Nasa divulga fotos (não processadas) do mergulho em Encélado

Salvador Nogueira

Numa medida do tamanho do interesse do público, a Nasa acaba de divulgar imagens não processadas do mergulho da sonda em Encélado, no sobrevoo que a levou a apenas 49 km da superfície da lua-oceano de Saturno.

A superfície de Encélado vista pela sonda Cassini a uma distância de dezenas de km (Crédito: Nasa)
A superfície de Encélado vista pela sonda Cassini a uma distância de dezenas de km (Crédito: Nasa)

Não é a praxe da agência espacial americana propagandear imagens não processadas (embora, no caso da Cassini, elas sejam colocadas à disposição do público na web assim que chegam à Deep Space Network — a internet interplanetária da Nasa — e você possa vê-las aqui). Contudo, a curiosidade por esse material foi tão grande que levou à opção de não esperar pelo processamento.

Isso significa que o material não passou pelas filtragens que retiram artefatos produzidos pelos instrumentos e pela radiação cósmica, além de combinar imagens obtidas em diversos filtros de cor para produzir a versão mais fidedigna dessas visões produzidas pela Cassini no sistema saturnino.

Ainda assim, elas dão uma medida do que podemos esperar. Na foto aí de cima, vemos os detalhes da superfície de Encélado a poucos quilômetros de distância. Na de baixo, vemos os poderosos gêiseres da lua, ejetando água para fora, iluminados pela luz solar.

Os gêiseres de Encélado, após o sobrevoo, iluminados pela luz solar. (Crédito: Nasa)
Os gêiseres de Encélado, após o sobrevoo, iluminados pela luz solar. (Crédito: Nasa)

E esta última aqui embaixo não está no release da Nasa, mas está nas imagens não-processadas da sonda. Não digo nada. Deixo por conta da sua imaginação. A única informação disponível é que a câmera estava apontada para Encélado.

Imagem não-processada obtida pela Cassini, apontando para Encélado (Crédito: Nasa)
Imagem não-processada obtida pela Cassini, apontando para Encélado (Crédito: Nasa)

“As imagens incríveis da Cassini estão nos fornecendo uma rápida olhada em Encélado nesse sobrevoo ultrapróximo, mas a ciência mais empolgante ainda está por vir”, disse, em nota, Linda Spilker, cientista da missão vinculada ao JPL (Laboratório de Propulsão a Jato) da Nasa, na Califórnia.

Durante o sobrevoo, além da câmera, a sonda usou seu analisador de gás e seu instrumento de detecção de poeira para analisar a composição das plumas da lua. Os cientistas acreditam que exista um ambiente propício à vida no oceano que existe sob a crosta de gelo de Encélado, mas os novos dados ajudarão a determinar isso — e quem sabe detectar indícios de química complexa que aponte na direção da biologia nessa distante lua saturnina. Não há dúvida de que vivemos a época de ouro da exploração espacial. As perguntas que nos fazemos há milênios estão prestes a ser respondidas. Não saia daí.

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Comentários

  1. Salvador, mereces meus aplausos de pé por tanta dedicação. Haja fôlego pra repetir e repetir sempre a mesma explicação!
    É realmente uma pena que o ufólogo Fernando não tá pegando a referência do método científico 🙁

  2. Salvador, desculpe invadir seu blog, mas pelo que vi aqui acho que algumas pessoas deveriam ler isso:

    ——————————-

    Argumentum ad hominem

    Um dos principais instrumentos dos céticos ou ditos “racionalistas” para atacarem a fenomenologia ufológica é o chamado argumentum ad hominem, que em latim significa argumento contra a pessoa. Trata-se de uma falácia bem identificada, que ocorre quando alguém procura negar uma proposição com uma crítica não ao seu conteúdo, mas ao seu autor. A falácia está em se ignorar o valor da mensagem sem que se examine seu conteúdo, mas mesmo assim se ataca o mensageiro.

    Os céticos ou “racionalistas”, como preferem ser chamados, são grupos com uma condição social e psicológica própria. São pessoas que tendem a se atrair e a se completarem em suas crenças, mais ou menos como ocorre como religiosos que se agrupam em determinadas tendências evangélicas carismáticas, ou como alcoólatras ou drogados anônimos, que se autoajudam. Lá eles encontram conforto, consolo e apoio uns dos outros.

    E, claro, sendo assim, tanto mais céticos ou racionalistas serão aqueles que se fortalecem em seus dogmas, especialmente se amparados uns pelos outros. Chegam a ponto de ignorarem que hajam posições contrárias às deles, ou, pior ainda, de as desprezarem e as atacarem simplesmente porque elas agridem, sob seu ponto de vista obtuso, a suposta supremacia de seu grupo de apoio.

    1. Ademar, você é sempre bem-vindo por aqui!

      Acho realmente curiosa essa sua postagem. Porque acho que ela se adapta melhor aos ufólogos, e para isso basta ver o comportamento do seu colega Fernando Aragão, que ataca pessoalmente físicos como o Gleiser, jornalistas como eu, e coloca todo mundo que se mostra cético com relação à ufologia num mesmo saco, chamando tudo isso de “mainstream” (como se o mainstream na população mundial não fosse a crença em discos voadores e visitação alienígena).

      O que o ceticismo sugere — e eu subscrevo — não é atacar a pessoa que defende a ufologia, mas apontar o problema de que a ufologia se escora basicamente em relatos e carece de evidência física suficiente para a discriminação de hipóteses. Não se faz ciência usando apenas evidência anedótica, como o caso recente da fosfoetanolamina, num contexto completamente diferente, ajuda a demonstrar. Do modo como tudo aconteceu, não há como saber se a tal substância funciona contra câncer, e em que medida, porque as pessoas que tomaram a droga não passaram por nenhum tipo de controle, não sabemos que dosagem foi administrada, que tipo de câncer ela tinha, por quanto tempo ela tomou a droga e qual é o atual estado do tumor dela. Adicionalmente, como tudo que temos são relatos, isso automaticamente exclui as pessoas que tomaram a droga e morreram, posto que não estão mais aqui para contar a história — e sua morte provavelmente foi atribuída ao câncer, e não ao medicamento. Então, um ou outro que diga “Eu tomei e venci o câncer” não nos traz mais perto de um verdadeiro conhecimento sobre a natureza, a segurança e a eficiência da fosfoetanolamina.

      Da mesma forma, não são os relatos disparatados sobre óvnis e abduções que nos deixam mais próximos de entender mais sobre a prevalência de vida e inteligência no Universo. Ainda que eu concorde com você que não há nada absurdo na hipótese de visitação extraterrestre (embora ela seja, caso a caso, pouco provável), tudo que a ufologia nos oferece são relatos anedóticos, ao estilo do que ocorreu com a fosfoetanolamina. Esse conjunto de informações não permite qualquer tipo de verificação segura. E o que é mais dramático: no caso da ufologia, é impossível realizar um teste controlado. Então, enquanto podemos ter esperança de esclarecer a real utilidade da fosfoetanolamina com testes clínicos no futuro, a natureza de cada um dos episódios ufológicos permanecerá para sempre um mistério.

      Então, note que, ao menos do meu ponto de vista, não se trata de descredibilizar os relatos ufológicos ou mesmo os ufólogos. Trata-se de reconhecer que o objeto de estudo deles não se submete a verificação experimental ou observacional e, portanto, se esquiva do método científico. Quer dizer que sejam todos os ufólogos e testemunhos ufológicos mentirosos, ou que óvnis não existam? Não, claro que não. Quer dizer apenas que podemos dividir os avistamentos em duas categorias: uma é a dos enganos, fraudes e fenômenos naturais — que representa mais de 99% dos casos. A segunda é a dos genuínos mistérios — episódios de explicação desconhecida, para os quais uma das possíveis respostas é a visitação extraterrestre. Ninguém diz que essa não possa ser de fato a explicação real. Só se diz que não há meio de verificar isso. Hipóteses que não podem ser testadas não se conformam ao método científico. Portanto, ufologia, por mais fascinante que seja, não é ciência. Por essa razão simples, não é um caminho seguro para investigarmos a questão da vida no Universo.

      Abraço!

      1. Uma bela aula de ciência que o Salvador dá em sua resposta. E pra quem foi tachado aqui (e de forma bem soberba) de “bem jovem” e “pouco conhece de Ufologia”, Salvador mostra-se bem mais lúcido e consciente dos limites da Ufologia.

        Ademar Gevaerd aparece aqui em um ilustre blog de ciência querendo nos ensinar o que é ad hominem. Ele deveria começar pregando seu discurso em sua própria casa, bastando pra isso ler o que o rei da marra e do ad hominem, Fernando Aragão Ramalho, já escreveu aqui, como bem disse o Salvador.
        O Fernando, diga-se de passagem, vem levando um baile do Salvador em suas desastrosas intervenções.

        Ademar classifica os céticos de terem “ponto de vista obtuso” e chega ao ponto de comparar suas atuações aos drogados e alcoólatras anônimos que, em uma espécie de coletivo divã psiquiátrico, dão as mãos uns aos outros em comunhão de crenças. Mas de forma escancaradamente contraditória, em seu post mais abaixo, o mesmo Ademar classifica dois notórios céticos – o Sagan e o Gleiser – de “homens inteligentes”, “instruídos” e com “acesso à informação”.

        É curioso que Ademar compare os céticos a pessoas que agem como um grupo uniforme que procura “consolo e apoio uns dos outros” em suas alegadas crenças. Eu nunca vi uma reunião sequer de céticos que procurem conforto e ajuda mútua, mas eu sei da existência de várias reuniões de pessoas que se dizem levadas por alienígenas, e dizem ter feito sexo ardente com eles em suas naves, que procuram isto. Essas pessoas reúnem-se em busca de ajuda mútua pra contar suas experiências e narrarem seus traumas ao enfrentarem as temíveis SONDAS ANAIS de 70 cm, que os masoquistas alienígenas enfiam nelas – e sem gel intergaláctico.

        Curiosidade maior é que o próprio Ademar, que compara a atuação dos céticos a grupos de ajuda mútua, seja o organizador de alguns desses encontros de pessoas que dizem ter passado por essas experiências de experimentos sexuais com alienígenas. Mas há mais: parece que há mesmo algo de “reconfortante” nisto, pois em tempos recentes é o próprio Ademar quem diz, a quem quiser ouvir, que ele também foi levado pelos alienígenas, tendo viajado de disco voador. Ele anda por aí contando sua história e atraindo mais gente traumatizada por malvados sequestradores alienígenas.

      2. Nananinanao, brother, não invertas os sinais da prosa!
        Quem e mesmo que resolveu denegrir a ciência, astrônomos e astronautas ufólogos? Fui eu, né? Deixa de ser cara de pau, Salvador!
        Mentir e coisa feia, sua formiga mentirosa! (kkkk)
        F.A.R.

        1. Não denegri ninguém. O que eu disse — e repito — é que ufologia não é ciência. Se um astrônomo ou um astronauta pratica ufologia como hobby, é um direito dele. Sem problemas. Mas não vamos fingir que o hobby do cientista é ciência só porque ele é cientista… 😛

      3. Certamente que há provas evidentes da presença extraterrestre em nosso planeta, Salvador. O Governo Brasileiro admitiu isso pioneiramente no mundo, após intensas pesquisas da FAB, em 1954. Somente 22 anos depois, em 1976, o primeiro-ministro francês fez o mesmo em rede nacional de TV, inclusive apresentando fotos. De lá pára cá, muitos outros países admitiram ter informações, dados, fotos, filmes, detecções de radar etc de discos voadores em um nível oficial. Para vc ter ideia, a nossa FAB se envolveu diretamente em pesquisas ufológicas em 1954, 1969, 1977 e 1986. Nestes anos, e seguintes, havia comissões militares altamente estruturadas no país para lidar com o assunto. Hoje há na América Latina pelo menos 5 países com estas comissões oficiais em pleno andamento: Uruguai (desde 1979), Chile (1997), Peru e Equador (2002) e Argentina (2010). Ninguém investe no que não existe, e certamente muito menos ainda os militares. Então…

        1. Geva, acho que você toma a parte pelo todo. Sem dúvida há provas contundentes de que alguns dos óvnis são de origem desconhecida. Agora, não há prova nenhuma de que sejam visitantes extraterrestres. Ou, se alguma autoridade apresentou isso, eu perdi. E é bem improvável que eu e toda a comunidade científica tenhamos perdido essa. 😛

          1. Ademar, estes estudos não são provas evidentes da presença extraterrestre em nosso planeta. Na astronomia nós lidamos com dados astronômicos muito mais concretos do que isto, mas estes dados não estão pendurados em declarações públicas de políticos que aparecem na TV e nem em depoimentos de homens que usam uma farda.

