Astronomia: Os cinco mitos de Marte

Salvador Nogueira

Marte está na boca do povo, mas sabe quais são os cinco mitos marcianos mais buscados no Google?

A "Face de Marte", composta por um jogo de luz e sombra numa montanha. (Crédito: Nasa)
A “Face de Marte”, composta por um jogo de luz e sombra numa montanha. (Crédito: Nasa)

TOP 5
Quem não gosta de mistérios marcianos? Com o filme “Perdido em Marte” e a descoberta de água corrente no planeta vermelho, o assunto está bombando. O que significa que tem muita gente perguntando essas coisas ao Google. Confira as cinco lorotas marcianas mais queridas da internet brasileira.

Uma das "pirâmides" na região de Cydonia. Sei. (Crédito: Nasa)
Uma das “pirâmides” na região de Cydonia. Sei. (Crédito: Nasa)

PIRÂMIDE EM MARTE
Há uma porção de montanhas em Marte que lembram o formato de pirâmides. As mais famosas aparecem em Cydonia — a mesma região da “face de Marte” (que está só em décimo lugar nas buscas, de tão manjada). Não há nada nelas que sugira artificialidade.

O Monte Olimpo de Marte, o maior vulcão do Sistema Solar. (Crédito: Nasa)
O Monte Olimpo de Marte, o maior vulcão do Sistema Solar. (Crédito: Nasa)

MONTE OLIMPO
OK, não é o Monte Olimpo mitológico, mas de fato há um Monte Olimpo em Marte, batizado em referência à morada dos deuses helênicos. É o maior vulcão do Sistema Solar, com 27 km de altitude. Para efeito de comparação, o Everest, na Terra, tem 8,8 km.

Em tese, esse veio mineral de gipso encontrado pelo jipe Opportunity em solo marciano poderia conter fósseis.(Crédito: Nasa)
Em tese, esse veio mineral de gipso encontrado pelo jipe Opportunity em solo marciano poderia conter fósseis.(Crédito: Nasa)

OSSOS EM MARTE
O jipe Opportunity encontrou pedaços de gipso — mineral de que é feito o gesso — na superfície. Parecem ossos, mas não são. O interessante, contudo, é que, segundo o paleontólogo americano William Schopf, essas amostras seriam ótimas para procurar fósseis de micróbios marcianos.

Procure nesta imagem do jipe Curiosity o "caranguejo" de Marte. (Crédito: Nasa)
Procure nesta imagem do jipe Curiosity o “caranguejo” de Marte. (Crédito: Nasa)

ARANHA ARRANHA E APANHA
“Ah, mas e aquele caranguejo que fotografaram em Marte? E a aranha?”, o sujeito pergunta ao Google. É o que os cientistas chamam de pareidolia. Nosso cérebro é programado para processar a visão de forma a interpretá-la em termos de formas conhecidas. Por isso vemos objetos em nuvens — e bichos estranhos em Marte.

Ilustração publicada em 1906 de "A Guerra dos Mundos", livro de H.G. Wells que retratava uma invasão marciana. (Crédito: Reprodução)
Ilustração publicada em 1906 de “A Guerra dos Mundos”, livro de H.G. Wells que retratava uma invasão marciana. (Crédito: Reprodução)

EXTRATERRESTRES
A grande pergunta hoje é: há ou houve vida lá? Com o que sabemos, é muito improvável que seres inteligentes tenham aparecido em Marte. Mas micróbios, se os cientistas estão na trilha certa para entender a origem da vida, quase certamente houve alguns. Para confirmar, falta só achar um que conte a história.

A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.

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BÔNUS: De onde veio a água da Terra?

Comentários

  1. Procurar por origem da vida em Marte, é só jogar o problema para mais longe, A julgar pelo perfil do planeta e pouco provável que isto esta lá. Mais provável então é procurar aqui na terra mesmo, que tanta adversidade tem.

  2. Trecho da matéria acima: “Pareidolia. Nosso cérebro é programado para processar a visão de forma a interpretá-la em termos de formas conhecidas. Por isso vemos objetos em nuvens — e bichos estranhos em Marte”. isso explica “bactérias” e veios de água corrente. Inclusive em cometas…

    1. Não, não explica. Porque os supostos vestígios de micróbios em meteoritos marcianos (bem controversos, diga-se de passagem) são baseados em muito mais do que aparência. Análises de composição, por exemplo. E isso vale mais ainda para os veios de água corrente. Em 2011 eles “pareciam” água (ou seja, podia ser alguma outra coisa enganando o cérebro). Mas no ano passado eles vieram acompanhados de medidas espectroscópicas que indicavam a presença de sais hidratados que EXIGEM a presença de água. Espectroscopia não produz pareidolia. São equipamentos tomando medidas. Equipamentos não sofrem das falhas de percepção do nosso cérebro. 😉

  3. Salvador, desculpe mas não parece muito certo comparar o Monte Olimpo de Marte (27km) com o Monte Everent (8-9Km) pois se não tivesse água líquida na terra cobrindo boa parte do planeta provavelmente veríamos o monte Everest muito maior do que ele é! Não é mesmo?

    1. Mas o Monte Olimpo tem 27 km de altura a partir da base. Esse número não começa do ponto mais baixo de Marte. Então acho que dá para comparar sim.

