Astrônomos dizem que nono planeta do Sistema Solar existe e calculam sua órbita

Uma dupla de astrônomos nos Estados Unidos tornou ainda mais quente a busca pela existência de um nono planeta no Sistema Solar, ao dizer que sabem exatamente em que órbita ele estaria. Não são dois malucos, mas o menino-prodígio Konstantin Batygin (de quem já falamos aqui) e o renomado Mike Brown (também conhecido como “o homem que matou Plutão”), ambos do Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia).

“Se você disse, ‘temos evidência para o Planeta X’, quase todos os astrônomos dirão, ‘Isso de novo? Esses caras são claramente malucos’. Eu diria isso também”, brincou Brown, em entrevista à revista “Science”. “Por que isso é diferente? Isso é diferente porque desta vez nós estamos certos.”

O planeta estaria numa órbita bem elíptica (nibirutas se arrepiam), mas que nunca chega realmente perto do Sistema Solar conhecido (nibirutas desanimam). Seu periélio — a aproximação máxima do Sol — se daria a 200 unidades astronômicas de distância, pouco mais de seis vezes a distância entre Netuno e o Sol. Seu afélio o levaria tão longe quanto 600 a 1.200 unidades astronômicas. Sua massa seria estimada em coisa de 10 vezes a da Terra — o que o colocaria numa escala intermediária entre o maior do rochosos (nosso planeta) e o menor dos gasosos (Netuno) no nosso Sistema Solar. Uma superterra ou, mais provavelmente, um mininetuno. Para completar uma órbita em torno do Sol, ele levaria entre 10 mil e 20 mil anos. (Para efeito de comparação, Netuno fecha uma volta em 165 anos, e Plutão, em 248 anos.)

Os pesquisadores propõem a localização de sua órbita (com inclinação de cerca de 30 graus com relação ao plano das órbitas dos outros planetas), mas não sabem exatamente em que ponto dela o planeta pode estar. Ao publicar seu artigo, no “Astronomical Journal”, eles invocam outros astrônomos a iniciar a busca — assim como eles mesmos já estão fazendo. Brown é especialista em achar objetos distantes no Sistema Solar, tendo descoberto Éris, o objeto transnetuniano que levou ao rebaixamento de Plutão da categoria de planeta.

AS PISTAS
“Embora estivéssemos de início bem céticos de que este planeta poderia existir, conforme continuamos a investigar sua órbita e o que ela significaria para o Sistema Solar exterior, começamos a ficar cada vez mais convencidos de que ele está lá”, disse Batygin em nota divulgada pelo Caltech. “Pela primeira vez em cerca de 150 anos, há evidências sólidas de que o censo planetário do Sistema Solar está incompleto.”

A órbita do Planeta 9, como eles o estão chamando, e dos objetos estranhos além do cinturão de Kuiper (Crédito: Caltech)
A órbita do Planeta 9, como eles o estão chamando, e dos objetos estranhos além do cinturão de Kuiper (Crédito: Caltech)

Batygin e Brown estavam em busca de uma explicação para as órbitas estranhas encontradas em alguns dos objetos localizados além do cinturão de Kuiper, como Sedna e 0 2012 VP113 (ambos co-descobertos por Brown). Sua excentricidade os levava tão longe do Sol que pareciam sugerir a existência de algum astro de grande porte além de Netuno, capaz de tê-los colocado em sua configuração atual. O que se seguiu foram um ano e meio de simulações e estudos para encontrar uma solução que explicasse tudo.

A resposta perfeita veio numa simulação de um planeta com uma órbita anti-alinhada, ou seja em que o periélio esteja do lado oposto do Sistema Solar com relação a todos os outros planetas. Com isso, a simulação bateu exatamente com o que se vê nas órbitas dos objetos transnetunianos. Segundo Brown e Batygin, a chance de isso ser uma coincidência é de 0,007%. É um número suficientemente baixo para apostar que eles têm razão, e que o Sistema Solar está a ponto de ficar maior e ainda mais interessante.

EM BUSCA DO PLANETA 9
Brown e Batygin já iniciaram a caçada ao novo mundo solar. Se ele estiver neste momento perto de seu periélio, talvez já existam imagens dele feitas em rastreios anteriores — falta analisá-las e encontrá-lo. Caso ele esteja no ponto mais afastado de sua órbita, somente os telescópios mais poderosos do mundo, da classe dos 10 metros (como o Keck, o Subaru, o VLT e o Gemini), poderão encontrá-lo. Se, em compensação, ele estiver em sua distância média, muitos telescópios profissionais poderão acabar por encontrá-lo.

“Eu adoraria achá-lo”, disse Brown. “Mas também ficaria muito feliz se outra pessoa o encontrasse. É por isso que estamos publicando esse artigo. Estamos que outras pessoas vão se inspirar por ele e começar a procurar.”

