Cientistas sonham com nave que poderia ir a Proxima Centauri em 20 anos
Um dos aspectos mais atraentes de termos encontrado um planeta potencialmente habitável na estrela mais próxima do Sol é a perspectiva de estudá-lo em detalhe — quem sabe até enviando uma espaçonave até lá.
Em abril deste ano, o bilionário russo Yuri Milner lançou um projeto, em parceria com um comitê científico de respeito encabeçado pelo físico britânico Stephen Hawking, para tentar desenvolver a tecnologia necessária.
Agora, que ninguém pense que estamos perto de conseguir fazer algo assim. Quando saltamos da escala interplanetária, dentro do Sistema Solar, para as viagens interestelares, a coisa fica feia.
O objeto mais distante e veloz já enviado da Terra é a sonda Voyager 1, que a essa altura já trafega três vezes mais distante do Sol que Plutão, depois de 40 anos no espaço. Isso equivale a pouco menos de 38 horas-luz de distância. No momento, ela se afasta do Sol a estonteantes 17 km/s.
Proxima Centauri, por sua vez, está a 4,2 anos-luz, o equivalente a 36,8 mil horas-luz — quase mil vezes mais longe que a Voyager 1.
Se a sonda estivesse viajando na direção certa, poderia chegar lá em mais ou menos 74 mil anos. Não é preciso ser físico nuclear para saber que sua bateria de plutônio ficaria sem energia muito antes disso.
EMPURRÃO DE LUZ
Para ter alguma utilidade prática, uma sonda precisaria viajar bem mais depressa que isso — atingindo uma fração significativa da velocidade da luz, o limite máximo permitido no Universo segundo nosso entendimento atual.
É isso que Milner ambiciona tentar desenvolver, com base em tecnologia proposta por Philip Lubin, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara. A ideia seria usar canhões de luz laser para empurrar uma microespaçonave no espaço a velocidades comparáveis à da luz, que é de 300 mil km/s.
Teoricamente a conta fecha, e uma sonda poderia chegar a Proxima Centauri uns 20 anos depois de lançada.
Agora, um problema ainda não resolvido é como frear a nave lá para colocá-la em órbita. Sem falar que, a essa velocidade, qualquer colisão com um grão de poeira poderia ser fatal para a missão.
Claramente, a humanidade ainda não é proficiente em voo interestelar. Mas, para quem não era proficiente em voo orbital 60 anos atrás, até que não estamos mal.
Ademais, os cientistas têm muito trabalho a fazer antes que queiramos realizar uma viagem dessas. No momento, Guillem Anglada-Escudé e seus colegas co-descobridores de Proxima b estão testando a possibilidade de que o planeta rotineiramente passe à frente de sua estrela.
Caso esses trânsitos sejam visíveis aqui da Terra, abre-se a perspectiva de usar equipamentos já em operação, como o Telescópio Espacial Hubble, para detectar algo da composição atmosférica desse mundo.
Isso já permitiria checar se ele tem mesmo um ambiente de fato algo parecido com a Terra, ou lembra mais Vênus ou Marte — outros dois planetas tão rochosos quanto o nosso, com nível de radiação também comparável, mas condições nada hospitaleiras.
Será também fundamental nesse esforço de caracterização de Proxima B a próxima geração de telescópios, em terra e no espaço. Gigantes como o E-ELT, do ESO, com seu espelho de 30 metros, devem entrar em operação na próxima década e podem chegar ao nível de precisão requerido para fazer avançar muito nosso conhecimento sobre exoplanetas próximos. O mesmo se pode dizer do James Webb, telescópio espacial que a Nasa quer lançar em 2018.
Somente depois que esgotarmos a capacidade de aprendizado à distância deveríamos cogitar o envio de uma sonda.
Por mais que os entusiastas fiquem ansiosos, tentar mandar algo para Proxima Centauri agora é como sair pelo mar numa embarcação de pequeno porte sem mapa, sem bússola, à noite e sob céu nublado.
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Parabéns pelo blog, sou apenas um curioso em astronomia, acredito que após a primeira viagem, ou até mesmo durante ela, podem desenvolver uma equação pra determinar a potência do laser da aceleração e meios de minimizar a freagem. Qual expectativa de vida de Hawking e quem irá tocar o projeto caso ele venha a falecer nesse período? Obrigado e sucesso.
Hawking, é triste dizer, já está fazendo hora extra faz algumas décadas. Ele é o mais longevo portador de distrofia lateral amiotrófica de que se tem notícia. Mas ele é mais um “garoto-propaganda” do projeto. Quem faz o trabalho duro aí é o Philip Lubin, que bolou essa estratégia para voo interestelar, com financiamento da Nasa. 😉
Deviam postar o LHC que não achou nenhuma partícula da supermetria que desapontou toda geração de cientistas que por décadas esperavam encontrar as super partículas. Também o desapontamento do grupo de cientistas icecube tentando durante um ano em vão achar o neutrino estéril que teria mesma propriedade da matéria escura, e agora alegando que o neutrino estéril não deve existir. Em resumo a nova leva de físicos que queriam reinventar a roda que estavam buscando teorias de partículas além do modelo padrão a natureza estão num mato sem cachorro vão perder incentivos e alunos estão deixando de estudar essa teorias. Já que a bem dizer o LHC achou de inovador só o Bóson de Higgs mas já era previsto no modelo velho de padrão de partículas. Nada de dimensões extras, nada de miniburaco negro, nada de superpartículas, nada de matéria e energia escura. O que deixa os cientistas meio desanimados já que por enquanto tem que se contentar só com matemática porque na prática nada.
E, ainda assim, você usa um computador para, do conforto do seu lar, enviar mensagens – imbecis, como esta – através de uma rede mundial de computadores, sem precisar levantar a bunda do sofá. Tudo cortesia da ciência, aquela mesma que te faz ter uma expectativa de vida acima de 70 anos – mais que o dobro do que na época onde NÃO existia ciência.
Chola mais, chola.
Cara tu falta aprender interpretar texto. Sou entusiasta de ciência e gosto muito dela tu respondeu como se eu não gostasse de ciência. Mas um site de ciências tem que mostrar as derrotas e vitórias para acompanharmos como anda as teorias quais estão indo bem e quais estão indo ruim e havia muita expectativa. Existe toda leva de cientistas que parece não ter resultado que eles esperavam na prática o LHC não está mostrando quase nada do que eles esperavam ver. E colega jamais quando alguém discorda de um ponto diga que ele está dizendo coisa imbecil. Na ciência todos podemos ter opiniões contrárias e divergentes mas um dia quem disse que a terra era redonda foi taxado de imbecil pelos intelectuais da época. Então aprenda a ser humilde se não concorda tenta entender o porque do comentário ao invés de atacar a pessoa do comentário.
Ok, mas de tudo isso que vc falou, tem razão em quase tudo, exceto na principal: errou o post. Esse aqui é sobre possíveis formas de se chegar a Proxima, não sobre o LHC.
Se quiser comentar sobre o LHC, o faça no post pertinente!
Não se começa oração com pronome oblíquo! O correto é “Faça-o no post pertinente”.
Potatos, potatos. Tenho que manter a escrita simples, para que os imbecis acéfalos analfabetos possam entender. Daqui a pouco eu começo a desenhar.
Ulysses, acredito que você está confundindo teorias com instrumentos científicos… O LHC fez algo sensacional, que foi confirmar, na prática, a existência de uma partícula apenas teoricamente concebida. Antipartículas já foram detectadas até por aceleradores menores que o LHC, mas, não se preocupe, esse notável instrumento continua a ser utilizado para testar as atuais hipóteses e as que, eventualmente, virão a surgir.
cara, seu português é sofrível!! :-O
dói os olhos ler tantos “tu é”, “tu faz”, sem contar a falta de vírgulas…
Salvador, comento aqui só para agradecer pela tua paciência nas respostas e compartilhamento do conhecimento.