            Apenas uma minúscula parcela destes dados governamentais resistem a uma explicação convencional. Em tese, esta parcela pode ser a presença de visita de seres do espaço. Porém, entre a possibilidade de ser visitantes de outros mundos e a “prova evidente” de que efetivamente seja, há uma distância enorme, que tais dados ainda não permitem concluir.

            Os ufólogos ainda não conseguem entender que fotos e vídeos não são elementos comprobatórios suficientes de que estamos sendo visitados por ETs. Por quê? Porque eles podem ser trucados. Já não eram elementos de prova no passado, quanto mais na nossa era, repleta de fraudes digitais. Talvez tenhamos um pequeno punhado, de contar nos dedos, de filmes e vídeos que resistem a uma explicação que não seja fraude ou equívoco.

            Quando os ufólogos falam em “provas evidentes” de visitas de ETs, eu sempre procuro saber o que é para eles “prova evidente”. Se não me engano é o próprio Ademar Gevaerd quem afirma que o homem não foi à Lua e que o ataque às Torres Gêmeas no 11/09 foi executado pelo próprio governo americano. Daí nós já conseguimos ter uma noção do como os ufólogos atribuem pesos aos dados sobre OVNIs e de como eles os classificam e julgam de “provas evidentes” sobre visitas de ETs.

          2. Respostas ao Silvio.

            Silvio, nos meus posts, ou em qualquer manifestação minha em qualquer lugar, eu assino com sobrenome. Mas não vejo o seu. Okay. Você fez três ou quatro referências a mim em seus posts (caramba, nem minha namorada fala tanto de mim. Isso é pessoal, né?). Bem, se você vai mencionar coisas a meu respeito, precisa fazer a lição de casa e conhecer-me melhor. Vou fazer umas correções em suas postagens.

            Você diz que eu não acredito que o homem foi à Lua. Errado! Se tivesse mais atenção ou menos interesse distorcido em mim (hummm), saberia o que eu penso. É evidente que o homem foi à Lua, e isso não se discute… hoje. Mas em 1969, quando foi lançada a empreitada da Apollo 11, se discutia, sim… e muito! Os Estados Unidos, apesar dos bilhões de US$ de investimento, não tinham certeza de que conseguiriam o feito inédito e espetacular. Como poderiam ter?

            Assim, a NASA se preparou para o pior: o fracasso, que era uma das hipóteses mais preocupantes da época. Por isso, foi feita uma longa, precisa e minuciosa simulação secreta da chegada da Apollo à orbita lunar e sua descida à superfície, com o homem pisando em seu solo etc. Tudo foi muito bem montado em estúdio, com elevadíssimo grau de sigilo, para a eventualidade do fracasso. Bem, o homem chegou lá, mas as fotos de estúdio vazaram, e assim as imagens do feito verdadeiro se confundem com as fabricadas. A NASA fez um esforço monumental de impedir o vazamento e também, depois que ocorreu, de recolher as fotos vazadas. Não teve sucesso total.

            Como eu posso afirmar isso? Eu tenho pelo menos 20 contatos na NASA, por décadas, entre eles com técnicos, engenheiros e funcionários, alguns são meus amigos de longa data, como dois astronautas, Story Musgrave e Edgar Mitchell. E você, quanta gente conhece lá? É evidente que eles não falam isso desta maneira, mas a informação é corrente nos corredores a agência espacial.

            Você também falou que eu faço eventos de contatados, nos quais reúno o que você insinua ser um monte de lunáticos. Bem, você também está errado. Entre estes “lunáticos” estão, por exemplo, um coronel de combate da Força Aérea Peruana, um capitão condecorado do Exército Americano, um piloto com 22 mil horas de voo, um major e piloto do helicóptero da Policia Militar do Ceará, um coronel que comandou a maior base americana fora dos Estados Unidos uma médica com 30 anos de experiência e que foi Secretária de Saúde de Belém etc. Pense antes de falar o que não sabe.

            Já quanto a eu acreditar que as torres do WTC não foram derrubadas por talibãs, e sim pelo próprio governo americano, bem, aí fica bravo. Eu não acredito nisso, Silvio, eu sei disso! Milhares de outras pessoas, inclusive vários prêmios Nobel, também. Vou te sugerir assistir a alguns documentários a respeito. Comece com este: http://www.youtube.com/watch?v=Ebk9aM-UqDg. Eu, ao contrário de você, estudo o assunto e estive em umas 10 conferencistas sobre o tema, inclusive da Associação de Cientistas Americanos, que repudiam a versão governamental.

            Mas para você relaxar a respeito, assista a isso (espero que saiba falar espanhol): http://www.youtube.com/watch?v=AVjwRBS4eRg. Divirta-se!

            Gevaerd

        2. salvador, nnão posso deixar de perguntar…

          vc tem alguma opinião formada sobre essas conspirações do atentado ao pentagono ?

          realmente parece intrigante toda a história, mas talvez eu esteja sendo afetado pelo interesse prévio…

          1. Eu acho improvável que tenha sido uma iniciativa do governo americano, por dois motivos: não está claro que o governo tinha uma reação pronta e clara ao atentado, e a invasão ao Afeganistão resultante dela foi inefetiva e confusa. Se houvesse um plano arquitetado por trás, os EUA teriam atingido algum objetivo estratégico. Não o fizeram. Que ganho tiveram na invasão do Afeganistão? O segundo motivo é que depois houve uma série de atentados com antraz que, fosse tudo apenas uma conspiração interna, não teriam razão de acontecer.

            Tendo dito tudo isso, o governo americano não é santo e a CIA é famosa por “black-ops” que quebram todas as regras de conduta. Sem dúvida é muito mais provável que uma conspiração governamental conduzida por humanos produza (ou deixe acontecer) um atentado medonho do que alienígenas venham dos confins da galáxia para “pixar” nossas plantações com círculos no interior do Paraná…

        3. Ademar, se você se incomodou por eu não escrever meu sobrenome, não tem problema, pois meu nome é Silvio Lins. Mas, acho curioso que quem se incomode com isso seja uma pessoa que faça questão de abreviar seu primeiro nome.

          Neste blog eu já citei mais vezes o nome do Salvador Nogueira e de outros participantes do que o seu, mas nem por isso eles acharam que era algo pessoal com eles. Eu não estou comentando no teu site. Este espaço é justamente um local de comentários de um blog de ciência e, se você aparece nele e direciona sua palavra às pessoas que participam dele, como fez, sendo eu um dos estão aqui, então você também se dirige a mim. (E se você estranhou que a quantidade de “três ou quatro” citações a você tenha sido superior à quantidade de vezes que sua namorada já falou de você, eu só posso lamentar pelo teu namoro. Verifique se no período que você embarcou no disco voador, um Ricardão Alienígena tenha ficado no seu lugar).

          Ah tá, então você aceita que o homem foi à Lua, mas ainda assim afirma que houve uma conspiração no meio. Ademar diz que tem “pelo menos 20 contatos na NASA” que lhe disseram que houve a criação de fotos falsas da missão Apollo, boladas em estúdio, e usadas com o objetivo de enganar a população caso a missão do homem à Lua fracassasse. Esta quantidade me cheira a blefe (só cheira).

          Você pode nos fornecer uma declaração pública dos seus “contatos na NASA”, afirmando isto? Se não, o que você tem em mãos é boato. E para quem aparece aqui em um blog de ciência pregando discursos de que “não se pode admitir opiniões em Ufologia”, não esperávamos que nos brindasse com boatos deste nível (inclusive vindo de quem se incomodou por eu não ter citado meu sobrenome, pois você sequer cita quaisquer nomes dessas pessoas).

          Ah sim, você citou o Story Musgrave e o Edgar Mitchell. Pelo que sei, nenhum deles declarou publicamente algo relacionado a uma espécie de armação em estúdio e enganação do público sobre a missão Apollo, caso ela falhasse. (Na verdade, citar Mitchell nem seria espanto, pois o mesmo acredita até em cura espiritual para o câncer).

          Mas Ademar parece ter algo de concreto para nos mostrar. Seus confidentes “contatos na NASA” lhe disseram que as fotos de estúdio foram vazadas e que elas são confundidas hoje com as fotos reais. Nossa! Onde estão essas incríveis fotos? Pode nos indicar algum site? Não podemos nos confundir por aí, né Salvador, publicando fotos de estúdio como fotos reais das missões Apollo. Temos que saber direito sobre isso, pois a origem vem de informantes sem nomes.

          Em posts anteriores, Ademar comparou a atuação dos céticos a algo como uma reunião dos alcoólatras anônimos, que se reconfortam uns aos outros. Quando eu menciono que desconheço este tipo de encontro entre céticos, e devolvo dizendo que é curioso que quem diga isto seja justamente o mesmo que organize encontros de “troca de experiências” de pessoas que dizem ter sido levada pelos alienígenas, ele cita o nome de algumas pessoas que frequentam estes encontros. Nesta matéria do portal Terra nós podemos ver quem são e o que rola nestes encontros, inclusive é apresentado o major citado por Ademar. O major dá dicas de como encontrar com um ET amigo dentro de sua própria casa, pois o tal ET camarada lhe disse que não vale à pena pegar uma friagem no alto do morro para encontrá-lo. Saca só o negócio, Salvador:
          http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/ufologia-participamos-de-um-congresso-de-contatados-por-aliens-veja,a7c3cb8a1ed20d2155ca176914f072f5wr8rRCRD.html

          Ademar reafirma que o governo Bush foi o responsável por matar seu próprio povo com a derrubada das torres gêmeas e de destruir parte de seu centro de Inteligência, o Pentágono, matando figuras importantes. Esta conspiração já foi refutada à exaustão e apenas alimenta a mente de desinformados. Mas Ademar diz que estuda o assunto e já participou de “umas 10 conferências sobre o tema”. Eu suspeito que este número esteja inflado (apenas suspeito), mas isto pouco importa.

          Ademar me manda dois links de vídeos para me mostrar a “realidade”: um de um tosco clipe musical caseiro e outro de um velho documentário, que não é novidade pra ninguém, e que inclusive já foi refutado. Pra tentar dar credibilidade à conspiração, ele cita que “vários prêmios Nobel” defendem esta ideia. Talvez ele esteja falando de um comediante que ganhou um Nobel de literatura por um romance que escreveu. Belo, belo, incrível defesa dessa teoria da conspiração.

          Este post do Ademar Gevaerd demonstra bem como o lamaçal de todo tipo de teorias da conspiração encontra trânsito livre na pseudociência da Ufologia. Eu não posso estranhar porque a Ufologia continua sendo uma área bem desacreditada e ridicularizada, como sempre foi.

          1. Silvio, eu não me incomodei em você não citar seu sobrenome, apenas estranhei. Quanto a eu abreviar os meus primeiros nomes, faço isso desde os 13 anos, portanto, há 40, mas todo mundo sabe quais são, tanto que o Salvador me chama de Ademar. Aliás, você também.

            Mas o fato de você me citar demais incomoda, sim, porque você o faz com ignorância, rancor, distorcidamente e de maneira até infantil. Você é puro “argumentum ad hominem”, tenta desqualificar o “mensageiro” e ignora — ou debocha — da “mensagem”. Típico.

            Está óbvio que você não gosta de meu trabalho, não respeita minhas opiniões, desconfia de minhas afirmações etc. Tranquilo, é coisa normal. Não perderei meu sono com isso. Encerro este papo bobo acionando o relógio: tic, tac, tic, tac.

            O tempo está correndo na direção inequívoca de uma revelação global, a partir de autoridades governamentais, militares, científicas e religiosas, da realidade da presença alienígena na Terra de forma milenar, acelerada e intensificada nos últimos 70 anos. Cada um que se prepare a seu modo para quando isso ocorrer.

            Desculpe te adiantar isso, mas tais revelações vão chacoalhar as suas bases céticas.

