Astronomia: A maior supernova do Universo
Grupo detecta a supernova mais violenta da história, com energia de 570 bilhões de sóis.
DESCOBERTA EXTRAORDINÁRIA
Em 14 de junho de 2015, um alerta foi disparado pelo sistema telescópico automatizado de busca ASASSN, gerido pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos. Era uma supernova. Mas não uma qualquer. Era a supernova mais brilhante já detectada em toda a história.
570 BILHÕES DE SÓIS
Imagine uma explosão que brilha com energia 570 bilhões de vezes maior do que o Sol. É de 10 a 20 vezes maior que o total emitido por todas as estrelas da Via Láctea juntas. Foi o que permitiu sua detecção imediata, mesmo a uma distância de 3,8 bilhões de anos-luz. (Para esclarecer a dúvida: detecção “imediata” assim que a luz chegou, claro, mas ela levou bilhões de anos para atravessar o espaço entre essa detonação e nós, o que quer dizer que a supernova explodiu bilhões de anos atrás.)
SUPER-SUPERNOVA
Com esse nível de energia, ela foi facilmente classificada como uma supernova superluminosa. O que isso quer dizer? Em essência, que os cientistas ainda não sabem direito o que leva ao seu surgimento. Desde a primeira detecção de uma explosão do tipo, feita duas décadas atrás, houve apenas um punhado de supernovas superluminosas observadas — nenhuma tão brilhante quanto a de agora.
O FEIJÃO COM ARROZ
Em geral, supernovas clássicas aparecem em duas circunstâncias: ou quando uma estrela de alta massa, muito maior do que o Sol, esgota seu combustível e explode violentamente, ou quando um cadáver estelar acumula massa roubada de uma estrela vizinha até atingir um limite que o leva a entrar em colapso.
NOVO PATAMAR
Nos dois casos, o resultado é uma detonação brutal. Mas que ainda é modesta, se comparada ao que acontece com as supernovas superluminosas. Essa recém-descoberta, recordista, é 200 vezes mais brilhante que uma explosão convencional e 3 vezes mais que a recordista anterior, igualmente superluminosa.
MISTÉRIO DA CAPA PRETA
Que fenômeno espacial bizarro pode justificar toda essa violência? “A resposta honesta é que ainda não sabemos qual pode ser a fonte de força”, diz Subo Dong, astrônomo da Universidade de Pequim que liderou a descoberta, publicada na revista “Science”.
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
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Essa supernova é visível a olho nu?. Em que parte do céu?. A que distância uma supernova desse porte pode ser fatal para a vida na Terra. Abraços, Paulo Piffer
Não, não é. Uma supernova dessas pode ser fatal para a vida se disparar uma rajada de raios gama (com seu eixo de rotação alinhado com a Terra) a uns poucos milhares de anos-luz.
Uma pergunta: Como um “fenômeno” dessa magnitude pode ser medido com certeza, se aconteceu dentro de alguma galáxia?; sim, pois abrangeria toda a galáxia e muito mais!. Se explodir uma supernova semelhante a esta em nossa galáxia, por exemplo, será o fim da Via Láctea, sei lá…
De qualquer forma, é bastante interessante essa descoberta. Gostaria de presenciar algum ‘fenômeno astronômico’, tal como esse, antes de morrer; não por etas nossas cercanias, é claro…rsrsrs
Eu também gostaria de ver uma supernova visível a olho nu antes de encerrar minha participação neste planeta! 🙂
Salvador, para que o diametro da explosão crescesse o suficiente durante o periodo de uma vida para ser vista a olho nu daqui, ela possivelmente estaria perto demais não…?
Teria de estar na nossa galáxia.
Se ela está a 3,8 bilhões de anos luz, sua explosão ocorreu a 3.8 bilhões de anos atras e não como consta na reportagem“ imediatamente´´. Se uma explosão normal já é uma monstruosidade, image só uma super explosão. Pelo tempo essa explosão ocorrer pouco tempo depois da formação da terra. Em nossa terra ainda não tinha nem sequer iniciado a vida.
Para nós é um tempo imensamente grande mas como tempo universal nem tanto pois nosso universo se iniciou a quase 14 bilhões de anos aproximadamente. .
Ela foi identificada imediatamente após ser detectada, mas, claro, levou mais de 3 bilhões de anos para a luz vir de lá até aqui!
era o goku e o vedita treinando apenas!