Fabricio (FF)
Valeu, Fabricio! 🙂
Mais uma brilhante postagem Salvador. O tema sempre me fascinou. Mas, suas postagens aliada aos comentários do pessoal, me “viciou” neste blog. Parabéns pra todos nós. Aproveitando uma pergunta que não quer calar (Rsss): Cadê as demais informações/fotos de Plutão ?
Bem, eles estão terminando de baixar os dados, mas, do que tenha sabor de “gosto público”, já foi tudo. Agora o resto é trabalho científico — anos e anos analisando aquele monte de informações e propondo hipóteses para explicar a geologia plutoniana. 😉
Salvador, minhas dúvidas, ou melhor, minhas curiosidades são sempre ginasianas, mas vamos lá, espero que não se incomode:
Você disse que se uma sonda espacial, viajando a uma fração significativa da velocidade luz, colidisse com um grão de areia os resultados poderiam ser fatais. Então pergunto:
Se um bolinha de ping pong, viajando à metade da velocidade da luz, colidisse com a Terra, seria um cataclisma? Em que intensidade?
Seria um cataclismo para a bolinha de ping pong. rs
Falando sério, não teria grande impacto. Para você ter um ganho de massa significativo, precisa chegar bem perto da velocidade da luz, digamos, 0,95. O problema com a sonda não é que ela explodiria como uma bomba nuclear pelo impacto. Mas o impacto seria suficiente para danificar seus sistemas. Uma sonda quase intacta, mas pifada, não serve para nada. 😉
só uma ideia maluca de como fazer a sonda “frear”. mas tenho quase certeza de que não é nada prática… imaginemos inidialmente um espelho curvo conectado a uma pequena sonda, na seguinte configuração (por favor, usem a imaginação! :-D)
)—-o <<<feixe de laser <<<
. de início apontamos o laser paraa este espelho, da direita para a esquerda na representação, e ele espalha os fótons à medida em que é acelerado. imaginemos que ele continue sendo acelerado pelo feixe de fótons até atingir o meio do caminho, onde ele estaria então programado a inverter a curvatura e se soltar da sonda, assim:
(– –o <<<feixe de laser <<<
. O espelho continua recebendo fótons e acelerando, mas agora sua geometria o faz refletir os fótons concentrados na sonda, na direção oposta após serem refletidos. isto desaceleraria a sonda aos poucos, até ela estar a uma velocidade razoável quando chegar ao destino. bom, muito avanço tecnológico está envolvido aqui: o espelho deveria diminuir a curvatura à medida que se afastasse da sonda, mantendo-a sempre no foco dos fótons refletidos. além disso não fiz nenhum tipo de cálculo para ver se isto é possível mesmo, se nesta configuração existe conservação de momento. mas estre não ter nenhuma ideia de como parar a sonda e ter alguma, mesmo que seja muito absurda, prefiro ficar com a ideia absurda, hehehehe!!! 😀 alguém vê alguma falha na ideia? (sem contar logicamente a dificuldade técnica, que acredito que sempre possa ser resolvida com o tempo…)
Da pra freiar da mesma maneira que se acelera. Encolhe a vela e salta um sistema de espelhos a frente, bobinhos. Kkkkkk
Há esquemas parecidos com isso — uma vela se solta de outra vela e reflete a luz para a vela que fica, usando a luz laser vinda do Sistema Solar para frear.
Mas isso para naves que são impulsionadas continuamente por um superlaser (que está além das nossas atuais capacidades técnicas). A proposta do Starshot é um pulso que acelera a sonda muito rapidamente. Ou seja, não teríamos o poder de mandar um laser forte o suficiente até Proxima Centauri para que o espelhamento resolva alguma coisa…
É, foi esta a ideia que tive e tentei descrever acima. Mas realmente não faço ideia de como conseguir focalizar um feixe de laser da terra até uma distância tão grande como esta!
Grande Salvador, off topic…
Acabo de receber o seu livro (ST – O Guia da Saga). Um belo fim de semana pela frente. Estou folheando aleatoriamente, mas não tem como não parar em cada coluna, em cada foto, cada personagem que remete a um episódio perdido na memória — principalmente das séries menos badaladas, como Enterprise.
Abs!
Cara, exatamente isso! Estou TÃO feliz com esse livro! Não tem uma PÁGINA de que eu não goste! 🙂
Eu não intendo esses astrômono que ficão só falando em Universo como se o Universo foce a coisa mais importande do mundo
Mas claro que o Universo é a coisa mas importante do mundo. Sem Universo não há Via Láctea, e sem Via Láctea não há planeta Terra, e sem planeta Terra não há você nem seu comentário sem sentido!
Astrômono, ficão, foce… cáspita!
Agora senta lá, Claudia.
mc, faltou: intendo, importande! “esses” astrômono. Fora ponto, vírgula, singular, plural,…..
ou seja, uma anta completa, lula novededos.
Nossa, temos aqui um caso gravíssimo! Meu diagnóstico é de caso perdido!
Salvador, espero que eu ainda tenha chegado em tempo para me tirar uma dúvida!
Segue:
(i) Dado o evento de lançamento desta microsonda no futuro e seu logro em captar dados em Prox. b 20 anos após seu lançamento – considerando que ela passe reto, pegue os dados e instantaneamente os retransmita de volta a terra.
(ii) Então 20 anos teriam se passado para a sonda, correto?
(iii) Porém, se tempo é relativo, para nós daqui da terra teriam se passado uma cassetada de anos, mais os 4.alguma coisa anos para a info chegar, certo?
Se (iii) é valido, então na realidade sempre estaremos limitados a viagens extremamente longas relativamente à base terrestre, enquanto apenas nossas sondas e possíveis desbravadores seriam os verdadeiros “objetos” a chegarem em tempo tão curto.
Logo, para quem fica, so sorry? Provavelmente serão seus tá-tá-tá-tá (…) ra-netos a receber o contato?
Existem outras soluções para não entrarmos em uma situação de desbravadores solitários como os de No Men’s Sky?
Agradeço desde já e complemento que leio seu blog há um bom tempo, e sempre esteve de parabéns!
Abs
Felipe
Felipe, é o contrário do que você pensou…
Com a nave próxima da velocidade da luz, 20 anos seria o tempo que nós “parados” aqui na terra esperaríamos até ela chegar. Do ponto de vista da nave, em altíssima velocidade, se passariam menos de 20 anos. Não sei se na aceleração proposta a diferença seria perceptível, mas observe que, numa hipotética (e impossível) viagem em que a nave fosse acelerada INSTANTANEAMENTE até a velocidade da luz, nós que ficamos esperaríamos 4,3 anos até ela chegar ao seu destino, mas para seus supostos tripulantes a viagem seria instantânea…
Mas voltando a colocar os pés no chão, se for possível para a sonda capturar algum dado do planeta, depois de 20 anos de viagem (mas acho difícil captar alguma coisa útil nesta velocidade assombrosa!), 4,3 anos depois receberíamos estes dados que ela teria transmitido. Ou seja, cerca de 24,3 anos depois do início da viagem talvez pudéssemos começar a receber dados da sonda…
Felipe, esses 20 anos é o tempo terrestre estimado q a sonda vai levar para chegar lá. Depois mais 4,2 anos para a informação chegar até nós… Então são 24,2 anos, todo o evento vai ocorrer dentro de uma geração.
Só não sabemos quando a sonda irá partir, ninguém construiu ainda.
Quanto a relatividade, se hipoteticamente a nave fosse até lá na velocidade da luz, ela levaria 4,2 anos terrestres para chegar lá, aqui só passaram esses 4,2 anos, para a nave foi como piscar os olhos. Não seria necessário uma cassetada de anos:-)
Esses astrômono ficão só falando no Universo é Universo pra cá Universo pra lá como se o Universo foce a coisa mais importante do mundo
… Senta lá, Cláudia.
Opa! Desculpe o plágio ali em cima, Eu™.
E ela ainda se esqueceu da cedilha no “foce” 😉
Liga não, a criatura é só mais um Troll, mc. Só estou indo na onda pra ver até onde vai a trollagem!
