Os pontos brilhantes de Ceres como você nunca viu
Após meses e meses de uma espera excruciante, a Nasa acaba de divulgar as melhores imagens que teremos dos famosos pontos brilhantes de Ceres. Ei-los em toda a sua glória.
OK, a essa altura, as últimas pessoas que esperavam um ET dando tchauzinho já desembarcaram, mas o que resta é uma série de fascinantes mistérios geológicos. Note que há uma série de fraturas e fissuras na região, localizada no interior da cratera Occator. Elas são sinais de atividade geológica relativamente recente em Ceres. Isso não era esperado.
A cratera em si, com seus 92 km de diâmetro, aparenta ser nova. Mas isso em termos geológicos. Os pesquisadores estimam sua idade em cerca de 80 milhões de anos. Ou seja, quando um asteroide trombou com Ceres e escavou esse buraco, os dinossauros ainda reinavam soberanos sobre a face da Terra.
As regiões brancas parecem ser compostas por sais — o que já era a aposta principal dos cientistas –, mas também há evidência de evaporação de gelo de água por ali, formando uma espécie de tênue atmosfera local na cratera.
“A intrincada geometria no interior da cratera sugere atividade geológica no passado recente, mas precisaremos de um mapeamento geológico detalhado dela para testar as hipóteses de sua formação”, disse Ralf Jaumann, pesquisador do DLR (a agência espacial alemão) um dos cientistas da Dawn.
As novas imagens foram colhidas na órbita final da sonda, a apenas 385 km da superfície. É mais próximo do que a altitude média da Estação Espacial Internacional com relação à Terra.
Foi uma longa espera até esse ponto. A Dawn havia entrado em órbita de Ceres em março do ano passado e desde então vem alternando entre observações científicas e ajustes de órbita, descendo cada vez mais com relação à superfície.
Os resultados foram apresentados durante a 47a Conferência de Ciência Lunar e Planetária, evento anual que em 2016 acontece em Woodlands, no Texas. Lá também foram apresentados mapas globais coloridos do planeta anão e os primeiros resultados do instrumento GRaND. Instalado a bordo da Dawn, ele tem por objetivo mapear a presença de gelo de água no primeiro metro do subsolo de Ceres. Análises preliminares sugerem uma presença maior de gelo nas regiões polares, mas ainda é cedo para falar detalhadamente sobre isso.
E assim a Dawn vai cumprindo sua missão, de permitir a caracterização detalhada dos dois maiores membros do cinturão de asteroides: primeiro Vesta, e agora o planeta anão Ceres. Eles, por sua vez, nos ajudam a compreender o passado da formação do Sistema Solar e seus planetas.
Acompanhe o Mensageiro Sideral no Facebook, no Twitter e no YouTube
Conheci o Salvador há pouco tempo. Estou gostando de suas entrevistas e por isso vim parar nesse site.
Olá Salvador. Muito legal a foto da cratera. Será que os propulsores da sonda ainda funcionam? Tendo em vista todo dinheiro e todo tempo desta missão e as dificuldades superaras para chegar a Ceres, não seria interessante para o conhecimento do planeta aproveitar a oportunidade e descer ainda mais? Talvez a150 km, 100km de altitude?
Seria, mas a “gasolina” está no fim, e os giroscópios ameaçam pifar. É uma sonda “velhinha”, a essa altura. rs
Salvador, como não encontrei outro modo de entrar em contato vou mandar a mensagem por aqui. Não teria como mudar a exibição das respostas dos comentários? A medida que a fonte vai diminuindo fica pior de ler. O sistema antigo era mais agradável.
Daniel, infelizmente está fora da minha alçada. É o sistema unificado de comentários dos blogs da Folha…
Sei que sai do assunto mas hoje acordei com essa dúvida, considerando a velocidade da luz como a maior velocidade do universo, se o sol, de alguma maneira desaparecesse agora os efeitos da gravidade seria instantâneo ou levaria os 8 minutos que a luz leva pra chegar.
E, se caso levar os 8 minutos realmente acontecesse, poderíamos considerar a existência de gravitons?
Levaria 8 minutos segundo a relatividade — e isso independe da existência do gráviton.
Obrigado Salvador.
