tchau.
Jamais. Lugar de brasileiro é no Brasil, assim como, lugar de africanos é na Africa, lugar de asiáticos é na Ásia, e assim por diante.
Oswaldo, estou desconfiado que você foi contratado pelo Salvador para ser o piadista do blog! Dou muita risada com seus comentários! Kkkkkkk
ainda bem, adoro fazer os outros felizes.
Salvador,
Se fizermos uma estatística dos comentários, principalmente em posts que remetem à origem humana e ao nosso destino, veremos que fatalmente a religião e fé dominam o debate. Mostra bem como estamos despreparados na compreensão dos métodos científicos e dá uma boa ideia porque é tão fácil explorar as pessoas, lançando dogmas estapafúrdios, mantidos pelo meno e ameaças.
O assunto “Morte do Universo” sempre atrairá muita gente com todo tipo de hipótese científica ou não ou ceticismos diversos. Não adianta pensar que isto seria diferente mesmo onde o ensino de ciências é melhor. O Salvador já deve ter bastante experiência para saber que isto é inevitável neste tipo de notícia. Agora apareceu um tal de MAXWEL para fazer um coro religioso desafinado com o Apolinário e isto é bem normal. Se o Salvador não quiser ter o “saco torrado” por este pessoal, melhor ele deixar de fazer jornalismo de divulgação científica e ir vender “hot dog” em algum “food truck” da moda, mas certamente ele não teria tanto prazer em fazer isto.
Geraldo,
Entre em blogs e fóruns científicos em inglês e verá que tem razão. Realmente aparecem também quem quer misturar fé e religião com ciências. Mas minha impressão é que o número é bem menor. Além disto você não vê colocarem rotineiramente opinião própria acima da questão científica. Existe um cuidado maior em não parecer apalermado.
Salvador, que legal entrar e ver mais de 400 comentários! Parabens!
Minha dúvida: nesse contexto de que o universo irá um dia se apagar, como fica a afirmação do Lavoisier de que a energia não se perde, mas apenas se transforma? Para aonde irá a energia atual do cosmo?
abs
Essa mania de Lavoisier… Hehhe
A soma matéria e energia é conservada. Só que a entropia impede mais conversão de uma em outra.
Tem um conto de ficção cientifica ótimo sobre esse tema da morte do Universo . Ele se chama “A Ultima Pergunta.” de Isaac Asimov .
Excelente conto!
“Dados insuficientes para uma resposta significativa”
Sobre a expansão do universo. As galáxias se afastam porque elas mesmas se movem cada vez mais rápido pelo espaço, ou espaço está sendo criado “esticado” entre uma galáxia e outra? e o Big Rip?
O espaço está sendo esticado, mas parece incrivelmente bem sintonizado para evitar um Big Rip. Claro, se a energia escura pirar, pode até acontecer. Mas não parece provável.
Gostei muito desse post, Salvador. Quanto mais assuntos “polêmicos”, mais discussão. A cada post desses, acendemos mais uma luzinha no meio da escuridão. Quanto mais conhecimento, menos misticismo e lendas.
“Bicho Papão,
Saia do telhado
Deixa o menino
Dormir sossegado…”
É a fatídica “morte térmica do universo”, mitologia criada por magos modernos, travestidos de cientistas.
A chutometria dessa previsão é astronômica.
Bem, ainda que eu subscrevesse sua interpretação (o que não faço), mitologia por mitologia, prefiro a que vem com evidências. 😉
Salvador,
Gosto de sua página, respeito seu trabalho e vou tentar justificar minha opinião.
O tempo ainda não foi quantizado. Sendo assim, como é possível prever o fim do mundo?
Estrelas emitem ruídos. Como é possível determinar o desvio de frequência de ondas descontínuas e aleatórias?
À partir de uma certa magnitude, é impossível medir a distância estrelas por triangulação.
Uma maneira certeira de deduzir a distância de uma supernova em relação à Terra, seria através da medição da diferença de tempo de chegada entre neutrinos e fótons resultantes de uma explosão, tal como aconteceu com a SN1987A. Infelizmente, um dogma chamado “teoria da relatividade especial” não permite tal inferência.
Pode-se prever o fim do Universo supondo que o comportamento da energia escura se mantenha alinhado com nossos modelos.
Grandes distâncias podem ser estimadas pelo redshift e por “velas padrão”, como algumas supernovas (e não há ruído que explique o que vemos).
E a relatividade restrita, sem comentários. Fosse só “dogma”, GPS e aceleradores de partículas não funcionariam.
Grato mais uma vez, Salvador.
