Astronomia: Supertempestades solares salvaram a Terra de congelar, diz estudo

Salvador Nogueira

Supertempestades solares salvaram a Terra de se tornar um planeta congelado no passado.

SEGREDO BEM GUARDADO
A nossa Terra tem sido um ótimo abrigo para a vida nos últimos 4 bilhões de anos, recebendo exatamente a quantidade de energia do Sol necessária para manter o clima ameno. Mas esse fato intriga os cientistas. Pelo que sabemos, não era para ter sido assim.

O SOL DO PASSADO
O mistério é conhecido como o paradoxo do jovem Sol fraco e consiste no fato de que nossa estrela-mãe evolui ao longo do tempo. Há 4 bilhões de anos, ela era 30% menos brilhante do que é hoje. Ou seja, o nível de radiação que chegava à Terra era muito menor — insuficiente para mantê-la habitável, mantidas as outras condições.

QUEBRANDO O GELO
No entanto, o registro geológico sugere que água líquida fluía pela superfície terrestre já naqueles tempos. Qual o segredo? Em essência, o efeito estufa da atmosfera primitiva tinha de ser proporcionalmente mais poderoso que o atual, para compensar o nível de energia solar menor.

GASES-ESTUFA
A hipótese mais simples era que houvesse muito mais gás carbônico no ar da Terra primitiva, mas não é o que sugerem as evidências baseadas em amostras de solo antigas. Alguns cientistas tentaram apostar em amônia, que pode ser um poderoso gás-estufa, mas é instável demais para isso. Metano também não funciona. O problema parecia insolúvel. Até agora.

FRACO E FURIOSO
O grupo liderado por Vladimir Airapetian, do Centro Goddard de Voo Espacial, da Nasa, pode ter descoberto a solução. E ela envolve outra característica do Sol primitivo — o maior número de supertempestades solares naquela época.

REARRANJO
Essas enormes ejeções de partículas do Sol conseguiam penetrar o campo magnético da Terra e interagir com a atmosfera, quebrando moléculas de nitrogênio e dióxido de carbono. O resultado era a recombinação dos átomos, produzindo óxido nitroso — um supergás-estufa, capaz de manter a Terra aquecida, mesmo com a baixa radiação solar da época. Problema resolvido.

MÃOZINHA PARA A VIDA
Curiosamente, as mesmas reações também levam à produção de cianeto de hidrogênio — uma molécula precursora de outros compostos orgânicos essenciais à vida. Ou seja, além de preservar o clima ameno, as supertempestades solares do passado também podem ter ajudado na química precursora da vida.

COMO TESTAR TUDO ISSO?
Airapetian e seus colegas sugerem que vale a pena usar o Telescópio Espacial James Webb, que tem lançamento marcado para 2018, para procurar sinais de óxido nitroso e cianeto de hidrogênio em exoplanetas jovens e potencialmente similares à Terra. Talvez eles estejam neste exato momento reencenando lances importantes do passado do nosso planeta. O estudo foi publicado na “Nature Geoscience”.

A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.

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Comentários

  1. Ainda sim no cometa 67P a sonda rosetta encontrou muitos elementos ingredientes essenciais.
    A terra foi a possível “estufa” digamos assim para cultivo desses itens dos cometas e assim em bilhões de anos e nascimento da vida e a evolução como conhecemos.

  2. O problema com teorias como essa é a de que é impossível saber se essas emissões solares tiveram uma constância suficiente ao longo de milhões de anos, especialmente levando em conta que era uma estrela ainda em formação e com menos energia a ser irradiada, a ponto de contrabalançar o efeito do resfriamento do planeta. Nas observações atuais, sabemos que o sol passa por ciclos de maior e de menor intensidade, ou seja, apesar de já estar ‘maduro’, essa emissão não é constante ao longo do tempo

    1. O nível de atividade solar é baseado em estrelas jovens de mesmo tipo observadas pelo Kepler. Ou seja, é razoavelmente bem compreendido.

      1. Como já mencionado, estamos observando essas estrelas jovens por apenas algumas décadas, o que torna impossível extrapolar isso para um período de tempo muito maior. Os ciclos poderiam ser digamos a cada 100 ou 200 anos, o que aparentaria ser constante se observado por apenas algumas décadas

        1. Você se esquece que entendemos, ainda que de forma rudimentar, os ciclos — e os cientistas observam mínimos e máximos nessas observações.

    2. O problema da observação é que as vezes observamos o que não existe realmente e deixamos de ver, tempo e distância, o essencial do observável.

  3. Bom estou tentando continuar de explicar a minha resposta >>estou como um que acredita na tese criacionista>>acredito que havendo necessidade ao se promover a evolução do ciclo da metamorfose da vida ; o criador Determinaria aos criados[espécimes de vidas pré-históricas e primordiais de outro tipo-de eco-sistema molecular] promoverem [manipularem esta super explosão do sol, já que eles já manipulam com outras finalidades[criação de planetoides satélites[luas] e planetas].

  4. Em relação ao efeito estufa, é a camada de ozônio, parece que nos últimos tempos houve uma campanha pra dizer que isso não existe, acho que com intenção de diminuir a pressão encima dos governos para mudança da nossa matriz energética, mais sempre tenho dúvidas nesses assuntos, é tanta gente defendendo tantas coisas diferente com tanta convicção não sei quem fala a verdade ou até no que acredita, por isso tenho visto as notícias com cautela e procurado um pouco de conhecimento sobre esses assuntos , pra formar ponto de vista não ta fácil com tanta desinformação.

  5. Dizem que a lua está se afastando lentamente do nosso planeta até chegar ao ponto de escape do sistema gravitacional terra-lua.
    Esse evento, aumentaria a rotação da terra, o dia teria apenas 12 horas ou menos, ventos avassaladores de mais de 200 km/h, temperaturas extremas e desestabilização no eixo da terra.
    Minha sugestão matemática e física, seria o emprego de rebocadores espaciais que recolocariam a lua de volta em sua órbita normal ou, GAME OVER!
    Acertei?
    Tirei o dez?

    1. Nah. Melhor sorte da próxima vez. O afastamento da Lua está reduzindo a velocidade de rotação da Terra, não aumentando. Mas nem o tempo remanescente de vida do Sol será suficiente para a Terra entrar em trava gravitacional com a Lua (mantendo a mesma face voltada para ela, como ela faz para nós) ou para a Lua escapar do campo gravitacional terrestre.

  6. Salvador,
    Os paleoclimatologistas têm trabalho muito mais árduo para entender os períodos da terra BOLA DE NEVE. Como ela entrou nesse ciclo e como saiu. Esse processo sim, movimentava quantidades absurdas de energia, como a mudança de albedo da terra inteira de 30% para 90%. Só isso aí já significa 60% de energia solar.
    Valor muito mais significativo para eles estudarem até compreender.
    Mas é claro que gosto de qualquer avanço, mesmo milimétrico, no entendimento dos clima. Isso algum dia nos levará a fazer ótimas previsões de longo prazo.
    Mas não gosto dos ecofanáticos, e ativistas afobadinhos, que saem logo concluindo um monte de coisas, com probabilidades insignificantes de acerto, a respeito do clima, seus gases de efeito-estufa, etc…
    .

    1. Os episódios de bola de neve são fascinantes. E não duvido que eles possam estar correlacionados com a ausência de tempestades solares numa época em que o Sol ainda não era tão brilhante quanto hoje. Acho que podemos ter boas pistas aí também, seguindo essa mesma trilha. Mas, claro, nada disso tem correlação com a mudança climática antropogênica, que acontece em ritmo muito mais acelerado (e, felizmente, pelo menos no momento, com intensidade muito menor, apesar da escala de tempo imensamente mais curta).

      1. Oi Salvador! Essa teoria da Terra bola de neve é meio furada… O seu maior problema é justamente o que ela se propôs a explicar: a existência de depósitos glaciais mais ou menos no final do neoproterozóico. Acontece que muitos desses depósitos ou foram erroneamente descritos e na verdade não há indício nenhum de que foram formados durante glaciação ou não correspondem em idade ao “esturtiano”. Ou ambos (como é o caso dos mais famosos do Brasil…). As razões isotópicas também são beeem estranhas…

        1. Sim, a essa altura, falam em vários episódios de bola de neve, mas sei que é controverso e inconclusivo. Não dá para dizer que teve, mas também não dá para cravar que não teve. Estou contando com a próxima geração de geólogos, você inclusive, para resolver essa de uma vez. 😉

  7. Salvador, bom dia

    Sou leitor assíduo do seu blog, porém a menos de um ano, o considero um achado,
    vejo a consideração com que responde aos comentários e gostaria de tirar um dúvida, que talvez seja a maior delas e motivadora de muitos dos esforços na pesquisa, uma vez que vagas teorias religiosas, duvidosos ensinamentos escolares não deram conta da minha curiosidade… pois bem vamos lá:

    Há alguma teoria (séria é claro) pra origem de tudo?