😉
Acho que vai longe…
Uma sugestão de leitura “Trilogia Espacial”, na verdade são três livros do C.S. Lewis, muito legal.
Grande Salvador!! Como está? Quanto a tecnologia de aceleração através de lasers em velas gigantescas, a desaceleração na chegada a Próxima B, não poderia ser realizada pela energia solar de Próxima Centauri?
E outro questionamento, não se tornaria mais fácil a exploração de outros planetas solares ou ademais, criando-se estações orbitais em cada um deles? Temos a ISS na Terra, podemos instalar uma na Lua, outra em Marte e assim por diante…
Salvador, Será que seria loucura pensar uma nave projetada para colidir com o planeta (desaceleração forçada) e lá do local da colisão mandar informações por sinal de rádio para a Terra?
Pergunta de quem estudou física só no colégio. A tal da lei da Inércia; não faz com que a nave depois de acelerada a uma certa velocidade continuaria nela até uma força contrária? O que faz que seja necessário menos combustível.
Sim, o duro é você chegar a uma velocidade próxima à da luz para depois viajar só por inércia. O difícil não é chegar em Proxima Centauri. Isso é fácil. O difícil é chegar lá em menos de 70 mil anos! 😛
Maravilha de matéria, viajei com ela ! Salvador, vc vai comentar sobra a tal quinta força? Este conhecimento pode auxiliar no envio de uma sonda a Próxima B? Obrigada.
Li há alguns dias sobre esse papo aí, mas achei tudo muito nebuloso, muito inconclusivo… Vou esperar os caras realmente descobrirem alguma coisa, em vez de bater bumbo por um “estamos perto de alguma coisa que não sabemos o que é”. 😉
Também estou curioso, já tenho até uma sugestão do nome pra mais esse bóson: “Salvatórion”, em sua homenagem..hehe
Vamos aguardar turma, muito em breve vem outra notícia do CERN!!!
Já comentei, já falei, vão mudar o curso do conhecimento.
Infelizmente nós, simples mortais, temos de aguardar a publicação até Abril 2017, talvez antes!!!
Salvador, ai esta uma das pesquisas baseadas no complexo BH12, evolução do(fundamento harmônico ressonante(ondulatória-óptica) de luis brogle,;da dualidade da materia , que evoluída ao mau ver, se torna , a dual-hexonalidade da matéria,(+- lim(1/2 para 12/1)), que quando eu tentei introduzir você moderou, ao meu ver esta partícula esta ligada a fração uníssono ressonante fundamental, que existe na composição e decomposição da matéria cósmica universal, entende-la estaria; saber como e onde com precisão, existe os (degraus)referenciais do espaço(luz-matéria escuta(complexo(BH-12))), e assim se projetar matéria(naves anti gravitacionais), capazes de se interagir de forma harmônica síncrona ou assíncrona com este fenômeno. afim de se obter a máximo aprimoramento no turbinamento gravitacional , e atingir velocidades acima da luz ja que a mesma poderia estar dobrada ou triplicada a duo-hexonaveis aceleraçôes.
por analogia(isto esta como; ao invés de patinarmos(navegação flutuante) em cima dela(LUz) , cravarmos a sola do pé nela(luz) como o Bolt.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2016/08/26/revolucao-a-caminho-cientistas-acham-indicios-de-nova-forca-da-natureza.htm
Só espero que não me odeiem por causa desta verdade , e me fação mais uma vez me sentir um Jônico pós moderno. vlw!
kkk… Gilberto, impressionante.
Quando comecei a ler o comentário, já na primeira linha deduzi que era vc, quando li “evolução do(fundamento harmônico” corri o olho para baixo não deu outro, seu nome lá.
Cara, vc esta ficando cada vez melhor nas lorotas 🙂
Sem falar que tá parecendo o Juscelino da Luz, só faz previsão depois que a coisa acontece!
😀 🙂 😀 🙂
E note que o cara abandonou os olhos eclodindo e os paradigmas.
Ele deve ter algum problema em conseguir a dose diária de medicamento controlado. Há dias em que ele não consegue nem mesmo um mínimo sentido na barafunda ilógica com que brinda os comentários do blog.
MC-Um dos paradigma eu tentei quebrar por analogia, quando procurei uma reportagem mas não a achei, mas ainda posso achar e postar, que fala de uma matéria em relação de uma especie sub-aquática (monocelular), que para sobreviver(formar um sistema absorsor de plânctons),dai se unem em um único sistema, digamos que se abrirmos uma possibilidade de pesquisa, faríamos uma analogia as células e a inteligencia que elas tem de se multarem por códigos diferenciados(RNA-DNA,ENZIMAS),(adaptação) a se diversificar em tipos; e cada tipo estar responsável por uma fase deste sistema, Ate nos tornarmos Humanos “inteligentes”, dai falo do darwinismo dês do micro-organismos unicelulares, se tornarem lesmas gigantes jurássicas, pluri-celulares,(cadeias de montanhas fossilizadas de hoje) e dai uma evolução de olhos Físicos(Óptica-Ondulatória), a principio dai que falo que “Eles” (annannukys-Lemurianos)pelo que tenho visto por ai, já estão na era da alkimia(nano-tecnologia)e dos Ciborgues(bio-nanotecnologia). dominam a manipulação e já decifraram a codificação atômica e posteriormente celular, e que este fato só ocorreu da parte deles, quando ultrapassaram o conhecimento proposto por Luis brogle , dai entendendo e codificando e programando a matemática quântica, posteriormente a bio-física-nanotecnologia quântica , através de razões(+-Lim 1/12 para 12/1, analogia pantografa, a existência referencial e proporcional da duo-hexonalidade da matéria, como conceito fundamental universal cósmico. isto estar converter toda ciência para base 2-hexadecimal e assim para ciência da (ondulatória-óptica=prasma.em referencia a referencia de aferição e aprimoramentos, assim como auto dês-encadeamento de ação e reação das tecnologias envolvidas.(padronizar e ré-sincronizar a ciência cósmica universal.
Quando eu vi o “fação”, no fim do comentário, diagnostiquei outro caso perdido…
Salvador, quando vamos ver seu post disso? rsrs… só vale quando você posta!
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2016/08/26/revolucao-a-caminho-cientistas-acham-indicios-de-nova-forca-da-natureza.htm
Obrigado pela credibilidade que me confere. E não acho que haja aí alguma coisa realmente a ser reportada/comentada ainda… 😉
É um desafio e tanto esse hein? De acordo com o princípio de massa e energia estarem interligadas ,imagine só a quantidade de energia pra aceleram um objeto mesmo bem pequeno a uma velocidade próxima a da luz ,queria estar vivo para poder ver o resultado disso 🙁
*acelerar*
Salvador, parabéns pelas excelentes matérias e por nos dar oportunidade de aprender algo sobre o Universos Infinito e belo que fazemos parte.
Uma pergunta: o que podemos entender por Universo observável?
Obrigado.
Fabricio (FF)
É a região do Universo a partir da qual a luz teve tempo de chegar até nós, viajando pelos 13,8 bilhões de anos desde o Big Bang. As regiões mais distantes que isso não podemos ver porque a luz não chegou aqui ainda. 😉
Salvador, por favor, só para complementar: ano-luz é uma medida de distância, confere? Sendo assim, apesar do Big Bang ter ocorrido a cerca de 14 bilhões de anos (tempo) as Galáxias podem estar a distâncias muito maiores do que o que vemos hojeno Universo observável, isto é, se é que existe uma “Fronteira Final”, um fim para o Universo.
Isso me confunde muito, pois se o Big Bang tem 14 bilhões de abis aproximadamente e a luz das Galáxias mais distantes hoje levam esse tempo para chegar aqui, como pode (se existe) algo além desse tempo e que não chegou até nós? Quer dizer, existia algo antes do Big Bang?
Quero dizer a 15 ou 20 bilhões de anos-luz?
Me confude muito@
Abraço..
Obrigado.
O Universo se expandiu mais rápido que a luz nos primeiros instantes, por isso tem coisa que existe e não vemos.
