Universos paralelos, Hawking?
OK, para onde você vai se cair num buraco negro? Segundo Stephen Hawking, você pode acabar chegando a um outro Universo do lado de lá. Um Universo paralelo, sem nenhuma relação com o nosso.
“O buraco [negro] teria de ser grande e se estivesse girando poderia ter uma passagem para outro Universo”, disse o físico britânico, durante uma conferência na Suécia. “Mas você não poderia voltar para o nosso Universo. Então, embora eu me empolgue com voo espacial, não vou tentar isso”, brincou.”
Hawking apresentou suas ideias ontem, durante um encontro científico organizado pelo Instituto Real de Tecnologia (KHT), em Estocolmo, na Suécia.
O evento reuniu 32 dos maiores físicos do mundo para tentar resolver um dos problemas mais incômodos da física moderna: ele é conhecido como o paradoxo da informação.
A ideia é basicamente a de que todas as partículas do cosmos carregam, em seu estado quântico, informação. Ou seja, se ela gira para um lado ou para o outro (o tal do spin), isso é uma informação.
Eis que entram em cena os buracos negros — objetos tão absurdamente densos que sua gravidade não permite que nada escape deles, nem mesmo a luz. Ou seja, tudo que cai lá dentro desaparece para sempre. Inclusive a informação contida nas partículas engolidas por ele. Para onde ela vai? Ela deixa de existir? É possível isso?
As leis de conservação sugerem que não, informação quântica não pode desaparecer. Então, espremidos pela volúpia dos buracos negros de um lado e pelas leis da física do outro, os cientistas se debatem tentando entender para onde vai a informação que cai num buraco negro.
UMA RESPOSTA POSSÍVEL
Trabalhando em conjunto com Malcoml Perry, de Cambridge, e Andrew Stromberg, de Harvard, Hawking sugeriu uma possível solução. Ele diz que a informação das partículas que caem no buraco negro não é sugada para dentro dele, mas fica codificada numa espécie de holograma em 2D na superfície do buraco — o chamado horizonte dos eventos.
Essa tal superfície não é propriamente uma superfície, ela é uma fronteira imaginária que divide o buraco negro. O que está fora dela ainda tem chance de escapar, o que está dentro não tem mais como voltar. A ideia de Hawking é que a informação fique toda na superfície e seja lentamente devolvida ao Universo na forma de radiação — uma sutil emissão produzida pelo buraco negro que o próprio Hawking deduziu teoricamente na década de 1970. Assim, a informação viria toda “zoneada”, ou seja, sem representar de forma fiel o estado original das partículas que caíram, mas ainda assim não seria perdida, resolvendo o paradoxo.
Ele está certo nisso? Como sempre, não é fácil saber. Sem dúvida é uma possibilidade. Mas a verdade é que não sabemos o que acontece de verdade no interior do buraco negro por uma razão dolorosamente simples: a teoria da relatividade geral, que é usada para compreender os fenômenos gravitacionais, “pifa” na hora de descrever o que acontece lá dentro.
Essa pifada tem a ver com o fato de que, ao comprimir a matéria numa escala muito pequena, a gravidade deixa de ser a única força relevante em ação. Entram em cena também os efeitos quânticos. E a relatividade tem esse defeito — é incompatível com a mecânica quântica. Quando você tenta combinar as equações de uma das teorias com a da outra, aparecem um monte de números infinitos, um sinal claro de que a sua conta está zoada e algo não está funcionando como deveria.
Por isso os físicos se concentram tanto hoje em dia em buscar uma teoria capaz de unificar a gravidade e a mecânica quântica no mesmo conjunto de equações. Só com essa teoria unificada poderemos entender o que acontece no interior do buraco negro — e se, como sugere Hawking, ele pode mesmo conduzir a Universos paralelos.
Uma coisa é certa: se você for tentar viajar a outro Universo num buraco negro, é melhor escolher um daqueles gigantes, como o que existe no centro da Via Láctea. Os pequenos, do tamanho de estrelas, têm seu horizonte de eventos tão diminuto que, quando você chega a ele a gravidade já destroçou completamente sua espaçonave, com você dentro. Contudo, nos buracos negros gigantes, com massa de milhões de sóis, a configuração é tal que você pode cruzar o horizonte de eventos sem ser destroçado. Você nem perceberia que o cruzou, na verdade, exceto por uma coisa: nunca mais seria possível retornar dessa viagem.
(Lembrando que esse é só um exercício hipotético: no momento, nem Hawking consegue imaginar uma tecnologia que nos permitisse viajar mais de 30 mil anos-luz até chegarmos no buraco negro gigante abrigado no centro da Via Láctea.)
Salvador, quando matéria e antimatéria se encontram, elas se aniquilam completamente liberando energia. Se a informação que elas continham não pode ser perdida, então existe uma dualidade entre informação e energia?
