Astronomia: Baby Boom na Via Láctea

A Nuvem de Smith, que está despencando sobre a Via Láctea e deve se chocar com o disco exterior de nossa galáxia em 30 milhões de anos (Crédito: NASA/ESA)
Salvador Nogueira

Hubble detecta monstruosa nuvem de gás que se encaminha para despencar sobre nossa galáxia.

ATIRADA
Dizem que tudo que sobe tem de descer. Isso não é exatamente verdade, pois algumas coisas podem atingir velocidade de escape e não cair nunca mais. Mas não foi isso que aconteceu a uma monstruosa nuvem de gás que de algum modo foi ejetada da Via Láctea 70 milhões de anos atrás.

SOBE-DESCE
Jogada para longe por um processo não identificado, essa enorme massa gasosa subiu, subiu, e agora está caindo de volta na direção da nossa galáxia. Descoberta em 1963 pela astrônoma Gail Smith, a nuvem tem uma composição em que, a exemplo do resto do Universo, predomina o hidrogênio.

MADE IN MILKY WAY
Contudo, há nela também uma certa quantidade de elementos mais pesados, e essa “assinatura” atrela sua origem ao disco mais externo da Via Láctea. Nossa galáxia é uma espiral, como muitas que o Telescópio Espacial Hubble fotografa por aí. Ela é composta por grandes quantidades de gás e cerca de 200 bilhões de estrelas, das quais o Sol é apenas uma delas.

PISA NO FREIO, ZÉ!
Por falar em Hubble, um grupo de astrônomos nos Estados Unidos acaba de usá-lo para estudar a tal Nuvem de Smith e constatar que ela não só já se afastou o tanto que tinha para se afastar da nossa galáxia, como está agora despencando de volta, caindo a mais de 1 milhão de km/h!

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BABY BOOM
Quando ela chegar de volta ao disco da Via Láctea, em mais uns 30 milhões de anos, o que vai rolar? Nada traumático, pelo menos para nós. Mas o choque vai concentrar o gás na região exterior do disco galáctico e iniciar um “baby boom”. Os astrônomos estimam que o processo poderá gerar cerca de 2 milhões de novos sóis.

O CICLO RECOMEÇA
Em torno dessas novas estrelas, nascerão famílias de planetas, alguns dos quais certamente similares ao nosso. Será que em mais alguns bilhões de anos pelo menos um deles abrigará alguém capaz de constatar que tudo que sobe, ou pelo menos quase tudo, tem de descer?

A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.

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Comentários

  1. Salvador, com que grau de certeza podemos dizer que sabemos a idade do universo e do sistema solar? A mesma certeza que temos hoje da teoria da evolução, por exemplo?

    1. É, o mesmo grau de certeza. Tipo, virtualmente impossível que estejam errados. Sobretudo a idade do Sistema Solar, que é medida por decaimento radioativo de elementos (cuja taxa é bem conhecida) com base em meteoritos primordiais (as primeiras coisas que se formaram no Sistema Solar). A idade do Universo é um pouco menos segura (e pende pela nossa compreensão sobre a taxa de expansão cósmica estar correta), mas não muito menos. (Hoje, a barra de erro da idade do Universo é de menos de 100 milhões de anos, num número que está em 13,8 bi).

  2. I Will Survive!

    Salvador, fugindo do tema do seu artigo publicado na segunda, certamente você já viu essa notícia publicada na revista Astrobiology, no dia 28 de janeiro?

    http://www.astrobio.net/topic/origins/extreme-life/antarctic-fungi-survive-martian-conditions-on-the-international-space-station/

    Fungos encontrados na Antártida são capazes de sobreviver em Marte! Matt Damon ficaria com inveja! 🙂

    Num experimento realizado por cientistas europeus, fungos oriundos das regiões da Antártida foram expostos a condições extremas, semelhantes as encontradas em Marte, o que foi feito pelo período de 18 meses com a ajuda de astronautas na Estação Espacial Internacional.

    Mais especificamente, os fungos foram expostos a um ambiente com 95% de CO2, 1,6% de argônio, de 0,15% de oxigênio, 2,7% de azoto e 370 partes por milhão de H2O; e a uma pressão de 1,000 pascais. Através de filtros ópticos, as amostras foram submetidas a radiação ultra-violeta tal como em Marte (superior a 200 nanômetros).

    A colônia de fungos no melhor estilo da saudação vulcana (vida longa e próspera) sobreviveram e prosperaram. No período em que foram expostos a condições extremas (18 meses) esses danadinhos mantiveram o seu DNA intacto.

    Agora que descobrimos que alguns fungos extremófilos podem em tese sobreviver em Marte, os resultados podem auxiliar na procura por alguma forma de vida em Marte, também capaz de resistir a tantas intempéries.