Cristo é o senhor.
Obrigado, mas não.
Espera Salva! Você é Jesus? Mas você não era Eu?
Calma, calma, calma.
Eu não sou o EuTM. Nem o Eu. Nem qualquer Eu que já tenha postado comentários aqui.
E isso não faz de mim Jesus, tampouco. Que não sou, caso seja preciso esclarecer ainda mais.
Eu sou, pura e simplesmente, eu. Não, pera… rs
Sério, nunca usei pseudônimo aqui e acho que seria uma criancice da minha parte usar.
E, se eu fosse Jesus, o que eu já teria tomado de bofetada na outra face… 😛
Ele confundiu os “Salvadores”… honest mistake.
🙂 😀 🙂 😀
Hehehe
Salvador, nem seria só a questão da bateria acabar bem antes de chegar lá, eu duvido que hoje seja possível construir um dispositivo eletrônico que dure 74 mil anos… A vida útil de nossos aparelhos dificilmente passa dos 10 anos, no máximo 20… Mesmo desligados! Quem já não deixou um aparelho desligado por alguns anos, ou meses, e ao ligar ele deu chabú?
É, mas não se esqueça que a indústria é que adora fazer equipamentos com vida útil não muito longa. Se quiséssemos projetar para durar bastante tempo, poderíamos. Mas, claro, não 74 mil anos. 😉
Eu gostaria muito de ter uma nave do tipo gravítica tal como aquela que Isaac Asimov imaginou em alguns dos seus livros da trilogia Fundação. Ela passou por Alfa Centauro e seus tripulantes quase foram mortos num planeta do sistema no livro “Fundação e a Terra”.
Depois da Próxima b vem a Seguinte b
como se desviaria de obstáculos a uma velocidade dessas?
se o cara tiver 20 anos no início da viajem , chegara lá com 40 . Quando voltar, terá 60. ! Se voltar.!!
Não desviaria. rs
Cara, se o freio tiver EBD, pneus novos e tal….
Dependendo da fração da velocidade da luz que a espaçonave atingir, ele voltaria bem mais novo do que 60 anos! Lembre-se da relatividade!!!!
Mas quem é o cara, se seria uma missão não tripulada?
Salva…..
Acabei de ver nos comentários do post de ontem que você entrevistou o Neil Degrasse Tyson,
bem que você poderia entrevista-lo através do Skype e colocar em seu canal do Youtube. Seria um grande presente a nós!..rs
E o que você acha que eu fiz? 🙂
Aliás, preciso transcrever ainda. Primeiro preciso entregar para depois pensar no que vou fazer com o vídeo…
Legendado né???…rs
Grande Salva….cada dia nos surpreendendo mais….
🙂
sensacional 😀
Parabéns pela entrevista. Como ficaremos sabendo que o vídeo ficou pronto Salvador?
A entrevista sai domingo no jornal, mas só pequenos trechos, dada a natureza do impresso.
Eu tenho a transcrição completa, que devo publicar semana que vem no blog — e a ideia é fazer um vídeo com os melhores momentos, como fiz com o Buzz.
Li a entrevista! Ficou ótima!
Valeu. A íntegra é ainda melhor! 🙂
Certamente o homem conseguirá chegar às estrelas mais distantes, assim como conseguiu desbravar os oceanos, os céus e os planetas próximos. Será preciso surgir um outro grande cristão como Isaac Newton para formular uma nova mecânica e produzir uma nova visão do Universo, fruto de uma capacidade ímpar de entender as palavras cifradas do Criador que estão em toda parte mas que só as mentes privilegiadas tem condição de compreender e traduzir.
Cara, sério. Você não enjoa às vezes? Tipo, “ufa, não aguento mais falar do mesmo assunto em todos os tópicos de conversa que me aparecem pela frente”.
Salvador, acho que está batendo desespero no Apô… ele está forçando a barra muito mais que antes. Deve ser a água batendo na b(*).
Acho que ele viu que o tempo tá fechando. Ele vai negar, claro.
Mas a cascata de descobertas deve deixar ele bem apavorado. Se ele pudesse, mandava parar tudo. Meio como pedir pra Alemanha não fazer mais gols depois do 5 a 0 no primeiro tempo. rs
Hilariante. A “cascata de descobertas” até agora só confirma o fracasso da tese da existência dos ETs, nada foi descoberto além de poeira, rochas e gelo. Além disso, eu jamais gostaria de “parar tudo”, pelo contrário, já que uma de minhas fontes de diversão é ver os doidivanas serem frustrados pelos fatos.
Não, já descobrimos muito mais que isso! Descobrimos que tem gente que defende a Inquisição até hoje! Acho que essa é uma grande revelação sobre a natureza dos fanáticos religiosos! 😉
Se não for cristão não serve?
Que pena. Seu Deus penera seus filhos pela mediocridade né?
Vinde a mim os fracos de espírito…
imagine que uma descoberta maior aconteça, como detecção de comunicação alienígena. Seria obviamente uma raça inteligente. Daí, na arrogância humana de se achar dono de um ou vários deuses, começam a enviar “(des)ensinamentos bíblicos mentirosos” para o canal alienígena. Eles recebendo a mensagem nossa depois de uns 20 anos podem ver na raça humana uma ameaça em potencial, pois, é bem certo que religiosos vão pregar do jeito arrogante e insistente de sempre.
20 anos para nossa mensagem burra chegar lá, em dois dias eles mandam cruzadores bem na nossa porta e metem chumbo grosso. Sei que todo mundo vai se lascar, mas queria ver esse falso deus rir da cara dos religiosos. Com certeza vou rir.
Por que um deus manda mensagens cifradas mas deixa que surjam mentes não privilegiadas? Por que um deus prega humildade mas exige adoração? Por que um deus tão bom deixa acontecer coisas tão ruins? Por que você vem aqui pregar se já sabe que não terá sucesso? Enfim, por que você não vai procurar ovelhas pra pastorar em outros blogs? Você é chato, inconveniente e tô me segurando pra não te chamar de imbecil!
Depende do que se entende por “Deus”. Não ha unanimidade…
esse com “D” maiúsculo é o Dinheiro, essas divindades adoram Dinheiro, Poder e são Gananciosos. Qual religião foi contra a escravidão? Contra a tirania? Nenhum grande religioso é contrário sequer à tortura, apenas alguns dissidentes que geralmente até precisam fugir para não serem degolados (e com apoio do alto clérigo).
um exemplo é a Igreja Cristão (uma das mais safadas desse planeta) que tem tesouros advindos d e todo tipo de sofrimento humano, tudo em busca de um perdão imaginário dos seus seguidores ignorantes. Mas e os índios mortos, como ficam? Esses povos são tão massacrados que são chamados de uma coisa só: índios! E o melhor: quando acham um grupo que antes estava isolado da humanidade quem aparece correndo para… catequizar quem não pediu? Destroem a cultura dos povos e se acham santos.
Salvador, Marcão e outros
Recomendo a leitura de um lindo texto do Arthur C. Clarke, “Report on Planet Three”, que trata das condições de vida em um planeta recém descoberto.
Parabéns, Salvador, pelas viagens mentais que você proporciona.
Valeu, Luiz! Abraço!
Deveriam desenvolver um foguete movido a diarréia verbal. Aí teríamos a Dilma como fonte inesgotável de combustível….
E ela nem precisa, porque estoca vento. 😛
Voce faz brincadeira com coisa séria. A Presidenta Dilma tirou mais de 35 milhões de brasileiros da miséria, brasileiros como eu ou você que antes vivião com menos de uma refeição por dia e hoje comem carne todos os dias e podem tomar café, almoçar, e jantar. O problema é que vocês não querem que o pobre frequente o mesmo restaurante de vocês ou o mesmo shopping. Por isso inventão que o Lula roubou e que a Dilma roubou mais o povo sabe a verdade, eles são honestos e o golpe fracassará.
Ah-hã, Cláudia, senta lá.
Como o EuTM costuma dizer, site errado. O G1 é para lá. –>
Desta vez, Salvador, vc foi quem esticou o assunto. Deixa sem resposta. Apenas.