Aparelhos GPS podem funcionar sem recorre à TRR.
Procure saber sobre os trabalhos de Ron Hatch, especialista na área.
O ponto não é se poderiam funcionar sem ela. O ponto é que funcionam com ela.
E os efeitos relativísticos em aceleradores de partículas?
Aceleradores de Partículas são máquinas elétricas, portanto jamais poderão impulsionar qualquer partícula acima da velocidade da luz.
Nem precisam. Mas a teoria prevê efeitos sobre as partículas quando são aceleradas a perto da velocidade da luz (por exemplo, o próton aumenta de massa radicalmente). E isso é testado nas colisões de partículas.
Salvador diz:
“Pode-se prever o fim do Universo supondo que o comportamento da energia escura se mantenha alinhado com nossos modelos.
Grandes distâncias podem ser estimadas pelo redshift e por “velas padrão”, como algumas supernovas (e não há ruído que explique o que vemos).
E a relatividade restrita, sem comentários. Fosse só “dogma”, GPS e aceleradores de partículas não funcionariam.”
Jonas, parafraseando S. Francisco de Assis, comenta:
“Onde há fé, que eu leve a dúvida.”
A teoria da expansão do universo pode ser apenas uma forma de religião moderninha, amparada por recursos hi-tec.
Quando cito a triangulação, me respondem os cientistas que se baseiam em velas. Velas são muito boas para ornamentar cultos religiosos.
A diferença de tempo de chegada à Terra entre neutrinos e fótons seria um tira-teima genial.
Ereditado, Diretor do CERN, pediu para os cientistas analisarem o que aconteceu entre a Suiça e a Itália, e explicar, através de teorias modernas, por que os neutrinos chegaram antes que os fótons. Ereditato perdeu seu emprego.
Temos registros fotográficos do céu com mais de 120 anos. Comparadas à imagens recentes, ninguém detetou o aumento de distância de um astro do outro. Ah, o ângulo entre eles, em relação à Terra, se mantêm o mesmo…
A hipótese de o éter (negado pela ciência) pode ter preferência em transformar ondas de frequências mais altas em calor por uma simples questão de atrito, algo que não é levado em consideração.
Vá a um show de musica nordestina em praça pública. À maneira que você se distancia da fonte sonora, as frequências agudas desaparecem. O som do triângulo e da sanfona desvanecem, mas o som do bumbo atenua muito menos.
Essa é a hipótese “Luiz Gonzaga”, para contrariar o que “diz” a física oficial.
Eintein enganou Einstein?
Antes de tudo, deem uma olhada nos vídeos sugeridos:
Vídeo Resumido em Espanhol
https://www.youtube.com/watch?v=SdWBw98DnI8
Vídeo Original em Holandês
https://www.youtube.com/watch?v=tYxWcVx8BTo
Para quem não quer perder tempo com as explicações do autor do vídeo, faça o seguinte experimento mental:
Substitua a retina do olho de Albert, que se encontra parado, por um canhão de Feixe LASER.
Substitua o relógio de Hendrik por uma tela de cinena.
O canhão LASER estacionário vai projetar um ponto luminoso na tela de cinema dentro do trem em movimento, como se fosse o fóton do experimento mental original.
Os eventos em questão, ou seja: o movimento angular do canhão estacionário e o movimento retilíneo virtual do ponto luminoso na tela de cinema do trem em movimento, têm a mesma frequência, embora a imagem da tela será um pequeno atraso em relação ao canhão.
Se os dois eventos tem a mesma frequência, tem o mesmo período, gastam o mesmo tempo para completarem seus ciclos.
Logo, esse experimento mental é enganoso.
Os físicos relativistas costumam dizer que quem acha que há algum conflito ou inconsistência na relatividade não a entendeu. A julgar a capacidade da relatividade de prever novos fenômenos, mais tarde confirmados experimentalmente, acho difícil discordar. Mas guarde todos os seus argumentos para quando eu fizer meu post sobre relatividade. 😉
Grato, Salvador.
Boa notícia, Salvador!
Na ocasião da publicação de sua postagem, não deixe de entrevistar o prof. André Martins, da Unicamp, discípulo de Cessar Lattes.
Nós, anti-relativistas, podemos ser burros e turrões, mas somos honestos. Não entendemos a relatividade, então não podemos aceitá -la.
Não vamos dizer que entendemos a relatividade por que poucos dizem que a entende.
Nem vamos nos curvar às autoridades, que Einstein tanto condenava.
A esperança dos anti-relativistas é de que as confirmações experimentais favoráveis a relatividade pode conter erros.