    Seria interessante se a NASA e a Agência Espacial Européia estudassem outros tipos de fungos menos resistentes. A colonização de Marte seria muito mais agradável se pudéssemos eventualmente levar lêvedos de cerveja para futuras missões no planeta vermelho! 😛

    Um grande abraço para todos! 😉

    1. Vi! Vocês são muito rápidos! Ainda pretendo escrever sobre isso. Mas será que eu devo, agora que você praticamente já escreveu? 😛

      1. Você deve escrever!!! Faz o seguinte, apaga o meu comentário. Aposto que ninguém leu. Hahaha

        Aliás, você escreve melhor do que eu e o faz com muito mais detalhes. A propósito, vi sua palestra no YouTube sobre Marte duas vezes!!!

        🙂

        1. Opa, obrigado pela audiência no YouTube!
          Não vou apagar. Que fique como um bônus para os leitores fieis dos comentários. Mas voltarei ao tema, porque achei o trabalho realmente interessante! 🙂

    2. Vitor… Esta não é a primeira vez que leio parecer interessante escrito por você! (E o cordão dos puxa saco cada vez…..)

  3. Boa noite, Salva!
    Antes de tudo, que parabenizar pelas últimas postagens, estão excelentes e o assunto é instigante.
    Sei que os riscos de colisões entre os astros são ínfimos, mas, caso venha a ocorrer, o que seria de nossos sistema solar, se uma estrela fosse de encontro a nossa?
    Abraços!

    1. Seria uma zoeira terrível. Desestabilizaria as órbitas dos planetas. Prefiro nem pensar… Ainda bem que o espaço é beeem grande. Faz 4,6 bilhões de anos que estamos aqui e não aconteceu ainda. rs

  4. Boa noite. Parabéns ao MS pela qualidade das matérias! Sou apaixonado por Astronomia, mesmo sendo completamente leigo. Desculpe-me se o assunto que gostaria de saber um pouco mais já esteve em pauta mas desde que vi um vídeo do Professor João Magueijo fiquei intrigado com a teoria dele sobre a luz em um momento após o “big bang” ser superior a constante atual de 300 mil km/seg no vácuo. Houve algum desdobramento conhecido?

    1. Marco, lembro-me de ter feito matéria e entrevista com o Magueijo. Sujeito interessante, ideias idem. Mas não fiquei sabendo que nenhum desenvolvimento desde então (faz mais de década) que tenha dado suporte a essa hipótese.

  5. Prezado Salvador.

    Se a nuvem está a viajando em direção à Via Láctea à 1 milhão de km/h e levará 30 milhões de anos, se mantiver a velocidade constante nesta viajem, significa que percorrerá aproximadamente 27.800 anos luz (se não errei nas contas).

    Como a Via Láctea tem +/- 100.000 anos luz de diâmetro, porque se pode dizer que a nuvem está fora da nossa galáxia? Será pela posição, não alinhada com o plano galáctico?

    Que eu saiba, os objetos mais próximos da nossa galáxia são as Nuvens de Magalhães, a mais de 100.000 anos luz de distância.

    Claro que a velocidade não será constante, ela vem acelerando, e portanto a distância dela agora é maior do que citei.

    Bom, estou fazendo este questionamento porque não vi na matéria a informação da distância atual da nuvem.

    Sérgio

    1. Sérgio, também não vi uma estimativa da distância, mas sua conta de 27.800 anos-luz parece se encaixar bem no quadro geral. É possível que essa distância seja um pouco maior, porque a nuvem não está viajando em linha reta, mas numa curva, na direção da galáxia, mas seu chute parece bem calibrado. A nuvem seria algo como um satélite da Via Láctea neste momento.

      1. “A equação desenvolvida por Grimes, um físico que cursa pós-doutorado em Oxford”

        Deve ser parça do Apolinário…

      2. Salvador,
        Quando eu li a reportagem em questão, lembrei na hora da da sua postagem naquela oportunidade. Por isso não tive dúvidas em compartilhar com teus leitores.
        Parabéns.

  7. daqui a 30 milhões de anos veremos se é verdade. Ou quem sabe daqui a 15 milões de anos usaremos esta massa para energizar o futuro do nosso império estelar.

  8. 70 milhões = chutômetro
    hoje = teoria
    30 milhões = chutômetro
    Sursum corda. Pondus meum amor meus. Leiam 1Cor. 12, 13, 8-10

        1. Deixo você com uma frasezinha do Galileu, que foi mais esperto que eu e você juntos.
          “A matemática é a linguagem com que Deus escreveu o Universo.”
          Veja que tudo bem ter fé e praticar a ciência. Galileu que o diga.
          Agora, menosprezar a matemática, só sendo muito mongo mesmo.

          2. Em que ano Galileu escreveu? (Não vejo o contexto.) Se for isso, 1623. ou seja, 13 anos depois de ele ter descoberto as luas de Júpiter, que claramente não orbitavam em torno da Terra. 😉

    2. Outro troll que nem sabe o que é bíblia e muito menos o que é ciência. Se não sabe nem informar uma passagem bíblica (passagem citada não leva a lugar nenhum) imagine então de ciência que é muitíssimo mais complexo.

