Astronomia: O quintal da humanidade
Vênus, Marte, Júpiter, Saturno e o grande além: confira por onde andam nossas espaçonaves.
TÁ TUDO DOMINADO
O Sistema Solar é o quintal da humanidade. Os cientistas discutem a possibilidade de micróbios em Marte ou nas luas de Júpiter, mas, em termos de vida inteligente, nós somos os donos do pedaço. E a essa altura já começamos a fazer jus ao título. Confira onde há espaçonaves operacionais neste exato momento.
OS MUNDOS QUENTES
Em Mercúrio, rola uma entressafra. Até o ano passado, estava por lá a americana Messenger. Em 2018, uma nova sonda partirá para ocupar seu lugar: a europeia Bepi-Colombo. Já Vênus está sendo orbitado solitariamente desde dezembro do ano passado pela sonda japonesa Akatsuki.
PLANETA VERMELHO
Marte abriga no momento dois jipes funcionais, os americanos Opportunity e Curiosity. Em órbita, trabalham as naves americanas Mars Odyssey, Mars Reconnaissance Orbiter e Maven, além da europeia Mars Express e da indiana MOM. Como se não bastasse, chegará por lá em outubro a europeia ExoMars.
TERRA DE ANÕES
Na região do cinturão de asteroides, temos a sonda americana Dawn, que visitou Vesta e agora orbita o planeta anão Ceres, e por ali também está a europeia Rosetta, que encerrará no fim de setembro sua missão ao cometa Churyumov-Gerasimenko.
JÚPITER E SATURNO
A americana Juno acabou de entrar em órbita do maior planeta do Sistema Solar, para uma missão que deve durar pelo menos até 2018. E em Saturno encontramos a Cassini, que está por lá desde 2004 e encerrará sua missão no ano que vem.
ALÉM
Na orla do espaço conhecido, encontramos a New Horizons, que cruzou as órbitas de Urano e Netuno antes de passar por Plutão, no ano passado, e em 2019 deve visitar outro objeto daquela região. Já as sondas mais distantes em contato com a Terra são as gêmeas Voyager 1 e 2, que devem funcionar até 2030, antes de se tornarem embaixadoras inertes da humanidade no grande vazio interestelar.
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
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Não sabia que as voyager estavam na ativa ainda :),elas transmitem alguma informação ?Que distância será que estão do nosso pálido ponto azul?
Transmitem dados sobre o campo magnético daquela região distante do espaço. Estão mais de duas vezes mais longe que Plutão, se não me engano.
Boa tarde Salva!
As sondas Voyager 1 e 2 estão em órbita do centro da Via Láctea, ou elas sairão um dia da galáxia? Quantos milhões de anos demoraria para isso acontecer? É possível que elas sejam capturadas pela gravidade de algum objeto pelo caminhar infinito no Universo?
Não, não sairão da galáxia.
Puxa…se nao errei na contagem, sao 18 sondas que estao vasculhando o sistema e algumas a anos…e ate agora nada de algo vivo como conhecemos…nao é estranho.?
Acho que a conta está errada. Se bobear, só para Marte houve 18. De cabeça: sondas Mariner 4, Mariner 9 e Mariner 11, orbitador Viking 1, orbitador Viking 2, lander Viking 1, lander Viking 2, Mars Global Surveyor, Mars Pathfinder (Sojourner), Mars Odyssey, Mars Express, Mars Exploration Rovers (Spirit e Opportunity), Mars Reconnaissancer Orbiter, Phoenix, Mars Science Laboratory (Curiosity), Maven, MOM. Exatamente 18 nessa conta aí!
Agora você me pergunta: quantas dessas sondas buscaram evidências de vida? E a resposta é: duas, os landers Viking 1 e 2. E os resultados que ela obteve? Inconclusivos. Não foram negativos. Dos quatro testes, três foram negativos, um foi positivo, e o consenso é de que o positivo foi um falso positivo, mas também há convicção de que alguns dos negativos podem ter sido falsos negativos. Então, com essa lição aprendida, em 1976, a Nasa decidiu que seria uma boa ideia realmente entender o ambiente em Marte antes de tentar detectar algo, sob risco de gastar bilhões de dólares por mais um resultado inconclusivo.
Não se esqueça também de que vida bacteriana não é fácil de detectar, sobretudo com sondas automáticas e sem um laboratório completo por perto. (E não se esqueça também de que a vida na Terra se resumiu a micróbios durante mais de três dos quatro bilhões de anos em que ela existiu.)
Resumo da ópera: ciência é difícil, e afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias.
Show Salvador! Trilha sonora “sideral”! Esse era um tema que sempre quis saber. Obrigado. Fica a sugestão para um próximo post com um infográfico, para visualização instantânea de toda esta turma!
Abraços
Uma questão interessante para uma reflexão…. existiria a possibilidade de alguma forma de vida inteligente no Sistema Solar, que não conseguimos ainda perceber? Talvez sob outras condições, em outro planeta ou lua, possa haver vida inteligente em escala (para nós) microscópica? Talvez uma forma diferente de vida composta por formas de matéria e energia que a nossa ciência atual desconhece?
Depois de ler Guy de Maupassant, o cara fica fazendo-se essas perguntas….
A que velocidade viajam e até onde as Voyager podem chegar em 2030?
Não vão muito longe, em termos interestelares. A velocidade, se não me falha a memória, está ao redor de 65 mil km/h com relação ao Sol.
Salvador, esclarece a mente de um leigo no assunto, como eu….
As partículas de plasma de hidrogênio e hélio que predominam no vácuo em que constitui o espaço exterior, não são influenciadas pelos movimentos dos planetas ?
Em caso afirmativo, seria capaz de movimentá-las criando fluxos preferenciais analogamente às correntes marítimas ?
Esta talvez poderia ser uma saída para as navegações interestrelares…..Viajei né ???
Henrique, uma ideia interessante, mas não. O Sol pauta o ambiente de radiação, salvo muito perto dos planetas, em que cinturões de radiação criam essas “correntes” locais. Perigosas para a vida, mas não muito úteis à navegação espacial.
muito bem! vide os veleiros solares pensados no inicio do seculo XX, utilizariam os ventos solares para adquirir velocidades sempre crescentes no espaço, superando em poucos anos os atuais 65.000 km/h das melhores maquinas terrestres!!
Salvador, ótimas informações. Seus textos são ótimos.
Li sua resposta num comentário logo acima e me interessei: há materiais para conhecermos minúcias sobre o que se conseguiu e não se conseguiu nesses 60 anos de buscas por sinais de inteligência extraterrestre? Grande abraço.
Já dei a dica no seu segundo comentário. Hehehehe
Boa tarde Salvador!!
Parabéns pelo blog!!
Tenho uma dúvida, ontem eu estava voltando para casa com alguns amigos, era por volta das 22:50, quando olho para o horizonte e me deparo com a lua incrivelmente grande e bonita no céu, eu e meus amigos até nos espantamos, foi o perigeu mais bonito que já presenciei, e pelo que pesquisei, o próximo perigeu vai acontecer dia 27 por volta das 08:30, esses sites que encontramos o calendário lunar com as datas de apogeus e perigeus são confiáveis? Existe alguma fonte oficial para fazer tal tipo de pesquisa?
Luiz, a Lua parece grande quando está perto do horizonte por ilusão de óptica. Quando ela está alta, vc não tem outros objetos para comparar, e o cérebro não sabe dimensionar direito. Quando está perto, ela parece bem maior principalmente porque contrasta com outros objetos conhecidos na mesma cena. 😉
Tenho ciência dessa ilusão causada aos objetos ao horizonte, mas mesmo ciente disso me espantei com o tamanho, já havia presenciado inúmeros fenômenos do tipo, mas nunca com o tamanho e coloração que vi, foi um espetáculo, mas obrigado por esclarecer, hahah…
Salvador, o módulo Philae falhou ao pousar no lugar errado do cometa? Ou ele ainda conseguiu fazer alguma pesquisa? Não ouvi mais notícias desde que ele desligou.
Ele fez as pesquisas até acabarem as baterias. Mas o pouso, embora no lugar errado, foi bem-sucedido.
Cara, acompanho sempre tua excelente coluna e comentários – na minha opinião o que o Uol tem de melhor – e agora lendo a matéria de hoje lembrei de um filme de 1997 e tô até hoje aguardando a continuação chamado “O Enigma do Horizonte” (Event Horizon) c/ Laurence Fishburne e acho que Liam Neeson se não me engano. Há ótimas colocações conceituais ali, de forma até didática envolvendo fisica quantica, buracos negros etc
Para quem ainda não assistiu recomendo. Abrs.
Salvador, o módulo Philae da sonda Rosetta falhou depois que posou inadequadamente? Ou ele ainda conseguiu fazer alguma pesquisa?
Salvador, e colegas.N
Não compartilho de qualquer teoria da Conspiração(estou frisando este detalhe).
Mas, em todas as missões de envio de satélites para monitoração de Buracos Negros via Emissão de Raios X com Micro-Calorímetro , ocorrem circunstâncias estranhas após os lançamentos.
Coincidências?
O que podemos saber a respeito?
http://www.orbita.zenite.nu/japao-lanca-observatorio-de-raios-x-e-tres-pequenos-satelites/
Todos os satélites abaixo, que levavam Micro-Calorímetro para detecção de Raios X em Buracos Negros e Galáxias, tiveram problemas.
– Hitomi 2016 – Projeto de: JAXA, ESA e NASA
– Suzaku’s 2005 – Projeto de: JAXA
– NASDA – ASTRO-E 2000 – NASA
– Chandra 1998 – NASA – Micro-Calorímetro quebrou(antes do lançamento) em cincunstâncias estranhas.
Falhas técnicas, especialmente em equipamentos que sofrem ações gigantescas e ambientes extremos, são absolutamente normais. Não é à toa que todos festejam muito um lançamento bem sucedido, uma entrada em órbita de uma nave e, especialmente, a chegada a outro planeta ou objeto, seja a nave tripulada ou não.