Salvador, em um outro post seu foi falado sobre uma pesquisa que resultou em um número enorme de exoplanetas, é possível considerar um cenário onde luas de planetas possuam condições suficientes para ter vida?Supondo que seja, a chance de existir vida fora da Terra aumentaria exponencialmente ou não seria um aumento assim tão significativo?
Sim, luas de planetas podem ter condições para vida, e o aumento seria significativo, mas não exponencial.
Estas fissuras que aparecem na foto é que me intrigam. Elas estão por todos os lados, são quase retilíneas e as que estão perto da mancha branca estão muito mais próximas umas das outras. Se o que provoca a mudança no ambiente da cratera vem de dentro do planeta, estaríamos vendo um “criovulcão” isolado numa região rochosa? E se algo se espatifou neste ponto da superfície de Ceres a baixa velocidade relativa causando esta mancha?
Leitores.
Ler o conteúdo que deixam aqui é tão bom quanto as matérias, seus pontos de vista sobre universo finito ou infinito levam a meditar, são colunas como essas que fazem o científico mesmo pra leigos como eu valerem a pena. Abraços.
Salvador !!!
Excelente matéria. Parabéns pelo seu trabalho de divulgação.
Acompanho todas elas já a 1 ano desde que descobri a coluna.
Lembro como se fosse ontem as primeiras imagens de Ceres, na metade de 2015. Estava curioso para ver como seria com a aproximação. Supunha eu que seriam parecidas com Vesta, guardando as devidas proporções, como a geometria do mesmo.
Estava pensando a respeito das ditas ranhuras em Ceres, que supostamente poderiam ser em decorrência de atividade geológica “recente”.
As mesmas não poderiam ter sido originadas devido ao impacto que formou Occator??? Ou se apresentam também em pontos distintos da superfície de Ceres, além da periferia da cratera?
Nas imagens de Vesta (como a do link abaixo), creio que um impacto de grandes proporções possa ter formado a topografia atual.
O que pensas a respeito? .
http://photojournal.jpl.nasa.gov/jpeg/PIA14322.jpg
Abço
Como seria supostamente a atividade geológica “recente” de Ceres? Algum cientista tentou esboçar sobre a mesma?? Alguma pista sobre a constituição do núcleo do planetóide?
Não, é exatamente isso que eles querem entender agora, com base nas observações.
Claudemir, obrigado pela mensagem e pela audiência! Então, não acho que o impacto sozinho explique. Depende também do que havia embaixo e do que aconteceu com o que havia embaixo após o impacto. Importante lembrar que Vesta também produziu resultados surpreendentes. Até então, eles achavam que era um corpo indiferenciado. Mas a Dawn mostrou que houve diferenciação interna — faltou pouco para Vesta se tornar um planeta anão, como Ceres.
É possível colocar uma escala gráfica no eixo dos ~ 92 km no eixo que vc citou? E se possível indicá-la em contexto, isto é, a localização no globo?
É o diâmetro da cratera, de um lado a outro.
No vídeo, aparece Ceres e os pontos brilhantes, inclusive esses citados no post.
Maravilha, Salvador! Tomara que consigam determinar a composição dos sais e, talvez, o seu processo de formação. Há muito o que se descobrir no quintal de casa, nosso Sistema Solar. 🙂
Uma pergunta cosmo-filosófica e porque não teológica, que nada tem a ver com o tema. Se o Universo é infinito em todas as direções, é possível postular que qualquer corpo celeste existente se encontra no centro do mesmo? Ou que qualquer ponto é o centro do Universo?
Na verdade, se for infinito, não tem centro.
Boa
Claro que tem, se ele se espande de forma igual em todas as direções, o centro teórico seria o local do BigBang , onde começou tudo …. mas isso é apenas uma teoria.
Você fala do Big Bang como se ele tivesse sido uma explosão, que é algo que acontece no espaço. O Big Bang foi algo que aconteceu COM o espaço, não simplesmente nele.
Se o Universo está em expansão obviamente deve ter referência, seja um ponto, linha ou plano, pelo menos o que nos são visíveis. Não entendi se estás falando do infinito o que não conseguimos ver, ou vislumbrar apenas que duas retas paralelas se juntam no infinito, ou nunca vão se juntar, falar do infinito pura e simples não esclarece nada.