  9. pelo vistos os comentaristas aqui, mal entendenm como um ovulo, se torna um ovo, e vem discutir , sobre galaxias, anos luz, pelo amor de Deus, seres materialistas so devem discutir sobre comida, mais nada

    1. Você entende como um óvulo se torna um ovo? Simples reação química, sem milagre algum… Satisfeito?

  11. Salvador,
    Boa tarde
    Ontem assisti a tua palestra na Campus Party e achei muito legal e esclarecedora.
    Sensacional também tem sido as tuas últimas matérias postadas.
    Com certeza vc observou que nas quatro últimas os comentários postados passaram de 2 mil. Isso mostra o quanto de interesse desperta nos teus leitores.
    Parabéns pelo teu trabalho e obrigado.
    Saudações

  13. Quem acha q a humanidade chega há 2100? Há 2500 ? Há 3000?responde ai. Sabe oque gera ansiedade? Se preocupar demasiadamente com o futuro, e trazer essa preocupação para o presente. A sociedade está vivendo o futuro no hoje , e isso é um grande erro .Vamos viver o -hoje -.Quando aprendermos a viver o hoje com respeito, o futuro será o melhor possível. O futuro pertence a DEUS pai.

    1. COM UMA GUERRA MUNDIAL QUE DEVE ACONTECER POR VOLTA DE 2040, EU FICO NA DUVIDA. ACREDITO QUE ALGUNS POUCOS ESCOLHIDOS SOBREVIVERAM.

    2. SOBRE A HUMANIDADE VIVER ATE O ANO 3000, ACREDITO QUE CHEGUE MUITO ALEM DISSO SE SOBREVIVEREM A GUERRA. NO FUTURO EXISTIRÃO TECNOLOGIAS QUE NEM PODEMOS IMAGINAR, ISSO PERMITIRA QUE OS HUMANOS POSSAM VIVER EM QUALQUER LUGAR DA GALAXIA.

    3. O nosso presente é o futuro dos nossos pais e nosso, quando éramos mais jovens… Não teve Deus nenhum para melhorá-lo, é esse mundo injusto de sempre que vemos.

  14. Muito me entristece o fato de que às vezes parece mais fácil encontrar vida em outros planetas do que vida inteligente na internet.
    Gostei muito do artigo e, embora alguns internautas não tenham percepção de que eventos cósmicos ocorrem em uma medida de tempo diferente (aproximadamente dois eventos cósmicos por comentário inteligente)
    Quanto tempo duraria um processo desses de “Baby Boom”? (para um evento desses)

  15. Estou gostando da intervenções do Euinstein, menos agressivas e brandas. Continue assim Euinstein , desta forma, você pode colaborar com o blog que instrui leigos como eu e acrescenta a pessoas que tem algum conhecimento como você. Não se esqueça que o grande Einstein, seu xará , tinha uma neta ( “burrinha” ) com dificuldades em matemática de nível ginasial e ele humildemente lhe dava aulas de reforço.

    1. Luiz, uma coisa que você não deve ter entendido sobre meus comentários – sugiro que dê uma lida nos posts anteriores, pra reconhecer o padrão – é que excetuando os últimos posts e as briguinhas imbecis com os montes de clones a afins, eu REALMENTE costumo ajudar a quem tem dúvidas pertinentes, às vezes até auxiliando o Salvador e os demais comentaristas a complementar respostas ou dúvidas.

      O que eu fico puto é com o cara que NÃO SABE e NÃO QUER SABER, entrando aqui só pra vomitar “achismos” como se fosse uma verdade definitiva. Ou os comentaristas de portal, quando o post vai pro UOL, que eu tenho certeza que não vai nem voltar pra ler as réplicas aos comentários. Esses eu desço o sarrafo, tendo razão ou não.

      Se o cara chega de boa, questionando na moral – e o Salvador já não respondeu, como ele faz de costume, ao liberar os comentários – eu ajudo de boa. Não sou uma “sumidade”, não sou “Eustein”, nada disso. Só acredito que aqui vale a “lei da reciprocidade”. Quer chegar “chegando” e falar merda, vai tomar porrada. Se chegar de boa, mesmo que não saiba absolutamente NADA do que está falando, vou responder de boa.

      Sabendo disso, reforço. Dê uma olhada nos posts antigos e veja como eu trato com diferença esses dois tipos de comentaristas.

      Se depois ainda discordar dos meus “métodos”, fique à vontade, é um direito seu. Porém a partir do momento que estamos num fórum público, um lugar onde o botão “Responder” está aí pra ser usado, ele será usado.

      😉

    2. Luiz Hoss, esse cara que se intitula “EU” é um dos maiores Trolls do blog, sua maior função é jogar fermento para outros trolls. Ainda bem que faço uso do bom senso e nem leio mais os comentários dele.

      1. Você se engana… Eu(TM) é dos comentadores mais inteligentes daqui. Só lamento a boca suja (ou o teclado sujo) que ele usa, pois sou avesso a linguagem agressiva. Se formos observar, ele sempre tem razão, perde a aparência de razão ao usar termos chulos, só isso.

        1. Também te amo, Radoico! E faço minhas as suas palavras, exceto pela parte dos palavrões, vc é praticamente um Lorde Inglês.

