Astronomia: Eram os gêmeos astronautas?
Nasa realiza experimento com astronautas gêmeos como preparação para uma futura viagem a Marte.
MISSÃO DE UM ANO
O astronauta americano Scott Kelly está na Estação Espacial Internacional desde março para um estudo importante no futuro do programa espacial americano. A Nasa quer que ele fique 12 meses por lá — três vezes o tempo médio de permanência — para observar que problemas podem surgir com quem passa um ano inteiro sem sentir a força da gravidade. É uma preparação para futuros voos a Marte.
CARA DE UM, FOCINHO DO OUTRO
O curioso é que Scott tem um irmão gêmeo que também é astronauta. Mark Kelly ficou em terra,e um dos experimentos mais interessantes dessa estadia de um ano é comparar que alterações aparecem no corpo do gêmeo que foi ao espaço, com relação ao que ficou.
UBER ESPACIAL
Na última sexta, a nave russa Soyuz que os levará de volta à Terra chegou à estação, trazendo mais três tripulantes, para se juntarem aos seis já a bordo. Na tarde do dia anterior, deu para ver a estação e a nave sobrevoando o céu do Brasil, numa perseguição espacial de verdade.
QUEM PLANTA COLHE
Outro marco importante que Scott Kelly e seus colegas de tripulação atingiram no mês passado: pela primeira vez, eles receberam autorização da Nasa para comer alface que eles mesmos plantaram na estação. A iniciativa tem por meta testar tecnologias de produção de alimentos no espaço para viagens de longa duração.
NOTÍCIA VELHA
Para os colegas russos de Scott, nada de novo. A primeira vez em que cosmonautas comeram alface espacial foi há quase duas décadas, na época da estação espacial russa Mir.
MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL
Enquanto os americanos realizam todos esses experimentos preparatórios para uma futura missão a Marte, eles distraem o mundo do fato de que no momento não há verba, nem veículos, nem plano, nem cronograma para a monumental empreitada da viagem interplanetária.
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
Salvador lê esse livro aí que o Marcio Paraíba citou, “Perdido em Marte…” é bom, eu também escrevo, se quiser te envio PDF de Parinon – ISBN: 85-7493-189-6. Só que há 20 anos atrás quando escrevi eu não tinha embasamento, e essa edição nem tive como pagar a correção ortográfica, mas a história é boa, eu o tenho melhor revisado, se quiser te envio.
Eu já li o “Perdido em Marte”. Excelente de fato.
NOTÍCIA VELHA VOL.2
Assistindo sempre a mesma coisa enquanto exite pulsar em meu planeta vermelho preso junto a minha caixa Caixa torácica
Perdido em Marte
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-221524/
#vouMorreuENaoVouVer
Livro bom pacas Márcio, o filme eu tô esperando.
Salvador, impossível olhar a imagem desse seu post, e não lembrar de Einstein, e sua teoria da relatividade geral, lógico que o objetivo da NASA é ver os efeitos que o corpo humano sofre por passar tanto tempo no espaço, mas não tem como não lembrar da teoria de Einstein, teoria essa já comprovada com os relógios atômicos !
Paradoxo dos gêmeos. 😉
Qual das duas visões cósmicas: Newton ou Einstein está mais próxima de Deus, ser onisciente e onipresente?
Newton admite espaço infinito e tempo absoluto. Só ficou devendo uma boa previsão de quanta massa há no universo 😉 ! De qualquer modo, se tudo isso existe é por que tudo isso foi criado.
Einstein foi de reboque às idéias de Maxwell. Com essa “mãozinha”, o “bom velhinho” e outros ajudaram a criar um universo de funcionamento autônomo e independente de qualquer outra coisa. É a famigerada “Inevitabilidade Cósmica”.
O primeiro modelo é simples, desde que se admita Deus, o criador de todas as coisas.
O segundo modelo é uma terrível e diabólica abstração matemática.
Einstein, ao contrário de Newton, nos estudos de relatividade restrita, nos diz que é impossível determinar a sincronicidade ou mesmo definir a ordem de dois eventos remotos.