Nossa!!!! quantos miseráveis haviam no Brasil, não é mesmo? Agora estão todos confortáveis comendo carne? Ou estão passando fome para pagar o “minha casa minha dívida”? Infelizmente, pelo desgoverno da sua senhora “Presidenta Inocenta” poderemos ter, todos nós, que ver nossos filhos passarem sérias dificuldades pelo menos na próxima década.
Vivião, inventão… bora pro G1.
Acho incrível que existam pessoas que acreditem nessa bobagem que você escreveu… além disso, pergunto a você, o que pensam os 12 milhões de desempregados que a sua presidanta deixou no país…
por isso que o país não evolui. Tem gente defendendo Dilma, Aécio, Temer, Lula e tantos outros bandidos de sempre. Em país sério esse tipo de gente vai para a cadeira elétrica, seus seguidores são colocados em prisão perpétua com trabalhos forçados. Mas no braxil preso trabalhar é tortura, eu sempre trabalhei e nunca choraminguei como esse povo apoiador de bandido.
Nem ia falar nada, mas não resiti. Mais um bocó q caiu na conversa fiada do PT. Para o governo petista, toda familia q passou a ganhar mais q R$ 324,00 por mês deixaram de ser miseráveis. Essa é a conta do governo. Uma familia com renda mensal assim jamais irá frequentar um restaurante, vai continuar tendo só uma refeição por dia. É esse povo miseravel que o PT falou q tirou da pobreza. Ah, faz favor né, tem de ser muito bocó para vir aqui com esse discursinho fajuto.
E quer saber, o q precisamos nesse país é de uma revolução capitalista, deixar o povo q estuda e trabalha produzir… Ficar nesse mimimi q governo tem de prover é papo de socilista preguiçoso.
PSC
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2016/07/19/italia-lanca-bolsa-familia-para-combater-pobreza.htm
http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2015/02/20/pagamento-do-bolsa-familia-nao-deixa-pessoas-preguicosas.htm
O problema é transformar o debate político nacional em “Bolsa Família é bom ou ruim”. Minha opinião pessoal é de que (1) é bom, e (2) não dá licença para roubar.
Ao Fernando: citar como argumento um artigo escrito por uma das (quase) anônimas dentre as 14.757 ministras da mandioqueira é forçar um pouco a barra. É como eu citar algum post do Pessagno para provar que existem olhos eclodindo em Marte.
Fernando, já q trouxe um assunto da qual não falei, o Bolsa familia é uma boa ideia, mas como nenhum outro mostrou a incompetência do governo petista, e idiotice do pensamento socialista que ve o governo como um saco de dinheiro sem fundo.
Lançaram o programa mas não tiveram a capacidade de levantar o recurso necessário, visto q foram incompetentes demais para fazer as reformas necessárias, então se lambuzaram forjando uma divida absurda q todos nós todos teremos de pagar, a tal das pedaladas fiscais. Não sou eu q disse isso, mas o proprio PT colocando os programas sociais como causa das pedaladas (dívida).
Acorda meu caro, até para defender o social tem de primeiro pensar no capital, e para isso tem de trabalhar e produzir, afinal de onde vc pensa q vem o dinheiro do governo? Vem de quem produz e paga imposto.
O que esse bando de desmiolado de bandeira vermelha deveria pedir é um governo q trabalhe para q surjam muitas empresas para dar trabalho para todos, capitalismo a todo vapor ao inves d ficar de mimimi pedindo q o governo tem de dar isso ou aquilo. Enquanto nosso país não for atrativo para as empresas ele não vai para frente, como não esta indo. O problema q os grupos de esquerda odeiam o trabalho, odeiam os empresários, odeiam tudo q exige esforço. Mas o rolo da realidade esta se impondo.
Salva, se não quiser aprovar o comentário q não tem nada a ver com tema do post, tudo bem
Jura mesmo que você era o espermatozoide mais rápido e mais inteligente?
Graças à idiotas como você pretendo parar de ler os posts do blog, eis que misturam convicções particularers rídiculas com o assunto em questão. Panaca.
1) Ninguém se importa com você ou com sua ínfima existência;
2) Ninguém pediu sua opinião;
3) Já vai tarde;
4) Chola mais!
Ainda não parou de ler…meu Deus…!!! que falta você fará neste grupo…rsrs
A única tecnologia (em teoria) capaz de vencer os espaços interestelares ou até intergaláticos é a conversão de átomos de matéria em átomos de fótons (já existem algumas pesquisas rudimentares mostrando que os fótons podem se associar formando unidades mais complexas. Com isto seria vencida a barreira do acréscimo de massa até o infinito. Mas por enquanto, fica apenas no terreno da especulação
Isso não resolve em nada o problema do limite da velocidade da luz, então continuamos na mesma.
Salvador,
Por quantas andam a construção do foguete nuclear russo? Onde as pesquisas e o desenvolvimento do sistema de propulsão nuclear seriam desenvolvidos pelo centro de pesquisas M.V. Keldich em Moscou e o foguete seria construído pela Corporação de Foguetes Espaciais Enérguia…..
Os primeiros testes estavam previstos para 2018 e o lançamento para depois de 2025…..
Comentava-se que com o foguete nuclear seria possível alcançar valores de impulso muito maiores que os foguetes de motores químicos utilizados hoje em dia….
Vc tem alguma novidade???
Grande abraço,
Faz tempo que não acredito em nada que os russos dizem que vão desenvolver de novo. Eles infelizmente perderam o bonde da história, acho.
De toda forma, um foguete nuclear é em princípio viável. Só não acho que seja uma boa ideia, diante de riscos de contaminação radioativa da atmosfera em caso de falha no lançamento.
Muito bom os comentários,
Verdadeira aula de conhecimento!
Eu achava que os nomes dos planetas eram formados pelo nome da Estrela seguido da colocação orbital dele – assim, a Terra seria Sol c; Vênus seria Sol b, etc.
Mas eu li em algum lugar que não, que é o nome da Estrela seguido de uma letra que indica a ‘ordem em que foram descobertos’, começando por ‘b’, já que ‘a’ é a própria Estrela. Assim, por óbvio, a Terra seria “Sol b”.
Se puder me tirar essa dúvida, agradeço.
Marcão, é isso mesmo, a letra indica a ordem de descoberta (não a ordem de posição), a começar por “b”. (A razão para isso é simples: planetas não precisam ser descobertos na ordem de suas órbitas, e seria ruim rebatizá-los a cada nova descoberta no mesmo sistema para manter o ordenamento.) Por outro lado, não dá para argumentar que a Terra tenha sido descoberta antes dos outros planetas “clássicos”, Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Aliás, o argumento mais forte é que ela tenha sido “descoberta” depois, uma vez que só passou a ser considerada um planeta depois de Copérnico. Além do mais, originalmente, antes de Copérnico, Sol e Lua também eram considerados planetas.
Resumo da ópera: a regra de nomenclatura não se aplica aos planetas solares. Se, por insistência, tivéssemos que adotá-la, eu preservaria a ordem das órbitas (até porque ainda pode haver um planeta 9 lá fora!) para os já conhecidos, fazendo da Terra “Sol d”. Outro motivo para fazer isso é que, quando múltiplos planetas são descobertos ao mesmo tempo, as letras seguem a ordem das órbitas (é como um critério de desempate!).
Tens toda a razão, a Terra não foi o primeiro a ser descoberto! bem pensado…
Salvador, outra questão que penso é a seguinte… digamos que sim, conseguimos mandar a espaçonave até lá, e bingo, conseguimos pré-programá-la para frear sozinha ao chegar (porque é impossível dar o comando daqui, a 4,2 anos-luz de distância). Ela ainda precisará ter energia para conseguir nos mandar de lá um sinal tão forte que consigamos captar aqui – 4,2 anos depois.
Ou seja, é um ‘experimento’ totalmente na escuridão. Manda a nave e espera, que PODE SER que daqui a umas décadas tenhamos notícias dela.