            Bom domingo, Gevaerd

          2. Ademar, toda ação tem uma reação. Você chegou aqui atacando a comunidade de céticos com uma visão distorcida e debochada, inclusive tratando de forma deprimente um dos seus ícones, o Carl Sagan, ao acusar de acobertador de informações (ainda nos chamou de ingênuos por não compartilhar deste delírio sobre o Sagan.) Apelou para teorias da conspiração patéticas de falsificação de fotos da missão Apollo etc.

            Cara, isto aqui é um blog sério de ciência, e não sua página do facebook. Nós lidamos com dados hard sobre astronomia e estamos acostumados a ter referências concretas do que se publica. Mas, tudo bem. Tua mensagem final mostra que você é adepto da conspiração Illuminati: autoridades de vários setores da sociedade já sabem tudo da “presença milenar” de ETs na Terra, e logo irão nos revelar. Tá bom Ademar, obrigado por me avisar que serei chacoalhado por essas bombásticas revelações. Viva com suas crenças e seja feliz. Abraços.

    2. Caros Gevaerd e Fernando.

      Só queria uma resposta pra minha dúvida. Se puderem me esclarecer sobre o assunto…

      Há alguma prova inequívoca de ETs já registradas?

      Exemplos: fotos em HD, vídeos mostrando detalhes ou provas materiais que já foram testadas e comprovadamente não pertecem ao nosso planeta?

      Pois por mias que eu me interesse e procure, nunca achei nada conclusivo. Se pudessem me esclarecer, agradeceria.

        1. Está no meu livro. Minha conclusão é de que os documentos, embora em sua maioria enfadonhos e triviais, relatam alguns episódios que NÃO podem ser explicados de maneira convencional. Seguem misteriosos, portanto, e podem muito bem ser casos genuínos de visitação extraterrestre. Em particular, destaco a Operação Prato e a noite dos discos voadores como dois casos intrigantes. Contudo — e isso é o que considero mais importante — jamais saberemos com certeza. Não há como estudar esses episódios além do que já o foram, nem meio de testar se são mesmo naves extraterrestres ou qualquer outra coisa que não nos tenha ocorrido até o momento. E são ótimos exemplos de como a ufologia, além de não ser ciência, não nos permite aprender nada sobre vida alienígena.

    3. Ufologia não é ciência. Mas é.

      Prezados Fernando, Salvador, Silvio e Jorge.

      Hoje, relendo várias coisas que publiquei aqui, fiquei com a impressão de que eu tentei convencer alguém de que discos voadores existem. Desculpem, foi um deslize meu. Pesquisando o tema há 40 anos, faz pelo menos duas décadas de que eu deixei de tentar convencer alguém disso. Quem quiser acreditar em discos voadores, que acredite. Quem não quiser, que não acredite. Porque, na verdade, os discos voadores não são questão de crença, mas de informação. Ou se tem ou não se tem informação sobre o tema.

      Os discos voadores são um assunto complexo demais, sério demais, profundo demais para aceitar opiniões, e ainda mais de pessoas que não têm conhecimento do tema. Opiniões nós guardamos para outras situações da vida. Aliás, assim como a astronomia, a física e a biologia etc também não são passiveis de opinião. Também sobre estas áreas, ou se tem informação ou não se tem. Simples assim.

      Agora, o que eu me disponho a fazer a qualquer momento do dia ou da noite, 24/7, é tentar mostrar como funciona a Ufologia, para que não se pense dela o que ela não é. Há imensas confusões e muita desinformação, e hoje qualquer pessoa sem o menor preparo diz “sou ufólogo”.

      Senhores, os ufólogos modernos entendem a Ufologia de hoje de uma maneira bem diferente que como era antes, quando havia muita inocência, ingenuidade e despreparo. Hoje a história é diferente. Para começar, evidentemente a Ufologia não é e nem nunca será uma ciência. Um ufólogo que fale isso é neófito na área ou um entusiasmado que está apenas defendendo sua paixão. Nenhum ufólogo sério clama isso. Mas o que a Ufologia certamente é, senhores, é uma área de pesquisas multidisciplinar, que funciona em vários níveis de interação com distintas áreas das ciências humanas, exatas, aplicadas. Isso a maioria das pessoas ignora.

      A verdade é que os ufólogos precisam quase que simbioticamente de campos como física, meteorologia, química, psicologia, geologia, metalurgia, ótica e TI, apenas para citar alguns. De cada uma destas área, e de várias outras, extraímos o que precisamos para fazer nosso trabalho, para nos auxiliar na coleta e exame de dados, e, por fim, no alcance de conclusões. Por exemplo, da meteorologia e da física ótica tiramos recursos que nos permitam excluir dos verdadeiros casos ufológicos aqueles que são apenas manifestações naturais ou artificiais, na atmosfera ou fora dela.

      Da química, da geologia e da bioquímica, noutro exemplo, tiramos os recursos para analisar eventuais marcas físicas, sejam elas temporais ou permanentes, deixadas por discos voadores no meio ambiente. Da TI, noutro caso muitíssimo importante, extraímos condições técnicas para analisar fotos ou filmes e descobrir eventuais fenômenos não explicáveis. E por aí vai. A Revista UFO tem um Grupo de Análises de Imagens que conta com inúmeros cientistas.

      E, claro, mais fascinante fica a coisa, e igualmente mais complexa, quanto mais nos aproximamos do cerne do Fenômeno UFO, as abduções alienígenas. Para isso contamos com recursos da medicina, da psicologia, da sociologia etc. Às vezes até de áreas específicas, como neurocirurgia, por exemplo, para extração de implantes.

      Não temos tempo e nem espaço para explicar tudo isso aqui, mas todos vocês são pessoas inteligentes e sacaram. Agora, é evidente que um ufólogo, por melhor que seja, não detém conhecimentos em todas estas áreas. Mas ser um bom ufólogo é justamente avaliar que disciplinas deverão ser usadas para dar suporte à investigação de um dado caso, e requisitá-las. Foi exatamente neste sentido que eu, após uma palestra no Campus Party, falei que “Ufologia é ciência pura”, fui citado na Folha e apedrejado. Ninguém entendeu…

      Enfim, é isso. Ufologia não é ciência, mas é praticada abundantemente com recursos da ciência. O ufólogo moderno deve saber quais são eles, buscar a ajuda dos profissionais que estão nestas áreas, elaborar corretamente os resultados. Tudo com a devida aplicação de “filtros” que permitam “desintoxicar” os relatos ufológicos de “impurezas”. Aliás, senhores, do que mais a Ufologia necessita são estes “filtros”, porque o que mais a Ufologia tem são “impurezas”.

      Dito tudo isso, fica claro entender porque não se pode admitir opiniões em Ufologia, ainda que estas sejam toleradas como forma de se lançarem ideias que podem, se comprovadas, ou se pelo menos razoáveis, apontar uma direção. E é precisamente neste sentido em que peca a ciência — pedindo ao Salvador desculpas pela necessária generalização –, ao não sair à busca destas respostas sem que sejam arguidos pelos ufólogos. E nem assim…

      A Ufologia em si é grandemente a culpada pela espessa camada defletora com que a ciência age quanto ao Fenômeno UFO, recusando-se a admiti-lo e, mais ainda, a investigá-lo. Mas, assim como a Ufologia se modernizou e melhorou seus métodos, e continua a fazê-lo constantemente, também deveria a ciência melhorar seu ânimo de investir algum tempo, recursos e cérebros na investigação dos discos voadores. Não seria tempo perdido e as chances de resultados são significativas.

      Desculpem me alongar demais. Espero ter contribuído. Aliás, a única razão de eu “invadir” o blog do Salvador, além de apreciar suas notícias, é no sentido de poder contribuir. Passo minha vida fazendo uma e exatamente isso, esta é minha função.

      Gevaerd

      1. Gevaerd, surpreendentemente, concordo com você nisso. Ufologia em si não é ciência (ou seja, sua hipótese central não é verificável), mas pode se apropriar de outras ciências para tentar se desenvolver. E também concordo com você que a ufologia é ela mesma culpada pela alienação que causou entre cientistas sérios, ao colocar no mesmo balaio casos genuinamente intrigantes e episódios carentes de qualquer mínimo elemento de evidência. Abraço!

  3. Povo estressado né, e bem simples resolver esse negocio dos alienígenas, e só pedir diretamente a eles com jeitinho pra eles darem as caras, já que eles gostam tanto de vir pra cá…!!! E acredito que eles não devem ser tão amiguinhos assim dos americanos… kkkkkkkkkkkk!!!!

  4. Sobre o Joseph Blumrich, algum cometário, Salvador?
    Ele realmente era engenheiro chefe do JPL? Tinha ouros Josephs na NASA, inclusive um tal de Hynek…
    Que desenho esquisto ele fez, em! Ele era católico, ou espírita? Foi curado de câncer por forças sinistras, ou tinha algum outro problema mental?
    Dizem as más línguas que existe um mal envolvendo esse pessoal da NASA. Você conhece algo mais do que a “ciência” pode nos dizer?
    Estamos curiosos! kkkkkkkkkkk
    Abraços.
    F.A.R.

    1. Interessante a história do Blumrich. Não conhecia. Mas conhecia outra parecida, do Paul Hill, outro excelente engenheiro da Nasa que se propôs a especular sobre o funcionamento de óvnis caso fossem naves espaciais. Acho sobretudo interessante porque mostra como a Nasa nunca restringiu seus funcionários no que eles faziam com seu tempo livre, ainda que fossem atividades polêmicas. Derruba por completo aquela ideia maluca que alguns ufólogos têm de que a Nasa é um poço de segredos.

      Já o Hinek, foi consultor do Projeto Blue Book, mas, que eu saiba, nunca foi funcionário da Nasa.

      Veja, acho o tema dos óvnis fascinante. Se tivesse lido meu livro, saberia minha opinião a respeito. Só ressalto que, ufologia, por mais fascinante que seja, não é ciência. Ciência é a construção do conhecimento com base em hipóteses testáveis. A hipótese ufológica não é testável.

      1. O nome é Hynek, pioneiro da Ufologia e que serviu de chefe do projeto de acobertamento ufológico da Força Aérea, até enojar-se daquilo e sair. No lugar dele, os militares colocar Carl Sagan, que, a propósito, tinha uma estatura científica mais alta que a do Hynek e era o homem certo para a função, que desempenhou com muita competência. Mas, segundo Hynek me disse pessoalmente, Sagan sabia tudo sobre os UFOs.

        1. Poxa, se sabia tudo e não se convenceu de que havia evidências extraordinárias para apoiar as afirmações extraordinárias, quem sou eu para discordar do Sagan? 😛

          1. Hehehe… Boa resposta Salvador. O Ademar Gevaerd não se emenda e aparece aqui no respeitado blog de ciência do Salvador Nogueira tentando espalhar seus boatos a respeito do maior divulgador científico de todos os tempos, o Carl Sagan, tentando denegrir sua memória, acusando-o de acobertador.

            Salvador, anos atrás quando o Gevaerd apareceu contando este boato sobre o Sagan, o site “Ceticismo Aberto” publicou matéria desmistificando tudo isto. Sem responsabilidade no que diz, Gevaerd continua até hoje usando de seu expediente rasteiro porque sabe que o Sagan não está aqui para desmascará-lo.

            Segue a matéria deste site que citei, que enterra o boato:

            http://www.ceticismoaberto.com/ufologia/3551/ovnis-so-reais-disse-carl-sagan

          2. Silvio, você está tratando esse site do “Kentaro Mori”, ou seria “Marcelo Kunimoto”, como algo confiável? hehehehehe
            Isso mostra o seu nível de conhecimento, e de “fé”, nessa sua “ciência” sem respostas.
            Esse aí sim é “cachorro morto”, como vocês gostam de dizer. Já apanhou tanto que nem merece mais acesso.
            F.A.R.

          3. O site refutou brilhantemente o boato infame lançado contra o Carl Sagan. De resto, o choro é livre.

          4. Hehehe… “O choro é livre”, e o seu julgamento sobre o que é “brilhantemente defendido”, também.
            Agora, seu desconhecimento sobre esse japonês de araque, continua. Procure saber quem é “Kentaro Mori”, ou “Marcelo Kunimoto”. Um cético religioso que vive lendo a UFO pra tentar desacreditá-la.
            Ultimamente, anda calado… Por quê será? Faltou assunto, ou não tem mais argumentos?
            Fala sério, Silvio. Vá se informar sobre ufologia, e depois venha aqui despejar seus preconceitos. Se conseguir…
            F.A.R.