Bem, quando falamos energia, estamos falando em fótons. E fótons têm propriedades quânticas, de forma que só transferimos a informação. 😉
Com relação aos buracos negros, por que a radiação Hawking não pode ser vista como uma solução para o problema da perda de informação?
Porque o que cai no buraco negro não voltaria mais ao nosso Universo. A informação não é transformada. É perdida. Claro, isso se resolve se a informação ficar codificada na superfície do buraco negro e acabe saindo, ainda que desordenada, na forma de radiação Hawking…
Essa tese do “princípio holográfico” não seria de autoria do Leonard Susskind, em controvérsia com o próprio Hawking? De qualquer forma, o estudo dos buracos negros é realmente fascinante. Pelo que li e programas que assisti não será fácil para uma sonda chegar próxima do centro da nossa galáxia, onde há um buraco negro supermassivo (Saggitarius A). Suponhamos que tivéssemos o domínio da tecnologia das viagens interestelares e enviássemos uma sonda ao centro da Via Láctea. Próximo a Saggitarius A existem estrelas bem maiores que o sol, capturadas pela sua força gravitacional, que gravitam ao seu redor a milhões de quilômetros por segundo! Estima-se que no centro da galáxia existam 200 bilhões de estrelas. Então, imaginem o buraco negro dragando uma dessas estrelas e ao mesmo tempo regurgitando aqueles fachos de energia que se estendem a milhões de anos-luz da galáxia. Imaginem a energia envolvida nesse processo… é difícil até criar uma imagem mental. Deve ser um negócio meio caótico. Mas digamos que, depois dessa “bagunça” toda na “entrada”, o buraco negro conseguisse processar toda essa matéria e energia transformando-as em energia pura, concentrada numa singularidade, outra parte desse monte de informação ficaria lá na superfície holográfica do buraco negro (haja superfície, imagino) e essa singularidade, num ponto de ruptura, desse origem a um outro universo, naquilo que conhecemos como “big bang”. Então teríamos a tese do “buraco branco”, ou seja, um objeto astronômico oposto ao buraco negro, de onde se expeliria energia, nada nele podendo cair, só sair. Em resumo, deveríamos também observar esses tais buracos brancos também por aí criando matéria não? Mas até onde eu sei é só um objeto teórico. Ninguém observou um ainda. (Que viagem!)
Gostei! Intrigante!
Existe algum indício, por menor que seja, de que existem outros universos ?
Não. Não por acaso Hawking se diz indisposto a testar a ideia, ainda que esteja brincando.
Para a possibilidade o buraco negro teria que trabalhar com a fragmentação do átomo, que pode ser o que aconteça, mas não necessariamente para reagrupar as informações de composição de matéria em outro estágio de tempo espaço. O grande problema é o tempo que se vê, pois tempo espaço parecem estar aliados, quando o universo parece na verdade não respeitar essa visão limitada que possui a humanidade destas questões. O não tempo a que se submete o espaço, é este que deveria interessar, ou o pensar o tempo de outra maneira e forma, é que deveria ser objeto de estudo para compreender melhor o que o universo nos apresenta. Buracos negros, quasares, e tantos outros objetos presentes no universo, mal começamos a estudá-los, falta muito para entendê-los. Afinal tempo e espaço são uma afirmativa ou uma negação, um do outro? Só é possível percorrer espaço se deslocando pelo tempo, ou se deslocando espaço percorremos o tempo? Ou nenhuma das apresentadas deveria ser a opção desejada? Talvez, só assim, as enormes distâncias, não representariam incomodo, é sim questões de posicionamento no universo, nem tempo nem espaço, somente o local onde pode ser estar.
Depende do que você chama de indicio. A teoria da Relatividade Geral previa a existência de buracos negros mas durante um bom tempo nao havia indícios diretos dos mesmos. Mesmo assim os físicos acreditavam em buracos negros, pois se estes não existissem então a RG estaria errada. Da mesma forma, a melhor teoria sobre o inicio do Big Bang é a Teoria da Inflação, que prediz múltiplos universos. Se tais universos nao existirem então a TI está errada. Logo isso poderia contar como um indicio (indireto) do Multiverso. E creio que no ano que vem teremos indícios observacionais fortes sobre a TI, baseados em medidas de cicatrizes deixadas por ondas gravitacionais na radiação cósmica de fundo.
Sempre que falam em Universos paralelos me vem a mente o efeito do Entrelaçamento Quântico.
Esse efeito ocorre quando duas partículas entrelaçadas trocam informação entre si não importando a distancia, isto é, trafegam numa velocidade muito acima a velocidade da luz.
Essa informação trafega por algum lugar, e não é pelo Universo q chamamos de nosso, pois ela não respeita uma lei básica.
Enfim, o efeito existe e viaja numa velocidade muito acima a da luz, não seria “birutice” supor que trafega por um “outro” Universo, ou numa dimensão dentro do nosso que não conseguimos perceber.