Nelson, se falamos no Universo observável, o centro obviamente é onde estamos — a delimitação de até onde podemos observar é feita pela posição em que estamos e o tempo que a luz teve para viajar até nós. Agora se falamos no Universo inteiro, além da porção observável, caso ele seja de fato infinito em todas as direções, não há um centro definível. Mas, claro, para efeito de referencial, justamente por isso, você pode escolher o lugar que quiser para chamar de centro. 😛
Perfeito o seu comentário, Salvador! Para efeito de referência, o centro do Universo sou eu! Não poderia ser de outra forma. Assim como, no seu ponto de vista, o centro do Universo é você e, no ponto de vista de quem quer que lhe escreva, o centro do Universo é ele! Querer colocar o centro do Universo em qualquer outro lugar não é uma questão científica, mas essencialmente uma questão de fé. E não me consta que este espaço esteja destinado a discussões religiosas.
Helmir, o centro do universo seria o meu umbigo, se o Lula já não tivesse tomado posse do conceito só para si.
A infinitude do Universo pode ser objeto de discussão. Mas observo que, se verdadeira essa hipótese, teremos como consequência a existência de uma gigantesca classe infinita de Universos infinitos de ordem superior. Será uma descoberta impressionante.
Não vejo nada de estranho no comentário do Fabiano:” as manchas brancas que vemos, nada mais são que restos de algum meteoro composto por cristais, que por lá se espatifou. Isso explicaria as crateras também”. A diferença de chute é o corporativismo científico. E conforme dito há tempos atrás: posso não concordar com uma palavra do que diz, mas vou defender com toda eloquência o seu direito de dizer. Até agora são conjecturas e a sua é uma delas.
Não.
Como não, tivemos um evento em Tumbuska na Sibéria em 1909, em nosso planeta. Estamos estudando há mais de 100 anos in loco. Temos mais de seis teorias, mas nada comprovado. Então, raciocine, em um evento em nosso planeta e há poucos anos não temos definições, imagine então fora de nosso planeta e há muito mais tempo quais as assertivas nossas. É o chutômetro funcionando.
Não.
Sim
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk só rindo Oswaldinho
É o que vivo apregoando: só rindo. Mas temos que passar o tempo.
E você é o que mais faz rir….antigamente até existia essa profissão né?
Só se for da época da sua avó.
Olha que você lembra Oswaldinho… não seja modesto…
O Vavá encarna muitíssimo bem aquele personagem Simplicio, da obra que levou Galileu a prestar contas à inquisição.
Engano seu, de parecido com o Simplício nada, mas de parentesco sim: sempre simplifico os chutômetros dentro da simplicidade. Lembrando que os pontos luminosos continuam “como nunca se viu”, ou nunca se vera, pois limitamo-nos as fotografia e muito bem retocadas.
Boçal, ignorante. Vai estudar com o pessoal da terra plana: https://www.facebook.com/aterraeplana/
Menos, gente. Sem ofender.
No caso em questão seria melhor com o teorema dos macacos infinitos, pois causos relativos a Terra são passíveis de comprovação. Quanto a boçal e ignorante podem, ambos, ter duas conotações inteligíveis, que devido ao seu grau acadêmico deve desconhecer, donde o questionamento: com qual compactua?
Prezado Salvador,
Artigo e tema fascinantes! Fui pesquisar mais e achei este artigo (http://www.ibtimes.com/ceres-intriguing-bright-spots-revealed-unprecedented-detail-nasas-dawn-spacecraft-2341702) em Inglês que tem (até onde eu pude achar) fotos e vídeos com a melhor resolução da área brilhante de Occator, e fala que deve ser uma concentração de um tipo de sulfato de magnésio, chamado de hexahidrato, que ocorre às margens de lagos salgados aqui na Terra. A teoria é de que pode ter havido água em tempos muito remotos, que evaporou e deixou essas concentrações de sais na superfície ou logo abaixo dela. Tem um vídeo incrível que também mostra a famosa “pirâmide” de Ahuna Mons. Como é incrível que um “mero” asteróide (tá, sei que hoje é chamado de planeta anão, mas prefiro a classificação antiga) tenha uma “cereologia” tão complexa, não é? E é alentador que estejamos a encontrar água em tal abundância no sistema solar, pois facilitará em muito sua exploração e colonização no futuro. Quem sabe bases em Ceres e outros grandes asteróides poderiam ser “pontes” entre bases marcianas e bases nas luas de Júpiter? O que você acha?