Embora não tenhamos o poderes divinos da onipresença ou onisciência, criamos o Sistema de Posicionamento Global via Satélites (projeto cuja viabilização é reivindicada por newtonianos e einstenianos) que permite definir (com um certo atraso) exatamente isso.
Se um navio afunda no Oceano Pacífico e um avião cai no meio do Deserto do Saara, através do GPS podemos dizer qual evento aconteceu primeiro, a que tempo cada um aconteceu, além de definir a exata coordenada geográfica de cada sinistro.
Você começou mal ao discutir física em termos do que está mais próximo de Deus. Primeiro que não sabemos quais são as propriedades exatas do suposto Deus (vai depender da religião e mesmo de interpretações de textos dúbios). Segundo que o modelo relativístico do cosmos não deixa de admitir Deus, assim como o modelo newtoniano não leva necessariamente a ele. Terceiro que os fenômenos relativísticos (dilatação temporal, curvatura do espaço-tempo) já foram confirmados experimentalmente, de forma que uma teoria capaz de substituir a relatividade não poderá ser um retorno ao modelo newtoniano. Aliás, os físicos já estão procurando a teoria que vai substituir a relatividade: é a gravidade quântica (um dos possíveis caminhos é o das supercordas). Mas certamente não será uma volta a Newton que, do ponto de vista da unificação, tem o mesmo problema da relatividade: ele não leva em conta a natureza quântica do Universo.
“Terceiro que os fenômenos relativísticos (dilatação temporal, curvatura do espaço-tempo) já foram confirmados experimentalmente, de forma que uma teoria capaz de substituir a relatividade não poderá ser um retorno ao modelo newtoniano.”
Esse é o problema, Salvador, a velha ladainha relativista.
Concordo que a física quântica vai superar, em partes, o modelo gravitacional newtoniano, mas vai negar completamente o modelo gravitacional einsteniano.
A relatividade de Einstein nasce com a negação do éter (um plano absoluto).
O éter foi detetado por DeWitte e confirmado por Cahil. Já se sabe a velocidade da Terra em relação ao “quadro cósmico”.
Se você entende bem o inglês e dispõe de um pouco mais de uma hora livre, acompanhe uma palestra de Cahil, dada no fim do ano passado na NPA:
https://www.youtube.com/watch?v=T07j1PVe16s
Cahill recebeu ajuda do CERN para levar seus experimentos adiante.
Cara, mesmo que o DeWitte estivesse certo (e não acredito, dada a tosqueira do experimento dele, feita com cabos telefônicos coaxiais, sem controle rigoroso), isso não muda nada para os efeitos conhecidos da relatividade, nem nos remete à física newtoniana. Veja o que o Cahill escreveu, num paper de 2006:
“Papers reporting or analysing absolute motion and related effects continue to be banned by mainstream physics journals. This appears to be based on the almost universal misunderstanding by physicists that absolute motion is incompatible with the many confirmed relativistic effects.” (http://arxiv.org/pdf/physics/0608205.pdf)
Ou seja, mesmo quem diz ter detectado movimento absoluto da Terra (e, portanto, o éter) sabe que isso não anula os efeitos relativísticos práticos. Pode até obrigar a uma nova física, que aceite movimento absoluto e dispense com o conceito relativista, mas não nos levará de volta à Newton.
Tendo dito isso, é ingênuo acreditar que a comunidade inteira de física sabota a publicação desses experimentos, numa espécie de conspiração. Note que a comunidade de física não tem problemas em abraçar — e investigar — contestações à teoria da relatividade em geral. Exemplo: a recente polêmica com os neutrinos, supostamente viajando mais depressa que a luz. A fonte da história era crível, eles foram investigar. Ninguém quis “esconder”. No fim, descobriram que era um problema com o experimento — e aposto que esses resultados de movimento absoluto também são explicáveis por problemas sistemáticos (ou seja, falha do experimento).
Outro exemplo de que não há conspiração você mesmo citou: Cahill teve ajuda do CERN. Então, se os físicos ainda abraçam a relatividade, é porque nada apareceu para substituí-la. Não é uma conspiração. Sorry.
Salvador,
Não subestime o trabalho de DeWitte.
