Supercivilizações subiram no telhado

Salvador Nogueira

O silêncio cósmico acaba de ficar um pouquinho mais ensurdecedor. Um novo estudo mais detalhado de uma amostra de galáxias com uma assinatura estranha de infravermelho, antes cogitada como possível fruto de imensas obras empreendidas por supercivilizações alienígenas, sugere que essa emissão tem causas naturais. Na prática, isso quer dizer que supercivilizações desse tipo muito provavelmente não existem em lugar algum do Universo.

Concepção artística de uma supercivilização encapsulando uma estrela para colher sua energia (Crédito: Astron)
Concepção artística de uma supercivilização encapsulando uma estrela para colher sua energia (Crédito: Astron)

O leitor habitual do Mensageiro Sideral há de se lembrar do frisson que causou o estudo publicado no ano passado, em que, de uma amostra de 100 mil galáxias, foram detectadas 50 que tinham um excesso de emissão no infravermelho médio, possivelmente explicável pela existência de uma supercivilização capaz de consumir pelo menos 50% do total de energia irradiado pela galáxia.

O trabalho fez parte do levantamento G-HAT, que se baseou em dados colhidos pelo satélite Wise da Nasa. “A ideia por trás da nossa pesquisa é que, se uma galáxia inteira tivesse sido colonizada por uma civilização espacial avançada, a energia produzida pelas tecnologias daquela civilização seria detectável em comprimentos de onda do infravermelho médio — exatamente a radiação que o satélite Wise foi projetado para detectar, para outros propósitos astronômicos”, disse, na ocasião, Jason Wright, astrônomo da Universidade Estadual da Pensilvânia e criador do projeto.

O burburinho todo, na ocasião, foi pelo fato de o trabalho original ter encontrado cerca de 50 galáxias com níveis incomumente altos de radiação no infravermelho médio. Os pesquisadores já esperavam topar com uma resposta natural para o fenômeno, mas para isso seria preciso fazer uma investigação mais a fundo delas.

E foi isso exatamente o que realizou agora Michael Garrett, do Instituto para Radioastronomia da Holanda. Em um novo artigo, aceito para publicação na revista científica “Astronomy and Astrophysics”, o pesquisador procedeu com uma análise dos 92 alvos mais promissores da pesquisa G-HAT, por meio de observações em rádio.

Em princípio, o excesso de infravermelho médio poderia ser resultado de civilizações tão obcecadas pelo consumo de energia que chegavam a encapsular a maior parte das estrelas de sua própria galáxia em invólucros capazes de absorver toda a radiação — as chamadas esferas de Dyson, concebidas pelo físico britânico Freeman Dyson –, e então, dissipar parte disso para fora na forma de calor.

A constatação do trabalho, no entanto, é de que o excesso de radiação no infravermelho médio pode ser mais bem explicado pela presença de poeira aquecida em regiões de intensa formação estelar. É o que corroboram as observações feitas em rádio dessas mesmas galáxias. Na prática, isso quer dizer que civilizações que evoluem para consumir a maior parte da energia produzida em sua galáxia muito provavelmente não existem.

QUEM TEVE ESSA IDEIA?
Em 1964, o astrofísico russo Nikolai Kardashev propôs que civilizações avançadas pudessem ser classificadas de acordo com seu nível de consumo de energia. As de tipo I seriam aquelas que usufruem do equivalente energético da radiação que chega a seu planeta emanada de seu sol. As de tipo II teriam à sua disposição a energia equivalente à produção toal de sua estrela (ou seja, poderiam construir uma única esfera Dyson e ficar confinadas em seu próprio sistema planetário e adjacências). Finalmente, as de tipo III teriam energia compatível com a produção em escala galáctica.

A nossa, no momento, nem chegou ainda ao tipo I (mas estamos quase lá, e calcula-se que, a continuarmos no atual caminho, chegaremos nisso até o final deste século). Já o projeto G-HAT buscava sinais de civilização do tipo III ou, na pior das hipóteses, numa posição intermediária entre as de tipo II e III.

Nem todas as galáxias promissoras da pesquisa original do G-HAT foram estudadas em suficiente detalhe no novo trabalho, mas, das nove mais esquisitas e compatíveis com uma supercivilização, pelo menos três delas têm propriedades que podem ser razoavelmente bem explicadas por interpretações astrofísicas. “As outras não foram estudadas em nenhum detalhe maior, e merecem mais observação”, diz Garrett, ressalvando que é bem provável que explicações convencionais também se encaixem bem nelas. “Partindo das propriedades de conjunto da amostra do G-HAT, concluo que civilizações de Kardashev do tipo III são ou muito raras ou não existem no Universo local.”

Isso desanima? Não deveria. É uma boa notícia, na verdade. Em primeiro lugar, é uma evidência forte de que na Via Láctea também não há uma supercivilização que um belo dia possa querer encapsular o Sol para atender às suas crescentes demandas energéticas. Ufa!

Mais importante, contudo, é a demonstração que o trabalho dá de como a pesquisa SETI (sigla para Busca por Inteligência Extraterrestre) segue o rigor científico que esperamos dela. Propõe-se uma hipótese verificável — no caso, civilizações avançadíssimas poderiam produzir sinais mensuráveis por conta de sua tecnologia — e testa-se com observações e possíveis explicações. Sem dogmatismo. A natureza irá responder. Nesse caso, ela respondeu negativamente, e o fato de conseguirmos determinar que civilizações do tipo III não são uma coisa comum — e muito possivelmente nem existem — é um resultado importantíssimo.

No mínimo, essas pesquisas dão uma pista do que serão provavelmente nossas limitações máximas como civilização. E nos obrigam a pensar como civilizações como a nossa evoluem — ou se extinguem –, sem nunca chegar a um tipo III “clássico”, por assim dizer. (Acabo de publicar um novo livro que sugere que o fim da civilização humana, caso não tenhamos mais sabedoria durante o século 21, pode estar na próxima esquina. Vai saber se não é isso que acontece a todas as civilizações antes que atinjam o tipo III?)