Ah, caro Salvador… Sinceramente eu penso que esta Reportagem, seu texto e todos os comentários, são bem mais interessantes para nós, dominados, do que toda informação que parte dos dominadores, toda a exploração além deste Planeta.
A dificuldade de termos consciência sobre nossas próprias origens, é muito semelhante à dificuldade de sabermos o que existe além de nosso planeta, além de nosso setor nesta nossa Galáxia.
Possivelmente existindo neste Universo Físico, finito e tudo sempre em expansão, não significa aumento de massas, mas transformações dela no conceito de todo movimento completo, ou seja, começar – mudar – parar. Deste modo o conceito básico deste Universo está em começar – continuar e não em parar. O jogo no Universo continua e poderá ser finito até recomeçar outro ciclo, não necessariamente que este Universo precise mudanças de origem, mas a continuidade em Jogos mais altos ou mais aceitáveis. Isto aqui é neste momento, apenas mera teoria.
Um dos grandes mistérios para muitos, continua sendo o Big Bang. A concentração de dados recai apenas sobre o nosso setor desta galáxia, o nosso conhecido Setor Solar. Primeiro é preciso se dar conta de quantos setores possui apenas esta nossa galáxia. É possível que sejam 25 setores, contanto com o Setor Central, onde poderia estar o Controle Geral da Galáxia, sede da possível Patrulha Galáctica.
Deste modo poderíamos supor que o Big Bang foi uma ocorrência apenas e tão somente neste nosso Setor Solar e não no Universo ou além de nossa galáxia. Então o que teria exatamente ocorrido? Um incidente, um acidente ou um ato proposital de confronto?
Supondo ter sido uma ‘Guerra nas Estrelas’ ou uma ‘Rebelião de Lúcifer’ de qualquer de nossas ficções, então poderíamos partir para um raciocínio lógico, anterior ao raciocínio científico. Poderíamos supor vida em todos os Setores desta Galáxia como em todas as demais. Que fato tão significante para a Galáxia inteira, que acabou com os Corpos Humanos, Animais e Plantas deste nosso Planeta e quem sabe de todo o Setor Solar, que chamam de Big Bang.
Qual teria sido o Projeto Salvador da Terra, para que fosse novamente repovoada e qual a posição da Central Galáctica em relação ao ocorrido e com relação ao hoje, aqui e agora? Teria sido a nave de Elias em um sub projeto chamado A Arca de Noé, trazendo novamente todas as espécies dantes existentes na Terra, incluindo as Humanas, para habitar antigos redutos? O que restou deste suposto Big Bang, não o começo, mas o fim da vida por aqui e no setor solar em apenas Pedra sobre Pedra?
Qual a realidade da Biblioteca de Pedra, supostamente daquela época e já datada de 75 milhões de anos, explicando todo o Jogo que ocorreu, descoberta pelo médico do Equador, em gravações em baixo relevo e supostamente a laser? Seriam os Deus Astronautas, existiu outra Humanidade?
Aí sim, poderíamos partir para os dados científicos e perceber a diferença entre dados dos dominados e o dos dominadores deste Planeta, no aqui e agora. O bicho está pegando em briga entre eles mesmos, será que finalmente teremos a verdade para todos ser a mesma?
Ou serei mais um sonhador, sem dado algum, buscando dar chutes no espaço?
Salvador… Salvador! Salvador? Sal e a Dor.
Você curte ficção científica, né? 😛
Nunca li tanta besteira ,nem em livro de ficção kkk
um abraço Salvador sou fan de suas matérias
Valeu!
Salvador, sempre escuto sobre as duas Voyagers como os corpos feitos pelo homem mais distantes mas, antes dela não houve a Pionner 10?
O que houve?
Obrigado!
As Pioneers saíram antes, mas foram ultrapassadas. Além disso, já pifaram. As Voyagers seguem operando.
Bom dia Dr. Salva, as gêmeas Voyager, quando estiverem sem propulsão, continuaram pela inércia, indo em “direção” de alguma estrela, ou não existe esse tipo de destino?
Isso. Elas viajam em queda livre, numa órbita em torno do centro da galáxia.
É no mínimo prazeroso imaginar que ela possa um dia, daqui a xislhões de anos, ser encontrada por outra civilização.
Elas já estão sem propulsão, mas ainda têm energia para transmitir dados para nós. É essa transmissão que deixará de ocorrer em 2030. Continuarão viajando, mas inertes. Levam consigo um disco e figuras de nosso planeta e dos seres humanos (gravadas em suas laterais), mostrando uma esperança sonhadora de que algum dia, talvez daqui a milhares de anos, sejam encontradas e entendidas.
é bem complexo a situação hein? aos olhos de humanos até que pode ser que tomamos conta dos espaço, será que é isso mesmo? ou nossos pensamentos estão limitados ao desconhecimento em termo de matéria fisica, o ser humano se limita muito a uma faixa de pensamento e vibração, como se vivesse em uma matrix, não pensando fora da caixa, da mesma forma acontece com as religiões o ser humano se contenta em ir na missa ou em um culto e acha que ja fez o suficicente só por estar presente la naquele momento, o ser humano precisa evoluir muito,muito, nem se quer descobriram os enigmas das particulas e ja acham que dominam o espaço? vamos estudar mais as particulas e tenho certeza que irão se surpreenderem, grandes surpresas nos aguardam.
Tantas sondas espalhadas pelo espaço….EUA, Europa, Japão e até da Índia que é um país de terceiro mundo como nós. Em compensação aqui na Bananolândia, as vésperas das OlimPÍADAS, a Vila Olímpica está lotada de problemas. Vazamentos, sujeira, curtos circuítos, falha nos aquecedores…Imagine se fossemos mandar uma sonda ao espaço? É capaz de além de não funcionar acabaríamos trombando com as outras.
Desculpe-me amigo, porém, não jogue a incompetência dos nossos políticos sobre os ombros de nossos cientistas… Apesar de não termos um programa espacial decente, temos profissionais sérios que contribuem, e muito, para o sucesso de algumas dessas sondas espalhadas pela nossa galáxia… Vou tomar como brincadeira a sua colocação pois, apesar do que possa parecer, em vários setores profissionais, temos gente trabalhando com seriedade e afinco… Um grande abraço!
O problema do Brasil, tirando a questão da educação formal, não é a inteligência de seus cidadãos, mas o desleixo, a cultura de que leis e regras são bobagens que só atrapalham, a falta de responsabilidade… tudo isso resulta em desorganização, em trabalhos mal feitos.
Quando o brasileiro aprender a seguir procedimentos, tiver a responsabilidade de fazer bem feito, no capricho, o seu trabalho – qualquer que seja ele e seus contratantes verificarem o serviço feito, exigindo qualidade nos resultados, aí seremos países de primeiro mundo. Enquanto isso não acontecer, é melhor arrumar cangurus para os australianos se sentirem em casa. Ou umas mulatas seminuas para distraí-los.
Este mesmo país que produz aviões (alta tecnologia) por meio da Embraer e exporta para vários países. Não podemos menosprezar a ciência de nosso país por causa da classe política.
Salvador, ótimo resumo. Lembro que várias pessoas aqui no blog pediram por ele!
Ainda tem os telescópios, né. O Kepler está na órbita do Sol, e não da terra, não é mesmo? E o Tess e o James Webb, se não me engano, farão o mesmo. E aquele Gaia, da ESA?
Sim, contei só sondas planetárias. 😉
Salva, e Urano e Netuno? Alguma previsão ou o que já foi descoberto sobre eles já basta?
Ainda quero orbitadores para Urano e Netuno!
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/09/09/quem-quer-ir-a-urano-ou-netuno/
Olá Salvador,
Acho a missão das Voyagers fascinante! Mas sempre vem algo à minha mente, sem que eu possa controlar: se 1/7 dos humanos não têm acesso à comida, 2/7 não têm acesso à água potável e outros 2/7 exercendo trabalho ou em regime de servidão ou em condições subumanas, qual o propósito destas missões?
Não seria mais inteligente tornar produtiva a grande maioria dos humanos e desse modo fazer com que estas missões se tornem mais eficientes, seguras e com isso obter resultados exponencialmente mais expressivos?
Você considera esta uma boa discussão no meio científico?
Roberto, missões espaciais tornam mais humanos produtivos. Geram muitos empregos qualificados! Não por acaso os problemas que você descreve acontecem muito mais em países que NÃO investem em programas espaciais. Exploração espacial gera riqueza e ajuda a alimentar os humanos (não só fisicamente como intelectualmente, uma necessidade básica humana tão desprezada atualmente).
tem muitos campos beneficiados com o desenvolvimento da tecnologia espacial, muitas soluções que usamos na indústria, em nossas casas, alimentos e etc foram concebidas com a pesquisa científica espacial e de outras semelhantes. As pessoas não percebem porque estão muito acostumadas a usar dessas facilidades “comuns” e nem fazem força para imaginar de onde esta ou aquela solução surgiu, como a lâmpada e computadores de mão.
Alguns exemplos de tecnologia espacial usada em nosso cotidiano e que nem percebemos:
http://www.astropt.org/2009/08/11/vantagens-da-exploracao-espacial/
mas é comum o preconceito quando, na verdade, os crentes em deuses inexistentes correm aos hospitais choramingando para fazer ressonância magnética. Uma tecnologia inútil desenvolvida por Físicos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem_por_resson%C3%A2ncia_magn%C3%A9tica
todo mundo chorando e querendo um pedaço disso, mas a arrogância não permite pensar em como foi complicado chegar nessa tecnologia. Ainda bem que não me formei como Físico, estaria ganhando bem menos do que tenho atualmente sendo burocrata. Agora acho graça de quem questiona os avanços da ciência, afinal, quem precisa de computador, celular, luz elétrica? Qualquer evangélico ou religioso xiita que usa essas coisas não passa de um pagão (sim, você é um ateu e nem sabia), nada disso sai de graça, menos ainda da bunda dos deuses inexistentes que nada fazem além de enlouquecer a cabeça dos pirados.