    Pode ser viagem minha, mas imagino que houve um tempo em que existia um algo único, que do ponto de vista físico sofreu uma pertubação ( de que mesmo? aff… ta complicado mesmo) colapsou ( ou quase isso sem rsrs) e depois de uma monta de tempo incrível se tornou o que conhecemos… o Big Bang não vale porque algo tem que ter explodido, nem que seja energia, o que??? perdão pela linearidade ou não consideração de alguma teoria mas sou bem leigo…

    PS. uma vez ouvi que não se tinha uma definição cientifica para o elemento fogo, na época achei boçal, mas lemmbrei disso agora rsrsrs, fogo é um forma de energia certo??

  8. Salvador!
    Dizem que se não houvesse a lua, o nosso satélite natural, a vida seria inviável na terra, devido a tantas influências que ela exerce no nosso planeta. É vero?

    1. Costumam mencionar um efeito estabilizador da Lua no eixo de rotação da Terra, mas estudos recentes colocaram isso em questão. Em compensação, há quem diga que o efeito de maré da Lua é o que mantém o núcleo da Terra aquecido e com isso preserva seu campo magnético. Pode muito bem ser verdade, visto que Vênus, muito similar ao nosso planeta, mas sem a Lua, não tem a essa altura um campo magnético. Estou querendo escrever sobre isso há algum tempo, mas escapou por entre meus dedos. Qualquer hora eu retorno ao assunto. 😉

      1. Salvador,
        Apesar de ainda não ter feito as contas, mas não seria difícil calcular quanto de energia, por ano, a Lua perde quando se afasta da terra os 3,78cm por ano(hoje). É só pegar esse valor e transformar em calor, e ver em quanto tempo a terra consegue dissipar esse calor. Acredito que isso seja uma verdadeira MERRECA.
        Não devemos nem pensar em comparar isso com os efeitos de maré provocados por Júpiter e Saturno em suas luas.
        Fora o fato de que as temperaturas deles são muito mais baixas, o que favorece um aumento maior no valor da temperatura com a mesma quantidade de energia, visto que a radiação(perda de calor) é proporcional à quarta potência de sua temperatura absoluta.
        A Lei de Stefan-Boltzmann estabelece que a energia total irradiada por unidade de área superficial de um corpo negro, na unidade de tempo (radiação do corpo negro), ou densidade de fluxo energético, indicada por j*, é diretamente proporcional à quarta potência da sua temperatura absoluta.
        O que equivale a dizer que quanto maior a temperatura de um corpo, muito mais energia(quarta potência), muitão mesmo, ele precisa para se manter aquecido.
        Fica muito difícil acreditar que a energia perdida pela Lua, seja significante na temperatura da terra.
        E sobre a camada de ozônio, basta você aprenderem o básico de velocidade de reação, em físico-química para entenderem, porque existe o ozônio. Sem paixonites ambientalóides.

        1. Não estou falando no vácuo. Li um estudo sobre o efeito de maré no processo de convecção interna da Terra. Como eu disse, qualquer hora pretendo abordar o tema.

        2. Qualquer efeito de maré, transfere energia cinética. A possível energia recebida, é igual à energia cedida. Não tem mágica. Não sabemos ainda como gerar energia do NADA.
          Qualquer um de nós, desde criança sabe intuitivamente como fazer transferências de energia cinética, como a que acontece quando uma criança, sentada num balanço, resolve se balançar sem tocar o pé no solo. Quando está balançando, ela faz movimentos contrários, e consegue fazer o balanço parar, sem tocar o solo.
          Quando as ondas do mar quebram na praia, elas estão fazendo o movimento contrário, “gastando” a energia recebida.

          1. Mas não gera energia do nada. A energia é transferida da rotação do planeta (que está diminuindo) para os movimentos internos. Você só está transferindo energia de um movimento para outro, não está gerando do nada.

      2. bem lembrado, e como a lua estava mais próximo da Terra no passado, a influência do efeito seria maior esticando os dois corpos e ajudando possivelmente a Terra na manutenção do campo magnético por mais tempo. As luas de Júpiter e Saturno podem também ter um efeito interessante que é a de haver algum tipo de vida marinha, mesmo microscópica, na faixa onde a água seja mais temperada (entre o núcleo aquecido e a crosta gelada ao extremo)

  9. Realmente, muito interessante. E por falar em potenciais eventos cataclísmicos, parece que algo explodiu na madrugada de ontem em Varginha-MG (para alegria dos ufólogos!). Segue o link do vídeo: “https://youtu.be/zZP2YkFOSPQ”.

    1. Aud, eu estava viajando ontem a noite de Ribeirão Preto para Campinas e ví um belo meteorito rasgar o céu!. Não pude ver ainda esse vídeo que você postou, mas se era algo assim eu posso confirmar!

  10. Que chutaço! Precisam de telescópio que ainda será lançado pra achar um possível planeta que se pareça com a Terra no passado para assim tentar provar. What?

    1. Não, você não entendeu. A ciência é um jogo de hipótese-teste-hipótese-teste.
      Então primeiro você formula uma teoria que explica o funcionamento do Sol e descobre que, pela teoria, ele deve ter tido mais tempestades quando era jovem.
      Aí você testa: observa outras estrelas parecidas com o Sol, mas jovens, e verifica que de fato elas costumam ser mais ativas. Ponto para a ciência. Predisse algo que se mostrou verdadeiro.
      Agora isso permite uma outra hipótese. Você investiga quais seriam os efeitos dessas tempestades maiores e mais frequentes sobre a atmosfera da Terra primitiva. E você descobre que essas reações produzem uma certa quantidade de um gás-estufa. E, veja só que bom, isso explica um outro conjunto de observações que você tinha, o de que a Terra era mais quente do que deveria ser, a julgar pelo que já testamos e verificamos sobre evolução solar, acima. As coisas se encaixam. Ponto para a ciência.
      Mas não basta se encaixar; não basta ser crível, coerente, consistente. Para a ciência ser ÚTIL, precisa ser capaz de PREVER coisas.
      Então, os cientistas lançam uma previsão: quando acharmos um planeta que esteja na zona habitável de sua estrela, mas sua estrelas seja mais ativa, como o Sol antigo, vale procurar esses gases. É uma predição. Resta saber se o James Webb irá confirmá-la. Se confirmar, mais um ponto para ciência. Se não confirmar, mais um ponto para a ciência do mesmo jeito, pois ela não se apega a nenhuma ideia preconcebida. Se estiver errado, nenhum cientista se constrange em reformular suas ideias, aperfeiçoá-las e mais uma vez lançar novas predições que possam permitir o valor do seu conhecimento.
      Infelizmente, nenhuma outra atividade cultural humana — e aí incluo a fé — é capaz de prever nada com alguma taxa de sucesso. Quando Newton diz que, ao soltar a maçã, ela cairá, ele não precisa incluir o aviso “se Deus quiser”. Vai cair e pronto, acabou. Assim é a ciência.

      1. Você quis dizer no final do comentário: Pra ciência o que vier ou descobrir é lucro. É a mesma coisa de um chute, tentando acertar na sorte usando ferramentas com telescópio, etc etc.

        1. Ary, para criticar, precisa ter argumentos. Acho que você não os tem. Veja se entende o que lê, se não consegue, aprenda o significado das palavras.

        2. Pode até ter sido um chutaço, mas muito provavelmente resultará num lindo gol de placa. Vale conferir o videotape.

        3. Interessante vc… então no passado chutaram as propriedades dos elétrons, e por causa desse chute hoje vc tem um computador.

          Que tal vc chutar seu computador para longe e viver sem roupa numa floresta, caçar para comer e beber água da chuva… quem sabe chute uma pedra com seu pé descalço, vai descobrir no chute para que serve a ciência.

          1. Nem tudo na ciência é chute, mas de uns tempos pra cá estão querendo acertar as coisas por tentativa e erro, no chute mesmo.

        1. Claro que é lucro! Em que tipo de mentalidade um conhecimento adicional confirmado seria prejuízo? Saber mais é sempre melhor. Esse é o valor maior da ciência. Agora, se você prefere ficar com o que já sabe e não progredir mais, aí não corre o risco de errar, mas também não tem nada a ganhar. Sinceramente, é muita estagnação só para proteger o orgulho ferido.

          E a diferença entre chute cego e ciência é que as hipóteses científicas vêm baseadas em conhecimento pré-estabelecido. Não é que os cientistas acordam e falam: “Puxa, vamos chutar óxido nitroso?” Eles já sabem que a atmosfera tinha CO2 e tinha N2. Então nunca chutariam, por exemplo, algo que tivesse cloro na composição! Não é um palpite às cegas. É uma hipótese baseada em conhecimento. “O que acontece quando você adiciona energia a CO2 e N2. Puxa, óxido nitroso! Será que essa é a resposta? Uia, funciona!” Se você não consegue enxergar a lógica nesses passos e ainda acha que é puro chute, não há salvação para você.

          1. Salvador, parabéns pela sua paciência infinita. Mas não sei se será útil no caso do Ary. Ele já tem uma ideia pré concebida sobre o que ele pensa que é ciência.

          2. Não adianta Salvador. Essa nova encarnação do Oswaldo sofre do mesmo mal de seu predecessor: adora as criações da ciência, mas é incapaz de reconhecer as vantagens do método científico.