FORMAÇÃO MISTERIOSA
A descoberta, se confirmada, além de causar um tremendo rebuliço entre os cientistas planetários — que terão pela primeira vez a chance de estudar um planeta de tamanho intermediário entre a Terra e Netuno (esses mundos parecem ser comuns fora do Sistema Solar, mas até então não tínhamos ideia de que poderia haver um logo ali na esquina) — vai dar bastante trabalho aos teóricos que estudam a formação do Sistema Solar. Porque esse novo planeta, na verdade, estaria numa região em que em tese ele não poderia ter se formado. De alguma forma, ele migrou para lá, depois de ter se formado mais perto — ou muito mais longe.

“Vejo duas formas em que um planeta desse tipo poderia ser colocado numa órbita longínqua”, explicou Rodney Gomes, astrônomo do Observatório Nacional que é especialista em dinâmica de formação do Sistema Solar, em um comentário aqui mesmo no blog, na semana passada, quando o Mensageiro Sideral tratou dessa busca pelo possível nono planeta. “Primeiro, da mesma forma em que cometas são colocados no que chamamos de nuvem de Oort, através do espalhamento desses objetos num sistema solar primordial. Um desses objetos poderia ser um planeta em formação. As órbitas de planetas em sistemas extra-solares parecem indicar que houve muitos encontros próximos entre planetas em formação e alguns desses foram jogados para distâncias mais afastadas e podem ter sido colocados em uma órbita estável através da ação da força de gravitação da galáxia. Existem inclusive algumas boas evidências de que o nosso Sistema Solar incluía pelo menos mais um planeta do tamanho de Urano ou Netuno.”

E a segunda forma é ainda mais intrigante. “Como o Sol foi formado muito provavelmente no que chamamos de aglomerado de estrelas, não só o Sistema Solar em formação mas outros sistemas estelares estariam se formando nessa época na vizinhança do Sol. A consequência disso é que muitos planetas devem ter sido ejetados dos vários sistemas planetários vizinhos em formação. Em virtude disso, esse aglomerado de estrelas no qual o Sol estaria imerso seria na verdade um aglomerado de estrelas e planetas ‘errantes’ fugitivos dos vários sistemas planetários vizinhos do Sol. Num ambiente desse tipo, é possível a captura de alguns desses planetas errantes por estrelas.”

Ou seja, talvez o (por ora hipotético) Planeta 9 possa ser até mesmo um membro desgarrado de outro sistema planetário. Não seria incrível?

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Comentários

    1. Helmir, muito legal seu gráfico… Vi q a Terra, Vênus e Mercúrio tem uma variação pequena na órbita comparado com os outros… Mas como a escala muda em função da distância, afinal qual dos 3 tem a órbita mais circular?

      1. Respondendo ao Pallando: no gráfico a gente vê que Vênus e Terra são os planetas de órbita mais circular (linhas mais finas). Entre os dois, eu diria que Vênus tem órbita mais circular, diante dos números conhecidos, ou seja, a Terra tem a excentricidade (distância dos focos/semieixo maior)=0,0167UA e o semieixo maior=1UA, ou seja, 0,0167×1=0,0167. Vênus tem a excentricidade=0,00678UA e o semieixo maior=0,7233UA, ou seja, 0,00678×0,7233=0,0049. Quanto menor o resultado, mais circular é a órbita. Fiz-me entender, meu caro Pallando? O Mensageiro Sideral nos dirá se eu estou certo. Eu sou aprendiz, ele é mestre.

        1. Retificando a resposta ao Pallando: eu continuo entendendo que Vênus tem a elipse menos achatada dentre os planetas do Sistema Solar. Todavia, eu próprio tenho a suspeita que errei a demonstração matemática exposta às 10:36 pm. Peço desculpas e peço aguardarem novo contato.

          1. Como eu prometi, volto ao assunto: a minha matemática anterior, para apurar qual entre dois planetas tem a órbita menos achatada, estava incorreta. A solução é mais complexa. Acho, todavia, que ela não cabe aqui no espaço do Mensageiro Sideral. Acho que seria abusar da paciência dos leitores do prezado Salvador Nogueira. Limitei-me a colocar a solução no meu endereço http:///www.ghiorzi.org/planetas.htm apenas para aqueles, como o amigo Pallando, que desejem aprofundar-se no tema.

  1. Salvador, estava fuçando a wikipedia e achei esse comentário. É isso mesmo? Um brasileiro já tinha previsto esse novo planeta em 2012?!

    https://en.wikipedia.org/wiki/Planets_beyond_Neptune

    In 2012, Rodney Gomes of the National Observatory of Brazil modelled the orbits of 92 Kuiper belt objects and found that six of those orbits were far more elongated than the model predicted. He concluded that the simplest explanation was the gravitational pull of a distant planetary companion, such as a Neptune-sized object at 1500 AU or a Mars-sized object at around 53 AU.[70]

    http://news.nationalgeographic.com/news/2012/05/120511-new-planet-solar-system-kuiper-belt-space-science/

    1. Salvador, fuçando no Google achei o sumário do artigo do Rodney Gomes.

      http://labs.adsabs.harvard.edu/adsabs/abs/2012DDA….43.0501G/

      Lá também há a referência ao artigo de Lorenzo Iorio.

      http://labs.adsabs.harvard.edu/adsabs/abs/2012DDA….43.0501G/references/

      Constraints on the location of a putative distant massive body in the Solar System from recent planetary data
      Iorio, Lorenzo
      Published in Feb 2012

      Que por sua vez também referencia outros 70 artigos.

      http://labs.adsabs.harvard.edu/adsabs/abs/2012CeMDA.112..117I/references/

      A história vai longe. Já entendi. Grato e abraços.