  4. E o Salvador disse: Faça a água e a água se fez.
    Realmente, Marte anda na boca do povo, o que não anda são os problemas econômicos brasileiros.

    1. Pergunte GEOGLE, “A Origem do Universo”, verá que não havia nada, então se formaram imensas nuvens de luzes onde vieram as estrelas, ………

    1. A NASA deixou a Lua de lado faz algumas décadas. O programa espacial chinês, por sua vez, com uma ideia simples, mostrou como a Lua pode ser bem aproveitada e instalaram um pequeno telescópio lá para observar o universo num cumprimento de onda que não é visível daqui da Terra. Genital!!!

  5. A respeito das pirâmides em Cydonia acho que o assunto não foi discutido seriamente pela Nasa. Não encontrei em todo o site da Nasa um unico estudo simulando a formação natural das montanhas em formato de piramide que aparecem naquela região. Há alguns pequisadores que dizem ser “natural” o vento ficar cruzando a montanha, ora de um lado, ora do outro, ora do outro, e assim sucessivamente, para, em alguns milhões de anos, formar uma pirâmide “natural”. Bom isso é dificil, mas provável. É provável uma montanha formada assim, duas, talvez, mas várias e na mesma região, estatisticamente, talvez seja tão possível quanto a hipótese de uma “Necropole de Gizé marciana”!. A região, talvez seja das menos fotograda pela Nasa. A muito custo se conseguiu que a agência americana tirasse uma nova foto da “face”. Somente a sonda européia tirou algumas fotos em alta definição do local, que tornam a pareidolia a hipótese quase certa, embora alguns ângulos ainda deixem alguma duvida no ar (alguns cantos podem ter sofrido erosões milenares e…?), mas isso foi em 2006. Fizeram alguns comentários, e “that’s it”. Nunca mais tocaram no assunto, ou voltaram ao local. Para mim, se eu ainda estiver vivo (e espero muito que esteja), darei muita risada se uma análise mais detalhada, principalmente com imagens de solo (quem sabe com seres humanos no entorno), revelar que há algo um pouco mais estranho nessa formações. Quem viver, verá.

    1. Compare uma foto orbital das pirâmides de Gizé com as “pirâmides” marcianas. E olhe que as pirâmides de Gizé são velhinhas, já. É bem diferente o negócio. Artificialidade é muito menos ambígua.

      Eu adoraria que encontrássemos evidências de uma civilização em algum outro lugar do Sistema Solar (se nosso sistema já foi visitado por seres inteligentes, por que não?). Mas certamente não estou esperando pirâmides. Se nós, que somos mais bobos, já vimos que não é uma forma muito eficiente de ocupar um espaço para um edifício, imagine os superETs!

  6. Salvador,

    sei que este tema não tem relação com este post, mas é somente aqui que encontrei uma forma de trazer este assunto até você. Acompanho o twitter do SETI Institute e hoje eles citaram esta reportagem: http://www.theatlantic.com/science/archive/2015/10/the-most-interesting-star-in-our-galaxy/410023/?utm_content=buffer64a2d&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer

    Em resumo, tem uma estrela com ‘muita coisa’ em sua órbita e está levantando suspeitas de que tais objetos não tenham uma origem natural. Já leu algo a respeito? Tem alguma opinião a respeito?

    Obrigado.

  7. Salvador, com todo respeito que tenho pelo seu trabalho, faço uma observação/questionamento:

    Falar em “água corrente” em marte não é um tanto quanto sensacionalista? Vejo você usando várias vezes esse termo apesar de que em outras fontes vejo falando apenas em percloratos ou sais hidratados se formando em forma de linhas na superfície.

    A forma como a NASA e a imprensa divulgaram esse fato levam pessoas um pouco menos informadas sobre o assunto a entender que há alguma coisa parecida com rios em Marte (Cheguei a ler a palavra “córregos” em um grande e respeitado portal de notícias).

    Entendo seu lado jornalista de querer tornar os fatos mais atraentes e instigantes (isso que me faz abrir seu blog todo dia pra ver se tem novidades). Mas seu lado cientista não fica com o pé atras nesses casos?

    1. Gabriel, é isso aí, é água corrente em Marte. É água e flui. Portanto, corrente.
      Não são rios, claro, mas entendo que as pessoas pensem em rios porque água é tão abundante na Terra que a ideia de água corrente já remete a rios. Mas nunca disse rios. Nem mesmo córregos. É basicamente terreno úmido e muito salgado escorrendo pela encosta.
      É bastante água: milhões de milhões de litros. Mas espalhados por uma área igualmente vasta, o que se resume a uma camada de 1 cm de água e olhe lá. Mas é água corrente. E isso é incrível, em se tratando de Marte.

  8. Juro que se alguém espalhar que a curiosity encontrou o cajado de Gandalf numa caverna de marte, ainda haverá quem acredite.

  9. Não aguento mais ver besteiras envolvendo ufologia, alienígenas e etc., que já visitaram a Terra ou outros lugares do Sistema Solar. Com tantos relatos de “encontros”, “bate-papos”, “troca de gentilezas”, etc., por que ninguém acertou ao dizer como é o aspecto do Plutão? Ceres? Então, se alguém tem notícias sobre a lua Europa, que, agora, provavelmente é o objeto mais valioso do Sistema Solar depois da Terra, saberia se tem vida por lá? E de que tipo? Ufologia, pode até servir de conjeturas, mas não a sério – jamais vi uma prova concludente.