Aqui: http://ceticismo.net/ciencia-tecnologia/por-que-gastar-em-exploracao-espacial-com-tanta-gente-passando-fome/
É longo, mas vale a pena.
Vamos lá, Roberto, pense um pouco: Então, vamos dar o dinheiro da exploração espacial para comprar comida. E depois que o dinheiro acabar? Huum….
E daremos o dinheiro na mão de cada um? Ou daremos nas mãos dos ditadores, déspotas e corruptos que comandam essas nações? Já pensou que talvez não falte dinheiro, mas ele teria que ser melhor dividido? Dar o dinheiro de pesquisa para a fome frearia o desenvolvimento da humanidade (Que entre outras coisas, diminui… A fome!), não acabaria com a fome e tornaria alguns ricos mais ricos ainda.
Você acha que a Voyager levou um saco com milhões, bilhões de dólares? Não, o único valor que ela supostamente teria levado seria seu peso em metal, plástico, semicondutores… Que foram pagos… Às pessoas aqui da terra! Que por outra vez pagaram impostos, empregaram outras pessoas… Que diminuíram a fome! Ah, imagina o alumínio que ela levou… Ele foi extraído por trabalhadores simples, que ganharam seu sustento. Já pensou que esses trabalhadores podem trabalhar aqui no Brasil, no Pará? Seria melhor dar dinheiro para eles ou criar empregos para que eles mesmo possam comprar?
O dinheiro gasto em um projeto paga material, pessoal… Aqui na Terra. Um projeto de 1 bilhão que leve o homem até Marte será gasto aqui na terra. E isso gerará quantos empregos? Quantas pessoas poderão prover seu próprio sustento com esse dinheiro? Pode apostar que o astronauta não levará moeda na carteira.
Certa vez um ativista africano foi perguntado qual seria a melhor forma de ajudar o continente africano. Ele foi taxativo: “Parem com as doações. Todo dia a África recebe 20 toneladas de roupa. O que eles pensam? Que lá as pessoas passam frio. Se não tivesse tantas doações, um país poderia desenvolver seu setor têxtil e vender roupas para os países vizinhos”.
Mas não acredite em mim não. Faça o seguinte: Largue seu emprego (Que com certeza é menos importante que acabar com a fome do mundo) e doe seu dinheiro para acabar com a fome. “Mas sem emprego como terei dinheiro para ajudar as outras pessoas?”. Exatamente isso que você veladamente está propondo. Que se acabe com uma empresa que dá retorno, para que o dinheiro que gera emprego seja utilizado para acabar com a fome. Esse raciocínio acabaria com a raça humana em pouco tempo. Não se trabalharia mais, apenas existiriam doações. Mas de onde viria o dinheiro se ninguém trabalharia?
Boa tarde!
Como o homem foi na lua pela primeira vez em 69, usando computadores a válvulas e como passou o cinturão de asteroides?
Foguetes não precisam de computadores para funcionar. Precisam de boa compreensão da física e da química. E o cinturão não é como nos filmes. Ele é bem vazio na verdade. (Lembrando que o cinturão de asteroides fica entre Marte e Júpiter, desconfio que você se refere aos cinturões de radiação que circundam a Terra e podem ser cruzados com segurança por espaçonaves.)
Esse confundiu tudo, tadinho.
As naves não usam computadores a válvulas. Seus componentes eletrônicos não são os modernos chips que agregam milhões de portas digitais, mas são componentes semicondutores e outros que operam com alta qualidade, apesar de não tão grande capacidade.
Lembro o amigo que as naves russas usavam apenas componentes analógicos e os americanos tinham um computador com memória de 2 KB de RAM e 48 KB de ROM na nave Apollo…
Leia como era o computador da Apollo: http://meiobit.com/76058/apollo/
Não eram computadores à valvulas não: em 1969 já existiam circuitos integrados… 🙂
A new horizon ja enviou todas as fotos de plutao. Qual será a autonomia dela? Ate quando poderá enviar images?
Como.o Salvador consegue respoder a todos o comentarios? Ps: admiro seu trabalho.
Batista, a New Horizons tem chão pela frente. Vai até 2019, quando visitará outro objeto do cinturão de Kuiper. Depois, pode rolar mais uma extensão, ou podem abandoná-la. Mas ela tem bateria de plutônio por operar por décadas, como as Voyagers…
Salvador, desculpe utilizar esse espaço, mas já procurei seu livro “Extraterrestres” em várias livrarias de São Paulo e daqui de Aracaju, mas não encontro… Também não achei na Internet… Será que está esgotado?
Tem o livro em papel ou em forma digital (ebook) na Amazon ou só no formato ebook na Livraria da Folha. Você pode comprar pela internet. 🙂
Salvador, eu fiz um xerox do seu livro, você autografa pra mim? 🙂
Claro! Se quiser também xeroco o autógrafo pra combinar! 🙂
Só pode ta de alavancagem
Salva, se eu comprar pelo Kindle como vc vai autografar ele pra mim kkk?
Sacanagem* maldito corretor ortográfico
Opa, corretor sugeriu alavancagem? Acho que você pode dar uma forcinha na campanha da OBA, não? 🙂
E, dependendo de como anda a alavancagem, você pode até deixar eu assinar na tela do Kindle e comprar outro para ler livros… Hehehe
Abraço!
*sacanagem
Maldito corretor
Salvador,
Como já sabemos, temos um grande lixo espacial ao redor de nosso planeta, e entendo que isso esta se expandindo para nosso quintal espacial. Há ideias para limpar essa sujeira toda e, de repente, criar missões de sondas que retornam pra terra ?
Abs,
Só quando elas têm algo de útil a trazer. Mas temos cuidado do nosso lixo espacial interplanetário. A Messenger se chocou com Mercúrio, a Juno vai mergulhar em Júpiter, a Cassini em Saturno… todas serão destruídas. Já as interestelares (Voyagers, New Horizons) levam comunicação para quem as encontrar. Não as considero lixo espacial. Muito mais relíquias arqueológicas espaciais. 😉
Salva, boa tarde.
Achei interessante o contraste entre os comentários quando comparamos o post sobre os 5 segredos da Nasa com este último post do Buzz.
No primeiro praticamente só alto nível, já no segundo… credo… E ambos foram para a Home do UOL…
Acho que no primeiro caso, ainda não existem teorias conspiratórias difundidas a respeito, enquanto no segundo já houve mais de 40 anos para mentes adubadas criarem todas possíveis…
Outro fator é que, indiscutivelmente, o primeiro post foi uma aula bastante avançada para o intelecto médio, o que dificulta a prática do esdruxulismo…
Abraços!
Em tempos de smartphones, tablets…. Você conhece algum aplicativo interessante no campo da astronomia?
Gosto so Star Walk e so Solar Walk, pareceria ESA/ESO.
Stellarium. Custa uns 6 reais, mas é excelente, especialmente para quem tem telescópio.
Solar System Scope. Ele mostra em tempo real a posição de cada planeta de nossa galáxia. Também existe a possibilidade de voltar ou adiantar o tempo para ver quando os planetas estivera ou estarão mais próximos da terra, bem como cometas.
Ola Salvador.
Que tipo de energia utiliza as sondas Voyager 1 e 2 ? Elas devem estar tão longe que provavelmente não conseguem mais obter energia do sol com seus painéis . Minha dúvida é . No anos 70 a qualidade das baterias não deveria ser la grandes coisas como por exemplo hoje temos baterias de litio então como podem ainda sobreviver até 2030 ? E que tipo de informações elas ainda enviam ? Um abraço
Baterias de plutônio. Boas para sondas, ruins para humanos! Elas enviam informações da interação entre o vento solar e o interestelar.
Poxa. Eles enviam sondas com material radioativo pro espaço ? Tem que torcer pra elas não chegarem em algum lugar que tenha vida. Claro que essa hipótese é remota mas vai saber. Ja pensou se caísse aqui na terra uma sonda extra terrestre com material radioativo ? rsrsrsr.
Emerson, e quando a sonda tem de fazer um sobrevoo da Terra para ganhar impulso e chegar a seu destino? A Cassini, que também tem bateria de plutônio, fez isso! Os cientistas tomam cuidado extra para não errar as contas nessas horas! Não chega a ser um evento de alto impacto, mas é uma pequena catástrofe evitável…
Sem comentário!!!!!
Sem resposta ao comentário!
Sem resposta à não resposta ao comentário.
“, mas, em termos de vida inteligente, nós somos os donos do pedaço.” vou usar estas palavras de vcs. São tão os donos do pedaço que não dividem os gastos com tudo isso com este planeta sobre os que nele habitam, deixando a humanidade de lado pela ilusão do que nunca vão ter respostas.
na verdade você deveria escrever: “não dividem os gastos de tudo isso com este planeta sobre o qual habitam…”
Vem cá, e o que vc tá fazendo pra ajudar a mudar? Lembrando que SOFATIVISMO não conta, tá?
Ok, agora volta pra sua caverna…
Esse discurso comunista já se provou que não funciona. Afinal riquezas são criadas e não divididas igualmente (deixando todos pobres). Se alguns conseguem mandar artefatos pra além do sistema solar, mérito deles que criaram riqueza suficiente pra isso, e eles não tem culpa se alguns ainda não conseguem criar tamanha riqueza. Porque ao invés de querer dividir a riqueza alheia você não propõe que os pobres aprendam a criar riqueza também? Muitos países como Coréia do Sul, Hong Kong e Chile deixaram de ser pobres dessa forma, aprendendo a criar riquezas ao invés de exigir que os ricos “dividam os gastos”.
A pergunta que nenhum cientista quer responder, mas é a resposta que os humanos mais gostariam de saber: “Se o avanço da ciência não privilegia humanos, qual é afinal o seu propósito?”
Oi???? É sério isso?! Você fez mesmo essa pergunta?!?!
Nossa, estou com uma dificuldade tremenda em responder a isso, pois é simplesmente a pergunta mais imbecil que eu já vi na minha vida!!! Aliás, uma pergunta que parte de uma premissa completamente equivocada…. não é possível, eu estou inconformado!!!
