Astrônomos estimam quantas galáxias há no Universo observável: por baixo, 2 trilhões
O ancestral debate acerca de com quantos paus se faz uma jangada permanece sem resposta definitiva. Mas um novo estudo parece abordar com alguma convicção uma questão ainda mais difícil: com quantas galáxias se faz o Universo observável?
A resposta, de acordo com a equipe de Christopher Conselice, da Universidade de Nottingham, no Reino Unido, gira em torno de 2 trilhões. O número está alinhado com simulações de computador recentes realizadas por cientistas para estudar a evolução do cosmos desde o Big Bang, há 13,8 bilhões de anos, mas é pelo menos dez vezes maior do que aparece nas imagens mais profundas que fazemos do espaço.
O resultado ajuda a explicar por que os astrônomos estão constantemente batendo o recorde da galáxia mais distante e dá uma pista bastante boa de como esses grandes agregados de estrelas surgiram e evoluíram com o passar do tempo.
O trabalho, aceito para publicação no “Astrophysical Journal”, lançou mão de diversas campanhas de observação do espaço, dentre elas as históricas sondagens de campo profundo realizadas pelo Telescópio Espacial Hubble em 1996 e em 2006.
Essa história, aliás, merece ser relembrada. Nos anos 1990, a comunidade astronômica estava em polvorosa com os resultados extraordinários obtidos pelo Hubble. Cada grupo de pesquisa disputava a tapa tempo de observação do telescópio, com a escolha criteriosa de alvos que trouxessem o melhor resultado científico. E, em meio a tudo isso, o astrônomo Robert Williams lançou uma ideia inusitada: e se apontarmos o Hubble longamente para uma região do espaço onde parece não haver *nada*?
Era uma aposta ousadíssima. Mas Williams tinha uma carta na manga: ele era o diretor do STScI (Instituto de Ciência do Telescópio Espacial), órgão responsável pela administração do venerado satélite da Nasa e da ESA, e com isso tinha uma certa liberdade para alocar tempo pessoalmente para projetos que julgasse meritórios.
E assim nasceu a primeira imagem de campo profundo do Hubble: naquele pedacinho de espaço onde parecia não haver nada, o telescópio espacial encontrou milhares de galáxias, a distâncias abissais da Terra. Essa se tornou nossa primeira tentativa séria de chegar ao limite do Universo observável.
Aproveitando a deixa: Universo observável. Por que essa palavrinha aí? Por que não simplesmente “Universo”? Tem uma diferença entre um e outro e ela é bem significativa. Sabemos que o Universo hoje tem 13,8 bilhões de anos, e também sabemos que a velocidade da luz no vácuo é de 300 mil km/s — alta, mas ainda assim bastante modesta se comparada às enormes distâncias cósmicas.
Juntando essas duas coisas, chegamos à inescapável conclusão de que não podemos, no presente momento, observar o Universo inteiro. Estamos limitados apenas aos objetos cuja luz teve tempo para chegar até nós. O nosso Universo observável, no momento, tem um diâmetro de cerca de 90 bilhões de anos-luz.
“Ei, ei, ei, peraí”, diz o leitor atento. “Se a luz só teve 13,8 bilhões de anos para viajar desde o Big Bang até o presente momento, como podemos enxergar algo que esteja a 45 bilhões de anos-luz?”
Pergunta perspicaz. Mas lembre-se de que o Universo está em expansão desde o Big Bang, o que significa que a distância entre o objeto observado e nós aumentou significativamente desde que a luz saiu dele e começou sua viagem em nossa direção. Naquela época, a distância era menor.
Com efeito, conforme a luz atravessa o espaço que está literalmente se esticando, seu comprimento de onda é esticado. Por isso, galáxias mais distantes são mais bem observadas no infravermelho do que em luz visível — aqueles fótons eram visíveis quando saíram de lá, mas tiveram seu comprimento de onda alterado para infravermelho durante a viagem.
(Esse, por sinal, é o principal método para estimar a distância até essas galáxias — medindo o quanto o comprimento de onda da luz se esticou, sabemos por quanto espaço em expansão ela teve de passar.)
Legal, fizemos um belo desvio, mas voltemos agora à pesquisa de Conselice e seus colegas. Eles pegaram essas diversas sondagens do espaço profundo, com sua contagem de galáxias, e construíram uma função matemática que descreve a distribuição de galáxias em razão da distância que estão de nós.