  10. Salvador, Parabéns mais uma vez pela matéria e por esse conteúdo que já faz meu dia começar melhor 🙂 Obrigado por compartilhar e disseminar conhecimento! Saindo um pouco, mas pouquinho meesmo do assunto rs, ganhei de presente nesse fds seu livro “Extraterrestres”, e olha .. num to bem até agora! ouviram meus pedidos :’) kkk Abraçãão Salva

  11. Vida em Marte. Enquanto a Nasa ou outra agência não for coletar amostra daqueles “córgos” de água “saloba” (rs) não vai dar pra saber se há ou não vida microbiana naquele sistema. Agora vão precisar de um robozinho alpinista porque parece ser uma “pirambeira” que dá medo!
    Mimimi do dinheiro. O governo dos EUA investe milhões em missões espaciais a Marte primeiro porque eles tem recurso e podem. Segundo porque estão adquirindo conhecimento científico e certamente comercial. Eu duvido que já não mapearam as riquezas minerais do planeta todo. Vão deixar a erradicação da pobreza mundial para o atual governo brasileiro e outros da mesma linha.
    Se não há vida em Marte hoje (se é que já não a levamos para lá), em breve vai haver. Aposto.

  12. Salvador meu velho, me desculpe. Ceticismo exacerbado também não ajuda em nada. Dar uma de São Tomé, também não vira. A explicação para a aranha ou caranguejo está um pouco, digamos, “fraquinha”. Mesmo a distância, dá para ver sim, o “bicho”. Não estou dizendo que seja um artrópode vivo em Marte, mas essa de ilusão de ótico é querer subestimar demais. Acredito até, que seja uma formação rochoso. Grande abraço. César

    1. Rapaz, se você acredita que seja uma formação rochosa que só parece um caranguejo, estou feliz. 🙂
      Abraço!

  13. O curioso disso tudo é que mal conhecemos nosso próprio planeta. Tudo que sabemos sobre ele limita-se a praticamente uma superfície bidimensional, que encobre o imenso e misterioso globo de 6500 Km de raio. O que há debaixo do fundo oceanico, por ex?
    Parece que há evidências de um imensdo oceano sob a crosta terrestre. O que há sob as calotas polares, sob as cordilheiras, florestas, etc, etc?

  14. CARL SAGAN, é possível criar atmosfera em Marte, a partir de explosões de bombas de fusão, detonando-as acima dos polos do planeta? Já temos essa tecnologia? É, também, possível criar um campo eletromagnético?

    1. Achei essa ideia do Musk interessante. Possivelmente viável. A tecnologia está toda aí. O duro é lançar bombas atômicas em foguetes que vira-e-mexe explodem na atmosfera (como aconteceu com o do Musk mesmo outro dia). Por ora, não dá para executar isso sem riscos. E, sobre campo magnético, que eu saiba, não há o que se possa fazer.

  15. Salvador, pelo vídeo fiquei com a impressão de que esse é o processo natural de formação de qualquer sistema solar (é o que aprendemos na escola). No entanto, as descobertas atuais, principalmente as indicadas pela sonda Kepler (aliadas a outros métodos pra confirmação dos planetas), mostram vários gigantes gasosos com órbitas extremamente próximas das suas respectivas estrelas. Tem algumas explicação pra isso?

    1. Caio, aí é que está. Foram essas descobertas que inspiraram o modelo atual, em que Júpiter e Saturno se deslocam pelo sistema. Migração planetária não era um conceito comum até descobrirmos esses gigantes gasosos superquentes — eles devem ter se formado longe da estrela e depois migrado para dentro.

      1. Interessante! Agora, no entanto, fiquei curioso pra saber o que seria grande o suficiente pra causar a migração desses gigantes gasosos pra dentro do sistema solar e depois pra fora de maneira tão localizada. Porque a princípio valeria a lei de conservação do momento angular… as perturbações das órbitas dos outros planetas poderiam ter influenciado tanto assim as órbitas desses planetas?
        Seria uma estrela vizinha ou planeta errante que jogaram eles pra dentro e depois pra fora? Algum mecanismo estilo maré (dissipação) ajudaria a levar as suas órbitas para longe Sol? Os próprios cometas que os gigantes desviaram aos montes foram responsáveis pelos desvios nas órbitas será?

      2. Sim, mas que forças gravitacionais malucas são essas que jogam os gigantes para dentro do sistema solar e depois os repele? 😛

        Quando os planetas se formam ao redor de um estrela, tendo a imaginar que eles tendem a permanecer felizes em suas órbitas, já estabilizadas pelo sistema.

        Assim os planetas percorrem a suas órbitas num movimento uniforme e constante se não se chocarem com outros corpos ou protoplanetas.

        Contudo os gigantes gasosos são gigantes, assim, eventuais colisões não os desviariam muito de suas órbitas.

        Assim, sigo não compreendendo como eles fazem essa viagem para dentro dos sistema, aproximando-se de suas estrelas e nem como eles se afastam posteriormente.