          5. Eu conheço o site dele. O que ele escreve vai contra as tuas crenças tolas e o teu ganha pão, por isso tua raiva. De “araque” foi o instituto sem vergonha que os ufólogos que você puxa saco tentaram criar aqui no Brasil, usando ilegalmente o nome do “Carl Sagan”.

            Este site e sua equipe tiveram que acionar a viúva Ann Druyan nos Estados Unidos pra impedir que esse instituto sem vergonha funcionasse clandestinamente aqui no Brasil, melando o nome do Sagan ao tentar pregar embustes que ele sempre combateu.

          6. Silvio, você não conhece nem o teu DNA, que dirá o passado dessa criatura do falso oriente! (rsrsrs)
            Vocês só podem ser farinha do mesmo saco.
            O “Morikunimoto” passa tempo todo sondando o que a gente faz na UFO pra tentar descobrir pontos de fissura no discurso ufológico. Aliás, parece que ele se calou ultimamente! Tem alguma novidade naquele papo furado?
            Já que você o conhece tanto, pergunta pra ele o que acha da abertura mundial (da economia da China). (rsrsrs)

          7. Como disse, o choro é livre. Você não tem argumento algum, além de dizer que o cara é japonês. Aliás, não é preciso esforço algum para “descobrir pontos de fissura no discurso ufológico” da revista da qual você bajula. Ela oferece isto abundantemente.

          8. Para tentar refutar o artigo que anulou o boato contra o Sagan, Fernando diz que o autor do texto é um japonês e que ele já usou no passado um “nickname” ao escrever. Que bela argumentação, não? É por isso que os céticos depenam esses ufólogos.

            Mas nem nisso ele acerta. Na verdade o autor do artigo é um brasileiro e, se usar pseudônimos como escritor fosse algum demérito, esses ufólogos deveriam reclamar com a J. K. Rowling, autora de Harry Potter, que usa vários pseudônimos em suas obras ( ou “nicknames” para quem não entende de mercado literário).

        2. Salvador, vc está enganado, ou desinformado, o que acho natural. Não dá pra saber tudo, não é? Veja, vc é bem jovem e pouco conhece de Ufologia, não convive e nem conviveu com pessoas que formaram a disciplina. Isso teria feito vc ter mais conhecimento, mas está OK.

          Quanto ao Hynek, eu convivi com ele pessoalmente nos anos 80 (e estava nos 20). Quando ele saiu da USAF, o Sagan entrou. Não foi coincidência. Ao vir ao Brasil em 1983, para um evento, perguntei a ele, Hynek, já que Sagan estava tão em evidência por causa de Cosmos, onde detonava os UFOs, o que este sabia sobre o assunto. E ouvi da boca de Hynek: “Sagan sabe praticamente tudo que o governo dos EUA conhece a respeito deles (os UFOs)”. Ponto final. Para mim, bastou.

          O Silvio, aqui neste espaço, vc se refere a mim de maneira deselegante. Desconhece a experiência e as 3,5 décadas que tenho dedicadas ao assunto, e com extrema seriedade.

          Por fim, honestamente senhores, vcs realmente acham que homens inteligentes, instruídos, com acesso à informação, estando no topo de suas carreiras acadêmicas, como Sagan e Gleiser, desconheçam a grande massa de dados reais e comprobatórios sobre vida ET e discos voadores? Se pensam isso, me desculpem, mas é muita ingenuidade de vcs. Mas põe ingenuidade nisso. Chega a ser triste.

          1. Ademar, acho engraçada essa sua citação. “Sagan sabe praticamente tudo que o governo dos EUA conhece a respeito deles.” Para você bastou. Para mim também. Porque meu palpite — palpite mesmo, com base só em observação das tecnologias aeroespaciais americanas, civis e militares — é que o governo dos EUA saiba muito pouco sobre óvnis. Certamente os americanos não sabem fabricar espaçonaves que façam as manobras vistas nos relatos ufológicos. Então, se Sagan sabia muito pouco sobre óvnis, e o governo dos EUA sabia muito pouco sobre óvnis, a frase do Hynek a você era absolutamente verdadeira e compatível com o que se vê na tecnologia aeroespacial americana e na posição pública do Sagan.

            Sobre o quanto eu conheço de ufologia, de fato, admito com absoluto conforto que jamais fiz uma investigação exaustiva da literatura. Conheço alguns episódios mais a fundo, outros superficialmente, e muitos desconheço por completo. Mas já enxerguei alguns vícios na forma de abordar e descrever todos esses casos, por parte dos ufólogos, que permite fazer uma crítica genérica da ufologia e afirmar, com muita tranquilidade, que não se trata de ciência.

          2. Gevaerd, se você achou minha postagem deselegante a sua pessoa, é por que eu achei muito mais deselegante a sua referência ao Carl Sagan. A verdade é que não existem dados “comprobatórios sobre vida ET e discos voadores”, por isso é que “homens inteligentes”, “instruídos”, e “com acesso à informação”, como Sagan e Gleiser, não se convenceram com as evidências apresentadas de que estamos sendo visitados por seres do espaço.

            Acusar de conluio e de acobertamento acerca deste tema a estes dois cientistas citados, como você faz, é que é tua ingenuidade – ou diria mais: devaneio conspiratório.

            Se o Hynek se convenceu que os dados sobre OVNIs daquela época eram a presença de naves alienígenas, o Sagan não se convenceu com as evidências apresentadas. Não era suficiente e não permitia chegar, cientificamente, a esta conclusão.

            Aliás, querer colocar o Carl Sagan no mesmo patamar do J. A. Hynek em termos de sua lide com a ciência e sua contribuição científica na astronomia é, para mim, bem forçoso. Se analisarmos apenas pelos livros, o Hynek, sendo astrônomo, publicou obras exclusivamente sobre discos voadores. Nenhuma de astronomia. O Sagan era feito de outro material, tendo publicado várias obras de astronomia e tem outro peso na ciência.

      2. Salvador, assim como você se recusa a encarar alguns fatos trazidos por cientistas, os quais já coloquei aqui, digamos que eu possa fazer a mesma coisa, no seu blog e com essa sua torcida meio obtusa. A coisa pode soar com magnitudes diferentes, mas a sua lógica vai concluir que se trata do mesmo comportamento. Se for assim, e os fatos nos levam a essa conclusão, a parada ficará justa. Principalmente se eu me recusar a ler o seu livro sobre ufologia e ETs, por conta do que você tem dito aqui. Concorda?

        Quem fala sobre Ufologia, mano (e escreve sobre ela), tem que conhecer suas nuances, meandros e, principalmente, o que entidades como a NASA e o governo norte-americano escondem. Não pode viver de preconceitos contra astronautas, muito menos desconhecer os cientistas que falam sobre. Como é que você vai querer que eu leia seu livro, lendo o que fala aqui?

        Outro exemplo de cientista que você não deve ter conhecimento algum, chama-se Jacques Vallée. Um astrônomo franco-americano que, embora eu não concorde com tudo que ele diz, serve de exemplo para que eu discorde do que você diz sobre essa suposta “liberdade” dada pela NASA a seus cientistas, e, em consequência, me recuse a ler o seu livro.

        Se a turma resolver pesquisar o Vallée, vai descobrir que ele foi o cientista que inspirou Spielberg a fazer Contatos Imediatos do 3o. Grau. Uma das coisas que ele fala é justamente sobre o que os cientistas escondem, e que isso não é nenhuma “paranoia de ufólogo”. Que problema vocês vão arrumar pra ele? Que é um astrônomo louco?

        Observem que cientistas, profissionais de várias áreas, sabem disso. Não são loucos. Inclusive, esse é um tema de doutorado da USP: “Abduzidos não estão mentindo, e nem são loucos”, diz o Dr. Leonardo Martins.

        Veja bem, Salvador, eu não estou criticando o fato de a ufologia não ser tratada como ciência pela academia, por causa de “não haver hipóteses testáveis”. Aliás, isso que você diz é uma absurdo, pois vários cientistas correram atrás de testar suas hipóteses, checando os resultados, tecendo suas conclusões e as publicando, inclusive em universidades. O que eu estou criticando – e está custando a você e a seus seguidores entender isso – é que a ufologia está, há décadas, mostrando que essa discussão de ciência em cima de bases materialistas já está superada pela própria forma de se fazer ciência. Isso chama-se progresso filosófico, apesar das bases já virem desde Sócrates.

        Não é por causa de materialistas não entenderem o fato, que eles podem ignorá-lo. Se um disco voador passa pelas pesquisas de um astrônomo, ele não pode apagá-lo do seu relatório por conta dos seus paradigmas, ou das suas verbas. Esse comportamento não é científico.

        Em fim, não vou ficar aqui debatendo isso. Já cansou. O lugar certo para se discutir ufologia, se vocês quiserem, será num debate público, que já foi proposto por nós e, ao que parece, aceito por você. Infelizmente, o Gleiser não pode (ou não quer? ) participar. Entretanto, nosso editor chefe já deu seu pitaco de forma geral, e eu estou disposto a participar dentro da minha área de atuação, que é o desacobertamento de informações.

        Estamos aguardando o e-mail da Folha.
        Abraços.
        F.A.R.

          1. Tá pra nascer um cara mais boçal do que esse “ufólogo” Fernando. Ele nos chama de “obtusos” e vai “revelar” tudo que a NASA esconde de nós. O sujeito tem especialidade em “desacobertamento”. kkkk

            Abusando da falácia da autoridade, ele elenca um ou dois astrônomos defensores da visita de naves extraterrestres. Se ele quiser agir nesta linha, eu elenco centenas de astrônomos que não são favoráveis: que tal falarmos do João Steiner, do Neil deGrasse Tyson ou do Geoffrey Marcy, entre outros?

            Estes astrônomos citados tem muito mais peso e contribuíram muito mais para a astronomia do que o Jacques Valle, que abandonou a astronomia ainda jovem. Os livros do Vallee são de ficção científica, UFOs e computação. Nenhum de astronomia.

          2. Brother, esse não é um comportamento “bonitinho”, mas necessário, diante de um tema tão complexo quanto à ufologia. Uma das determinantes lógicas nos dizem que, em ciência, às vezes, temos que dividir o todo em partes, para estudá-lo.
            É por isso que eu digo que você não sabe absolutamente NADA a respeito de ufologia. Por conseguinte, seu livro a respeito de extraterrestres deve ser uma lástima.
            Abraços
            F.A.R.

          3. Ah, eu ainda achei bonitinho. rs
            E, sim, eu não sei rigorosamente nada sobre extraterrestres. Meu livro não versa sobre extraterrestres. Ele versa sobre a busca por vida extraterrestre. Sobre extraterrestres mesmo, se tem alguém escrevendo, ou é autor de ficção ou é charlatão. 😉

          4. Verdade Salvador, você ouve os ufólogos falando, parece até que eles tomam café da manhã com os alienígenas todos os dias.

            Tem cara por aí escrevendo sobre “tipologia de alienígenas”: três olhos, cor azul, alto etc. Putz, como biólogos alucinados, os caras já estão catalogando as espécies de alienígenas pelo Universo. É muita picaretagem solta.

          5. Silvio, Thiago Tichetti fez um trabalho estatístico sobre tipologia ET. Ele estará lá no VII Fórum Mundial de Ufologia, junto comigo. Por que você não vai lá repetir essas asneiras que fala aqui?
            TT é outro que passa a ripa nesses ceticuzinhos de bosta, tipo o Mori (ou seria Kunimoto?). (rsrsrs) Esse japonês de araque é mais falso que nota de 0,50.

          6. Já conversei bastante com o Thiago e ele chegou a me mandar o livro dele de tipologia alienígena. Dei uma lida, mas disse para ele — como digo a quem quiser ouvir — que trata-se de um trabalho bastante fantasioso. Como não poderia deixar de ser. Qualquer trabalho que se escora só em testemunhas, mas não oferece provas materiais, será, na melhor das hipóteses, altamente especulativo. Na pior, fantasia mesmo.

          7. Com certeza, Salvador. Bastante fantasioso é o termo que podemos classificar este tipo de livro. E ele já havia lançado outro livro na mesma linha, de “desastres de naves alienígenas”. Vejam só, que incrível, né?