Newton provou a existência de um referencial absoluto com uma corda e um balde de água.
Cahill inspirou-se no trabalho do engenheiro belga e continuou seu trabalho com fibras ópticas e detetores zener.
Para entender melhor nosso ponto de vista, acompanhe o debate sobre o trabalho de Cahill no prestigioso Physics Forums, um ninho de relativistas.
Fiz a tradução da introdução do tópico.
Quem entende inglês, poderá seguir adianate:
http://fisica2100.forumeiros.com/t1507p230-a-verdadeira-natureza-da-gravidade#9213
Jonas, não vamos chover no molhado. O próprio Cahill diz que os efeitos relativísticos são reais, como já te mostrei em citação dele. Então, não vamos voltar à física newtoniana, ainda que se encontre um referencial absoluto. Esqueça a física newtoniana. Já passamos dessa fase. 😉
Salvador,
Quando você lê o texto de Cahil à primeira vez, você a lê com os olhos de um relativista, e, naturalmente chega a conclusão que todos chegam.
Porém, depois de acompanhar a palestra de Cahill, você vai chegar a uma conclusão oposta. Cahill furou a defesa dos relativistas quando apresentou seu primeiro trabalho em defesa de De Witte.
Após a leitura do resumo de sua última palestra na NPA, você vai entender a estratégia do físico australiano:
http://fisica2100.forumeiros.com/t1507p240-a-verdadeira-natureza-da-gravidade#9228
Agora leia minha versão:
http://fisica2100.forumeiros.com/t1507p230-a-verdadeira-natureza-da-gravidade#9213
Por último, o que penso da física atual:
http://fisica2100.forumeiros.com/t1507p250-a-verdadeira-natureza-da-gravidade#9233
Muito trabalho? Acho que não.
Salvador,
Gostaria de expressar minha gratidão em poder participar de seu blog.
É engraçado, quando falo de Newton, parece que sou saudosista. A física Newton resolve 99,999% dos problemas de engenharia, exceto construção de pontes gigantescas, que aplicam desvios de relógios atômicos nos cálculos. Ponto para Einstein? O inventor do relógio atômico nunca apoiou a Relatividade. Quanto mais alto um relógio atômico, maior a energia cinética (prevista por Newton) em decorrência do giro da Terra.
Qualquer máquina que trabalha em condições diferentes, desempenha de forma diferente.
As viagens espaciais são planejadas e executadas pela física de Newton. Quando alguma coisa dá erra, como é o caso da Anomalia da Pioneer, avolumam-se explicações contraditórias. O caso da sonda Gravity Probe B é outro caso exemplar. Este seria a primeira prova “dinâmica” da TRG, que prometia precisão superior a dez vezes em relação à observações astronômicas. Perderam o controle da experiência, “massagearam” os dados para chegar a resultados próximos conhecidos via telescópio. A experiência da GPB recebeu a pior nota atribuída a um experimento pela NASA.
Por essas e outras, vamos devagar com andor. Einstein foi um gênio? Ninguém nega isso. Mas ele pode estar errado.
Eu que agradeço pela sua participação! E como Newton explicaria o decair das órbitas de dois pulsares um girando em torno do outro? Só a relatividade, com a emissão da energia perdida na forma de ondas gravitacionais, explica…
Sobre a anomalia da Pioneer, já foi resolvida. Tem a ver com o calor gerado pelo RTG.
Salvador,
Tenho discutido bastante sobre o assunto “interferômetros” com outros colegas interessados no assunto.
Quando um experimento com interferômetros não deteta o éter, os relativistas ficam felizes. Quando esses instrumentos detetam alguma coisa, os relativistas dizem que os experimentadores perderam o controle do teste.
Há tanta coisa em jogo, para a coisa dar certo ou não que é temerário acreditar que um interferômetro é um instrumento determinante para validar ou não a Teoria da Relatividade.
Por ora, a melhor definição que encontro para os relativistas é essa:
Os relativistas são aqueles pensam que sabem mais que os não-relativistas.
Oi, Salvador!
Tenho discutido sobre interferômetros com outros colegas interessados no assunto.
Quando um experimento com interferômetro nega a existência do éter, os relativistas ficam felizes.