Oswaldo, comece a se instruir de forma divertida na internet :
http://astro.unl.edu/
http://phet.colorado.edu/
http://www.stat.berkeley.edu/~stark/SticiGui/index.htm
Este comentário também vale para todos os outros que frequentam o blog do Salvador também. Tem muita coisa divertida e até útil nestes sites que citei. Há um jogo “Lunar Lander” para os céticos do pouso do homem na Lua se sentirem os primeiros a pousarem na Lua, hehehe…
Fui o corretor desses temas e, apesar de reprová-los os alunos insistem em apresentá-los e dá no que dá.
Corretor destes temas? Como assim?
Excelentes sites, adorei em especial o PhET e o STiciGui
Matéria e anti matéria são constantemente antagônicas, quando se dá, por algum motivo, o agrupamento de anti matéria temos a formação de um buraco negro, que aglutina e destrói qualquer matéria alcançada por ela, inclusive a luz. O rodomoinho é formado pela matéria que tenta escapar do buraco negro, visto que os buracos não giram. Qualquer matéria que entra em contato com a anti matéria deixa de existir via fusão.
Só pra avisar os leitores, não faz o menor sentido o que o Oswaldo escreveu, ok?
Porque você só acredita nos outros, nunca em mim? Mesmo quando elucido os problemas que estão tendo dificuldades e ajudo-os.
Porque, em essência, você só fala bobagem. Não há o menor nexo no que você disse. Antimatéria não tem nada a ver com o assunto.
É esse o objetivo dele… escrever bobagens para “sujar” a área de comentários do blog.
Como não? Existe alguma prova ao contrário? Admiro sua falta de visão e crença na ciência pura.
De novo não sei do que você está falando — falta contexto. Mas apostaria que é besteira. rs
Acertou. Besteira, como sempre.
oswaldo gil de souza comentou em 31/08/15 at 10:13 am Responder
Porque você só acredita nos outros, nunca em mim? Mesmo quando elucido os problemas que estão tendo dificuldades e ajudo-os.
Salvador Nogueira comentou em 31/08/15 at 11:17 am Responder
Porque, em essência, você só fala bobagem. Não há o menor nexo no que você disse. Antimatéria não tem nada a ver com o assunto.
oswaldo gil de souza comentou em 31/08/15 at 3:21 pm
Como não? Existe alguma prova ao contrário? Admiro sua falta de visão e crença na ciência pura.
Salvador Nogueira comentou em 31/08/15 at 4:09 pm
De novo não sei do que você está falando — falta contexto. Mas apostaria que é besteira. rs
O Universo é todo feito de matéria. Logo, tudo que cai no buraco negro é matéria. Não é questão de falta de visão ou qualquer tipo de crença da minha parte.
Salvador, magoei, só falo o que tenho a certeza.
Huahauhauha
Não é fusão… é confusão.
Salvador,
e
Tudo Bem ?
Quando os computadores quânticos se tornarem efetivamente operacionais em toda sua capacidade, a velocidade de processamento deles,virtualmente infinita,não seria uma prova experimental e concreta da IMM (Interpretação de Muitos Mundos) ?
Grande Abraço
Não, acho que computadores quânticos não demonstram a IMM assim como a própria mecânica quântica também não o faz. Aliás, o próprio termo “interpretação” já dá a dica. Você pode interpretar a mecânica quântica desse modo, mas não confirmar que é isso mesmo.
Teoria é o máximo que a ciência consegue chegar a partir de uma hipótese e com provas a formação de uma tese e quando aceita por muitos pares forma uma teoria. Graças a Deus é o máximo que a ciência aceita. São verdades que podem ser testadas e em muitos casos alteradas. Já religião possui verdade absoluta e não pode ser testada.
1. As teorias permitem calcular resultados de experimentos e fenômenos no universo.
2. Religião é só crença. Pode ser verdade para você, para mim, é fantasia. Prove que estou errado.
Radoico, Radoico…
No MEV tu crerás.
Provar-te-ei a minha existência. A ti revelar-me-ei esta noite.
Minhas verdades absolutas serão teu cabresto.
Monstro do Espaguete Voador (mas tu podes chamar-me de MEVinho, fica mais íntimo).
Ramen! Que a bolonhesa seja louvada!
Salvador,
Talvez o Arp tenha razao na formação de novas galáxias a partir de galáxias antigas, pois a informação esta la e a materia poderia vir de outro universo ou de outra parte do nosso universo.
Não vejo como isso, Sidney.
Seria um fato absolutamente estonteante, que nem os mais arrojados escritores de FC imaginariam – talvez na série de Harry Potter se encaixasse. Havendo outros universos paralelos, afetados pela força gravitacional, e logo, cada um teria a sua própria energia e matéria escura? E todas baseadas com a mesma espécie de “quantum”? Se for verdadeiro, implica em infinitas perguntas, e talvez, nesse caso, jamais conseguiríamos resolver-las. Prefiro a hipótese de evaporação por radiação, por causa da teoria da informação…
Boa noite, Salvador
Não gosto da Folha mas acabei de assinar porque gosto demais da sua coluna e como não me deixavam mais acessá-la..enfim, parabéns pelo seu trabalho magnífico de divulgação científica .
