Abril é mês de observar a “minilua”!

Salvador Nogueira

Nos últimos anos, tivemos muita badalação por causa das chamadas “superluas”, em que o momento da Lua cheia coincidia aproximadamente com a época em que o satélite natural fazia sua máxima aproximação da Terra, em sua órbita elíptica em torno do planeta. Pois bem. Chegou a hora da revanche. Neste mês de abril, teremos uma “minilua”.

É isso aí. A chegada da Lua cheia vai coincidir aproximadamente com o apogeu na virada do 21 para o 22 de abril. O afastamento máximo do satélite dar-se-á às 13h05 do dia 21, quando ele estará a 406.352 km da Terra. (A distância média Terra-Lua é de cerca de 384 mil km.)

Já o momento exato da Lua cheia chega poucas horas depois, às 02h24 do dia 22. Em termos de área no céu, a diferença entre uma superlua e uma minilua é bem significativa, como a figura mostra. Então, vale a pena ficar ligado em mais duas semanas e meia para ver se você percebe a Lua menorzinha no céu.

CHUVAS DE METEOROS
Abril também tem duas chuvas de meteoros, que atingem seu auge nos dias 22 e 24. São, respectivamente, os Lirídeos e os Pi-Pupídeos. Essa segunda chuva, inclusive, é exclusiva dos observadores do hemisfério Sul. Contudo, convém não se animar.

Primeiro porque ambas são bem discretas. Segundo porque justamente na mesma época, a Lua atingirá sua fase cheia, e seu brilho costuma atrapalhar a observação de estrelas cadentes menos brilhantes.

Se fosse necessário apostar em apenas uma delas, a melhor seria a dos Lirídeos. Apesar de ter seu radiante na constelação boreal da Lira, ela tem ao menos um comportamento mais regular, com taxas anuais médias de 20 a 30 meteoros por hora, nas melhores condições de observação. As estrelas cadentes são resultado do encontro da Terra com a órbita do cometa C/1861 G1 (Thatcher), num fenômeno que tem sido observado pela humanidade há mais de 2.600 anos.

Caso você se anime a tentar, olhe na direção norte a partir das 4h da manhã, localizando-se pela estrela Vega, a mais brilhante de Lira.

O radiante dos Lirídeos aparece no céu na madrugada, ao norte, na virada do dia 22 para o 23. (Crédito: Julio Cesar Klafke)
O radiante dos Lirídeos aparece no céu na madrugada, ao norte, na virada do dia 22 para o 23. (Crédito: Julio Cesar Klafke)

Já os Pi-Pupídeos, que emanam da constelação austral da Popa, são fruto de detritos deixados pelo cometa 26P/Grigg-Skjellerup, mas andam extremamente discretos. Isso porque o cometa interage fortemente com Júpiter em seu afélio, o que fez nos últimos anos com que seu periélio se deslocasse para mais longe do Sol que a órbita terrestre. Atualmente, sinais mais claros da chuva só aparecem quando o cometa está em seu periélio – e mesmo aí de forma discreta. A próxima passagem do astro pelas nossas redondezas se dará apenas em 2018.

Por fim, prepare-se para o que talvez seja a efeméride astronômica mais legal do ano — o trânsito de Mercúrio pelo disco solar, em 8 de maio. É como um minieclipse! Mas esse é um assunto para o mês que vem. Bons céus a todos!

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Comentários

  1. Existem as chamadas “luas negras” nos pontos lagrangianos da órbita lunar? Alguém já ouviu falar nisso?

    1. Nunca ouvi falar. De toda forma, esses pontos são instáveis. Não daria para ficar lá indefinidamente.

  2. Pode isso Arnaldo?

    Salva, você viu o artigo da revista Sience anunciando a descoberta de um estrela anã branca cuja atmosfera é dominada pelo oxigênio, mas surpreendentemente, sem traços de hidrogênio ou hélio. Pelo que eu entendi a ausência de hidrogênio ou hélio na sua composição parece desafiar os modelos de evolução estrelar convencionais.