Gostaria que me apontasse um único avanço científico que não fosse benéfico para a humanidade… Sem ciência, você estaria vivendo em árvores, beeeeeeem longe de ter um computador (que usou para digitar esta pergunta estupidamente burra)…
Aliás, os seus ancestrais já usavam ciência quando lapidaram ferramentas básicas, quando criaram a agricultura, quando usavam estratégias de caça em bando, na criação da escrita, aritmética, astronomia, etc, etc, etc…
Ciência, para a sua informação, não é “só” lançar sonda espacial… Faz o seguinte: Vai ao mercado e procure uma espiga de milho, observe que ela tem de 20 a 25 cm de comprimento e é bem “cheinha” de grãos. Compare com a imagem abaixo:
http://www.life.illinois.edu/ib/363/image/primcorn.jpg
Sim, com ciência o homem soube selecionar e aprimorar o milho geração após geração, e hoje você desfruta disto… Mas isto é só um exemplo fútil…
Espero que, com isso, você possa traçar paralelos à demais benesses que possui hoje e dê o devido mérito à maior invenção da humanidade, a ciência!
Nossa… inacreditável tua dúvida.
Olhe para você e procure alguma coisa que não foi feito pela ciência.
Olhe ao seu redor e tudo o que vê, é Ciência.
Se não consegue enxergar, vá até o espelho, que já foi feito pela ciência, e olhe.
Agora tudo o que vê, é Ciência.
Roberto, vc hoje teve de ir numa bica para beber água com as mãos? Vc hoje teve de esperar um raio cair na mata e pegar fogo, depois vc pegou um pedaço de pau e acendeu no fogo para ter luz em casa? Vc colheu algum fruto numa árvore ou correu atrás de um coelho e matou para ter comida hoje? Se a resposta foi: não, não e não, então vc já sabe para que serve a ciência e seu propósito.
Países como EUA possuem muitos gastos com exploração espacial e ainda sim, oferecem muito mais qualidade de vida à sua população do que o Brasil. Estou cansado de ouvir esse papo furado sobre “humanidade gastar dinheiro com coisas inúteis ao invés de acabar com a fome”.
Parabéns Salvador.
Sua coluna e suas postagens no Face são excelentes.
Valeu!
Caro Salvador Nogueira, sou um leitor assíduo de suas matérias. Tenho uma curiosidade: Que fim levou as sondas Pioneer 10 e 11 lançadas no início da década de 70 e que nos trouxeram as primeiras imagens próximas de diversos planetas do nosso sistema solar (interrogação).
Já pifaram e estão inertes, rumo ao espaço interestelar. Mas, menos velozes, já foram deixadas para trás pelas Voyagers.
Qual a missão atual das Voyagers? E por onde elas andam? Que tipo de informações tem enviado?
Esse resumo foi bem interessante. Agora vou caçar sobre eles.
Obrigado!
As Voyagers monitoram a interação entre o vento solar e o interestelar, que é basicamente a única coisa que elas têm para fazer no vaziozão onde estão!
Salve Salva….
E sobre o projeto Mars-one que escolheu várias pessoas para ir a Marte. Isso ta rolando mesmo, ou foi só golpe de Marketing?
Tá rolando como golpe de marketing. Hehehe
Não pediram penico ainda, mas duvido que vá adiante. Vão só ficar empurrando as datas para frente conforme vão se atrasando, como já fizeram uma vez, de 2023 para 2025.
Oswaldo, lembrando que a Mars One não tem ABSOLUTAMENTE nada a ver com a NASA ou com exploração espacial de verdade.
É bom deixar claro para os desavisados que entram aqui e acham que é a NASA quem vai mandar gente numa missão
suicidasó de ida pra Marte.Eu (TM)
Estou ciente disso, mas foi bom você ter deixado claro nos comentários para os que não estão cientes…
OBS: Como coloco esse TM no teclado???????…rs
ALT + 0153
EU™
AAAAAAeeeeeeee consegui!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Velho código ASCII
Oi Salvador! Muito legal saber que temos tantas missões ativas! Uma dúvida sobre as Voyagers: elas ainda enviam algum dado científico?
Sim! Monitoram a interação do vento solar com o interestelar!
Qual objeto a New Horizons vai visitar em 2019?
Um objeto do cinturão de Kuiper conhecido pela sigla 2014 MU69.
Espero ser atualizado sobre os fatos mais importantes ,sou fascinado pelo assunto que ,para mim ,é a grande caminhada da humanidade ,rumo às estrelas
Basta continuar a frequentar o Mensageiro Sideral!
Bom dia Salvador !
Post muito bom a respeito da atual exploração do sistema solar. Creio que mesmo com as restrições orçamentárias dos programas espaciais pós programa Apollo e principalmente depois do final da guerra fria , as missões científicas cumpriram e cumprem bem o seu papel. As naves automáticas ,com custo muito mais reduzido e com bem menos risco supriram uma exploração que inicialmente era centrada em naves tripuladas. Na década de sessenta do século XX,não se imaginava uma coleta de informações científicas tão grande realizada automaticamente em pontos remotos do sistema solar, como por exemplo , Júpiter e Saturno que não fosse realizada por tripulações de astronautas. A miniaturização de sistemas e computadores, sua longevidade ativa e a confiabilidade das comunicações e softwares em geral surpreenderam e ajudaram a chegarmos no estágio de conhecimento em que nos encontramos. Obvio que o futuro aponta para bases tripuladas permanentes , a começar pela Lua e possivelmente Marte, até como sucedâneos da base permanente orbital atual (ISS).Porém as motivações serão quase que com certeza um misto de ciência e interesses econômicos como parece se configurar com relação aos planos de mineração de Hélio 3 Lunar, tanto na visão norte americana, como da chinesa , russa ou européia.
E os chineses?
eles não tem nenhuma sonda por ai?
Só na Lua, que tratei como “praticamente Terra” e não incluí na lista porque não ia caber no espço do jornal impresso.
Podia fazer um extra aqui no blog,
coitado dos chineses.
Pensei nisso também, mas aí eu já tinha terminado de editar. E também vamos lembrar que os chineses neste momento só têm um jipe paralítico na Lua, o que não é exatamente super-útil ou digno de destaque. (A missão só não está terminada oficialmente porque eles estão testando quanto ela pode durar.)
Lindo seu post Salvador.
O destino da humanidade é maravilhoso, apesar do instante crítico pelo qual passamos nesse grau de desenvolvimento pré humano.
Pessoas com o seu grau de paixão quanto às “coisas” do Universo me faz pensar que ainda podemos encontrar o caminho, e pulvilhar o Cosmos com nossa presença.
Parabéns!
Onde está seu deus agora?
Deus não tem nada a ver com isso, bom lembrar, antes que comece algum conflito religioso aqui a troco de nada!
desque atearao fogo na estaçao mir russa para lançar a internacional observo a estaçao internacional
ops observo a muitos anos a estação espacial internacional morro aqui em Montenegro rio grande do sul
Sim! É bem legal vê-la passar no céu!
Bom dia, Salvador.
O comentário entre aspas a seguir foi postado sobre a reportagem do aniversário de 47 anos do primeiro pouso na lua. Resolvi transcrevê-lo porque tenho o interesse de que o leia, por tratar-se de uma resposta a um comentário seu a respeito de um comentário anterior que fiz na tentativa de contactá-lo. Percebi que, pelo volume de comentários sobre a reportagem referente à lua, não pode responder a todos… o que incluiu o que fiz. Mas tranquilo, sei que isso é uma tarefa muito difícil e até o admiro pela atenção que tem dado a seus leitores apesar das inúmeras tarefas que deve ter diariamente. Pelo seu esforço, parabéns. E obrigado por ter tido a delicadeza de ler o comentário que fiz anteriormente.
Sobre a reportagem de hoje, digo que as naves que temos explorando o sistema solar (nosso quintal), é um grande passo para a humanidade, mas, ainda, um pequeno passo em termos universais… mas, como tudo que se tornou grandioso, um dia exigiu primeiros passos… então, apesar das restrições e dificuldades, estamos no caminho certo para nos tornarmos, talvez, seres mais evoluídos e melhores… afinal, e me parece que, de forma geral, o que vislumbramos em um futuro melhor para a humanidade em termos de evolução, é nossa melhoria de forma a nos tornarmos seres de luz… solidários e pacíficos… incapazes de fazer o mal… então, que nosso maior conhecimento nos leve a uma também maior compreensão…
“Hoje, 20 de julho de 2016, 47 anos depois de Aldrin dar “pequeno passo para um homem/gigantesco salto para a humanidade”, leio sua matéria sobre esse dia extraordinário e relembro que, nesse dia, estava eu e minha mãe (na fazenda que pertencia a ela e meu pai), rádio ligado, tarde da noite, ouvindo a “transmissão” da alunissagem. Dia fantástico aquele.
Interessante, também, é você abordar o assunto (bastante controvertido) da existência ou não de seres de outros mundos, referindo-se, na reportagem a um “ovnis” (no caso uma luz) avistado pelos astronautas (e aqui, faço lembrar de que a apolo 11 também estava tripulada por um terceiro homem, Michael Collins, também muito importante para o sucesso da alunissagem ocorrida nessa data, como sei que é de seu conhecimento) e (e isso foi o meu ganho de hoje) a frase bastante pertinente de Aldrin de que “afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias” que bem cabe na minha afirmação de que a Teoria Quântica tem origem na Teoria da Relatividade modificada, que sabe, é uma afirmação extraordinária exigindo, portanto, também evidência extraordinária.