Abraço.
Florbela, agradeço muito e espero que eu possa fazer valer seu investimento. 🙂
Leia a Folha e verá que tem muita coisa boa lá, principalmente INFORMAÇÃO, algo essencial para nos ajudar a tomar decisões na vida cotidiana.
Tô começando a gostar da Folha 🙂
Salvador, avisa lá para o Hawking que ele pode parar com essa pesquisa. O oswaldo falou que é furada.
Acabei de mandar um e-mail pra ele. Ele ficou meio decepcionado e tal, mas fazer o quê, né? “Quando o Oswaldo falou tá falado”, ele me respondeu.
😛
Ele ficou decepcionado pela dura que dei nele, disse-lhe textualmente: pare de falar hipóteses inócuas e desordenadas e passe a brincar com coisas viáveis.
Salvador,
Considerando válida a premissa de que a dimensão de um “buraco” negro varia em função da quantidade de massa comprimida em seu núcleo, e que quanto maior a quantidade de massa comprimida em seu núcleo maior vai ser sua atração gravitacional, então seremos levados à conclusão lógica de que a melhor acepção da palavra para descrever o fenômeno cósmico seria… “Devorador de Galáxias”.
Mais ou menos, porque o que cai nele já estava perto dele e, portanto, já fazia influência gravitacional sobre o que estava mais distante. Então, conforme as estrelas mais próximas do buraco negro caem nele, a massa dele aumenta, mas quem está mais longe não sente nenhuma diferença, porque já havia aquela massa naquela região — só mudou de lugar, de fora do buraco para dentro do buraco.
Há algo q surpreendentemente eu não vejo ninguém comentando. Se o nosso universo é EMISSOR de informação (energia) através de bilhões de buracos negros, então porque não somos RECEPTORES de nada? Se enviamos para um único universo através de bilhões de saída, porque não há nenhuma entrada? Se enviamos para bilhões de universos, então porque nenhum deles envia nada para nós. Se algum dia descobrirmos evidência no nosso universo de recepção inexplicável de energia, então a teoria seria mais plausível. Seria a energia escura informações recepcionadas vindas de outro universo?
Jorge, não há como a radiação emitida pelo buraco negro sair do nosso Universo para chegar a outro. Da mesma forma, não há como radiação emitida por buracos negros em outros Universos chegar ao nosso. Agora, se Hawking estiver certo e buracos negros puderem ser passagens de um universo a outro, temos um problema de violação de conservação de energia. Nunca vimos acontecer.
Salvador
Não seria a energia escura esta emissão que o Jorge Mencionou?É so um chute ok.A Energia escura talvez seria o resultado do buraco negro que nos formou aumentando de tamanho devido a absorção de materia de outro universo e o nosso universo pode estar aumentando devido a isso.Sei que parece viagem,mas quem sabe né? 🙂
A energia escura não teve papel importante no início do Universo, até onde sabemos.
Universos paralelos, metafísica pura – ok, nem adianta a gente sonhar que nunca vai dar pra testar essa hipótese
Mas buraco negro não é metafísica ainda? Pelo que leio ainda parece não ter consenso se existem ou não realmente?
Buraco negro não é metafísica, porque ele é uma previsão de uma teoria vigente. Talvez algum efeito quântico entre em ação para que não haja singularidade no interior do buraco negro. Mas o objeto em si existe.
Pelo que entendo, a existência dos buracos negros nos centros das galáxias foi comprovada. Nesta semana o twitter da NASA mostrou um desenho de uma quasar com dois buracos negros no seu centro, um orbitando o outro… Muito interessante!
Quasar, definição: https://pt.wikipedia.org/wiki/Quasar
Acho que Hawking já mandou sua reputação pro buraco negro mais próximo e talvez por isso ele diga que nada que entra por ele volta … brincadeiras à parte, Hawking não tem medo de arriscar, e será lembrado pelo tamanho de sua ousadia. Para bem ou para o mal.
hahahahaha.. Owaldo, sempre o cético empirista, vulgo troll de carteirinha aqui do blog. Diga-me, você também acredita na teoria da Terra plana?
Se fosse teoria sim, mas comprovadamente não é, e o resto das besteiras que dizem, são?
Meu caro, é impossível estabelecer comunicação racional com você.
Passar bem.
(PS: não se esqueça dos remédios)
Teoria científica = fato comprovado
Hipótese é que não é comprovada.