Quando uma exposição é simples, todo mundo entende e pode encontrar erros.
Quando uma teoria é muito complicada, fica difícil encontrar erros, mesmo no meio de especialistas.
Retificação
O nome do cientista da UniCamp é André Koch Torres Assis. Desculpe-me pelo indesculpável erro, professor!
“O primeiro postulado de Einstein parece perfeitamente razoável. E seu segundo postulado segue muito razoavelmente de seu primeiro. Como é estranho que as consequências vão parecer tão irracionais.”
Dave Slaven, professor de física.
O objetivo da física é buscar a compreensão da natureza.
Se o resultado da busca é irracional, é hora de buscar outros postulados.
A relatividade é uma teoria, uma construção humana. Jamais esqueçam-se disso. A TR Funciona, mas não é o espelho da verdade
O que é pior?
Sentir-se um incapaz por não entender a relatividade, ou perder a sanidade para poder entendê-la?
O objetivo da física é buscar a compreensão da natureza.
Se o resultado da busca é irracional, é hora de buscar outros postulados.
Alguns poderão argumentar que essa atitude é pouco prática, pois os modelos loucos da física moderna rendem bons dividendos e não devem ser abandonados. No entanto, essa postura é completamente imoral.
É o melhor que podemos fazer atualmente com base nas evidências que temos. Mas continuo achando que está anos-luz de distância de uma reles mitologia baseada em “achismos”.
Grato, Salvador.
Não tenho conhecimento profundo sobre aceleradores e seus efeitos relativísticos.
Mas cientistas dissidentes (“crakpots”, que não são poucos) afirmam que isso nunca aconteceu
Sugiro que você pergunte a qualquer engenheiro eletricista sobre o efeito de “escorregamento do rotor por enfraquecimento de campo” de um simples motor de indução Tesla.
O enfraquecimento de campo, decorrente do aumento de giro do eixo de um motor elétrico, aumenta o “escorregamento” do eixo do motor, isto é: o rotor não consegue acompanhar o campo girante do estator, por maior que seja a energia aplicada à essa maquina.
Muito sutilmente, esse efeito poderia ser atribuído ao um possível “aumento de massa” do rotor do motor ou da massa de um proton dentro de um acelerador!
Ou seja, faremos interpretações errôneas para quem não considera o aumento de reatância do sistema, frente ao aumento da frequência angular do “miolo” de qualquer uma dessas duas máquinas.
Viajei?
Salvador,
Reconheço a honestidade de seus propósitos. Nunca percebi ações de censura nessa página.
Como sou mais velho (embora bem menos informado que você), afirmo que uma “pitadinha ” de ceticismo faz muito bem ao progresso da ciência. E ao jornalismo científico também.
Jonas, lamento informá-lo, mas os testes da teoria da relatividade (tanto a restrita como a geral) já foram tantos que só mesmo crackpots podem duvidar deles. Com a relatividade calculamos a precessão do periélio de Mercúrio, o desvio da luz das estrelas pela gravidade, o aumento de massa das partículas nos aceleradores, a dessincronização de relógios em órbita e em solo… tudo bate, com muitas casas decimais de precisão, com a teoria. Então, por mais que eu concorde com você que ceticismo é uma coisa fundamental, na ciência e no jornalismo, não podemos confundi-lo com pura e simples teimosia. Você não gosta das implicações da relatividade? OK. Não gosta do criador dela? OK. Mas terá de viver com ela do mesmo jeito… sorry. Abraço!
Tudo bem, Salvador!
Vamos aguardar a comprovação da existência dos grávitons.
Eu não prenderia minha respiração à espera do gráviton…
“Nenhuma soma de experiências é suficiênta para provar que estamos certos, mas basta uma para provar o contrário.”
Albert Einstein – O bom velhinho
Talvez não seja preciso prender a respiração, Salvador!
A TRR e TRG são teorias-sabonete, auto protegidas.
O maior mérito do “bom velhinho” foi evitar o desfecho da história da física (como previa Lord Kelvin). O que sobrou da física é uma polêmica sem fim.
O desdobramento dessa ação é que essa velha (a física) senhora ainda atrai a atenção de jovens incautos e garante a oferta de mão-de-obra de alta qualidade para bancos e companhias de seguro
Reconhecidamente uma sacada genial !!!
O duro de falar contra a relatividade é que ela funciona. E, se funciona, não há por que falar mal dela. Na hora que ela fizer uma previsão errada, aí teremos de ver onde ela falhou. (E, sim, a relatividade tem domínio de aplicabilidade; não funciona no interior dos buracos negros.)
