Astronomia: Qual é a chance de estarmos sozinhos no Universo?
Cientistas calculam a probabilidade de a humanidade ser a única inteligência do Universo.
ESTAMOS SOZINHOS NO UNIVERSO?
Essa talvez seja a mais intrigante das questões já investigadas pela ciência. Mas fato é que ainda não podemos fazer grandes afirmações a respeito da existência ou não de outras civilizações além da nossa.
COLOCANDO OS NÚMEROS
O problema foi sumarizado na famosa equação de Drake, criada pelo astrofísico Frank Drake em 1961. Ela tenta fornecer uma base para estimar a quantidade de inteligências extraterrestres a partir de vários fatores, como o número total de estrelas, a fração delas com planetas e quantos desses efetivamente desenvolvem vida.
CHUTÔMETRO EM AÇÃO
O problema todo é que alguns dos fatores são difíceis de estimar. Por exemplo, de todos os planetas que desenvolvem vida, quantos chegam a ter uma espécie inteligente? E por quanto tempo vive uma civilização, uma vez que surja? Não temos a mais vaga ideia, pois só há um exemplo conhecido: a Terra.
OTIMISTAS E PESSIMISTAS
O resultado é que a equação de Drake pode dar a resposta que você quiser, dependendo do seu otimismo sobre os fatores desconhecidos. Aí não vale. Mas agora uma dupla de cientistas nos EUA resolveu abordar a questão por outro ângulo.
RODA DA FORTUNA
Qual é a probabilidade de que o caso da Terra tenha sido único, nos 13,8 bilhões de anos de existência do Universo? Ao se fazerem essa pergunta, Adam Frank e Woody Sullivan notaram que os fatores exigidos para calcular a resposta já são todos conhecidos.
0,000000000000000000001
Eis portanto a probabilidade de a humanidade ter sido a única instância de inteligência a surgir no Universo: uma em 10 bilhões de trilhões. Isso significa que, mesmo que você pense que a chance de um planeta desenvolver vida inteligente seja absurdamente pequena, algo como 1 em 1 trilhão, ainda assim teria de concordar que devem ter existido cerca de 10 bilhões de civilizações espalhadas pelo cosmos em toda a sua história. É um bocado de ETs.
(Confira o artigo científico da dupla, publicado no periódico “Astrobiology”.)
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
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Ainda assim fica a pergunta original de Fermi, então aonde eles estão?
Essa pergunta só poderá ser respondida com o aumento de nossa capacidade de procurá-los. Até agora, ela se resumiu a esperar que mandassem uma mensagem para nós ou nos visitassem. É pouco.
Salvador, e aquela pesquisa em que procuraram sinais de super civilização analisando radiação infra vermelha de uma porrada de galáxias? Não fugiu desse modus operandi que você descreveu?
No mínimo o paradoxo de Fermi faz pensar sobre duas possibilidades: na primeira as super civilizações podem não ser tão comuns assim e na segunda, chegar ao estágio de supercivilização com capacidade para viagens interestelares pode não ser tão fácil. Sempre existe a possibilidade de Einstein estar certo e realmente ser impossível fisicamente superar a velocidade da luz. Neste caso ai realmente o contato com outras civilizações ficaria muito difícil, já que o sistema mais próximo do nosso já está tão distante quanto 4,3 anos luz.
Mais um detalhe. Nem sequer chegamos a marte (Humano e não máquinas). Soubemos há pouco do que eram formados os discos de Saturno (que podemos dizer que Saturno é logo ali na esquina se comparado a imensidão do universo). E já estimam em 0.000000…. a possibilidade de vida inteligente! Estamos recém chegados no ventre e nos falta nascer todavia. E já achamos que sabemos andar de bicicleta! Por favor, sejam realistas!
Ok, anotado.
Ué….para tudo então. Se não ter chegado a Marte inviabiliza pensar sobre as estrelas, recolhe a New Horizons e traz de volta as Voyagers 1 e 2. Vamos também repreender a Nasa. Nada correta esta atitude deles.
Porque esses Fisicos, Astrofisicos, Cientistas ou sei-la-o-que, nao param de ‘chutar’ tantas asneiras, antes de saber o que existiu ANTES do bigbang? Nao interessa o que vem depois. Quero saber antes. Para completar, estipula-se a idade do universo ante o brilho das estrelas que aqui chegaram, e que essas luzes levaram 13 bilhoes de anos am suas viagens ate a terra. E o brilho das estrelas que ainda nao chegaram? Isso tudo e uma tremenda babaquice, incuindo esse senhor Drake, que com isso fez seu bom ganha-pao.