“Estamos sem uma parte importante do quebra-cabeça”, diz Garrett, tentando ser mais otimista. “Talvez civilizações avançadas sejam tão eficientes energeticamente que produzam muito pouco calor de dissipação — nosso entendimento atual da física torna isso uma coisa difícil. O que é importante é continuar procurando as assinaturas de inteligência extraterrestre até que entendamos completamente o que está acontecendo.”

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Comentários

  1. Pra começar o universo é tão imenso que por mais que os cientistas, astrônomos etc tentem mensurar o tamanho é impossível de saber e por maior que seja a inteligência de algum deles, assim como eu não passa de uma micro partícula insignificante perante o tamanho do universo.

    Então é um sacrilégio alguém afirmar ou não que exista ou não vida em outras galáxias.

    Se existir estamos tão longe que ainda irá demorar muito tempo para encontrar(se encontrar), e se existir e for verdade esses relatos de OVNIs que as vezes é avistado aqui na terra, quer dizer que eles são muito mais evoluídos do que nós, pq eles já nos encontraram.

  2. Entendamos as leis da física clássica quanto a quântica. Existe um equilíbrio universal em tudo que vemos e sentimos. Ex. Dois corpos não pode ocupar um mesmo lugar no espaço desde que seus átomos vibrem na mesma frequência. E se vibrarem em frequências diferentes ? Ex. Numa faixa de rádio comercial existem várias emissoras de rádio porém você só escuta uma, para escutar a outra você tem que mudar o sintonizador para outra frequência, pois bem Só existimos por uma simples cortesia da física, pois tudo que existe estão na mesma vibração qualquer mudança nas leis básicas tudo que existe deixaria de existir. Isto sugere que existem n dimensões com frequências diferentes. Dizer que não existe vida além da nossa é mera ignorância…

    1. Tudo errado.

      Quando você aquece água numa panela, você está aumentando a amplitude e a frequência de vibração das moléculas, quando você faz isso a temperatura aumenta e a água inclusive muda de estado físico de líquido para vapor, mas ela não é teletransportada para uma outra dimensão.

      E qual a diferença entre as estações de rádio? Apenas a frequência das ondas (de rádio) que viajam através do ar, não existe transporte de matéria, apenas de energia. Se você aumentar muito a frequência das ondas de rádio, elas vão se transformar sabe no que? Luz infra-vermelha. Aumentando ainda mais? Luz visível. Mais ainda… luz ultra-violeta, mais… raios X, e ainda mais… raios gama…

    1. Conta como foi! A situação, o local, quantas cervejas, essas coisas…

      Mas lembra que OVNI não é, necessariamente, alienígena. Ou extraterrestre.

  3. Caro Mensageiro Sideral.
    Gostaria de opinar, apesar de me considerar um leigo no assunto.
    Ao olharmos a equação de Drake, que calcula a probabilidade de vida alienígena extraterrestre, podemos encontrar algumas variáveis que poderiam ser discutidas e, quem sabe, acrescentadas.
    Em primeiro lugar, usando nossa civilização como parâmetro, e, ao observarmos a história da humanidade às inúmeras vezes em que chegamos à beira da extinção durante nossa evolução para Homo Sapiens, podemos nos defrontar, talvez, com um número extremamente baixo.
    O tempo necessário para que nossa civilização pudesse se organizar socialmente, foi de aproximadamente 45 mil anos e o outro tempo a se considerar é de 50 anos em que começamos a emitir sinais de rádio, caracterizando nosso potencial tecnológico de comunicação. Calculando a partir deste último valor – considerando a uma civilização tecnologicamente avançada, a proporção de 50 anos por 3,5 bilhões anos de tempo existência de vida na Terra, chegaríamos a uma proporção de 1,4/108.
    A segunda variável que devemos levar em consideração, é a estabilidade climática determinada pelo choque da lua com o planeta no inicio de sua formação a um angulo de 18°. Este valor nos possibilitou uma estabilidade climática singular nestes bilhões de anos que nos leva para uma nova razão: 1/360.
    Sem falar, em outra variável, que seria de quantos planetas poderia ter uma lua como a nossa para estabilizar seu eixo. Como seria para calcular esta nova razão?
    Para acrescentar a equação de Drake, somente a duas primeiras variáveis, chegaríamos a uma nova razão: 4,2/1010.
    Não pertenço à ala dos pessimistas, acho que devemos continuar a buscar respostas para nossas perguntas, mesmo que, em sua maioria, elas sejam negativas, mas, em minha opinião, vida inteligente com formação de civilizações tecnologicamente avançadas do ponto de vista da comunicação, são anomalias cósmicas extremamente raras em nosso universo.
    Como na célebre frase de Einstein em que dizia “Deus não joga dados!” em relação à física quântica, podemos dizer que sim, nós somos os “dados” de Deus.

  4. Salvador, hipoteticamente, se uma civilização consegue construir uma esfera de Dyson, para um observador que está do lado de fora, o efeito não seria o inverso, criando um um ponto cego?

    Se o aproveitamento é próximo a 100%, uma pequena ou nenhuma energia seria externalizada tornando a detecção mais difícil.

  5. Acho que não veremos nenhum sinal de vida extraterrestre nós próximos 400 anos.
    Nossa atual tecnologia e a perspectiva futura não é boa e não vejo que isso será acelerado.

  6. Louvemos estes homens e sua obstinação no estudo do universo. Sem eles ainda estaríamos lascando pedras.

  7. Tentar afirmar que uma civilização do tipo II ou III não existe com a nossa tecnologia atual é absurdo.

    nossos telescópios teriam tanta precisão ao procurar por sinais de vida no universo quanto uma tribo de índios teria ao procurar sinais de outras civilizações em um continente procurando por sinais de fumaça a sua volta.

  8. A lei das probabilidades sugere que civilizações existem em outras galáxias, mas nada de tão diferente da nossa atual.