          <3

          😉

  17. Bom dia Salva! Parabéns pela excelente matéria 🙂 A minha pergunta é que se o choque dessa nuvem com a nossa galáxia induzirá o nascimento de novos sóis por supernovas e etc e mesmo que você tenha dito que ela(nuvem) nunca chegará ao nosso Sol e Terra(ainda bem kk), há possibilidade do nosso Sistema sentir/detectar tais ondas de choque, mesmo que leves, da força dessas supernovas ? Agradeço desde já! E vlw mais uma vez pela matéria, minha segunda começou ótima \o/

    1. Não, Mateus, tudo estará acontecendo muito longe de nós, a mais de 40 mil anos-luz do centro da galáxia. (Nós estamos a cerca de 30 mil do centro.)

  19. Marco Antonio, concordo totalmente contigo. Mas fica difícil falar em “fazer algo sério em ciência” quando textos de divulgação como este também não ajudam nada com expressões do tipo “atirada”, “sobe desce”, “made in milky way”, “pisa no freio zé”, “despencando de volta”. Horrível! Lamentável! Muito informal, inexato e desinformativo. Se sabes inglês, acesse SkyandTelescope e lá terás textos bem escritos, com informações precisas e exatas, nada deste sensacionalismo.

    1. O texto é informal sim, por design. Mas não é inexato, nem desinformativo. Desafio-o a dizer onde ele está impreciso ou onde há desinformação. Vai lá, boa sorte.

    2. E, apesar de tudo isso que citou, não apenas perdeu tempo LENDO como também COMENTANDO.

      Tá fácil essa vida de ócio, né não?

    3. O texto do Salvador está excelente, pode ser entendido por qualquer pessoa justamente porque está informal, se ele colocar um texto cheio de fórmulas matemáticas é que vai espantar os leitores.

    5. Nota zero, amigo… Salvador Nogueira cumpre o seu papel trazendo ciência de alto nível numa linguagem atrativa e entendível para o público brasileiro. Educação é isso. O Mensageiro sideral não é um jornalista, é um Educador.

    6. Radoico, eu vou ecoar as tuas palavras: Nota zero para esse Fábio Feijó. O Salvador escreve muito bem. Digo mais: É o melhor divulgador de ciência do Brasil hoje. Você que diz ler a Sky and Telescope deve saber o que é public outreach (ou simplesmente outreach), algo muito importante e que é muito forte nos EUA, mas está no máximo engatinhando nestas terras tupiniquins. E onde estão as “imprecisões” no texto? Você nem sabe o que está falando.

  20. Ok também sou uma dessas pessoas que gostam muito de astronomia e tudo que nos refere-se
    ao universo mas me diz uma coisa não foi à mais ou menos 65 milhões que um certo evento na terra exterminou algumas espécies em nosso planeta então será que este evento não provocaria algo digamos bem maior na nossa galáxia do simplesmente gerar sóis?

    1. Não. E o evento que causou extinção em massa há 65 milhões de anos foi muito menor que este — envolvendo apenas um pedregulho de 10 km. E pode acontecer de novo. Mas a chance de que aconteça neste ano é de 1 em 100 milhões, mais ou menos. Um dia, contudo, vai acontecer — a não ser que desenvolvamos tecnologias para impedir.

      Voltando à nuvem, não, ela não pode nos causar nenhum mal. Estamos longe demais do local do impacto dela com a Via Láctea.

  21. O fim esta proximo?

    “Quando ela chegar de volta ao disco da Via Láctea, em mais uns 30 milhões de anos”

    daqui uns 30 milhões de anos………………..30 milhões………….fim proximo, 30 milhões….proximo
    proximo, proximo……………………

    proxima materia será te informar que o universo ja acabou, vc ainda que não se deu conta.

    Fim= 30 milhões= proximo = kkkkkkkkkkk

    1. Caríssimo, mais um que acha que é o autor do blog quem faz as chamadas no UOL. Para efeito de esclarecimento, apresento aqui o e-mail que disparei às 2h da manhã notificando as homes dos portais pertinentes sobre a publicação do texto:

      Hubble detecta monstruosa nuvem de gás despencando sobre nossa galáxia
      Ejetada da nossa galáxia uns 70 milhões de anos atrás, uma monstruosa nuvem gasosa está agora despencando sobre ela. Quando ela chegar de volta ao disco da Via Láctea, em mais uns 30 milhões de anos, o que vai rolar? Nada traumático, pelo menos para nós. Mas o choque vai concentrar o gás na região exterior do disco galáctico e iniciar um “baby boom”. Os astrônomos estimam que o processo poderá gerar cerca de 2 milhões de novos sóis.

      Como se pode ver, minha “venda” não falou nada sobre “fim” ou sobre “próximo”. E deixou claro, já na venda, que nada traumático deve acontecer.

      Acho que esse pode ser um exercício interessante para que os leitores entendam como as coisas funcionam. Toda vez que publico algo digno de nota, mando um e-mail parecido com esse, com um título-sugestão e um pequeno resumo, mais o link para o texto. Cabe a cada uma das homes (UOL, Folha, BOL) decidir se vai chamar ou como vai chamar. Tento, na venda, reduzir ao máximo os mal-entendidos. Mas a prerrogativa de que título usar e como chamar é de cada um dos editores de suas respectivas homes. Eu, como blogueiro, posso até pitacar (eis acima o meu pitaco), mas quem manda são eles.