(Ou ela pode mandar um sinal de rádio dizendo ‘estou viva’ de tempos em tempos, o que apenas nos permitiria saber, com alguns anos de atraso, se ela ‘morreu’ sem completar a missão).
Em resumo: fascinante!
Sinal de rádio seria uma má ideia, porque exigiria uma antena grandona, algo que não queremos colocar numa nave ultraleve. Mas podemos usar pulsos de laser para comunicação.
E seria viável a nave levar toda a energia para mandar esses pulsos? Ainda assim, o problema de ‘ficar sem notícias’ permanece.
Bom, por outro lado, até conseguirmos, certamente seremos mais eficazes em armazenar e utilizar energia….
Bem, se ela tiver uma fonte de energia solar (as velas podiam ser dublês de paineis solares em um dos lados?), poderia usar a energia de Proxima.
Neste caso a micronave não seria tão micro assim. Mas é uma excelente idéia.
Ela precisa ser micro em massa, mas não em tamanho. 😉
Precisa ser micro em tamanho também. Como você mesmo falou, viajando a uma porcentagem significativa da velocidade da luz, qualquer choque com um grão de poeira ‘desintegra’ a nave. Quanto menor em tamanho, menor a chance de isso acontecer. 😉
Não necessariamente. Você ter sua tela perfurada por um grão de poeira é ok. Você ter o seu microchip furado, não bom. Tem alguns designs preliminares disso, de como reduzir ao máximo a área de choque das partes sensíveis — a eletrônica da sonda seria literalmente um único chip, que voaria de lado com relação ao sentido do movimento, para reduzir riscos de impacto. Estimativas preliminares com base no que conhecemos do espaço interestelar dizem que daria pé. O Philip Lubin fez um paper realmente longo sobre tudo isso pro NIAC, programa de conceitos avançados da Nasa, e foi isso que deve ter motivado o nosso amigo Milner a socar US$ 100 milhões de sua própria grana na ideia. 😉
tens razão quanto ao voar de lado, faz sentido, ainda mais nessa escala de velocidade. Quanto aos motivos do nosso amigo Milner, estes podem ser mais facilmente encontrados na lavanderia mais próxima…. 😛
Ah sim. Mas veja o Cunha, por exemplo. Tem os mesmos motivos e no entanto o que faz pela humanidade? 😛
Não seja leviano, o Cunha nunca lavou um único rea…. dólar!! Estão todos lá, sujinhos, na conta dele…., digo, da qual ele é beneficiário em vida, na Suíça.
Ainda bem. Imagina se ele tivesse gastado tudo isso aí em aposta na Mega-Sena. Nunca mais pegávamos o cara. 😛
engraçado, mas uma nave ultraleve seria impulsionada quando fizesse uso dos pulsos de laser. E precisa mirar bem para não perder a mensagem. Não é tarefa fácil. Apesar da concentração de luz, saiu do rumo o grande círculo do laser vai enviar dados para outros aliens.
o controle de bordo não vai ser fácil, parar a nave é um grande desafio tanto quanto atingir uma fração da velocidade da luz e não colidir em nada. O software e hardware não podem falhar.
Salve Salva….
Os buracos de minhoca são talvez a grande esperança de viagens inter estalares, mas por enquanto o que sabemos é somente especulação ou existe alguma evidência de que seja possível sua existência?
abçs
Especulação pura. Eles são teoricamente possíveis, se você pudesse manusear o espaço-tempo como bem entendesse, mas não fazemos ideia de como seria possível criar na realidade a manipulação necessária. É meio como dizer que é possível fazer um origami da Monalisa que reproduza em 3d o quadro em 2d com exatidão num tecido de crochê. Você consegue imaginar como ele seria e não há nada na física que proíba, mas realizar pode não ser possível na prática.
Valeu Salva…
Então o jeito continua sendo as sondas impulsionadas por lazer, que alias já seria um avanço gigantesco! E outra pelo que vejo em nossa ciência, não demorará muito até aparecer um jeito de freia-la, e outros pequenos detalhes que ainda impede colocar essa ideia em pratica.
Eu acho assim. Por um lado, é um baita desafio e eu não sou ingênuo de achar que vamos resolver isso nos próximos 15 minutos.
Por outro lado, se já conseguimos vislumbrar uma possível solução agora, é inevitável que em 200 anos isso esteja mais que resolvido.
200????? Eu tava imaginando no máximo 15 anos…rs…..
Ei, não seja egoísta. As próximas gerações também precisam de grandes descobertas! 😛
Na sua opinião. O que você acha que chega primeiro, essa tecnologia para podermos visita-los ou algum telescópio mega-ultra potente que nos de o mesmo tipo de imagem que temos ao olhar pra lua com um
150 mm ?
Putz, eu acho mais fácil o telescópio mega-ultra-potente do que a viagem interestelar. Mas não acho que vamos ter algo assim — capaz de ver o planeta tão bem quanto vemos a Lua de um telescópio com abertura de 150 mm — antes que possamos mandar a sonda logo de uma vez. A sonda, por incrível que pareça, sairia mais barata, acho.
Sondas impulsionadas por lazer seria ótima. Imagina, você lá, relaxando, tomando sua caipirinha na piscina, cada mergulho que você dá, a sonda anda mais um pouquinho.
Heheheh, podicrer. Nessa eu embarcaria. rs
“laser”, não “lazer”… Com certeza, erro de digitação.
Meu nome e Lamark lopes eu so seu manho idolo!!! Quando eu creser quero ser igual vc !!!
Fico lisonjeado, Lamark!
O cara so nao pode virar baude !!! Quero se igual vc parcero !!!
Salvador, sempre que visito teu Blog, a minha imaginação corre solta.
Imagina uma civilização próxima daqui, observando nosso estrela, descobrindo a existência de Marte ou Vênus.
Depois de estudar sua massa, distancia da estrela, etc, provavelmente eles ficariam tão animados, ou até mais, do que nós ficamos ao descobrir esse novo planeta vizinho, certo? Pois se botarmos os números na ponta do lápis, Marte e Vênus tem mas chances de serem abitáveis do que nossa mais recente descoberta, eu acredito.
Infelizmente eles ficariam decepcionados ao chegarem mais perto.
Quer ver uma coisa que eu imaginei anteontem, conversando em paralelo com um amigo (frequentador aqui dos comentários, por sinal), enquanto preparava o material dessa história? E se Alfa Centauri A ou B também tivesse lá sua Terrinha potencialmente habitável, como não seria nada impossível, e pelo menos um dos dois planetas tivesse desenvolvido uma civilização capaz de voo interestelar? Que prato cheio para proximanos ou alfa-centaurianos para um voo interestelar molezinha, versus o nosso desafio de atravessar 4 anos-luz pra chegar lá…
Se Alfa A ou B tem uma civilização inteligente, seria muito acaso estarem no nosso grau de evolução…. Neste momento é mais provável que estejam inventando a roda ou que já tenham colonizado Proxima b há tempos….
Isso se é que é possível, depois da Relatividade, falar em “ao mesmo tempo” quando se fala de lugares tão distantes…
Exato. Ou estão muito adiante, ou estão muito atrás (eu apostaria muito atrás, porque se estivessem muito à frente provavelmente já teríamos tido alguma evidência deles). E quando digo muito atrás, é do tipo “vida não inteligente, não tecnológica”.
