Mais 1.284 exoplanetas descobertos — de uma vez!
Em anúncio realizado no Quartel-General da Nasa, em Washington, a equipe responsável pelo satélite Kepler comunicou a descoberta de mais 1.284 planetas fora do Sistema Solar — nove deles potencialmente rochosos e na zona habitável de suas estrelas.
É, de longe, o maior anúncio já feito no campo. Sozinho, ele mais que dobra o catálogo de exoplanetas identificados pelo Kepler, que até então tinha 1.041 mundos e agora passa a cerca de 2.325. (No total, agora, são cerca de 3.300 exoplanetas conhecidos.)
Os achados se baseiam nos dados colhidos pelo telescópio espacial entre 2009 e 2013, enquanto ele monitorava cerca de 150 mil estrelas num pequeno pedaço de céu entre as constelações Cisne e Lira.
O grande sucesso foi possível graças a uma nova técnica estatística usada para analisar os cerca de 5.000 potenciais sinais candidatos a planeta identificados pelo satélite.
O Kepler mede as pequenas reduções no brilho de estrelas causadas por planetas conforme eles transitam à frente delas (como Mercúrio fez com o Sol ontem). Mas há vários fenômenos que podem “imitar” um planeta, como variação natural da atividade estelar e a presença de uma estrela companheira próxima. Daí a necessidade de analisar individualmente cada “candidato” para ver se ele não é de fato um falso positivo.
A nova técnica combina a análise da curva de luz da estrela observada — para ver se ela segue com precisão o que se esperaria de um planeta — com a probabilidade de se encaixar a alguma das possibilidades de falso positivo. A partir disso, considera confirmados aqueles cuja chance de ser de fato planeta for maior que 99%. “Criamos um placar de confiabilidade para cada um: quando ele dá mais de 99%, nós os consideramos validados”, explicou Tim Morton, pesquisador da Universidade Princeton que trabalhou na análise dos dados e desenvolveu o método automatizado.
O HALL DA FAMA DO KEPLER
O principal objetivo da missão sempre foi determinar a frequência de planetas potencialmente rochosos — como a Terra — a uma distância de sua estrela que seja compatível com a presença de água em estado líquido, principal fator para a existência de vida como a conhecemos.
Até o anúncio de hoje, o Kepler já havia encontrado 12 mundos nessa categoria — com diâmetro entre 1 e 2 vezes o terrestre — em torno de estrelas tão brilhantes quanto o Sol (tipo G, anãs amarelas) ou menores e menos brilhantes (tipos K e M, as anãs laranjas e vermelhas). As novas descobertas adicionam mais 9 membros a esse grupo.
Um aspecto importante, contudo, é o fato de que o satélite só pode detectar sistemas planetários que estão alinhados favoravelmente, de modo que os planetas transitem à frente da estrela do ponto de vista do Kepler. Isso significa que apenas uma pequena fração (menos de 5%) de todos os sistemas são observáveis. Ainda assim, é uma amostra representativa que pode ser extrapolada para toda a galáxia. E este é o número que o satélite tinha a ambição de descobrir: qaul é a frequência de mundos de porte similar ao da Terra na zona habitável de suas estrelas?
Por uma questão de viés de observação, as estrelas que mais facilmente entregam essa resposta são as anãs vermelhas. Por serem menores, seus planetas produzem uma redução proporcionalmente maior de brilho (o que facilita a detecção), e além disso a zona habitável fica mais perto da estrela, o que permitiu observar mais trânsitos desses mundos durante os quatro anos da missão primária do Kepler.
De acordo com Natalie Batalha, cientista da missão do Kepler, as estatísticas nesse momento se mostram muito favoráveis à busca por mundos habitáveis. “Com todos os números, estimamos que cerca de 24% das estrelas [anãs vermelhas] têm um planeta com até 1,6 diâmetro terrestre na zona habitável”, disse. “Se você extrapola isso para toda a galáxia, são mais de 10 bilhões de planetas potencialmente habitáveis, e o mais perto daqui deve estar a 11 anos-luz. Esse é um vizinho muito próximo.”
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Olá internautas,
Antes gostaria de dizer que muitos PALERMAS que fazem menção a nossa Política Capitalista, está fora da realidade de tudo. Se pesquisadores redobram seus dias pesquisando tem finalidade na sua astrologia, entre outros estudos… Dependemos deles para salvar a população no planeta que por sinal existem CONGRESSOS AMBIENTAIS E SAÚDE de nível INTERNACIONAL, para reparar os efeitos de 1° C anuais, melhorando o planeta… Então, se n existir pesquisas, n saberemos aprofundar os nossos estudos… Exato, sim dependemos das pesquisas para inovar nossos conhecimentos… As nossas escolhas dependem de um dia terem PISADO NA LUA… Nem vou comentar sobre capitalismo, por que fiquei ofendido ouvir isso, é muita BIZARRO, para uma mente humana…
Salvador,
Se Kepler visava as causas naturais da física, entre espaço e tempo, gravidade e velocidade em suas fórmulas, dos quais as suas teorias faziam parte das estrelas nos quais citamos, onde entra a zona morta entre estes planetas ou estrelas para a pesquisa?
Rapaz, juro que não entendi sua pergunta.
Opção C
Lucas, você revisou seu texto, tem certeza que leu o que escreveu!!!
– Pensa, escolhe as palavras, veja o sentido e pergunte de novo… o Salvador que tem uma paciência de Jó, vai te responder. Abs
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Sério!!! Adoro sua coluna Salvador!
Tem cada peça que parece que não é desse planeta…
ASTROLOGIA? , … kkkkkkkkkkkk!
Esse Lucas Reis só entende de HORÓSCOPO.
Que burro!
Salvador,duas curiosidades,o Sol nossa estrela possui oito planetas.Existe estrela que possui apenas um planeta? Ou estrela que possui quantidade muito maior de planetas do que o Sol? Outra curiosidade e possível uma mesma estrela ter mais de um planeta na zona habitável?
As respostas são provavelmente sim, provavelmente sim e sim, respectivamente. 🙂
Fui professor de Física em algumas Universidades durante 43 anos ; me aposentei como professor em 2009 , lecionando na Universidade Federal do Espírito Santo , embora continue fazendo ainda hoje algumas pequenas pesquisas . Tenho CERTEZA E CONFIANÇA ABSOLUTA na VERACIDADE da teoria da Evolução/ Adaptação . Mas também tenho CERTEZA ABSOLUTA que nesta Evolução/ Adaptação NADA OCORREU NEM OCORRE POR ACASO . Faço aqui uma ” Gedanken Experiment ” ( experiência em pensamento ) . Imagine um planeta bem maior do que a Terra de tal modo que ao longo do seu equador os habitantes deste planeta pudessem colocar 100.000.000 (cem milhões ) de aviões monomotores , TOTALMENTE DESMONTADOS e com as peças de CADA UM DOS MONOMOTORES ALEATÓRIAMENTE ESPALHADAS NO FORMATO DE UMA CIRCUNFERÊNCIA COM RAIO DE APROXIMADAMENTE 35 METROS . Entre cada um dos MONOMOTORES com as referidas peças ALEATÓRIAMENTE ESPALHADAS EXISTA UMA DISTÂNCIA DE 10000 METROS ( DEZ MIL ) ENTRE OS CENTROS DE CADA UMA DAS CIRCUNFERÊNCIAS . AGORA VAMOS IMAGINAR que este planeta seja varrido MUITO CONSTANTEMENTE POR CICLONES EM FORMA DE REDEMOINHOS CADA UM DELES COM UM RAIO DE APROXIMADAMENTE 150 METROS . O “CENTRO GEOMÉTRICO ” DAS PEÇAS COINCIDE COM O CENTRO DE CADA UM DOS REDEMOINHOS . NENHUM REDEMOINHO QUE PASSA PELAS PEÇAS DE CADA UM DOS MONOMOTORES NUNCA INTERFERE COM QUALQUER OUTRO REDEMOINHO , OU SEJA COM AS PEÇAS DOS OUTROS MONOMOTORES . AS PEÇAS DE MONOMOTORES DIFERENTES TAMBÉM NUNCA SE MISTURAM APÓS AS PASSAGENS DOS REDEMOINHOS . APÓS CADA REDEMOINHO QUE PASSA , AS PEÇAS DE CADA MONOMOTOR SÃO RECOLOCADAS EXATAMENTE NOS MESMOS LUGARES ONDE ESTAVAM ANTES DA PASSAGEM DO REDEMOINHO , DESDE QUE NENHUM DOS MONOMOTORES TENHA SIDO POR ACASO RECONSTRUIDO EXATAMENTE COMO ERA ANTES DE SUA DESMONTAGEM . SE ALGUM FOR RECONSTRUIDO ELE É RETIRADO IMEDIATAMENTE DA EXPERIÊNCIA . VAMOS SUPOR AGORA QUE CADA UM DOS MONOMOTORES DESMONTADOS SEJA VARRIDO POR 100.000.000 (CEM MILHÕES ) DE CICLONES (REDEMOINHOS ) DEPOIS DE 10.000.000 ( DEZ MILHÕES ) DE ” ANOS ” DAQUELE PLANETA QUE ORBITA AO REDOR DA ESTRELA DELE . OU SEJA CADA MONOMOTOR FOI VARRIDO POR 10 REDEMOINHOS POR ” ANO ” . ENTÃO NO TOTAL OS 100.000.000 DE MONOMOTORES FORAM VARRIDOS POR 10.000.000.000.000.000 REDEMOINHOS . OU SEJA 10 ELEVADO A DEZOITO REDEMOINHOS .