      2. Eu até entendo que o responsável pela chamada seja o editor da home: são muitos fatores a serem considerados, como cor e tamanho das fontes, localização, etc. O que não quer dizer que eu concorde que o conteúdo do título não seja também do autor do artigo.

        Imagina um editor engraçadinho fazendo uma chamada a lá José Simão: “Uêeeeba! Vendas de máscaras antigás vão crescer na galáxia!”.

        O engraçado, ou não, é que é a mesma imprensa que tenta passar a ideia de que “pisar na jaca” é monopólio dos políticos. Com ou sem ponto de interrogação, a “chamada” ficou horrível, e disputa cabeça a cabeça com a tenebrosa “nunca antes na história desse país, blá, blá, blá…”.

        Mas enfim, não existe profissão que não esbarre com sandices. Fazer o quê….

        Um abraço.

        1. Eduardo, veja, não estou defendendo a chamada. É ruim. Estou só defendendo a autonomia do editor para decidir o que ele acha bom e o que não é. E não consigo fazer essa mesma conexão que você faz com o mundo da política, e um suposto monopólio dos políticos sobre a autoria de cagadas. Também não acho que a chamada fosse ruim por ser brincalhona. Quem me lê sabe que acredito no bom humor como ótima estratégia didática. Acho ruim porque já temos lendas urbanas suficientes sobre o fim do mundo para tentar evocar mais uma, ainda mais a fórceps. Agora, se a chamada fosse à la José Simão, como você sugere, acharia divertida! (Juro que apoiaria uma que dissesse: “Hubble confirma: a Via Láctea soltou um gás”. rs)
          Abraço!

          1. Eu ri.

            Mas olha: a chamada do artigo, hoje, não foi engraçada e pode ser menos engraçada ainda amanhã. E como você explicou, o controle sobre isso não é seu.

            Mas sabe onde enxergo o problema? É que não fica claro que o artigo é seu, e a chamada é do editor. Você pode passar o resto de sua vida explicando isso nos “comentários”, mas a impressão do leitor sempre vai ser que foi você o autor da chamada.

            Com relação ao humor, também sou amplamente favorável, desde que obedecesse ao estilo do autor, Porque senão, vira uma zona. Hora a chamada é “séria”, na outra semana é “engraçada”…e na outra semana é “sensacionalista”. Seria desalentador!

            Um abraço.

      3. Legal, Salvador! De vez em quando coloque por aqui uma “pílula” sobre como é o seu trabalho, para as pessoas compreenderem. Eu não tinha idéia de que era desse jeito, apesar de que eu saiba que em jornal é assim.

  22. Essa nuvem é somente amostra dos estilhaços do episódio em que Chuck Norris aplicou um Roundhousekick em um buraco negro que por acaso estava atrapalhando sua contemplação.

  23. milhares de pessoas qualificadas estudando o universo e ainda muito pouco sabemos de concreto, mas caminhando.
    ótima reportagem. ótima semana a todos.

  24. Salvador, em um post antigo, um leitor escreveu sobre “o fim está próximo” e você perguntou que fim? Bem, pede para os editor “sensacionalista barato” do UOL, mudar a chamada. ELES escreveram que o “fim está próximo” no link em vermelho do seu post lá no UOL. Se desejamos fazer algo sério em Ciência no país, devemos trabalhar com gente séria. Senão aparecem esses posts de gente atrasada fazendo piadas e comentários toscos. Abs.

    1. Marco, não concordo com a chamada, mas pelo menos ela é interrogativa. É pra provocar mesmo, mas não afirma em nenhum momento que o fim está próximo, até pq o texto rejeita completamente isso.

      1. Salvador, seu texto está muito bom e explicativo e não tem nada de sensacionalista. Mas não precisa dessa chamada deles, só para fazer marketing e trazer mais “links”. Essa é uma estatística desnecessária em Ciência. Temos um universo limitado no Brasil, mas não podemos cair na tentação de tentar chamar a atenção para as coisas sérias fazendo uso dos recursos de marketeiros sem conhecimento. Fico triste quando um bom texto como o seu cai num universo que poucos estão interessado em estudar, em em aprender, e sim apenas em bagunçar com os poucos conhecedores de Ciência que temos. Então, minha opinião com mais de 25 anos de acadêmica, pede pra te consultarem antes de fazerem essas chamadas sem nexo. E não é a primeira…

        1. Concordo em parte. Acho importante fazer o máximo possível para chamar atenção (e despertar o interesse) pela ciência. Mas, claro, isso não pode romper a barreira da ética, que presume que não devemos informar errado ou induzir o leitor a pensar errado. Por isso não concordo com a chamada, embora reconheça o direito do UOL de ter sua própria linha editorial (o que, por vezes, inclui não chamar o meu conteúdo em lugar nenhum, com chamada nenhuma)…

          1. ok Salvador. Então envia pro meu e-mail o nome e o e-mail do editor de Ciência do UOL, que minha crítica mais severa do que as palavras que escrevi vai direto pra ele. Aliás, esse é outro ponto fraco do UOL. Escrevem as besteiras, mas não se identificam claramente. Estou esperando o endereço dele, cansei de tantos erros desse cara na edição de Ciência não somente no seu texto, mas em diversas outras chamadas! Abs.