  11. Caro Salvador, aproveito a deixa de se falar no sol, para te perguntar e assim saber sua opinião – Meu filho está fazendo um projeto para a feira de ciências sobre: Aquecimento Global – e eu sou absolutamente contra essa ideia, acho que isso não existe – que o tal buraco na camada de ozônio não existe pq não existe “camada” de ozônio – e sim ozônio depositado na atmosfera em diversas altitudes… acho que estamos num ciclo de mudanças de temperatura, acho que as medições feitas há 50 anos eram ruins… Acho que essa coisa é invenção do Al Gore – acho… acho que o Al Gore, junto com o pessoal que fabrica gases para ares condicionados e afins está criando uma história que acabou virando “verdade” … Bem, o que eu queria mesmo era sua opinião – já que sou seu leitor de tempos e prezo demais sua opinião. Um forte abraço e obrigado antecipadamente – JPVeiga

    1. João, lamento desfazer sua torcida ou sua opinião, mas a mudança climática causada por emissões humanas é um fato inquestionável a essa altura. O que se pode discutir ainda é a precisão dos modelos e quão ruim as coisas podem ficar (e hoje a maioria acha que a média dos modelos gera resultados que são mais “otimistas” do que a realidade). Essa coisa de medições ruins não existe. O aumento das temperaturas é indubitável, não importa que conjunto de dados você pegar. Se pegar os últimos 30 anos apenas, verá o aumento. Se pegar só os últimos 20, também. Não tem muito como fugir disso. E a única coisa que correlaciona é o aumento de CO2 atmosférico. E isso é obra nossa. Não tem nada mais que conheçamos que explique a variação. Pode existir algo desconhecido que explique a variação? Até pode. É extremamente improvável a essa altura, mas não impossível. De toda forma, há várias razões para que joguemos do lado da mudança da matriz energética. Primeiro porque, se 98% dos climatologistas estiverem certos, teremos consequências trágicas se não fizermos. Segundo porque a matriz atual é insustentável. Os combustíveis fósseis vão acabar. (E o fato de enxergarmos um fim num horizonte de médio prazo já mostra o tamanho do negócio que estamos fazendo — pegando carbono que se acumulou sob o solo durante muitos milhões de anos e depositando-o de uma vez na atmosfera, num prazo de 100 anos. Que péssima ideia isso parece para manter qualquer tipo de estabilidade planetária, não?) Terceiro porque as tecnologias que envolvem a queima de combustíveis fósseis nos fazem mal de muitas outras maneiras. Quem pode defender cidades poluídas por carros a gasolina, diesel e mesmo etanol (com todos os custos em doenças respiratórias que comprovadamente eles trazem), quando podemos ter carros elétricos, alimentados por fontes limpas, com poluição (sonora inclusive) zero? Não há defesa para o nosso atual modelo energético, em qualquer nível. E falo em termos planetários. Claro, para as grandes companhia de petróleo americanas seria ótimo continuar queimando petróleo — e isso atrasou muito os Estados Unidos nessa mudança de postura. Para o Brasil, com o pré-sal, também seria bom que fosse tudo uma grande mentira. Para o Oriente Médio, nem se fale. Venezuela, coitadinha, nem se fale. Mas não é. Precisamos dar um salto importante e a mudança climática é acima de tudo um problema de governância — pode um governo desprezar as vantagens para o seu país de continuar a explorar o petróleo em nome da segurança global? Hmmm, não por acaso só fazemos esses acordos para boi dormir, como o de Paris. (Falo um pouco de mudança climática no meu livro “Ciência Proibida”.) Abraço!

      1. Caro Salvador, respeito imensamente sua inteligência e opinião. Prometo que vou rever posições em relação ao aquecimento global, advindo dessa louca emissão de gases desses combustíveis – nem sempre fósseis (andei lendo que grande parte do petróleo agora é químico e não fóssil! eu hein!). Porém, já que vc se deu ao trabalho de responder (obrigado) sigo a pergunta: existe efeito estufa em ambiente aberto como nós vivemos, fechados apenas por feras (atmosfera, estratostera…) e o tal “buraco na camada de ozônio” – que eu saiba, ozônio se deposita entre 20 e 70 km de altura esparçamente, como então poderia haver “buraco”?
        Em tempo, por favor me indique alguma literatura séria sobre o aquecimento global, pq o que andei lendo me pareceu mais publicidade do que ciência.
        Abraços de novo
        Obrigado
        JP

        1. JP, o efeito estufa é real e importante. A Terra seria gélida não fosse ele. O problema é de dose. Note que, no passado remoto, a Terra precisou de mais efeito estufa, porque o Sol era mais fraco. Vênus, por sua vez, recebe cerca de duas vezes a quantidade de luz solar da Terra. Mas sua temperatura é cerca de 20 vezes mais alta. Por quê? Uma atmosfera 90 vezes mais densa, toda feita de dióxido de carbono. Efeito estufa acachapante. Carl Sagan estava estudando efeito estufa em Vênus nos anos 1960! Não é ficção científica! Existe, e se aumenta muito pode ser um problema. Vide Vênus.

          Sobre o buraco de ozônio, ele existe e é monitorado constantemente por satélite. Estava aumentando bem, depois voltou a recuar, e flutua sazonalmente. Resulta em maiores taxas de radiação UV solar na Antártida, e sua dinâmica ainda não é muito bem compreendida, até onde sei.

          Abraço!

          1. Caro Salvador… a partir das suas respostas estou tentando mudar de opinião – o que ainda pega, é o que comentei com o Pallando – degelo, recuo de geleira e mudanças climáticas, são características de início de uma era? ou não – são apenas fruto de desmedidas ações humanas? Desculpe estar sendo tão chato, vc está derrubando uma crença de muito tempo – quando vejo países vendendo e comprando créditos de carbono – coisa que me parece ser uma enorme empulhação, quando vejo o Al Gore discursar contra gases de ares condicionados e as industrias trocarem por um “mais verde” – fico de pé atrás, isso tudo me parece uma enorme jogada que os gigantes fazem esporadicamente. Mal comparando… a industria de fabricação de lâmpadas, desde muito cedo e até hoje, produz materiais com uma vida pré determinada, por mais que já exista (há tempos) tecnologia para a fabricação de material com uma durabilidade muitíssimo maior! de novo, obrigado pela resposta – é uma honra para mim vc responder! JPVeiga

          2. João, o problema aí é de correlação e modelagem. Os fenômenos que vemos correlacionam com o aumento de CO2 na atmosfera, e os modelos climáticos explicam como as duas coisas estão ligadas. E 98% dos modelos (e dos climatologistas) concordam entre si. Ou seja, é algo bastante seguro. Somente se houvesse algo radicalmente desprezado nos modelos, que ainda não conhecemos, e que pudesse explicar as mudanças, poderíamos estar apostando no cavalo errado. Muito improvável.

            (E sim, a indústria é malandra e produz coisas com vida útil menor do que a possível só para fazer girar as engrenagens do capitalismo. Mas a mudança climática não tem nada com isso. Cientistas da Nasa foram na contra-mão do governo americano por muito tempo com relação a isso.)

          3. Gostaria de acrescentar que o aquecimento global está implicando no derretimento do Permafrost, principalmente no território Russo(Sibéria), onde liberaria uma quantidade gigantesca de Metano. Daí, as implicações seriam muito maiores para a humanidade. O assunto segue em estudos com grande preocupação da comunidade científica Mundial.

        2. JP, o principal efeito do aquecimento global é o aquecimento dos oceanos. A agua dos oceanos é um estabilizador potente contra o aquecimento da atmosfera. É também um consumidor de carbono que dissolve em suas aguas, porém conforme aumenta a temperatura das aguas diminui a capacidade de dissolução. Com o aquecimento dos oceanos, que é um fato, o limite para dissolução de dioxido de carbono esta chegando no limite e o gas ficara acumulando na atmosfera aumentando expressivamente o efeito estufa. O aquecimento dos oceanos no futuro irá provocar o degelo na antartida elevando consideravelmente o nível de todos os mares.

          1. Gostaria de agradecer a vcs que responderam, vivo de escrever e ilustrar literatura infantil e juvenil – me preocupo muito em passar verdades – dentro das loucuras que escrevemos – e pela minha duvida de tanto tempo, nunca escrevi sobre alguma coisa relacionada ao aquecimento global, efeito estufa e etc… Obrigado mesmo!
            Abraços,
            JPVeiga

    2. Caro João, bem completa a resposta do Salvador mas gostaria de lembrar de um detalhe.
      O efeito estufa não é percebido apenas pela “temperatura medida” mas principalmente pelas consequências.
      Talvez a mais notória seja o degelo que esta ocorrendo globalmente. Não tem como negar pois as evidências são claras demais e são fatos. Ninguém “inventa” um degelo, não tem como inventar o recuo de quilômetros de geleiras no mundo inteiro.

      1. Obrigado pela resposta Pallando – o que me causa espécie é comparar o que acontece com o que já aconteceu – já atravessamos diversas eras glaciais e quentes, porque agora não é mais uma? o homem é tão pequeno diante do planeta e da natureza, que culpá-lo me parece um pouco demais!