PERGUNTAS / COMENTÁRIOS
1) QUAL É A PROBABILIDADE DE QUE ALGUM DOS 100.000.000 DE MONOMOTORES TENHA SIDO REMONTADO POR ACASO , EXATAMENTE IGUAL COMO ERA ANTES DA DESMONTAGEM DEPOIS DE SEREM VARRIDOS PELOS 10 ELEVADOS A 18 REDEMOINHOS ???
2) A GIGANTESCA BIODIVERSIDADE DE VIDA E TAMBÉM DE OUTROS FENÔMENOS NATURAIS DE TODOS OS TIPOS , NA TERRA NO MAR E NO AR , QUE EXISTEM HOJE NA TERRA E QUE SE DESENVOLVERAM AO LONGO DE APROXIMADAMENTE ENTRE DOIS E UM BILHÕES DE ANOS ATRÁS , COM CERTEZA SOFRERAM UM PROCESSO DE EVOLUÇÃO/ADAPTAÇÃO GIGANTESCAMENTE (QUASE INFINITAMENTE ) MAIS COMPLEXAS DO QUE A CONSTRUÇÃO FEITA PELO SER HUMANO DE UM MONOMOTOR .
3) QUEM ACREDITA QUE A PROBABILIDADE DA RECONSTRUÇÃO POR ACASO DE PELO MENOS UM MONOMOTOR (PERGUNTA 1) ) É NUMÉRICAMENTE IGUAL A ZERO ( ZERO MESMO ) , ACREDITA TAMBÉM QUE A GIGANTESCAMENTE GIGANTESCA BIODIVERSIDADE DE TUDO QUE EXISTE HOJE NO PLANETA TERRA FOI DESENVOLVIDA ALEATORIAMENTE POR ACASO ???
Ray Viana Sampaio
Ray, você parte da premissa de que a vida começou com aviões monomotores (ou seja, formas complexas). Esse é o erro. A vida provavelmente começou com uma molécula auto-replicante de 200 bases genéticas. Coisa simples. Depois a seleção natural faz o seu trabalho para, em bilhões de anos, produzir todas as formas que vemos.
Concordo que a vida evoluiu de organismos extremamente simples, para os organismos extremamente mais complexos.
Olá Salvador : acho que eu me expressei mal nas ideias que eu quis colocar . Quando dei o exemplo dos monomotores NÃO QUIS DIZER que ELES SERIAM a BASE INICIAL DA VIDA , o que está BEM LONGE DE SER ( SERIA UM ABSURDO SE FOSSE O CASO ) ; ( Ou de um Processo Inicial de uma EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA ) . Na verdade usei o monomotor como um exemplo ” intermediario ” já representando um estágio ” um pouquinho avançado ” do processo Evolutivo / Adaptativo TECNOLÓGICO . Por exemplo poderia ter mudado o exemplo do monomotor e substitui-lo por um ARIETE usado pelos israelitas , para derrubar os muros da fortaleza de Massada , ou ainda uma Catapulta . E estes dois outros exemplos TAMBÉM NÃO SERIAM a ” BASE INICIAL ” para qualquer processo de armamento bélico . Por exemplo no MAGISTRAL FILME ” 2001 Uma ODISSÉIA no ESPAÇO ” aquela cena INICIAL do macaco tendo a BRILHANTE IDEIA INICIAL de usar um pedaço de OSSO para quebrar OUTROS , PODERIA TER SIDO um processo INICIAL EVOLUTIVO / ADAPTATIVO para AUTO-DEFESA E SOBREVIVÊNCIA , e este ATO do macaco ( se assim foi ) pode NÃO TER SIDO NEM ALEATORIO NEM POR CASO . Para dar um exemplo biológico faço uma pergunta : você acredita que o processo de Evolução / Adaptação dos Neandertais para o Homo-Sapiens o qual é bem superior intelectualmente foi causado por MUTAÇÕES GENÉTICAS ALEATORIAS , OU POR ACASO ??? Se for assim pergunto porque os Neandertais não EVOLUIRAM para uma SEGUNDA POSSIBILIDADE , DIFERENTE do Homo-Sapiens , podendo ser esta NOVA ESPÉCIE MAIS OU MENOS INTELIGENTE que o Homo-Sapiens , mas AINDA assim SUPERIOR aos NEANDERTAIS . Portanto acredito que meus argumentos CONTINUAM VÁLIDOS , MESMO que meu ponto INICIAL NÃO tenha partido como você MUITO BEM DISSE de uma MOLÉCULA AUTO-REPLICANTE de 200 BASES GENÉTICAS . Simplesmente dei um exemplo de um processo já iniciado . Mas mesmo se partirmos do exemplo dessa sua molécula auto-replicante de 200 bases genéticas , minhas sugestões continuariam sendo válidas . Devo salientar que não estou dizendo que esta hipótese que estou sugerindo É A CORRETA . Pode estar ERRADA , Mas tem uma LÓGICA CONSISTENTE .
SALVADOR NOGUEIRA : Agradeço IMENSAMENTE SUA CONSIDERAÇÃO E TAMBÉM SUA RESPOSTA AS MINHAS SUGESTÕES .
Prof . Ray Viana Sampaio .
Ray,
Esta argumentação não tem lógica consistente. São conceitos diferentes. Uma coisa é você jogar para o ar 5000 peças de um monomotor até que o monomotor caia montado. Outra diferente é você selecionar uma a uma as combinações genéticas, conferindo a algumas uma melhor adaptação ao meio e a outras uma pior. A competição pelos recursos fara a primeira prosperar em relação à segunda.
Quanto aos Neandertais eles conviveram com o Homo Sapiens, chegando a cruzar entre si. Uma das hipóteses para a extinção dos Neandertais foi a competição com o Homo Sapiens, mais adaptado ao ambiente em função da maior inteligência.
Olá SALVADOR NOGUEIRA : DESCULPE MEU GRAVE ERRO HISTÓRICO : FORAM OS ROMANOS QUE DERRUBARAM COM OS ARIETES OS MUROS DA FORTALEZA DE MASSADA ONDE ESTAVAM OS ISRAELITAS .
Ray Viana Sampaio .
Além do erro apontado pelo Salvador existe ainda a “memória” do processo que fica retida na informação genética. A evolução implica em reprodução e transferência das características que fazem os descendentes mais adaptado. No caso do monomotor não acontece esta transferência. Se por acaso o redemoinho montasse o trem de pouso, ele não seria mais adaptado ao ambiente. Imagine agora uma caixa com 100 mil encaixes diferentes nos quais podem ser encaixadas 100 mil peças diferentes. Imagine o redemoinho lançando as peças sobre a caixa aleatoriamente e uma vez encaixada a peça ela não se solta mais. Qual a chance dos redemoinhos encaixarem as 100 mil peças na caixa? Certamente uma hora isto vai acontecer.