            O cara é do CENIPA sideral. Sabe tudo onde as falíveis naves dos pilotos alienígenas estão caindo. Não há o que perder tempo com isso. Relatos de Mariazinha e Joãozinho.

          8. Falem sério, meus caros ignorantes. Quem é melhor, vocês, ou o Thiago?
            Thiago é um cara que leva a estatística a sério, e se arrisca dentro dos seus limites. E vocês, que preferem se esconder atrás de paradigmas de bases carcomidas?
            Querem ser marionetes? Que o sejam! Mas falem só sobre suas ignorâncias.
            Se extrapolarem, nós vamos reparar os vossos “anus”. (rsrs)

          9. Eu gosto do Thiago. Cara muito gente fina. E sabe respeitar a opinião alheia. Não se parece muito com você. rs

          10. A sapiência exultante do Fernando vai mostrar a nós, os “caros ignorantes” deste caro blog de ciência, as estatísticas da tipologia das várias raças de extraterrestres do Universo, obtidas de relatos duvidosos. Relatos, nada mais do que relatos. Não condeno e nem impeço o trabalho dele, apenas não vejo algo com sustentação, pois são apenas histórias contadas por pessoas. Eu também ouço várias histórias de lobisomens quando vou à área rural. Na minha primeira postagem aqui eu nem estava me referindo ao Tiago.

  5. Salvador no link que vc passou existem muitas fotos “cruas” mesmo e em muitas delas linhas brancas aparecem. Esses efeitos são de quê?

  6. Tenho acompanhado com particular interesse os “ferrenhos” debates entre o Apolinário Messias e o Salvador Nogueira. Duas vertentes de pensamento contrárias, que dão vazão, uma a convicções com certezas absolutas e outra, com evidências sem certeza absoluta.
    Muitos criticam a vinda do Apolinário Messias ao Mensageiro Sideral, eu penso o contrário. A ciência tem que ser levada a todos, não só aqueles que são fãs, mas, principalmente, aos que precisam se libertar de velhas lendas, aos que necessitam se aprimorar no raciocínio crítico e lógico. Quanto mais pessoas desse segmento o Mensageiro Sideral atingir, estará atingindo sua própria meta, a de levar conhecimento, a de fazer pensar e questionar velhos ensinamentos, a de fazer estremecer os alicerces do implausível e, enfim, criar o desejo de descobrir e fazê-los usar o direito inalienável de pensar por si próprio.

    1. Li lá, Matheus. Que são grãos de poeira na óptica da câmera, já desconfiava. A minha dúvida é: são de Encélado? Do que são feitos? Por que alguns produzem padrões de interferência em formato circular e outros têm formato de bastão? E por que eles aparecem só nessas imagens, mas não nas outras?

      1. Minha primeira reação ao ver a imagem foi imaginar colunas de água em ebulição debaixo de uma camada fina, lisa e translúcida de gelo… seria um flagrante incrível dos processos de geração dos gêiseres.
        Mas as imagens revelam uma camada de gelo grossa, disforme e montanhosa.
        Infelizmente a explicação mais plausível parece ser realmente partículas de poeira. Lembrando que a nave tem um mecanismo móvel de lentes (filtros), o que pode explicar o vai-e-vem das partículas nas imagens.
        Apenas especulações…
        É realmente uma época de ouro das explorações espaciais… e um sonho/pesadelo para os felizardos engenheiros e cientistas que precisam planejar e executar essas operações.
        Ter essas imagens à disposição, gratuitamente e em quase tempo real é um privilégio que alguns dos seus leitores parecem não saber apreciar. Abs.

      2. imaginei que eram partículas próximas à câmera, e que apareciam assim porque o equipamento não estava preparado para close ups tão próximos assim. Mas se são partículas que aderiram a lente, não temos aqui um problemão? Acredito não existir um sistema de limpeza de lentes, um tipo de “parabrisa” espacial. Estou enganado, ou precisaremos daqui em diante corrigir estas deformações com processamento de imagens? Bom, imagino que já era um risco previsto, e que deve haver algum procedimento para resolvê-lo! 😀

  7. Eu também sou católico, também acredito em DEUS, mais isso não me tira o interesse pela ciência e curiosidade de buscar algo mais. Acima de tudo acredito que existe algo muito interessante, quem sabe ate perigoso, mais precisamos saber para estar preparados para o que for.

    1. Hermes, o que muitos religiosos e ateus não entendem é que ciência e religião não são incompatíveis. Tanto que alguns, se não a maioria dos grandes cientistas da história foram pessoas religiosas, nunca abandonando suas crenças.

    2. hermes, não acredito cegamente mas também não tento refutar quem acredita. me parece que ainda que ele exista, seja algo tão fora de nossa capacidade de compreensão que não faz sentido perdermos tempo discutindo isto.

      mas me parece lógico imaginar que ele, se existir, sentiria orgulho de nos ver assim, questionando tudo, tentando entender COMO ele fez o que fez, ao invés de ficarmos presos em crendices antigas.

      😀

      1. Acredito que deus tenha inclusive mais o que fazer do que ficar se preocupando se fomos ate Encélado da uma bisbilhotada ou não, em nenhum lugar da bíblia ta dizendo que proibido. rss..!!

  8. Não compartilho com as ideias do Apolinário Messias. Aliás, nem sei porque ele é tão assíduo neste blog. De qualquer forma, acho interessante suas intervenções e, mais ainda, as réplicas e tréplicas tanto dele como de Salvador. As discussões são sempre apimentadas e, por vezes, divertidas. A propósito, Salvador, o que significa catch-22?

    1. Catch-22 é basicamente uma situação sem solução — se ficar o bicho pega, se correr o bicho come.

  9. Salve, Salvador!
    Seu papo recente me relembrou o Josef F. Blumrich, aquele engenheiro chefe da NASA, exclusivo do JPL, que resolveu interpretar uma passagem da Bíblia. Lembra dele?
    Por falar nisso, alguma novidade aí na nossa área? Alguém aí resolveu se mexer, quanto à nossa proposta de debate? O astrônomo brasileiro bonitão dos EUA resolveu voltar para encarar o carma dele? (rsrsrs)
    Abraços.
    F.A.R.

    1. Não falo mais do Gleiser com você. Se estiver a fim de promover um debate entre mim e algum ufólogo, topo propor para a TV Folha. Só me diga quem devo contatar.

      1. Salvador, não responda mais esse sujeito, ele não me parece ter bom senso. Ele te convidou para o debate sobre ufologia, você aceitou e ainda propôs, gentilmente, conseguir que o debate fosse transmitido pela Folha. Em seguida o cara diz que você deve chamar o Marcelo Gleiser!!! Como assim? Quem tem que convidar o Gleises é ele! A ideia do debate é dele! Você foi convidado e aceitou! Sabe o que é Salvador, vamos ser sinceros: ele acreditava que você não aceitaria o debate, assim, ele teria argumentos para dizer que você e outros cientistas fogem do debate. Mas, como você aceitou prontamente, ele começa agora a colocar obstáculos, transferindo para você uma responsabilidade que é dele! Convidar o Gleises e outros ufólogos é obrigação dele! A ideia foi dele. É ele que quer provar que a ufologia é ciência! Que ETs existem, etc.
        Será medo de debater?
        Fernando: o Salvador aceitou o convite que você fez para debater, está pegando muito mal para você essa “amarelada”. Vai em frente cara! Convida os bam-bam-bans da Astronomia e da Ufologia, o Sassá já aceitou.

        1. Davi, tem certeza que você acompanhou essa discussão?
          Hummm, tá peidando na farofa!
          Desde o início da proposta as coisas foram expostas para um debate público, incluindo o editor da UFO e membros da CBU, com o coordenador (EU), contra o Gleiser e quem mais quisesse participar.
          Não inverta os valores.
          F.A.R.

          1. Fernando, para evitar excesso de falatório e falta de clareza, o debate de que topei participar será entre mim e o Gevaerd, com um mediador neutro (que deixarei para a TV Folha recrutar). Não pense que será um oba-oba cheio de gente falando, porque aí vira bagunça. Acho até que devemos ter contagem de tempo para cada um se manifestar, embora o Gevaerd pareça ser um sujeito educado, que não vai ficar atropelando os outros no meio da fala. Já passei a sugestão para a TV Folha, pautando a temática “astrobiologia vs. ufologia”.

            Sobre o Gleiser, eu já disse, mora nos EUA (portanto não irá participar), e não tem o menor interesse em ufologia. Outro dia, escrevemos eu e ele um material sobre astrobiologia na Ilustríssima e fomos questionados por ufólogos a respeito de não abordarmos o tema. Redigi nossa resposta conjunta, que você pode ler aqui:

            RESPOSTA DOS AUTORES – A investigação de objetos voadores não identificados de fato foi de interesse das forças aéreas de diversos países, inclusive do Brasil, com o crescimento do número de avistamentos a partir da década de 1950. Contudo não há comprovação de que se tratem de fato de espaçonaves alienígenas. Ainda que fossem, o importante aqui é o fato de que eles não podem ser investigados cientificamente: não há como reproduzir um avistamento, e não restam provas materiais contundentes que permitam análises mais aprofundadas. Os artigos visam abordar o tema da vida extraterrestre do ponto de vista da ciência e por isso nem ambicionam incluir óvnis na discussão.

            Sobre ela, Gleiser apenas disse: “Não podia ter dito melhor!”

            Então você pode ter razoável confiança de que representarei, em linhas gerais, a opinião do Gleiser no debate.

          2. Salvador, eu acho que a melhor postura aqui, nessa sua postagem, deve ser a de alertá-lo para algumas coisas que você desconhece, e que são fatores graves num debate. E isso não tem nada a ver com “posturas educadas”.
            Primeiro, o Gleiser sabe, sim, sobre ufologia. Não sei até onde, mas que sabe, sabe. Tanto que já se manifestou sobre o tema, como se ele fosse coisa do diabo. Não sei por que ele se comporta como um Carl Sagan brasileiro. Mas esse é um problema do Gleiser, que não nos cabe julgar aqui.
            Se você quer uma opinião particular a respeito disso, eu digo que “astrobiologia”, como pano de fundo para um discurso científico, para Gleiser e mais uma cacetada de cientistas medrosos, é uma fuga, já que sabem da verdade.
            Veja você, que não se observa esse discurso em cientistas como Ammit Goswami e Michio Kaku. Eles não são adeptos às técnicas e imposições do que já estou cansado de repetir aqui: MAINSTREAM. Até já discuti isso com o Geva!
            Portanto, meu caro, se você está realmente disposto a defender essa conversa mole de astrobiologia, abordada pelo ponto de vista do Gleiser, diante do nosso ufólogo mor, saiba, primeiro, que está sendo USADO. E, segundo, que o Geva vai te dar uma surra nessa questão!
            Quem avisa, amigo é! (rsrsrsrs)
            F.A.R.

          3. Nussa, Amit Goswami é uma piada, desculpaí. O Michio Kaku é um sujeito interessante, mas midiático. E, bem, ele trabalha com supercordas, que já são meio que ficção científica.
            Cara, não coloca o Gleiser nessa. Não falei com ele sobre isso. Esse debate é um delírio seu, que eu topei fazer para tentar tirar o povo do mainstream, que, repito, é acreditar em disco voador. Faça uma enquete.

          4. Salvador, você se complica a cada postagem.
            Goswami é “piada”, né? Kaku é o quê mesmo? “Trabalha com super cordas”? Não seria ele o autor da teoria? hehehehe
            Tá bom. Carl Sagan era o quê, então, com aquela enganação que atingiu o mundo inteiro? E continua até hoje, renovado sob nova roupagem!
            E o outro seguidor da mesma linha midiática totalmente maistream, um tal de Hawking?
            Bicho, eu até desconfiava, mas não sabia que o preconceito, num cara que trabalha e ganha pela Folha, era tão grande.
            Lamentável!
            F.A.R.

          5. Kaku não é o autor da teoria das supercordas. E Goswami é uma piada. Pelo visto você só lê a UFO e os trabalhos completos do Gleiser. Muito mal informado!