    1. Então, essa é uma pergunta que queria fazer o pesquisador. (Não mandei e-mail porque teve feriado nos EUA também.) Mas acho que isso aí ajuda a explicar como e porquê Vênus esquentou demais logo de cara. Seria, em tese, uma má notícia para Vênus habitável no passado…

    2. Venus não teve a “sorte” da Terra quando esta foi atingida por um planeta do tamanho de Marte. O impacto ajudou a consolidar um núcleo com maior capacidade de gerar e manter o campo magnético da Terra e possivelmente a Lua também possa ter contribuido na manutenção do núcleo para que durasse mais tempo ou por regulá-lo, vez que o núcleo seria também suscetível de “sentir” a atração gravitacional da Lua como o mar.

      sem campo magnético = perda de atmosfera. Venus perdeu tudo e como fica mais próximo do Sol acabou fritando o solo que deveria ser cheio de material orgânico, daí o efeito estufa.

  12. Todos esses cálculos se tornam desnecessários se lá fora a vida existente (se existir) não for inteligente, se existe vida aqui, pode existir lá fora, porem se a raça humana desaparecer, todos os cálculos desaparecerão, juntos, aliás, para as galáxias o prejuízo compensa.

  13. Mesmo que haja todos os elementos químicos, a presença de água e aminoácidos diversos, não implca que deverá haver vida em algum exoplaneta. Haverá possibilidade, mas não a certeza. A existência da vida, também, não implica que haja seres inteligentes. Tudo ainda não passa de meras perspectivas. Talvez possa existir seres inteligentes, em outros planetas, tão distantes, ou outras galáxias, que o nosso planeta seja extinto, daqui a alguns bilhões de anos, que não cheguemos a ter conhecimento de tal civilização. O problema é trazermos seres orgânicos extraterrestres e, por acidente, se desenvolvam sem ter predador natural e causar um desequilíbrio biológico no nosso planeta, podendo, até, levar a extinção da vida terrestre como ela é agora.

    1. Cara, você escreve vários argumentos que apontam em uma determinada direção, e então, diz que existe um problema (impossível, diga-se) que aponta na direção oposta aos seus próprios argumentos…

      Então, que tal apresentar alguma linearidade para começo de conversa?

    2. O seu comentário, assim como a sua linha de pensamento é totalmente incoerente. Siga um raciocínio e seja regular com ele.
      Estamos, ainda, engatinhando nesse assunto, portanto, nada de tirar conclusões precipitadas. As variantes sem imensuráveis, tanto para um lado quanto par o outro. Aposto todas as minhas fichas que existem milhares de civilizações inteligentes no universo. O nosso maior problema é a distância colossal , e esse também, pode ser o grande problema deles.

      1. continue a ler as minhas resposta ; para tentar entender o que estou tentando dizer!!veja os links do google drive que postei na marte de marte!! se não estiver disponível peça para o salvador liberar!!!

  14. Bom; sem fugir do crido e do que criou; quando se fala na metáfora do mundo dos mortos; se esta falando de formas de vidas que não conhecemos anteriores a nossa;Assim pelo que vejo incidência e evidencia este entender!!dai como em nossa atual fase ;vemos as espécimes [COdoisistas] árvores num tempo dos Oxidoistas; como já existiu um tempo dos metânistas!! acredito que não conhecemos as espécimes e formas de vidas de fases planetárias destes tempos!! Por paradigmas. Acredito que a vida se transporta para um novo e antigo universo temporal paralelo; dai vemos formas de vida que não identificamos; remanescentes destas fases paralelas onde de tempos em tempos ;diferenciadas moléculas estavam estiveram e estão como centro de toda esta metamorfose explosiva e diversificada da vida!! Como por exemplo a pedra da gávea como outras montanhas de olivas; intra-mundo; A lesma que eclodiu um menino´sem braço na índia ; e o fantasma[espirito da tsunami do japão!! apenas formas de vida remanescentes ou ressuscitadas de tempos, mundos atômicos paralelos diferenciado do nosso oxido de hoje!! Acredito que estas formas de vida possam manipula ou metabolizar o Sol de forma bio síncrona; isto quer dizer de acordo com a necessidade do sistema!! já postei sobre a tecnologia de extrair átomos do sol por eles; para confeccionar planetoides. talvez exista realmente alguém por ai cuidando pra tudo ficar de boa forma!! eu ainda vou conferir e confirmar a veracidade ;vi um vídeo de um pouso de uma sonda em titã, estaria um RLOC, vemos os mesmos montes estruturas em forma de cabeças ; estaria ilusão de ótica ; bom em marte não estão ; já estão confirmada esta forma de vida!! as incidências evidenciam algo!!

    1. Eu estou com dúvida, pessoal. Devo continuar liberando comentários como esse, que não consigo nem ler? 😛

        1. Heheheh, sou a favor da liberdade de expressão, mas sou contra o spam. Isso pareceu bem fronteiriço, mais para spam. (Mas, como sei que algumas pessoas têm enorme dificuldade de se expressar, concedi o benefício da dúvida e publiquei.)

          1. Agradeço a compreensão e paciência; realmente tenho dificuldade de me expressar, somada ao cansaço. errei algumas palavras como ;crido=criado; acredito no criador(vulgo criacionismo] também talvez não exista ou eu não saiba, como substantivar de forma cientifica, estes bio sistemas >>criei então este tal de CO2+istas como os outros dois a base do O2 e do metano+istas; para tentar substantivar estas fases de eco sistemas em relação ao nosso períodos pré-históricos;dai outro assunto tem haver com esta controvérsia, de que você acredita, que ainda podem um dia, encontrarem vida extra-terrestre ou outras formas; eu já acredito que já encontramos, estou me projetando um passo a frente desta fase, para tentar entende-las e passar algo , pelo o que consegui entender; baseado na ciência até onde conheço!!! o que eu estou querendo dizer no texto, esta algo que se afasta de alguma metáfora etc. sinônimos distorções da palavra; que nos possa deixar sair do campo cientifico!! estou falando em algo extremamente cientifico; tipo algo que só pudesse ressurgir, se você conseguisse recriar as condições moleculares que haviam no passado, acredito que pela diversidade do planta, estas condições se recriam por instantes; de forma natural ;mesmo que a mesma esteja como resultado da artificial da poluição por exemplo.

            eu postei o link com as fotos da curiositt la no outro poster ; baseado neles que falo.

          2. Em relação a pedra da Gávea mencionada; eu me baseio nas fotos do drone curiositt outras alem das que postei o link do google drive!! bom Baseado em incidências observadas em videos do youtube!! menciono a clonagem e morte do tricerátops da clonagem do mastodonte ; observei que na pele do tricerátops como da fêmea gestante elefanta do mastodonte, eclodem olhos e posteriormente outras formas de vida; estes mesmo olhos estão encontrados nas cavernas intra-mundos; o que evidencia que grande parte das cavernas se constituem em carcaça de alguma forma de vida pre-histórica, dinossauros ou não!!me enrolei de novo ne; pois então complicado explicar estas coisas!!existe uma ciência etc.. desconhecida que envolve esta com-ciência. se me deixar aos poucos vou mostrando onde estão as bases da teoria desta linha de pesquisa. Como ciência substantiva esta eclosão pergunto; acredito que vem de uma mutação dos genes. tipo como ocorre nos girinos e nas borboletas. assim ao acompanhas reportagem sobre Eubiose e mundos intra-terreno, aquelas pessoas como também índios que construirão brasília; também eclodiam olhos do corpo. assim como o vídeo no youtube de um E.T sem perna existe a mesma massa[terra pre-histórica] biótica ao redor, e do pé do E.T. eclodem olhos.. e por ai vai!! nada mistico ou sobre-natural , to falando de ciência que existe em outros sistemas-biosfera que não vivemos nesta nossa era oxida ; mas que remanescem por algum motivo que tento entender e explicar. estas letras pequenas rsrsr!!

      1. Salva, se você quiser continuar liberando esse cara por obediência à liberdade de expressão, por mim tudo bem…

        Mas juro uma coisa: Este post do G.P. foi o último que eu tentei fazer um esforço para ler, os próximos serão ignorados solenemente… logo, tanto faz…

      2. Salvador, muito difícil…ahahaha. Ele não consegue terminar um raciocínio.
        Parece a Dilma. rsrsrs

      3. Acho que ele descobriu um novo gerador de lero-lero mal parametrizado, voltado para assuntos ufológicos, e está abusando…

        Off-topic: para quem não conhece, busque por “gerador de lerolero”: os textos que saem dali parecem muito com alguns que a gente vê por aí…

      4. Salva, ele levou umas 5 horas para escrever esse parágrafo… da uma chance para o menino. 😉

        1. O problema é que já saem vários iguais ou parecidos com esse nos posts anteriores…

      5. Salvador:
        Sugiro que publique somente após um teste de ‘bafômetro’ ou similar.

      6. Esse deve ter esc rito em sânscrito ou qualquer outra língua morta…rsrs…..quem sabe um idioma alienígena. Não dar para entender patavina nenhuma…

      7. Só para terminar, quando falo que me coloco um passo a frente , não estou querendo colocar acima de ninguém; apenas pensando; só poderemos pensar assim quando eles derem OK, se esta tudo ai que vem se incidênciando e evidenciando nos aplicativos, sites, videos, fotos, matérias jornalisticas, etc..!! se comportar assim penso em pensar para trás. ME coloco na frente como se estivesse no presente agora ; então vamos, olha eu tenho minha visão ainda intacta , dai tem que se colocar os videos em alta resolução diminuir velocidade e dar pausa pra frente pra trás, se videos e mais videos ;tem a mesma incidência de particularidade, = olhos faces eclodindo, a mesma textura de biomassa que promove essa metamorfose ; veja os videos das cavernas das clonagens que mencionei, assim como se você sair por ai com um pouco de paciência pelo google Maps vai ver em todo canto do planeta!! isto esta incidênciando e evidenciando o quê?OK as pessoas sabem o que significa um .TIT e um RLOC= que ciência esta esta..ok depois a gente vê !!confiram ai!!

        ok eu só não postei o link dos videos porque não sei se pode!! mais pra frente a gente vê!