      1. É, o modelo do Rodney presume um planeta maior e mais distante que esse indicado pelo Mike Brown. Conversei com o Rodney sobre isso. 😉

    2. Nando, o planeta sugerido pelo Rodney era maior e mais distante, portanto não é o mesmo, como ele mesmo admite. Isso é uma distinção importante. Para se configurar como o mesmo, precisaria ter os mesmos parâmetros. Por isso que o planeta 9 também não é Nibiru, Hercólubus, ou qualquer outra maluquice.

    1. Afrânio, não tem nada de sensacionalista aí. Mas só criaram a divisão de defesa planetária, os projetos em si já existiam. (Eu mesmo já fiz uma coluna pra GloboNews sobre o AIDA.) Ou seja, é uma reorganização interna da burocracia.

  2. Salvador, a nuvem de Oort surgiu para explicar a existência dos cometas de longo período. Além dessa evidência há alguma outra que comprove a existência dessa região? Já foi observado algum objeto na nuvem de Oort?

    1. Bem, há, alguns objetos que têm afélio que já poderia ser interpretado como a nuvem de Oort, como Sedna. E, embora seja extremamente difícil detectar objetos nativos da nuvem de Oort, é possível detectar muitos cometas no interior do Sistema Solar cuja trajetória só pode ter tido origem na nuvem de Oort. 😉

  3. Acho engraçado, como alguns não percebem que os conhecimentos astronômicos de hoje, vem dos conhecimentos agora ridicularizados, não que eu defenda os Nibirutas, mas não se deve desprezar conhecimentos que foram obtidos a “olhos nu”,eu particularmente não tenho dificuldades em gerir internamente, a fé e a Ciência(também não acho que se complementam).

    1. Nada contra os conhecimentos obtidos a olho nu. Kepler deduziu que os planetas tinham órbitas elípticas com astronomia a olho nu!
      Tudo contra invencionismos e charlatanismo. E isso não tem nada a ver com fé ou com ciência.

  4. Aliás, esse artigo sobre o novo planeta logo ultrapassará a marca de 400 comentários. A título de curiosidade, qual foi o recorde de de comentários de um artigo seu? Estamos perto de quebrar a marca? rsrs 😉

      1. Caracas, não tô me aguentando de rir aqui HAHAHAHAHA!

        Muito bom o Eu ter postado o link, rolou muita comédia desde a última vez que li…

        Bem que o Salvador podia voltar com um novo post sobre a ida do homem à Lua, seria muito terapêutico hehehe

  5. Como não é da tradição democrática deste blog censurar ninguém, suspeito que o meu comentário de ontem a noite ainda não foi aprovado 😛 deve ter passado batido hehe

  6. Caro Salvador,ja tinha lido a materia em outro local,mas como visito teu blog toda semana …Se existe uma duvida vc sempre tem a paciencia (e haja paciencia rsrsrsr) para explicar.O que faz um corpo orbitar o sol à tamanha distancia sem se “desgarrar”.Longe assim o sol ainda teria força gravitacional de “segura-lo”?Outra coisa,quando a gente olha as distancias medias de cada planeta do sol,verifica se que entre os 4 primeiro se mantem um certo padrão.Depois entre jupiter e o ultimo também existe outro padrão.Sempre mais ou menos uniforme.Mas entre marte e jupiter não tem isso.Não seria la o lugar original do dito cujo (planeta X)?Que apos uma “trombada “com outro corpo celeste foi ejetado pra longe ?E agora te lembrando …eu sempre escrevi aki que para procurar vida extraterresttre,deveriamos procurar aqui no nosso quintal .E esse quintal pode ate ser neste suposto planeta né não ?Abraços .

    1. Olá! Então, o Sol tem sim gravidade para segurar objetos a essa distância. Tudo depende basicamente da velocidade deles. É claro que eles podem ser ejetados mais tarde e ser perdidos, numa passagem do Sol pelas proximidades de outra estrela, mas em princípio nada impede que eles orbitem até mais longe (estima-se que os objetos mais distantes a orbitar o Sol estejam a até um ano-luz de distância, na nuvem de Oort).

      Sobre os padrões (a chamada arquitetura do Sistema Solar), eles são o maior desafio dos modelos de formação planetária. Mas eles parecem convergir para o fato de que nunca houve um planeta na região do cinturão de asteroides (embora nem todos os modelos sugiram isso). De toda forma, o planeta 9 seria grande demais para ter se formado naquela região.