        Alguém joga uma boia para me tirar desse mar de dúvidas no qual estou me afogando? 🙁

        1. Victor, o pessoal tem estudado e melhorado os modelos de migração planetária. Normalmente ocorre pela interação dos planetas nascentes com o disco protoplanetário. No caso do modelo em questão, a ideia é que a região interna do disco tenha puxado Júpiter para dentro, e a formação de Saturno mais longe o puxou de volta para fora. Agora, é bem difícil determinar se foi isso mesmo que aconteceu. Há modelos que dispensam essa migração. De toda forma, a descoberta, feita com os exoplanetas, de que mundos gigantes migram a valer, é sensacional, e mudou paradigmas na astronomia.

  16. Acho bacana o fato da NASA estar fazendo este trabalho, mas fico imaginando a fortuna que tem sido gasta com estas pesquisas e me pergunto:
    Será que não temos vida inteligente na terra e precisando de ajuda?
    Será que com todo este dinheiro gasto não se poderia ajudar aos miseráveis da terra?
    Será que com este dinheiro, não se poderia gastar em pesquisas para preservar o Planeta Terra?
    Será que com este dinheiro não se poderia investir nas pesquisas contra o câncer e outras doenças que ainda não se tem cura?
    Bom! Creio que irei contra muitas pessoas, mas fico no meu será sem entender o por que se gasta tanto em coisas que em principio não ajuda em nada o SER HUMANO.

    1. Francisco, é miopia achar que a Nasa não está fazendo tudo isso.
      A estudar outros mundos, estamos não só inspirando muitas pessoas a buscarem uma carreira acadêmica e se enfronharem nos estudos como também estamos ajudando diretamente a vida inteligente na Terra (engenheiros, cientistas, pesquisadores, técnicos e, ouso dizer, até jornalistas como eu) a sustentar suas famílias. Ninguém coloca o dinheiro no foguete e manda para Marte. O dinheiro paga todos os funcionários da indústria espacial e da academia, que também precisam de empregos. Se já falta emprego em outras áreas, imagine se esse pessoal altamente qualificado vai tomar outros empregos “não-espaciais”?
      Sobre uma ajuda específica aos miseráveis da Terra, sem dúvida que isso acontece. Não em dinheiro. Mas ao ajudar a contenção do desmatamento ilegal, por exemplo, estamos preservando áreas indígenas e assim impedindo que esses povos já tão maltratados caiam na miséria absoluta. Outro dia, um projeto chamado Mars Academy, liderado pelo astrônomo brasileiro Wladimir Lyra, engajou crianças de uma favela carioca a operarem por alguns instantes uma sonda orbitadora em Marte, definindo que fotos ela ia tirar. Se isso não é ajudar os miseráveis, encorajando-os a busca um caminho por meio do estudo, não sei o que é. Que tal, alternativamente, revertermos a renda dos jogos de futebol em favor dos miseráveis? Ou, melhor ainda, o gasto com a indústria bélica?
      Sobre gasto com pesquisas para preservar o planeta Terra, sim, óbvio que isso acontece. A Terra não é diferente dos outros planetas; é apenas mais um planeta. Ao aprender a estudar um, você aprende a estudar vários. Caso concreto: o físico brasileiro Paulo Antonio de Souza Jr foi um dos participantes da missão dos jipes Spirit e Opportunity, ajudando a desenvolver um sensor para detectar minerais em Marte. Depois, o mesmo instrumento foi adaptado e utilizado para medir poluição atmosférica em Vitória (ES). Ou seja, ao desenvolvermos tecnologias para explorar outros planetas, estamos indiretamente produzindo avanços aplicáveis ao nosso. Isso sem falar nas aplicações diretas da exploração espacial, como o sensoriamento remoto, monitoramento de florestas e incêndios, sistemas de posicionamento global e por aí vai.
      Por fim, este dinheiro está sendo investido em pesquisas contra o câncer e contra outras doenças para as quais não se tem cura. Tome a questão das viagens tripuladas de longa duração. Elas têm de lidar com problemas como a descalcificação dos ossos pela falta de gravidade (uma “osteoporose induzida”) ou o excesso de radiação (que pode gerar câncer). Naturalmente que as agências espaciais têm interesse em mitigar esses problemas, e as aplicações desenvolvidas poderão ser usadas na Terra também, para ajudar milhões de pessoas. E, por falar em câncer, quantos deles não foram evitados porque, graças à exploração espacial, descobrimos o buraco na camada de ozônio e tomamos iniciativas para conter seu crescimento?
      Por essas e outras que eu acho que uma pessoa que estuda se dá melhor do que aquela que critica. Não que quem estuda não critique. Critica. Mas com embasamento. Não fica no discurso vazio. Agora, eu fico curioso em saber a sua profissão e de que maneira você pessoalmente está se comportando com relação a essas suas perguntas…
      Abraço!

      1. Infelizmente, as pessoas não valorizam as pesquisas científicas e importância da tecnologia de ponta decorrente da exploração espacial.

        A conquista espacial trouxe diversas inovações cotidianas, do barbeador de duas lâminas à fralda descartável (aliás, que tem um bebê em casa acha que essa última invenção é o invento mais importante de toda a humanidade desde a roda).