      8. O GP foi abduzido e voltou para os terráqueos com uma leve torpes mental.

    2. Eu tenho uma dúvida, a erva que você fumou estava:

      a) forte demais;
      b) estragada;
      c) misturada com outras coisas;
      d) misturada com outras drogas;
      e) não era para fumar;
      f) todas as alternativas anteriores;
      g) nenhuma alternativa anterior.

    3. O Gilberto se empolgou, ele tem várias ideias, tem um conhecimento que parece ser bom, o problema todo está na tempestade de coisas que ele pensa e por não conseguir expressar tudo que pensa de forma coerente.Recomendo ao Gilberto que trate cada tema de forma isolada, sem se confundir ao tentar linkar eles.Melhorar o plural, e diminuir o uso de adjetivos de forma encadeada pode ajudar também.

  15. Eu sempre me perguntei se a vida seria um ponto fora da curva do universo ou se o universo tinha sido “confugurado” para se chegar à vida. Para mim, essa seria uma resposta à pergunta: somos exceção ou regra.

    E cada vez que se descobre que os ingredientes pra vida estão lá fora e, pelo jeito, com certa frequência, mais tenho certeza que somos uma regra.

    1. Os estudos mais recentes indicam que somos a regra. Porém, a dificuldade em se detectar vida extraterrestre, inteligente ou não, aponta em sentido oposto. Soma-se a isto as distâncias interestelares que só dificultam a detecção e chegamos à resposta atual: não sabemos. Lembra muito os problemas de limites da matemática. Quando multiplicamos números muito grandes por números muito pequenos, o resultado é imprevisível. Isto se aplica à equação de Drake.

  16. Salvador, algumas dúvidas (E as origens dessas dúvidas): O Everest está mais próximo do Sol que outros desertos onde a temperatura chega a 50° C (Já ouvi que ele não é a parte da Terra mais parte do espaço, por conta da distância dele para a linha do Equador, mas deixemos para lá). Logo, ele deveria ser mais quente e não mais frio (Mas aprendi que isso funciona assim porque a Terra é aquecida por convecção). Pois bem, imagine que eu seja o Super Homem. Eu consigo prender o fôlego no espaço, pouco depois do fim da Atmosfera da Terra, entre ela e o Sol, do lado iluminado. No espaço, eu ficaria com frio ou calor? Agora eu vou em direção a Mercúrio. Com os pés fincados no solo do Planeta eu sentirei calor, eu sei (Aliás, sentirei mesmo? Mesmo do lado oposto do Sol?. P.S: Acabei de ver na Wikipedia que tem lugares lá onde a temperatura é -173.). Mas aí vou até fora da atmosfera do Planeta e sopro ela fora, e volto a pisar no solo do Planeta. Sentirei frio ou calor? Aí deixo Mercúrio em direção ao Sol, e fico no meio do caminho entre o Planetinha e a estrela, olhando ela de frente, no espaço. Sentirei frio ou calor?

    1. Alessandro, primeiro o Everest. Ele está pouquinha coisa mais perto do Sol (10 km comparado a 150 milhões de km não é nada). O nível de radiação solar é praticamente o mesmo. Mas a atmosfera ali é muito mais rarefeita. Menos ar, menos capacidade de reter calor. Agora, guarde essa informação para Mercúrio. O planeta não tem atmosfera. Se você for no lado iluminado, o solo vai estar a 400 graus Celsius. Se você for ao lado escuro, o solo vai estar a -170 graus Celsius. Não há atmosfera para circular o calor entre o dia e a noite. Daí a variação. (Em compensação, Vênus está mais afastado do Sol que Mercúrio, mas tem uma senhora atmosfera, 90 vezes mais densa que a terrestre, toda de CO2. Resultado: lá, seja dia ou noite, você vai ter 460 graus Celsius. Calorzão.)

      Por fim, no espaço. Se você ficar exposto ao Sol, no espaço, vai ficar bem quente. Claro, dentro de um traje de astronauta, há regulação interna de temperatura, para você não fritar na cara e congelar na bunda. Mas esse é sempre um desafio. As naves Apollo, por exemplo, eram enviadas à Lua girando em torno do próprio eixo, como se fosse um churrasquinho grego, para não ficar tomando muito sol de um lado e pouco do outro. Facilitava para o controle térmico.

  17. Salvador, assim, gostaria de fazer uma pergunta sobre essa confusão que sempre rola no meio científico, e deixa a gente com certa dúvida. Sempre que leio assuntos da ciência me vem aquela vontade de perguntar e acabo deixando passar em branco, um dia cheguei a sonhar com isso e prometi a mim mesmo que nunca mais ficaria naquela de, pergunto ou não pergunto? e se eu perguntar e ele não responder? Sei que a hesitação é ruim, ainda mais se tratando de ciência, sei também que os cientistas jamais chegariam aonde chegaram se hesitassem em suas pesquisas ou teorias, e é baseado nisso que eu não vou mais hesitar e perguntar de vez para sanar essa dúvida que é a de muitos outros internautas, até mesmo aqueles que têm um grau elevadíssimo de conhecimento acerca desse tema que apaixona a maioria das pessoas, despertando a curiosidade, justamente pelo desconhecido, que instiga o ser humano na busca por respostas. Talvez por tudo isso, ou não, creio que a grande pergunta, aquela que às vezes pára na nossa garganta e nos deixa mudo causando até um certo desconforto por acharmos meio que estranha e ao mesmo tempo trivial e corriqueira, embora nunca a tenha lido em qualquer dos seus posts, e olhe que leio todos, e já aprendi muita coisa até mesmo algumas das quais eu julgava saber. Essa matéria é sempre bem-vinda, quando vejo você por aqui já dou grito pro pessoal aqui de casa PESSOAL VEM VER! É NOVIDADE NO PEDAÇO!

      1. TALVEZ A PERGUNTA SEJA.
        “assim, gostaria de fazer uma pergunta sobre essa confusão que sempre rola no meio científico, e deixa a gente com certa dúvida?”
        Na minha opinião não tem confusão, é falta de conhecimento do leitor,
        como explicado na matéria, sabíamos que a terra tinha que compensar o calor que o sol não produzia, só não sabíamos como, agora sabemos.

      2. hahahahahahahaha…ele ficou tão emocionado em falar direto contigo que se enrolou e esqueceu a pergunta…

  18. Se a vida é rara no universo, não poderíamos dizer que ela é uma aberração da natureza?

  19. O que me intriga é o fato desses processos serem autoregulatórios. Ou seja, quando algo sai do normal e ameaça algum parâmetro de interesse para a vida existe um efeito secundário que traz o parâmetro de volta. Isso se verifica em diversos outros fenômenos. É isso, mais que tudo que faz alguém pensar em um plano maior. Mas, pode ainda ser tudo coincidência.

    1. A hipótese Gaia trabalha com isso, mas não sei se é verdadeira, sinceramente. Não vejo a natureza achando uma saída rápida para o aquecimento global causado pelo homem, por exemplo…

      1. Huum… Degelo na calota polar que mata os banhistas que ficam na praia assando espetinho de camarão e queijo coalho a 5 reais, o verdadeiro motivo do aquecimento Global.

      2. E quanto a teoria de que o aquecimento global também está causando o aumento das nuvens, por consequência a menor entrada de luz solar, o que gera menos aquecimento e portanto um resfriamento condicional na Terra?
        Talvez mais um efeito secundário para trazer os parâmetros do aquecimento para o seu eixo.

        1. É ainda um efeito complicado, mas as modelagens mais recentes sugerem que o aumento de nuvens não é suficiente para contrabalançar o aquecimento.

          1. A física de nuvens não sabe dizer ainda, nem chutando, se o resultado final da maior presença de nuvens, aumenta ou diminui a temperatura média global. Cada físico escolhe seu próprio caminho, segundo suas vontades, e ajusta seu modelo a seu gosto. Infelizmente isso é verdade.