Muito interessante, Salvador. Se estrelas em fim de vida explodem e se tornam supernovas, então para se ter uma supernova superluminosa recordista como essa que foi descoberta recentemente, a estrela que está morrendo teria que ter uma massa muito maior do que a de qualquer outra estrela já descoberta (se for essa a explicação correta para o surgimento dela) certo?
Se sim, suponho que ainda não se conhecia a estrela que gerou a supernova superluminosa, senão acho que você teria “dado nome aos bois”.
Sendo assim, suponho que, provavelmente, haveria ‘por aí” muitas estrelas gigantescas a serem descobertas, o que mostra a necessidade de mais pesquisas e super-telescópios,
Por outro lado, se for o caso de uma estrela morta que absorveu massa de outra estrela, haveria algum limite físico de absorção de massa para que se dê o colapso de uma estrela morta? Se sim, então essa forma de criação de supernovas não poderia ser a explicação para super explosões.
Poderia haver uma terceira explicação? Seria fisicamente possível que uma colisão entre duas estrelas gigantes já mortas crie uma supernova superluminosa? Ou é preciso que haja uma absorção gradual de massa de outra estrela? Se for possível, suponho que o tamanho da supernova criada poderia ser muito superior ao dos outros tipos.
E qual é o limite para que, ao invés de uma supernova superluminosa, tenhamos a criação de um buraco negro? Há algum cálculo para isso?
Um abraço.
Helios, é um pouco mais complicado que isso. Não é só uma questão de tamanho, mas da reação física que alimentaria a explosão. Os caras falam em decaimento de níquel em grande quantidade, mas a conta não fecha tão bonito quanto deveria.
Não há muitos corpos celestes capazes de liberar tanta energia assim por ai. Eu começaria pensando em colapso ou colisão de buracos negros.
Sério que não sabem qual é a “fonte de força”? A resposta foi escrita a mais de 3.000 anos: Isaías 40:26
Ah-hã, Claudia, senta lá.
Acredito que seria mais educado de sua parte respeitar aqueles que acreditam em algo superior ao seu próprio conhecimento, mesmo que o senhor mesmo não acredite. Como já foi dito certa vez, ‘não concordo com o que você diz, mas defenderei até a morte o seu direito de dizer’ (ou algo assim).
Eu respeito. Super-respeito. Quem visita aqui com frequência sabe disso.
Mas quero que também respeitem o direito de não misturar religião com tudo. Porque misturar religião com ciência empobrece a ambos (e emburrece quem é vítima dessa atitude, porque “foi Deus” não é — ou pelo menos não deveria ser — uma explicação boa o suficiente para ninguém). Imagine se, ao explicar as maracutaias de um certo apartamento no Guarujá (ou de Furnas, para não politizarmos a discussão), fôssemos nos contentar com a resposta “foi Deus”? Senso crítico é fundamental. E não misturar religião com tudo está na base disso. Ou você não se lembra da época em que os governantes diziam ter o direito divino de governar? Quando você mistura religião com o que não deve (ciência, política ou direitos humanos, para citar três exemplos gritantes), o resultado é sempre catastrófico. É contra isso que me manifestei.
Você deve ser chato pra caralho hein?
Quando quiser ensinar ensinar algo a um chimpanzé, não comece pela teoria da relatividade.
O Salvador, nesse caso, só usou uma figura de linguagem acessível ao respectivo interlocutor, para de ser chato seu porra metido a sociólogo…
Caro Salvador, Isaac Asimov explicou em um livro dele que “nova” é um fenômeno de sistemas binários, onde uma das estrelas é uma anã branca que rouba massa da vizinha. Essa definição ainda vale?
Sim, uma nova é isso. Mas uma supernova pode vir nesses dois sabores aí mencionados. A nova não resulta na destruição da estrela, apenas numa súbita queima de hidrogênio “roubado” da companheira. A supernova do tipo binário é parecida, mas o processo de fusão é catastrófico, ou seja, detona o cadáver estelar em questão.
o que eu gostaria de saber é se esta explosão permite enxergar a vizinhança, uma luminisidade de 570 bilhões de sois é um senhor farol.
Não, porque 3,8 bilhões de anos-luz também é uma senhora distância! 🙂
Porque ela não foi vista a olho nu?
Muito longe pra isso!