      Sobre vida, eu não seria otimista nesse novo planeta. Deve ser muito, muito, muito frio na região que ele orbita.

      Abraço!

  7. Vou comentar um pouco atrasado, mas fiquei cogitando qual a possibilidade de interação passada ou futura das sondas Voyager com essa suposta super terra.

  8. Salvador, caso se confirme a existência deste novo planeta como fica a definição do limite de nosso sistema solar? Continuariamos considerando que a Voyager 1 no espaço interestelar?

    1. Não muda muito. Se levarmos em conta a influência predominante da radiação solar, a Voyager já cruzou. Se levarmos em conta o último corpo a orbitar o Sol, ele deve estar na nuvem de Oort, a um ano-luz de distância — bem mais longe que o planeta 9. 😉

      1. Salvador, eu imaginava que as Voyagers estivessem +/- a umas 20 a 25 horas luz de distância.
        Pesquisei na web e achei em meados de 2012, estavam a +/- 19,3 bi km, o que dá umas 17,8 horas luz… nesta matéria dizia que as Voyagers estavam a 160.000 km/h … nestes 3,5 anos de diferença, daria mais umas 4,5 horas luz, ou seja: 17,8 + 4,5 = 22,3 horas luz…
        Neste caso, ainda estaria longe de chegar na provável órbita do Planeta 9 (periélio): 200 UA = 149 mi km x 200 = 29,8 bi km
        Será que tou fazendo cálculo errado?
        abs,

        1. As Voyagers não estão viajando a 160 mil km/h. Sua velocidade é de cerca de 60 mil km/h, com relação ao Sol (que é o que conta, na real, porque com relação à Terra a velocidade muda drasticamente conforme a Terra se move em sua órbita, em suas idas e vindas no interior do Sistema Solar, e sua velocidade orbital se soma ou se subtrai à da Voyager). Foi aí que deu zoeira na sua conta. A Voyager-1 está a cerca de 18 horas-luz agora.

      2. Ei fiquei com uma dúvida: no site das Voyager, há a informção de que a Voyager 1 está a 133 UA do Sol, enquanto a Voyager 2 está a 110 UA (http://voyager.jpl.nasa.gov/where/). Se o perélio desse novo planeta ocorre a cerca de 200 UA, ou ele estaria no espaço interestelar ou as Voyager ainda estão longe de chegar lá, pois, na atual posição em que se encontram, nem teriam cruzado a órbita do planeta 9 no perélio. Se a existência desse novo planeta se confirmar, ele estaria no espaço interestelar em relação à influência da radiação solar? É isso, Salvador, ou eu entendi errado?

        1. Entendeu certo. Para o planeta 9, a radiação solar não seria maior que a da soma das demais estrelas (embora, claro, individualmente o Sol ainda seja para ele, disparado, a estrela mais brilhante no céu).

  9. Só uma correção: como plutão foi desclassificado como planeta, este novo não seria o “Planeta X”, e sim o planeta “IX”, hehehehehehe!!!!! Me perdoem, não consegui resistir! 🙂

  10. Ei Salvador o blog esta bombando! Os nibirutas estão em êxtase! kkk

    Dei muita risada com os comentários 😉

  11. Um planeta com estas características deve possuir algumas dezenas de luas, o que reforçaria sua força gravitacional?

  12. Se os sumerios que não tinham sequer um binoculo ou luneta tinham tanto conhecimento astronomico, de algum lugar saiu este conhecimento.Sabiam até da precessão dos equinoceos.Quanto aos nibirutas, se eles dizem que existe um planeta com orbita eliptica e agora os “cientistas” dizem que realmente existe, então ponto pros nibirutas.Karakas!!!

    1. Todos os planetas estão em órbitas elípticas. Isso aí o Kepler já descobriu, antes dos nibirutas.

    2. Para saber da precessão não precisa de binóculo ou telescópio, basta observar o céu, registrar e notar o movimento dos corpos celestes, por fim deduzir. Com tempo e paciência os sumérios acumularam conhecimento suficiente para deduzir a precessão, e não foram só os sumérios, muitas outras civilizações antigas chegaram na mesma conclusão.

      Quanto aos nibirutas, eles falam de um planeta cuja orbita cruza o centro do sistema solar, não falam nada desse planeta cuja órbita está lá no fim da periferia do sistema solar, portanto o planeta 9 não é e nunca foi o Nibiru.

      Já notou q não existe nenhum nibiruta astronomo? Já notou o perfil dos nibirutas? Tudo gente que acredita em tudo que é publicado em sites de conspiração ou pseudoreligiosos. Mas estudar fisica e astronomia nenhum nibiruta quer, a verdade vai contra os princípios da crença deles.

      1. Pallando,
        O sentido é inverso, os “Nibirutas” que resolvem estudar física e astronomia, rapidamente abandonam a crença.