Jura que não interessa o que veio depois? Acho que é o contrário. O que veio antes não nos influencia, tanto faz. Já o que veio depois é o que forma relação causal com o estado atual do Universo…
Tem de ser do contra né? Os cientistas não são tão bobinhos como você pensa. Eles estimam em 13 bilhões de anos baseado em várias evidências diferentes e não só pela luz mais antiga que chega até nós. Drake não é um babaca. Foi apenas um dos primeiros a tentar colocar no papel uma forma de estimar o número de civilizações lá fora. E o trabalho é tão importante que até hoje utilizam a fórmula proposta para tentar estimar este número. Se fossemos todos babacas como você, ai sim, seria preocupante, pois a formula de Drake apontaria para perto de zero.
Negar a existência de vida em outro planeta, é negar a existência de vida no planeta terra. Então, se há vida aqui, obviamente poderá existir em qualquer outro lugar.
É comum as pessoas acharem que não vivem em um planeta. Elas acham que o universo é fora da terra, que ela não esta inserida nele. É como se o universo estivesse da porta para fora.
Agora, segundo o cálculo matemático descrito. Prefiro desenhar para que fique claro. Imaginem uma praia e sua areia. Cada grânulo de areia é um planeta! E um desses grânulos é azul que se chama terra. Se há um grânulo azul no meio desses incontáveis grânulos amarelos. Porque raios não existiria um outro grânulo azul ??? Afinal, já existe 1, se houve condição para que esse existisse, o que impediria para que houvesse outro ???
ei, e Namekusei?
DIZEM QUE SE PEGARMOS UM GRÃO DE AREIA QUE EXISTE EM TODAS PRAIAS E EM TODOS DESERTOS DO MUNDO E CADA GRÃO DERMOS PARA UMA ESTRELA VAI SOBRAR MUITAS ESTRELAS.
Teoricamente, o universo está repleto de vida inteligente. Na prática, nos achamos sozinhos, porque:
1) Nos recusamos a aceitar que outros seres aqui mesmo na terra sejam inteligentes, como outros primatas, psitacídeos, baleias e golfinhos, etc.
2) Por causa das distâncias envolvidas, uma simples detecção se torna muito difícil, quem dirá um contato, com resposta e tudo.
3) Equipamentos de transmissão e escuta ainda são muito fracos para detectar transmissões extra interestelares.
4) Embora estejamos até tentando escutar o universo nunca tivemos um projeto de grande porte, com potência realmente cavalar, para vencer as enormes distâncias interestelares, e transmitir o nosso Hello Et’s.
Devaneando:
Não sabemos por exemplo, quantos milhares ou milhões de anos, os índios das américas teriam vivido sem desenvolver o manuseio dos metais.
Não sabemos também quanto tempo levaria para uma espécie inteligente, mas que vive somente na água levaria para desenvolver o manuseio dos metais.
Embora possamos concluir, com nossa própria inteligência que não estamos sós, é bem provável que continuaremos a sós na prática, e sem nenhum contato por milhares e milhares de anos.
Podem existir muitas outras formas de desenvolver tecnologias que não trabalhando metais. Sempre partirmos da nossa própria experiencia para extrapolar o que outras civilizações poderiam fazer. Sugiro que assista um filme ( disponível no You Tube) chamado Alien Planet Darwin IV ,onde a possibilidade da existência de seres extraterrestres muito diferentes são imaginados, com capacidades e sentidos absolutamente desconhecidos por nós. O filme é comentado por astrobiólogos, físicos, paleontólogos, artistas e cineastas da sci fi renomados e vale apena assisti-lo.
Concordo com você, que pode haver outros tipos. Assim como pode também não haver, já que só conhecemos um caso de sucesso.
O que é desconhecido, só será conhecido e reconhecido quando observado de alguma forma.
Por enquanto fica valendo o que nós conhecemos.
Salvador, segundo seu comentário eles levaram em consideração esses fatores: o número de estrelas no Universo observável, a frequência de sistemas planetários e o número de planetas presentes na zona habitável de seus sistemas. Mas e os outros fatores que podem influenciar a existência de vida? Fatores que permitiram que a vida na Terra evoluísse? Na verdade esse número é uma estimativa então, mas acredito que a probabilidade é menor. Correto?
Anne, veja: eles calcularam qual é a probabilidade de sermos únicos, então puderam desprezar todos esses fatores desconhecidos, porque presumiram que, em todos esses 10 bilhões de trilhões de planetas como a Terra, apenas a Terra gerou vida inteligente. Logo, 1 em 10 bilhões de trilhões. 😉
Junte-se a isso possiveis civilizacoes no espaco sideral que nao evoluiram com inteligencia. Isso contribuiria com um numero ainda mais incorreto. Exemplo, uma civilizacao Portuguesa.