    A anã branca é o estágio final da vida de uma estrela que não se colapsou num bruco negro ou numa estrela de nêutrons, certo? Então me corrija se eu estiver errado, quando uma gigante vermelha explode resta um núcleo denso que forma a anã branca.

    Então é natural que haja ali elementos mais pensados como oxigênio e carbono, já que a maior parte do hidrogênio e do hélio foram queimados quando a anã branca ainda era um estrela.

    Mesmo assim deveria haver traços de hélio e hidrogênio ali, mesmo que em quantidades menores, não? Como explicar isso?

    1. Vi, o primeiro autor é brasileiro. Falei com ele. Estou com um problema einsteiniano: me faltam tempo e espaço para escrever sobre. 😛

      1. Haha Fácil, é só começar a escrever bem rápido. Salvo engano, quanto mais próximo da velocidade da luz você escrever, mais tempo e espaço você terá, tendo em vista os efeitos da dilatação do espaço/tempo. 😉

        E ainda sobre Einstein, não é que ele formulou aquela equação que prediz que “escrever” é a “materialização das idéias no papel” vezes “criatividade” ao quadrado? 😛

        E=mc²

        Agora ficou fácil. Boa sorte 🙂

        1. Hiiii, o Bruno já tinha feito essa mesma piadinha. Se eu não vi, tecnicamente não é plágio, né?

        2. Hehehe, estou na reta final pra entregar dois livros. Quase ficando louco. Mas prometo que no mês que vem estarei mais assíduo. Acabei de fazer um post legal enquanto isso. 😛

    2. Que boa notícia! Uma estrela com atmosfera respirável!
      Talvez possamos pousar nela no futuro e começar a primeira colônia humana a viver na superfície de uma estrela!!

      Brincadeira, kkkkkk!!! Não consegui resistir… 🙂

      1. Mas infelizmente não tem hélio lá para a gente inalar e poder brincar de falar com a voz fininha. kkkkkkk

        #nãovaiterhélio

    3. Ola Victor,A estreka anã branca é o que sobrou da queima do Hidrogênio e Hélio e é praticamente um núcleo estelar composto de oxigênio e carbono( este pode estar bem la no centro da estrela).Sobre não ter nenhum hidrogênio ou hélio na estrela moribunda é algo estranho,mas não inexplicável,pois a estrela anã branca quando formada emite uma grande quantidade de raios ultravioleta que podem expulsar quase que todo o gás que sobrou da antiga estrela gigante vermelha,gás esse que fica espalhado em volta como uma nebulosa planetária.Bem esta pode ser uma das explicações :),mas não uma certeza de que tenha ocorrido ou que esteja ainda ocorrendo lá.Abrçs.

      1. Victor Goiano, vou citar aqui uma das possíveis explicações oficiais para a origem desta anã branca segundo o Professor Kepler Oliveira da UFRGS, um dos astrônomos responsáveis pela descoberta.

        “Uma das possíveis explicações para a formação da anã branca com essa composição é a origem pela fusão de duas estrelas – em um sistema binário, em que suas atmosferas interagiram e, ao final, perderam massa.”

        Mais no link a seguir:

        http://www.ufrgs.br/secom/ciencia/pesquisadores-identificam-ana-branca-com-atmosfera-de-oxigenio/

    4. Victor, muito legal e interessante.
      Tem algum link para indicar a respeito dessa descoberta?

      Uma anã branca com atmosfera dominada pelo oxigênio não é surpresa, mas sem traços de hélio ou hidrogênio deixa a coisa bem diferente.
      É óbvio que a estrela possuía He e Hi, mas para onde foram? Convertidos totalmente em elementos mais pesados? “Soprados” para o espaço na fase gigante vermelha?