Ex. Teoria da gravidade, Teoria da Evolução Natural, Teoria da Relatividade Geral (fatos comprovados)
Ex. Hipótese da existência de Deus (fantasia)
A Hipótese da Terra Plana foi desmentida por Eratóstenes ainda na antiguidade grega, quando ele calculou a circunferência da Terra como sendo de 40 mil km (errou por 72 km).
Na verdade, podemos dizer que em termos práticos é “comprovado”, mas, para satisfazer os puristas, podemos reformular da seguinte maneira: teoria é uma hipótese que já foi corroborada por uma série consistente e respeitável de evidências. Uma hipótese ainda não chegou a esse nível de corroboração. Nesse contexto, a teoria de cordas pode ser assim chamada, porque ela faz uma série de previsões que são corroboradas por experimentos. O problema com ela é que ela ainda não fez nenhuma previsão que outras teorias não tenham feito e que possa ser testada experimentalmente. Ou seja, ela acerta no que outras já acertaram (relatividade, mecânica quântica), mas não oferece o “plus a mais” verificável que fizesse a gente abraçá-la como uma possível unificação dos pilares da física. Se você usar a navalha de Occam nela, no momento, não sobra nada.
Legal, Salvador, obrigado!
Não sei pq o Salvador ainda permite os comentários de gente que não adiciona nada e só fala besteira em todo post, bem que vc poderia dá uma limpada e parar de alimentar os trolls mantendo os comentários dessas pessoas (que na verdade são apenas 3 caras que sempre aparecem nos comentários)
Eles só querem aparecer.
São sempre do contra, independente do conteúdo do post. Se não acreditam em ciências realmente não sei o que vêm fazer aqui.
Sim, acho que o Salvador deveria dá uma limpada nesse pessoal. Olha só que já apareceu um no meu post pq a carapuça serviu, não sabendo nem diferenciar Multiverso de Universo Paralelo, o mesmo que não entende como pode descobrir de que material uma coisa é feita só olhando sua luz sendo que os cientistas descobriram isso faz 300 anos, a pessoa é ignorante e quer que o resto da humanidade também seja. O próprio salvador dá uma explicação excelente no post, mas mesmo assim sempre vem com mimimi de que ninguém sabe de nada, enquanto isso desfrutando da tecnologia que a ciência oferece.
Kenny e Paulo,
No intervalo de jogos ou de outros grandes eventos, sempre aparecem os palhaços ou os “bobos” que servem para descontrair.
Como o propósito do blog é discutir e ensinar assuntos relevantes de astronomia entenda estes trolls como os “bobos” eles ajudam a relaxar e divertir.
Há até quem suspeite que eles sejam amigos ou prepostos do blogueiro que os colocou aqui para este fim!
Não tenho nada a ver com isso. Eu só posto como “Salvador Nogueira”, nem fico encorajando amigos a falar asneiras ou rebater asneiras. Todo mundo faz o que quer aqui.
Universo paralelo. Sabe onde as paralelas vão se encontrar? Só no infinito. Nenhum alienado sabe nada de nada, e melhor, nunca vão saber.
Agora você vai usar jogo de palavras para falar besteira. Quando aprender a interpretar textos vai perceber que universo paralelo se refere a um suposto universo ao lado do nosso. O conceito é muito mais amplo que esta frase que você lembrou do primário.
é..paralelamente, feito você e a inteligência…nunca vão se encontrar…
Realmente, ainda é hipótese a existência de universos paralelos… Provavelmente nunca será comprovada, por impossibilidade física.
Ok. Racional.
Ja ouviu falar em liberdade de expressão ? As pessoas tem direito de se expressar mesmo que seja para falar idiotices.
E outra, todo jornal, jornalista vive de seus leitores, assim como clientes, não podem ficar escolhendo, se todos leem as matérias todos podem comentar, algo simples de entender
Acha fisicamente possível entrelaçamentos entre multi versos de universos?
Pode até ser possível, mas não me parece plausível a hipótese de sobreviver a um buraco negro, seja ele supermaciço ou não. Acho que conhecemos muito pouco sobre os buracos negros e nem desenvolvemos ainda as melhores equações e teorias para explicá-los corretamente, então supor o que aconteceria ao se aproximar do horizonte de eventos ou o que se encontraria além dele, como possíveis “buracos de minhoca” levando a outras partes do universo ou a universos paralelos seria nada mais do que um chute. A ciência precisa avançar muito para chegarmos perto destas respostas…
Excelente texto…
Para entender melhor a tentativa de junção da relatividade com a mecânica quântica, veja a jornada de Einstein nesta dura tentativa…
Veja a série Universo Elegante – O Sonho de Einstein – Episódio 1, aqui: https://unidospelaastronomia.wordpress.com/aulas-e-palestras-em-video/
Abraço!