Se existir mais civilizações inteligentes lá fora, um dia teremos contato com elas? Seria mesmo interessante (possível sei que um dia será) viajar milhares de anos luz? Imagina os recursos que seriam necessários pra tudo isso. Tanto pra nós quanto pra as outras civilizações.
Tanto mais inteligentes como, tambem possivel, menos inteligentes. Exemplo, uma civilizacao Portuguesa que possa ter sido desenvolvida em NCG1068-M77.
Tá com fixação né?
Meu texto saiu truncado. Aqui vai novamente.
Se admitirmos a hipótese de que existe um só Universo, que é onde vivemos, hipótese que começa a ser hoje discutida, com a idéia de possíveis multiversos, temos que lembrar que os 13.7 bilhões de anos de nosso Universo , e o fato de que as primeiras galáxias ( e consequentemente planetas) , só começaram a aparecer 1 bilhão de anos depois, ou seja, há mais ou menos 12.7 bilhões de anos. As etapas que levaram ao aparecimento de vida na Terra, ha cerca de 3 bilhões de anos, e de vida inteligente, ha poucos milhões de anos, devem ter sido percorridas em outros possíveis planetas. Estamos vendo que só agora começamos a ter tecnologia para entender o Universo e poder viajar no nosso quintal ( sistema solar). Portanto é muito provável que outras civilizações estejam no mesmo ponto, ou seja, tentando descobrir como viajar a velociades superiores ‘a da luz.
A rigor, não sabemos a real dimensão do universo. Fala-se, inclusive, que é infinito diante do conhecimento limitado pela capacidade científica atual. De qualquer modo, é colossal, sendo difícil acreditar que apenas o planeta Terra teria as condições para o desenvolvimento de vida. Há efetiva probabilidade da existência de vida fora desse planeta azul e, se houver seres inteligentes, restará outro questionamento quanto ao grau dessa inteligência. Será que estamos “sozinhos ou mal acompanhados”?
Por outro lado não é difícil aceitar que possa haver uma diferença de 1 milhão de anos neste processo. Ou seja, se milhares de planetas iniciaram o processo da vida a cerca de 4 bilhões de anos, é possível que existam por ai civilizações centenas de milhares de anos mais desenvolvidas que nós. Mas não nos acharam e nós não as detectamos. De novo Fermi.
Se admitirmos a hipótese de que existe um só Universo, que é onde vivemos, hipótese que de anos, e de vida inteligente, ha poucos milhões de anos, devem ter sido percorridas em outrocomeça a ser hoje discutida, com a idéia de possíveis multiversos, temos que lembrar que os 13.7 bilhões de anos de nosso Universo , e o fato de que as primeiras galáxias ( e consequentemente planetas) , só começaram a aparecer 1 bilhão de anos depois, ou seja, há mais ou menos 12.7 bilhões de anos. As etapas que levaram ao aparecimento de vida na Terra, ha cerca de 3 bilhões s possíveis planetas. Estamos vendo que só agora começamos a ter tecnologia para entender o Universo e poder viajar no nosso quintal ( sistema solar). Portanto é muito provável que outras civilizações estejam no mesmo ponto.Todas procurando uma solução para viajar a velocidades superioriores ‘a da luz.
Vamos aos fatos científicos: não há nenhuma evidência comprovada que há vida ou resquício de vida extraterrestre. Tudo que aponta nessa direção são apenas suposições, teorias, probabilidades calculadas, que podem ser manuseadas para um lado ou para o outro, não há prova científica cabal. Ou seja, hoje, crer em vida fora da terra (de qualquer tipo, inteligente ou não) é apenas isso: crer. Só gostaria que as pessoas fossem mais honestas intelectualmente em admitir isso e parassem com a hipocrisia de criticar quem crê em Deus, por exemplo. Cada um com sua crença. Respeito a liberdade de quem prefere crer em ETs, mas eu prefiro crer que Deus criou o universo inteiro para nós homens, para nos mostrar, através deste universo grandioso a Sua grandiosidade e a nossa pequenez. Isso não é arrogância, é humildade. E crença!
Alessandro, mas quem falou em evidência de vida extraterrestre? O estudo meramente calculou a probabilidade de sermos únicos: 1 em 10 bilhões de trilhões. Não é questão de sabermos. Você jogaria numa loteria cuja chance de ganhar é 1 em 10^22? Por que não? Porque é vastamente improvável que ganhe. Assim como é vastamente improvável que estejamos sozinhos. Só isso.