          2. Sim, e aí 98% das escolhas parecem concordar entre si. Isso é uma boa pista, não? rs

          3. Salvador, você já leu o artigo que contou a quantidade de “cientistas” que concordam ? Já viu de onde saiu esse número ? Leia e você terá uma surpresa bem desagradável. Esse número de 98% de concordância nunca se referiu ao processo de física das nuvens. Mesmo em relação ao aquecimento antropogênico, a quantidade de artigos científicos(e não de cientistas) é de apenas 66%. Quanto ao “feedback” final das nuvens, eles realmente não sabem. É uma conta dificílima(impossível, por enquanto) de se fazer. Até mesmo a modelagem, é impossível de ser feita com precisão melhor que 50%. No caso do feedback de nuvens, estão apenas jogando cara ou coroa. Por isso e talvez por outras muitas variáveis ainda desconhecidas, os cientistas são incapazes de fazer previsões de clima no longo prazo.
            Até esse mesmo artigo, novíssimo, como você pode ver, teria “descoberto”, uma das variáveis que afetam o clima, que é completamente independente da ação humana, e que não foi computada em nenhum relatório do IPCC.
            Nem a civilização dos Dinossauros que viveu por mais de duzentos milhões de anos, conseguiu(hahahaha).

          4. Anibal, o artigo novo só funciona em largas escalas de tempo, não em décadas. Mas tudo bem. Já entendemos que você não acredita. Você prefere acreditar numa conspiração global para acabar com a indústria do petróleo, pobrezinha. Mais ou menos como aquele velho complô científico contra o cigarro.. rs

      3. Sério que você realmente acredita em aquecimento global causado pelo homem? Depois que o professor Luiz Carlos Molion desmontou por completo essa teoria, quaisquer argumentações a favor do aquecimento global antropológico parecem infantis. Ele demonstrou, inclusive, que as medidas de temperatura que indicam um aumento contínuo da mesma ao longo dos anos são distorcidas pela substituição de termômetros em áreas não urbanas por outros em áreas com essa característica. Depois de ver Ricardo Augusto Felício, professor de climatologia da USP atacar o aquecimento global fiquei intrigado porém, quando vi os argumentos do professor Molion, não sobrou pedra sobre pedra nessa teoria furada do aquecimento global antropológico.
        O IPCC é uma das maiores farsas científicas, senão a maior da história.

        1. Eu acredito neles. A Mãe Natureza é muito mais poderosa em mudar o clima do que qualquer coisa já inventada pelo homem. E deixo uma pergunta: quanto do CO2 emitido no planeta é por ação humana, e qual a fonte desse dado? Pois há discrepância nas que encontrei: entre 3% e 25%. De qualquer forma, a grande maioria do CO2 vem da natureza, mas só o emitido pelo homem é que aquece?? Isso é conversa de ecoxiita.

          1. 40 anos atrás, a quantidade de CO2 na atmosfera era de cerca de 330 partes por milhão. Hoje passa das 400 partes por milhão. Nada na natureza mudou nos últimos 40 anos para explicar aumento tão radical. Em compensação, a curva acompanha exatamente o aumento de emissões humanas de CO2. CQD.

          2. A curva não acompanha integralmente. Os intervalos em que a curva acompanha, é escolhido a dedo para parecer coincidir..E ainda assim, o simples fato de duas variáveis caminharem juntas, não significa que uma seja a causa da outra, ou vice-versa. Aliás, ambas podem estar sendo causadas por uma terceira, quarta, quinta, etc…
            Esse papo de que todas as outras variáveis foram pesquisadas e descartadas, não encontra nenhum respaldo entre os climatologistas(físicos do clima). Não vale opinião de biólogos…

      4. De fato. Não há indícios de qualquer reação do planeta a um evento externo, reação tendente a autorregular o planeta pela manutenção de vida. E ainda que houvesse, quem garante, seria a manutenção da vida humana? Mas crível, portanto, preparar-se para evitar o pior com racionalidade e pragmatismo efetivo, deixando pra testar Gaia em outro planeta.

  20. Engraçado que num zoom de câmera nunca mostra uma bola de fogo como nestes vídeos e acho que alguém está mentindo e digo mais
    Estes vídeos são falsos!!!
    O sol parece mais um metal super aquecido!!!!!

    1. Glauco, é preciso usar filtros adequados para ver detalhes no Sol. Numa câmera convencional, que vai pegar todo o espectro visível, é tanta luz junta que você só vê um clarão imenso. Mas usando um anteparo e projetando uma imagem do Sol, você pode ver manchas solares. Galileu fez isso no século 17, e ele nem tinha câmera… 😛

    2. Os antigos pensavam que o Sol era um planeta com uma grande floresta que eternamente estava pegando fogo. Eles podem ser perdoados, pois não conheciam a fusão nuclear e a gigantesca energia que ela gera. Nem desconfiavam que podiam saber de que era feito o astro-rei usando a luz que ele emitia e a teoria atômica era coisa do Demócrito, o filósofo que ri. Eles podem ser perdoados….

      1. Infelizmente a tecnologia está na mão de apenas meia dúzia de pessoa e isto pode ser adulterado .
        Ainda prefiro ver o sol numa nikon p900 que uma imagem de fotoshop.
        Agora tem trouxa para tudo.

        1. Tem mesmo. Impressionante. Você lembra os padres que diziam ao Galileu que o telescópio era coisa do demo, que o demo é que produzia as imagens ampliadas lá para enganar nossos sentidos… rs

        2. A tecnologia esta disponível para quem quiser.
          Você pode obter imagens do Sol bem detalhadas com tecnologia barata e acessível, basta saber o que esta fazendo.
          O uso de filtros corretos é essencial, o tratamento da imagem também ajuda muito.
          Tudo isso vc pode fazer em casa, é bem legal. Na internet vc encontrará muita informação a respeito.
          E na boa, cuidado com sua Nikon p900, mirar no Sol sem filtro é pedir para torrar o sensor da câmera.

        1. Sou muito adestrado, Glauco, me formei em Física e já fui professor. Astronomia é uma paixão “platônica” antiga. Escrever coisas duvidando de coisas tão básicas quanto uma foto do Sol feita num comprimento de onda específico e filtrada para que se revele detalhes que nossos olhos não conseguiriam ver porque o brilho do Sol é forte, é bem típico do brasileiro que não é adestrado em nada, só em duvidar do que outros fazem porque ele mesmo não é capaz de fazer. E Photoshop não é bem uma ferramenta deste pessoal, a ferramenta deles é mais “hardware”, ou seja, já é processado na fonte.

    3. Fico impressionado como em pleno século 21 tem gente que ainda pensa como na idade média.

  21. Tudo no tempo e na medida certa, podemos achar várias medidas corretas, mas de nada adianta se não for no momento certo…Drake está quase correto, exceto por ter esquecido uma variável de tempo para cada variável de espaço.Segue abaixo a equação corrigida por este humilde leitor 🙂
    N = R* X Fp X LFp X Ne X LNe X Fl X LFl X Fi X LFi X Fc X LFpc X L
    Onde:
    N é o número de civilizações extraterrestres em nossa galáxia com as quais
    poderíamos ter chances de estabelecer comunicação.
    R* é a taxa de formação de estrelas em nossa galáxia.
    fp é a fração de tais estrelas que possuem planetas em órbita.
    LFp = É o tempo esperado para que uma estrela mantenha planetas em orbita regular.
    ne é o número médio de planetas que potencialmente permitem o desenvolvimento de vida por estrela que tem planetas.
    Lne = É o tempo médio necessário para que estrelas que tem planetas consigam permitir o desenvolvimento de vida
    fl é a fração dos planetas com potencial para vida que realmente desenvolvem vida.
    LFl= É o tempo médio necessário para para permitir o desenvolvimento de vida realmente desenvolva vida
    fi é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente.
    Lfi = É o tempo necesssário para desenvolver vida inteligente
    fc é a fração dos planetas que desenvolvem vida inteligente e que têm o desejo e os meios necessários para estabelecer comunicação.
    LFpc= É o tempo necessário para que uma uma civilização inteligente consiga os meios necessários para estabelecer comunicação.
    L é o tempo esperado de vida de tal civilização.

    1. Bem colocado Vitor.

      Sendo N a condição presente, entendo que o tempo é um balanceador da equação e funciona como um redutor pois faz o ajuste das variáveis para a condição presente.
      É um complicador a mais, porém, uma vez ajustado de forma correta torna o resultado mais realista.

      1. Correto Pallando ! Mas infelizmente muitos aceitam equações sem antes questionarem coisas básicas.

  22. Sobre as teóricas tais “super tempestades solares que salvaram a terra” que podem nem ter existido, pois são suposições também, postadas pelo mensageiro sideral, Apenas deixarei algumas questões para os que não se satisfazem com uma teoria, não demonstrada, não provada e conforme se verá abaixo difícil de acreditar. Pior é ler “Problema Resolvido” simplisticamente assim! Esta como muitas das centenas de peculiaridades da Terra permanecem até hoje sem explicações científicas sérias, válidas e comprovadas.
    Mas se o estudo disse ta dito, a tela aceita tudo.
    Não para mim nem para quem quer ter a verdade dos fatos. Desconheço se os autores do estudo tiveram como participantes ou colaboradores algum químico, minimamente competente, pois as respostas as perguntas abaixo deveriam ter sido analisadas antes de se exporem a comunidade cientifica com teorias e mais teorias:
    1- Os autores e o blogueiro conhecem o nível de energia necessário para se produzir o rompimento das ligações N-N e O-C-O?
    2- Para que o N2O pudesse exercer seu papel de gás de efeito estufa, sabem qual concentração ele teria que estar na atmosfera?
    3- Mesmo que as explosões solares providenciassem o nível de energia (associada a diversos tipos de radiação, partículas etc..) para gerar uma quantidade suficiente do gás do riso, para este “salvar” o planeta exceção, a química básica informa que alem dele uma serie enorme de outros compostos, muito mais estáveis, poderia ser também produzido. Por que a a radiação, a terra e a probabilidade privilegiariam a reação para produzir o Nitroso?
    4- Atualmente a agua, o dioxido e o metano fazem muito mais pelo efeito estufa e o Nitroso ainda é muito produzido na terra,

    1. As mesmas explosões em sequencia não destruiriam o Nitroso formado na salvadora explosão anterior?

      1. Não. Produziriam mais óxido nitroso. Importante ressaltar que não era todo o nitrogênio e CO2 que eram convertido. Apenas diminutas quantidades. Mas como N2O é um gás-estufa muito poderoso, isso bastava.