Descobriram então o Universo profundo tem muito mais galáxias do que as nossas redondezas. Em contrapartida, elas são bem menores do que as que temos por aqui. E isso é exatamente o que eles esperavam.
Por quê? Como a velocidade da luz é limitada, quando olhamos para longe, estamos olhando para o passado. E os modelos consagrados de formação de galáxias espirais de porte respeitável, como a nossa Via Láctea, sugerem que elas são feitas a partir da fusão de galáxias menores, ao longo de bilhões de anos.
O fato de que, nas profundezas do Universo observável, há maior densidade na distribuição das galáxias e elas costumam ser bem menores confirma tudo que sabemos sobre a evolução do cosmos nos últimos 13,8 bilhões de anos.
(Por ironia do destino, um mistério ainda a ser totalmente elucidado diz respeito ao fato de que observamos uma quantidade menor de galáxias na época atual do que a prevista pelos modelos. Mas, no que diz respeito ao passado remoto, teoria e prática se encontram lindamente.)
O fato de que há 2 trilhões de galáxias com massa equivalente a pelo menos 1 milhão de sóis no Universo observável é bastante empolgante: revela que muitas descobertas devem advir da próxima geração de telescópios em solo e no espaço, como o GMT (Giant Magellan Telescope), o E-ELT (European Extremely Large Telescope) e o Telescópio Espacial James Webb.
Agora, não saia por aí dizendo que o Universo hoje tem 2 trilhões de galáxias — esse número a essa altura deve ser menor. Lembre-se de que só temos o potencial para ver todas essas porque, quando olhamos para longe, estamos enxergando o passado. A essa altura, lá nos cafundós do espaço observável, todas as pequenas galáxias que teremos a chance de ver com os novos telescópios, e cuja luz terá 13 bilhões de anos de idade, já se fundiram para formar outras de maior porte, mas menos numerosas.
O Universo tem um jeito estranho de se revelar a nós: ele permite que enxerguemos todas as épocas, funcionando como uma literal máquina do tempo para os astrônomos. Mas impõe com isso também uma limitação: jamais poderemos saber o que aconteceu com essas galáxias bilhões de anos depois que sua luz iniciou a jornada até aqui.
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13,5 bilhões de anos de existência, 45 bilhões de anos-luz de diâmetro, dois trilhões de galáxias, 1.000.000 de sextilhões de estrelas.. tudo muito legal, intrigante e instigante, mas diante de tanta fartura cósmica o triste mesmo é olhar pro meu contracheque e extrato bancário e ver cifras tão modestas. Melhor continuar olhando pro céu.. Hahahahaa
É um enorme paradoxo afirmar que estamos olhando galáxias se afastando de nós a velocidades cada vez maiores, e que se continuar assim levará a um vazio absoluto em alguns bi de anos, mas que se refere a um passado de quase 14 bi anos, ou seja, segundo essa alegação, já não estaríamos mais aqui hoje para contar essa estória.Ou essa dispersão total levará muito mais tempo, ou então ela já iniciou um processo de reversão cujas imagens só chegarão até nós quando por ironia não existirmos mais
O vazio vai levar muito mais que uns bilhões de anos. De resto, não vejo conflito lógico…
concordo com você. não temos como saber o que está acontecendo AGORA com o universo. só podemos fazer suposições.
observar o que acontece hoje, ou no passado, e tentar prever o futuro é impossível.
o que estamos concluindo com as atuais alegações de que o universo se expandirá até se dissolver completamente é o mesmo que observar por um ano o crescimento de uma criança de 3 anos, e com base nas observações desse curto período, concluir que ela crescerá eternamente.
Salvador,
Desculpe se já fizeram estas perguntas mas eu não tive tempo de ler todos os comentários.
A luz de todas as galáxias existentes no universo já chegaram até nós? Essa premissa pode ser considerada verdadeira?
Não! Deve haver muitas galáxias fora do Universo observável, cuja luz nunca chegou e nem irá chegar!
Então o universo pode ser muito maior do que estimamos. Qual seria o limite superior deste tamanho?