Acho que é por aí mesmo. Um dos primeiros posts que fiz sobre a Dawn em Ceres por aqui falava disso: de Ceres como um possível posto avançado para a exploração do Sistema Solar exterior.
Salvador , quanto tempo pra chegar lá em Ceres?
Depende de como você vai. Se for por propulsão convencional, dá para chegar em menos de dois anos.
Oi, Salvador! Marte não está a um ano de viagem? Então porque Ceres estaria a dois anos de nosso alcance? Ou viajei na maionese? Grato!
Marte exige, em média, de 6 a 8 meses. A ExoMars vai levar 7 meses.
Como se tornou notório, o “mistério” dissipou-se de vez. Nenhuma base extraterrestre com todas as suas luzes ligadas. Apenas uma geologia prosaica, como tudo o mais no Universo, que pode ser explicado por causas naturais e não sobrenaturais. E deve ser uma decepção para os amantes das conspirações governamentais que adoram propalar para os incautos manobras de tal e tal governo para “esconder” do público a presença de ETs que não se trata de uma base alienígena. Não que eu não aceite a possibilidade de vida neste vasto Universo mais ainda faltam porcas e parafusos da fuselagem de um UFO a disposição de quem queira ver para torná-los críveis.
No mais não deixa de ser surpreendente o quanto ainda falta conhecer do nosso próprio sistema solar, que não para de revelar seus segredos.
E para aqueles que defendem uma espécie de geocentrismo; uma Terra especial no contexto do Universo, é bom refletir que o que vemos para além do nosso planeta, não é um mero cenário apático para enfeitar nossas noites de Natal. Pois cada estrela, cada planeta, cada satélite que conseguimos observar, demonstram ter vida própria e tanta complexidade quanto o corpo que habitamos, tornando-os únicos por si mesmos.
Excelente divulgação, caro Salvador.
Salvador, boa tarde !!
Desculpe minha total ignorância, mas, quando é dito que “..parecem ser compostas de sais…” … esses “sais” são idênticos aos nossos sais marinhos ???
Abs.
São parecidos. Você pode compor sais com vários átomos, e o sal mais comum no mar é o NaCl, famoso cloreto de sódio. Mas também tem MgCl, cloreto de magnésio, e outros. Não sabemos a composição exata dos sais em Ceres, mas podemos supor que eles foram o que restou de gelo que sublimou.
Legal… já me sinto menos ignorante… rsrssr..
Obrigado Salvador !!
Ainda não foi dito oficialmente a composição do material, no começo do ano foi dito que os cientistas acreditam que seria Sulfato de Magnésio Hexa-Hidratado (MgSO4.6H2O).
O que se sabe mesmo é que existem diversos pontos em Ceres com estas manchas brancas, se o rover Curiosity estivesse lá nessa cratera (em vez de estar na cratera Gale em Marte), já saberíamos a resposta sobre o dito material.
Abraços..
Uma curiosidade off-topic.
Sou cafeicultor, e utilizo com muita frequência o Sulfato de Magnésio como sal fornecedor do nutriente Magnésio (e Enxofre por tabela). Utilizo 500 kg por hectare de lavoura, aproximadamente (depende da carga, da análise de solo e de alguns indicadores de fertilidade). Custou-me, nesta safra, R$1100 a tonelada.
No caso, o produto comercial é o hepta-hidratado (MgSO4.7H2O).
hehehe… quem sabe já encontramos uma razão pra ir logo a Ceres?
Olha só! Bem, já pensou, em 2200, quando o café for a maior cultura em Ceres? (O nome é sugestivo de agricultura, de fato… :-))
No final das contas o que as últimas missões tem mostrado (Ceres, Plutão, Churyumov-Gerasimenko) é que o universo é muito mais criativo e dinâmico do que poderíamos imaginar. Estamos presenciando em primeira mão momentos históricos.
Bom dia Salvador, venho acompanhando o mistério de Ceres desde o início em seu blog e fico sempre feliz com as novas descobertas férias pelos cientistas.
Porém fica uma dúvida, qual será o destino da sonda Down agora? (provavelmente já foi dito em alguma matéria anterior, mas eu acabei esquecendo).
Feitas*
Vai orbitar Ceres para sempre.