        1. Desculpe mensageiro mas minha pouca ciência de cinco anos de Química me impede de acreditar sem maiores estudos do porque que moléculas muito estáveis como N² e CO² seriam mais afetadas pela mesma radiação e partículas que o N²O que dura menos que um ano na atmosfera atual, e isto por ser muito mais reativo que nitrogênio e carbônico. Prometo ler o artigo e se desejar uma analise mais precisa me avise.

          1. Tranquilo. Eu realmente recomendo o artigo, porque ele mostra todas as rotas químicas e as quantidades. Como eu disse, é preciso muito pouco N2O. Coisa de partes por bilhão. 😉

    2. Não, as supertempestades solares existiram. Sabemos por registro geológico e sabemos mais ainda ao estudar estrelas jovens, mas como o Sol. Os caras usaram medições feitas pelo satélite Kepler em estrelas jovens de tipo solar para estimar o padrão esperado de supertempestades do Sol jovem.

      1- Sim, claro que conhecem. Está tudo no paper, e eu li tudinho.
      2- Partes por bilhão, como está no paper.
      3- Claro que a maior parte da atmosfera seguiu sendo nitrogênio molecular. Apenas uma pequena parcela se converteu em N2O.
      4- Hoje, 40% de todas as emissões de N2O na atmosfera são por ação humana. Claro que ele tem um papel na mudança climática. Mas o CO2, emitido em quantidade brutalmente maior, é muito mais importante nesse contexto. Assim como o metano. O lance do metano é que ele tem efeito curto, embora potente. E, na alta atmosfera, produz névoas que inibem efeito estufa. (Como os puns de vaca não chegam na alta atmosfera, isso é irrelevante para a Terra, mas é relevante para Titã, por exemplo.)

    3. Parabéns !
      E Haja Luz !
      Muita luz.

      Porque a maioria desses “artigos” científicos são apenas lixos pseudo-científicos, que tratam qualquer possibilidade , mesmo que ínfima, que ainda precisaria ser combinada com outras possibilidades mais ínfimas ainda, resultando em algo muito próximo do zero, como uma verdadeira panacéia para justificar sua propaganda.

      Aí eles começam a dizer que 98% dos “cientistas” concordam…

      Mas se esquecem de dizer que 98% dos “artigos”, são apenas suposições muito rasas, som pouquíssima chance de acerto, e que só se tornam artigos, porque existe uma benevolência maior das revistas com artigos que “concordam”, mesmo que o motivo para a concordância tenha probabilidade desprezível. Se esquecem de dizer que 98% dos artigos são produzidos por biólogos, que apenas “observam” efeitos, sem ao menos realizar uma hipótese para a causa.

      Toda vez que falam sobre o ozônio, que é uma coisa tão óbvia e fácil de ser estudada e desmentida, pessoas inteligentes como o Salvador, se negam a se aprofundar no tema, preferindo simplesmente adotar a propaganda como se fosse ciência.

      O básico de química e físico-química é capaz de desmentir, ou colocar sérias dúvidas em afirmações alarmistas tidas como se fossem verdadeiras por pessoas tão inteligentes quanto o Salvador.

      Outra afirmação muito usada na “propaganda” é aquela velha : Só pode ser culpa do homem, porque todas as outras variáveis foram pesquisadas e cientificamente descartadas.

      Oras, esse novíssimo “estudo científico” citado pelo Salvador, se comprovado, o que eu duvido muito, seria uma prova cabal de que não estudaram “TODAS AS DEMAIS CAUSAS”, como propagandeiam aos incautos.

      Uma área da ciência que precisa produzir “artigo científico” para contar quantos artigos científicos existem que concordam, ou discordam, não é uma área séria da ciência.

      1. Caro Aníbal, lendo e relendo com cuidado as colocações que você postou em relação ás publicações e artigos a respeito do Aquecimento Global, me levaram a pensar em muitas de suas análises. Esta troca de pontos de vista, estudos, análises de gráficos e números com Salvador, levaram a uma posição bastante rica de informações, onde temos que refletir sobre o problema em si que é real e os interesses dos envolvidos.
        Sugiro um artigo específico para este assunto. Um Blog: Aquecimento Global.

  23. A biblía diz , que, não cai uma folha de uma árvore se não for da vontade de DEUS, não vos engane, ele esta no controle de tudo nessa vida, até mesmo do ar que respiramos

      1. EU original é mais fácil robert acreditar numa religião qualquer, do que em cientolouquistas ávidos por ficarem famosos com teorias simplistas não provadas, nem reproduzidas e nem probabilisticamente possíveis! Questão pura de FÉ!

        1. Fé= Alguém diz e os outros aceitam cegamente sem exigir qualquer evidencia de veracidade.

        2. Oswaldo, Perfeita sua definição!! Parabéns!! Então, deem ao robert alguma evidencia cientifica e já comprovada que a teoria cientolouquista aqui apresentada do bombardeio seletivo de N² e CO² pelas astutas, preconceituosas e indiciplinadas explosões solares e seus cúmplices (radiações de amplo espectro, variadas partículas) estão preferindo transformar N² e CO² quimicamente muito mais estáveis que o N²O! Recomendo Ler um seu chara de sobrenome , trechos comentados abaixo:
          Rubem Alves, logo no início do seu livro, denuncia o mito da ciência:

          “O cientista virou um mito. E todo mito é perigoso, porque ele induz o comportamento e inibe o pensamento. Este é um dos resultados engraçados (e trágicos) da ciência. Se existe uma classe especializada em pensar de maneira correta (os cientistas), os outros indivíduos são liberados da obrigação de pensar e podem simplesmente fazer o que os cientistas mandam” (p. 11).

          O cientificismo em xeque

          A experiência tem demonstrado sobejamente que a ciência está longe de ser a todo-poderosa explicadora dos enigmas; sim, as teses dos cientistas estão sempre sujeitas a ser reformuladas, como se vê através dos últimos decênio; elas têm os seus aspectos de precariedade, que se podem assim delinear:

          a) quando o cientista, após o devido processo indutivo, tende a formular uma lei que ele diz universal, recorre sempre a um tanto de fantasia e de fé natural. Com efeito: ele julga que o futuro será semelhante ao passado e que todos se comportam como aqueles elementos (muitos ou poucos) que ele examinou diretamente.

          “Já sabemos que você se interessa por gansos e já fez mesmo uma pesquisa: 10.000 gansos, todos eles de cor branca. Os 10.000 gansos, você viu e, a partir deles, vem o salto indutivo: “todos os gansos são brancos”. Você viu todos os gansos ? Não … Neste caso específico, a passagem foi … de alguns para todos” (p. 116).

          b) A interpretação que o
          cientista dá aos fatos observados, depende freqüentemente das disposições psicológicas do sujeito. Muito significativo é o caso de um desenho complexo e ambíguo, que, justamente por ser ambíguo, pode ser tido como a representação de uma velha e a de uma moça (cf. p. 156, onde se encontra o ambíguo desenho). Sem alteração dos dados gráficos, a mente do observador os organiza de duas diferentes maneiras, de modo a corresponderem à imagem de uma velha e à de uma moça:

          “A visão de uma exige que eu seja cego para a outra. A adoção de um padrão impede que eu veja as coisas tais como são vistas por outros que usam padrões diferentes. Se os cientistas (…) tivessem consciência deste fato, seriam mais humildes em suas afirmações e compreenderiam que as verdades que lhes parecem tão claros, tão óbvios, são resultados da perspectiva específica que adotam. Ora a jovem, ora a velha”

          1. Nah, vamos inverter. Você que é tão fã do Oswaldo e critica a falta de evidências dos cientistas (mesmo quando eles apresentam uma forma de testar a hipótese, DESCRITA NO TEXTO ACIMA), apresente aí uma evidência conclusiva da existência de Deus. Boa sorte.

        3. A vantagem do estudo é que tem todas as informações necessárias para qualquer um poder testá-lase e até mesmo refutá-las. Já que tem tanta convicção que estão erradas, por que não tenta a sorte?

          Quem sabe você não fica famoso e rico?