          6. Esqueci dois detalhes importantes na última postagem:
            1 – Gleiser é o quê, senão uma criatura da mídia? Compare-o ao Kaku e ao Goswami, e também aos mainstreams Sagan e Hawking;
            2 – Me desculpe, mas você tentar salvar Gleiser desse debate é ridículo. Uma hora ele vai ter que encará-lo, e não vai ter enquete feita em cima de um povo ignorante sobre o tema que vai impedir isso.
            É o que tenho dito.
            Abraços
            F.A.R.

          7. Cara, faça uma hipnose regressiva. Tenho certeza de que você vai descobrir que foi abduzido pelo Gleiser e ele lhe aplicou várias sondas anais. É a única explicação para a sua obsessão.

          8. O “ufólogo” Fernando tenta a todo o custo se promover no nome do Gleiser. Amit Goswami é piada sim, mistificador da mecânica quântica.

          9. KKKK…
            Num apela,Salvador! Já passei dos 50, e meu urologista ainda não achou nada. E olhe que ele também é ufólogo, embora enrustido. (rsrsrs)
            Fica frio, bicho. Se você assumir 10% das cagadas do Gleiser no debate – e tô sendo otimista pelo que falas aqui – Geva vai fazer barba, cabelo e bigode no teu anus. hahahahahaha

          10. Segues obcecado pelo Gleiser. Já escreveu o e-mail para ele declamando todo o seu amor? 😛

          11. Tá bom… Digamos que Kaku é coautor da teoria de campos, um ramo das cordas. Além do mais, é um cientista corajoso que afirma que ETs podem estar usando-a para chegar às nossas dimensões “palpáveis pela nossa ciência”.
            Tá bom assim, seu frouxo de Dyson? (rsrsrs)

          12. Não, não diria que ele é coautor. Ele trabalha com teoria de campos. Ponto. Einstein já trabalha com teoria de campos antes de o Kaku nascer.
            E eu gosto do Kaku. Cito-o inclusive no “Extraterrestres”. É um ótimo divulgador. Tem reflexões excelentes. É quase tão criativo quanto o Freeman Dyson, que você ironiza aí. Mas o fato de ele dizer alguma coisa não quer dizer que ele esteja certo, ainda mais em assuntos não-científicos, como é o caso da ufologia.

          13. Beleza, mano! Só queria saber se suas linhas de julgamento científico sobre ufologia permaneceriam de pé.
            Espero que elas se reflitam no debate, para boa condução dos trabalhos. Seu opositor já está sabendo do que tem rolado aqui.
            [ ]`s
            F.A.R.

      2. Por quê? Alguém está te influenciando? (rsrsrs)

        Salvador, você sabe – e eu já te disse isso – o Gleiser é um fujão. Sempre foi. Só espero que você também não seja da mesma laia. Mas quem vai ter que provar ou “desprovar” isso é você mesmo. Tá demorando, com esse papo de “topo propor à TV Folha”. Por que você e o Gleiser ainda não o fizeram?

        Vamos fazer o seguinte, caro Salvador. Você há de convir que um debate entre mainstreans e ufólogos não pode ficar só fechado à TV Folha, né? São Paulo pode ser muito linda, seus sites igualmente, mas essa cidade não é a capital do mundo, e a Folha e o UOL sabem disso, embora vacilem.

        Difícil é divulgar isso ao mundo, não é mesmo? kkkk

        Enquanto você “tenta” arrumar um espaço aí na TV Folha, nós já temos um. Pelo menos, para um encontro. Será no hotel Golden Tulip, em Foz do Iguaçu/PR, iniciozino de dezembro, no VII Fórum Mundial de Ufologia. Siga para lá nesse período, e entenda o que venho lhe falando ha meses.

        Se até lá você conseguir esse tal espaço na TV Folha, nos avise. Estou tentando juntar a galera para um debate, embora tempo nos falte. Tô tentando levar outras TVs também, com divulgação mundial, tipo o The Hiistory Channel.

        Outra coisa né bicho, você tem todos os nossos contatos, em! Não se faça de rogado, idiota ou sei lá mais o quê, perante seus ouvintes. Ou será que você acha que nós somos “uga-uga”? (rsrsrs)

        Abraços, e TE LIGA, mano!
        F.A.R.

        1. Se os organizadores do evento pagarem minha viagem e estadia, debaterei com prazer. Mas tenho certeza de que a TV Folha tem mais audiência que este evento terá inscritos. Aguardo a indicação de quem debaterá comigo para passar a pauta para a TV Folha.

          1. Salvador, esse “ufólogo” aí chamado Fernando, um sujeito extremamente arrogante, é um zé ninguém na Ufologia e quer “debate” apenas para se promover em cima do teu nome e no nome do Gleiser. O sujeito sequer sabe que o Marcelo Gleiser não é um “astrônomo brasileiro”, e sim um físico teórico.

            Ele já propôs debate a você, e quando você aceitou, ele correu com o rabo entre as pernas. Como bem disse o comentarista Davi aqui, ele pensou que você não aceitaria o debate, e queria usar desse artífice pra se promover dizendo por aí que “desafiou os cientistas, e eles fugiram”.

            Quando você aceitou, quebrou as pernas dele, e agora o sujeito tenta colocar todo tipo de barreira, impondo ao convidado (você) que organize aquilo que é obrigação de quem convida. Agora, quer que você apareça em um evento ufológico caça níqueis, que é organizado por ufólogos dos quais ele puxa-saco, pra “debater” contigo.

            Neste tipo de evento você vai encontrar desde uma médica maluca que diz curar as pessoas com sua “medicina extraterrestre” até sujeitos que querem transformar a ufologia em ciência, sendo eles próprios negadores de que o homem foi à Lua. A Ufologia é uma piada!

          2. Silvio, tava até sem vontade responder essa sua ignorância sobre ufologia… Mas quando você se referiu a “médicos malucos” – e são vários médicos ufólogos -, dois deles estarão no VII Fórum Mundial de Ufologia, pintou uma vontade agora de ver sua contribuição num debate.
            Peça para o Salvador te incluir na mesa redonda da Folha. Quero ver quem vai meter o rabo entre as pernas.

          3. Vou repetir mais uma vez: não será uma mesa redonda. Será um debate entre mim e o Gevaerd, com um mediador neutro. A exemplo dos debates políticos, quanto mais candidatos falando, menos produtivos eles são. Dois debatedores e um mediador é a dose certa. Propus para a TV Folha. Ainda aguardo resposta deles.

          4. Pois é. Isso aí é um circo. Eu teria vergonha de promover eventos assim, ainda que pudesse respeitar a hipótese de visitação alienígena (que, de novo, não acho absurda, só acho que não é passível de estudo científico). Dá uma boa medida de quem é esse povo da ufologia. Tudo pelo dindin.

          5. Ah, que pena, Salvador!
            Mas você sabe, né? Se o seu parceiro de artigos topasse, a Folha moveria montanhas.
            É óbvio que quanto mais gente, melhor, dentro de um número limitado de participantes, e com assuntos específicos acertados de antemão. Vocês falaram tanta besteira aqui, que mereceria, sim, que especialistas em determinados temas ufológicos se manifestassem nesse debate.
            Mas, vá lá. Geva pode nos representar de forma geral. Boa sorte, meu caro.
            F.A.R.

          6. Puxa, você deve adorar aqueles debates em primeiro turno, cheios de candidatos irrelevantes… rs

        2. Salvador, sabe o problema de ir a um debate desse?
          É que essa turma jamais vai dar ouvido à ciência, porque a verdade contradiz muito daquilo que eles querem q seja verdade.
          Se vc for lá, e dizer a verdade, dizer o óbvio, será atacado como “infiel”.

          Curiosamente, vivo lendo e vendo programas feitos por ufólogos, adoraria que realmente alguma nave vindo de outro planeta chegasse aqui.

          O maior problema da ufologia são os ufólogos, pior ainda os mais renomados. Será que todos eles pensam que todo mundo é acéfalo? (para não dizer algo pior). Ignoram o óbvio e distorcem tantos os fatos que em dado momento parecem comediantes.

          O dia que os ufólogos tratarem os fenômenos como algo que pode ser investigado como ciência e deixar a imaginação, a crendice e a obsessão por conspiração de lado, aí sim um debate sério sobre esse assunto seria possível, ou melhor, muito bem vindo.

          1. Pallando, talvez você tenha razão. Mas não custa tentar apelar à razão! Perda não haverá!

          2. Ao contrário do que vc afirma, Palhano, a boa Ufologia é firmemente alicerçada em inúmeras disciplinas científicas. Claro que existem crendices e mitos na Ufologia, mas não para os verdadeiros ufólogos. Procure saber mais a respeito.

      3. Oi Salvador, eu aceito com alegria um debate. Li e discordo de muita coisa que vc falou sobre Ufologia, Te falta informação de verdade e me parece que vc se transveste de cético. Ou estou enganado? Acho que não. Adoraria o debate. Seja no ambiente que for. A propósito, também chamei o Gleiser para debate, visto ele falar, aqui na Folha, os maiores disparates sobre Ufologia, coisa que ele desconhece completamente. Abduções, agroglifos etc. Ah, mas infelizmente ele não aceitou…

        1. É, o Gleiser tem essa posição de não debater para não deslegitimizar o debate. Legal que você tope, Gevaerd. Vou passar o seu e-mail para a TV Folha e ver se eles organizam!

          1. Eu tenho certeza que “os maiores dispares”, segundo diz Gevaerd, que o físico Dr. Marcelo Gleiser fala sobre Ufologia não são maiores do que os maiores dispares proferidas por ele mesmo nessa mesma área.

            Salvador, é preciso lembrar que o Gevaerd já correu de um debate com cientistas anos atrás, sumindo na neblina.

            Leia isto aqui, de 2005, em “desafio ufológico”:

            http://www.projetoockham.org/boletim_01.html

            Por que o Gleiser, segundo ele, não aceitou debate? Não sei a razão, mas desconfio que ele não queria dar moral a essa gente.

          2. Nunca vi o Gleiser escrever sobre ufologia. E acabei de manifestar, em linhas gerais, o que ele pensa, opinião com a qual concordo. A única diferença entre nós é que eu moro no Brasil e estou topando o debate, e ele nem teve a chance de topar ou não porque, desconfio, você fez um monte de bravatas aqui, mas não escreveu para ele, como eu havia sugerido que fizesse.

          3. Então, você não anda lendo o que ele escreve, apesar de ser “parceiro” dele. Pelo jeito, nem na Folha você acompanhou isso. Talvez, você possa ter assistido a Globo…
            Sinceramente, Salvador, por que você acha que o Gevaerd o desafiou para um debate?
            Gleiser fala, sim, de ufologia, de agroglifos e de casos como a Operação Prato. Pior, sendo um cara que nunca sequer pisou em alguma área de ocorrência ufológica.
            Você realmente conhece seu parceiro? Eu conheço o meu.
            F.A.R.

          4. Hehehehe, confesso mesmo nunca ter lido um texto do Gleiser sobre ufologia — e olhe que durante muitos anos, enquanto trabalhei na redação da Folha, revisava as colunas semanais dele religiosamente. Naquela época (entre 2000 e 2006), não me lembro de ter lido nada dele sobre ufologia. Já li também alguns livros dele (uns quatro ou cinco) e não me lembro de ele se deter em ufologia em nenhum deles. E tenho certeza de que, se ele escreveu, certamente foi para manifestar o ceticismo que já expressei aqui. Então, estamos alinhados e continuo bancando que conheço a posição dele sobre ufologia (até porque ele a subscreveu muito recentemente, como já citei). Mas, de forma geral, ele tem se manifestado mais pessimista com relação a vida inteligente fora da Terra do que eu. Nisso eu discordo dele. Mas pelo menos nosso debate se dá no âmbito da ciência, não da ufologia.

            Por fim, é ridículo achar que alguém precisa ter estado numa área de ocorrência ufológica para escrever sobre ufologia. Equivale a dizer que o sujeito precisa ir a Marte para escrever sobre Marte. E note a diferença: por que não é preciso ir a Marte para escrever sobre Marte? Porque é possível obter informações fidedignas sobre o planeta vermelho pelo método científico. Já sobre casos ufológicos, não. É preciso recorrer a coisas como testemunhas, hipnose e outros métodos duvidosos — com quase nenhuma corroboração verificável pelos métodos da ciência (e aquelas que são verificáveis nunca indicam a hipótese extraterrestre). Problema para quem quer defender ufologia como ciência.