Quando um experimento com esse instrumento deteta alguma coisa, os relativistas dizem que os experimentadores perderam o controle do teste.
São tantas variáveis em jogo que essa engenhoca não deveria ter a credibilidade que tem, a ponto de ser considerada um marco na revolução do pensamento do século vinte.
Por ora, só podemos afirmar que a física relativista é um jogo no qual o éter não entra.
Quem quiser saber mais, clique no site.
Jonas, interferômetros não são a única evidência experimental e observacional da relatividade. Por isso quando surge um resultado anômalo, ele tende a ser problema sistemático. Veja os casos emblemáticos dos neutrinos mais rápidos que a luz e a anomalia da Pioneer.
Salvador, o quanto esta pesquisa vai servir de parâmetro para uma possível ida a outro planeta? A diferença entre quem está na ISS e na Terra é tão grande assim se comparado a outros lugares? Se não estiver enganada, parece que a coluna de quem está na estação se estica. Por falar na estação, outra curiosidade: quando eles precisam empurrar mais para cima, por causa da atração, o que sente quem está lá dentro? Ou devido à velocidade, não se sente nada.
Obrigada
Elis
Elis, a diferença é grande. Tem problemas sérios de desgaste ósseo e de fisiologia. Quando a órbita é ajustada para cima, os astronautas sentem uma ligeira força na direção oposta (uma minigravidade). Mas é tão sutil que eles nem percebem por sensação. Dá para reparar, contudo, quando você solta algum objeto no ar e vê ele gradualmente “caindo”.
Salva, esse vídeo ilustra bem o que acontece quando há uma mudança na altitude da órbita da ISS. Ele foi feito em 2010 enquanto acontecia uma dessas mudanças:
https://www.youtube.com/watch?v=8MR3daaWLXI
Prezado Savaldor, adoro seus textos e sou fã de carteirinha do seu blog. Não vejo como você encontra paciência para debater com os sujeitos que aparecem aqui e explicar noções básicas de ciência a eles.
Por oportuno, sobre o seu novo livro, haverá versão virtual? Estou querendo comprá-lo!
Abs
Ian, haverá. Não sei quando sai (costumam fazer um embargo pra privilegiar a versão física), mas haverá. Life finds a way. 😉
Os conhecimentos são finitos. A imaginação é infinita. No afã de novas descobertas e explicações satisfatórias do inexplicável, a junção do finito com o infinito cria essas alucinações e essas ficções.
Obrigado, Oswaldo, por continuar dando audiência aqui!
Salvador, em Outubro sai nos cinemas o filme “Perdido em Marte”. Não li o livro, mas ouvi dizer que o autor pesquisou sobre formas reais de se sobreviver no planeta. Quero ver este filme.
Abraço
O livro é ESPETACULAR. E, pelo trailer, podemos esperar o mesmo do filme.
Caríssimo Salvador, abraços. Você publicou o meu post e disse que eu só escrevo um monte de besteiras. Aceito a sua observação e até acho graça. É verdade, mas sempre tive muita curiosidade com o assunto da astronomia. Quando era pequeno queria ser astrônomo quando me tornasse adulto. Mas o mundo dá muitas voltas e acabei sendo médico, advogado, bacharel em letras e professor de português. Estudei também filosofia, mas não terminei o curso.
Agora falando sério: eu soube que o Danniken alterou alguns sítios arqueológicos para adaptá-los às suas teorias. Será isso verdade?
Astronauta, fico feliz em saber do seu entusiasmo por astronomia e do seu igual entusiasmo pela formação acadêmica. Então, já que você parece ter todas as ferramentas, sobre o projeto Apollo em particular eu sugiro que você leia, leia e leia. Leia bastante. Porque é interessante, é empolgante e é a coisa mais incrível que humanos já fizeram no espaço. Você não faz bem a si mesmo de reproduzir besteiras ditas por quem nunca abriu um livro…
Sobre o Daniken, o que ele fez foi “florear” relatos de lugares em que ele nunca esteve e listar fraudes conhecidas como se fossem evidências arqueológicas reais. Infelizmente, apesar do talento literário, Daniken não tem integridade intelectual e seus escritos, embora fascinantes, não passam de ficção.