        1. Sensacional! Meus parabéns! Sugestão: faça uma figura contínua (vai ficar bem cumprida mesmo) na escala da primeira barra. Fazendo uso dos recursos de zoom dos computadores ficaria bem didático. Mas esse já ficou muito bom!

  13. Aguardo, curioso, que o amigo publique a concepção artística da órbita do nono planeta, confrontada com a órbita dos outros nove parceiros do nosso sistema solar, inclusive Plutão. O desenho publicado pouco nos ajuda a entender a órbita do nono planeta em relação aos demais.

    1. A órbita menor que você vê lá dentro, um pequeno círculo, é a de Netuno, o oitavo e último planeta conhecido. As demais não aparecem, porque são pequenas demais — a escala não permite. Isso dá uma ideia de quão bizarro seria o planeta 9.

        1. Não. O diagrama do post mostra melhor. Pense que o círculo mais interno que você vê ali é a órbita de Netuno!

      1. a tal distância, acredito que mesmo o hidrogênio, a substância mais leve que conhecemos, se apresentaria sólido, na forma de gelo… seria um planeta com 10 vezes a massa da terra, sem atmosfera possível devido à baixa temperatura, mas talvez (e isto é discutível) com rios e lagos de hidrogênio e hélio, estáveis como líquido nas temperaturas possíveis em tais distâncias…

    1. isto não deve ter acontecido. provavelmente foi resultado de sua imperícia em utilizar os meios tecnológicos atuais…

      mas, pensando melhor, embora totalmente a favor da democracia e da liberdade em postar comentários, preciso confessar que sou totalmente a favor da eliminação de comentários burros, irrelevantes, e que sejam totalmente irrelevantes para o assunto tratado… tipo, quer falar de mitos e historinhas pra boi dormir, vai comentar lá na página de astrologia, caraca!!! vocês estão errando apenas por duas letrinhas…

  14. Boa matéria. Me fez lembrar do filme “Melancholia”. Sempre devaneamos como seria se encontrássemos outro planeta.

  15. Salvador, parabéns pelo blog e pelo texto. O James Webb teria capacidade de fotografar esses astros além do cinturão de Kuiper ou teremos que esperar uma nova New Horizons?

    1. Luis, infelizmente poucas chances!!! E quanto maior for a distância dele, maior a superfície esférica onde procurá-lo, e menores as chances de sermos sortudos o bastante para termos mandado a sonda para a direção correta! Mas… e se formos sortudos pra caralho mesmo (até agora tudo parece indicar que sim!), e o planeta estiver na direção à qual mandamos a sonda?

  16. Os caras negavam até a morte o Planeta X, agora com pose de sabichão garantem que existe mas vão chamar de planeta IX (9) e que a orbita não é elíptica o bastante para chamar de Nibiru (ou Hercólubus). Bom é só esperar mais um pouco que eles vão corrigir isto também. Tem os Nibirutas e os Besteóricos…

    1. Planeta X foi uma invenção do Percival Lowell, e de fato não existe (veja o vídeo). Esse novo planeta é outra coisa, por isso chamo de “planeta X em versão remasterizada”, porque o princípio de descoberta é o mesmo, mas o objeto em si é outro. Nibiru e Hercólubus, nem comento. Farsas.

      1. Esse Eu™ é o cara mais babaca do site, só comenta pra desmerecer alguém e não contribui em nada.
        Larga mão de ser retardado e vira home, rapaz.

        1. O Eu™ realmente não é um gentleman, nem de longe tem a paciência do Salvador para lidar com o povo que entra num blog científico para escrever com a emoção e não com a razão. Mas idiota (i.e. aquele que carece de inteligência e discernimento), isso ele não é.

      2. Gente, para com isso. Vão deixar o Salvador constrangido. Insultar não resolve, desmerecer também. Críticas, mas sérias.

    1. Seria engraçado. Mas improvável. Nomes de planetas do Sistema Solar, por definição, precisam sair da mitologia greco-romana. Sumérios estão fora. rs

    1. Estavam. Porque os nibirutas apostam que o tal planeta é o 12o do Sistema Solar, tem um raça de alienígenas nele, tem uma órbita que o traz periodicamente para dentro do cinturão de asteroides e já era conhecido dos sumérios. Tudo isso é falso. Logo, os nibirutas estavam totalmente errados.

      1. Os cientistas se acham os donos da verdade , coitado de nós que não ouvimos os ensinamentos dado pelas antigas civilizações, e pensamos muitas vezes que as grandes nações e as grandes agências não governamentais e governamentais como a Nasa revelam 100% de suas descobertas. Negar-se a aceitar uma coisa é muito fácil , vaidade e orgulho, como os espíritos falam , pobres humanos que não aceitam que em um outro orbe além da Terra possa existir seres racionais. Uma mente que se abre para novos ensinamentos nunca volta ao seu tamanho original.
        Abra sua mente irmão as evidências estão ai.