Sobre essa questão, li o “comentário” (bastante pertinente) que fez sobre a minha afirmação de ser a Teoria da Relatividade a teoria de princípio da qual deriva a Teoria Quântica e da resistência dos físicos em aceitar isso por essa teoria ser uma teoria “clássica” e de a mesma levar a “infinitos” (o que é um fato da forma como a Teoria da Relatividade foi proposta por Einstein). E aqui, nesse espaço, nesse momento, vou fazer apenas “uma afirmação incomum” (tendo em vista que não vou apresentar evidências por falta de espaço): é possível incluir a “incerteza” na teoria da relatividade desde que se compreenda que referenciais “absolutos” são INEXISTENTES (na teoria de Eintein a luz (espectro eletromagnético)) faz esse papel), dito isso em outras palavras estou dizendo que a luz não pode ser o referencial limite (no caso do limite superior). E, de resto, não existe no Universo nenhum outro ente relativístico quântico que satisfaz essa condição… No limite inferior, também não temos nada com velocidade zero (ou seja, em repouso absoluto). Dessa forma, sendo os referenciais “absolutos” INEXISTENTES não existe uma forma de se falar de “localização” absoluta, mas, em qualquer hipótese, só é possível falar de “localização” relativa. Dito isso de uma forma metafórica podemos dizer que nossos modelos teóricos estão, e sempre estarão fadados a nos dar aproximações. Assim, seja lá o que for a “realidade”, ela é inacessível. E o que podemos acessar são sombras dessa “realidade” a partir de dados experimentais colapsados, incompletos e pretéritos. Do ponto de vista de uma análise a partir das equações relativísticas modificadas teríamos que, no limite superior, o referencial teria como característica comprimento de onda igual a zero e a frequência igual a infinito. No limite inferior, o comprimento de onda seria infinito e a frequência igual a zero. Veja que, do ponto de vista teórico, resta-nos a pergunta: algum ente relativístico quântico no Universo satisfaz essas condições? A luz (espectro eletromagnético), satisfaz essa condição? E a resposta teórica à primeira questão é: NÃO. À segunda questão também é: NÃO. Evidentemente, tornando o referencial limite superior INEXISTENTE e o referencial limite inferior, também INEXISTENTE (com o preço de indeterminarmos os dois elementos dos pares conjugados), daremos o passo para que todas as respostas físicas fiquem dentro dos limites de respostas experimentais finitas. E isso é um fato, pois, basta ver que a energia dos fótons que chegam à terra diariamente não nos torram, ou seja, são transferidas em pacotes finitos de energia e não, em pacotes infinitos de energia, como previsto pela equação de energia total Einsteiniana. E, abandonado o segundo postulado da Teoria da Relatividade especial (velocidade da luz), podemos aplicar à “luz”, essa teoria.”
Manoel, não conheço o formalismo da sua ideia, nem tenho os meios para verificar seu mérito, mas a relatividade já trata todos os referenciais e locais como relativos. O único absoluto da teoria não é a luz em ai, mas sua velocidade no vácuo, c. Qualquer modificação das equações de Einstein só seria útil se (1) ela oferecesse exatamente os mesmos resultados que a versão original para todos os experimentos já executados e (2) oferecesse predições adicionais testáveis para regimes cujos efeitos quânticos se tornam importantes, como no interior de buracos negros e no Big Bang. Abraço!
Ok, Salvador! Obrigado pela resposta. Concordo quanto ao único absoluto ser a velocidade da luz, c e foi a isso quando me referi aos referenciais absolutos serem inexistentes, ou seja, a velocidade da luz, c, não pode ser esse tipo de referencial. Na verdade, luz vermelha tem, vamos assim, dizer uma velocidade v1 e, luz violeta, tem uma velocidade v2, sendo, em qualquer circunstância, v1 DIFERENTE de v2. A diferença de velocidade não pode ser detectada no momento porque ela seria em torno de 7,34 x 10(-12) angstroms/segundo. Quanto a gerar os resultados já previstos, tranquilo, isso têm mesmo que ocorrer. E, quanto à última pergunta, nesse momento, não seria possível eu responder a você, embora a nova teoria da relatividade que vou propor no ArXiv dentro de alguns meses, e que será denominada de Teoria da Relatividade Quântica Simétrica talvez tenha o poder de fazer essa previsão… mas isso, não sei ainda… Mas compreendo sua colocação sobre a impossibilidade de discutir isso via internet (comentários). Mas já atingi meu objetivo de contactá-lo…. isso sim, no momento, foi o mais importante. E conheci você um pouco melhor… um jornalista respeitado, que escreve para o UOL, e tem essa atenção… parabéns. Quando publicar a teoria no fórum adequado, mando-lhe um link para, se achar que deve, ler o artigo… Vou continuar a ler suas reportagens científicas… e desejo-lhe boa sorte para encontrar e nos trazer mensagens importantes sobre o Universo. Abraço.
“Na verdade, luz vermelha tem, vamos assim, dizer uma velocidade v1 e, luz violeta, tem uma velocidade v2, sendo, em qualquer circunstância, v1 DIFERENTE de v2.”
Não compreendi muito bem esta ideia. A frequência da onda estaria relacionada então à velocidade, e não ao momento da partícula? Isto não parece uma tentativa de “forçar a barra” para tentar dar uma explicação “clássica” ao efeito doppler de ondas eletromagnéticas?
Bom dia, David. De fato, temos que, alteramos o comprimento de onda, \lambda, sabe-se que a frequência, \nu, também se altera, porém, segundo a relatividade de Enstein, pelo menos para fótons, a velocidade, permanece constante e igual a c (como sabe). Porém, o que na realidade temos é que, uma vez alterados o comprimento de onda, \lambda, e, consequentemente, a frequência, \nu, temos, OBRIGATORIAMENTE, uma alteração na velocidade, v. Essas diferenças de velocidade, no entanto, no extrema direito do espectro eletromagnético, são muitos pequenas (na faixa de 7,34 x 10^(-12) angstroms/segundo… e essa é a razão de acharmos, de forma equivocada, que, vamos assim dizer, luz vermelha (\lambda = 6.900 Angstroms) parece ter a mesma velocidade que luz violeta (\lambda = 4.300 angstroms). Evidentemente, o momento relativístico, p=mv/fator de lorentz, difere para a luz vermelha e para a luz azul. É claro que o efeito doppler, nesse caso, decorre do movimento da fonte que emite, ou seja, se ela está se afastando, os comprimentos de onda, \lambda, se deslocam para o vermelho e, se a fonte está se aproximando, os comprimentos de onda, \lambda, se deslocam para o azul (que, como sabe, tem um comprimento de onda, \lambda, um pouco maior do que o comprimento de onda, \lambda, da luz violeta). Nesse sentido, sua conclusão sobre uma explicação “clássica” para o efeito doppler, é pertinente. Porém, a Teoria da Relatividade Quântica Simétrica que vou defender não tem natureza “clássica”, mas, sim, quântica. Veja que, segundo esse ponto de vista, a velocidade da luz, v1, v2, v3, v4… vn, em que v1<v2<v3<v4… <vn, parecem ser, todas iguais e referidas, na teoria de Einstein, por c. Ademais, todos os entes relativísticos quânticos, segundo esse ponto de vista, seguirão essa lei, ou seja, dados dois comprimentos de onda, \lambda, diferentes um do outro, e, consequentemente, duas frequências, também diferentes (o que já é aceito) teremos, também, duas velocidades, v, diferentes uma da outra, respectivamente. Evidentemente, fica claro que, segundo esse ponto de vista, a velocidade da luz, c, NÃO É INDEPENDENTE DA VELOCIDADE, v, DA FONTE. Abraços.
“vez alterados o comprimento de onda, \lambda, e, consequentemente, a frequência, \nu, temos, OBRIGATORIAMENTE, uma alteração na velocidade, v.”
não vejo a relação…por que OBRIGATORIAMENTE??? alterando \nu, automaticamente altero \lambda sem precisar mudar a velocidade de propagação da onda…
Meu caro, é evidente que seus conhecimentos são MUITO superiores aos meus. Talvez por isso eu tenha ficado com uma dúvida sobre o que você escreveu. Você diz que a há velocidades diferentes para as luzes vermelha e violeta. Isso contraria a minha impressão geral no sentido de que o que ocorre é justamente o contrário. O fato de que a luz viaja sempre na mesma velocidade (no vácuo) é que causa distorções no comprimento das ondas em razão das perturbações no tecido espaço-tempo, permitindo que as distâncias sejam medidas pelo “red shift”. Ondas de comprimentos diferentes geram “cores” diferentes e a expansão do espaço “estica” as ondas, tornando a luz mais avermelhada. Não é isso? Por esse meu pensamento (que, reforço com honesta modéstia, tem tudo para estar errado porque eu NÃO SOU FÍSICO) v1 = v2, embora lambda1 DIFERENTE lambda 2. Onde eu errei? Um abraço e parabéns pela corajosa iniciativa.