  9. Se civilizações tipo III são supereficientes, o que poderíamos dizer a respeito do ‘Supervoid’, uma região do espaço vista em microondas que foi percebida como incomumente fria, relativo às propriedades físicas esperadas? (vide ‘CMB cold spot’ no wikipedia)

  10. – Aqui vai alguns pensamentos que são profundamente cósmico e outro que é fascinantemente perturbador, vocês serão os jugadores disso, consideram alguns fatos fundamentais, que vislumbraram nos últimos sessentas anos.
    Se você fosse um professor de química há cinqüenta anos atras, uma vez que olhasse aquela tabela misteriosa pregada na sala de aula, a tabela periódica dos elementos, e se perguntasse, de onde vieram todos aqueles elementos? Aquele professor de química realmente não teria uma resposta para você, eles iriam falar que estava dentro da terra, e dai escavamos e ai estão eles, na realidade não foi dai que eles vieram, Foi através da astrofísica moderna que determinou a origem dos elementos químicos, Observamos as estrelas, sabemos o que acontecem no céu núcleos, elas explodem, espalhando seus ricos conteúdos, e o que descobriram é que os elementos da tabela periódica, do qual somos feitos, SÃO ORIGINADOS DAS ATIVIDADES DAS ESTRELAS, QUE MANUFATURARAM OS ELEMENTOS, QUE EXPLODIRAM, ESPALHANDO SEUS CONTEÚDOS ENRIQUECIDOS ATRAVÉS DAS GALÁXIAS, ENRIQUECENDO NUVENS DE GÁS, ENTÃO COM A AJUDA DA GRAVIDADE, JUNTANDO OS ELEMENTOS NOVAMENTE, FAZENDO A FORMAÇÃO DA PRÓXIMA GERAÇÃO DE ESTRELAS, POVOADOS POR PLANETAS, E POSSIVELMENTE VIDA. Então, quando olhamos o mais abundante elemento no universo, o ingrediente número um é Hidrogênio, logo, hélio, oxigênio, carbono e nitrogênio, estes são os ingredientes em maior quantidade no universo, Então, você disse, Ok, isso é bastante legal, e se você olhar para terra, por que gostamos de achar que somos ESPECIAIS, ahhh olha somos especiais, de qual matéria somos feitos?

    Mas qual a molécula numera um em nosso corpo? É água, mas do que a água é feita? H2O, Hidrogênio e oxigênio… Ummm, de fato, se você classificasse os elementos do corpo humano, com exceção do hélio que é quimicamente inerte, inútil para você, sem outra razão a não ser inalá-lo para te deixar com voz de Michey Mouse, você não consegue morrer por Hélio, ao menos caso isso seja a única coisa que você respira, O elemento mais abundante do corpo humano é hidrogênio, = Correspondente ao universo, numero 2 Oxigênio = Correspondente ao universo, numero 3, carbono = Correspondente ao universo, numero 4 nitrogênio = Correspondente ao universo, e em cada um de nos, o quinto elemento ou qualquer um, é o mesmo em ambos os lugares, Então, foi aprendido isso através dos últimos 50 anos, através da observação das estrelas, aprendemos também, não é apenas existimos neste universo, é o universo em si que existe em nós, pois somos feito do mesmo material existente nele, e se tivéssemos sido feito de algum isótopo raro de bismuto, você teria argumento para dizer que, Hey somos especiais? Porem, pessoas que ficam chateadas por este fato, quando digo que não somos especiais, penso que somos especiais de outra maneira, pois quando olhamos o ceunoturno, não é apenas estou aqui e o resto esta lá em cima, é algo como, ‘’ hey, somos parte daquilo ‘’ e esta associação para mim é algo meio, iluminadora, enobrecedora, enriquecedora, ate penso as vezes que isso é algo ate espiritual, olhar ao céu noturno e me sentir como pertencendo aquilo, se aprende muito olhando o céu noturno, Ok, então temos a nós, estamos sozinho no Universo? NOS SOMOS FEITOS DOS MESMO INGREDIENTE MAIS COMUM NO UNIVERSO.
    E nossa química é baseada no carbono, carbono é o elemento mais ativo da tabela periódica inteira, se você encontrar uma química tendo como base algo muito tão complexo chamado vida, você se baseará no carbono, o Carbono é o quarto elemento mais abundante no universo, e ainda tu me diz como somos especiais? Pudemos fazer mais moléculas de carbono do que todas as outras moléculas combinadas. Se perguntarmos a nós mesmo. Estamos sozinhos no Universo? Apesar de criticar e não acreditar muito sobre avistamento de ÓVNI, te digo no mesmo tom, que seria egocentricamente indesculpável ao sugerir que estamos sozinhos no universo, a química é muito rica para declarar isso, o universo muito vasto, há mais estrelas no universo, do que todos os grão de areia de todas as praias do mundo, (nossa estrela possui 8 planetas girando em torno dele,) há mais estrelas no universo do que todos os sons e palavras jamais proferidas por todos humanos já vividos ate hoje, para dizer que estamos sozinho no universo, não, não encontramos vida fora da terra ainda, existem cientistas que estão buscando, talvez ainda não buscaram suficientemente longe, nossa galáxia é muito grande, imagine SP, ate agora só olhamos o espaço correspondente do tamanho de uma moeda no centro de SP!
    Então, talvez, dado esta informações, tendo os ingredientes certos, que estão em todos os lugares, Vida é algo inevitável, uma inevitável conseqüência da complexidade da química que ainda não entende!