        Deixando as brincadeiras de lado, a conquista do espaço também é responsável pela revolução da informação, dos computadores, dos meios de comunicação, dos celulares, GPS, dos motores, dos sistemas de propulsão e de refrigeração, dos controles ambientais e da própria medicina, tendo em vista a pesquisa para se combater os efeitos colaterais da exposição prolongada de humanos à falta de gravidade e da radiação existente no espaço etc…

        Os países de primeiro mundo sabem que as conquistas da exploração espacial compensam, uma vez que fomentam as pesquisas científicas de ponta, o que se traduz em novas descobertas e invenções. Essas descobertas e invenções, por sua vez, são utilizadas na indústria, trazendo benefícios para a economia dos seus países. Essa tecnologia, por sua vez, é exportada para o mundo todo, o que fortalece a própria economia, gera empregos e gera riquezas. O investimento na corrida espacial, portanto, não só compensa a longo prazo como gera lucro e riquezas para a sociedade como um todo.

        Graças à conquista espacial, as nações mais ricas ficaram ainda mais ricas e aqueles países que ficaram de fora da exploração espacial, ficaram cada vez mais dependentes da tecnologia desenvolvida pelas nações que ousaram explorar o espaço.

        Agora pensem comigo, se um pudermos tornar o clima de Marte um lugar mais agradável e menos hostil à vida humana com vistas a uma futura colonização, o que poderemos fazer com a própria Terra dispondo de uma tecnologia deste nível?

        Com certeza, será o fim do efeito estufa, das secas, da fome! O que aprendemos no espaço, não fica só no espaço, serve para a Terra e para a humanidade como um todo. 😉

      2. Muito boa a sua resposta (para o mesmo mimimi de sempre), mas duvido que você receberá a tréplica…

        A maioria dessas criaturas vem ao fórum, escrevem esse uga-buga que conhecemos bem, mas não retornam para ver se houve alguma resposta. Se um dia entrarem de novo neste blog, já vai ser em outro post, e não verão a resposta que lhes foi direcionada anteriormente.

        Mas, como nem tudo está perdido, pelo menos esta bela resposta fica de exemplo para a comunidade frequentadora… abraços!

    2. Francisco, espero que ao ler esta explanação do Salvador Nogueira, tenha tido a humildade de repensar seu posicionamento a respeito do assunto. Criticar por criticar, é pura perda de tempo e criticar com embasamento, é demonstrar conhecimento e inteligência.

    3. O que não ajuda em nada o ser humano são guerras, futebol e a política de hoje. São gastos com isso aproximadamente 30x mais do que com pesquisas importantes como a espacial. Acredite, aqui no Brasil, se usássemos o dinheiro roubado pelo governo teríamos pago umas 10 pesquisas espaciais destas e ainda sobraria dinheiro para investir em outras coisas.

    4. Francisco,

      O que se gasta em guerras é muito mais do que é gasto em pesquisa espacial. Nós humanos temos que pesquisar o espaço e principalmente o sistema solar porque, em última instância, a Terra não vai durar para sempre. E não estou falando de algo daqui a milhões de anos. Estou falando da situação já crítica da Terra que não suporta mais a degradação provocada pelo homem. E veja só: é justamente a pesquisa espacial a principal ferramenta para estudar as mudanças em curso na Terra e inspiração para encontrar as soluções para o problema. Além disto os sub produtos da pesquisa espacial já compensam em muito os gastos efetuados.

    5. A melhor forma de ajudar aos da nossa espécie, é parar de produzi-los em larga escala. O planeta não suporta mais tanta porcaria o infestando.

    6. Caro Francisco,
      Com todo o respeito vou dar algumas respostas, a partir do meu conhecimento, que não é nada de muito grande. Mas sugiro que você faça pesquisas específicas. A Wikipedia é um bom começo (mas só para um conhecimento superficial. Vamos lá:
      1) A pergunta é retórica e não tem resposta.
      2) Se a pergunta tem relação com a fome e outras mazelas relacionadas: desde a década de 1970 a produção de alimentos é suficiente para suprir toda a humanidade. Atualmente seria suficiente para alimentar o dobro da humanidade. Não é mais uma questão de dinheiro. É questão de vontade política para se fazer a distribuição.
      3) O trabalho da NASA é diretamente relacionado com a preservação do planeta. O comentário do Salvador é perfeito.
      4) Aplica-se muito mais dinheiro, muitíssimo mais, com as pesquisas relacionadas ao câncer e outras doenças do que com a astrofísica. Além do mais muito do que se descobre é em decorrência das pesquisas espaciais.

      Espero ter ajudado um pouco.

  17. Marte esta sendo naturalmente preparado para ser colonizado pelos terrestres. Imagino que a terra esteja se aproximando do sol, razão do aumento da temperatura global.

    1. Não está não.

      As razões para o aquecimento são outras:

      1- Área de gelo cada vez menor nas calotas faz com que cada vez menos luz seja refletida de volta para o espaço.

      2- Aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera (CO2 e SOx e NOx).

      3- Redução de áreas de floresta.

      Mais algum?

    2. Não, a Terra mantém sua órbita. Só daqui a 1 bilhão de anos o Sol vai se expandir e engolfar a Terra.

      O aquecimento global, já foi comprovado, ocorre pela alta produção de CO2 (gás carbônico) e metano, pela civilização humana (queima de carvão, petróleo, destruição das florestas etc.).