            Mas não temeremos! F.A.R., o rei dos desacobertamentos irá abrir os olhos do “mainstream”! rs (Repito: “mainstream” é acreditar em disco voador; faça uma enquete com o público. Aí você vai ver o que é mainstream, se é disco voador, Roswell, Varginha e ET Bilu, ou se é trânsitos planetários, espectrografia de atmosferas, astrobiologia, bioquímica…)

          5. Tá bom, vou desculpar você por ter revisado os textos “religiosamente” dele somente entre esse período (2000-2006). E também, de não ter ido além do que ele publica em outros mares, fora da Folha, ou só nos seus livros.
            É explicável, apesar de parecer um problema de alguns paulistas, que se enxergam como o umbigo do mundo. Deverias, pelo menos, ter visto o que ele disse além São Paulo, na Globo, por exemplo, que é do Rio de Janeiro!
            Tudo bem, você, como co-assinante das asneiras daquele teórico, naquele período, deve tem mais algumas informações esporádicas. Por que se não tiver, vai tomar na caixola direitinho, num debate.
            Salvador, o problema, é que de 2006 pra cá são quase 10 anos. Parece que você esta extremamente desatualizado, a respeito de alguns fatos. De positivo, podemos citar o detalhe de não concordar com tudo o que diz. É pouco, mas já é um progresso!
            Bicho, mas aí vem os deslises que te entregam. Como por exemplo, ridículo mesmo é você falar isso sobre o trabalho de campo dos ufólogos: “não precisa ir ao local para falar de um caso”. Como assim? Pirou, brother? É assim que você pretende falar de “extraterrestres” numa obra sua?
            Sabe por quê você escreve o que escreve na Folha, Salvador, sem ter ido a Marte, por exemplo? Por que os caras mandaram naves lá, e fizeram fotos, mediram os quimbaus, e informaram vocês do mainstream, ainda que dentro de seus filtros. Agora, você vai nos criticar por fazer o mesmo trabalho, e informar ao público das mentiras que a mídia ligada à NASA propaga, indo nós mesmos aos locais? Me desculpe, meu caro, mas quem está sendo ridículo, é você. Que tipo de ciência é essa que você prega, que não investiga o FATO?
            Ridículo é você não saber disso, e vir com esse discurso pobre a respeito dos ufólogos que tiram do próprio bolso para bancar um estudo negligenciado pela ciência “respeitada”, indo “in locu”. Ridículo é achar que ufologia se baseia só em aspectos científicos e conjugados, que vocês discriminam, como estudos psicológicos, médicos, documentados; embasados, em parte, pela hipnose regressiva. Ridículo, é não saber que tudo está coligado, traçando uma cadeia lógica que nos permite afirmar o que afirmamos, sem medo. Ridículo é se basear em “enquetes” para se ficar alucinando sobre o que a população prefere saber sobre a verdade.
            É aí que mora nossa diferença, Salvador. Em propósito, meu caro, você não está “salvando” seu nome, em! (kkkkkkk)
            Abraços.
            F.A.R.

          6. Cara, o obcecado com o Gleiser é você! Por que EU deveria ler TUDO que ele escreveu?
            Sobre hipnose regressiva, é evidência aceita pela Justiça? Imagine então como é vista pela ciência de verdade, ainda mais rigorosa.

          7. O “ufólogo” Fernando esteve em Roswell em 1947? Esteve no momento da alegada abdução do casal Hill em 1961? Não, nem ele e nem nenhum ufólogo. Então, na lógica dele jamais poderia falar ou escrever a respeito destas histórias.

          8. Eu disse que fui obrigado a ler e conferir religiosamente tudo que ele escrevia entre 2000 e 2006, quando participava do fechamento da parte de ciência do saudoso caderno Mais! e tinha de ler todo o conteúdo para fazer revisão. Lia com o mesmo afinco as colunas do José Reis. Depois disso, minha leitura do Gleiser se tornou esporádica, posto que não obrigatória. E não tenho nenhuma obsessão por ele, nem faço questão de ler tudo o que ele escreve. Na verdade, apesar de achar alguns trabalhos de fôlego dele bem interessantes — a biografia do Kepler é muito legal e o último livro também traz ideias bastante importantes sobre os limites da ciência –, não me considero um fã dele. Sou fã do Sagan. Serve?

          9. Fernando, a “lógica” não é minha. Foi você quem apareceu aqui afirmando que quem nunca havia pisado “em alguma área de ocorrência ufológica” não poderia falar sobre determinado assunto ufológico.

            Eu mostrei tua contradição, e você, como esperado, não tem resposta mesmo.

            Em síntese, você está levando um baile do Salvador Nogueira em todas suas desastrosas intervenções neste blog. Você é bem fraquinho e muito deslumbrado por discos voadores.

          10. Quê que você mostrou aqui mesmo, Silvio? Alguma argumentação, ou só mais um post no sítio daquele japonês de araque? Velho pra cacete, diga-se de passagem! (rsrsrs)
            Deixa de chorôrô, bicho. Assista ao debate que, talvez, você evolua um pouco nos seus conceitos rasos. Parece que é dia 26/11, um pouco antes do Fórum Mundial de Ufologia. Confirme aí, Salvador.
            Abraços ufológicos!
            F.A.R.

          11. Está entre o 26 e o 27, me informa a TV Folha. Estou aguardando a confirmação para divulgar. 😉

          12. Ironia do destino? Depois do último post do Gevaerd lá em cima… ficou mais feio ainda pro Fernando.
            Assim que o Sílvio mostrou a contradição do argumento citando o caso Roswell Fernandão partiu pra desqualificação total.
            Grandes méritos de um ufólogo hein… Desculpem-me, não estou julgando todos, mas estão bem representados hein… depois perguntam pq ufólogos não são levados a sério…

          13. É complicado. Eu já vi reuniões de abduzidos, que se reconfortam uns aos outros e compartilham seus episódios ufológicos — Gevaerd inclusive apoia esses eventos, ajuda a organizar e tal. Mas nunca vi reuniões de céticos, que se reconfortam uns aos outros e compartilham seus episódios de ceticismo…

          14. Fernando se faz de desentendido e agora quer linkar outro tópico tratado aqui, sobre outro assunto não relacionado a este, para tentar escapar da clara contradição que expus em seu argumento sobre pessoas pisarem em “em alguma área de ocorrência ufológica”. O Jorge do comentário aí de cima notou o blefe.

            Agora, apelando e sem resposta, ele quer que eu “evolua um pouco” nos meus “conceitos rasos”. Eu certamente tenho muito a evoluir em ciências, mas certamente não será de conhecimentos transmitidos por alguém que sequer sabe argumentar.

    2. Desculpa a curiosidade,mas porque a bronca com Gleiser ? Acredito que muitos aqui tem interesse em saber.Alguém poderia resumir aí pra moçada o que aconteceu.

    3. O cara propõe um debate e ainda quer que os outros realizem, rsrsrsr enquanto a NASA fazendo um excelente trabalho e os ufólogos continuando sem nenhuma evidência pras suas alegações.

    4. não é o local adequado para discutir isto, fernando aragão… Talvez na secção de Pseudociências ele seria mais adequado… Ah, não existe ainda, né??? Bom, mas a secção de Astrologia poderia servir por hora… 🙂

  10. No meu palpite, A imagem 3 parece se tratar de um mosaico de fotos produzidas pelo movimento da sonda quanto a um mesmo local. (possivelmente um grande gêiser)
    O círculo preto em maior destaque no centro abaixo da imagem, na minha opinião, é o mesmo ponto que aparece em todos os os lugares da imagem. Se pegarmos o canto superior esquerdo da foto o círculo negro aparece desbotado com um pequeno círculo em intersecção na sua direita. Traçando uma reta descendente a partir daí, vemos o círculo preto mais abaixo realçado e com o pequeno círculo tendo girado no sentido horário se encontrando como que na posição da quinta hora de um relógio. Prosseguindo, em diagonal para baixo, o Círculo preto já aparece bem realçado, com o pequeno círculo já lhe tendo percorrido em sentido horário até a posição das 10 horas de um relógio. Linha reta acima, o círculo preto aparece desbotado com o pequeno círculo na posição “12 horas”, e no canto superior direito aparece também desbotado com o pequeno círculo na posição “01 hora”. Se olharmos com bastante atenção para o suposto geiser, e seu pequeno círculo, notaremos que esse pequeno círculo em todos os pontos é acompanhado por outro pequeno círculo um pouco afastado, que no entanto parece corresponder em sincronia de giro, pelo menos nas duas primeiras “fotos do suposto mosaico”. É só um chute. Agora quanto a primeira imagem (embora esteja crua) acaso a superfície seja desse jeito, cheia de relevos, vai ser mais difícil para uma sonda achar um bom local para pouso para perfurar o gelo e procurar vida…

  11. Lendo as opiniões acima e fora algumas rusgas , deixo a minha opinião; o planeta Terra está deixando de ser o centro do universo, para ser um pequenino planeta, povoado por seres pouco iluminados, curiosos e metidos a entendidos .Salvador, continues a nos informar e trazer matérias importantes como essas, parabéns;Geraldo

  12. Mas sera que eles pretendem encontrar umas bactérias, ou uns peixinhos dentro do oceano ?

    Sei que encontrar “vida” bacteriana seja em marte, ou outro lugar seria um passo gigantesco para ciencia, mas acho que a humanidade em si não ia empolgar muito. Muitos iam falar que as bactérias vieram das proprias sondas etc
    Agora encontrar uma especie nova de peixe imagina que máximo ? Ou msm que seja algum parecido com aqui, ja ia ser muito bom.

  13. Salvador, aí é difícil, analisar a foto sem saber a que distância ela foi tirada…

    Parece-me uma superfície de gelo (de água ou outro material), salpicada de crateras que derreteram esse gelo no impacto, gerou ondas e, depois tudo congelou de novo.

  14. Salvador, realmente concordo que é a época de ouro da exploração do nosso sistema solar. Plutão, oxigênio no cometa, e agora, as imagens de Enceladus. Quando à última imagem, provavelmente se trata de efeito de impactos de meteoritos na crosta de gelo. Como por fora é só vácuo, a água ferve e congela ao mesmo tempo – talvez deixe tais configurações intrigantes, no centro é perfurado a crosta, o calor derrete ao redor e talvez, a água se congela tão rapidamente que não dá tempo de se aplainar, como acontece aqui an terra, quando v. perfura uma crosta de gelo fina cm uma pedra. Também dá a impressão de que a água do oceano parece ser mais viscosa – bem mais – do que a água que conhecemos sob várias formas, aqui na fabulosa e bendita Terra. Isso poderia explicar as conformações estranhas nos interiores das crateras.
    E que posso mais dizer? Simplesmente espetaculares as façanhas das agências espaciais, e estão de parabéns por divulgar ao público, mostrando o quão são transparentes, haja ou não oposição de gente de mente miúda que vivem bradando contra o óbvio. Esta gente me lembra as avestruzes, apegadas ao mesmo mesmice e se escondem a cabeça quando há transformação no ambiente, sem perceberem que com tal atitude também serão pegos pela onda – só que da pior maneira possível. Viva a época da informatização globalizada!!!

  15. Se essa última foto for o que parece ser mesmo (água na lente da câmera), é uma das mais legais que já vi quando se trata de exploração espacial.

    A Nasa demonstra um tremendo bom humor em divulgar essa foto!

    Gostei demais 🙂

  16. Nunca pensei que a NASA desceria tão baixo. Divulgar fotos não analisadas e imprecisas apenas para que o populacho fique pensando bobagem e vejam o que desejam ver. Não existe meio melhor de divulgar uma fraude!

    1. Apolinário, discordo totalmente de você. Concordaria se eles fizessem ilações sobre as imagens divulgadas — o que não fizeram — ou não dissessem que são imagens não processadas — disseram. O que eles fazem, ao divulgar imagens sem processamento é, além de satisfazer à curiosidade, mostrar como a ciência é feita — e assim gerar interesse por ela.

      O engraçado é que, se a Nasa não divulga as imagens sem processamento, aí outros irão cornetar, dizendo que a Nasa está escondendo informações e tal (obviamente nem todas as imagens produzidas pela sonda ganham processamento, porque o material é grande demais para ter tratamento humano em tudo). Então é um catch-22. (Você estudou em Oxford, sabe o que é catch-22, né?)