Salva,
E até quando a Down vai continuar ativa?
Gracias!
Marcelo.
Termina no fim desse semestre, mas talvez role uma extensão. A ver. Abraço!
Agora supondo que a missão se encerre, e esqueçam da sonda por décadas, será que poderia ser reativada a qualquer tempo num futuro distante? Ou há limitação de componentes que não permitem tal ativação, quando a missão fica “largada” sendo diferente de um modo de hibernação ?
Não, vai acabar o combustível de xenônio que permite manobrá-la. Ela está condenada.
Eu pensei que era extra terrestres.
Mas é extraterrestre… As manchas ficam em Ceres rsrs
Posso fazer uma aposta é chutar?
Então vamos lá, as manchas brancas que lá vemos, nada mais são que restos de algum meteoro compostos por cristais que por lá se espatifou. Isso explicaria as crateras também.
Se os cientistas apostam e chutam, eu também posso. Abraços
E eu tenho vontade de chutar o saco do seu pai, pra ver se não sai mais nenhuma anta de lá…
Iria chutar nada. Tu quer o saco para outra coisa. Bichona
Ai loka! Será que você não “trocou as bolas”?
Outra coisa, você chutar que essas crateras de Ceres são impactos de asteroides é tão óbvio quanto eu chutar que um limão é azedo. Quanto aos cristais salinos serem restos de um asteroide, se você conhecesse um pouco mais sobre a composição dos asteroides e sobre a mecânica de grandes impactos, não daria um chute tão absurdo desses. É como tentar acertar o gol chutando na direção da bandeirinha de escanteio. Seria muito mais razoável dizer que estes sais estavam no subsolo de Ceres e foram expostos pelo impacto.
Quando um grupo de cientistas “chuta” alguma coisa é porque a margem de erro é muito, mas muito pequena mesmo, justamente para evitar sair por aí dizendo asneiras…
Depois a criança toma pedrada na cabeça e fica chamando os outros de bicha… Olha, não é a minha praia, mas você não acha arriscado que, com tanta gente que acessa este blog, algum homossexual possa se sentir ofendido com os seus comentários preconceituosos? Você xinga negros também? Otário…
Poxa, Bruno.
Acredito que dava para você ter sido menos agressivo com o camarada aeh, parece até treta antiga. Chamou o cara de “anta”, depois esperava o que de resposta? Beijinho? Na boa, concordo com muita coisa que tu escreve por aqui, mas considero tua ação nesse post desrespeitosa. Seria muito mais elegante você ter esclarecido ao camarada o porque dele estar errado, não chegar dando patada e chamando-o de burro. Além do mais, todos nós somos “antas” em diversas áreas do conhecimento e você com certeza não é a exceção. Humildade, paciência e vontade de ensinar são partes solidamente integrantes do caráter dos maiores cientistas com os quais tive a honra de conviver, entre eles os Doutores. G. W. Muller e I. F. Lepsch. Bora aprender com esses sábios? Fica na paz.
Pois é Wagner, acho que você tem razão, eu me exaltei desnecessariamente com o rapaz, e acho que por isso não escolhi lecionar, às vezes não tenho paciência para explicar dúvidas que considero estúpidas demais para uma pessoa capaz de ligar um computador e usar o teclado…
Contudo, acredito que o problema em questão não foi nem o que o rapaz disse, mas a forma como disse, entende? “Se os cientistas podem chutar, eu também posso….”. Qualquer pessoa com bom senso sabe que não é assim, por exemplo, eu sei que o Messi é capaz de driblar os 11 jogadores adversários e meter um chute no ângulo, nem por isso eu vou sair por aí dizendo que eu também posso, aliás, nem se fossem 11 cadáveres eu conseguiria…
Mas sou obrigado a concordar que, em vez de dar uma aula e sair desta discussão por cima, acabei me rebaixando ao nível do interlocutor, sem conseguir ensinar nada, e muito pelo contrário…
Agradeço por me chamar a atenção para tal, vou tentar me conter mais… Abraços Wagner…
Eu acho que as manchas brancas são pichações…. esses seres-humanos só querem destruição.
Ass.: ET de Varginha.
Busquem conhecimento.
Ass.: ET Bilu.
kkkkkkkkkkkkkk.Rindo muito aqui.