As dimensões impenetráveis do cosmos e as limitações da ciência, apesar da sua evolução ininterrupta, fazem com que os cálculos projetados, do universo, não passem de tentativas de acerto e erro. O campo do conhecimento sideral ainda é um, indefinido, sem contextura científica real mas, apenas, imaginária.
Não poderia ser a explosão de um buraco negro?
Um buraco negro pode ter sido produzido na explosão.
A realidade e que nos sabemos pouco ou quase nada a respeito do universo
Td ao redor dessa explosão é transformado em pó? Certo? Aquela região toda é transformada em “nada”?
Isso. Um calculozinho simpático que vi mostra que, se essa estrela estivesse na distância de Plutão, teria vaporizado todos os planetas do Sistema Solar.
Pera lá!!!. Uma explosão de energia equivalente a 570 bilhões de sóis?…..; se entendi bem, teria vaporizado toda a galáxia, e muito mais, isso sim!; ou então não estou entendendo nada sobre astronomia… Quantos bilhões de estrelas tem a nossa galáxia?. Salvo engano tem, aproximadamente, 200 bilhões de estrelas(?)…
É claro que tem estrelas milhares de vezes maiores que o sol, sei disso.
Por favor, explique isso melhor, pra eu entender.
Obrigado.
A energia que a supernova despeja é equivalente à de 570 bilhões de sóis, mas no instante da detonação. O Sol emite a energia de 1 sol, mas o tempo todo, durante bilhões de anos. A supernova produz um pico de energia, que atinge esses valores surreais, e depois acabou. É a diferença entre um foguete num voo controlado e uma explosão. No primeiro o combustível é queimado aos pouquinhos. Na segunda, ele vai todo de uma vez, violentamente.
“Foi o que permitiu sua detecção imediata, mesmo a uma distância de 3,8 bilhões de anos-luz”. Não importa a potência da explosão, a luz ainda assim leva o mesmo tempo para percorrer a distância.
Imediata após sua detecção, mas óbvio que a luz teve de viajar por bilhões de anos antes de chegar a nós.
Essa supernova tem potencial para se tornar um buraco negro?
Bem possível.
Tenho um palpite quanto a esta explosão : imagine buracos negros sugando toda matéria para seu interior, esta matéria fica acumulada em seu interior e um dia em algum lugar do universo esse acúmulo de matéria no interior dos buracos negros (ou outro universo paralelo) explode vomitando toda matéria que se encontrava presa no seu interior. Gerando uma explosão dessa magnitude.
O problema é que nada sai de um buraco negro…
Gostaria de entender: Foi o que permitiu sua detecção imediata, mesmo a uma distância de 3,8 bilhões de anos-luz.
Se aconteceu à 3,8 bilhões de anos-luz, como pode ser uma detecção imediata ? Ou a detecção somente depois de 3,8 bilhões de anos luz ?
Anos-luz é medida de distância. A supernova explodiu bilhões de anos atrás e sua luz viajou todo esse tempo até chegar a nós, quando então foi identificada de forma imediata, assim que houve a detecção.
para mim quase que totalmente leigo nestes assuntos mas , totalmente fascinado por astronomia fico imaginando como e possivel terem tanta informacao assim de um acontecimento tao distante .
Tal brutalidade pode trazer algum impacto para terra ? Aumento de temperatura ou radiação ?
A força Criadora de DEUS
A força destruidora, você quer dizer, né?
Para mim não há nada como observar o cosmo. É um mistério abissal para seres tão pequenos como nós os terráqueos. Sou apaixonado por astronomia e tudo o que se relaciona ao espaço sideral.
Olá Salvador. Esse fenômeno deve ser de repulsa ao repilique das porcarias da MPB do tipo sertanojo e axé que crassam no Brasil. Abraços
Salvador, se a supernova está a uma distância de 3,8 bilhões de anos-luz, como sua detecção foi imediata? E a velocidade da luz, como entra nessa questão?
A identificação foi imediata assim que a luz chegou até nós, mas claro que levou bilhões de anos para ela chegar.
As imagens são dela, ou são representacoes?
Representações.
O cadaver estelar que menciona é um buraco negro ou estrela de neutrons?
Normalmente é uma anã branca. Mas não sabemos nesse caso específico se houve um remanescente estelar e qual.
Os mistérios do universo são impressionantes e longe da nossa capacidade de compreende-los.