Já jogou e ganhou.
Alessandro.
Só me diga o que Deus estava fazendo antes de criar a Terra, a cerca de 6 mil anos, como dito na Biblia e que agora já está mais que provado que é uma grande infantilidade? E mesmo que aceite a teoria do Big-Bang, o que Deus estava fazendo antes do Big-Bang? E não me venha com aquela balela de que ” Deus nunca teve início e nunca terá fim” . Aliás, vocë acreditava em Papai Noel quando tinha 5 anos de idade? Proválvemente sim não é ? Se naquela época outro menino lhe dissesse que Papai Noel não existia, o que você diria ? Então, Deus é o Papai Noel dos adultos. Mas continue com sua fé se ela lhe faz bem.
E você continue com sua fé em ET, se ela lhe faz bem. Após a morte, veremos (ou não!), quem está certo…. ou pode aparecer um etzinho antes, quem sabe né…
Um excelente exercício para probabilistas e bayesianos. Muitas variáveis aleatórias giram no espaço. Quantas e quais considerar?
Sinceramente, se não existisse vida fora da Terra seria um puta desperdício de espaço. Eles estão por ai.
Bom, calcular probabilidade de vidas extraterreste através da matemática aqui nos parece algo factível talvez. Porem, a essência da vida, suas complexidades com se calcula isso? Subentende-se, portanto que a perfeição deu-se por inicialmente sua origem perfeita, e que desde a origem foi perfeita, logo não dependeu de calculo matemático.
Não é preciso calcular isso se você presume que a Terra é única. Aí calcula meramente a probabilidade de a Terra de fato ser única, o único lugar do Universo inteiro, com vida: 1 em 10 bilhões de trilhões.
Caros
Essa discussão é interessante e sempre existira.
Quando adolescente nos anos 60 , era muito mais presente do que hoje.
Gostaria de colocar a opinião de um cientista muito conceituado: Jaques Monod , ganhador do Nobel pelas suas pesquisas em genetica.
No seu livro Acaso e Necessidade , ele afirma que estamos sós no vasto universo.
A operação prato foi a prova definitiva de que existem civilizações extraterrestres inteligentes.
Antes ou depois do almoço? rs
É mesmo? E cadê as provas?
Nunca me esqueço da proposição do grande filósofo Millor Fernandes, que disse: “Pode ser que haja vida inteligente em outros planetas. Porque neste aqui…”
Olá Salvador!
Então, creio que exista em algum lugar outra civilização…nao somos “tão especiais assim”.Contudo, não acha melhor eles lá(seja onde for)e nós aqui!?Quem garante que a outra civilização é pacifica?Quem garante que outra civilização, se nos encontrar nesse nosso cantinho de Universo, nao vai vir pega a Terra pra eles?!Em teoria, temos 50% de chance de ser uma civilização ´pacifica…mas e os outros 50%?!Sei não…eles lá(pq o Universo é gigante, nao é possivel estarmos só!) e nós aqui…
Salvador… A dúvida pode parecer um pouco banal, mas vamos lá…
Tudo o que há na Terra, incluindo nós, foi feito a partir dos elementos físico e químico que o Universo forneceu, certo? Dentro dessa possibilidade de haver vida pelo universo a fora, há a probabilidade de, fora micróbios e afins, haver vida como a nossa? Não digo apenas “inteligente”, mas fisicamente parecida, como ser humano mesmo. Não sei se há alguma regra para a evolução, mas dentro de milhões de planetas, milhões de possibilidades, com esses mesmos elementos que o universo fornece, é muita “viagem” pensar que dinossauros, macacos e até humanos (como nós designamos) possa existir em algum outro lugar??
É altamente improvável que exatamente igual, mas nada impede que seja semelhante. Ainda não sabemos se há evolução convergente nas formas mais inteligentes de vida que justificasse similaridade.
Nossa! então não há mais nenhum petrolão, mensalão …além da Terra?
A pergunta relevante não é qual a probabilidade de haver vida no universo, mas sim qual é a probabilidade de haver vida na vizinhança da Terra, i.e. próximo de nós. Não sei a resposta, mas suspeito que a probabilidade seja muito baixa.
—
É complicado, né Salvador.
Não é necessário nem falar em Universo. Bastaria dizer em nossa galáxia ou no Grupo Local.
Vida como a nossa, ligada a carbono e dependente de água, sol e ar, é uma coisa.
(se bem que há em mares e vulcões “microvidas” que não dependem disso)
Vida ligada a um outro “modelo”, com algum elemento químico diferente, é outra coisa.