Bom dia, Edouard. Em primeiro lugar, essa questão de conhecimento maior ou menor é inteiramente relativa… sou defensor e, tenho um profundo respeito pelo trabalho do Salvador Nogueira, porque, como ele, acredito que a ciência é para todos… e que todos podem, devem, e tem inteligência para opinar, estando essas opiniões corretas ou equivocadas… a ciência na pertence, e nem deve pertencer a um grupo seleto de pessoas iluminadas… reconheço, porém, que alguns se sobressaem em algumas áreas em detrimento de outras, mas, no final só a diversidade é que gera a evolução (e nisso, até a diversidade de no sentido de uns terem mais conhecimento e outros menos em determinadas áreas é de grande importância). Do ponto de vista universal, um “carroceiro” é tão importante quanto é um “Enstein”. Dito isso, vou tentar responder sua colocação… A primeira questão que coloco para você refletir é: como um acontecimento IGUAL do ponto de vista físico (no caso a mesma velocidade, c) pode gerar resultados DIFERENTE. Como velocidade igual, pode geral vibrações no espaço tempo diferentes. Como bem já nos dizia um famoso neurolinguista: se você quer um resultado diferente, tenha ações diferentes. Ou seja, o espaço/tempo tem forma diferente justamente porque existem diferenças nas suas raízes básicas. Na verdade, o espaço, depende do estado de movimento do ente relativístico quântico, assim, como o tempo. E o estado de movimento é definido pela velocidade, v, desse ente. Na verdade, pelo teoria que vou defender, o comprimento de onda, \lambda, é a forma como o espaço se comporta para um dado ente relativístico quântico e a frequência (que é o inverso do período, portanto, o inverso do tempo relativístico), é a forma como o objeto vibra quando observado do nosso ponto de vista. Dito de uma forma simples, o “esticar” a que se refere só ocorre porque as velocidades são diferentes. Abraço,
É uma confusão comum achar que a luz (ou melhor, os fótons, que são as partículas da luz) possui algum “poder especial” dentro do universo que faz com que nada seja capaz de ultrapassar sua velocidade. Na verdade ocorre o contrário: a luz só se propaga “na velocidade da luz” porque relativisticamente é a máxima velocidade possível para corpos sem massa, como os fótons. Partículas com massa, por menor que seja, sempre vão apenas conseguir se aproximar deste limite, sem nunca atingi-lo, porque sua massa aumenta exponencialmente quando se aproximam deste limite. Precisaríamos fornecer energia infinita a estes corpos para que eles atingissem a velocidade da luz, o que obviamente é impossível… 🙂
David, boa tarde! De fato, a luz (ou melhor, os fótons, que são partículas de luz) como você bem disse não possuem algum “poder especial” dentro do Universo… inclusive, ao contrário do que prega a física atual, possuem massa de “repouso”: 7,37 x 10^(-49) gramas (que nesse momento não vou entrar no mérito de como cheguei a esse valor). Ou seja, essa imposição de que fótons tenham massa de “repouso” igual a zero é um dos paradigmas da física atual que deve ficar para trás… veja que, agora, nem os fótons pode atingir o referencial limite superior (que são, conforme afirmei, INEXISTENTES)… Abraço.
vc está dizendo então que no vácuo a luz não se propaga na “velocidade da luz”, já que como os fótons possuem massa isto seria impossível. irônico, né? 😀
não conhecia esta informação, vou dar uma olhada nela com mais cuidado. teria as referências disto para eu pesquisar?
Quando um paradigma está vigente (e no caso estou falando da Teoria da Relatividade Especial da forma como foi interpretada por Einstein) está vigente, ele nos leva a pensar, também, de determinada forma, isso porque, “pensamos” segundo o modelo teórico que estamos utilizando… no caso o modelo Einsteiniano… O que estou afirmando é que esse modelo, embora continue a ser a base da teoria da relatividade, não é, porém, inteiramente correto do ponto de vista físico…
No modelo que vou defender, os referenciais limites, tanto superior quanto inferior (e essa correção devemos ao pesquisador Cláudio Nassif da Cruz, da UFMG) são INEXISTENTES. É evidente que, para pensar dessa forma teria que ter acesso ao novo formalismo (que ainda não foi publicado de uma forma didática e compreensível), ou seja, segundo esse novo formalismo, você tem que inverter a forma de pensar, ou seja, agora, todos os entes relativísticos quânticos têm massa de “repouso” (o que incluiria os fótos) e, assim, aplicaríamos também a eles essa nova relatividade modificada. Note-se que, agora, todos os entes relativísticos quânticos tenderiam a uma velocidade limite (e aqui tanto no limite superior quanto no limite inferior), porém, nunca alcançaria esses limites, pois, no limite superior, teríamos que os comprimentos de onda, \lambda, seriam iguais a zero e as frequências, iguais a infinito e no limite inferior, os comprimentos de onda, \lambda, seriam iguais a infinito e as frequências iguais a zero. Existe algum ente relativístico quântico que satisfaz essas condições? A luz (espectro eletromagnético) satisfaz? Em resumo, todos os entes relativísticos quânticos seriam, vamos assim dizer, igualados. Note-se que, na forma atual, temos duas formas físicas diferentes de existência dos entes relativísticos quânticos: os fótons, não podem ter massa (ou seja, suas massas são iguais a zero) e possuem um dada velocidade, c, iguais para todos eles e, por outro lado, o restante dos entes relativísticos quânticos (possuidores de massa de repouso), tem velocidades diferentes… que é o que vemos cotidianamente no nosso dia a dia… Mas veja que, pela mecânica quântica esses entes relativísticos quânticos seriam partículas/ondas e, portanto, teriam, comprimentos de onda, \lambda, e frequências dependentes de suas velocidades… mas os fótons, que se classificariam em uma escala diferente, teriam comprimentos de onda, \lambda, e frequências diferentes (como nos mostra as experiências) porém, velocidades iguais a c (que é a mesma para todos). Isso não lhe parece um contrassenso? Abraço.
Claudio Nassif tenta defender um tal de “Integralismo Linear” e se apoia em Aristóteles e Santo Agostinho para justificar seus pontos de vista. Não me parece muito convincente. Parece mais um retrocesso de alguns séculos… 🙂
Barreto, boa tarde.
Meu conhecimento de física com certeza não chega aos pés do seus, mas deixa ver se entendi, ao afirmar que os fótons possuem massa, você está dizendo que Einstein estava errado? é isso ou entendi errado?
Bom dia, Oswaldo. Cientistas do porte de Einstein, não erram, se equivocam… Por outro lado, se fosse vivo, como cientista, seria o primeiro, se convicto, a defender alterações em sua teoria… Mas sim, do meu ponto de vista, há um equívoco… na verdade, segundo o meu ponto de vista, o equívoco de Einstein está na dedução do espaço relativístico (que é um caso limite da dedução inteiramente correta). Por outro lado, essa dedução incompleta, levou, como consequência, a uma interpretação mais restrita da Teoria da Relatividade Especial, inclusive, dando ao espectro electromagnético (velocidade da luz, c), características que ele não possui… dentre elas (características) uma mesma velocidade para todos os fótons e, como consequência, fótons com massa de repouso nula. Está em andamento duas modificações nas transformadas de Lorentz (o que amplia os limites de aplicabilidade dessa teoria): a primeira modificação (implementada pelo pesquisador Cláudio Nassif da Cruz, da UFMG, diz respeito a implementação do conceito de velocidade mínima, ou seja, segundo esse pesquisador, se existe um limite superior de velocidade, deve, por simetria, existir também um limite inferior de velocidade (velocidade mínima, que nesse momento não tenho como entrar em detalhes), segundo, e essa modificação é de minha autoria, corrijo a dedução do espaço relativístico (o que torna possível derivar a Teoria Quântica dessa teoria modificada, que também não tenho condições de entrar no mérito nesse espaço) o que nos leva a uma nova interpretação e portanto, a novas previsões ou formas de ver diferente da estabelecida pelo paradigma atualmente aceite. Mas é isso, a relatividade proposta por Albert Enstein não é inteiramente correta. É isso que esto afirmando. Uma das consequências dessa nova forma de ver a Teoria da Relatividade é concluir que os referenciais limites são INEXISTENTES (tanto o superior, como o inferior) e que, portanto, a luz (espectro eletromagnético) não pode, portanto, ser utilizada como referencial. Abraço.
Barreto,
Sua explanação é bastante confusa. Mas me parece que está tentando fazer uma análise puramente matemática de fenômenos físicos.
Bom dia Paulo… é impossível, sem que se conheça o conjunto defendido por mim entender, de forma clara o que estou colocando apenas de forma afirmativa… e, acredito que isso torna a proposta “confusa”. No entanto, o que os físicos fazem são dar interpretações à formulações matemáticas… ou seja, formula-se um modelo em termos matemáticos e, no segundo momento, os interpreta, ou, faz alguma interpretação de um dado fenômeno de uma forma nova e, como consequência, tem-se que mudar a formulação matemática existentes (paradigma vigente). Essa alteração conceitual, de forma geral, engloba o paradigma vigente). Então, as afirmações que fiz, de fato, transgride o modo de pensar aceite com base no paradigma vigente… Mas são assim que a mudanças ocorrem… e é assim que a ciência evolui… É evidente que é “esquisito” afirmar que as velocidades dos fótons são diferentes (até porque existem inúmeras experiencias que parecem comprovar o contrário dessa afirmação). Mas, e aí é que os fenômenos naturais ultrapassam o nosso bom sendo (e até nossas experiências científicas em determinado tempo e lugar) é que, no caso dos fótons as diferenças de velocidades se encontram na casa dos 7,34 x 10^(-12) angstroms/segundo, ou seja, tendo em vista que nossas melhores medidas da velocidade da luz, c, tem um erro associado de 30 cm para mais ou para menos, teríamos, para detectar essas diferenças de velocidade no limite superior que melhorar nossas medidas experimentais (pasme) simplesmente de mais ou menos umas trinta quintilhões de vezes… ou seja, nessa questão, estamos, ao que parece, pior do que Galileu Gallilei, quando subiu com lanterna e assistente no monte para medir a “velocidade da luz”… É o mesmo que ocorre com nossas naves espaciais que, embora sejam avançadíssimas (em termos humanos) são extremamente atrasadas do ponto de vista do Universo (ou seja, tem galáxias que estão a bilhões de anos luz afastadas no espaço/tempo de nós). Mas, em uma teoria temos um conjunto de previsões e, no caso da Teoria da Relatividade Quântica Simétrica, tenho muitas outras evidências de que a mesma pode estar correta e não restrita a um dado modelo matemático. Abraços.
Acredito que você comete dois erros em suas proposições. O fóton não tem massa em repouso e também não existe fóton em repouso. São dois mundos diferentes. Abaixo da velocidade da luz você tem partículas com massa e exatamente na velocidade da luz, você tem partículas de energia. As fórmulas que regem estes dois mundos funcionam bem em cada um deles mas não funcionam na interface entre estes dois mundos. Não existe uma transição entre massa e energia e portanto (por enquanto) não temos uma matemática para descrever exatamente esta interface. Ou é massa ou é energia. Portanto a conclusão que a energia do fóton seria infinita não bate.
A velocidade da luz é constante para um determinado meio. Não existe diferença na velocidade de um fóton “vermelho” e um fóton “azul”. Se existisse esta diferença quando observássemos uma supernova a luz que chega até nós varreria todo o espectro luminoso pois hora teria predominantemente fótons de alta frequência e depois de baixa frequência.