Pra quem associa nosso Universo a uma vastidão, solidão e monotonia sem fim … saiba que isso ocorre somente na escala humana.
Vivemos num ambiente extremamente “piromaníaco”, e isso é lindo!
[reedit] Essas notícias são simplesmente incríveis. Enquanto somos vivos, a presença do “eu” meio que nos coloca em oposição com estes mistérios. Eles lá, nós aqui. Mas não acho isso muito correto. Nós somos lá e aqui. Somos todos o Universo. Quando mudarmos de estado, e o tempo deixar de ser um limite para nossa existência, voltaremos à origem. E um “dia”, em algum “lugar”, explodiremos com a força de 570 bilhões de sóis.
ela esta a mais de tres bilhoes de anos luz de nós isso quer dizer que ela aconteceu a mais de tres bilhoes de anos correto?
Isso.
Parece uma reação em cadeia de astros/estrelas criando um ” tsunami espacial” ou um novo big bang em andamento. É energia pra ninguém botar defeito!
Essas notícias são simplesmente incríveis. Enquanto somos vivos, a presença do “eu” meio que nos coloca em oposição com estes mistérios. Eles lá, nós aqui. Mas não acho isso muito correto. Nós somos lá e aqui. Somos todos o Universo. Quando mudarmos de estado, e o tempo deixar um limite para a existência, voltaremos à nossa origem. E um “dia”, em algum “lugar”, explodiremos com a força de 570 bilhões de sóis.
Pô, Paulão, este bateu forte!!!
Foi skunk ou haxixe???
Bom dia, Salvador
Esse tal de cadáver estelar que rouba massa de uma estrela vizinha é uma estrela de nêutrons? Eu imaginava que se uma estrela dessa ganhasse um pouquinho mais de massa ela se tornaria um buraco negro, e não que explodiria numa supernova pela segunda vez… Abraço e bom carnaval!
Costuma ser uma anã branca!
Salvador, não é o mesmo fenômeno que deve acontecer em um futuro próximo com a eta de Carina?
Hmm, boa pergunta. Há diversos modelos do que deve acontecer com Eta Carinae. Teremos de estudar mais as supernovas superluminosas para saber o que as “faz funcionar”. rs
Entendo que 3,8 bilhões de anos luz é um bocado distante, mas pela magnificência da luz emitida é possível ver a olho nu? Seria possível imaginar que uma galaxia tivesse entrado numa forma de colapso ou então, por algum fenômeno da física houvesse uma participação anormal de massa e energia escura e promovido um “brig crunch”?
Não teria como ver a olho nu!
Deu pra ver a olho nu?
Não.
ESTÁ MUITO DISTANTE ESSA COISA; E, É MELHOR DEIXAR COMO ESTÁ.
Pô, brigadão. A gente já tava pensando em ir até lá, pra tentar apagar o incêndio!!!
huahuahauhauahua
O texto deixa muitas dúvidas e poucas respostas.
O fenômeno é observável a olho nu?
Porque os telescópios orbitais não reportaram a “descoberta”?
Qual é a localização da estrela?
Quanto tempo perdura o efeito de superluminosidade?
Como pode ser atribuída a condição de “supernova mais brilhante já detectada na história”, se eventos cósmicos descritos em textos Milenares (estrela de natal, etc) jamais puderam ser catalogados pela ciência moderna?
Se realmente o fato ocorreu, deveria ser objeto de matéria muito mais detalhada.
Não é. Se fosse observável a olho nu, e ainda estivesse visível, teria dito como ver.
Os telescópios orbitais não reportaram a descoberta porque não estão procurando sistematicamente por supernovas — para encontrar supernovas, você tem de fazer imagens sequenciais de todo o céu, de forma a encontrar o brilho de uma estrela que não estava lá antes.
A estrela está numa galáxia com atividade relativamente baixa (pouca formação estelar, o que causou estranheza aos cientistas), a 3,8 bilhões de anos-luz daqui.
A luminosidade de uma supernova costuma durar alguns meses.
Sobre ser a supernova mais brilhante já detectada na história, ela faz uso de todos os registros de que dispomos. Não há muitos registros de supernovas em tempos antigos, claro, porque os astrônomos da época estavam limitados a observações a olho nu, mas podemos encontrar o que sobrou dessas explosões no céu hoje (muito legais as imagens do Hubble dos restos da supernova de Kepler, por exemplo, cuja detonação foi vista em 1604) e extrapolar sua natureza e seu brilho. Nenhuma delas foi superluminosa.