E como uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa…
Permanece a interrogação que ultrapassa “Copérnicos” e “Keplers”, vai a Platão, Aristóteles e Sócrates… E só não vai mais longe porque as nossas limitações históricas ocidentais delimitam o questionamento…
— Quem sou? Onde estou? Para onde vou?
—
pesquisem sobre o filme Data Limite….no youtube tem
Tenho certeza absoluta de que não estamos sós no Universo. Já tive uma experiência pessoal envolvendo ovnis há 40 anos atrás. Jamais vou esquecer. Dizem que o universo tem mais de 14 bilhões de anos e a Terra perto de 4,5 bi. Falamos portanto de uma diferença absurda de tempo entre a Terra e o resto do Universo. Em 500 Milhões de anos saimos da condição de bactérias para a de seres humanos. No início de 1900 os carros começaram a circular. 67 anos depois fomos à Lua. Alguém imagina onde estaremos daqui a 100 ou 200 anos? E como estará nossa capacidade de viajar pelo espaço?
Prezado, ótima matéria. Sou fã de astronomia e tenho absoluta certeza de que não estamos sózinhos.
Mesmo sabendo que a maior parte do universo não é habitável (ao menos para estruturas biológicas como nós), ainda sim, é bem possível que existam milhares ou bilhões de locais com características parecidas com as que temos em nosso sistema solar.
Além disto, existe um grande problema:
Certamente a grande maioria das civilizações avançadas devem se auto destruir… já quase aconteceu conosco algumas vezes… pode ter acontecido com várias… sem nenhum rastro.
É importante salientar que nosso universo observável é limitado a nossa visão e mesmo com instrumentos super modernos não conseguiríamos atingir em completude este sistema.
Acho muito improvável que conseguiremos descobrir vida inteligente nos próximos 100 anos.
E acho ainda que não devíamos procurar por elas… se alguma nos achar é por que de fato estão anos luz de nos em matéria de tecnologia. Acho muito improvável que seriam amistosos.
As últimas descobertas mostram que vida baseada em hidrocarbonetos pode ser muito comum universo afora. A vida na Terra é baseada em hidrocarbonetos. Quanto ao rumo que as civilizações tomam ao longo de seu desenvolvimento é difícil prever. O conceito de evolução de Darwin deve ser universal de forma que é possível o surgimento de espécies inteligentes tanto pacíficas quanto beligerantes. Mas parece que o caminho aponta para seres pacíficos, após superarem a fase inicial onde os instintos de sobrevivência falam mais alto. Vai depender muito do que acontece primeiro: alcançar o equilíbrio e a paz ou descobrir como viajar entre as estrelas ainda na fase violenta da civilização. No segundo caso, além de descobrir como viajar entre as estrelas, a civilização que nos achar terá que ter um motivo forte para nos destruir, pois muito provavelmente não se interessariam por nosso planeta, que aparentemente é comum por ai. Então, se algum dia formos descobertos por uma civilização super desenvolvida, provavelmente o contato será amistoso e seremos objeto de estudo desta civilização.
O fato de estarmos sozinhos ou não no universo não tem nenhuma importância se considerarmos que estamos distantes milhares de anos luz de qualquer possível civilização extraterrestre, separados por um espaço extremamente hostil que, pelo menos por enquanto, impossibilita qualquer tipo de contato, a não ser talvez pelos meios radiofônicos.
Óbvio que existe vida fora da terra. A diferença é que eles não são sob a forma corpórea baseada no pó como nós. São energias. Vivem no chamado universo vermelho.
Somos sós (até que se prove o contrário). Não tem ninguém olhando por nós. Não temos vizinhos. Não há nada lá fora. Nunca houve. Não sabemos nada. Não entendemos nada. Essa realidade é nua, crua e inexplicável. Pelo menos, da maneira que nós conhecemos o que há para ser conhecido, da maneira que vemos, medimos e entendemos, do modo humano. O único modo de ver-mos as coisas. Sei lá.
Claramente você está pessimista quanto à “conhecibilidade” do Universo… rs
TENHO 51 ANOS E ATÉ HOJE NUNCA VI NADA, QUE COMPROVASSE A EXISTÊNCIA DE EXTRATERRESTRES. OS CIENTISTAS JÁ VASCULHARAM TUDO: ESTAMOS SOZINHOS!
Você tem 51 anos. Estamos procurando desde Copérnico, que é bem mais velho que você. Mas os instrumentos corretos só começam a aparecer agora. Se a Nasa estiver certa, você vai ver alguma coisa se sobreviver até os 71 anos. Reze aí! 🙂
Quando eu era mais jovem, ainda não haviam sido descobertos exoplanetas. Não haviam manchetes sobre planetas que não fossem do sistema solar, apesar de que, desde Giordano Bruno, a ciência corria atrás de descobri-los.