Perfeito!
seu modelo mental é inválido, não podemos comparar um sistema totalmente estático com algo que possui a capacidade de reagir quimicamente em contato com outras substâncias. Durante a formação da Terra, a reviravolta era constante e o planeta foi bombardeado constantemente por cometas e asteroides, ainda é importante lembrar que nesse período deveria haver muito material reagindo no espaço porque já sabemos que durante esse período inicial de formação há matéria orgânica reagindo por conta da grande quantidade de diversos elementos químicos como Sais, Hidrocarbonetos, além de oxigênio e nitrogênio aos montes. Então, formar uma base nitrogenada não é impossível em um ambiente tão denso de elementos diversos no espaço e a radiação ultravioleta certamente foi fraca durante os primeiros milhões ou milhares de anos da formação do sistema solar.
com o tempo, o Sol varreu todo esse excesso de material e boa parte ou acabou absorvido pelos planetas ou cometas e asteroides.
enquanto peças de uma máquina não possuem a capacidade de reagir por contato, os elementos químicos que citei são capazes de formar a base nitrogenada, daí para um RNA é questão de tempo e, quando acontece, certamente são centenas de moléculas formadas no espaço que podem ajudar na formação das primeiras células vivas primitivas. Lembre-se que se houvesse perfeição na formação da vida, não existiriam doenças ou deformidades e o homem já nasceria como é atualmente e jamais encontraríamos fósseis de criaturas diversas como os dinossauros.
http://www.infoescola.com/bioquimica/bases-nitrogenadas/
Olá Salvador, a algum tempo não comentava por aqui, mas não por isso deixei de acompanha-lo, e também aos amigos admiradores do assunto que por aqui comentam. É maravilhoso ver as descobertas de novos planetas, nos deixa eufórico, com uma esperança de encontrar novas civilizações, mas como você mesmo falou se não me engano em uma de suas participações no programa do Jô, deve ter havido em algum momento vida inteligente, ou haverá um dia, em algum lugar fora do nosso sistema solar, mas não no nosso tempo da nossa civilização.
Éder, esse é um dos argumentos que o pessoal que fez as contas de “qual a chance de estarmos sozinhos?” apresentou como provável, o que me deixou feliz — ver o que eu falei uma década atrás validado por essa pesquisa. Mas isso só é válido se o tempo de vida médio de uma civilização for da mesma escala da nossa atual. Agora, se civilizações podem existir por 10 milhões de anos de forma ininterrupta, isso já muda um pouco — até porque viabilizaria a colonização galáctica, tornando a chance de encontrarmos alguém muito maior.
mas nossa capacidade tecnológica de enviar e receber dados via rádio deve ter no máximo uns 100 anos, nosso sistema solar é considerado de meia idade e ainda tem o fato de que a Terra tem 4,5 bilhões de anos com uns 600 milhões de anos onde tivemos desde as primeiras células vivas até o último dinossauro. Nossos ancestrais estavam mais para macacos do que humanos durante uns 1,5 a 2 milhões de anos. Então, a tecnologia que temos é um grão de arroz frente a um elefante (poderia ser um animal ou coisa maior, mas assim dá para visualizar a discrepância).
se alguém enviou uma mensagem na época dos dinossauros, quem estava aqui para responder? Apolinário? Existem muitas coisas que podem acabar com uma raça inteligente antes de conseguir fazer contato conosco.
o fato é que a densidade de mundos habitáveis é suficiente para ter certeza de que há vida em algum planeta em até 100 anos-luz, e é vida inteligente.
Ate quando a NASA e os governos irao sustentar essas teorias e ate certo ponto “essa conversa pra boi dormir”? Ha inumeros relatos, ate de astronautas sobre a existencia de vida inteligente em outros planetas, e ate, relatos irrefutaveis sobre UFOs. Qual o segredo por tras de tudo isso? Porque exatos 1284? Ate quando essa discussao ficara no campo da astronomia e tecnologia e sobre as capacidades tecnicas desse telescopio? Ha muitos outros fatos que devem ser abordados! Simplesmente, fica dificil de acreditar que, desde os projetos Apollo e Genmini, a NASA, ate agora, nao descobriu absolutamente nada!!! No mais, e as estruturas recentemente descobertas na Lua? Nao sao feicoes geologicas! A credibilidade da NASA vira abaixo logo que a China divulgar as fotos em HD da Lua. Vamos aguardar!
Relatos, relatos e relatos. PROVA QUE É BOM, NADA. Né?
Eu…..ele tem razão! Não consigo entender também porque exatos 1284? Isto é muito estranho…..Porque não anunciaram 1285? Como pode uma coisa desta? O mesmo cara que escolheu 1284 é o mesmo que filmou a bandeira americana na Lua!
ABRAM SEUS ÓLEOS!
Concordo com voce sobre o fato da falta de provas fisicas para tais fenomenos, mas realmente e’ de estranhar que durante todo esse tempo a NASA nunca tenha descoberto nada!
Talvez por não ter nada a ser descoberto? Já pensou nisso?
Faltam provas Roberto, provas. Quando a China divulgar as fotos… “PROVAS”.
As estruturas descobertas na Lua são bases Alienigenas prontas para atacar a Terra a fim de nos proteger caso algum país resolva soltar a bomba atômica que nos auto destruiria……rs…
Tudo isso é muito paradoxal, mesmo que sejam encontrados planetas com todas as condições de habitabilidade, com agua, oxigenio, florestas, aves, rios, lagoas, etc. do que adiantariam esses planetas, que estão a distancias exorbitantes do planeta Terra, distancias que se medem em anos-luz, coisa inimaginável de se alcançar.! Portanto, é uma doce ilusão a tentativa de todos esses mistérios, pois acredito que ainda levará milhares e milhares de anos para termos condições de se alcançar isso, e as nossas necessidades aqui na Terra ainda são essenciais até de coisas mais básicas>>
Algumas pessoas questionam a utilidade dessas pesquisas e discutem por isso. A razão de explorar o Universo é simples e está descrita no Templo de Delfos na Grécia. É a “Máxima de Delfos” que diz: “Conhece-te a ti mesmo”. Quanto mais soubermos sobre o Universo, mais saberemos sobre nossa própria origem. Mais saberemos sobre nós mesmos. A resposta está lá.
A matemática já provou que não estamos sozinhos neste universo a muito tempo e por causa da distância entre quem quer que seja é extremamente complexo um “contato”, porém ainda é possível em um futuro não tão distante naves colonizadoras seguirem para os novos mundos em nossa época identificados.
Dentro de bilhões de planetas na zona habitável, conforme os cálculos acima, é quase certo que haja uma outra Terra. Rios de água “doce”, mesma composição atmosferica, campo magnético protetor, chuvas de água, nuvens e SEM nenhuma vida! Dentro de bilhões de chances, por q não??!
Depende basicamente de a vida ser uma consequência natural ou não. Se for uma consequência natural, não deve haver um planeta praticamente idêntico à Terra, mas sem vida. Agora, se a vida exigir algum tipo de evento fortuito, aí sim pode ser. No momento, trabalha-se com a hipótese de que a vida surge sempre que as condições se manifestam. Vamos colocar essa ideia à prova ao procurar vida em Marte ou Europa.
Grande Salvador! Sempre trazendo notícias fantásticas!
Uma perguntinha: e a missão K2? Está dando resultados também?
Está, mas muito mais modestos, como se havia de esperar.
Sera que acharam namecuzei e o planeta vegita????
Salvador,
Vi a pouco que a Nasa autorizou um novo projeto, o telescopio WFIRST. Voce poderia explicar melhor em um novo post esse novo telescopio, o James Webb e todos os outros que estar por vir na proxima decada para a exploraçao de exoplanetas.