    3. A Terra não esta se aproximando do Sol e aquecendo, o motivo do aquecimento global é o efeito estufa, provocado pelo acumulo de gases que promovem esse efeito, por exemplo, o gás carbônico e o metano.

  18. A degradação de Marte se deu pela perda de sua atmosfera;

    Os gases que protegiam o planeta das radiações solares ficam presos à atmosfera pelo campo magnético;

    O campo magnético é formado pelo lava vulcânica girando no núcleo do planeta;

    Então, não é de todo absurdo supor por hipótese que gigantescas erupções vulcânicas enfraqueceram o campo magnético de Marte, que por sua vez possibilitou que os gases escapassem para o espaço, o que permitiu que a radiação solar fritasse o planeta.

    Além das imagens da superfície do planeta, também reforça a hipótese o fato de o maior vulcão do sistema solar ficar, justamente, em Marte.

    1. Está ai um grande desafio… fazer o núcleo de marte voltar a gerar um campo magnético viável no planeta… hj em dia o campo de lá não segura nada…

    2. Mas também pode ser exatamente o contrário.

      Pode ser a falta de atmosfera, e portanto a ausência intempéries, que permitiram uma montanha/vulcão atingir esta altitude sem ter sofrido desbaste e erosão.

  19. As mesmas desculpas ridículas de um desinformado. Sugiro uma conversa com o Marco Antonio Petit, ufólogo respeitado mundialmente (que está de posse de fotos da NASA, e analisadas com embasamento de investigação cientifica). “A frase é improvável que seres extraterrestres tenham em Marte” demonstra a falta de conexão e informação desse jornalista cientista.

        1. O pior cego é aquele que acredita em besteira de ufologia, são tão sérios quanto os Astrólogos. É bem mais fácil falar besteira em vídeo e blog de internet do que publicar suas “descobertas” em uma revista científica.

          1. Show de palavras é fácil, tô esperando o show de evidências e artigos científicos publicados, falar até criacionista fala, quero ver aguentar os rigores da academia. Navalha de Occam corta a Ufologia no primeiro golpe.

          2. Sei que você não vai ler, mas vai aqui uma tese de doutorado que, desde agosto, estou esfregando na cara de obtusos:
            http://www.dan.unb.br/images/doc/Tese_132.pdf
            Em tempo, um queridinho de vocês, o Marcelo Gleiser, outro que adora falar asneiras sobre ufologia sem nada saber, já foi desafiado várias vezes para um debate conosco. O convite, repassado a ele por um ufólogo colega nosso do INPE, que o conhece, NUNCA foi aceito. Adivinha por que? (rsrsrs)

          3. Olha, dei uma lidinha no resumo. Não vejo como, com esse resumo, essa tese possa mudar alguma coisa. É uma tese de etnografia, ou seja, ela investiga uma certa cultura e sua lógica intrínseca. No caso, a cultura dos ufólogos. De forma nenhuma ela valida essa visão como superior a qualquer outra. Aliás, seria chocante se um estudo etnográfico privilegiasse uma certa cultura em detrimento de outra.

            Quanto ao Gleiser, imagino que ele não se disponha a debater com medo de validar uma posição oposta, fazendo parecer que há de fato um debate científico. Não há. Ufologia é interessante, mas não é ciência. E não há nada que seja detrimental nisso. Só não é ciência.

          4. Fernando, todo material científico precisa conter, no resumo, a tese a ser defendida. Ali não está claro que o trabalho vá defender a realidade subjacente às afirmações ufológicas. Então, quem perderia seu tempo procurando um conteúdo num texto que o próprio autor não diz ter? Não faz sentido…

          5. Salvador, sem problemas, seu tempo deve ser escasso (?). Mas, por outro lado, se você não quer ler o conteúdo nos pormenores, com essa desculpa de resumo, vai perder o principal, que é o embasamento do antropólogo para explicar por que ufologia tem que ser tratada de maneira séria dentro da academia. Realmente, uma tese de doutorado dessa arrepia qualquer um adepto do materialismo.
            Abç
            F.A.R.

          6. Meu tempo é bem escasso, sim. Mas, claro, se um estudo é interessante, não deixo de ler por causa disso. E também, claro, para decidir se vale o meu tempo, preciso me basear no resumo. E não consigo imaginar que tipo de ciência pode ser feita se não tiver base materialista…

          7. Caramba, Salvador. Pasmei agora!
            Você estudou alguma coisa relacionada ao ramo da Filosofia? Conhece Sócrates, Platão?
            Sabe alguma coisa sobre as bases da Sociologia, Psicologia, História, ciências humanas modernas em fim? Geografia, talvez… Antropologia é que não sabe.
            Bom, dependendo de sua resposta, se ficar só nesses conceitos impressos pelo mainstream da atual astronomia oficial, vou parar por aqui!
            Abçs.
            F.A.R.

          8. Conheço um cadinho de tudo isso. Mas não finjo ser especialista. Você é? Qual é sua formação?

        1. Acho q tu na verdade q levar é o carinha ! Aproveita paga pra ele um corte de cabelo, esse dele tá ridículo, será falta de grana? Kkkkkkk

        2. Para quando um “bom” ufólogo não conseguir responder alguma dúvida, tenha sempre um “bom” astrólogo de backup. Funciona que é uma beleza! 😛

      1. Salvador, não perca seu tempo com a boçalidade deste Fernando, que se acha o gênio. O sujeito é um zé ninguém na Ufologia e quer debate com o Gleiser pra se promover em cima do nome dele.