Agora estamos com uma lista considerável de exoplanetas descobertos, aumentando sem parar.
Também não acredito nos UFOs, mas aí dizer que estamos sozinhos é desconsiderar a imensidão de possibilidades contidas nesse universo inimaginavelmente grande.
Descartaria a necessidade de rezar!
Não se quem escreve o comentário se identifica como “padre” no e-mail. 😉
Portanto, tiozão, é bom parar com a cachaça! kkkk
Dada a resposta do Salva logo aí em cima, não é cachaça: é vinho da sacristia (hehehe — não resisti; sorry, Salvador. Vale censura…)
Tá liberado! 😛
A NASA ESTÁ SEMPRE CORRETA: NEM NA LUA ENCONTROU NINGUÉM, OU MELHOR, O HOMEM NUNCA PISOU NA LUA: BANDEIRA TREMULANDO… PISO MOLHADO… SOMBRAS CONTRÁRIAS…QUE BOM A HUMANIDADE SER ÚNICA E PRIVILEGIADA POR VIVER NESTE LINDO PLANETA.
Gritando, padre? Que feio…
A NASA ESTÁ SEMPRE CORRETA
Nem sempre, mas eles tentam. Com ciência de verdade, e não acreditando em contos de fada.
NEM NA LUA ENCONTROU NINGUÉM
E daí?
OU MELHOR, O HOMEM NUNCA PISOU NA LUA
Prove que não.
BANDEIRA TREMULANDO
Como você consegue ver uma bandeira tremulando em uma FOTOGRAFIA? Tá vendo muito Harry Potter, hein?
PISO MOLHADO
Existe água na Lua, porém o piso não está molhado. De onde tirou isso?
SOMBRAS CONTRÁRIAS
Quais? E o que tem a ver “sombras contrárias” com a ida do homem à Lua?
QUE BOM A HUMANIDADE SER ÚNICA E PRIVILEGIADA POR VIVER NESTE LINDO PLANETA.
Nem sempre é bom, é duro ter de dividir o espaço no planeta com tipos ignorantes como você.
Não vasculhamos 0,0000000000000000000000000000001% até agora.
Se um dia chegarmos a 2, ou 3%. com certeza acharemos algo. Mesmo que não seja vida inteligente.
Os cientistas já vasculharam tudo? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sim, não recebeu o memorando? Precisa ler mais.
foi pra caixa de spam.
Caro Marcos, se você analisar as distâncias envolvidas na escala cósmica, verá que você não ter visto nada nos teus 51 anos de vida é absolutamente normal. As distâncias envolvidas em questão são absurdas. Eu considero que os esforços da humanidade nesta matéria de estudo de possíveis civilizações alienígenas estão só engatinhando.
TENHO 40 ANOS E ATÉ HOJE NUNCA VI NADA, QUE COMPROVASSE A EXISTÊNCIA DE DEUS. OS RELIGIOSOS JÁ VASCULHARAM TUDO: DEUS NÃO EXISTE!
Viu como sua lógica pode ser falha?
Essa foi boa kkkkkk
Essas estimativas mais representam uma tentativa de cercar ao máximo o problema, mas reconhece-se abertamente que ele é intratável se mais informação não estiver disponível. É bom brincar com números, mas sem mais informação, o chute pode ser gigantesco.
Ademir Xavier
http://astronomiapratica.blogspot.com.br/
Nesse caso não há chute. Ele calculou a probabilidade de a Terra ser o único planeta com uma civilização dentre todos planetas em posição similar a ela em seus devidos sistemas planetários espalhados pelo Universo. Esse número já é sabido graças às estatísticas do satélite Kepler: é da ordem de 10 bilhões de trilhões.
É a primeira vez que vejo a matemática errar rs*
Como você bem sabe, no caso da matemática, provavelmente o erro está em que faz as contas, não nela em si. 😉
Fico feliz!
Não existe esta chance ; pois ; todo o Universo foi povoado quando de sua criação .
E de onde você tirou essa? Não vale lenda, hein? 😛
Podemos concluir então que a chance de haver vida inteligente na Terra seja algo como 1 em 1 trilhão?
Não sabemos a probabilidade de a vida inteligente ter emergido na Terra. Esse é parte do problema para calcular o número potencial de civilizações. O jeito de contornar é fazer a conta presumindo que somos os únicos. Qual é a chance de sermos os únicos? É da ordem de 1 em 10 bilhões de trilhões.