        1. Os cientistas se acham os donos da verdade (os cientistas procuram a verdade)

          , coitado de nós que não ouvimos os ensinamentos dado pelas antigas civilizações, (nós ouvimos os ensinamentos que puderam ser comprovados)

          e pensamos muitas vezes que as grandes nações e as grandes agências não governamentais e governamentais como a Nasa revelam 100% de suas descobertas (teoria da conspiração).

          Negar-se a aceitar uma coisa é muito fácil (é muito fácil mesmo, concordo)

          , vaidade e orgulho (descrição da raça humana),

          como os espíritos falam (espíritos falam? prefiro não comentar essa),

          pobres humanos que não aceitam que em um outro orbe além da Terra possa existir seres racionais (alguns seres humanos acreditam que possam existir seres extraterrestres inteligente, inclusive estão procurando).

          Uma mente que se abre para novos ensinamentos nunca volta ao seu tamanho original (concordo em gênero e numero, agora dependendo do ensinamento, isso pode ser bom ou não).

          Abra sua mente irmão as evidências estão ai. (abra sua mente … gay também é gente, baiano fala oxente …. e como vatapá)

  17. Achei muito legal está notícia, porque ontem a noite estava falando sobre isto com familiares e hoje logo cedo, verifiquei este fato em vários sites. O Universo nos reserva muitas surpresas ainda. Quem viver verá! Parabéns ao “Mensageiro Sideral” por mais uma interessante reportagem.

  18. Esse planeta, nessa distância tão alta, teria influência sobre a órbita de algum planeta do sistema solar?

  19. Fico pensando se esse paneta fazia parte de uma antiga estrela(*) que deu origem ao Sol…ele poderia ter sido expulso do antigo sistema mas lançado de forma que não escapasse da gravitação do sistema antigo/novo (Sol) mas ficasse afastado o suficiente para não intervir na formação dos atuais planetas.

    (*)supondo que havia uma estrela super gigante antes q deu origem ao Sol.

    1. Parece interessante, Luiz. Não tinha visto. É algo ainda distante de uma aplicação prática, mas o fato de ele propor um arranjo experimental é animador. Agora, precisa ver se o efeito não é apenas eletromagnéticos (manipulação dos efeitos gravitacionais para luz) ou se vale para tudo (criação efetiva de campos gravitacionais). Sinceramente, não tenho o conhecimento necessário para avaliar muito além disso.

    2. Analisando as equações, especialmente as de número 29 e a de número 40, me parece haver uma tendência ao infinito na necessidade das forças ativas, especialmente se considerada a utilização de solenóides. Acho improvável um resultado aplicável no mundo real.

  20. Insofismável. A certeza é real. Trata-se do resultado de uma equação matemática, que é uma ciência exata. KKKKKKKKKKK

  21. Tudo indica que esse planeta deve mesmo existir, senão os dois cientistas não arriscariam a sua reputação com esse artigo. Não sou nenhum “nibiruta”, mas é preciso reconhecer que essa intuição de que havia um outro planeta, mesmo contra as evidências, é admirável. Seja lá como for, eles vislumbraram pioneiramente uma das mais importantes descobertas da astronomia nos últimos tempos. Por isso, é o momento deles celebrar essa pequena “vitória”. A ciência é a melhor ferramente para descobrir a verdade sobre o mundo, mas os cientificistas tem que reconhecer que existem outras formas de acesso à verdade fora do método científico: na filosofia, na experiência histórica, na religião, no senso comum, por exemplo.

  22. Salva, vendo a imagem da suposta órbita, percebi que todos os outros membros tem o afélio para um lado, isso seria por: apenas a influência gravitacional do suposto novo planeta, ou o movimento do sol na via láctea força essas órbitas apenas para um lado, ou ainda, só observamos aquele lado atenciosamente?? Abs…

    1. Leo, ainda será preciso investigar qual seria a razão. Mas essa é a configuração que se encaixa melhor às órbitas dos transnetunianos…

  23. Oi, Salvador!

    Esse possível novo planeta me fez pensar sobre as excentricidades de Urano. Já descobrimos o que deixou o eixo dele daquela forma? Um impacto forte o bastante tanto pra “entortar” um quanto pra jogar o outro numa órbita distante não seria possível?

    Abraços!

  24. Não querendo jogar água na fogueira, mas considerando os dois lados da moeda, seria interessante também comentar no seu texto o último parágrafo citado na revista Science, afinal foi justamente essa abordagem dos 5 Sigmas que colocou em chegue (por quase um ano) a descoberta do Boson de Higgs.