          2. Marco, o editor de Ciência do UOL não edita a home do UOL, edita só o conteúdo de ciência. E não sei quem é, porque não trabalho para o UOL, trabalho para a Folha.

  25. Vamos começar pelos mais prioritário;

    Isso vai ocorrer (ou talvez não ocorra) num futuro longínquo. Antes disso, namos nos esforçar para:

    1. acabar com a corrupção bilionária (em US$),pois,nessa toada, não vai sobrar R$ para outra obras relevantes e urgentes;

    2. Com a “sobra” do dinheiro da corrupção – (só Pedro Barusko, que é gerente, levou USS 80 milhões – imagine o diretor Nelson Duque e os políticos que os indicaram – o Collor ‘comprou uma Masserati, lamborguini,etc – que diferença da Elba) – poderíamos memlhorr emmuito nosso saneamento básico (esgoto a céu aberto,animais – ex.: ratos e mosquitos sentindo-se
    no paraíso);

    3. Vamos construir hospitais na periferia. Hospitais com leitos,sem enchentes, hospitais em que médicos, enfermeiros etc. deem o plantão estipulado nos contratos.

    4. Vamos por agentes para fiscalizar, com câmeras – pois ninguém é incorruptível – a presença dos agentes e saúde nos hospitais;

    Já gastamos muito com os elefantes brancos da copa do mundo (até o Maracanã está comprejuízo). Pela curva de Lafer, para aumentar arrecadação, está nahora de baixar os tributos.

        1. Pois é. É o que eu sempre digo, nego reclama do gasto com exploração espacial e pesquisa sobre o espaço mas não se liga que isso não é nem uma fração do orçamento.. enquanto existem outras fatias que consomem bem mais e trazem bem menos benefícios para a humanidade.

        1. Esse texto é bem legal. Achei que já tivesse postado por aqui. De qualquer forma sempre me pego relendo o danado de vez em quando, de tão “pé no chão” que é.

    2. Ok, Ulisses, sabemos de sua preocupação política e econômica, contudo, não está relacionado ao assunto proposto na reportagem. Além disso, o que é prioritário para você, pode não ser para outros, e se for defender uma tese que tenha uma elaboração mais adequada, num espaço próprio para tal.

    3. Vamos então parar com toda a pesquisa e nos concentrar no pequeno, no efêmero, no quotidiano medíocre da vida humana da política do Brasil.
      Enquanto há pessoas tentando salvar uma graninha suja pra garantir a sua vida de luxo, há outras que estão pensando em como salvar a espécie humana da extinção através da ciência.
      Percebeu que há vários tipos de pessoa?

    4. Povo chato. Querem colocar politica em tudo. Ultimamente ta um porre entrar em qualquer comentário de qualquer matéria, pois sempre tem um que vem do nada e começa a falar de politica. Quando quero saber de politica entro em matérias destinadas a isso. Cara chato da porra!

  26. ESA NUVEM EA ANUVEM ONDE ESTAO TODOS OS ARQUVIO DA ITNERNET (IFONE ANDROID MICROSOFIT) E COMO AS PESOA TAO JOGANDO MAIS E MAIS ARQUIVO LA ELA TA PESADAE VAI CAIR EM SIMA DA JENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! KKKKKKKKKK

  27. a imensa maioria das pessoas não tem a menor noção do universo em que vivemos, preferem acreditar em baboseiras, tipo pastor Valdemir, Universal, Maomé, Oxum, Ogum, papa Paulo e assim vai, nem mesmo uma religião minimamente racional, se é que existe, consegue fazer as pessoas verem o mundo com ele é na verdade, talvez, diante da miséria de nossas vidas, elas enlouquecessem ou desesperassem de vez ao enxergar a realidade.

    2. Foi isso mesmo que pensei, esse post presta um desserviço, falado “abobrinhas”, proporcionando raciocinios errados na cabeça dos menos esclarecidos

      1. Cite uma abobrinha.
        Na boa, mas fico chateado com esse tipo de crítica sem fundamento. Se há um erro no post, aponte-o, terei imenso prazer em corrigir. Agora, afirmações genéricas de sabichões de plantão não levam a nada…

        1. Salvador,
          Sei que você não gosta de censurar comentários, mas acho que deveria começar a fazer isso com aqueles que entram aqui somente para denegrir e nada acrescentam assim como aqueles que entram para ficar falando de politica. tem alguns comentários que são religiosos, mas esses quando escritos seriamente levam a um bom debate de idéias, porem aqueles que entram para denegrir, não deveria nem ser postado.