Abraço
Em breve! 🙂
Salvador, boa matéria como sempre. Parabens pela coluna / blog.
Uma dúvida que me apareceu: se a água líquida é muito importante, mas entao se planeta tem massa bem maior que a terra, a água poderia ser líquida a uma temperatura bem maior, devido à pressao dos gases sobre ela, mas isso por outro lado poderia tornar alguns gases também líquidos. E as estruturas fisicas fisiologicas podem ficar inviáveis. Tem algum estudo sobre o máximo de força gravitacional e portanto massa de planeta para ser habitável por formas de vida parecidas com as que conhecemos?
Não sabemos quais os limites para a vida. Bactérias ligam pouco para alta pressão, por exemplo. O que sabemos é que muitos planetas têm massa e gravidade similares às da Terra…
peixes que vivem em zonas abissais também não parecer ligar muito para pressão… 🙂
Mauro, não necessáriamente a pressão superfícial depende a força gravitacional. Mas, mais do conteudo de gases na atmosfera. A Terra e Vênus são planetas equivalentes, todavia a pressão em Vênus é 90 vezes a pressão na Terra (equivalente a 1km abaixo do nivel do mar). Já que o CO2, no primeiro, constitiu o principal da massa de gasas, enquanto na Terra, este foi depositado em forma sólida. Uma Super-Terra não necessariamente será um planeta hiper-pressurizado. E como escreveu Salvador, isto não seria impeditivo para vida. Na Terra, animais complexos vivem em ambientes altamente pressurizados nos fundo oceânicos.
Parabéns pela matéria…
Estou torcendo para mais avanços…mesmo que não comprovem a vida inicialmente por lá, é extraordinário saber que temos mais vizinhos (novos mundos)!
Bem que o Brasil poderia investir mais no conhecimento científico espacial…muita tecnologia é desenvolvida nesse percurso…
Abs…
o brasileiro precisa eh de comida no prato
Mas é duro um país colocar comida no prato sem gerar riqueza. Vai pagar a comida com quê?
E bbb na globo o ano inteiro…
#OMFG!!!
Salvador,
Uma dúvida:
O que exatamente limita a observação direta no espectro de luz visível a estas imensas distâncias? Qual deveria ser o diâmetro de um espelho no espaço para captar com detalhes imagens da superfície de um planeta a por exemplo 100 anos luz, com uma definição de digamos, 100 metros?
Nossa, primeiro que resolução de cem metros é completamente fora de qualquer expectativa. Agora, o principal problema pra enxergar planetas é barrar a luz ofuscante da estrela-mãe. Uma vez resolvido isso, passamos à questão da escala. E aí construir um único telescópio é impraticável. Imagine fazer um espelho, digamos, do tamanho da Lua. Não vai rolar. Mas podemos usar múltiplos telescópios ocupando uma área total no espaço equivalente à da Lua, ou até maior, e combinar a imagem individual de cada um por interferometria para produzir uma única imagem conjunta equivalente em resolução à que seria obtida por um telescópio com espelho do tamanho da separação entre os vários telescópios reais. Esse deve ser o esquema adotado pelo Terrestrial Planet Finder.
Não seria caso de inves procurar vida …agente lançar meteoros artificiais como os primitivos…para colonizar esses planetas..!
Eles estão longe demais para pensar em colonização.
Dos novos, kepler 1593b parece ser um bom candidato para parear com a Terra
Ao invés de preocuparmos com esses planetas didtantes deviamos é preservar o nosso.
Não vejo onde uma coisa exclui a outra.
não entendi… e por que não fazer as duas coisas?
Nos nao estamos sozinho nesse universo de maneira alguma, o governo americano ja sabe que existe vida extraterrestre e ja teve contato e tem contato ate hoje com esses tipos de seres, um exemplo é a area 51 perto de las vegas, la tem coisas que poucos sabem, um outro exemplo é agroglifos que aparecem nas plantacões, eles tao aqui com nos, tem mais de 100 aparicoes por dia no mundo inteiro, eles sao muitos mais avancados que nos, nos estamos atrasados no minimo uns 5.000 anos, existe muitas civilizacoes muito mais avancada ai espalhada pro universo
Não é beeem assim. 😛
Este assiste séries americanas e leva a sério…
Avisa que temos um app de comunicação!
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Só precisa de um wifi, o sinal vai estar forte se estacionar a nave perto dos satélites
não é fácil viajar entre sistemas planetários, de um para o outro, como nos filmes. A tecnologia necessária para enviar algo que consiga chegar inteiro e ainda devolva alguma informação é muito complicada e se não conseguir viajar no mínimo à velocidade da luz já nem vale o esforço. Viagem interplanetária exigiria dominar todas as partículas do universo, incluindo aquilo que o LHC nem conseguiu mostrar em gráficos e talvez jamais possa fazê-lo pela falta de potência.
uma civilização com capacidade de levar alguém vivo de um planeta para outro fora do seu sistema solar de origem deveria ter tanta tecnologia que certamente é capaz de usar algum tipo de sistema furtivo muito eficiente. Esses alienígenas capturados e flagrados são todos daquele tempo que não existia celular, mas agora, com tanta câmera, só vi fotos antigas duvidosas e sem qualquer fundamento concreto, enfim, fraude anunciada, ou é puro CGI amador e outros golpes menos estruturados, para pegar otário.
se estamos falando de alienígenas inteligentes, eles não seriam otários o bastante para cair na rede de alguém aqui.
Nobre Salvador:
A quantos anos-luz da terra está esse novo sistema?
Qual? Há muitos novos! 🙂
Ninguém mencionou a que distância esse sistema se situa da terra, alguém sabe?
São muitos, a distâncias variadas!
O avanço da Ciência é exponencial…estas descobertas são passos magníficos no conhecimento da Via Láctea e para mim cada vez mais apontam na direção da descoberta de novas formas de vida…pelo número de estrelas na galáxia é extremamente improvável não existir vida “lá fora”…fico abismado com ao mesmo a tempo simplicidade e complexidade destas descobertas…um anúncio destes deveria gerar imensa repercussão na população mundial e gerar um senso de identidade dos seres humanos…e mostrar aos fundamentalistas o absurdo da intolerância existente em nosso planeta…
É claro e óbvio a chance da existência de vidas em outros planetas. Só não sabemos ainda como são estas vidas. Mas não se preocupem, pois o tempo dirá exatamente como são.
Digo isto apoiado em pesquisas a respeito, e parabenizo quem trabalha nesta área, pois com toda certeza não estamos sozinhos no universo. Sou cristão,matemático e graças a DEUS sou mente aberta.
Encontraram 9 planetas bem semelhantes à terra, mas não conseguimos resolver os nossos problemas, corrupção, doenças, efeito estufa, guerras, altos impostos, buracos, saneamento básicos etc… Em outro planeta não deve ter impostos : ) Ai é que surge um outro problema: Qual a finalidade da descoberta ??? Já çansamos de viajar para a Lua ou para Marte ? E o que nos trouxe de bom de ir a Lua em 1969 ??? Será que não seria melhor procurar resolver os problemas terraquios primeiro ???
Hmm, você está escrevendo isso num computador porque resolvemos ir à Lua em 1969. Que sorte a sua, hein? 😛
Salvador, sorte a dele que não teve o mico pior de falar em capitalismo, digitando num computador opressor.
Salvador.. ia responder.. mas vc deu um belo tapa na cara do infeliz… antes de qualquer um…kkkk… parabéns!!
Primeiro seria bom vc aprender escrever corretamente prá não dar vexame duplo com estas “ideias” medíocres e português sofrivel…
Infelizmente as pessoas esquecem que a pesquisa aplicada não vive sem a básica. Igual um governador aí.
Poizé…
Daniel,
Você estaria correto em sua crítica se, aqui no Brasil, tanto a pesquisa básica quanto a aplicada dessem resultados compatíveis com o que se aplica de recursos. Infelizmente não é o caso e realmente se aplicam recursos em pesquisas sem relevância nenhuma. Além disto no Brasil não se cobra resultado da comunidade científica e está defende sempre a autonomia no uso das verbas. Conclusão: a sociedade, que é quem financia as pesquisas, não tem controle sobre o processo e a comunidade científica aplica os recursos como bem entende. Falta controle e meritocracia.