    “…Others, like planetary scientist Dave Jewitt, who discovered the Kuiper belt, are more cautious. The 0.007% chance that the clustering of the six objects is coincidental gives the planet claim a statistical significance of 3.8 sigma—beyond the 3-sigma threshold typically required to be taken seriously, but short of the 5 sigma that is sometimes used in fields like particle physics. That worries Jewitt, who has seen plenty of 3-sigma results disappear before. By reducing the dozen objects examined by Sheppard and Trujillo to six for their analysis, Batygin and Brown weakened their claim, he says. “I worry that the finding of a single new object that is not in the group would destroy the whole edifice,” says Jewitt, who is at UC Los Angeles. “It’s a game of sticks with only six sticks.”…”

    1. Christian, acho a crítica válida, e não acho que podemos comemorar a existência do planeta 9 ainda. Como disse na matéria para a Folha impressa hoje, num trecho infelizmente cortado por questão de espaço, o bacana da ciência é que não basta afirmar, é preciso demonstrar. Enquanto não for achado, o planeta 9 é só uma hipótese.

      Contudo, apesar disso, a significância estatística de 5 sigma é praxe em física de partículas porque os falsos positivos e dados conflitantes são muitos. No caso de astronomia, o pessoal não costuma exigir 5 sigma. Exoplanetas, por exemplo, são tidos por confirmados quando a confiança chega a 99%, o que seria 3 sigma.

  25. Brown usa o nome Planeta 9. Podia ser Planeta IX, como disse no post anterior!

    Ok. Foi só um trocadilho e já foi explicado!

  26. Nibiruuuuuu kkkkk

    PQP, vamos lá! Deuses sumérios: voltem, arregimentem seus asseclas idólatras (nibirutas idiólatras?), juntem todos religiosos patológicos (podem misturar as denominações, tá) e levem uns bons dois terços da humanidade com vocês. Não nos farão falta.

    Aliás, farão sim… A quem debochar?

    1. Pedro, eu nem li o artigo da BBC. Mas tenho certeza de que tanto eu quanto a BBC, quanto muitos outros veículos, se basearam nas informações presentes no press release do Caltech. Agora, adoraria que você me mostrasse a parte do artigo da BBC que mostra aspas do Rodney Gomes, do ON. E você também poderia checar os horários de publicação. Fui ver agora e o artigo da BBC Brasil, pelo menos aqui no UOL, apareceu às 15h39. O meu, às 15h33. Se alguém copiou de alguém (o que não acredito), quem foi que copiou? Eu sonho com um mundo em que as pessoas em geral tivessem mais cuidado e checassem os fatos antes de sair apontando o dedo…

    2. Pedro Gusmão, você é uma vergonha… E, se achar que não é, então é um sem vergonha…

  27. Olá, boa noite!
    Ficam perguntando quais as evidências da existência do tal planeta Nebiru, ou outro nome qq que seja dado. Pois a evidência é a própria matéria da existência de mais um planeta no sistema solar e que não é tão pequeno assim (não é nenhum anão…).
    Foi previsto pelo grande médiun e vidente Chico Xavier na década de 40 que no início do século XXI ele seria localizado, e o foi. Então, quer evidencia maior que a própria matéria.
    Os céticos apenas o são pq são analfabetos em espiritualidade. Conhecem a estudar, desde Platão até Chico Xavier, passando por nomes com Sir Issac Newton, que além de ser um dos maiores cientista da história, escreveu entre outras coisas, um livro chamado: As profecias do apocalipse e o livro de Daniel (quem já leu ou ouviu falar?)
    Cientista criticando a espiritualidade sem conhecimento da causa, dá demostração de ignorância.
    Até…

    1. A questão é que se você começa a estudar realmente, ciência de verdade, deixa de acreditar nessas besteiras pseudocientíficas e “espirituais”, e contos ficcionais da carochinha.

      Tente, vai ver que sua vida irá mudar pra melhor.

  28. O Universo sempre foi e sempre será fascinante (e intrigante). Daqui a mil anos, mesmo com todas as descobertas dos astrônomos profissionais e amadores, ainda existirá espaço para novas descobertas. Talvez até lá alguém descubra que o planeta batizado por aqui como “Nibiru” existe. Só que está em outro sistema solar (ou outra galáxia) e que nunca passou por aqui. Essa descoberta seria uma decepção para muitos.

    1. Daqui a mil anos então você vai poder voltar e falar “Ah-rá!”

      Por enquanto só pode ficar de boquinha.

  29. Salvador, a gravidade desse planeta afeta a órbita da terra? Alguma chance de correlação com as eras glaciais?

  30. SALVADOR A ESTRELA CENTAURO QUE FICA PRÓXIMA A NUVEM DE OORT NÃO PODERIA JOGAR ESTE NONO PLANETA DENTRO DO SISTEMA SOLAR E DEPOIS RESGATA-LO A´PÓS CERTO PERÍODO … JÁ QUE AS ONDAS GRAVITACIONAIS E A GRAVIDADE DA PRÓPRIA GALÁXIA SÃO RESPONSÁVEIS POR JOGAR COMETAS E METEOROS NO NOSSO SISTEMA ..

    1. As estrelas Proxima, e Alfa Centari A e B estão quatro vezes mais distantes da nuvem de Oort, e não teriam como interferir com esse planeta, muito mais próximo.