A teoria das cordas, que admite universos paralelos, tenta dar uma sapecada para resolver essa história da unificação… Porém até hoje não foi comprovada experimentalmente. Essa unificação da física (mecânica quântica e relatividade) ainda vai ter chão. É um dos assuntos mais interessantes, vez que a física quântica com o bizarro aspecto depreendido da experiência das duas placas , até hoje não teve por definida com exatidão qual base teórica aplicar-se-ia aos seus fenômenos, sendo mais aceita e utilizada a interpretação de copenhagen, pela qual dois ou mais estados quanticos existem simultaneamente até o observador “resolver” decidir em qual ele deve se definir em unidade ao realizar a mensuração. A interpretação de muitos muitos que aceita “universos paralelos” digladia-se com essa teoria, e tem um ponto positivo pois elimina a incerteza, porém cria o bizarro problema dos milhares de universos não intercomunicáveis, havendo outras teorias em menor grau que a priori envolvem a própria natureza e essência cartesiana do racionalismo humano, sendo a interpretação de que a consciência cria colapso uma delas, colocando o antropocentrismo em evidência, o que daria ensejo em que o universo seria criado pela consciência humana. Abstraídas essas questões arrepiantes, porém, o que se tem hoje é o manuseamento do mundo quântico com eficácia e a confirmação de aspectos chave do modelo padrão, porém não há integral compreensão teórica, pois os eventos são bizarros. Possivelmente os buracos negros podem ser portas para a compreensão dos mistérios, além da energia escura e da matéria escura, bem como o completo estudo da gravidade e do magnetismo. De qualquer sorte e apesar de todo o avanço da física do século XX, o Universo continua um enigma cheio de paradoxos, um verdadeiro desafio na compreensão da realidade que se aparenta bizarra pelo momento para humanidade. Cada descoberta nesse campo tem um gosto de conquista, a exemplo o bóson de higgs, porém não nos enganemos, nesse campo toda teoria pode cair por terra a qualquer tempo. De certo fica a busca da verdade… que está lá fora… E a humanidade não pode se cansar de tentar.
Samuel,
Observamos na prática Médica, que pacientes com propensão genética a tipos diversos de neoplasia e que nunca procuraram a confirmação ou não da presença precoce da patologia, são significativamente menos acometidos das doenças prometidas que os ávidos por descobri-las.
Estará isto relacionado ao colapso quântico?
Cara, ler seu comentário foi instigante, curti. Meus parabéns. Valorizo quem manda a ideia que acrescenta o papo.
Curto demais esse blog, continue o bom trabalho.
Não deveria ser chamada de “Teoria das Cordas”, pois não tem comprovação, como você diz…
Talvez a idéia do Hawking se resuma em dizer que os multiversos possam estar ligados entre si pelos buracos negros. A idéia em si parece ter muito sentido. O que acha dela, Salvador?
Sou meio cético com relação a multiverso, e a ideia de Hawking é uma boa demonstração do porquê. Se você pegar um buraco negro e cair num outro Universo, perde contato com este — e nunca saberemos se há mesmo outro Universo do outro lado. É uma ideia impossível de testar.
Para isso teríamos que descobrir um buraco negro que adiciona matéria no nosso universo pra conseguir manter esse equilíbrio de alimentação dos multiversos. Isso não iria cancelar a lei da conservação da massa no nosso universo?
Universo paralelo. Sabe onde as paralelas vão se encontrar? Só no infinito. Nenhum alienado sabe nada de nada, e melhor, nunca vão saber.
Espero que em outro universo exista um Oswaldo inteligente, porque o daqui já era kkkkkkk
Não estou defendendo a idéia, longe disso, mas os defensores do multiverso podem alegar que o próprio Big Bang teria sido resultado desse efeito inverso para alimentar o nosso universo…
Não diria impossível! Se toda a humanidade for junto podemos continuar o progresso da ciência do lado de lá! Ou sermos completamente esmigalhados! Nesse caso só os mais corajosos descobririam a verdade!
De toda forma seria impossível caso não houvesse o outro lado. Haha….
Se forem esmigalhados, não ficarão sabendo do mesmo jeito 🙂
Prezado Mensageiro Sideral,
Boa Noite!
Em minha vã concepção, o buraco negro do centro de nossa galáxia seria análogo ao ralo de uma pia!
Deixe-me tentar explicar:
Estaríamos a 26.100 anos-luz do ralo da pia, girando apenas 25 vezes em torno do centro, a 240 km\s num “redemoinho galáctico”, numa trajetória inexorável exercida por uma atração gravitacional incomensurável.
Entretanto, por essa perspectiva não existiria uma “outra dimensão” ou “um outro lado” do buraco negro.
Seu tamanho seria diretamente proporcional ao tanto de massa comprimida em seu interior, cujo incomensurável força gravitacional não permite que nem a luz escape – para contar história…
A diferença entre o buraco negro e um ralo é que você pode orbitar um buraco negro e nunca cair. Num ralo, você sempre vai cair.