Paulo, bom dia! O que não existe, para nenhum ente relativístico quântico, é repouso absoluto, ou seja, todas os entes relativísticos quânticos estão em movimento, ou seja, possuem uma velocidade v, diferente de zero. Então, torna-se redundante tentar diferenciar o fóton com base nesse argumento, pois, então os demais entes relativísticos quânticos, tais como elétron, próton, neutrino, terra, sol, etc. teriam que ser tratados também segundo o ponto de vista pelo qual está tratando os fótons. Por outro lado, massa é energia e energia, apenas uma outra forma de a massa se apresentar. Mas, de fato, a interface ainda não e bem compreendida… Nisso eu concordo…
No caso das supernovas, não entendi sua argumentação… Abraços.
Imagine uma supernova que explodiu a 2 bilhões de anos mas sua luz chegou até nós exatamente hoje. Se fótons com frequência na faixa azul são mais rápidos, por mínimo que seja, eles chegarão antes aqui. Assim, inicialmente perceberíamos a supernova como uma explosão ultravioleta, depois azul, em seguida, caminharia mais para o meio do espectro e ao fim do processo teríamos predominância de vermelho, já que seriam os últimos fótons a chegar. Mas não é isso que acontece.
Ok, Paulo, agora entendi sua argumentação… De fato, ao que parece, seu raciocínio está correto. Mas, veja bem, a diferença de velocidade entre luz “vermelha” e luz “violeta”, de acordo com meus cálculos teóricos, encontram-se, nesse caso, na faixa de 7,34 x 10^(-12) angstroms/segundo. Ou seja, em 2 bilhões de anos (2 x 10^9 anos x 365 x 24 x 3600 x 7,34 x 10^(-12) angstroms = 462948,48 angstroms/segundo ou, o que dá no mesmo, 0,046294848 mm/segundo). Ou seja, apesar da distância apontada por você, a diferença de velocidade ainda seria muito pequena, e, ao que me parece, ainda indetectável, seja por questões tecnológicas (deficiência) ou questões de não ser essa diferença esperada (e, portanto, não procurada pelos cientistas). Abraço.
Paulo, na verdade é 0,04… mm entre a chegada da luz “violeta” e da luz “vermelha”, no período apontado por você, ou seja, muito pequena a diferença… Me confundi um pouco ao responder à essa questão na resposta anterior… Abraço.
Paulo, achei sua ideia ótima e resolvi fazer o cálculo para uma supernova a 13 bilhões de anos… o resultado foi que a diferença, nesse caso, seria de 0,300916512 mm. Ainda muito pouco para ser detectada… e o difícil, nesse caso, seria encontrar uma explosão de supernova dessa época… veja que as diferenças de velocidade, se existirem, são extremamente pequenas nessa faixa do espectro eletromagnético… por outro lado, cálculos teóricos nos dá que, para ondas com comprimento de onda na faixa de 29 km, ou seja, na faixa de frequência de 10.000 Hz, a diferença de velocidade do campo eletromagnético seria de 1,5 m/s. Há que se dizer, porém, que, essa diferença de velocidade é de difícil detecção quando se leva em conta o tamanho da onda emitida/recebida (29.000 m). De toda forma, foi interessante sua argumentação… Abraço.
Paulo, pouco entendo de astronomia e astrofísica… mas, me ocorreu que, se uma supernova emite ondas eletromagnéticas na faixa do visível, é muito provável que emita na faixa de rádio também e, nesse caso, por exemplo, na faixa de 774 metros (3,87 x 10^5 Hz), a diferença de velocidade seria de 1 mm/s. Assim, teríamos: 2 x 10^9 x 365 x 24 x 3600 x 1 mm = 6,03 x 10^16 mm, ou, o que dá no mesmo, 6,03 x 10^13 m. Como a luz, de forma geral tem uma velocidade de 3 x 10^8 m/s, então, teríamos, se meus cálculos estiverem corretos, para essa faixa, um atraso de 2 x 10^5 segundos, ou seja, de 55 horas de atraso na chegada desse tipo de onda… e, em outras faixas, outros tempos de atrasos… sua ideia é muito boa, porque, o problema que via para testar essa consequência da Teoria da Relatividade Quântica Simétrica era determinar o momento da emissão de tal forma que fosse o mesmo… e você propôs um teste que resolve esse problema… agora, é só testar. vou fazer uma tabela quando tiver condições com diversas velocidades e a respectiva previsão de tempo de atraso… resta saber se supernovas emitem ondas na faixa de frequências mais baixas… isso não sei responder. Você sabe?
Paulo, agora gostaria de saber sua formação… essa ideia sua é fantástica… testes certos em tempos equivocados geram resultados também equivocados… é para isso que servem as teorias, para que se façam testes corretos nas faixas corretas… Se achar que deve responder… fico no aguardo. abraço.
Barreto, li e re-li suas afirmações e confesso que não entendi onde quer chegar.
Muito do que vc diz já é sabido, e muito do q vc diz não tem sentido, e tem muita salada aí.
– Quanto a sua “afirmação incomum” e a conclusão, não tem nada de incomum. Já é sabido a muito tempo que a realidade absoluta não pode ser representada pela física. O que se consegue são aproximações bastante fiéis, mas o suficiente. O absoluto talvez nunca será alcançado.
– A luz (espectro eletromagnético, como vc usa o termo) não é referencial de nada, o que tem de “absoluto” é uma velocidade limite. O fóton que movimenta livremente anda no limite, portanto a luz é uma forma conveniente de falar dessa velocidade limite.
– Fóton torrando? Nossa, esse último parágrafo foi de doer. Planck já falava em quantum de energia, Einstein aplicou a ideia à luz sendo cada quantum de luz um fóton (isso tem mais de um século). Nas equações de Einstein não tem nada de pacotes infinitos de energia. Não sei de onde vc tirou isso. Pior, abandonar o segundo postulado de Einstein? Pra que?
– Enfim, acho q vc esta confuso, e quer contestar algo sem ter conhecimento a respeito. Nem vou pedir aqui as equações que vc usa para justificar o que diz, pois tenho certeza que não deve ter nenhuma.
Bom dia Pallando… Vou te responder por partes:
Afirmação 1: não há o que responder…;
Afirmação 2: De fato, nisso concordo com você… mas há uma diferença no meu ponto de vista em relação ao princípio de incerteza proposto por Werner Heisembeg, pois, para esse cientista, quando determinamos um dos componentes dos pares conjugados, indeterminamos o outro e isso, por si só, já impediria de descrever a realidade absoluta (se ela existe). O que estou afirmando é que não temos como saber nenhum dos elementos dos pares conjugados e que a incerteza decorre do fato de inexistirem referenciais limites (tanto superior, quanto inferior). Mas concordo que essa afirmação não é nova…;
Afirmação3: Bom, se você notar, embora a velocidade da luz, c, de fato, não seja referida como referencial limite, é utilizada para tal, quando fazermos comparações do tipo, v/c. O que estamos fazendo em termos de física, nesse caso, é estabelecermos, como base nesse postulado, nossa condição espaço temporal. Ou seja, o mérito de Einstein foi trocar o éter (que não tinha existência física do ponto de vista experimental, pela velocidade da luz, c. O que estou afirmando, no entanto, é que, embora as velocidades de todos os entes relativísticos quânticos tendem para um dado limite (inalcançável e, portanto, inexistente) a luz (espectro eletromagnético) NÃO “é a forma conveniente de falar dessa velocidade limite.”;
Afirmação4: De fato, tanto Max Planck quanto Einstein, utilizaram o conceito de pacotes de energia, E=h \nu. E, de fato, ambos não se referem a eles como sendo infinitos… mas, sim, finitos… Mas, preste bem atenção: a equação relativística para a energia total Ensteiniana (que rege também os cálculos de energia dos entes relativísticos quânticos) nos dá como resposta, para fótons (tendo em vista que, se v =c, E=infinito) um cálculo de energia infinita para todo e qualquer fóton. Ora, energia é energia, seja calculada pelo método de Planck ou pela equação relativística para a energia total relativística… Então, me responda, porque uma é finita e a outra, infinita… Você não acha que tem algo errado no reino da Dinamarca? E, energia infinitas, se de fato existissem para fótons, não no torrariam? Agora, se abandonarmos o segundo postulado de Einstein e, agora sim, pudermos aplicar Teoria da Relatividade aos fótons inclusive, não teríamos uma resposta física mais adequada. Só por essa razão já teríamos motivos e razões lógicas mais do que suficientes para abandonar o segundo postulado de Enstein, pois, como afirmei, não vemos no cotidiano ninguém torrando aqui terra por estarmos absorvendo fótons e isso é irrefutável (ou seja, é um fato experimental);
Afirmação5:Bom, para criar a teoria, levei meros 18 anos… que para uma teoria e, de fato, talvez pouco… Quanto às equações, estando elas certas ou erradas, tenho sim…
Em todo caso, obrigado pela resposta… sou-lhe, sem falsas palavras, extremamente grato a você… a discussão insere-se no âmbito da ciência e suas colocações são pertinentes e me deram a oportunidade para explicar melhor minhas ideias… Abraço.