    Agora vai o pensamento perturbador,
    Se você olhar os parentes mais geneticamente próximo dos seres humanos, os chimpanzés, do qual compartilhamos 98% de DNA IDÊNTICO, IGUAL, nós nos consideramos mais espertos do que os chimpanzé, Então vamos inventar uma medida de inteligência que fazem dos humanos únicos, vamos dizer que, inteligência é sua habilidade de… digamos, compor poesias, fazer matemáticas, sinfonias, arte, ciência ok!? Vamos dizer que isso é a definição arbitrária de inteligência por um momento ( APENSAR DE ISSO NÃO EXISTIR NA PRATICA), Chimpanzés mão conseguem fazer nada disso, e por sinal, compartimos 98,99% do mesmo DNA, O Chimpanzé mais brilhante que já existiu, ( KOKO,Youtube ), conseguia fazer algumas linguagens de sinais humanas, bom, crianças podem fazer isso, crianças. Então, isto é o que me inquieta profundamente, serio, profundamente, tudo aquilo que nos somos, que nos desligue dos chimpanzés, emerge desta diferença de 1% no DNA! Tem que ser isso, pois essa é a diferença, O telescópio Hubble, todas as pirâmides, carros, aviões, todas esta diferencia emerge e esta apenas neste 1% de diferencia no DNA. Então, Talvez, tudo o que somos, que nao é o chimpanzé, não é tão esperto comparado ao chimpanzé como nos dizemos a nós mesmo que é, talvez, a diferença entre construir e lançar o telescópio Hubble, e um chimpanzé combinar dois movimentos dos dedos, em linguagem de sinais, talvez esta diferença não seja assim tão grande ( pois construímos tudo isso através dos mesmos dedos dos chimpe ) Nós dizemos a nós mesmo que é, da mesma forma quando rotulamos nossos livros como ‘’ ilusões de ótica’’, dizemos a nós mesmo que é há bastante diferença, Porem talvez essa diferença não seja assim tao grande, como decidimos isto? Imaginando uma forma de vida 1% diferente de nós, na mesma direção que somos diferentes dos chimpanzés,
    e seguindo o ramo da evolutçao de raciocino logico. Pense arrespeito disso por um segundo, nos somos 1% diferentes dos chimps e construimos o telescópio hubble, vá mais 1% pra frente no DNA, nos vemos nossos irmaos chimps como macacos inracionais, entao o que seriamos nós para eles ( OUTRA FORMA DE VIDA FORA DA TERRA ) Nós seriamos uns baboes totais idiotas em suas presença, é isso que seriamos, Eles iriam pegar Stephen Hawkings e os mostrariam aos seus princiapis pesquisadores, e diriam, Olhe, este aqui parece ser o mais brilhantes entre aqueles homos sapies, ele consegue fazer astrofisica em sua cabeça, entao eles diriam, ahhh que gracinhas, olhe, o meu filho joaozinho de 2 anos conseguiu fazer isso tambem, isso é o maximo, de fato, joaozinho conseguiu fazer isso na pre escola, Pense sobre o quao esperto eles seriam, Mecânica quântica, fisica quântica, seria algo intuitiva em suas crianças, Sinfonias inteiras seriam escritas pelos filhoes deles, Entao, a noçao que iremos encontrar alguma vida inteligente, e ter uma conversaçao com eles? Diz ai, qual foi a ultima vez que voce parou para converça com um verme? ou um passaro, bom talvez voce tenha tentado uma converçao, mas nao acho que voce esperaria uma resposta certo?! Nos nao temos nenhuma conversaçao com nenhuma especie da terra, do qual compartilhamos quase o mesmo identico DNA para acreditar que alguma outra espeice inteligente estaria interessada em nos o suficiente para termos uma conversaçao? Talvez eles olhariam para o telescopio Hubble e diriam, Olha que gracinha vejam o que eles estao fazendo que bonitinho fofinho da mamae. Pois entao, eu desperto algumas veses pela noite, me perguntando simplismente se nós, como especies, somos simplismente tao estupidos e arrogantes, para entender o Universo que o estamos estudando e investigando, talvez nós realmente precisamos ver uma outra espeicie, 1 % mais esperto do que nos somos, para o qual Teoria das cordas seria intuitivas quando eles nascerem, e tambem, todos os grande misterios do universo, materia escura, energia escura, as origens da vida, e todas as fronteiras do nosso pensamento seria algo que eles simplismente auto intuiriam, como nos intuimos como fazer fogo, ou temer algo desconhecido. Eu Sou invesojo dessa possibilidade, pois gostaria muito de estar presente para ver isso com meus proprios ohos, obrigado a todos que leram

    Neil Degrasse Tyson
    O negao podereso

    1. Não é preciso ficar perturbado com a existência de seres mais inteligentes que a gente não. Aceite que você é somente mais um ser no Universo e uma minúscula engrenagem na evolução da vida e dos processos naturais. A pequena diferença no DNA deve existir também de nós para outras espécies e se houver alguém mais evoluído que a gente, ele não vai se importar conosco, com a nossa existência, vai apenas estudar a nossa espécie tal e qual como nós estudamos as outras espécies da Terra.

    2. O brilhante Tyson comete um pequeno erro conceitual, quando afirma que o genótipo (os genes físicos) determina maior ou menor “esperteza” dos indivíduos.
      Sabemos há muito tempo (mais de 50 anos) que o parâmetro que determina esta tal “esperteza” a qual ele se refere, é o fenótipo, (manifestação do potencial genotípico desencadeado pelas experiências, pelo conhecimento e pelo domínio de tecnologia), haja vista que temos criaturas da mesma espécie, com similaridade genotípica que só falam asneiras, (vide alguns comentários neste blog… Rssss) e outros como o próprio Tyson, com a mesma carga genética e com reflexões absolutamente surpreendentes.
      Então, porque afirmar que as eventuais civilizações extraterrestres, tenham que obrigatoriamente possuir alguma porcentagem de genes diferente dos nossos, para se mostrarem superiores e nos surpreender? Não bastaria que elas, mesmo que com carga genética similar, tivessem apenas muito mais tempo de existência e conseqüentemente desenvolvido tecnologia muito superior????

  11. QUA QUA QUA, na biblia ja dizia isso a seculos, a terra somente a terra tem vida inteligente, o que vem do resto é do MALIGNO.