A humanidade precisará de outro lar, outra terra, ou algum lugar que seja habitável. O nosso sol está na meia-idade. Um dia, no fururo, ele explodirá numa supernova e transformará tudo em sua volta, incluindo a Terra, em cinzas. Eis o porquê.
Nosso sol não vai explodir em uma supernova.nao tem massa suficiente para isso. Vai e virar uma ana branca.
Marcio, o Sol não vai explodir em supernova pois não possui massa suficiente para isso. O que vai acontecer é que ele vai expandir gradualmente até se tornar uma gigante vermelha, e a esta altura a vida na Terra já teria se tornado inviável pois as temperaturas estariam altíssimas…
Depois disso, ele vai contrair-se até o estágio de anã branca e fria, e se tiver sobrado algo da Terra, esta será apenas um planeta tostado, sem água e nem atmosfera.
Daqui há quantos bilhões de anos?
Márcio, 10 bilhões de anos ou mais para isto começar a ficar perto de acontecer, até lá, não será a terra que virou cinzas, será você que virou átomos C, H, O, N, Fe…………etc………..
Estude o português primeiro antes de questionar a ciências. Você escreve muito mal.
Jürgem, pra você ser um burro só faltam as penas.
Mas burros não tem penas.
hehehe
Jürgen, você é um idiota, para quê você le esses artigos então?
Quem viaja p a lua e nada. Brasileiros comem merda. E tu vem com comentar desse. Quem dera se o Brasil tivesse cu pra viajar pra esses lugares.kkkkk
Nunca experimentei. Qual o gosto?
Os cientistas dizem que o sol, sugou as atmosferas de planetas próximos dele, e a única coisa concreta que ouvi até hoje, logo não ha vida e se não existe vida não tem condições tecnicas de adaptação de vida de terraqueos, podem esquecer e parar de destruir a terra, nosso destino e aqui. Começo meio e fim.
Não faz o menor sentido isso, e os cientistas nunca disseram que o Sol sugou atmosfera de ninguém. Vênus está mais perto do Sol que a Terra e tem a atmosfera 90 vezes mais densa. Chama o síndico!
Bom dia, senhores. Acredito que o livro O Mundo Assombrado pelos Demônios, de Carl Sagan, seja um passo inicial bem bacana para qualquer pessoa entender o porquê de se procurar planetas habitáveis além da Terra.
Vida longa e próspera.
Hum … Não critico a ciência … + eu digo … Oq TAM esperando acontecer com nosso mundo pra q faça e tomen medias de mudança … O planeta um dia não ira aguenta … Eu penso como ser a vida de nossos decendentes … Vc axa bom descobrir vários planetas e desvia o foco dos problemas terraquios??? …
Não vejo como descobrir outros planetas desvia o foco dos problemas terráqueos. Estamos só descobrindo esses planetas, não nos mudando para lá (o que, diga-se de passagem, é impraticável). A Nasa gasta mais dinheiro com observação da Terra do que com a busca por planetas habitáveis fora do Sistema Solar. 😉
Jürgen, para de usar a internet!!! A www só foi inventada para ajudar os cientistas a compartilhar suas ideias maléficas!! 😀
Salvador, destes 9 planetas rochosos encontrados, que são o principal objetivo desta missão, como serão distribuídos para os Observatórios e Centros de Pesquisa daqui para frente? Há uma ordem hierárquica para ver quem trabalha com o quê? Existe um Órgão ou Conselho que coordena toda esta pesquisa?
Raf, o objetivo do Kepler não era descobrir esses planetas em particular, mas descobrir com que frequência planetas como esses aparecem.
E não consigo imaginar para que seria preciso coordenação para ver quem trabalha com o quê. Você pode até argumentar que, sem coordenação, mais gente vai pesquisar a mesma coisa. Mas isso é ótimo! Ciência precisa de corroboração. Se a mesma conclusão for feita por vários cientistas independentes, temos um resultado mais robusto do que se um só fizer uma descoberta, que passe depois sem confirmação.
Todos os dados brutos do Kepler estão à disposição da comunidade astronômica, justamente para que esse escrutínio seja feito.
Salvador, correto sua explicação.
Tinha em mente que a prioridade da informação, da pesquisa, das descobertas seguiam determinadas regras e acordos entre os países que participaram do projeto. Eles teriam por exemplo, um tempo para fazerem seus estudos, análises, averiguações e relatórios para os patrocinadores e investidores do projeto.
Somente depois deste período, seria disponibilizado para todos os cientistas independentes, universidades e institutos ao redor do mundo fazerem seus estudos. Abs.
Ah sim, cada agência espacial tem sua política nesse sentido. A ESA, por exemplo, segura os dados por, creio, um ano, antes de liberar para a comunidade, de forma a dar vantagem competitiva aos grupos de pesquisadores envolvidos com as observações originais. No caso da Nasa, cada projeto adota sua própria estratégia. O Kepler tem feito liberações periódicas dos dados, com algum atraso também para oferecer vantagem aos envolvidos. Mas a coleta de dados terminou em 2013. Então, a essa altura, estão todos liberados!
Agora sim. Existe ordem na casa. Não é a casa do crioulo doido.
Abração e bom trabalho.
E DAÍ QUE ENCONTRARAM ? ISSO NÃO VAI MUDAR A SITUAÇÃO CAÓTICA DE NOSSO PLANETA! DINHEIRO JOGADO FORA EM PESQUISAS PSEUDO CIENTÍFICAS
Liga lá pro Obama, que é quem está pagando a conta em nome do governo americano, e pede para ele parar. Ele vai dar umas boas risadas. 😛
Primeiro nosso amigo não deve nem saber o significado de pseudociência, segundo, da mesma forma que vc afirma estarmos jogando dinheiro fora com descobertas de novos planetas, muita gente não financiou a viagem de Colombo à América porque achavam que ele estava louco e não havia nada além de mar no Oceano Atlântico!!! Analise bem as perspectivas e potencialidade das descobertas, use a faculdade de raciocinar que só é mais evoluída em nossa espécie, e depois faça comentários mais fundamentados e lógicos!!! A Europa não era perfeita quando descobriu a América, e te garanto, o mundo não seria tão desenvolvido se não fosse pelo avanço tecnológico que os EUA possibilitou no pós guerra mundial!!! Um simples fato, que parecia sem importância, financiar um maluco aventureiro a descobrir novas terras, mudou toda a história do mundo!!! Saber que estes planetas existem pode não mudar a situação político-econômica, mas nos dá a ideia de tirar o olho do próprio umbigo, e perceber que possivelmente não estamos sozinhos no Universo!!!
A humanidade precisará de outro lar, outra terra, ou algum lugar que seja habitável. O nosso sol está na meia-idade. Um dia, no fururo, ele explodirá numa supernova e transformará tudo a sua volta, incluindo a Terra, em cinzas. Este projeto é somente o início e uma pequena parte de um grande projeto de longo prazo.
Nosso Sol não tem força para produzir uma supernova… infelizmente? talvez! Viva a nossa futura anã branca
é teu dinheiro que estão gastando? acho que não, né? então não enche o saco…
que iiste vida fora da terra é certo, agora chegarmos até la é impossivel, com nossa tecnologia e provavelmente jamais o ser humano chegara, infelizmente.
Olha isso obvio que sim nós não estamos sozinho neste universo e outros universo e dimensões …. hahhahhah
Salvador,
1- Quantos planetas lá fora, os cientistas estimam ter vida?
2- O que aconteceu com a estrela KIC 8462852? Resolveram aquele mistério todo, ou continua na mesma mesmice?
Obrigado!
1- Impossível fazer uma estimativa, pois não sabemos se a vida se desenvolve sempre que tem chance.
2- A explicação é muito provavelmente natural. Teve paper recente sobre isso, mas ainda não encontrei tempo para ler.