        Agora, esse sujeito vem aqui tentar denegrir seu trabalho sério na Astronomia.

        Quanto ao ufólogo que ele menciona, o tal do Petit, encontrei este site onde já desmascararam as tolices dele sobre Marte:

        Cientistas da NASA e da ESA desmentem ufólogo brasileiro que vende falsas descobertas de vida em Marte:

        http://www.alemdaciencia.com/cientistas-da-nasa-e-da-esa-desmentem-ufologo-brasileiro-que-vende-falsas-descobertas-de-vida-em-marte-parte-1/

        10 falsas descobertas em Marte vendidas por Marco Antonio Petit. Saiba a verdade sobre elas e não seja iludido:

        http://www.alemdaciencia.com/10-falsas-descobertas-em-marte-vendidas-por-marco-antonio-petit-saiba-a-verdade-sobre-elas-e-nao-seja-iludido/

    1. Dum De Lucca, interessante sua colocação. Embora eu não concorde que o Salvador seja um “desinformado” no senso exato do termo, penso que quando se trata de vida alienígena inteligente, ele segue a cartilha da mídia de massa, que muitas vezes não deixa de ser desinformativa, ou no mínimo incompleta. Digamos que o Salvador seja um adepto do “mainstream” midiático, por que, dessas imagens que ele analisou aí, é só o que encontramos, puro mainstream. Por isso, acho uma forçação de barra compará-lo com Carl Sagan, que esse sim, era um mala sem alça nessa questão, uma vez que “sabia de tudo sobre os ufos”.
      Mas você tocou num ponto crucial da questão: as análises feitas pelo Petit, o melhor ufólogo do Brasil, e um dos top 10 do mundo, tirando o Geva, que é “hors concours”.
      Após uma dessas maravilhosas palestras que só o Petit consegue dar, ele me entregou um CD com mais de 3.000 imagens de Marte e da Lua, todas retiradas de sites da NASA e outros autorizados por ela, e que foram detidamente analisadas por ele (Petit). Inclusive, algumas dessas imagens foram obtidas numa primeira oportunidade, e depois visivelmente modificadas, ou tiveram suas resoluções propositalmente baixadas, para posteriormente jogadas “ao léu” da internet. Nenhuma delas com explicação “oficial”, diga-se de passagem.
      Pois bem, observações feitas por técnicos analistas de imagens, de forma independente, sem o crivo da NASA ou qualquer outro órgão a serviço do mainstream, as conclusões não poderiam deixar de ser impressionastes. Pra não variar, dezenas de construções artificiais foram verificadas, como torres, monólitos e estruturas semi enterradas.
      Em fim, se os nobres céticos resolverem se mexer, e não só ficarem falando em cima do que o mainstream nos enfia goela abaixo, podem adquirir essas imagens diretamente do Petit, através do seu site. Mas, se forem tão obtusos, ao ponto de dizerem que o que já foi descoberto não prova nada, como alias a matéria também não comprova absolutamente nada do que ela quer induzir, pelo menos as imagens servirão para colocar enormes pulgas alienígenas atrás de suas orelhas “científicas”.
      Abraços
      F.A.R.

      1. Fernando, minha sugestão aos ufólogos, se eles têm mesmo alguma evidência incontroversa, é que publiquem seus estudos em revistas científicas de renome. (Revistas científicas são rigorosas sim, mas não costumam recusar resultados incontroversos.) Se por “mainstream” você se refere a resultados reprodutíveis e obtidos em acordo com o método científico, pode me colocar no “mainstream”. Agora, a julgar pelo que o povo pensa aí fora, desconfio que o “mainstream” seja achar que estamos sendo visitados por ETs e que a Nasa esconde tudo. O raro mesmo é encontrar alguém que mantenha uma postura cética e aceite que não há evidências de vida inteligente no Sistema Solar fora da Terra (até agora pelo menos).

        1. Salve, Salvador. Você chegou onde eu queria, nas “revistas científicas”. Ah se houvesse uma no ramo de ufologia… Você sabe que, embora não tenhamos trabalhos publicados em revistas científicas, que geralmente seguem o mainstream, já temos monografias de graduação e pós-graduação em várias universidades, né? UnB, UFMG, USP, UNICAMP são só alguns exemplos de universidades públicas, mas existem as particulares também. Estamos a caminho de, quem sabe um dia, transformar a Ufo numa revista científica. Mas isso não é pra hoje, até por que quem patrocina esse tipo de pesquisa é exatamente quem mantém o mainstream.
          A primeira missão é tentar enfiar alguns conceitos na cabeça dos preconceituosos cientistas ou órgãos que, via de regra, comandam as revistas científicas, e nem de longe admitem alienígenas inteligentes ao nível que a ufologia já chegou a provar. Veja, por exemplo, a discussão que tivemos a respeito dos agroglifos. Isso é tabu em qualquer universidade lá fora. Inclua-se aí, no rol dos inadmissíveis, a NASA e o governo norte-americano, o maior de todos os acobertadores do Fenômeno UFO e sua origem alienígena inteligente.
          Da nossa parte, aqui no Brasil, estamos fazendo o possível, através da campanha UFOs, Liberdade de Informação Já. Conseguimos vários avanços junto ao governo brasileiro, especialmente entre as Forças Armadas, que admitem abertamente a realidade dos UFOs, mas o caminho é longo.
          No momento, algumas petições usando a Lei de Acesso à Informação (LAI) estão em curso no Ministério das Relações Exteriores e no Ministério da Defesa, com vistas a desclassificar documentos ultrassecretos do Caso Varginha. Isso mesmo, vocês do mainstream devem achar que Varginha não passa de uma “lenda urbana”, não é? Mas não, os documentos e as provas, sejam circunstanciais, testemunhais e físicas, existem, algumas já as temos e já publicamos exaustivamente, faltam só algumas que, de forma “cartesiana”, sua obtenção é só uma questão de tempo, estamos no encalço delas.
          No mais, camarada, a luta pela abertura e esclarecimento das mentes continua.
          Forte abraço.
          F.A.R.