      Muitas perguntas, e isso é bom demais! 😉

        1. Assim tem outro brasileiro envolvido na pesquisa também, o bolsita de iniciação científica Gustavo Ourique. Então são 2 brasileiros! 🙂

  3. Salvador, quando a ISS passar sobre o Sudeste novamente, lança um post para nós observarmos!!!
    Da ultima vez fiquei em êxtase ao vê-lá naquela velocidade!!!
    Abs.

    1. Instale no seu smartphone um aplicativo (grátis) chamado ISS Detector. Não apenas mostra quando passará por sua cidade, como também mostra a magnitude, visibilidade (clima) direção e ângulo, sem falar que cria alertas pra te lembrar do evento.

    2. willian, já consegui ver uma ou duas vezes. acho que dura uns 2 minutos mais ou menos (depende da altura em que ela passa pelo céu) mas vale a pena ver!!
      tem bastante apps mesmo que fazem esta previsão para você. Eu por exemplo uso o ISS Finder, instalado no meu telefone, que inclusive dispara o alarme alguns minutos antes da estação passar na região em que estou para eu não perder de jeito nenhum!

      Bom, o App infelizmente não consegue prever céu nublado… mas ajuda muito!

  4. Apogeu = apo (longe) + geo (terra), perigeu = peri (em torno) + geo (terra). Tenham cuidado com o perigeu da insensatez humana.

  5. Pessoal aproveitando que entraram no assunto telescópio, tenho pesquisado já há um tempo sobre isso, e tomei a decisão de comprar diretamente um telescópio, pulando a etapa do binóculos. Esse é um pecado muito grave ou eu vou ter somente mais dificuldade para aprender a usar o telescópio? Estou namorando o seguinte modelo: Telescópio 114mm (4 pol.) SkyLife Cygnus AZ2 + Super Plossl + CD-ROM. Ele está na astro brasil. Ele é um modelo refletor. É um modelo razoável ou uma péssima escolha? Já li que os modelos refletores são muito mais difíceis de usar, mas estou disposto a aprender. Então alguém pode me dar uma opinião a respeito do mesmo?

    1. Oi Casemiro, bom dia.

      Então, este telescópio não é a pior coisa que você pode encontrar por aí, mas também não vai te proporcionar uma boa experiência.

      Se você tem R$ 1.000 para investir neste hobby e nada mais, realmente seria recomendável começar com um bom binóculos, estes podem te ajudar a conhecer mais rapidamente os céus, além de serem muito mais práticos de transportar, e, por incrível que pareça, dá pra ver bastante coisa neles. Nesta escolha valem 2 dicas:

      1- O prisma tem que ser BAK 4, nunca escolha um binóculos com prisma BAK 7.

      2- Os binóculos são dimensionados através de 2 números (por exemplo: 8×40; 10×50; 10×60, etc). O primeiro número é o aumento e o segundo número é o diâmetro das lentes de entrada. Procure sempre uma relação onde o segundo número seja (no mínimo) 5 vezes maior que o primeiro, sendo que relação 6 ou superiores são ainda mais interessantes para observações astronômicas.

      Abraços e boa sorte.

      1. Boa noite Bruno. Encontrei muita teoria sobre como escolher um telescópio, mas apreciei bastante sua contribuição pois gosto de ouvir a voz da experiência. Como você disse mais vale a qualidade da experiência, e pelo que percebi este telescópio pode ser frustrante. Como não posso gastar mais do que isso, vou aproveitar sua dica prática de como escolher um binóculos e começar a procurar por um.

  6. Salvador, será possível observar o mini-eclipse solar, sem uso de telescópio, somente com alguma proteção para os olhos?

    1. Não. Mercúrio é pequeno demais para isso. É preciso, além de muito cuidado, um instrumento óptico. (NUNCA OLHEM PARA O SOL DIRETAMENTE POR BINÓCULO OU TELESCÓPIO! CEGA!)