Salvador,
Não se aborreça comigo.
Entender a relatividade é uma batalha pessoal que carrego há mais de trinta anos.
Não há nada errado com as previsões da TRR e TRG. Funcionam. A relatividade descreve com precisão fenômenos cosmológicos, mas suas justificativas afrontam a lógica. Na relatividade, o princípio de causa e efeito é perdido!
Estamos comentando um documento produzido por professores interessados em vulgarizar o conhecimento da física moderna. Para conhecê-lo basta clicar em meu nome
Se você julgar esse convite oportunista, por fazer proveito de um veículo de comunicação tão poderoso como a FOLHA, não publique esta postagem.
No entanto, convidamos você, em particular, para conhecer o trabalho.
[s]
Jonas
Jonas, já lido com “refutações” da relatividade há muito, muito tempo. Se bobear, até já recebi contatos seus quando trabalhava na redação da Folha, entre 2000 e 2006. E a relatividade NÃO viola a causalidade. Agora, a mecânica quântica, essa sim viola a causalidade. E, no entanto, funciona muitíssimo bem. Ninguém duvida dela a essa altura. (Ironicamente, Einstein tinha problemas com ela justamente por violar a causalidade e substituí-la por probabilidade. “Deus não joga dados com o Universo”, ele dizia. E, no entanto, parece que joga.)
Argumentação sem pé nem cabeça. Você quer justificar que técnicas modernas não funcionam porque as mais antigas já não se aplicam mais.
GPS funciona sem TRR mas é ela que confere precisão às medições. E você quer menosprezar a TRR pela não adequação a uma determinada aplicação. É olhar para o pequeno para rejeitar o grande. É considerar procedente apenas aquilo que sua cabeça consegue compreender.
Paulo,
Ron Hatch é um dos idealizadores do GPS.
O cara tem mais de trinta patentes nesta área. É declaradamente contra a TRR e publicou suas teses para quem quiser conhecê-las.
Para os físicos oficiais é apenas mais um “crakpot”, para as empresas de GPS, um cara que simplificou o custo de processamento de cálculos. Hatch permitiu que você tenha um GPS no seu carro sem gastar muita grana.
Faltou explicar os experimentos nos aceleradores. Como o próton fica com uma massa enorme, medida durante a colisão, se a relatividade não está certa?
Oswaldo: defensor da Relatividade
Jonas: detrator da Relatividade
Já podemos marcar uma rinha? Os participantes já temos, falta só uma “Ring Girl” usando um shortinho bem apertado para dar um barato.
Volto a repetir o bordão:
“Na democracia todos têm o direito de dizer o que pensa. Não necessariamente o direito de ser levado à sério.”
Salvador comenta:
Faltou explicar os experimentos nos aceleradores. Como o próton fica com uma massa enorme, medida durante a colisão, se a relatividade não está certa?
Se massa pode ser confundida com energia cinética, a conta já está fechada.
Mas a massa cresce de acordo com as equações da relatividade! Se a equação funciona, por que duvidar dela? 🙂
Jonas,
Você pode usar o GPS sem corrigir fatores relativísticos e não vai ter problemas. Só que a exigência está cada vez maior em relação Á precisão do GPS para todo tipo de serviço, incluindo este carro autônomo em desenvolvimento. Não é porque alguém disse que correção relativística é preciosismo que ela não tem sua importância.
Os observadores e estudiosos são corajosamente induzidos por ideias pouco consistentes baseadas em imagens que ainda não temos conhecimento suficiente para desvendar suas reais propriedades e funções dentro do complexo universal que nos e oferecido pela realidade humana.A ciência como conhecemos e insuficiente para analises da magnitude que se quer entender,contudo novos campos do cerne serão revelados e alguns pontos considerados obscuros poderão sofrer a analise conveniente por parte da comunidade cientifica e seus admiradores.
Salvador, eu viajo em um negócio: no alvorecer do Universo (~1 bilhão de anos) já havia condições/elementos capazes de formar os ingredientes da vida, não é verdade? Sob esse ponto de vista, nós nascemos já no início do declínio, na “rabeira”, pois, daqui para a frente, a formação estelar será cada vez menor, as galáxias se tornam tediosas elípticas, e o universo resfria, até onde sabemos. Entristece-me o fato de que talvez as condições responsáveis pelo aparecimento da vida estejam lentamente se esvaindo, mas também viajo na hipótese de que nós surgimos quando aproximadamente 9 bilhões de anos já haviam se passado.. mais do que suficiente para que a vida tenha se desenvolvido em outras partes. Quem sabe o que descobriremos por aí! 🙂
É, tem esse lado. Por outro lado, quando o Sol nasceu, 4,5 bilhões de anos atrás, o Universo ainda estava na crista da onda.