Salvador,
Partindo da premissa de que a dimensão do buraco negro varia em razão direta da massa comprimida em seu núcleo e, que quanto maior a massa comprida em seu núcleo, maior vai ser sua força de atração gravitacional, então seria logicamente presumir que um buraco negro é um devorador de galaxias… Ou não
Salvador,
Partindo da premissa de que a dimensão do buraco negro varia em razão direta da massa comprimida em seu núcleo e, que quanto maior a massa comprida em seu núcleo, maior vai ser sua força de atração gravitacional, então seria presumível dizer que um buraco negro é um devorador de galaxias… Ou não
Boa noite a todos, sempre leio o site mas essa é a primeira vez que comento, pois achei interessante a idéia de estarmos sendo atraídos pelo buraco negro gigante no centro da galáxia. Temos que levar em consideração que se ele tem essa densidade monstruosa é porque já absorveu muita coisa por aí.
Agora desculpem-me se minha pergunta parecer idiota, mas sou só um curioso…Seguinte, sabemos que o universo está se expandindo por conta dos espectros de luz puxados pro vermelho, certo? Existe a possibilidade de na verdade estarmos nos afastando de outras galáxias porque estamos sendo acelerados pela gravidade do buraco negro em direção a ele? E dessa maneira estamos nos afastando das galaxias externas sendo puxadas mais lentamente , e também nos afastando das mais internas por elas estarem mais rápido em direção ao centro da galáxia? Se isso acontecesse também veríamos os espectros de luz na faixa do vermelho?
Na verdade, não estamos sendo puxados pelo buraco negro do centro da galáxia. Estamos — nós, o Sol e o Sistema Solar — numa órbita estável, bem longe dele. Hoje em dia, não há explicação alternativa conhecida para o desvio para o vermelho que contorne o lance da expansão cósmica.
Ou seja, foi tudo pelo ralo??!?!
Pablito, pela ferramenta de aprovação de comentários não sei o contexto do diálogo. O que teria ido pelo ralo?
Salvador Nogueira comentou em 27/08/15 at 1:11 pm Responder
A diferença entre o buraco negro e um ralo é que você pode orbitar um buraco negro e nunca cair. Num ralo, você sempre vai cair.
Pablito comentou em 28/08/15 at 11:32 am Responder
Ou seja, foi tudo pelo ralo??!?!
Prezado Mensageiro Sideral,
Boa Noite!
Em minha vã concepção, o buraco negro do centro de nossa galáxia seria análogo ao ralo de uma pia!
Deixe-me tentar explicar:
Estaríamos a 26.100 anos-luz do ralo da pia, girando apenas 25 vezes em torno do seu centro, a 240 km\s num “redemoinho galáctico”, numa trajetória inexorável exercida por uma atração gravitacional incomensurável.
Entretanto, por essa perspectiva não existiria uma “outra dimensão” ou “um outro lado” do buraco negro.
Seu tamanho seria diretamente proporcional ao tanto de massa comprimida em seu interior, cujo incomensurável força gravitacional não permite que nem a luz escape – para contar história…
Este nosso Universo é fantástico.
Ou seja, tudo são especulações idiotas de uma mente enferma. Mais um pastelão midiático……
Felizmente ele trabalha para trazer conhecimento a humanidade. Enquanto isso você….
Sempre trabalharam demais, um pôs a língua para fora de tão cansado, o outro coitado entortou. Trabalho em excesso mata.
JR, no entanto ele muito provavelmente contribuiu com a humanidade muito mais que você (e olha a situação dele…)…enfim..
Certamente vc é muito mais conceituado e estudou muito mais do que ele, sr “JR”. Seria interessante brindar-nos com toda seu conhecimento, desvendando os enigmas do universo…
Muito intrigante esse post, Salvador!
Eu não compreendo essa questão da “informação conservada”. Acompanhando seu exemplo, um elétron cai no buraco negro e tem um sentido de rotação (spin), para um lado ou para outro.
Ou o elétron sobrevive e continua girando – podendo até mudar de sentido – ou é destroçado (não tenho ideia em quê seria transformado) e o seu sentido de rotação simplesmente não importa mais… A “informação” terá sido modificada ou perdida, tanto faz para o restante do universo… Assim me parece!
Se você levar em conta a relatividade, ela diz que a matéria que cai num buraco negro mergulha numa singularidade — um ponto de densidade infinita e tamanho zero. Como conservar informação aí? 😛
Como sobreviver a essa “passagem”? Não faz sentido, pouco importa a grandeza do buraco negro, não é possível que alguém sobreviva a sua passagem a priori. A matéria da qual somos formados seria esmagada e comprida milhares de vezes.
Depois fica dúvida, o que acontece lá dentro? Não sou muito simpático a esse modelo de universo com cara de boneca russa (um universo contido dento de outro universo), isso não faz sentido para mim.
Embora não goste da ideia, não posso dizer que eu estou certo. Se Hawking estiver certo, talvez o nosso próprio universo exista dentro de uma outra singularidade.