          1. Oswaldo, o problema é que acho que ninguém está à altura de julgar que comentários são pertinentes ou não. Nem eu. Só barro aqueles que xingam sem ao menos ter um motivo ou uma lógica. Mas se xingar justificando, libero. E falar groselha é o direito inalienável de todo cidadão. 😉

      2. Qual a sua sugestão de tema científico então que não vai causar confusão na cabeça dos menos esclarecidos?

  30. ESTRELINHA (Viriato Correa)
    Foi uma alegria quando começou a correr na terra a notícia da grande festa que a lua ia dar em seu palácio de prata.
    E foi um espanto quando se soube que a festa não era oferecida ao sol ou a qualquer outro astro de primeira grandeza, mas sim em honra de uma estrelinha, a menor das estrelinhas que brilhavam no céu.
    E a verdade é que a lua se excedia em esquisitice: não fora convidado um só dos astros celestes. Os convites eram feitos unicamente na terra, entre os bichos de alta nomeada: nos mares, a baleia, o espadarte, o delfim, o tubarão; nos ares, a águia, o condor, as grandes aves voadoras; nas florestas o leão, o elefante, o tigre.
    E exigia-se de todos o maior luxo, a maior pompa.
    Houve, a princípio, tanto nas águas, como nas matas e nos espaços, certo retraimento. Então eles, bichos de alta estirpe, da mais pura e mais nobre linhagem da terra, iam sair de seus cuidados para subir à lua afim de assistir a uma festa de honra de uma estrelinha, da qual nem o nome se sabia, a menos de todas as estrelinhas que faiscam no azul?
    – Eu tenho receio de lá ir – dizia o condor. – Um simples movimento de minhas asas pode apagar a luz da tal homenageada.
    – Eu também – roncou o elefante – Uma diabinha tão pequenina pode ser pisada por mim no meio da festa. E se eu esmagá-la com minhas patas fico por toda a vida, com um peso na consciência.
    – O mundo está mudado, filosofava o leão. Ninguém se espante se a Dona Lua, com as suas maluquices, lembrar-se de oferecer, amanhã, uma festa ao pirilampo. Sim, PORQUE TAL ESTRELINHA, QUE ELA VAI FESTEJAR, NÃO É SUPERIOR a nenhum dos vaga-lumes que piscam nas noites escuras. E a ninguém ainda ocorreu elevar esse bichinho pisca-pisca à altura de um convidado de honra.
    Houve mesmo quem sugerisse a recusa do convite. Essa idéia foi, porém, posta de parte.
    Pelo sim, pelo não, melhor seria ir à festa sem deixar perceber a menor sombra de contrariedade.
    E todos os bichos partiram.
    O palácio da lua resplandecia envolto por um grande disco de luz branca.
    A estrelinha não havia chegado ainda. Nas rodas, todos caçoavam dela!
    Tão grandes salões abertos para receber uma criatura menor que um vaga-lume! Que tivessem cuidado os convivas para não pisar a homenageada!
    Foi só mais tarde que se anunciou, nos salões, que a estrelinha havia saído do seu recanto, no céu, a caminho do palácio da lua.
    Vieram todos para os terraços do palácio assistir à chegada.
    E, no céu, o pontinho luminoso que lá fulgia como um simples pirilampo, foi crescendo, crescendo. Já não parecia um simples pingo de luz perdido no espaço. Era agora do tamanho de qualquer estrela, das maiores, das mais brilhantes.
    E vinha, vinha caminhando na direção do palácio da lua.
    • Será ela? Será ela? Perguntavam os convivas assombrados.
    Era ela, sim, a estrelinha que se aproximava.
    Já não parecia mais a pequenina estrela que mal luzia no céu; estava agora do tamanho do sol, fulgente e irradiante.
    E ei-la que se veio aproximando, enorme, colossal, quase que a tomar o espaço inteiro.
    • É maior que a própria lua! Disseram.
    • É maior que o próprio sol! Exclamaram.
    E era.
    Quando ela chegou, chiando, faiscando, não pode entrar no palácio. Não cabia lá dentro.
    • Teria crescido na viagem? – Não.
    O tamanho era aquele mesmo, formidável.
    Era pequenina, apenas, aos olhos de quem a via de longe.

    E nós como observador desse universo maravilha. Então quem somos na galáxia?

    1. Nosso conhecimento do universo, por mais abrangente que seja nos dias atuais, ainda é um, insipiente! Quando se trata de distâncias cósmicas, nos perdemos na tentativa de detalhá-las. Nossos instrumentos de medição dos espaços e localizações dos astros e estrelas, no universo, por mais avançados que sejam, apenas, refletem os esforços da Física em busca da sua compreensão real. A “fábula” cósmica do Antônio foi feliz em nos demonstrar a fragilidade de nossa percepção cósmica. Ver algo no espaço; determinar sua constituição física e, mesmo, buscar mensurá-lo, ainda é uma tarefa sujeita a muita incerteza. Por não termos o domínio completo da vastidão do universo, nossa mente embaralha, perdida em noções elocubradas de espaço/tempo, a partir do que imaginamos ver. Nossas “estrelinhas” nos enganam: essas gigante formações são pequeninas porque estão muito, muito longe de nós. Fazer o quê, né? Estamos iniciando a exploração do universo, por isso, nossas limitações que têm de ser aceitas com serenidade e humildade, embora, pertinazes. Parabéns, Antonio, pela singela forma de expressar a limitação de nossos conhecimentos, sem negar o pouco que já temos!
      carlos portela

  32. Bom dia Salvador.
    Poderia o nosso sol se “apropriar de um pouco dessa matéria da nuvem e aumentar seu “tempo de vida útil” para mais alguns bilhões de anos?