“E aqui, nesse espaço, nesse momento, vou fazer apenas “uma afirmação incomum” (tendo em vista que não vou apresentar evidências por falta de espaço)”
KKKK, Pierre de Fermat já usou esta desculpa há mais de 3 séculos atrás! 😀
Bom dia, David… Como sei que o comentário é público, gostaria que, se fossem mandar queimar alguém, que seja eu, ou em outras palavras, pelo menos nesse caso, preservem o Cláudio Nassif da Cruz que aqui está sendo citado sem saber… Ou se o forem queimar, que pelo menos o avisem antes… dito isso, vamos lá David: de fato, Pierre de Fermat, escreveu (ao que parece) em um determinado livro, que não ia demonstrar um determinado teorema matemático porque o espaço não era suficiente… mas há uma diferença entre minhas afirmações e as de Pierre de Fermat: é que no caso dele, só descobriram o imbróglio, depois de sua morte e eu estou vivo e On-Line. Se quiser, aprofundamos as discussões… Abraço…
não sei pra que tanto rodeio… não seria mais fácil apresentar logo o artigo e deixar cada um tirar suas conclusões? sinceramente não me convenceu, mas vou deixar o link do paper que (suponho) você está se referindo, para cada um tirar a própria conclusão:
https://arxiv.org/pdf/0711.4897v6.pdf
O artigo introduz a hipótese da existência de uma velocidade relativa mínima entre as partículas maior que zero (que é chamada de velocidade ultra-referencial) e tenta mostrar como esta hipótese pode explicar a energia escura que está acelerando a espansão do universo observável. Mas não vi nenhuma referência a uma “massa de repouso” do fóton, mesmo porque aceitando-se a hipótese de que existe mesmo a tal velocidade ultra-referencial, a idéia de massa de repouso perde completamente o sentido, já que torna impossível que uma partícula esteja em repouso em revação a qualquer outra (v1-v2 >= v_ultrareferencial).
Ok, David… não vi esse comentário… e só agora, posso-lhe responder… de fato, nos trabalhos do Cláudio Nassif, não cabe o conceito de massa de repouso dos fótons… isso porque o Cláudio Nassif está dentro do paradigma da relatividade aceite (a introdução do conceito de velocidade mínima, V, apenas amplia os limites de aplicabilidade da Teoria da Relatividade Restrita, utilizando-se, como base, a ideia de simetria, ou seja, se, existe uma velocidade máxima, deve, em contrapartida, existir também uma velocidade mínima). O meu trabalho ultrapassa os limites da teoria da relatividade proposta por Einstein o que, segundo o meu ponto de vista, nos permite derivar a Teoria Quântica dessa relatividade modificada. Há que se dizer, no entanto, que, por considerar correta a hipótese de existência de uma velocidade mínima, V, incorporo esse conceito segundo o meu ponto de vista na teoria que vou defender e que denominei de Teoria da Relatividade Quântica Simétrica. Infelizmente, meus trabalhos seriam, nesse momento, ininteligíveis (pela forma como a teoria foi criada que aqui não vou entrar em detalhes) e pela evolução que fui obtendo nos últimos 18 anos de trabalho) e, por essa razão, estou, devagar, preparando um artigo inteligível e mais didático para expor no ArXiv (razão porque não tenho como indicar onde ler essas ideias). Mas vou publicar, só não sei ainda quando… Quanto ao trabalho do Cláudio Nassif, que você conhece, a confusão se dá justamente porque, embora sua ideia seja revolucionária, inserir-se dentro dos limites do paradigma aceite. Um dos problemas é a ideia de existência de um ultra-referencial, que, segundo meus trabalhos, torna-se desnecessário. As velocidades, v, segundo meu ponto de vista, inserem-se dentro do seguinte limite: L_ii < v_x < = v < = v_m < L_si, onde, L_ii é o limite inferior imaginário (inexistente, veja que todas as velocidades tenderiam para esse limite), v_x, é a velocidade mínima (estaria ligada a um determinado ente relativístico quântico com menor velocidade no Universo… o x representa o fato de não sabermos que tipo de ente relativístico quântico seria esse), v_m, a velocidade máxima (ligado ao ente relativístico quântico com maior velocidade no Universo, que suponho estarem associadas a neutrinos da mais alta energia – note que, para um mesmo grupo de entes relativísticos quânticos temos que as velocidades tendem para um limite, seja inferior de velocidades ou superior) e, por último, L_si, ou seja, o limite superior imaginário (inalcançável, portanto, também, inexistente). Ou seja, todos os fenômenos físicos possíveis do Universo estariam inseridos dentro desses limites, inclusive, dos fótons. Abraço.
É verdade sua afirmação de que massa de repouso (absoluto) perde inteiramente o sentido… seria mais lógico falar, de agora em diante, que massa, é um conceito inevitavelmente ligado a movimento… a massa de repouso absoluta (quando não existirem mais movimento, frequência igua a zero, comprimento de onda, igual a infinito e velocidade igual a zero, é INEXISTENTE, pois, nesse caso, a energia relativística seria também, zero (temperatura, em Kelvin, igual a zero). Então, quando falo em massa de “repouso”, falo de massa em relação a um determinado referencial que se encontra em movimento, ou seja, em um velocidade diferente de zero). É nesse sentido que afirmo que a massa do fóton é igual a 7,37 x 10^(-49) gramas… em relação a laboratórios existentes na terra… mas a teoria do Cláudio Nassif de fato não comporta massa seja de que tipo for para os fótons… mas isso não invalida sua hipótese de existência de uma velocidade mínima… note-se que, segundo o meu ponto de vista, torna-se natural imaginar que existem entes relativísticos quânticos (entenda-se que seguem a dualidade onda partícula e as regras de incerteza) que tenham perdido, ao longo do tempo/espaço, energia, ou melhor, velocidade e que estejam um uma velocidade baixíssima (próximas de zero) que formariam um “campo de fundo”. Mas, note-se, que teríamos um campo de fundo com velocidade ainda diferente de zero (portanto, diferente do conceito antigo de éter, cujo velocidade seria zero). Essa energia estaria quase parada e formaria uma espécie de vácuo… Abraço.
Ok, David… agora falou minha língua… de fato, conhece o trabalho o Cláudio Nassif… Mas vou defendê-lo, embora, nesse caso, de forma desnecessária, pois, em física, o que está correto, prevalece sobre o que não está correto em todos os casos… E onde vou defendê-lo: no fato de que, na pesquisa, ao contrário do que pode parecer, ideias revolucionárias, de forma geral, às vezes, é confusa até mesmo para seus criadores.. não é fácil interpretar algo inteiramente novo, como é o caso do conceito de velocidade mínima, ainda mais, que os trabalhos de Cláudio Nassif seguem ideias estabelecidas pela teoria Einsteiniana. Talvez por isso a sua confusão ao tentar justificar suas ideias, como as que citou… mas acredito que os fatos a que se referem remontam a outra época desse pesquisador… Sei que conhece a história de Kepler… veja a confusão em que esteve metido suas ideias das quais incluem suas três leis que regem o movimento planetário… Não foi pelas suas ideias equivocadas dos sólidos geométricos que suas estejam equivocadas… assim é a vida de quem anda na frente… Quanto aos meus trabalhos, devo publicar no ArXiv, não sei ainda quando, por não me sentir ainda preparado para isso, meu ponto de vista. Quando o fizer, aviso você para que, se achar que deve, tomar conhecimento… de toda forma, obrigado por ter pelo menos lido parte do meu ponto de vista, embora sem as equações para isso… abraço.
Ok!!!! Vcs mandam o link pro twitter e bloqueiam a matéria para que o mané assine a UOL ou Folha para ver o tão interessante e importante artigo!!
Que plano de negócio furado hem!!
Vcs ainda estão agindo como jornal impresso!!
Vcs estão sengo engolidos pela Internet amigão!!!
Entendo a sua frustração.
Reclame aqui:
http://www1.folha.uol.com.br/falecomafolha/
Acho que esta é a função do canal do Youtube, não?
Eu prefiro acompanhar por aqui, mas nada impede que você, que não tem assinatura, acompanhe por lá…
Salvador, da forma como fala, que somos os únicos com inteligencia no sistema solar, como explicar tantas aparições de objetos não identificados na história humana? Há varias comprovações de pessoas renomadas terem visto. Não convêm citar aqui, mas pessoas como Osires Silva, antigo Coronel da Aeronáutica, chegou inclusive a “perseguir” tais objetos. O que se pode pensar, haveria uma forma de viajar no espaço por outro método que não fosse por propulsão? Como imaginar um universo infinito e o dom da vida somente aqui? Não é sonhar pequeno procurar por bactérias fora da terra?
Roberto, se houver visitantes no Sistema Solar — e se houve eles são incrivelmente discretos –, é isso que eles são: visitantes. O Sistema Solar continua sendo habitado apenas por uma espécie inteligente, a nossa.
Não acho sonhar pequeno buscar vida mais simples em Marte ou Europa. Muito pelo contrário. Se descobrirmos que a vida teve uma segunda origem aqui mesmo no Sistema Solar, será prova de que vida é um fenômeno extremamente comum no Universo, o que aumentaria as chances de encontrarmos inteligência fora do Sistema Solar.
E, não custa lembrar, já fazemos há 60 anos buscas por inteligência extraterrestre com radiotelescópios. Até agora, nada conclusivo, muitos alarmes falsos, alguns sinais intrigantes, não confirmados.
Salvador, há materiais interessantes para ler sobre esses 60 anos de buscas por inteligência extraterrestre? Valeu!
Tem um livrinho aí chamado “Extraterrestres”, de um tal Salvador Nogueira. Fala de tudo isso aí. Muito bom. Hehehe
o nome já explica tudo: objetos voadores NÃO IDENTIFICADOS… 🙂 pra que esta insistência em achar que são produto de inteligência alienígena?
Há muito, a revista Superinteressante publicou uma matéria dizendo q o universo era finito e em expansão. Com tantas sondas, precisamos de mais espaço mesmo!
Olá Salvador!
Desde a “bolinha” Sputinik de 1957 à todas as séries de “espiões” espaciais atuais todas tem nos fascinados e/ou assombrados e fico imaginando o quê nos oferecerão as das gerações futuras de naves, mas uma entre as velhas naves lançadas até hoje sinto uma especial admiração pelas Voyagers I e II e lamento que fossem tão limitadas tecnologicamente, pois, com os recursos atuais estariam nos assombrando com dados inimagináveis.
Tetauo, sou fã das Voyagers, mas onde elas estão não mandariam muito mais do que já mandaram. Não há o que fotografar lá!
Se houvesse vida inteligente próxima, cruzaríamos com sondas deles ou algo parecido no caminho.Alguns diriam:”mas e os OVNIs?” O problema é que eles não se comportam da mesma forma do que nós, que até fazemos questão de nos identificar, como ocorreu com as sondas pioneiras Voyager