Salvador, fazendo uma conta matemática que ainda vai longe das estatísticas mais favoráveis, dentro da zona habitável, temos 24 planetas encontrados incluindo a Terra e Marte, considerando um quadrante de 150 mil estrelas, temos uma amostragem de 0,016%.
A Via láctea possui de 200 a 400 bilhões de estrelas, isso nos proporciona, em uma matemática bem simplista, 32 milhões de planetas na zona habitável somente na Via Láctea.
Como temos centenas de bilhões de galáxias, bem, difícil não acreditar em vida em outros planetas, pode até ser não tão evoluída como a nossa, ou até mais. Considerando que eventos evolutivos podem acelerar com eventos cataclísmicos, as chances são boas. Fora que podemos ter planetas que podem ser mais antigos que a Terra e se a sua população não partiu para auto-extinção, teremos populações tecnologicamente mais avançadas que a nossa.
Alex, essa sua conta, acredite, é extremamente pessimista. Porque planetas do tamanho da Terra e na órbita da Terra estão no limite extremo do Kepler — o que quer dizer que ele não detecta todos os que existem. Além disso, sabemos que aproximadamente 5% das estrelas estão num alinhamento favorável para a detecção de algum trânsito. Então, para saber o número real, você tem de *no mínimo* multiplicar por 20 o número de detecções. E lembrar que para planetas em órbitas como a da Terra esse número é ainda menor que 5%.
Na verdade, estimativas recentes dão conta de que 1 em cada 5 estrelas dos tipos FGK, mais parecidos com o Sol, têm um planeta na zona habitável. Para anãs vermelhas (tipo M), o número é um cadinho maior: 1 em cada 4. Usando o pessimista 1 para 10, ainda terminamos com 20 bilhões de planetas potencialmente habitáveis só na Via Láctea!
Salvador, saindo um pouco do assunto, vê se você pode me elucidar uma dúvida: Como se sabe onde termina uma galáxia e começa outra e, o que há entre elas?
Há imenso vazio entre elas. Fica fácil enxergar o limite pois as galáxias estão em geral bastante afastadas umas das outras. Claro, quando estão em colisão, é mais difícil fazer essa distinção.
Eu sou Cristão e acredito piamente nma exist~encia de seres habitando outros mundos!!!
Ser ou não ser Cristão não está ligado a crer ou não crer que há outros mundos que abrigam vida.
e dai, se crer ou não crer..antes do nada existir DEUS ja era DEUS..
hmmm, vejamos…. NÃO!!
deus foi criado pelo ser humano, portanto só pode ter começado a “existir” depois do ser humano ter aparecido aqui no planeta terra.
antes do nada, só existia o Lord Cthulhu…
Noel: eu também. Mas é bom não misturar as bolas. Uma coisa não tem nada a ver com a outra…
olá Salvador!
voce sabe se ja foi descoberta alguma estrela sem nenhum planeta em sua órbita?
obigado!
Tomás, essa é uma descoberta difícil, porque não detectarmos planetas não significa que ela não os tenha — apenas que não conseguimos vê-los ainda.
Boa Noite Salvador.
Como sempre mais um excelente artigo! Aprendo muito lendo no seu blog e com os comentários dos seus assíduos leitores. 😉
Olá, Salvador,
Por que a faixa habitável é mais larga nas estrelas de baixa temperatura superficial? Ou estou lendo errado o diagrama?
Você está vendo certo. Desconfio que é porque as órbitas habitáveis em estrelas menores ficam muito mais próximas, o que deve reduzir um pouco a queda de energia que chega a um planeta em razão da distância. Mas não estou certo.
Deve ser isso mesmo. A densidade de energia cai com o quadrado da distância. Então se fizermos um cálculo para estrelas mais fracas provavelmente encontraremos uma densidade de energia favorável por uma faixa mais larga, isto numa região mais próxima da estrela.
Salvador,
A busca do Kepler é limitada a alguma distância ?
Ou ele apenas mira num campo celeste, e naquele campo vai pesquisar todas as estrelas da galaxia ?
Ele mira aquele dado campo celeste, mas está limitado às estrelas mais brilhantes visíveis naquele campo. No caso da missão primária, estamos falando de cerca de 150 mil — uma fração ínfima, se comparada aos 200 bilhões da Via Láctea.
Salva, duas dúvidas, uma on-topic e outra off:
1- On: Vamos supor que em 2020, usando o JW, encontremos em um desses planetas potencialmente habitáveis atmosfera contendo 20% de oxigênio e traços de elementos orgânicos. Esse fato elevaria muito as chances de haver vida lá, certo? Mas, supondo que a distância fosse de uns 100 anos-luz, como poderíamos evoluir a nossa investigação a ponto de conseguirmos um grau de certeza de, digamos, 99%???
2- Off: Em uma explosão de supernova, muito se fala de conseguirmos detectar os neutrinos antes da luz emitida, até aí ok. Uma vez que os neutrinos não devem viajar acima da velocidade da luz, a única saída é deduzirmos que a supernova emite os neutrinos antes de emitir luz propriamente, certo? Então, alguma vez já foi calculado esse “gap” de tempo?
1- Dependendo do tipo estelar, 20% de oxigênio já seria 99% de certeza. Porque não há processo abiótico conhecido para produzir essa quantidade de oxigênio na atmosfera para, digamos, planetas em estrelas tipo Sol. Se observássemos nosso mundo a 50 anos-luz de distância e víssemos 20% de oxigênio, saberíamos que tem algo aqui fazendo fotossíntese e colocando todo esse O2 na atmosfera, porque não haveria outro meio conhecido de ele ter ido parar lá.
2- Não sei se já foi calculado com precisão (acho que sim), mas, de toda forma, como você pode imaginar, é mínimo. Os neutrinos fogem primeiro, enquanto a estrela está implodindo, e em seguida vem a explosão.
Só justificando a minha dúvida 1: Acontece que, como você bem sabe, mesmo sendo óbvio que 20% de oxigênio na atmosfera deve significar fotossíntese e, portanto, vida, tenho certeza de que ainda não conseguiríamos fazer certos frequentadores assíduos deste blog dar o braço a torcer.
Por isso, reforço a pergunta, quais seriam os próximos passos investigativos para encaixar aquela última pecinha do quebra-cabeça (alusão à tirinha que o Eu™ postou)??? Aquela pecinha que dá o xeque-mate, que não tem mais como espernear, saca?
Bruno, o próximo passo seria desenvolver telescópios espaciais que usassem interferometria, como o aventado Terrestrial Planet Finder, da Nasa, para mapear a superfície desse mundo e buscar espectro direto de clorofila ou molécula parecida, que ajudaria a explicar o O2. Uma vez que achemos mundos promissores, haverá grande pressão para uma missão assim, e não há inviabilidade técnica. Mas eu não a esperaria para antes da década de 2030.
Sobre os usuários que se recusam a acreditar, eles continuarão a se recusar, não importa a quantidade de evidências. Dirão que é fraude, que a Nasa inventa coisas. Já fazem isso com a ida à Lua, que é muito mais simples e óbvia…
Fazem isso com o pouso do primeiro estágio do Falcon 9, que aconteceu semana passada e foi transmitido ao vivo e filmado em 4K…
Por aí dá pra ter uma ideia da
desinteligência desses tipos.Meu caro amigo Eu™ Espero que esta consideração não se destine a mim…
Sobre esta matéria não desacredito nem acredito em nada, só estou esperando informações técnicas detalhadas e inteligíveis para profissionais, porque do contrario é questão de fé, que por principio eu abomino.
Certamente não, Afrânio!
Não foi pra você, Afrânio. Você questiona baseado em seu conhecimento em pilotagem e afins, afinal após tantos anos de experiência lutando contra a gravidade em um cilindro de metal mais pesado que o ar, é natural a dúvida – porém acredito que, como você mesmo afirmou em outro post, estas dúvidas cada vez mais diminuam conforme vamos avançando sobre este campo.