      1. Olá Salvador,
        Inicialmente parabéns pelo blog!
        Era algo muito necessário e eu o tenho acompanhado, desde que tomei conhecimento.
        Uma pena que não tenha acesso livre, pois algo assim seria muito importante, para educação geral e especialmente dos mais jovens, tanto em astronomia como no conceito do que é ciência. Entendo a necessidade de patrocínio. Será que não existiria algum modo de conseguir isto, com a qualidade e importância do blog?
        Mas passando à questão do momento:
        Será que pelo princípio da câmera escura (por exemplo deixando a luz do sol entrar, por um pequeno orifício em um quarto escuro e usando algo como anteparo para a imagem), seria possível observar o trânsito?
        Já observei manchas solares desta forma. A questão é se pelo tamanho angular de mercúrio, ele seria visível.
        Vendo o “tamanho” de mercúrio em relação ao disco solar em fotos, como na página abaixo, me parece que há chance.
        http://apod.nasa.gov/apod/ap030527.html
        Se for o caso muitas pessoas poderiam observar de uma maneira simples.
        Boa noite!

        1. Eloy, como alternativa, tenho feito alguns dos posts em versões de vídeo no YouTube, justamente para contemplar os que não tÊm acesso à Folha.
          Sobre câmera escura, sim, você pode usá-la para ver o trânsito! 🙂

      1. Valeu Edinaldo! Parabéns pela criatividade na adaptação do filtro, ficou dá hora. Ainda falta muito pra eu chegar ao seu nível. Mas, estou aprendendo muito com o pessoal que escreve por aqui. E, quando o assunto é astronomia, lá no meu trampo, aí não tem pra ninguém.

  7. Alguém sabe calcular (eu não sei) a distância da lua, sabendo que seu raio é de aproximadamente 1700 km e levando-se em conta seu tamanho observado a cada dia?

    1. Aproximadamente 3400 / (diâmetro angular observado da Lua em radianos) (O tamanho angular da Lua fica sempre em torno de 0,5º (0,0087 rad) então se pode aproximar a tangente do ângulo por ele mesmo em radianos)

      Ex: diâmetro angular da Lua = 30′ (minutos de arco) = 0,5º = 0,0087 rad
      distância da Lua em km = 3400 / 0,0087 (o radiano é adimensional) =~ 390,8 mil km

    2. Use regra de três. Meça o diâmetro aparente (“d”) da Lua a uma distância conhecida, digamos 1 metro. Como o diâmetro da Lua é de 3400km, a sua equação vai dar:

      Distância= 0, 001×3400/d

      Nesse caso, você iria medir um diâmetro aparente entre 8 e 10 milímetros.

      1. Ah! Claro, não se esqueça de converter milímetros para quilômetros! 😉

  8. Olá, gostaria de receber uma indicação de equipamento para que se possa observar estes fenômenos, há algum telescópio que pode ser indicado?

  9. Boa tarde Salva!

    Sempre quando vejo matérias sobre observar estrelas e tudo relacionado e até mesmo quando eu me perco no tempo observando as estrelas eu sempre me pergunto até onde eu estou olhando as estrelas da nossa galáxia, sempre fico em dúvida, pode ser um pouco leigo da minha parte mas o mistério e a beleza delas me faz esquecer esses questionamentos kkk mas aproveitando a oportunidade gostaria de saber, todas as estrelas que vejo a olho nu e até as que n consigo, essas são todas da nossa galáxia ou aquela que pisca, pouco que seja, pertence a outra galáxia, seja até mesmo galáxias-satélites? Agradeço desde já Salva! e obrigado pelo conteúdo, faz meu dia melhor 🙂

    1. Todas as estrelas que você vê a olho nu são da nossa galáxia. Há alguns objetos extragalácticos que podem ser vistos a olho nu (Nuvens de Magalhães, galáxia de Andrômeda*), mas não estrelas individuais. Abraço!

      *Distraidamente incluí “nebulosa de Órion” no comentário, porque pensava em objetos não-estelares, mas esse, como o Bruno bem apontou, está dentro da Via Láctea, não fora.