Para quem interessar, mais sobre esse assunto:
http://www.astroaprendizagem.on.br/daed/index.php?page=modulo-10
Parabéns pelo blog e paciência Salvador.
A ideia de um fim escuro e frio para o universo não é novidade, mas com essas medições, 50% a menos em “apenas” dois bilhões de anos. Considero surpreendente e assustador(em termos astronômicos, claro). Essa é uma constatação que é difícil de argumentar.
Mas, sobre a expansão desenfreada tenho uma dúvida que agradeceria muito se me ajudasse a esclarecer.
Partindo de quatro premissas:
– Constatou-se um aumento na velocidade de expansão do universo.
– Esse aumento da velocidade de expansão foi percebida porque quanto mais distante estão as galáxias maior é também a velocidade de afastamento.
– Entendemos que mais distante significa ao mesmo tempo mais antigo.
– Ao se comparar as velocidades de afastamento das galáxias a diferentes distâncias estamos as comparando em momentos distintos.
Então, qual das afirmações anteriores está errada para se constatar a aceleração da expansão do universo?
Como ter certeza que a velocidade de afastamento de uma galáxia hoje é maior do que há alguns milhares de anos atrás?
É meio confuso, mas espero ter conseguido explicar minha dúvida.
Abçs
Paulão, a principal evidência da aceleração veio por conta da observação de supernovas que têm um brilho padrão. Nas galáxias mais distantes, esse brilho se alinha com o que se esperava de um Universo em expansão desacelerada. A partir de uma determinada distância marcada de longe para perto (ou seja, mais recentemente), surgiu uma discrepância. O afastamento parecia maior do que o esperado (a supernova era menos brilhante do que se esperava). Isso foi a principal pista que demonstrou a aceleração da expansão atribuída à energia escura. Mas é descoberta bem recente, 1998, se não me engano.
pela nossa simplória observação do tempo bilhão de anos já é uma eternidade imagina trilhão… acho irrelevante acreditar ou julgar um fim diante da nossa limitação de conhecimento… me preocupo com a real intensão sobres essas “teorias” cientificas sobre o passado e o futuro do universo pois como disse é nítido que não temos informações para cravar o que era e o que será, e ficar na base da hipótese… é no minimo estranho
Não tem nada de estranho. A modelo vigente do Big Bang (aquele que tem gente que odeia, não sei por quê) previa que o Universo já havia passado do seu pico de produção de estrelas e estivesse em declínio. Os cientistas testam a hipótese observando. Confirmam. O que há de estranho nisso? Só é um sinal de que entendemos razoavelmente bem a evolução do Universo. Só isso.
… quando citei “estranho” não foi no sentido de criticar quem tenta provar algo em que acredita e sim o fato da questão do início e fim do universo, tal qual o compreendemos, ser umas das questões mais fascinantes não só da ciência mas da própria existência humana… a teoria apresentada é interessante e merece crédito mas parafraseando de forma inversa uma pessoa que admiro… e se nossa compreensão do funcionamento do cosmos estiver errada?
Parabéns pelo Bolg.
Sempre podemos estar errados. Aliás, será mais divertido se estivermos errados, porque aí teremos de repensar tudo! 🙂
Abraço!
“essas “teorias” cientificas”
Leia:
2. Teoria
O astrofísico Dave Goldberg tem uma teoria sobre a palavra teoria:
Os membros do público geral (junto com as pessoas que brandem machados ideológicos) ouvem a palavra “teoria” e a equalizam com “ideia” ou “suposição”. Teorias científicas são sistemas completos de ideias que podem ser testadas e que são potencialmente refutáveis, seja por evidências ou por um experimento que alguém poderia fazer. As melhores teorias (entre as quais eu incluo a da Relatividade Especial, a da Mecânica Quântica e a da Evolução) resistiram a cem anos — ou mais — de desafios, tanto de pessoas que queriam se provar mais espertas do que Einstein como daqueles que não gostam de desafios metafísicos porque eles não se encaixam em suas visões de mundo. Por fim, teorias são maleáveis, mas não infinitamente. Teorias podem ser incompletas ou terem detalhes errados sem que todo o conceito caia por terra. A Teoria da Evolução foi sendo adaptada ao longo dos anos, mas não a ponto de ficar irreconhecível. O problema com a frase “é só uma teoria” é que ela implica que uma teoria científica real é algo pequeno — e não é.