  12. Nossa… essa publicação é um prato cheio pro Vadinho e para a turma do criacionismo… vão encher o saco…

    1. Até o momento somos só nós, comprovadamente. E é impossível e inaplicável qualquer teoria contrária. Sonhos e devaneios, assim como loucuras, são os filmes de nossas vidas e muitos diretores vivem disso.

  13. Acho que caso exista uma civilizacao tipo III, seus metodos de producao e consumo de energia e as assinaturas do mesmo serão tao distintos do que conhecemos que não temos ainda capacidade de identificalos. Usar o metodo acima faz todo sentido com base no conhecimento que temos hoje, mas eu compararia a um bebe procurando um brinqueno escondido atras da sua orelha pelo pai, ele so enxergar o que ha na sua frente e nunca ve que a coisa esta logo ali. O recente desenvolvimento de metamateriais nos mostra que coisas como invisibilidade(otica ou infravermelha) pode ser possivel,quem nos garante que esses materias nao sao utilizados. Outro ponto eh da eficiencia, perder energia em forma de calor é mto ineficiente, civilizacoes assim teriam metodos mto mais eficientes de captacao e para evitar perdas.

  14. A inteligência (em todos os sentidos) dos terrícolas ainda é muito medíocre para ter qualquer contato com civilizações deste nível. Dizer que não existe é muito atrevimento, tendo em vista a nossa precariedade moral e técnica. Mas um dia, com certeza chegaremos lá.

  15. mais uma vez achamos que somos o suprasumo do universo e que todas as civilizações, mesmo as Kardashev tipo 3, devem seguir nosso padrão tecnológico… é de uma ingenuidade e de uma arrogância espantosa… na minha humilde opinião, uma civilização Kardashev tipo 3 seria tão avançada que “estragaria” pouquíssima energia e, portanto, quase indectável pela emissão de infravermelho…

  16. Salvador,

    Tudo Bem ?

    Creio que o problema foi sempre partir de pressupostos humanos para tentar descobrir algo que pode ser absolutamente diferente de todas as nossas experiências e conhecimentos que possuímos. Não temos a mínima ideia de como a vida surgiu e se desenvolveu fora da Terra. Temos dúvidas se a vida na Terra surgiu aqui ou foi contaminação externa. Estes supostos seres podem ter seguido um caminho absolutamente desconhecido por nós para se desenvolver e se propagar. O nosso caminho tecnológico certamente não é o único . Cometemos basicamente o mesmo erro da religião que milênios atrás imaginava os deuses vivendo e agindo como nós,só que em escala maior.

    Abraços

  17. Apesar de empolgante a idéia de que as civilizações podem chegar a um nivel tão alto de evolução, não se pode esquecer dos limites físicos que barrariam tais empreitadas. Imagine quanta matéria prima seria necessária para envolver uma estrela, por menor que fosse, com equipamentos capazes de captar toda sua energia.

  18. E se essas supercivilizações usarem a energia de forma tão eficiente que quase nada da irradiação da estrela captada seja convertida em calor? A energia seria transformada com eficiência próxima dos 100%.
    Oras…

    1. E se usarem um tipo de energia com a qual nem sequer sabemos lidar ou reconhecer, como a dark energy, que somente há poucos anos foi descoberta?

    2. Olá, terráqueos. Infelizmente vcs não estão preparados para conhecer a verdade. A verdade para vcs sempre será o mistério. Vcs são formas de vidas derivadas de outras existentes no universo, que se desenvolveram conforme as condições existentes na Terra e acreditem, perante alguns dos povos que habitam o infinito espacial, sua mais avançada tecnologia é pré-histórica. Vcs só conhecerão a verdade quando forem capazes de viajar no tempo, quando dominarem o tempo e espaço, irão encontrar ( por acidente… ) o caminho para então, começar a entender e obter as respostas que procuram. Mas saibam, enquanto um ser humano puder deliberadamente fazer mal a outro, enquanto o mal existir entre vcs, enquanto vcs não forem um só povo, enquanto houver guerras… vcs permanecerão sozinhos.

  19. Salve, Salvador!
    Não vamos repetir aqui o que já foi postado outras tantas vezes, para não ser pedante. Contudo, no intuito de colaborar, mais do que criticar, não custa lembrar que, se o objetivo dito “científico” dos cidadãos em questão – notadamente cientistas do SETI e outros astrônomos – realmente é o de descobrir civilizações extraterrestres mais avançadas que a nossa, já deveriam ter redirecionado sua busca para cá mesmo, embaixo dos nossos bigodes.
    Como já felei antes, o SETI não chegou, e pelo jeito não chegará nunca, aos resultados que o rigor científico deles deseja, caso mantenham-se no mesmo e enfadonho discurso. Talvez até não dependa da disposição dos mesmos, mas certamente, do método.
    Entretanto, falando como ufólogos, não podemos forçar a barra quanto a esse redirecionamento da pesquisa (e dos enormes gastos que a envolve), uma vez que se trata de astrônomos. Como o próprio nome diz, seu objeto de estudo são os astros, e não as evidências que já chegaram à Terra, às quais, estas sim, representam “a parte mais importante do quebra-cabeça”.
    Faz-se necessário repetir, para não sair do rigor científico, que essas “assinaturas de inteligências extraterrestres”, embora não tenham sido encontradas pela astronomia, já o foram pela ufologia através de disciplinas como história, psicologia e mais recentemente, antropologia.
    Neste sentido, tivemos a grata satisfação de assistir, no último dia 19 de agosto, à uma defesa de tese de doutorado em antropologia, ministrada pelo agora dr. Rafael Almeida, do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, com o título: “Objetos Intangíveis”: Ufologia, Ciência e Segredo.
    Pois é, caro Salvador, creio que o que falta nesse quebra-cabeça científico, é um pouco mais de multidisciplinaridade.
    Abraços.
    F.A.R.

    1. Teremos de concordar em discordar. A SETI moderna vem de 1959. A ufologia moderna nasceu em 1947. É mais velha, e não deu nenhum resultado concreto. Verdade que a SETI também não, mas com duas táticas altamente ineficientes seria bobo abdicar de uma delas?