é difícil saber se há uma civilização inteligente porque a evolução não precisa exatamente seguir nosso roteiro mental. Radiotransmissão não é o melhor dos melhores meios e ainda é poluidor, mas a indústria acoberta (veja o caso dos celulares, já calaram a boca do povo rapidinho).
nossa Terra é relativamente jovem e pode bem acontecer de estarmos distantes de civilizações inteligentes desde os 4,5 anos-luz desse sois e seus planetas até uns 100 anos-luz (ou pode chegar a um raio de 1000 anos-luz). Nem todo planeta consegue desenvolver vida com a mesma gama da Terra por vários fatores, aqui mesmo já tivemos várias extinções em massa. Até os nossos dinossauros ainda não nos revelaram por completo o motivo da extinção deles quando o mundo era dominado por esse tipo de criatura, possivelmente vários fatores influenciaram exterminado-os, como doenças que existem hoje (causadas por vírus ou bactérias).
só o fato de detectarem uma atmosfera compatível com a vida já abre uma brecha, vai nos dizer que o Universo tenta criar planetas habitáveis espalhados por aí. O problema são as grandes distâncias.
sobre comunicação, estava imaginando que uma geração mais evoluída usaria propriedades da matéria que ainda estamos testando em laboratório, como a matéria escura ou alguma propriedade que permita uma transmissão de banda larga sem perda de dados. Enviar pontinho por pontinho é bem complicado e frustrante, por exemplo, mesmo a mais moderna sonda que temos não conseguiria enviar dados via rádio por mais que se esforçasse para transmitir coisas mínimas, como um Y. Enviar um sinal por luz laser é interessante, desde que a sonda consiga mirar corretamente a Terra, daí os dados já são bem melhores (na situação ideal com a Terra sendo atingida em cheio). Mas como sabemos que a Terra não está parada, a sonda precisa calcular com grande precisão para compensar esse movimento de nosso planeta.
acho que o Pi com trilhões de casas decimais acabaria ajudando nas contas, afinal.
pena não terem feito testes com luz laser naquela sonda que chegou em Plutão, para ver como a coisa não é fácil, acabou não sendo dessa vez.
E mais…. talvez uma civilização diferente tenha criado uma cultura totalmente diferente. Talvez usem escalas numéricas totalmente diferentes, seguindo lógicas diferentes, e tenham um valor exato pra PI. Talvez física quântica e relatividade sejam coisas óbvias, intuitivas pra eles. Por que não?
A pergunta que não quer calar, cadê o Apolinário Messias? rsrs
Ele já deveria ter dado as caras aqui para dizer que a nossa busca por vida extraterrestre é em vão.
Mas ele não pareceu para repudiar essa maravilhosa descoberta. Será que ele se convenceu de que, enfim, não somos o centro do universo? Que a espécie humana não é e nem nunca foi a razão de tudo? Que o universo não foi criado por Deus para nosso deleite?
Você não devia ter cutucado o monstro… Leia mais acima… 🙂
Eles se revezam, o Apô tá na área, mas o “de souza” e o DM, deram um tempo.
Já já, um deles volta e os outros 2 saem pela tangente. kkks
Só quero ver o dia em que os três estiverem por aqui, o Salvador vai ficar maluco. kkks
Oi Salvador! Essa semana curiosamente na sala de aula houve uma discussão sobre como parar uma nave com velocidades próximas da luz. Seria um tranco e tanto que não seria possível com retro propulsores. Um aluno então deu uma ideia curiosa. Próximo ao local de chegada a nave abriria um paraquedas gigantesco e entre a nave e o paraquedas, a uma distancia segura para não destruir a nave uma bomba atômica seria explodida e essa força poderia diminuir a velocidade da nave a ponto de se poder usar retro propulsores. Ele teve essa ideia assistindo o filme perdidos em marte quando uma explosão é provocada em um dos compartimentos da nave, freando assim a espaçonave. Possível ou não dei 10 a ele pela criatividade.
Gerson, seu aluno formulou uma boa ideia, bem plausível, que já foi tida décadas atrás. Nos anos 50, Freeman Dyson imaginou uma nave movida a bombas atômicas. A bomba detonava atrás da nave e um amortecedor absorvia a onda de choque e a convertia em aceleração de forma tolerável para os tripulantes. O mesmo princípio se poderia aplicar para frear. Falo desse modelo de espaçonave no meu velho “Rumo ao Infinito”. O dez foi justo. 😉
Mas a bomba não seria uma faca de dois ‘legumes’? Ao mesmo tempo que o empuxo empurra o pára-quedas na direção oposta ao movimento, freando a nave, ela vai empurrar a própria nave à frente.
Vamos tirar o para-quedas e vamos colocar um amortecedor, porque o para-quedas joga criando resistência, e o amortecedor absorve impactos. Faz mais sentido. Você explode a bomba de um lado e ela empurra a nave para o outro, sem destruí-la, por conta do amortecedor.
Explode a bomba na frente da nave, no caso.
Isso.
Olá Salvador,
Como você já disse, a descoberta de Próxima B , acho que logo vão lhe dar um nome menos anódico ,visto a importância que terá para a pesquisa científica , é a realização de
um sonho de muitos garotos que como você e eu, em tempos idos, imaginávamos mundos como este. ( Júpiter 2 ia pra lá em “perdidos no espaço” ,lembra ?) .
Agora o frio calculo científico: O pessoal do projeto Breaktrough Starshot de Milner e Zucker
berg, deve estar a mil nesse momento. Eles já tem alguma ideia de como frear algo ( mesmo nano) que estará a 20% da velocidade da luz, para entrar em orbita do planeta ,ou a ideia é não frear e tentar rastrear alguma coisa nos poucos e frenéticos minutos que durará a passagem por ele ?
Abraços
Na verdade, o trabalho deles é muito preliminar ainda. Veremos o que eles dirão a partir de agora! por ora, não têm ideia de como frear.
Acredito que para circunstâncias como essa de frenagem, todos os recursos numa espaçonave são bem-vindos, como também existe fatores naturais que poderiam ser aproveitados no espaço para frenagem, como a gravidade e o eletromagnetismo.
A rigor, a vela poderia ser freada pela luz de Proxima Centauri, quando a sonda estivesse chegando lá. Mas o nível de freada seria pequeno demais. Vai exigir um design bem esperto pra coisa funcionar. É defensável que as primeiras missões sejam de meros sobrevoos, como foram também as primeiras missões interplanetárias. Primeiro aprendemos a chegar lá, depois aprendemos a parar. 😉
Impossível. a 20% da velocidade da luz, a proximidade da nave com o planeta duraria pouquíssimos segundos – compare, a 60.000km/s ela faria 3.600.000 km em UM minuto – é mais de 2UA. E a distância desse planeta à sua estrela é beem inferior a 1UA.
Não tem jeito, tem que frear a nave. Bota disco, ABS, EBD e mais alguma coisa nela.
errei nas contas, na verdade não chega nem perto de 2UA. Mas mesmo assim é muito rápido para a curta distÂncia entre Proxima b e Próxima.
Olha, já que teríamos que desenvolver um laser para empurrar a nave até lá, talvez a solução seja um raio trator:
https://www.technologyreview.com/s/423146/how-to-turn-a-laser-into-a-tractor-beam/
Bom dia Salvador!
Os desafios espaciais são “mega-ultra-astronômicos”, mas creio que o maior desafio é a nossa curta existência, pois, o homem não se auto destruindo atingirá a quaisquer objetivos mesmo que por processo cumulativo de conhecimentos e para entender isto basta olhar para trás e não para tão longe afinal, em 1974 quando lançaram as Voyagers os “fantásticos” computadores de bordo deveriam armazenar dados que hoje ocupariam um micro percentual das modernas RAM; em pouco mais de cem anos saímos do solo a bordo do mais pesado que o ar e hoje podemos viajar em A380 com cabines particulares com direito a chuveiro e cama e 960lm/hora. Nos anos de 1960 o laser (de rubi) foi nos apresentado como o raio da morte e hoje “modulamos” pentazilhões de terabytes em minúsculos cabos de fibras ópticas… Então, cada ser humano terá o privilégio de ver e vivenciar o seu tempo ainda que para nós sejam apenas fantasias ou sonhos. Sei lá se é verdade, mas segundo a história D. Pedro II ficou espantado (Caracas isto fala!) com sua experiência ao telefone nos laboratórios da Bell.
É isso aí. Nós provavelmente somos o único real impedimento possível aos nossos sonhos. 😉
Não seria possível construir um buraco de minhoca como nos filmes (rsrs)? Falando sério, boto mais fé no poder de super telescópios como o James Webb, capazes de observarem diretamente a superfície de exoplanetas próximos. Viagens interestelares ainda são um sonho tão distante pra nós quanto ir a Lua era dos sumérios.