Meu comentário foi negado, não falei nada demais (no post do Olympio).
Todos os comentários são aprovados. Procuraê. Não barrei nenhum.
Que importa o fim deste Universo? Só precisamos pular para outro, e pronto. Afinal, existem inúmeros universos, e, além disso, novos surgem do nada o tempo todo, de acordo com Lawrence Krauss. https://youtu.be/WZnslD4hhS8
Nah, Lawrence Krauss sabe muito bem que a ideia de inúmeros universos é especulativa e não tem base em evidências.
Salvador, uma vez que a energia é a metade da de dias anteriores e segundo a lei da física da conservação da energia e de acordo com Lavoisier, pra onde está indo toda essa energia universal perdida?
Veja, energia e matéria são intercambiáveis. Conforme mais matéria fica presa em cadáveres estelares que não geram energia, menos matéria existe para formar novas estrelas que convertem matéria em energia. A soma de tudo continuará a mesma. Se você somar toda a matéria e toda a energia do Universo a qualquer tempo, o resultado tem de ser igual, a julgarmos que está certa a lei de conservação.
a energia não se perde, nem a matéria (que é uma forma de energia). podem se “transformar” uma na outra, mas a energia total se conserva. o que ocorre é que a energia “ordenada” se torna energia “caótica”, o que caracteriza a tal morte térmica do universo…
Opa, gostei da última sentença do artigo. Fez-me lembrar que os Budas já diziam que o universo é pulsante e passa pelos Kalpas (aeons) da formação, continuação, declínio e desintegração e repetem o processo eternamente. Quem sabe estamos já no terceiro Kalpa , rumo ao Big Crunch e um novo recomeço !
Big Crunch no, no …….. se não vai ser mais rápido the end ! Nada é eterno !!!
Quer entender mais de cosmologia? Leia o livro de Urantia: http://www.urantia.org. Surpreendente
Eu não recomendo.
Recomendo ir para o colégio, é melhor!
Democracia é assim mesmo, sujeitos cabeças de ervilha, sarcásticos e que sofrem de cropolalia ( sentem prazer em viver com boca cheia de “merda”, “caralho”,etc ) e ainda se acham espertos e inteligentes , estão autorizados NESTE BLOG a praticar crimes de bulling, injúria e intolerância religiosa, acobertados pelo pretenso anonimato da internet ( Eu™ ). E ainda há outros que acham bonitinho. Quando há crime não há “liberdade de expressão”… ( Salvador, em nome da igualdade de direitos, peço publicar este comentário na íntegra ).
Acho difícil qualificar como bulling, uma vez que as supostas vítimas são tão anônimas quanto o acusado, de forma que nada atinge sua reputação pública. Sobre injúria, eu classificaria mais como “malcriação”. O Eu é malcriado mesmo. Mas não criminoso. E intolerância religiosa, de jeito nenhum. O Eu, tenho certeza, defende que todos possam acreditar no que quiserem. Agora, dizer bobagens e maldizer a ciência também não é bonito, e nem por isso há quem chame os religiosos de criminosos (embora algumas igrejas estejam, de fato, recheadas de estelionatários).
É uma imensa falta de respeito com os leitores. Realmente o blog se transformou em um Festival de Besteiras. Não vale a pena perder tempo. Bye,bye!
Falou! Obrigado pela audiência! Abraço!
A impressão que eu tenho é que esse Eduardo É o oswaldo… Ele só vinha aqui para ofender o blogueiro e os demais comentadores, não fará falta.
Ignorância e burrice é comentar e comentar e comentar dez vezes a mesma coisa e não se dar conta que os comentários devem ser liberados pelo dono do blog!
É tentar fazer a mesma coisa exatamente igual e esperar resultados diferentes.
Continue tentando, quem sabe da próxima não funcione?
KKKK
Ah sim, ME PROCESSE!
Eduardo, deixo meu nome, email e site… não curto ser anônimo…
Salvador
Uma coisa parece certa, seja qual for o destino do nosso universo? Com o Big Crunch, dando início a mais um ciclo de expansão ou entropia acabando com tudo, a matéria que hoje nos compõe vai sempre estar aí, seja em forma de energia ou não?
se o universo esta morrendo ele nao esta em..expansao..e a energia escura he apenas de organizaçao do mesmo….a força que o movimenta..
O Universo está em expansão e está morrendo. Não há contradição.
Morrendo no sentido de parar de gerar estrelas que irradiem energia para o espaço… Não há o que faça o espaço parar de se expandir, no entanto. O fim, não havendo densidade de matéria suficiente para provocar uma reversão da expansão, será um monte de objetos frios.
