Colisão no cinturão de asteroides!
Cacildis! Astrônomos detectaram uma colisão ocorrida no asteroide Griseldis! Especula-se que um outro asteroide menor tenha se chocado com ele em março, deixando para trás uma pluma de material temporariamente observada pelos cientistas com a ajuda de telescópios.
O Griseldis é membro do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, região de maior concentração desses objetos no Sistema Solar. Mas, diferentemente do que costumamos imaginar, essa região não é um amontoado de pedras próximas. Cada uma segue sua própria órbita ao redor do Sol com um espaçamento relativamente grende, de forma que colisões entre asteroides devem ser relativamente raras. A detecção, portanto, foi um golpe de sorte.
O anúncio da descoberta foi feito nesta quinta-feira, durante a reunião anual da Divisão de Ciências Planetárias da Sociedade Astronômica Americana, em National Harbor, Maryland.
As observações do Griseldis — um objeto com diâmetro de 46 km que foi descoberto em 1902 e dá uma volta em torno do Sol a cada 5,5 anos — foram realizadas por David Tholen, da Universidade do Havaí em Manoa, Scott Sheppard, da Instituição Carnegie para Ciências, e Chad Trujillo, do Observatório Gemini. Usando o Telescópio Subaru, no Havaí, eles notaram em 17 de março uma espécie de cauda no asteroide. Mas, diferentemente das caudas de cometas, que fluem na direção oposta à do Sol por conta do vento solar, essa cauda estava na direção do Sol.
Observações subsequentes feitas quatro noites depois mostraram que a cauda já havia se enfraquecido, e uma semana depois já havia sumido completamente. Imagens de arquivo do asteroide registradas em 2010 e 2012 também não tinham nada parecido.
Por conta disso, os pesquisadores concluíram que a cauda temporária foi resultado de um impacto, que ejetou material para fora do asteroide.
É a partir de colisões desse tipo que trajetórias de astros são modificadas e causam sua queda em direção ao sol….
Mais um a ser cuidadosamente avaliado, para ver em quanto sua órbita foi alterada pelo impacto…
Muito legal a matéria, Salvador, mexe com nossa imaginação! Esses astrônomos tiveram sorte pela raridade do evento, mas muita competência em achá-lo.
Se conseguíssemos estabilizar o planeta, isto é tornar a Terra semelhante a Terra de Star Trek, resolvendo os problemas de poluição, guerras, desperdício de recursos naturais, povoamento desordenado, etc, aparentemente imaginamos que isso aqui poderia ser como um Oasis humano “para todo o sempre”. Porém pensando bem, a Terra terá que ser protegida a todo custo do perigo de ser atingida por esses bólidos colossais, por exemplo. Algum mecanismo bem eficaz de contenção desses corpos teria que ser construído. Só que Não seria o único problema no entanto. A longo tempo, e permanecendo na Terra, humanidade teria que ter soluções para o esgotamento do decaimento radioativo no centro do planeta, proteção contra a expansão solar, feixes de raios gama, sem falar em outras áleas que podem ocorrer aí fora e atingir a Terra. Ou seja “all in”, na Terra. Pode ser que, por isso, a Terra nesse ponto seria vista não mais como esse mundo inesgotável, mas sim uma espaçonave capengando em constante manutenção e proteção. Por isso, e principalmente se for muito custoso, a humanidade pode desenvolver uma cultura, digamos, mais nômade, face aos problemas Terrestres, em ordem de sobrevivência, evitando apostar tudo em ficar. Assim, não é de assustar que alguma civilização muito mais antiga que a nossa possa estar singrando pelo espaço, vivendo em naves auto-suficientes, sem amor a qualquer mundo, apenas parando nos que encontram para por um tempo esgotar os recursos naturais e seguir viagem, como no filme Independence Day. De qualquer forma, esses carinhas não devem ter chegado por aqui ainda, pois do contrário, não iam ter o mínimo pudor em se esconder de nós, para reabastecer …
Samuel, considero Star Treck a mais factível das utopias do mundo de ficção. Ela é baseada em 3 premissas básicas: 1) democracia federativa, 2) multiculturalismo, 3) economia pós-escassez. Na minha avaliação, estamos a caminho rumo e essas premissas. Quando a capacidade de produção de alimentos e bens for imensa, iremos atingir uma espécie de socialismo da abundância, no qual a motivação para crimes e guerras diminuirá bastante. Só espero que não aconteça como na série uma 3a Guerra Mundial antes de atingirmos a fronteira final.
Só eu li isso e imaginei o Mussum narrando a noticia? Hahahahahah…. muito bom Salva, esta semana esta demais….
Salvador,
Porque todos os objetos seguem o mesmo sentido no movimento de translação, porque não se tem objeto no sentido anti horário?
Até tem. Muitos cometas giram no sentido contrário, justamente porque são órbitas que foram perturbadas para atingir seu estágio atual. Mas a regra é obedecer ao sentido usual porque o sistema todo foi produzido a partir de um disco de gás e poeira girando em torno do Sol nascente.
Na primeira vez que li sobre as distâncias entre cada corpo no cinturão de asteroides fiquei decepcionado com a ideia que tinha da ficção sobre como naves precisariam fazer malabarismos ao navegar dentro de cinturões.
É, o cinturão de Star Wars é mais emocionante! 🙂
Há um possível paradoxo entre o que realmente acontece nas colisões entre corpos celestes (desintegração e dispersão de partículas pelo espaço) às vezes formando anéis ao redor do corpo maior e a teoria de formação dos planetas, onde as colisões formariam agregados fundindo-se num corpo maior. Os próprios cinturões de asteróides são um exemplo disso
O desfecho depende da velocidade e do ângulo da colisão. 😉
Sinuca espacial!