Seria bom, mas não sabemos se é possível, para não falar em como fazer. 😛
Ótimo comentário. Seu texto afirma que a Voyager se locomove a 17 Km/s, somente a título de comparação, qual a velocidade de Terra em torno do Sol?
Tem que fazer a conta. Se o raio da órbita da Terra tem 75 mi de km, e o perímetro da circunferência é 2.pi.R, temos que é 2.3,14.75 = 6,28 x 75 = 420 + 30 + 15 + 0,59 = 465,59 mi de km percorridos em 1 ano. (Perdoem se a conta estiver errada, estou fazendo de cabeça.) Dividido isso por 365,25 = aprox. 1,2 mi de km/dia, ou 50 mil km/h. O número exato deve ser diferente, claro, sem falar que a Terra anda segundo as leis de Kepler, mais rápida do periélio e mais lenta no afélio, mas você tem aí uma baliza ou pelo menos um número aproximado, caso seja uma questão de múltipla escolha. 😛
Entre 108mil e 109 mil km/h, conforme a distância do Sol (lei de Kepler). É umas 100 vezes mais rápido que um Concorde (sem o atrito com o ar fica fácil, he he he).
Nossa, errei então por um fator de dois. Onde foi que eu errei na conta? 😛
Não sei. acompanhei os teus cálculos e parecem corretos. Mas o dr. Google fala em 108.
E eu essa minha mania de calcular em vez de consultar o Dr. Google! 😛
Já sei qual foi o meu erro. Considerei erradamente r metade do que é mesmo. Pensei em 150 milhões de km como diâmetro, mas é raio mesmo. Se multiplicar o meu 51 mil por dois chega perto do valor do dr. Google. 😉
Acho que errou no raio, 150 milhoes de km, não?
Isso-isso-isso-isso! Mais foi sem querer querendo!
(Onde está o Apolinário para me achincalhar por citar Chaves a uma hora dessas?! rs)
Vocês estão se esquecendo de somar a velocidade do sistema solar em torno da galáxia e a velocidade da galáxia na sua aproximação à galáxia de
Andrômeda… No fim, viajamos a uma velocidade muito maior. 😛
Mas como toda velocidade é relativa e não há um referencial absoluto, você só precisa contar isso se quiser. 😉
Mas em vinte anos de viagem a posição relativa terra-próxima b muda significativamente, considerando a distância.
Olá Salvador, explique para o leigo aqui por favor, como a Voyager 1 conseguiu se deslocar por 40 anos no espaço, a uma velocidade tão gigantesca, com sei lá quantos zilhões de corpos celestes à sua volta, sem ter se chocado com nenhum grãozinho de poeira espacial até hoje?
O espaço é beeeem vazio. Mas na verdade ela já se chocou com grãozinhos por aí, mas nada que pudesse danificá-la.
“Coloque 3 grãos de areia dentro de uma catedral, e ela estará mais cheia de areia do que o Universo de estrelas”. Não lembro o autor da frase.
Mas aproveitando o raciocínio do amigo: um choque era de fato improvável, mas pra não ter tido até hoje sofrido interferência da gravidade de algum corpo, ou mesmo não ter sido capturada pela órbita de algum, acho que ela teve um pouco de sorte.
Ela quem? Não vejo o contexto da conversa…
Olá Salvador, explique para o leigo aqui por favor, como a Voyager 1 conseguiu se deslocar por 40 anos no espaço, a uma velocidade tão gigantesca, com sei lá quantos zilhões de corpos celestes à sua volta, sem ter se chocado com nenhum grãozinho de poeira espacial até hoje?
Eder Gomes – 25/08/2016 6:19 am – Responder
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O espaço é beeeem vazio. Mas na verdade ela já se chocou com grãozinhos por aí, mas nada que pudesse danificá-la.
Salvador Nogueira – 25/08/2016 10:15 am – Responder
—
Mas aproveitando o raciocínio do amigo: um choque era de fato improvável, mas pra não ter tido até hoje sofrido interferência da gravidade de algum corpo, ou mesmo não ter sido capturada pela órbita de algum, acho que ela teve um pouco de sorte.
Tijolada – 25/08/2016 1:15 pm – Responder
Não foi sorte. O espaço é muito, muito vazio, e a força da gravidade cai pelo quadrado da distância, e objetos pequenos geram muito pouca gravidade.
É verdade que a Voyager 1 teve interferência gravitacional de muitos corpos, mas essa aí foi planejada! Ela passou de raspão por Júpiter e Saturno para ganhar energia. E a Voyager 2 fez o mesmo em Júpiter, Saturno, Urano e Netuno!
A Voyager, teve sorte em não ter sido capturada (ou simplesmente desviada) pela gravidade de algum corpo que passou por seu caminho….
Salvador, permita-me ser um pouco pessimista, mas campo magnético está diretamente relacionado a massa de um planeta ? se for…nunca iremos achar um planeta semelhante ao nosso nesse tipo de estrela, pois, como você citou elas são muito mais ativas e os planetas na zona habitável precisam está muito perto delas. O que resta de otimismo são as descobertas e a evolução tecnológica.
Mas quem disse que um campo magnético do tipo terrestre não bastaria? Estamos apenas começando a aprender essas coisas. E será que planetas formados em torno de estrelas com maior metalicidade não têm naturalmente campos magnéticos mais intensos? É cedo para sermos otimistas ou pessimistas. Aguardemos!
Verdade…sabemos muito pouco sobre campos magnéticos em planetas…
Salvador,
Uma duvida, se “Bezinho” (nome carinhoso para Alpha Centauro b) tem uma rotação travada como a Lua, ele não teria uma lado perpetuamente claro e nem escuro, seus dias equivalem ao período orbital de 11,3 dias terrestres, correto?
Proxima b, e sim, correto.
Não, Salvador! Errado, o Vitor se enganou. A trava gravitacional faria com que a mesma face do planeta ficasse voltada 100% do tempo para a estrela, e só esse hemisfério receberia luz e calor de Proxima. É um engano frequente. A trava gravitacional não significa que o planeta não tem rotação (caso em que um dia duraria o mesmo que um ano), significa que a rotação dura o mesmo que a translação, exatamente como a Lua em relação à Terra, e por isso vemos sempre a mesma face do satélite. Um abraço.
Obrigado Edouard !
Agora ficou claro!
Pelo que conheço o Salva e sua leitura dinâmica de alguns comentários, acredito que o “correto” tenha sido pela última parte somente: “seus dias equivalem ao período orbital de 11,3 dias terrestres, correto?”
Salva, me corrija se eu estiver errado. Contexto:
“Salvador,
Uma duvida, se “Bezinho” (nome carinhoso para Alpha Centauro b) tem uma rotação travada como a Lua, ele não teria uma lado perpetuamente claro e nem escuro, seus dias equivalem ao período orbital de 11,3 dias terrestres, correto?
Victor – 25/08/2016 3:05 am – Responder”
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“Proxima b, e sim, correto.
Salvador Nogueira – 25/08/2016 10:19 am – Responder”
É a mesma situação de Mercúrio: uma face ardente de calor e outra fria de matar. Mas como tem uma certa oscilação (como a Lua), haverá uma faixa com temperatura variando, entre dois determinados meridianos.
Não, Mercúrio, sem atmosfera, é complicado. Se Mercúrio tivesse uma atmosfera densa, seria Vênus, e aí pouca diferença ia fazer se era dia ou noite. (Lembrando que Mercúrio está em ressonância 3:2, rotação em 58 dias, translação em 88).
Victor, desculpe… eu não entendi!
Já que a rotação do planeta é travada, então na face iluminada o sol fica estático no céu (como um meio dia eterno)? A única forma de contar o tempo, do ponto de vista da superfície do planeta, seria observar a mudança das constelações?
Grato Fernando,
Você e o Edouard me esclareceram!
Para alegria do Apô, pegamos o Salvador em um erro!!! Rss