  31. Do jeito que as coisas estão aqui nesta postagem, não duvido nada de que apareça aqui um legítimo habitante do nono planeta para confirmar que ele existe e se chama Nibiru, dando as coordenadas para achá-lo. O Nibiruta Infiltrado.

  32. Vendo terreno em Nibiru. Aproveite a oferta, antes que ele chegue. Depois o preço sobe!

  33. A ciência é uma contínua busca por verdades unívocas e universais, limitada pela linguagem da época de sua descoberta. Fazer ciência não é somente alcançar descobertas mas levantar questões que levem a hipóteses razoáveis. E o trabalho desse blog tem cumprido seu objetivo. Apesar da tentação em mesclar astronomia com religiões seria mais razoável dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus, muito embora se o universo ou universos paralelos ou acessíveis pelos buracos negros tem um criador e esse criador de suprema inteligência é Deus. Um abraço a todos que buscam a verdade. Sandro César Silvério da Costa (Técnico da Engenharia Civil, Projetista de Arquitetura, Psicólogo, Psicanalista, Neuropsicólogo, Psicólogo Cognitivo (Estados Unidos) e espírita).

  34. Salvador, a matéria está excelente! É muito bom termos este tipo de blog com informações astronômicas para o público brasileiro em geral!
    A minha pergunta é de que forma eles vão usar os dados obtidos pelos telescópios e se nós, público como astrônomos amadores, podemos ajudá-los a descobrir a posição real do planeta 9?

  35. Gostaria de saber qual a importância dessas descobertas na vida das pessoas comum, ou seja, para 99,999% da população

    1. Descobertas como essa dão às pessoas comuns uma oportunidade de comungar com o cosmos, se encantar com a busca por respostas sobre o que estamos fazendo aqui e qual é o contexto da nossa existência no Universo. Em última análise, é o esforço de lidar com questões etéreas como essa que leva a desenvolvimentos tecnológicos que beneficiam toda a sociedade. Não só pela capacidade intrínseca que essas descobertas têm de mudar o nosso modo de pensar e enxergar nossas picuinhas a partir de um ponto de vista mais amplo, menos mesquinho, mas também pela necessidade que essas descobertas impõem. Que novas tecnologias desenvolvidas para encontrar o planeta 9 não vão acabar parando no seu celular daqui a uns anos? De onde você acha que veio a tecnologia de CCD da câmera do seu celular atual?

  36. Salvador, com a tecnologia que temos hoje, não conseguimos ainda detectar este planeta.
    Com isto, não seria possível o Sol ser umsistema binário, enão conseguirmos detectar ?

  37. VEJO AQUI TANTOS COMENTÁRIOS DE CIENTISTAS AMADORES E DE RELIGIOSOS DE FIM DE SEMANA QUE PENSEI : QUAL O SENTIDO DO CONHECIMENTO SEM A PUREZA DA RAZÃO …. OLHO A CIÊNCIA E A RELIGIÃO COMO COISAS TÃO PRÓXIMAS QUE NADA VAI SEPARA-LAS NUNCA . REFLITAM : A RELIGIÃO E A CIÊNCIA TEM ALGO EM COMUM QUE SEM ISTO NENHUMA EXISTIRIAM : A FÉ … A RELIGIÃO ACREDITAM EM ALGO PELA FÉ ..A CIÊNCIA PELA FÉ ACREDITA QUE ALGO EXISTE PARA SER DESCOBERTO . QUAL O CIENTISTA QUE FARÁ UMA PESQUISA E EXPERIMENTO SE NÃO ACREDITAR QUE CONSEGUIRÁ ALGO ….QUAL O RELIGIOSO QUE PREGARÁ SE NÃO ACREDITAR EM SUA FÉ ( FORA OS PICARETAS ) .

    1. Exceto pelo fato de que em ciência eu não preciso de fé para acreditar em tudo que já foi descoberto e provado.

      Por exemplo, eu não preciso ter fé para crer na gravitação universal, mas eu preciso ter fé se eu quiser acreditar em Deus(es)…

      Dica: Não use a tecla Caps Lock do seu teclado, além de ser uma bosta ler assim, dá ao seu comentário um tom arrogante…

    2. O cientista pode sim acreditar em algo por pura fé, e isso servir de motivação para iniciar um trabalho.

      A grande diferença vem no passo seguinte. O Cientista trabalha para obter evidencias e fundamentar aquilo em que um dia “acreditou”. Ao se confirmar, ótimo. Ao não se confirmar ele simplesmente diz: eu estava errado, esqueçam.

      Já o religioso, passa a vida acreditando em algo sem questionamento e sem fundamento, e ainda por cima tem tanta certeza na crença que tenta impô-la aos outros.

  38. Vocês dalam de um mas em verdade suspeitam que sejam dois planetas nas fronteiras externas do sístema solar..

    1. Houve alguns estudos sugerindo dois. Mas nada tão forte ou conclusivo como esse. Como a ciência trabalha mais com a dúvida do que a certeza, podemos dizer hoje que parece que exista um e talvez, quem sabe, existam dois.

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