        2. Pseudociência sempre precisa de algum tipo de teoria da conspiração pra se manter em pé, sempre é o governo escondendo algo ou uma empresa, mas essas pessoas não sabem o que um pesquisador iria fazer pra realmente comprovar um ser extraterrestre, só ver os bilhões investidos da NASA só pra achar vida microbiológica.

          1. Se remetesse parte desse desses “bilhões” para o que outros cientistas da mesma NASA já desconfiam, já teria achado muito mais que “bactérias”.
            Aliás, o MJ-12 não se trata de “teoria conspiracionista”, está provado, pela Lei de Acesso à Informação dos EUA. Pergunte para eles por que não deixam a NASA divulgar o que já sabe.

          2. Nem entre os ufólogos o MJ-12 é unanimidade. Você deveria ler mais a literatura ufológica… 😛

          3. Imagino o tipo de ufólogo você se refere, para poder dizer que o MJ-12 não seria uma unanimidade, e mandar eu ler mais sobre ufologia.
            Minha base é Stanton Friedman, você deve saber quem é ele. Se não sabe, sugiro procurar outros posts meus no seu blog.
            Abç.
            F.A.R.

          4. Pouco importa o seu ufólogo favorito. O que importa é que nem os ufólogos estão em acordo sobre o MJ-12. Então, como convencer os céticos, se nem os crédulos estão convencidos ainda?

          5. Tá bom, Salvador. Vamos fazer o seguinte, já que você vem com esse papo de “ufólogo favorito”. Digamos que, neste caso, diante da sua afirmativa, eu vou ficar com o ditado do meu jornalista favorito, Nelson Rodrigues: “Toda unanimidade é burra”. Tá bom pra você?
            Abç.
            F.A.R.

          6. “Pouco importa seu ufólogo favorito”, kkkkk Salvador Nogueira dando mais uma tunda neste deslumbrado ufólogo de garagem. Meu deus, há ainda alguém que dê credibilidade a estes documentos forjados do Majestic 12? Ah, o Stanton Friedman dá.

            Mas, qualquer coisa que você jogar pra cima, o Friedman vai dizer que é nave alienígena. Assistam o documentário horrendo e sensacionalista da Discovery chamado “Segredos da NASA” para sentirem vergonha alheia quando o Stanton Friedman abre a boca.

    2. Olha aí o “ufólogo respeitado mundialmente” que “analisa” as fotos de Marte com “embasamento de investigação científica” sendo desmascarado por uma porção de cientistas:

      http://www.alemdaciencia.com/cientistas-da-nasa-e-da-esa-desmentem-ufologo-brasileiro-que-vende-falsas-descobertas-de-vida-em-marte-parte-1/

      http://www.alemdaciencia.com/10-falsas-descobertas-em-marte-vendidas-por-marco-antonio-petit-saiba-a-verdade-sobre-elas-e-nao-seja-iludido/

      Neste outro link mostra uma entrevista que ele deu ao Jô Soares, onde o ufólogo com seu “embasamento de investigação científica” apresentou uma foto de Marte que dizia ser de ruínas de civilizações marcianas, que ele havia “descoberto”.

      Um físico brasileiro o desmascarou: eram apenas simples dunas de areia em Marte, inclusive sendo as mesmas objeto de tese de doutorado do físico:

      http://www.alemdaciencia.com/desmontando-misterios-inexistentes-as-estruturas-alienigenas-em-marte/

      É essa gente sem qualificação científica que vem aqui tentar atacar o trabalho sério do Salvador Nogueira.

  20. Penso que a ciência esta pesquisando na direção contraria, pois a resposta de tudo está aqui na própria terra, pois a razão de tudo tem como origem o centro da terra,ou suas diversas formas de vida.

  21. Adorei o vídeo e as explicações,mas fiquei com uma dúvida,Salvador:segundo você citou,em um certo momento,Júpiter e Saturno deixaram suas órbitas originais e se posicionaram mais internamente no sistema solar.Então,na época,isso interferiu nas órbitas do planetas mais internos do sistema?Ou não?
    Quanto a “Face de Marte”,eu lembro,quando era garoto,que alardearam a notícia em todas as mídias da época e,lembro também,que foi um grande alvoroço entre a população.
    Abraços para você,Salvador!

    1. Iran, o movimento deles não teria sido suficiente para bagunçar os planetas internos.

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