        1. Opa, desculpa, me distraí. Pensei em objetos não-estelares e esqueci que estava focado em extragalácticos! Você tem toda razão!

      1. Outra coisa (se não me engano):

        Piscou é estrela; Não piscou é algum dos planetas do nosso próprio sistema solar.

        (Certo, Salva?:)

        1. Normalmente sim. Se a atmosfera estiver muito, muito turbulenta, até planeta pisca. Mas na calmaria usual, essa regra é ótima para identificar.

          1. eu nunca entendi direito esta regra… tem algo a ver com o fato do brilho dos planetas ser muito maior que o das estrelas?
            para mim, do ponto de vista da atmosfera um planeta está tão distante quanto uma estrela. lógico que tem diferença, eu sei, mas a efeito prático, ambos estão MUUUUUITO longe! por isso nunca entendi esta diferença, o fato de estrelas piscarem e planetas não.
            é apenas por causa do brilho maior dos planetas, Salvador?

          2. É pelo fato de os planetas “ocuparem” mais espaço no céu. Uma estrela é uma fonte pontual de luz com telescópio e sem. Já planetas, ao telescópio, se mostram como disco, ou seja, seu tamanho aparente é maior que o das estrelas. Por isso, seu brilho está menos sujeito a flutuações causadas pelo movimento do ar na atmosfera. (Embora, em imagens de telescópio, como amplificamos a imagem, também amplificamos o efeito da atmosfera, e podemos ver a imagem do planeta “tremulando”; veja o Júpiter levando impacto no vídeo de ontem para notar isso com clareza.)

          3. obrigado, esclareceu bastante coisa!!
            mas também criou uma dúvida nova: as estrelas são sempre vistas como pontos por melhor que seja o telescópio óptico? não seria possível para um telescópio muito bom (de preferência fora da atmosfera) ampliar alguma estrela mais próxima de forma que sua superfície aparecece como um disco, como os planetas?

          4. Então, isso é possível, mas somente em casos extremos. Se não me engano, a única estrela a ser observada claramente como um objeto que não é pontual é Betelgeuse, que é pelo menos 500 vezes maior que o Sol e está a cerca de 600 anos-luz de distância.

          5. ficar esperto também com Andrômeda que parece uma estrela, mas é uma galáxia inteira

        2. Então traz a estrela que pisca, traz a estrela que pisca, pisca…

          Xango, o Rei do Observatório.

  10. Bom dia, Salva! A essa distância que a Lua se encontra influencia nas marés? Quais seriam as consequências para a vida na Terra se o nosso satélite natural escapasse abruptamente?

    1. Influencia! Marés no perigeu são mais altas que no apogeu! 🙂
      Sobre o escape do nosso satélite, ressalvando que não vejo como isso acontecer, não faço ideia dos impactos. Mudaria a dinâmica das marés e permitiria ao manto se resfriar mais rápido. Mas não sei se isso teria impacto imediato para a vida.

      1. Acredito que o impacto para a vida ocorreria de diversas maneiras. Consigo lembrar de duas, no momento: perturbação em migrações de aves e fertilização de ovos em espécies marinhas. Mas deve haver milhares de outras alterações. Acho que a biosfera seria profundamente alterada.

  11. ainda bem que 8 de maio é um domingo!!! odiaria perder este evento por precisar trabalhar quando ele estiver acontecendo… já estou desde já reservando minhas chapas de raioX para poder observar isto! 🙂

  12. Muito legal as dicas de como anda nosso céu. Difícil de observar, para quem mora nas grandes cidades iluminadas. Uma dica para ver estrelas virtuais e se localizar no céu é o programa “Stellarium” (aparentemente usado para figura de Vega). Conseguir localizar a constelação de escorpião com Antares é muito gratificante.

  13. Grande Salvador,

    Sempre fico atento a indicadores. E nada melhor que ver dois posts seus consecutivos serem levados à home do UOL.

    Sinceros parabéns.

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