      1. Ulisses não seja injusto ele robert acrescentou sim!…muitos acreditam em papers de cientolouquistas com teorias mirabolantes, ávidos por fama, clics na internet e verbas, que carecem de reprodução, repetição, e comprovação para saírem da classificação de teorias e passarem para a classe de verdades cientificamente testadas e comprovadas.
        Teoria por teoria ele acrescenta que um criador inteligente é uma teoria que a ele satisfaz, pior é que registros históricos, e cientistas verdadeiros provam mais que a terra é uma exceção ao resto dos planetas e que a cadeia da vida foi planejadada do que as infindáveis teorias, sem qualquer chance probabilistica de se materializarem hoje(com todo aparato cientifico que já dispomos), que dirá quando o universo era vazio e sem forma e (teoricamente) governado unicamente pelo acaso!!
        A fé num criador é idêntica, de mesma validade e igual a fé numa teoria cientolouquista “pseudocientifica ” qualquer, e sem prova!

    1. boa tarde, sempre tem um otário, querendo usar, um livro escrito para dominar a massa, alienar, acreditando que tem a resposta e a sabedoria, é muita pretensão

    2. Concordo que Deus exista, mas os estudos dos mecanismos de Deus que é a Ciência em perfeita existência e comunhão com o Divino, não podemos mas esticar cercas farpadas, precisamos nos unir contra a segregação Ciência x Religião, caso não tenha notado o estado do mundo hoje.

    3. Deus nada, vontade de Satã. Satã é tão poderoso que até criou Deus para os ingênuos botarem a culpa de tudo o que acontece Nele.

    4. Sendo Deus o criador de todo o universo, devemos pensar na insignificância que um simples sistema solar como o nosso representa proporcionalmente ao tamanho do cosmos. Se juntarmos todas as dunas de areia existentes no mundo, incluindo desertos, praias etc e separarmos um grão dessa areia toda, esse grão é mais relevante em relação ao montante de areia do que nosso planeta é em relação ao resto do universo observável.
      Estou me referindo ao universo observável. Há teorias que indicam que o universo é infinitamente maior do que é observável do nosso planeta. Sendo assim, a terra é muito pequena para que Deus fique se envolvendo com nossos problemas de maneira tão intensa como muitos acreditam.

  24. Descoberta maravilhosa! Parabéns Salvador Nogueira pelo seu blog! É maravilhoso ficar sabendo das novidades sobre a Terra e sobre o Universo! Abraços!

  25. São essas coisas que falo (Seu apelar para o criacionismo) sobre a certeza “estatística” que alguns tem da vida inteligente ser comum no universo: Se tem em um planeta, a vastidão do universo “prova” que existe vida inteligente em outros planetas. Eu acredito que exista sim, mas longe da infinitude do universo ser prova disso. Combinações como essas podem explicar porque a vida inteligente se daria em um número limitado de planetas. A questão é que não sabemos o que é limitante e que é circunstancial. Temos apenas um exemplo de sucesso por enquanto.

  26. Fantástico!, saber que o passado da terra, bem longínquo, esteja acontecendo agora em outros planetas. O tempo é o espaço sem nenhum. A medida

  27. Lí em algum lugar que esse James Webb, depois de lançado, vai ficar a uma distancia de 1,5 milhão de kms da Terra, é verdade isso? É 4x mais longe do que a Lua! Se pintar algum problema, parecido com o do Hubble qdo lançado, não haverá meios de concerta-lo né? Será o lixo espacial mais caro da história…

      1. O problema não seria nem se pifar; e se ele precisar de uma simples correção no foco como o Hubble, aí dá até pena de imaginar…Sensível como esse telescópio deve ser, tudo pode ocorrer na hora do lançamento….

        1. basta colocá-lo em órbita da Terra, ajustar suas lentes, sincronizar sistemas e tudo o mais enqto estiver bem pertinho. Depois de tudo certo, é só empurrá-lo. No espaço, o risco de novos desajustes é praticamente zero, afinal zero atrito, zero poluição, zero coisas mundanas.

          1. se ele não explodir no lançamento dificilmente terá algum problema,
            se tiver não seria tao difícil arrumar, por tudo que o hubble vez para a ciência, todo dinheiro gasto no conserto, gastar isso no webbe ou mais não seria tao difícil, só algumas sessões no senado americano e teríamos a verba necessitaria.

          2. Maomeno. O que tem de coisa dobrada que vai ter de abrir lá. Tem *muita coisa* que pode dar errado. É um dos projetos de satélite mais complicados da Nasa, se não for *o mais*.

          3. Salvador, não seria arriscar muito não? Digo, eles tem uma série de protocolos a seguir e testam milhares de vezes antes de cada lançamento. Entretanto, quanto mais complexo um sistema, maior a probabilidade de dar errado. Afinal, por que ele não pode ficar na órbita da Terra como o Hubble?

          4. Pra funcionar direito, ele precisa estar longe do “clarão” da Terra. E é um risco sim. Mas é manejável. Não é também uma loucura. Mas é sem dúvida mais complexo que o Hubble, por exemplo.

        2. Lembrando que a “vida útil” dele será de apenas 10 anos. Isso se tudo der certo e não houver nenhum tipo de falha ou limitação.

  28. E iram dizer que a ciência não é coesa,
    já sabemos os mecanismos, só não compreendemos os detalhes.

    1. A pseudo-ciência cientolouquista de teorias não provadas, vendida como verdade universal é tão coesa como dois elétrons se beijando saindo de mãos dadas!

  29. Olá Salvador. Aproveitando o gancho, pergunto-lhe se houve alguma mudança em termos de preocupação por parte dos países para o problema vinculado à explosão solar que é a emissão de massa coronal em grande escala que vulnerabilizaria o planeta. Outra coisa: acho que você já deveria cobrar a caixa de cerveja do Claudio Angelo por antecipação…hehehehe…abraço!

    1. Walmir, governos continuam a se preocupar e continuam, pelo menos nos países desenvolvidos, a desenvolver redes elétricas mais robustas, menos vulneráveis. Mas continuamos sob riscos de prejuízos trilionários e blecautes poderosos por conta de uma supertempestade solar.

      Sobre a caixa de cerveja, não cobrarei por antecipação. Esperei até aqui… só mais quatro anos. Vai que o Elon Musk ainda apronta uma antes disso? Quem morre de véspera é peru. 😛

  30. Tem que lembrar o calor gerado do interior da Terra, magma e decaimento da radioatividade. Mesmo com 700 mi de anos, esta geração de calor interno deve ser considerável. E, talvez, a atmosfera seja um pouco mais espessa, também. E pdoe ter tantos e tantos outros parâmetros… somente quando pudermos pesquisar planetas com precisão considerável é que teremos a certeza. Aguardemos o James Webb entrar em ação, quems abe poderá ajudar a coletar muitas informações vitais para a compreensão de casos como este e outros. E viva a Tecnologia!

    1. Quando um estudo desse é publicado esses parâmetros foram pensados e considerados, mas não deram conta de responder a pergunta, sempre aparece uma brecha.
      O que fizeram foi encontrar um mecanismo que parece sustentar a teoria do aquecimento por gás estufa.
      Certeza absoluta ninguém tem, mas essa pode ser a resposta (ou uma das respostas).

  31. Pensando na outra extremidade da “vida útil” da Terra, daqui 1 bilhão de anos por exemplo, quando o Sol será mais quente que hoje e começará a exigir adaptações das espécies vivas (não necessariamente os humanos ainda estarão entre estas), poderia a atmosfera do planeta se adaptar a isso também? Talvez naturalmente reduzindo a concentração de gases de efeito estufa para que a influência da radiação solar seja menor sobre a temperatura global?

    1. PS: Assumindo a hipótese de que o ser humano não vai “cagar em tudo” muito antes disso…

  32. Óxido Nitroso NO² é um supergás-estufa, Sim. Permanece muito tempo no ar. Se houvesse humanos, seria uma alegria completa, todo mundo rindo e anestesiado. Uma festa. Mais conhecido como Gás Hilariante. Para turbinar motores a combustão, fantástico. rsrs
    Por outro lado, o Cianeto de Hidrogênio na forma gasosa é um dos venenos mais nocivos. Pelo menos para Humanos, não ficaria um vivo. Cheira Amêndoa. Usado em Câmara de Gás.
    Portanto, um ambiente bastante alegre e hostil, para nós simples mortais.

    1. Raf, o ambiente seria hostil pra vida atual. Mas sem novidades aí. Não havia oxigênio molecular na atmosfera. Você morreria asfixiado antes de morrer de rir com N2O ou envenenado por HCN. Até porque essas moléculas estariam presentes na atmosfera em partes por bilhão, não em percentuais significativos — mas quantidade suficiente para o HCN cair sobre a superfície e se tornar reativo para formar outras moléculas orgânicas e para o N2O produzir o efeito estufa adicional.

      Lembre-se: a vida evolui em paralelo com o ambiente. Qualquer forma de vida deslocada de sua época vai se sentir pouco adaptada para o ambiente que encontrar (veja, por exemplo, as taxas de oxigênio na atmosfera ao longo do último bilhão de anos). E isso se torna ainda mais notável quando saltamos bilhões de anos no tempo. Believe me, essa Terra primitiva aí tava para lá de boa para a química da vida em seu nível mais elementar.

  33. Magnífico o texto das tempestades solares que podem ter proporcionado o clima ameno propício ao surgimento da vida terrestre.

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