Me refiro aos idiotas que “acreditam” que a Terra é plana, ou sujeitos como um imbecil aí que se auto intitula “um dos maiores astrofísicos do mundo” (é, pois é.) e outros que duvidam baseados apenas no achismo e nas falta de ideias geradas naquele vácuo onde deveria estar o cérebro deles. Esse astrofisicão aí, por exemplo, veja o que ele falou sobre o penúltimo pouso (o primeiro na barca):
Alfredo Castro
o vídeo da aterrissagem do “Falcon 9” não mostra que o foguete pode estar suspenso por um helicóptero, que o baixa mais lentamente quando mais próximo da base, e o que prova isso é que a labareda CONTINUA DO MESMO TAMANHO quando deveria aumentar na proximidade da base flutuante!!! A MENTIRA TEM PERNAS CURTAS!!! Vejam o vídeo!!!
Sou o astrofísico autor das novas teorias sobre (pesquisem) estabilidade orbital.
…
Inclusive aos que duvidam, sugiro que vejam esse vídeo aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=KDK5TF2BOhQ
E aqui mais um videozinho bacana, agora do New Sheppard, filmado com uma câmera presa ao foguete:
http://meiobit.com/343408/blue-origin-new-shepard-pouso-visto-quase-de-dentro/
😉
Já fazem isso com a Evolução Natural das Espécies… Como disse (atribuído a Stephen Hawking): Fundamentalistas são como as pupilas dos olhos, quanto mais luz você joga, mais se fecham.
Bruno, eu li a um tempo a respeito deste gap entre fotos e neutrinos. A diferença não é devido ao momento em que os fotos e neutrinos são gerados, mas pelo fato de os fotons se chocarem tanto entre sí como com a massa da estrela e por isso demorarem mais para “escapar”, enquanto os neutrinos passam ilesos por quase tudo. Assim, os neutrinos escapam de forma rápida enquanto os fotos demoram mais. Nesta leitura falava de uma diferença estimada em horas, mas eu infelizmente não tenho o link…
Respondendo sua pergunta 2: A diferença de tempo nao eh minima como se poderia pensar. No caso da supernova 1987A por exemplo, os neutrinos chegaram à Terra cerca de 20 horas antes da luz causada pela explosão. A explicação é bem simples: Como a explosão começa no centro da estrela, e se propaga em ondas de choque, a luz não consegue escapar tão rápido: ela interage com a matéria no caminho, seja refletindo, refratando etc… Fótons do nosso Sol podem demorar até alguns milhões de anos para escapar do núcleo da estrela e começar sua viagem desimpedidos pelo espaço. Por isso a luz acaba se “atrasando” um pouco para chegar até nós. Já os neutrinos interagem muito pouco com a matéria. Então a grande maioria deles, logo após serem criados durante a explosão, já iniciam sua jornada
Perfeita explicação!
Uau Dante, valeu mesmo pela explicação. Rápida, simples e fácil de ser entendida!
Abraços man!
Com o telescópio James Webb, será possível saber a composição exata de todos esses planetas? Medir a temperatura de suas superfícies? Será possível fotografar algum?
Desses não. De outros mais próximos como esse, poderemos saber a presença de alguns compostos — composição exata é forte demais. Duvido que saibamos qual é a taxa de argônio na atmosfera deles. Estimar a temperatura, sim. Fotografar diretamente, não.
Salve, dúvidas…
1. planetas maiores q a nossa Terra, se rochosos terão uma atração gravitacional maior, logo em potencial mais atmosfera e habitantes mais fortes que nós! Como os Vulcanos???? rsrs…
2. existe algum projeto em parceria com o Kepler, com os rádio telescópios mirando nestes novos exo planetas para tentar ouvir algo? Como jogos da copa interplanetária de futebol.
3. o Kepler só faz a leitura da variação da luz da estrela, ou já faz uma análise do espectro de luz do planeta para saber sua composição e portanto sua habitabilidade por seres vivos similares a nós?
1. Não necessariamente, porque com o aumento da massa também há aumento de volume, o que aumenta a distância para o centro do planeta, e a força gravitacional é inversamente proporcional ao quadrado da distância. Então, a gravidade não seria muito maior que a nossa nesses planetas. Talvez um pouco maior — o que poderia resultar em vulcanos, sim. 😛
2. Sim, o Kepler é gerenciado pelo Centro Ames da Nasa, que por sua vez foi onde nasceu o SETI Institute, que é vizinho deles. Há um acordo que, a cada descoberta do Kepler, os dados são passados para o pessoal do SETI, para que eles façam a busca. Até agora, nada de transmissões de futebol interestelar… rs
3. Só a variação de luz (fotometria). Para espectro com detalhes da atmosfera do planeta, precisamos de algo maior que o espelho modesto do Kepler, e instrumentos adequados. O James Webb vai ser bom nisso, para estrelas próximas.
Salvador, alguém já faz algum teste para saber se alguma transmissão de TV/Radio nossa pode ser captada em regiões distantes no espaço? Me explicando melhor: Alguma sonda nossa, em orbita de saturno ou jupiter talvez, já captou alguma transmissão de futebol por exemplo? Se não, talvez seja pouco provável que consigamos recepcionar algo extraterreste, certo?
Não fizeram isso, mas, claro, seria possível, se você tivesse um detector suficientemente potente. O mais perto que fizemos disso foi usar a sonda Galileo, quando fez um sobrevoo da Terra a caminho de Júpiter, para buscar sinais de inteligência em nosso próprio planeta. Trabalho do Carl Sagan… 🙂
Salvador: a gravidade aumenta com o diâmetro do planeta (considerando densidades próximas). Lembre-se que a medida da gravidade é inversamente proporcional ao quadrado da distância, mas a massa do planeta (e sua aceleração gravitacional) é diretamente proporcional ao cubo do diâmetro.
Aumenta, mas aumenta bem menos do que você imaginaria. Se você pega um planeta com 1,5 diâmetro da Terra, preservando a densidade, você teria algo como 5 vezes a massa da Terra, mas apenas 1,5 vez a gravidade na superfície.
Salvador, se as estrelas tendem a diminuir a intensidade de luz no decorrer do tempo (estrela velha ou nova), faz sentido pensar que esses exoplanetas encontrados em torno de estrelas tipo K e M são mais antigos? O que talvez sugira que eles tiveram mais tempo para o desenvolvimento da vida, desconsiderando as adversidades.
Não, estrelas tendem a aumentar seu brilho ao longo de sua vida, até entrarem numa fase gigante, em que a temperatura cai, o brilho também, e o raio se expande brutalmente.
Estrelas menores não significam estrelas mais velhas. Mas significam estrelas que vivem mais. Portanto, algumas delas naturalmente devem ser mais antigas que o nosso Sol.
Salvador, me desculpe se você já tiver escrito sobre isso, mas gostaria de ver um texto seu comparando esses telescópios clássicos (Hubble, Kepler) com os que ainda estão por vir. Já li matérias suas a respeito mas acho que nenhuma que comparasse todos. E a Nasa os mostrou em um slide bem bonito hoje. Fica a sugestão. Forte abraço!
Mauricio, estou pensando em fazer a próxima coluna de segunda sobre exatamente isso, o futuro da pesquisa de exoplanetas. Abraço!
Salvador, com as melhoras de sensibilidade destes telescópios existe algum projeto para captar diretamente o brilho refletido de planetas que não estão em trânsito, mas seriam 95% dos casos? Não há casos em que se suspeitam de sistemas planetários devido a alterações gravitacionais?
Rodolfo, isso está progredindo. Algumas câmeras instaladas no VLT e no Gemini já têm esse potencial, mas só para planetas grandes, afastados de sua estrela e ainda bem novos (e mais quentes). O WFIRST, da Nasa, a voar nos anos 2020, deve conseguir ver Netunos em órbitas de Jupíteres. Mas ainda estamos longe da tecnologia que veria diretamente Terras na órbita da Terra.
Sobre planetas descobertos por interações gravitacionais, sim, isso é feito há mais tempo que a detecção de trânsitos! Só que é o tipo da medida que só oferece uma massa mínima para o planeta (assim como o trânsito só oferece o diâmetro, sem a massa).
Nogueira, a nasa e os governos já estão nos preparando para a grande notícia. Há vida inteligente fora do nosso planeta e estamos sendo visitados há muito tempo! Utopia a minha?