Bom dia Salvador,
O calculo de probabilidade da Terra ser sido a única a desenvolver uma civilização abrange todo tempo de existência do universo conhecido,mas se nos restringirmos ao tempo de existência de nossa galaxia .É possível fazer este calculo ? Trocando em miúdos, qual a probabilidade de sermos os únicos a ter surgido na nossa galaxia ? É possível este calculo com a mesma acuidade ?
Grande Abraço
A galáxia não é muito mais nova que o Universo — apenas um bilhão de anos a menos. Mas note que aí também diminui o Universo de estrelas e planetas, o que faz as chances de sermos os únicos na galáxia maior do que no Universo inteiro. E sim, é possível. Eles fizeram essa conta: 1 em 100 bilhões, aproximadamente.
Então em termos de porcentagem a probabilidade de estarmos sós ou mais exatamente de sermos os únicos em todo o período de existência da galáxia é de de 0,000000001% ou invertendo existe 99,999999999% de probabilidade de não sermos os únicos ! Um belo estímulo ao programa Seti ou similares . Além de ser um reforço à procura de vida em nosso próprio sistema. Digamos que hoje não exista uma civilização compartilhando a galaxia conosco, na pior das hipóteses. Há então uma boa chance que tenha existido em algum período anterior pelo menos uma . Se ela conseguiu se aventurar em vôos estelares poderia ter deixado algum vestígio ou marco em nosso sistema solar ou na Terra ,que convenhamos chamaria á atenção de qualquer explorador nos últimos 2 bilhões de anos. o que você acha Salvador ?
Não, na verdade nada podemos dizer sobre as perspectivas de sucesso da SETI, e eu continuo pessimista a esse respeito.
Mas quais fatores conhecidos a dupla de astrofísicos se valeu na hora de fazer o cálculo?
Número total de estrelas, fração de estrelas com planeta e presença de planetas na zona habitável de suas estrelas (basicamente os três fatores iniciais da equação de Drake).
Salvador,
Creio que você deveria se poupar. Nem tudo merece ser engrandecido com uma resposta.
Salva, eu acredito que quando procuramos por algo que não conhecemos, não seria tão viável falarmos em “zona habitável”, até porque podemos encontrar vida em uma forma totalmente diferente do que conhecemos e que talvez seu habitat seja totalmente diferente do nosso, como temperaturas, o que respiram, do que se alimentam etc. você não acha?
Abs.
Impossível estimar essa probabilidade porque além dos parametros da equação de Drake, os quais se baseiam fundamentalmente em meras suposições, há inúmeros outros responsáveis por um equilíbrio finamente ajustado para que a vida venha a se desenvolver, mesmo em suas formas mais simples. Um fato curioso e interessante é que havendo inteligências, nada impede que algumas poderiam ser muito superiores à nossa, inclusive capazes de gerar universos e formas de vida, os quais sequer imaginamos como poderiam ser
Os três primeiros números da equação de Drake já são conhecidos. Eles meramente circunscreveram a questão aos três primeiros fatores.
Ou, pode ser civilizações menos evoluídas do que nós e nós somos aqueles “ETs” rs.
Sem contar que exista o infinitamente pequeno que é outro universo. Seríamos então uma média aritmética, por assim dizer, no tempo e no espaço.
Se o post for para a home da UOL, como diria a Anitta, prepara-te para toda sorte de comentários conspiracionistas, criacionistas, pernósticos e afins.
Poizé. rs
Infelizmente existem muitos seres humanos que são arrogantes a ponto de dizer que o único planeta onde a vida se faz presente é a Terra.
O Universo é imenso,e nossa tecnologia,ainda a dar os primeiros passos,faz com que mal conheçamos a nossa galáxia e os planetas nela contidos,e, aos poucos,estamos a descobrir outras galáxias,porém,mal sabemos sobre os planetas nelas contidos.
Mesmo que não saibamos se existem seres extraterrestres,eles,em vários pontos do Universo estão a existir,pois,além da vida não ser privilégio do nosso planeta,nós,terráqueos,vivemos em um planeta que,obviamente,fica em uma galáxia que fica no Universo imenso.
Um dia,não sei quando,teremos contato com civilizações de fora de nosso sistema solar e,talvez,toda a prepotência humana,de que é a única civilização no Universo,ruirá.
Abraços para você,Salvador(e eu continuo sempre aqui,a ler sua coluna)!
Vaelu! Abraço!
E ainda tem muita gente que pensa que está sozinha no mundo…. agem como se fossem únicos seres viventes desse planeta.
No momento nós somos únicos. Porque, se existe, ainda nao temos de condições de provar a existência de vida inteligente em outro lugar! Então devia-se calcular qual a possibilidade de não sermos únicos e depois a possibilidade e detectarmos vida inteligente.