      1. Só discordo da parte em que o SETI “não encontrou resultados concretos”, afinal, está implícito no artigo, verificar concretamente que uma hipótese não é real (ou no mínimo, altamente improvável) é sim um resultado tangível.

      2. Ta parafraseando o Boris The Animal the MIB : “Teremos que concordar em discordar” ?? hahaha boa!

    2. É fantástico imaginar que civilizações que tenham evoluído sua tecnologia a ponto de terem atravessado centenas ou milhares de anos-luz para chegar à Terra, estejam desde 1947 brincando conosco de esconde-esconde e fazendo desenhos em plantações…

    3. Se os ufologos tivessem o mesmo rigor científico dos astrônomos do SETI, acredito que essas “pistas” que você mencionou já estariam descartadas, e infelizmente não teríamos tantos documentários que mais parecem comédias no History Channel
      Por tanto a questão não é olhar para o lugar certo, e sim olhar da maneira certa.

  20. Acredito que uma civilização que atingiu um nível de evolução tão elevado que nós nem possamos imaginar, tenha meios de se manterem energeticamente falando consumindo menos energia. Pelo menos consumo de energia no modo que conhecemos. A alimentação deles por exemplo seria diretamente da energia de seu sol. Seus corpos teriam evoluído (naturalmente ou geneticamente manipulados) a ponto de não necessitarem do consumo de alimentos “grosseiros” como nós. Esses seres nem sistema digestivo teriam, em outras palavras, precisar cagar é uma necessidade de espécies primitivíssimas como nós. Se eles forem evoluídos fisicamente a esse ponto, naturalmente sua tecnologia seguiria esse padrão, conseguindo captar energia suficiente sem necessitar de um consumo de energia a ponto de uma civilização primitiva como nós conseguirmos captar as emanações desse consumo galático de energia.

    1. Concordo absolutamente com vc! Essa maneira de estimarmos as civilizações mais avançadas que a gente pelo nosso ponto de vista é errôneo, porque não sabemos como elas seriam! Talvez seriam muito mais avançadas que nós a ponto de nem se preocupar com a gente. Como o Neil deGrasse Tyson já disse: “qual foi a última vez que vc parou para conversar com uma minhoca?”. A forma como essas civilizações se alimentariam seriam muito mais avaçadas do que poderíamos imaginar agora, isso se precisassem se alimentar. Talvez conseguissem manipular as próprias moléculas, átomo, subpartículas a ponto de deslocar livremente, alterar sua forma ao bel prazer. Somos muito pretensiosos para tentar adivinhar como esses seres se comportassem, assim como exatamente a minhoca não faz a mínima ideia de como nós humanos somos complexos.

    2. O Universo manifesta está infestado de civilizações, tudo tem vida neste Universo, o que há de diferenciações; são as frequências vibratórias que compõe sua entidades viventes. Tudo para se manifestar tem que existir uma criatura seja lá quem for. Senão não existe manifestações. São esses os ensinamentos, dos Antigos. Mario Oliveira.

  21. E se “menos for mais”, e se ao invés de utilizar uma quantidade estupenda de energia as super civilizações tenham encontrado um equilíbrio em seu uso racional e mais comedido?

  22. “Na prática, isso quer dizer que supercivilizações desse tipo muito provavelmente não existem em lugar algum do Universo.”

    A velha arrogância do ser humano… O interessante é que muitos desses cientistas admitem que o conhecimento humano sobre o universo é ainda muito pequeno, talvez irrisório, e volta e meia algum deles dispara uma pérola dessas. Ora, estudaram apenas 100 mil galáxias??? Eles próprios dizem que no universo observável contem cerca de100 bilhões de galáxias, e isso corresponderia a somente 30% do que se conhece.

    1. Você leu o final do artigo? O pesquisador comenta justamente isso. Logo, não há arrogância nenhuma a ser atribuída neste caso!

  23. Não vejo nada de tão relevante nessa notícia para a pesquisa de vida extraterrestre. A própria ideia de supercivilizações capazes de encapsular a maior parte das estrelas de uma galáxia é absurda. Mesmo a colonização da maior parte dos sistemas estelares de uma galáxia provavelmente é impossível.

  24. Olha… até entendo a necessidade de se identificar outras civilizações. Eu não tenho dúvidas que não estamos sozinhos neste universo. Também não subestimo nossos conhecimentos e tecnologia. Mas definir alguns conceitos terráqueos para saber se há ou não civilização avançada em algum ponto do universo, ai é demais. Ora, a gente nem sabe o que se passa em Marte e outros planetas que estão ao “nosso lado”!!! Não devemos nos esquecer que há algumas centenas de anos o homem ainda acreditava que a Terra era o centro do universo. Por mais que tenhamos evoluído, ainda estamos uma idade medieval – e olha lá – do conhecimento cósmico.

    1. Calma, eles só estão descartando esse tipo de supercivilização nas nossas redondezas. Não se falou nada de “não haver qualquer tipo de civilização lá fora”

    2. E se Deus não quis fazer outras civilizações?? Se ele somente fez a que está em nosso planeta. Sim, pois até agora nada de provas de vida em outros planetas. Acho melhor começarmos a pensar nessa possibilidade.

      1. Acho que, se Deus fez o Universo para uma única civilização, superdimensionou a obra. Sinal de superfaturamento? 😛

  25. A suposição da existência de civilizações do tipo III na escala deKardashev ainda é muito preliminar e merece revisão, ainda mais que não conhecemos todas as possibilidades de obtenção, produção e difusão de energia no Universo…Afinal quem sabe hoje o que é a Energia Escura, a Matéria Escura, acaso existem os táquions? enfim, são várias possibilidades que desconhecemos… e uma possível civilização avançada pode ter acesso a estas coisas que para nós não passam de possibilidades teóricas… Assim medir a emissão no infravermelho e supor a existência ou não de civilizações a partir desta medição é, a meu ver, semelhante a um antigo indígena que só conhecia como meio de comunicação à distância os sinais de fumaça…

    1. Mas é o que tem pra hoje. Supercivilizações do tipo III como havia sido suposto, ou seja, com a tal emissão em infravermelho não deve existir mesmo.