Daniken inagurou a Era da “Ufologia libertina”. Além disso, alguns notáveis, como Carl Sagan e Iosif Shklovsky, defendiam um ponto de vista semelhante e sugeriram até um possível “deus astronauta”: um personagem da mitologia suméria chamado Oannes. Foi um vexame…
Não, Carl Sagan sempre foi um veemente opositor de Daniken. Ele inclusive escreveu o prefácio de um livro que simplesmente detonava a hipótese de Daniken e dos deuses astronautas, e não foi nada simpático. Se bem me recordo, disse que o livro de Daniken deveria ser usado nas escolas como um exemplo didático de ilogicidade. Então, não misture alhos com bugalhos. Sagan estava muito mais perto do Kepler — de quem você é tão fã, e espero que continue sendo, mesmo depois de descobrir que ele via ETs em tudo quanto era lugar — do que de Daniken.
Lamento, mas eu tenho como provar a minha afirmação. Carl Sagan e Iosif Shklovsky escreveram um livro em 1966 (e portanto ANTES da publicação da farsa de Daniken) intitulado “Intelligent life in the Universe” em que defendem a idéia que eu comentei. O livro pode ser fácilmente encontrado na Amazon e trechos dele estão disponíveis na Web.
Sim, mas a hipótese de um alienígena ser confundido com uma divindade não é um absurdo. O problema é achar que ETs vinham aqui pra construir pirâmides e tal…
Puxa… fazia tempo que o “messias” não aparecia… tava ficando chato já só com o vavá trollando… kkk
Os comentários deles, se não úteis, pelo menos divertidos são…
Salvador
Embora também seja incrédulo em relação aos OVNIs, vc há de convir que no meio de tanta fraude e pessoas querendo os seus minutinhos de fama, há muitos casos de avistamentos, com diversas testemunhas (inclusive pilotos militares experientes e detecção por radar), filmados, fotografados, até com evidências materiais, e que permanecem sem qualquer explicação convincente
Já admiti. Leia meu livro “Extraterrestres”. Não tenho motivo nenhum para negar que há vários casos sem “qualquer explicação convincente”. E justamente porque não têm “qualquer explicação convincente”, não vejo muita importância neles. Se você não pode explicar, de que adiantam? Esses casos já vêm se acumulando há décadas, e o que sabemos? Pior: conseguimos separá-los daqueles que são fraudes? Conseguimos fazer previsões sobre eles ou aprender algo mais a respeito? Os óvnis serão para sempre um mistério, e por isso os julgo um péssimo caminho para aprendermos sobre vida extraterrestre. A ciência está numa rota muito mais segura.
Discordo que aquilo que não tenha explicação convincente deva ser ignorado, pois a explicação do desconhecido é justamente a parte mais empolgante da ciência. Seguindo essa linha deveriamos abandonar por exemplo as tentativas de explicar a origem da vida e do porque ela é apenas unidirecional (nascimento-envelhecimento-morte ), entre muitas outras coisas ainda sem explicação
Não, Tersio, não devemos ignorar o que não tem explicação convincente. Devemos ignorar aquilo que não tem explicação convincente e só pode ser explicado por hipóteses que não se pode testar. Por isso acho que a ciência não tem como investigar Deus, por exemplo. Deus é uma hipótese que não se pode verificar. A origem dos óvnis, por definição, não pode ser verificada. Se puder, deixarão de ser óvnis.
A Ciência possui todos os meios para comprovar a existência de Deus. Basta examinar a Sua majestosa obra – o Universo. Todos os inúmeros fenômenos da Física, cuidadosamente regulados e magníficamente representados numa linguagem matemática, são a expressão máxima de uma Mente Criadora.
Eles podem até ser a expressão máxima de uma Mente Criadora, mas a Mente Criadora não assinou a obra. Aí fica difícil determinar a autoria…
A assinatura do Mestre está em toda parte. Basta examinar o mundo físico. Todos sabemos que Ele é o único Autor capaz de produzir tal Obra.
Fale por você. Eu ainda reservo julgamento. Por isso me considero agnóstico.