    2. Se o sol ganhasse mais massa seu tempo de vida diminuiria (estrelas maiores vivem menos), então isso não é uma boa ideia. No mais, ele só vai tornar a vida humana insustentável na Terra daqui 1 bilhão de anos, e engolfar de vez nosso planeta daqui 4,5 bilhões de anos. É tempo pra kct… relax…

  33. Impressionante como noticias sem a menor importancia sao disseminadas.. daqui 30 milhoes de anos!!! Fala serio.

    1. Impressionante como comentários sem a menor importância são postados.. hoje!!! Fala sério.

    2. Sua arrogância, Erik , tem uma expectativa de + ou – 75 anos de vida, esses 30 milhões de anos poderia servir para que olhasse para si mesmo e refletir sobre sua insignificância diante da grandiosidade do Universo.

  34. Nao entendo ,se ela esta voltando na velocidade de 1 milhao de kms por hora ,como que so vai chegar na via lactea daqui a 30 milhoes de anos?

    2. Você esta usando computador e internet porque muitos cientistas pensaram em achismos para concretizar a tecnologia atual.

    3. Se vê um carro vindo em sua direção, vc fica parado?
      Se disser que fica parado vai ser atropelado.
      Se disser que pula fora, vc acabou de “ser um cientista”. Vendo o movimento do carro, vc deduziu que seria atropelado.
      Deduzir não é achismo…

    5. Do que sai dos dedos de comentarista de portal então… na maior parte do tempo é chorume e estupidez. Tipo seu comentário.

    6. Você anda de avião, toma vacina, usa remédios e já deve ter feito algum tipo de exame com raio-x ou ressonância?

      Então você ja confiou a sua vida à ciência.

  36. Excelente matéria, Salvador! Quem sabe ela não vira a nossa “Nebulosa de Tarântula”?

    Ps: essa matéria está na home do UOL? Porque os comentários “construtivos” começaram cedo!

  37. Realmente agora fiquei preocupado , o que será de mim daqui 30 milhões de anos, quanta bobagem, não descobrem coisas simples e querem ficar prevendo o que vai acontecer daqui não sei quanto tempo, coisa de quem não tem o que fazer.

  38. Chamada pra matéria na home…
    Já já aparecem os letrados em coisa nenhuma pra descredenciar a matéria

    1. O problema estaria resolvido se o governo liberasse o uso comercial do mosquito transgênico e bancasse seu uso. Mas, claro, imagine se os veículos de comunicação resolvessem falar só nesse assunto, como os próprios políticos ficariam felizes.

      1. Onde estão os mosquitos modificados genéticamente que ia ser testados no Haiti e feitos por um cientista da suiça?

    2. Então você parou de ir ao trabalho, ou deixou de fazer as coisas que você normalmente faz só pra ajudar resolver o problema do mosquito?

    3. O Aedes Aegyti é mais importante então por favor pare de fuçar a internet para deixar comentários desnecessários, levanta daí e vai procurar focos do mosquito. Faça alguma coisa de útil para a sociedade, aí sim depois você pode vir criticar a ciência por suas descobertas, aliás, foi a própria ciência quem descobriu a relação entre vírus, mosquitos e doenças e também propiciou o surgimento dessa máquina chamada computador que você usa para falar asneiras.

  46. SÉRIO MESMO, que ainda acreditam nessa pataquada de “o fim esta próximo”???

    Isso não passa de matéria sensacionalista de quem nao sabe birosca nenhuma de astronomia!!!!

      1. É a chamada (totalmente click bait) na home do UOL:

        “O fim está próximo?
        Nuvem gigante de gás cai na direção da nossa galáxia”

      2. “O fim está próximo?” foi a chamada usada na home do UOL, Salvador. Obviamente não foi você quem a escreveu, e tenho certeza de que você não concordaria com ela…

  50. 1 – Lí em outra reportagem que essa nuvem possui cercam de 9800 anos luz de extensão. É isso mesmo?
    2 – Se gravidade está agindo de forma que a nuvem não se dispersa no espaço, por que dentro dela ainda não se formou estrelas?
    3 – Se uma nave entrasse dentro de uma nuvem assim seria possível perceber todo esse gás ao redor ou o gás estaria espalhado em uma área tão grande que isso seria imperceptível?

    Aqui fala mais fiel leitor de longa data do blog.
    Abraço Salvador, abraço também pra galera que curte comentar, vocês me divertem!

    1. 1- isso aí.
      2- normalmente algo induz o gás a formar estrelas, como ondas de choque de supernovas ou mesmo a interação gravitacional com astro próximos.
      3- perceptível seria, mas não a ponto de impedir o trânsito!
      Abraço!

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