A busca de vida microbiana é mais fácil de investigar, mas apenas no nosso sistema solar.
Sim, a equação de Drake se propõe a calcular isso, mas muitos dos fatores são desconhecidos. Por isso os pesquisadores inverteram a questão e calcularam qual é a chance de estarmos sozinhos, algo que depende somente dos fatores já conhecidos da equação de Drake!
À medida que os cientistas avançam na questão, fica cada vez mais evidente que não estamos sozinhos por aqui. A abundância da água e a facilidade que o universos tem de formar hidrocarbonetos apontam para a grande probabilidade da existência de vida e, além disto, de origem comum à nossa. Por outro lado, o único exemplo de civilização que conhecemos, mostra que mesmo surgindo a vida, são necessários muitos bilhões de anos para que ela se torne inteligente. A vida inteligente não é comum, pois se o fosse, deveríamos conhecer muitas espécies inteligente aqui na Terra que é um ecossistema extremamente favorável à vida. Então a questão continua a ser o problema de limites da matemática. Quando você multiplica um número muito pequeno, tendendo a zero, por outro muito grande, tendendo a infinito, o resultado pode ser o mais inesperado possível.
Há grande chance de nós não sermos os únicos seres inteligentes no Universo. Ou seria vários Universos.
Mas, considerandos a nossa lenta evolução, se é que há, as guerras, atentados etc… Será que somos mesmos inteligentes?
Inteligência é tratada como capacidade tecnológica, para efeito de definição do trabalho. Ou seja, nós somos inteligentes por essa definição. E o trabalho também se limita ao Universo observável. (De que adianta especular sobre o que não se pode observar?)
Sou leitor assíduo do blog, e sempre me intriguei com a definição de vida inteligente.
Nesse conceito, será que definiríamos o homo sapiens, vivendo em cavernas e com ferramentas rudimentares, como ser inteligente há 100.000 anos atrás?
A definição de vida inteligente pode mudar bem rápido em escala astronômica, não acha?
Creio que a vida inteligente tenha condição de surgir a partir do momento em que se consegue acumular conhecimentos, sem a necessidade de transferí-la de geração em geração.
Modestamente, penso que a inteligência floresceu na Terra quando os homens começaram a desenhar nas paredes das cavernas.
Penso que a partir desse momento, se abre um grande horizonte de possibilidades
Seres mais aptos a entenderem aspectos específicos da natureza podem compartilhar idéias, superando barreiras de distância e tempo.
O que acha?
Parabéns pelas excelentes matérias, que me fazem pensar…
Valeu! Definir inteligência de fato é muito difícil!
Nossa galáxia tem de 200 a 400 bilhões de estrelas, estima-se que cada estrela possa ter planetas orbitando-as. Calculam os astrônomos que possam haver de 200 a 400 bilhões de outras galáxias. Fazendo as contas, eu acredito sim que possa haver vida inteligente extraterrestre.
O problema que nos impede de achar outras civilizações é que no espaço existe um bocado de espaço.
E ainda por cima é um espaço bastante hostil, que não tolera a mínima fração de erros ou enganos.
e como eles chegaram a esse número???? mais chutômetro?????????????? não se diz
então, eu calculo que a probabilidade de existir mais uma civilização inteligente no mundo é
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engulam essa
Não, sem chutômetro. Só estimaram o número de estrelas no Universo observável (isso é mais ou menos conhecido desde meados do século passado), a frequência de sistemas planetários e o número de planetas presentes na zona habitável de seus sistemas (ambos os números só se tornaram disponíveis nesta década, com o censo do satélite Kepler). Agora apresente os fatores que levaram ao seu cálculo, com fontes. E aí vamos ver quem está chutando e quem não está. rs
Salvador, esse JR é menos elegível a obter respostas que a dupla Wadinho/Wadão. Agora… o que ele quis dizer por “mundo”? Que sujeito tacanho!
Todos eles são péssimos. Mas apenas um deles estou fazendo um esforço consciente para não responder. Talvez devesse expandir a lista mental…
Se: “mundo” = planeta Terra; então seu chute é adequado…
Se estiver extrapolando para o universo, faz-me rir… ô dó…
Para todos os efeitos – distâncias em anos luz suficientemente grandes para impedir intercâmbio de qualquer espécie – estamos sozinhos.
Isso ainda não podemos dizer, porque essa é uma estimativa pessimista! Ou seja, ela pressupõe que estejamos sozinhos. Mas não sabemos, em caso de não estarmos, qual é a frequência de civilizações lá fora.