Termino com uma pequena reflexão: se somos capazes de entender o funcionamento do Universo com a nossa Lógica e nossa Ciência, é porque existe um elo de ligação entre nossas mentes e o mundo físico. Nas palavras de Einstein: “A coisa mais incompreensível acerca do Universo é que ele é compreensível”!
Boa noite!
De fato, essa é uma boa pergunta. Por que o Universo é inteligível? De novo, é uma daquelas questões que a ciência não tem como abarcar.
Salvador, nós é que tornamos a natureza inteligível, isto é, nosso intelecto busca a razão das coisas e obtém as explicações via experimentos (Ciência) ou imaginação…
Obviamente, o universo faz parte do mundo natural (isto é, da natureza)…
Como disse alguém, o maravilhoso não é o fato de haver tantas estrelas no céu, mas a nossa capacidade de contá-las!
Em tempos onde os photoshops da vida já até devem vir com o botão “OVINI”, filmes, fotos e testemunhas não podem ser considerados evidências de qualquer coisas.
E não sou eu quem disse isso, e sim um dos mais articulados astrofísicos da atualidade:
https://www.youtube.com/watch?v=u6UEgGhn6HQ
O experimento é interessante, mas o título do post é muito infeliz! Ele nos lembra o título de um livro que foi uma das maiores fraudes literárias de todos os tempos: “eram os deuses astronautas?”
Essa é obviamente a brincadeira. Mas, pela primeira vez, concordamos. O livro do Daniken é em parte fraudulento e em parte meramente imaginativo e oportunista.
Concordo com ambos, pior que o livro só o programa do History.
PORÉM, foi este livro (ou a hipótese do livro) que abriu minha cabeça para outras possibilidades. Pela primeira vez (na época) questionei a doutrina judaico-cristã e deste dia em diante penso que me libertei dos dogmas. Por isso, lembro desse livro com alegria, certamente ele não faz sentido, mas me mostrou que muitas outras coisas também não fazem.
Sem dúvida, como literatura é interessante! Eu até cito uma passagem dele no meu “Extraterrestres” (apontando justamente isso, de como ele encoraja você a pensar diferente, mas como tudo não passa de uma pilantragem sem fim). rs
Eu li esse livro do Daniken quando era adolescente… Claro que me fascinou, parecia lógico… Com o tempo fui adquirindo mais conhecimentos e cheguei à mesma conclusão, de que são fantasias.
É lamentável que um canal que se autodenomina History Channel seja tão fraudulento, ou mais, do que Daniken!
Missão quase impossível: …Nem tecnologia de blindagem do “habitat” dos astronautas, contra as radiações ….
E há algum plano para fazer um serviço de chamada de “motoboy” via aplicativo na ISS? O astronauta pede uma pizza e ela vem quentinha na caixa de isopor para ser entregue na estação por uma “motoespacial”?
A NASA não vai pra Marte, atualmente a burocracia é grande de mais o que acaba saindo mais caro do que o orçamento pode pagar. Quem vai colonizar Marte vai ser a SpaceX (veja a explicação no WaitButWhy).
Eu li o texto do Wait But Why. Aliás, toda a série sobre o Musk. É sensacional.
Muito interessante e útil tal experimento. Ao ler o título, veio à minha mente, imediatamente, a obra “O Tempo das Estrelas” (Time for the Stars) do soberbo escritor Robert A. Heinlein, lançado em 1956. Pena que não seja realidade o roteiro da citada obra… foi um que mais me deixaram impressionado e deleitado! Obrigado, Salvador, por ter trazido à minha mente um dos momentos mais deliciosos da minha vida – quando li este livro, tinha 9 anos e na praia…
Gostei da dica, vou procurar!
Ficção científica é assim mesmo, cria um mundo desejável, apesar de impossível.
A vantagem dela é nos despertar a curiosidade sobre o mundo real.
Outro livro fascinante é “Os Próprios Deuses” (The Gods Themselves), de Isaac Asimov, antigamente com título em português “O Despertar dos Deuses”, completamente errado e sem nada a haver com a história. Espetacular a segunda parte, com os seres-tríade no outro universo, maravilhoso…