Como supernovas superluminosas são relativamente raras, elas só podem ser vistas quando se vasculha uma grande quantidade de céu, e isso só é possível com telescópios relativamente poderosos focados em sua busca.
De fato, eu poderia escrever muito mais sobre o assunto, se o espaço no papel não me restringisse a 1.800 caracteres. De toda forma, a moral da história é que os cientistas não sabem ainda qual é a natureza do fenômeno. Então, escrever mais sobre ele não mudaria esse desfecho.
E só “melhorando” a já ótima resposta do Salva:
– Então, Cláudia, vai lá e faz melhor!!!
Du-vi-de-ó-dô
Na verdade a detecção não foi imediata, essa explosão aconteceu a 3,8 bilhões de anos atrás.
Na verdade aconteceu um pouco antes (você tem de levar em conta a expansão cósmica). Mas a detecção foi imediata assim que a luz chegou, evidente, não assim que ela explodiu.
O telescópio detectou um enorme brilho e foi calculado que esse brilho estaria a 3,8 bilhões de anos-luz ? Como chegou a esse resultado ?
O cálculo da distância é baseado no redshift, que dá uma medida da taxa de expansão cósmica naquela região do espaço.
É um kamehameha do Goku
É Deus amigo, trabalhando todos os dias! Você acha mesmo que isso tudo surge do nada? Lamento informar, mas vocês não sabem de nada!
Pelo visto você sabe né… #sqn
Nosso universo e muito espetacular.
Tamanha quantidade de fótons exigiria a massa de um buraco negro supermassivo para ser gerada. Talvez a física quântica tenha explicação.
Salvador, uma explosão dessa magnitude se ocorresse mas imediações do sistema solar, digamos num raio de 10 anos-luz, teria o poder de nos pulverizar do Universo?
A 10 anos-luz não, mas poderia aniquilar a vida se o eixo de rotação estivesse alinhado com a gente de forma a enviar uma rajada de raios gama. Mas não pulverizar os planetas do nosso Sistema Solar.
No universo existe uma LEI NATURAL: Tudo tem começo, meio e fim. (Tudo nasce, cresce e morre)
Se fosse sobre carnaval e políticagem isto aqui estaria cheio de comentários.
Impressionante e assombroso!!… Existe alguma estrela nas nossas vizinhanças que pode explodir e se tornar uma supernova?
Tem algumas, mas nenhuma com potencial para ser uma superluminosa.
Matéria interessante. Duas questões me vêm à mente. A primeira é que se essa explosão foi originada por uma estrela em colapso, o que se sabe sobre o assunto pode estar para mudar. As teorias sobre limite das massas de estrelas, notadamente o Limite de Chandrakhar e o Limite TOV, estão em jogo com esse acontecimento: seria uma ótima oportunidade de se “testar” essas teorias.
A segunda questão é que, se não foi uma estrela (na minha opinião teria que ter uma massa tão descomunal que não seria compreendida dentro das duas teorias postas), o que foi isso? Um buraco negro massivo em colapso? Existiria um “limite” para gravidade?
Bem essas são as idéias que me vieram. Quem puder contribuir, agradeço.
Thiago, os astrofísicos estão quebrando a cabeça para entender como rolam essas supernovas superluminosas. Não acho que vá ameaçar o que já entendemos a ponto de recomeçarmos do zero, mas deve acrescentar nova sofisticação ao nosso entendimento desses fenômenos.
Interessante. …..
Off topic
Caro Salvador,
Observei um bólido muito grande nesta noite. O maior da minha vida. Estou no bairro do Grajaú, Rio de Janeiro – latidude: – 22,93 graus – longitude: – 43,26 graus.
Hora: 00:27 do dia 08/02/2016. Direção: da direita acima para a esquerda abaixo. Verde muito intenso com possíveis fragmentos, estes se aproximando da cor vermelha. Explosão pouco acima da constelação do Caçador, sem ruídos. Obeservação em direção oeste aproximadamente.
Fiz o relato no site fireballs.imo.net
Uau! Bacana! Seria um alfa-centaurídeo? 🙂
Não é um alfa-centaurídeo. Mas o legal é que foi confirmado pela rede Bramon, inclusive com a publicação de fotos.
Cool! 🙂