  26. Como já escrevi,para esta coluna,que acredito piamente que exista vida extraterrestre em outros planetas do Universo,pois,assim como existe várias formas de vida em nosso planeta(que também faz parte do Universo),também,acredito eu,por todo o Cosmos a vida se faz presente.Então,eu pergunto,Salvador:não seria um pouquinho de pretensão humana de estarmos sozinhos neste imenso Universo?E,também,será que estamos procurando nos lugares certos?Pois os telescópios espaciais estão apontados para pequenas regiões do pequeno espaço de Universo a que estamos cercados e com a atual tecnologia,eles não têm um longo alcance,ou seja,só áreas muito “próximas”são observadas.
    Abraços para você,Salvador!

    1. Também acho que não estamos sozinhos, mas reconheço que encontrá-los deve ser muito difícil!

      1. concordo que é difícil que encontremos vida fora….mas que a vida fora já nos encontrou não tenho dúvidas!

        1. Se há vida inteligente, relativamente próxima, lá fora. É bem provável que tenham nos encontrado. Mas não quer dizer que tenham nos visitado e muito menos que passem aqui toda semana para assustar velhinhas no interior de Minas Gerais… 😛

          1. Se fossem inteligentes, não assustariam as velhinhas. Tomariam café com leite com pão de queijo, broa, rosca, biscoito de polvilho e tudo o mais que as boas velhinhas de Minas podem nos oferecer.

  27. Isso nunca vai dar certo. Estamos procurando assinaturas baseadas em nossa tecnologia. Uma civilização que extrapolou os limites de seus sistema solar e se espalha pela galáxia provavelmente terá a sua disposição formas de energia e de como transformá-la que ainda não entendemos.

    É parecido como explicar ao homem das cavernas o funcionamento de um painel solar. Por mais que explique ele não vai entender como a energia do sol virá eletricidade e nem vai ter capacidade de detectar isso através de seus “instrumentos” (aka armas de pedra e ferramentas rudimentares).

    1. Apesar de não entender, ainda assim o homem das cavernas vai saber que o painel solar não é natural, mas sim que foi criado por “alguém”.

      Como o ser humano já conseguiu observar no universo a fora praticamente tudo que tem explicação natural e conseguiu descrever o que enxergou razoavelmente bem através das leis físicas que conhecemos, sabemos que toda energia é uma onda e suas diversas formas são somente variações de frequência, se um dia encontrar algo muito diferente e inexplicável, então pode ser que talvez tenhamos encontrado algo artificial…

    2. É, mas como saberíamos disso, com o rigor científico mencionado no texto, se a hipótese do infravermelho não fosse nunca testada? Sim, a hipótese se baseia na nossa tecnologia, mas só por causa disso ela não é válida? pelo contrário, é a única tecnologia que sabemos funcionar com certeza, então precisava ser verificado!


  28. Salvador,
    Teria sido a vida na Terra apenas um acidente cósmico?
    Como diria o filósofo Edson Arantes: – Sei lá, entende !

  29. E no fim ninguem sabe de nada…tudo especulação..nao saimos nem da nosso sistema solar… pra poder “afirmar” algo..

  30. Talvez as super-civilizações – se existirem, e espero que sim – tenham encontrado outras formas de suprir suas demandas energéticas, pois em um nível tecnológico absurdo como este (encapsular estrelas e viajar de um ponto a outro na galaxia), seus conhecimentos devem ser proporcionais (alguns diriam que são deuses).

    A frase “Talvez civilizações avançadas sejam tão eficientes energeticamente que produzam muito pouco calor de dissipação” é perfeita nesse sentido.

  31. As enormes distâncias entre as galáxias torna muito difícil provar cientificamente a existentes de outras civilizações. Mas considerando o número de planetas que devem existir não parece lógico que só aqui a vida tenha se desenvolvido. Daqui a alguns milhares de anos, se durarmos tanto, certamente estas civilizações serão encontradas.

  32. Ao pensarmos numa civilização capaz de se expandir por uma galaxia inteira, não seria sensato pensar na possibilidade de que essa civilização estaria cobrindo os rastros que tanto procuramos?

    se uma civilização tipo III é tao avançada comparada com a nossa, eles poderiam facilmente mascarar sua existencia de uma maneira que nunca descobririamos.

    talvez conseguissem até mesmo deixar a galaxia inteira completamente indetectavel pelos nossos satelites? as galaxias que vemos poderiam ser apenas as que realmente não tem uma civilização tipo III, enquanto as que tem poderiam estar “escondidas” ou camufladas.

    seria isso possível?

    Outra coisa que eu sempre penso a respeito é, sempre se fala de civilizações tipo I, II e III, será que não existiria uma de tipo IV? capaz de ter sobe seu controle um aglomerado de galaxias? ou varias galaxias ao mesmo tempo?

    1. Galáxia camuflada como aquele carro do James Bond em “O Amanhã Nunca Morre” né…

      Parabéns… viajou lindamente… 😀

    2. Possível é, mas verificável, como a assinatura de infravermelho, não.
      E já que é para especular, pergunto: o que eles teriam a ganhar, ou temer, se escondendo de civilizações “tão atrasadas” como a nossa???

  33. Essa arrogância terráquea é que nos faz ser ainda os vermes do Universo. Como esses cientistas podem garantir que nossa tecnologia é a única que detecta coisas? Dominamos a energia nuclear há pouco mais de 100 anos e já queremos saber de tudo o que há nesse vasto espaço sideral. É provável que tenhamos vida em Júpiter e nem as detectamos. Aliás, o conceito de vida não pode ser restrito ao que conhecemos. Podem existir formas de vida que nem imaginemos. Menos, cientistas, bem menos.