      1. Não teria cabimento a NASA fazer insinuações a respeito das fotos. Aí ela estaria totalmente desacreditada. Mas insisto que o recurso de divulgação que ela usou é típico daquelas ridículas revistas de ufologia que produzem fotos bizonhas e de péssima qualidade apenas para incendiar a massa…

        1. Apolinário, note que a única imagem de difícil interpretação a Nasa não incluiu no release — eu é que pesquei na página de imagens não processadas. Então a culpa é toda minha, e não da Nasa. 😛

          1. Foi! Fiquei tão intrigado com a imagem que não pude resistir a compartilhá-la, embora sem dar nenhuma interpretação (até porque realmente não sei o que posso estar vendo). Pode colocar na minha conta o hábito de compartilhar as dúvidas. Há quem prefira compartilhar as certezas, ainda que sejam todas injustificadas. Not my case. 😉

          2. Se com “compartilhar certezas” você entende que é transmitir a PALAVRA DE DEUS através da BÍBLIA SAGRADA, então eu compartilho as minhas certezas com todos, com prazer e convicção. A grande glória do Catolicismo é exatamente essa, fornecer um caminho seguro e verdadeiro para a nossa gloriosa jornada nesse mundo. Não compartilhamos ilusões…

          3. É, isso também, mas não só isso. De onde você tirou a certeza de que não há vida fora da Terra? Da Bíblia não foi. A Bíblia não versa sobre o tema. Às vezes eu acho engraçado como os religiosos *incluem* coisas na Bíblia ao interpretá-la. Deus disse: “Crescei e multiplicai-vos.” Aí vão os católicos e interpretam o texto como “Crescei e multiplicai-vos de forma descontrolada, sem nenhum critério, feito coelhos” e decidem que camisinha é contra o comando divino. E se o texto for interpretado como “Crescei e multiplicai-vos, mas com responsabilidade e parcimônia”? Você faz interpretações parecidas para dizer que a Bíblia versa sobre vida extraterrestre… Eu fico aqui, só achando graça. E me perguntando se o uso de CAPS LOCK torna algo especialmente mais crível… rs

          4. Tenho pena desse tal de Apolinário. Percebe-se claramente que esse sujeito nunca estudou a bíblia e que seu único objetivo é fazer com que os outros pensem que ser cristão é ser um retardado tal qual ele mesmo demonstra ser.
            Entra em um blog de ciência para fazer críticas absurdas sobre todos as postagens e sair dizendo que está levando a palavra de Deus, isso não pregar a palavra de Deus.
            Apolinário, você não é e nunca foi um cristão. Sabemos muito bem disso.

          5. Só podia ser fanático religioso esse Apolônio, de qualquer forma os religiosos fanáticos usam as partes que lhe interessam da Bíblia, mas se me lembro bem, e acabei de confirmar naquele que sabe tudo e não é Deus, São Google, (Perdão Senhor) Cristo teria dito: Há muitas moradas na casa de meu Pai (JOÃO, cap. XIV, vv. 1 a 3)

          6. Eu vim seco aqui pra ver as novidades, aí vem um tal de Apolinário encher o saco com as opiniões que só interessam a ele. Se não gostou procure outro blog então…

          7. Prezado Salvador, as pessoas adoram “enxertar” suas convicções na Bíblia Sagrada (ao invés de tentar interpretá-la com um mínimo de bom senso) para poder transformar o livro sagrado no grande legitimador das idéias humanas, transformando os preconceitos, medos e prevenções pessoais na “palavra de Deus”, logo universalmente aplicáveos. Daí tanto anacronismo.

      2. Por que esse Apolinário não cria um blog próprio e tenta nele difundir as suas ideias e crenças? Veremos quantos seguidores ele conquistará. E assim deixará em paz quem acredita e está a fim de acompanhar as descobertas científicas da atualidade. Se bem que é mais fácil se conseguir destaque pegando carona no blog de alguém que realmente disponibilize conteúdo interessante …

        1. Deixa ele! Serve de contraponto e diverte quem lê. Ele fala coisas que muita gente lê no blogue, acha estranho, mas tem vergonha de perguntar. Viva o Apolinário!

          1. Realmente, ele é hilário, quando não patético. Até chamou Reinaldo Lopes de anticristo, no blog “Darwin e Deus”… logo o Reinaldo, um católico convicto!!

          2. O Apolinário é necessário. Um Rival ou Adversário é sempre necessário.

            Sim, existe vida (espiritual) na terra e fora dela.

            `Eu`, você foi visto num site comentando sobre a possível existência de `demônios caprinos`.

            Voltei

    2. Fraude é um sujeito que diz que estudou em Oxford (ou seria Harvard?) vir até um blog de astronomia do Brasil dizer que as fotos divulgadas pela NASA são fraude.
      Ceticismo ignorante é um comportamento bem típico de gente que quer impressionar pelas suas opiniões destoantes da maioria das pessoas, mas são opiniões embasadas em crenças sem fundamento científico algum e uma profunda deficiência de interpretação de texto e no caso, de imagens.
      Imagens como esta despertariam a curiosidade e a atenção das pessoas, podendo leva-las a imaginar coisas sobre o satélite, mas e daí? Tem algum problema nisto? Não vejo problema algum a não ser em gente que está morrendo de medo que se descubra um fato óbvio sobre o Universo, o fato que formas de vida devem estar fervilhando nele e outro fato óbvio sobre a humanidade, o fato que nós estamos apenas engatinhando nesta busca e tem um Universo todo para buscar evidências. Uma vez achadas, ninguém vai sofrer se descobrirem que há vida fora da Terra, pois colocará a humanidade numa perspectiva diferente da atual, que é a de somos apenas mais uma espécie viva no Universo da mesma forma que na Renascença se colocou que a Terra não é o centro do Universo. Costumo comparar este tipo de pessoa cética ignorante a crianças bem novinhas, de uns 4 a 5 anos que pensam que o mundo todo gira em torno do que elas querem ou pensam, quando na verdade elas nem desconfiam que não são quase nada neste mundo a não ser crianças. Descobrir vida fora do planeta faz parte do processo de crescimento da humanidade como um todo. Ficar aqui pensando que somos únicos neste Universo (ou que somos o centro dele) é querer ser eternamente “criança”.

    3. O problema, Apolinário, é que você odeia a NASA e as tentativas de estudo de outros mundos. Se você vivesse no tempo de Galileu Galilei, estaria entre os inquisidores e colocaria a luneta no index de instrumentos demoníacos… Lamentável, cara!

    4. Esse sr. APOLINÁRIO é um ‘mané’ arrogante e sem um mínimo de imaginação, quem o tem vem a tachar de ‘massa’ e ‘populacho’ que pensa bobagens , mas na verdade seu cérebro não tem padrões e um mínimo de capacidade para apreciar e deduzir as possibilidades que as imagens nos traz. Ele críticas os que tem coragem de analisar as imagens mas, também, não acrescenta nada de positivo, a não ser fazer pouco caso dos posts do Mensageiro Sideral. O sr Apolinário deveria se envergonhar pelas críticas desprovidas de qualquer embasamento , muito infantil.

    5. discordo totalmente!!! achei ótima esta iniciativa de divulgar fotos não processadas! isto mostra que o processamento de imagens tem como único objetivo condensar as informações recebidas ao público mais leigo, e não uma forma de “escolher” ou “filtrar” as informações que podem ou não ser divulgadas! e também nos mostra o enorme trabalho de análise que eles têm para tratar os dados recebidos, retirar informações importantes deles! mostra que não existe nenhum dinheiro sendo “desperdiçado” nas explorações espaciais, que estão sendo efetivamente usados para pagar por um trabalho sério, importante, de técnicos e cientistas comprometidos com a ciência espacial!

    6. fraude, apoliário? o que você considera fraude???

      não queria chegar a tal discussão, mas já que vc tocou no assunto, fraude pra mim é se basear em “verdades” escritas por criadores de cabra há 2, 3 ou 4 mil anos atrás, resultados de traduções retraduzidas de traduçõe de traduções de traduções, cada qual influenciada pelo poder da época, tentando manter sua hegeomonia.

      isto você considera mais crível que o produto de centenas ou milhares de mentes inteligentes, muitas até com suas crenças individuais, mas todas de acordo em atingir um bem e uma verdade comuns, comprováveis apesar de suas crenças individuais.

      bom, se vc realmente acredita nisto, desisto. me vejo incapaz de tentar te apresentar argumentos lógicos…

  17. E pensar que a sonda Cassini está tirando fotos de Saturno desde o final de 2004, largou a sonda Huygens em Titan em 2005 que gravou o barulho do vento daquele satélite e tirou fotos de sua superfície amarelada e daqui há pouco tempo a sonda vai ser direcionada para fazer seu mergulho final no planeta. Foi uma grande missão e estas fotos de Encelado são a “cereja do bolo” dela.

  18. Água…água… e mais água….portanto grandes chances de vida…e mais vida…Prepare-se.

    1. você não estaria sendo extremamente antropocentrista??? por que água seria indispensável? e se a vida pudesse surgir de butano e metano líquidos, como em titã??? 🙂

  19. Parecem pequenas ondas/gotas em macroescala. Mas será que é H2O mesmo?
    Esperando as análises da rapazeada que deveria estar “doando o dinheiro público” contra as guerras e contra a fome no mundo!!

  20. Na imagem três, parece qual parece que gotículas atingiram a lente da sonda.
    Bom, vamos esperar pelo photoshop.

  21. Que espetáculo !! Na última imagem é possível enxergar ondas congeladas na superfície, como aquelas provocadas por uma pedra lançada em um rio. Lá pode ser meteoros vindos do espaço e provocado este efeito, a imaginação voa, então, vamos lá, também para este efeito podemos deduzir que a água não está tão distante da superfície, vixi, chega ,né?

    1. Apostaria que são partículas dos gêiseres gerando padrões de interferência na câmera. Mas vai saber…

      1. Acho que são borbulhas, não gotas. Vem de baixo para cima. Mas não vão dizer que são resultado da respiração do povo submarino. Ou dos peixes enceladenses. Os pontos menores poderiam ser “respingos” na lente, de quando a nave atravessou o vapor dos guêiseres? Ou os respingos caindo de volta no material líquido?

  22. E ai Salvador, tudo bom?

    Estava olhando o link que você postou com as fotos não processadas da Casini, e tinha algumas fotos da Encélado inteira. Nisso, não sei se você vai concordar comigo, mas a última foto que você colocou parece ser daquela superfície com mais crateras.
    Agora, em relação àquelas estrias que a superfície mais nova apresenta, você não acha que podem ser ou grandes cânions que um dia foram “rios globais” ou resultado de movimentações em placas tectônicas (estou chutando que a formação geológica de Encélado é igual a da Terra, por baixo do gelo).
    Mudando completamente de assunto, você sabe se existe cursos de graduação em astronomia ou todos os nossos astrônomos são físicos com especialização?

    Abraços.

    1. Rafael, a superfície é muito nova para ter tido água corrente nela em tempos recentes. Sobre graduação em astronomia, tem alguns lugares que têm, como a Univap.

      1. também acho que são partículas lançadas pelos gêiseres, só que fora de foco. acredito que a lente desta câmera não tenha sido projetada para fotografar objetos tão próximos assim! por isto ocorreria esta deformação…

        1. Radoico, tem sim!!! Só que, por mais absurdo que possa parecer, o curso de astronomia não é oferecido no período noturno… 🙁 Foi o que me levou a escolher a Física, mas que também estou adorando, não me arrependo nem um pouco! 😀

          1. transcrição do curso, do site da instituição: “O curso de Bacharelado em Astronomia tem duração ideal de 8 semestres (prazo máximo: 14 semestres) e é realizado no período diurno. O currículo contempla forte base em Física e Matemática e atividades práticas em laboratórios e observatórios.

            O bacharel em Astronomia pode dar continuidade a seus estudos na pós-graduação ou ingressar no mercado de trabalho em observatórios, institutos de pesquisa, órgãos governamentais e empresas de tecnologia avançada, além de atividades de difusão científica e computação.”

    2. Rafael, boa noite.
      Desculpe me meter, mas li sua pergunta e gostaria de lhe informar.
      A USP desde 2010 oferece o Curso de Graduação em Astronomia. E eu apesar de meus 40 anos estarei prestando esse ano. Quem sabe realizo esse meu grande sonho.

      Abçs

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