Enfim… precisamos de mais elementos observacionais, só que até onde eu sei, não dá para olhar dentro de um horizonte de eventos. Tal tarefa pode ser impossível.
Igual diria Dona Milu: Mistéééééééééééério!!!
Não sabemos o que há no interior do buraco negro — a relatividade, que nos oferece pistas, se quebra nessa hora. Então não sabemos se realmente rola aquela coisa de compressão infinita. Provavelmente não. A física atual só consegue dizer o que acontece até o horizonte dos eventos. E é à passagem pelo horizonte que queremos sobreviver. 😉
Não quero atravessa não kkkk
Até porque, antes de sermos comprimidos, ao nos aproximarmos do horizonte de eventos a força da gravidade nos esticará igual um fio de espaguete e iremos girar em altíssimas velocidades ao redor do horizonte antes de atravessá-ki, haveria muita liberação de calor e energia no processo.
Então a compressão não irá matar, já estaremos mortinhos da silva pelo processo “espaguetização da matéria” kkkkkkkkkkkkkkk
Espaguetização só acontece em buracos negros de massa estelar. Nos supermassivos no coração das galáxias, você pode cruzar o horizonte dos eventos sem ser esmigalhado. Nem sentiria nada, na verdade.
atravessá-lo*
Há quem diga que a Relatividade Geral, utilizada para explicar a existência de buracos negros, é apenas um modelo cósmico geométrico. Geometria começa com um ponto.
Faço o convite a todos em acompanhar um vídeo de “filosofia bufa” sobre os principais elementos da matemática e geometria:
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=PSJjs4l_FHU
A relatividade geral parte do princípio da equivalência entre aceleração e gravidade. Então não, não é só geometria. Aliás, Einstein nem chegou a interpretar geometricamente a relatividade geral. Quem fez isso, alguns anos depois, foi o Minkowski.
Radoico,
Dá uma olhada nas séries que estão disponíveis em:
https://unidospelaastronomia.wordpress.com/aulas-e-palestras-em-video/
Vai te ajudar com certeza.
Valeu, vou olhar, sim!
Não se trata de achismos, isso ultrapassa, estamos nos referindo a chutometros. Só falta alguma anta vir a dizer que esses doidos estão certos e virão a provar fisicamente em laboratórios e por formulas. Dizem esses absurdos, ganham prêmios e conseguem verbas para continuarem essas pesquisas doidas.
Oswaldo, não tem nada de doido, achismo, mágica, etc…o conceito de teoria na ciência é totalmente diferente do conceito de teoria no senso comum… assista:
http://papodeprimata.com.br/apenas-uma-teoria-desmistificando-termos-cientificos/
São conceitos baseados em que? Em fórmulas? Em teorias? Passível de comprovação? Mesmo com a teoria seguindo o conceito de uma possibilidade, nunca teremos prova de sua real afirmação. É muito para qualquer QI, por maior que seja. Alienados metafísicos.
Eu tomaria cuidado com as críticas, no seu caso. Religião também é metafísica, e nem por isso você despreza. Qual é a justificativa lógica? Ainda se você fosse apegado apenas às coisas testáveis, poderia criticar a metafísica. Mas, como não é o caso, fica difícil justificar sua posição racionalmente.
Religião é questão de fé. Ciência é matéria pertencente as exatas que estão transformando, no caso, em achismos pois não conhecemos os elementos que compõe a equação.
Metafísica não é só questão de fé, mas de lógica. Nesse sentido, está um passo ou dois à frente da religião, que dispensa completamente a lógica. (Nada contra religião! Mas acho bizarro um religioso criticar metafísica, uma vez que religião é basicamente metafísica sem lógica subjacente.)
Diversas teorias foram comprovadas mais na frente, isso já ocorreu diversas vezes na ciência. Não estou dizendo que ele irá acertar, mas que isso é baseado “do nada” não é não…
Aposto que nem o vídeo viu….enfim…
A própria radiação hawking mesmo só foi provada anos depois, apesar dos cálculos já apontarem para sua existência.
Na verdade, a radiação Hawking nunca foi observada. É sutil demais. Todo mundo acredita que ela está lá porque é o que as teorias sugerem. Mas ninguém nunca viu. E por isso Hawking não ganhou um Nobel ainda…
Salvador, verdade!! desculpe o equívoco….
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/505535-stephen-hawking-genio-com-humor-completa-70-anos-de-idade-
hahahahaha.. Owaldo, sempre o cético empirista, vulgo troll de carteirinha aqui do blog. Diga-me, você também acredita na teoria da Terra plana?
Deve acreditar…
Respondi acima, diz tanta besteira que nem acredita que vai sair.
A diferença do crente para o cientista é que:
Para o crente tudo é certo (deus), e para o cientista tem uma possibilidade.
Ou ao contrário:
Para o crente tudo é errado e mentira, enquanto para o cientista algo é “pouco provável”