Democracia é assim memso, sarcasmo recheados de cropolalia por sujeitos que se acham espertos e inteligentes são permitidos ( Eu™ )…
Ah sim, antes que me esqueça:
Teu cu.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Eu (Trademark), sou seu fã… kkk
Adoro suas brigas com o Oswaldo.
Mas sou mas fã do blog!
Valeu, Eduardo decente!
estou impressionado com o nível elevado que esta discussão toma algumas vezes!!! :-O
No dia em que souberem pelo menos o que são a energia escura e a matéria escura, aí sim vou começar a acreditar nas previsões de fim do Universo!
Faz sentido. A matéria escura, nem tanto. Mas sem uma compreensão da energia escura, não saberemos qual será o destino final do Universo. Mas podemos presumir que ela vai manter a mesma toada como uma boa hipótese de trabalho e aí apostar no provável desfecho.
Sabe-se que todo ser vivo começa a morrer no momento em que nasce. Se o universo é ‘vivo’, ele começou a morrer no big bang… Nem é preciso fazer uma tese para comprovar essa evidência.
E se você estiver errado?
Todo conhecimento humano foi construido observando o comportamento da natureza da Terra e do Universo. O estudo feito por esse ” Grupo Internacional de Astrônomos” é mais uma conclusão dessa observação submetida a métodos e criticas científicas, ou seja no mesmo caminho de todo nosso conhecimento.
Então para o C.Bolão estar errado todas as provas da exatidão do pensamento matemático humano pode ser questionado.
É isso mesmo Eu?
Ruy Ney
JA TEM ESSA TEORIA DE OUNIVERSO SER CICLICO: TEM O BIG BANG, VAI APAGANDO E A VEZ A UMA NOVA EXPLOSAO….. PRATICO… QUEM SABE NOS VOLTAMOS NA PROXIMA!!! SEM PT ESPERO…
Só consigo entender o universo se considerar que ele sempre existiu e que sempre existirá. Desta forma não precisamos de nenhuma teoria para explicar o início de tudo. O universo é eterno e não precisou de ninguém para criá-lo ou destruí-lo.
Sim, afinal é cômodo acostumar-se à ignorância.
Essa é a tese de muitos cientistas, mas medições feitas até hoje indicam que houve um Big Bang… A busca de resposta continua, no entanto.
bela teoria!!!!
o próximo passo para que tenha validade científica é apresentar as provas capazes de comprová-la…
Mas existem ainda muitas variáveis desconhecidas nesse problema. Uma dessas variáveis é a tal “matéria escura” – citada no post – mas ainda especulativa. A Relatividade Geral prevê três possíveis destinos para o nosso Universo: o aberto (hiperbólico), o fechado (esférico) e o estático (plano), todos eles magnificamente representados pelo conceito matemático de curvatura. Todas essas possibilidades dependem da desconhecida relação de densidade da matéria no Universo. O fato é que por mais que a nossa Ciência tenha avançado, ainda estamos muito longe de compreender o intrincado processo de manutenção da ordem cósmica.
Newton e Einstein enxergaram mais longe, porém ainda temos muito a desvendar. Falta à Ciência atual mais arrojo, mais personalidade. Os grandes nomes da Ciência, como esses que eu citei, tinham muito claramente como premissa a ação de Deus no Universo. Talvez seja o distanciamento dessa hipótese espiritual que nos impede de dar o passo que falta, aquele “insight” que permitiu à esses gigantes da Ciência ir além. Não há dúvida que, para se estudar o Universo, é preciso pensar grande…
Mas
E o vosso livro, quando vamos ter oportunidade de ler ? 😛
Na verdade o artigo cita energia escura e nao materia escura. Em todo caso, a existencia de ambas nao é controversa. A Materia escura se pode inferir pela diferenca de velocidade versus a esperada para as estrelas na beirada das galaxias. Ja a energia escura pelo ritmo acelelrado de expansao do universo(nem constante, nem retraindo como se imaginaria) O que o artigo coloca é que pode ser o caso da energia escura nao ser constante ao longo do tempo mas sim se modificar por qualquer motivo no futuro reduzindo ou ate mesmo revertendo a expansao.
Afinal, a matéria (energia) escura existe ou não? Sempre ouvi dizer que ela era hipotética…
Matéria escura e energia escura são duas coisas diferentes. A matéria escura, quase certeza que sim. A energia escura, talvez algum modelo cosmológico alternativo consiga ainda riscá-la do mapa. Mas improvável. Agora, certeza, certeza mesmo, só depois que descobrirmos o que são, né?