Utopia? Não considero sermos constantemente visitados por alienígenas cujas intenções desconhecemos exatamente uma “utopia”. Agora, se você me perguntar, “ilusão a minha?”, respondo que provavelmente sim. 😛
Show!!!
Sem caráter de religiosidade, custa-me a crer que tudo isso se fez ao acaso. E me pergunto: Será que foi feito pelo Senhor da Luz em tempos distintos, ou de uma só vez ?
Somos muito pequenos, minúsculos mesmo para abordar tão complexo assunto.
Ricardo
Poxa, mas, sem caráter de religiosidade, quem é o Senhor da Luz?
É o marido da Senhora do Fogo
Só pode ser Thomas Edison.
O Senhor da Luz é um dos deuses venerados pelos personagens na saga literária “As Crônicas de Gelo e Fogo” (e na adaptação televisiva “Game of Thrones”).
🙂
Venerado por aquela bruxa doida lá, se tanto. rs
O Senhor da Luz é aquele sujeito que vem re-ligar a energia elétrica quando esqueço de pagar a conta : )
Ricardo Siqueira, não faz a mínima diferença se você acredita ou não que tudo isto foi feito ao acaso. Foram e vão continuar sendo feitos ao acaso da mesma maneira como sempre aconteceu… 🙂
Ola Salvador,
descoberta fantastica!
algumas perguntas, se vc puder responder:
1) Possivelmente muitas das estrelas observadas podem possuir outros planetas na zona habitavel ainda nao detectados por falta de tempo de observacao de transito, certo?
2) Considerando o que conhecemos da nossa zona habitavel e do tamanho dos nossos vizinhos, vc diria que o tamanho e massa ideal de um possivel planeta para abrigar vida necessariamente eh o mais proximo possivel ao da Terra? Pergunto isso pelo fato de Marte nao ter conseguido “segurar” sua atmosfera uma vez que o nucleo esfriou (foi esse o motivo certo?)
3) Em relacao as superterras, em teoria, a grande massa poderia trazer alguma complicacao, na sua opiniao?
Abs
1) Sim, é possível. O limite máximo de período para uma órbita com os dados do Kepler é 700 dias (um pouco mais que a órbita de Marte). Portanto, em estrelas mais brilhantes que o Sol, não teria dado tempo para detectar esses planetas.
2) Aqui tem uma faixa de tamanhos — que tende a ser maior que Marte e menor que Netuno. A sugestão é que a melhor faixa fique entre 1 e 1,6 diâmetro da Terra. (Acima desse diâmetro, tendem a ser minigasosos, em vez de super-rochosos.)
3) Se for mesmo uma superterra, ou seja, um mundo rochoso, não vejo complicação. Pode até ser melhor que a Terra, pelo que sabemos.
Valeu!
So outra curiosidade que surgiu quando vc citou os minigasosos. Em um planeta como Jupiter ou Saturno, eh estimado o tamanho do nucleo rochoso, em relacao ao tamanho da Terra?
Abs
Há estimativas. Não sei de cabeça. Seria maior que a Terra.
A Wikipedia em português diz: “Modelos mais recentes indicam a presença de um núcleo, com 14 a 18 massas terrestres.” Mas não garante que seja sólido, nem cita o possível diâmetro.
Vide: https://pt.wikipedia.org/wiki/Júpiter_(planeta)
Não tenho certeza, mas acho que o núcleo dos planetas gasosos são compostos de metais em estado líquido devido a pressão brutal.
Rony, só não entendi qual é a correlação que existe entre o esfriamento do núcleo e a perda de atmosfera… O que segura a atmosfera é o campo gravitacional do planeta, nada a ver com a temperatura do seu núcleo.
Mais ou menos. O campo magnético também é importante contra as tempestades solares que podem “soprar” a atmosfera, e o campo magnético depende do núcleo quente… 😉
entendi.
outra dúvida relacionada a isto: o que explica a atmosfera extremamente densa de vênus, sendo que o planeta possui praticamente o mesmo tamanho e mesma composição rochosa que a terra? sua atmosfera não estaria sento atraída com a mesma força? a diferença de composição é suficiente para explicar esta diferença de densidade?
É intrigante. Renderia um post inteiro, e não é a composição que explica, mas a história do planeta. Vênus e Terra começaram com o mesmo inventário. Terminaram muito diferentes. Evoluíram para ser diferentes.
Embora haja tanto entusiasmo, tão cedo não saberemos absolutamente nada sobre esses planetas além de meras conjecturas. Isso não difere em quase nada dos astronomos do passado que viam canais em Marte e alimentavam a sua fantasia com centenas ou talvez milhares de filmes/contos sobre encontros com ETs
Na verdade, não. Na verdade saberemos várias coisas sobre planetas como esses (não esses especificamente, porque esses estão distantes, servem só como estatística) até 2020. Em 2018, o James Webb vai começar a arrepiar. 😛
O que desanima são as distâncias abissais, onde na maioria das vezes, nem viajando na velocidade da luz resolve.
Sim, você está certo.
não, os telescópios eram mais rudimentares, não se fazia análise de espectro, não existiam sensores com a sensibilidade dos atuais, etc… assim sobravam bastante lascunas mesmo para preencher com a imaginação. hoje em dia já é mais difícil se enganar da mesma forma que antes.
“Meras” conjecturas baseadas em observações.
Poder fazer conjecturas já é um sinal de avanço.
Apesar do tom depreciativo que você dá às conjecturas, é assim que ciência é feita e o conhecimento evolui.
Melhor do que sentar em cima do próprio desânimo e se agarrar a ilusões reconfortantes.
Faz mais de 50 anos que os astrônomos não “veem” porque nnão suam os olhos diretamente. Obtêm imagens, espectros etc e analisam em computadores. É muito diferente do que se fazia no século XIX, época da suas noções de astronomia. Scaparelli e outros foram por isso vítimas de ilusões de óticas. Afinal todos temos e ficamos vendo luas grandes ao nascer. A ciência mudou um bocado desde então. Inclusive não se faz conjecturas e nem se alimentam fantasias. Reconheça que você não entende muito do assunto.
Salvador, o catálogo de exoplanetas (http://exoplanet.eu/catalog/all_fields/) dá 2125 planetas e ainda não inclui, é claro, estes novos. 1200 parece uma contagem antiga.
Você tem razão. Ele dobrou a quantidade do Kepler. Obrigado pelo alerta! Vou corrigir!
êh ladainha de novo………………não vão achar coisa nenhuma…..
Impressionante como você é sempre um dos primeiros a chegar. Deve estar roendo as unhas… heheh
JR, que medo hein… rsrs.
Verdade, você tem razão.
como coisa nenhuma? não leu o artigo? acharam 1.284 “coisas”…
um pouquinho de estatística básica: se acharam 1.284 “coisas” procurando em apenas 5% das estrelas que são favoráveis à observação, teriam encontrado provavelmente 25.680 “coisas” se pudessem procuram em 100% das estrelas…
Exato. E esses 9 planetas potencialmente habitáveis na verdade seriam cerca de 200, só naquele pedacinho de céu e nas estrelas cujo brilho permitiam a detecção. Isso se traduz em bilhões de candidatos a planetas habitáveis na Via Láctea. Boa sorte a quem acha que cada um desses bilhões deu errado, por um motivo ou por outro. 😛
Eu que pensava ser puxa saco do Salvador, esse JR. se supera… só falta soltar a franga de vez, vai lá querida, bjs…
São grandes descobertas nestes últimos tempos.
Desculpe o off topic Salvador, mas achei essa notícia incrível:
http://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/mundo/menino-de-15-anos-testa-teoria-propria-e-descobre-cidade-maia
Quer apostar que os professores canadenses não defecam nas ruas na foto de quem contraria o Foro de São Paulo?
Como se já não bastassem os “nibirutas” e os adoradores do “Senhor da Luz”, agora também encontramos referências ao Foro de São Paulo aqui no blog. Inacreditável…
Acabou de passar no G1 noticias! fantástica essa descoberta desse garoto!