    1. Também não podemos partir para um “vale tudo”. O conhecimento só avança a partir do que já sabemos.

    2. Não fale besteira. Só conseguimos verificar aquilo que compreendemos. Você fala como se esse trabalho tivesse concluído que “não existe nenhum tipo de civilização ou vida fora da Terra”, mas apenas está excluindo a possibilidade de supercivilizações meio que parecidas com a nossa própria civilização, e isso nas galáxias mais próximas, somente. Está bem claro isso na postagem, caso não tenha compreendido.

      Já a sua ferocidade em atacar quem realiza trabalhos científicos é que deve ser medida. Então por favor, menos, bem menos.

  34. A resposta está no último paragrafo. Nossa atual condição só é explicada pelo capitalismo idiota e não pela limitação tecnológica. Emitiríamos bem menos radiação infravermelha se não fôssemos gananciosos. Uma civilização avançada milhares de anos em relação à nossa muito provavelmente evoluiu espiritualmente também. As que não evoluem nesse sentido tem pouca chance de sobrevivência. Mas, Falar de espiritualidade num blog de ciência? Sim, mas aqui nesse país parece que ou o sujeito é cético ou fanático.

  35. Não me diga!? Você jura que chegaram esta, espantosa, impresssionante e totalmente inesperada conclusão?

    Realmente, me causou espécie porque, eu esperava tudo, mesmo isso!

    Ninguém merece.

  36. Acredito que tais ponderações estão apenas no campo da suposição, afinal de contas o universo é incomensuravelmente grande para se propor que uma teoria possa ser aplicada a sua totalidade. Mesmo co todo conhecimento adquirido pelo ser humano no campo da astronomia e astrofísica, acredito que ainda estamos engatinhando na compreensão do cosmo.

  37. Olá Nogueira.
    Tenho notado, nos últimos tempos, um aumento das notícias sobre pesquisas SETI e de busca por planetas habitáveis. Será que a comunidade científica anda preocupada com as perspectivas de nossa “adolescência tecnológica”, para usar uma expressão de Carl Saga ?
    Parabéns pelo Blog. Abraço.

        1. já que tem a presunção de ensinar alguma pelo menos escreva certo, não existe crase antes de pronome, fica a dica vadinho

          vish, muito me espanta o Eu ter deixado passar essas pérolas do vadão, pior foi o provar ao contrário, seria como um espelho? então a prova teria que refutar o que você acredita ser verdadeiro? kkkkkkkkk

          burro, dá 0 pra ele

          1. Realmente não existe antes do pronome (indefinido), desculpe e agradeço a correção, pois deve ter se dedicado, como sempre, ao não essencial. Por outro lado, referindo-se ao burro, o progenitor vai bem? Conforme comentários posteriores, a maionese é indigesta e contra prova só se dá em alguma coisa provada.

  38. Brincadeiras, a parte eu penso que a ideia de uma super civilização seja um pouco fantasiosa. E o fato dela talvez não me existir me não me desanima.

    O universo é super povoado pelas mais diversas formas de vida, há com certeza uma grande diversidade de vida, quiçá inteligente.

    Se viagens interestelares forem possíveis algum dia dentro de um curto período de vida já me darei por satisfeito plenamente.

    Melhor ainda se encontramos planetas habitáveis com vida pelas novas gerações de instrumentos e telescópios espaciais.

    Falando nisso, quando a NASA lançará o James Webb? Será em 2016???

  39. Bom dia, Salvador. Como sempre, muito interessante o conteúdo do blog. Meu palpite é de que nossa visão das sociedades mais avançadas seja um tanto quanto equivocada, viciados demais em energia para manter um padrão de desenvolvimento sustentável. Uma sociedade de tipo III, como a descrita na teoria, me soa como uma espécie de parasita cósmico que, se sobrevivesse, seria uma ameaça a todos os tipos de vida existentes na galáxia. Se conseguirmos chegar a um nível tão avançado um dia, eu espero que seja com uma ética de desenvolvimento um pouco mais amigável.
    Se hoje nós já suspeitamos que o universo tende a se expandir infinitamente até que sua matéria fique tão dispersa que as interações sejam muito limitadas, talvez depender da energia das galáxias não seja uma ideia muito promissora, pensado-se no futuro. Quem sabe, bolhas dimensionais cuja expansão seja limitada pela tecnologia, possibilitando energia reciclável infinitamente.
    ENfim, temos muito a evoluir ainda…rsrs

  40. Salvador, é que não procuraram direto, há muito tempo atrás, numa galáxia muito distante existia um maligno Império Galáctico. hehe

    As luzes das galáxias muitos distantes, com milhares de anos-luz de distância já chegaram até nós. Aquele brilho que pensamos ser uma super nova, seria, na verdade, a radiação luminosa da Estrela da Morte explodindo algum planeta da aliança rebelde com o seu terrível raio! 😛

  41. Quando digo que somos únicos, vem o burburinho dos aloprados. Realmente existe alguém em sã consciência que vislumbrou a possibilidade de colocar uma estrela em uma capsula? Se isso passou pela cabeça de alguém, que não seja o louco pesquisador, vai o conselho: se cuide. Apesar de todas as leis de probabilidades conhecidas, a chance de outra Terra é nula, zero para se entender melhor. Não viemos do espaço, somos naturais e só aqui é nosso lugar.

    1. Cara, se você se dá ao trabalho de vir aqui, num blog de ciência para criticar, então use argumentos lógicos, ou ficará eternamente com o rótulo de “achólogo chato” por aqui

      1. Mas esse é o objetivo do Vavá… que ele cumpre firmemente…

        Pense pelo lado positivo, ele gera mais cliques para o blog, gera burburinho, e com isso o blog só cresce mais e mais…

  42. Concordo com a frase de Garrett no último parágrafo do seu texto. Civilizações realmente avançadas teriam tecnologia para utilizar fontes de energia com pouco ou nenhum calor. Se realmente avançadas, teriam criado sistemas energéticos que não se baseiam em dissipação de calor.

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