Portanto, ainda são especulativas…
O que exatamente é especulativo?
É especulativo que o Universo de fato morrerá na escuridão — ainda pende por uma compreensão melhor da energia escura.
Mas não é especulativo que ele esteja num processo de morte lenta, declínio, rumo à escuridão. Isso ele está. Os dados não mentem.
Você disse bem, Apolinário, mas errou, no meu modo de ver, no segundo parágrafo. Não precisamos de deuses para estudar o Universo, pelo contrário, a hipótese de sua existência barra a criatividade e a curiosidade humanas.
De qualquer forma, o que a exploração espacial que você tanto condena como “inútil” existe justamente para buscar resultados que confirmem ou desmereçam as teorias dos cientistas.
E Einstein era ateu. Ele não acreditava num “deus vivo e presente na vida das pessoas”.
Entenderemos o propósito do universo ter sido construído tanto quanto aborígenes entenderão o motivo que levou Suleiman a construir o Taj Mahal para sua mulher, estudando como ele foi construído sem ninguém para nos dizer o porque. O que as pessoas perderam desde o renascimento até aqui, com a ascensão da ciência como explicação última do porque de todas as coisas existirem, é que a ciência só explica o como, nunca explica o porque. Mostra como o universo é construído, como foi feito. Não diz para o que. Somente se o autor disser o porque é que entenderemos o porque este foi criado.
Exatamente minha opinião! Buscar entender o propósito do Universo é uma enorme perda de tempo. E corre o risco de não haver nenhum, no final. Por isso sou a favor de nos concentrarmos na ciência, que busca explicar como as coisas funcionam, e não por quê seriam desse modo.
Me perdoem, mas essa visão é extremamente limitada. Buscar entender apenas como certas coisas funcionam é deveras medíocre. O objetivo grandioso da Ciência é exatamente o de entender a Mente Dele. Era exatamente essa a ambição dos grandes cientistas que eu citei e, por essa razão, eles conseguiram chegar onde chegaram. Falta esse ímpeto para a Ciência Contemporânea…
O Hawking fala isso no “Breve História do Tempo”. Mas acho que foi pataquada para vender livros para pessoas como você. Acho de uma ingenuidade ímpar querer compreender a mente de Deus. Porque se humanos podem entender a mente de Deus, Deus não deve ser muito melhor do que eu.
Lembre-se, como diz um certo Livro: “fomos feitos à sua imagem e semelhança”…
Sim, mas um PS4 também foi feito à semelhança de um Atari. “Semelhança” é muito vago. Continuo achando pretensioso entender a mente de Deus. Não a do Deus bíblico. Essa é facinha. Ele fica bravo, ele fica com raiva, ele tem momentos de ternura — ele é bem humano. Mas Deus de verdade, se há um, deve ser bem mais complexo, não deve estar preso à linearidade do tempo ou aos limites do espaço. Deve ocupar dimensões que não podemos sequer imaginar, salvo talvez por artifícios matemáticos. Ou, se for facinho mesmo como sugere a Bíblia, Ele será para mim um grande decepção.
Ok! Também acho que a passagem para o entendimento pleno do Universo deve ser muito complexa e então isso sugere que Ele também deve ser. Mas isso não invalida a idéia essencial de que o Universo é uma construção racional.
Eu acho que até mesmo presumir que Deus aja de acordo com qualquer tipo de “razão”, da forma como a entendemos, pode ser perigoso. Vai saber o que se passa na mente de um ser tão absurdamente mais complexo. Talvez Deus seja o próprio Universo. Quer coisa mais complexa que isso?
Algumas vezes acredito em Deus outras não. Mas acho interessante essa teoria de Deus ser o próprio universo. Algumas pessoas acreditam q o sétimo dia ainda não acabou (o dia em q Deus descansou). Talvez elas tenham razão, mas pode ser q o sétimo dia nunca acabe e isso pq Deus pode ter se fundido ao universo. Isso explicaria a onipresença e a falta dela também; Explicaria o como Deus está em vc, em mim e em tudo o mais e explicaria também o pq Dele não destruir todas as “pessoas malvadas” q existem.
E talvez a forma de estar mais próximo dele seja aprender mais e mais.
De fato: é preciso pensar grande e buscar explicações e não recorrer a um poder sobrenatural que nada explica. Pelo contrário, se existe tal coisa, parece-me que é incapaz de alterar o destino do Universo. Ou então demonstra que o destino da humanidade – já que estamos dentro deste Universo – é irrelevante. Por que um arquiteto tão formidável é incapaz de deter a entropia? É preciso pensar grande…