Não há limite superior. Pode ser infinito, pelo que sabemos…
Boa Noite Salva,
Mudando um pouco de assunto: Há algum tempo participei de uma “eleição” para nomear os primeiros planetas extra solares. Gostaria de saber se estes nomes foram oficializados pela UAI e porque não são mais divulgados . Por outro lado creio ser interessante momear o próxima centauri B , por ser o mais próximo planeta extra solar e porque será intensamente estudado nos anos vindouros ,além de alvo preferencial das primeiras sondas estelares se e quando se tornarem operacionais..
Gostaria de seu comentário sobre o assunto
Abraço
Paulo, os resultados saíram no ano passado:
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/12/16/galileu-quixote-e-poltergeist-confira-os-novos-nomes-oficiais-dos-exoplanetas/
E, embora sejam oficiais, não “pegaram” entre os cientistas. Eles preferem usar a nomenclatura antiga…
Salvador, com essa nova estimava da quantidade de galaxias, também vai ser revista a estimativa da possível quantidade de planetas habitáveis e/ou com vida inteligente?
Quais serão as bases desta revisão, se ocorrer?
Antonio, acho desnecessário fazer qualquer revisão, porque essas galáxias “extra” estão nos confins do espaço (e portanto do tempo), numa época em que a vida inteligente provavelmente não teve tempo de aparecer em lugar algum…
Porque não teve tempo, as coisas nessas galaxias eram diferentes das de hoje?
Certa vez eu li em uma reportagem que a probabilidade da existência de vida (principalmente inteligente) se dará daqui a milhões de anos, porque o universo será mais propenso para isso.
A vida é um fenômeno que demanda tempo, e a inteligência, mais ainda. Então é natural que, conforme o Universo fique mais velho, a probabilidade aumente. Mas claramente já estamos numa época propícia, porque estamos aqui!
Salvador, uma coisa sempre me vem à mente quando vejo algo sobre observação das galáxias mais distantes, ou mais velhas: se quanto mais longe olhamos mais pro passado nos voltamos, não estaríamos enxergando um momento em que o Universo seria muito menor e, consequentemente, as galáxias não estariam mais próximas uma das outras? Vou além. Se continuássemos a ver cada vez mais próximo ao Big Bang, o Universo seria minúsculo e naturalmente seria uma única coisa a ser vista independentemente da direção em que apontássemos nossos telescópios. Será que faz algum sentido? Ou viajei? Obrigado.
Sergio, você está certo, e a densidade das galáxias observada no passado corrobora isso — embora o Universo já fosse bem grande porque ele teve um crescimento inflacionário no princípio.
Sobre vermos o Universo como “uma coisa só”, nós já o fazemos, mas precisamos nos lembrar de que o vasto espaço que temos hoje é o mesmo que existia antes, só que esticado. Estamos dentro desse espaço esticado, de modo que vemos essa “coisa só” do lado de fora, e ela é igual em todas as direções. Nós a chamamos de radiação cósmica de fundo, e ela foi a primeira luz a circular no Universo, assim que ele se tornou transparente, 380 mil anos após o Big Bang.
É verdade. Como não dá pra ver antes desse período (380 mil anos pós BB), ainda resta um vasto território pra preencher as lentes, sem que essa hipotética imagem primordial de as caras. Muito obrigado, mestre Salvador!
Se conseguirmos captar as ondas gravitacionais do Big Bang, podemos recuar até uma fraçãozinha de segundo depois do início! Mas ainda não chegamos lá.
Nada pode se deslocar mais rápido que a luz; mas é possível que objetos tenham uma ‘velocidade aparente’ superior.
Imagine um objeto de quatro dimensões espaciais atravessando um espaço tridimensional, como o nosso. É possível que para nós, presos a esse espaço tridimensional, algum objeto possa aparentar uma velocidade superior à da luz – embora na realidade esteja dentro desse limite, no espaço quadridimensional.
Assim, caso o Universo tenha mais de 3 dimensões temporais, pode ser possível que sim, que essas galáxias ‘se afastem de nós a uma velocidade superior à da luz’, desde que seja esse afastamento apenas aparente em 3D.
Salvador… que o universo está se expandido e se acelerando. Num balanço geral a gravidade está perdendo essa briga. E pelo que sei, alguns cosmólogos dizem que a taxa de aceleração do universo também não é constante, podemos chegar ao tempo de uma nova inflação cósmica? O universo pode voltar a se expandir expandir em velocidades superiores à luz?
Pergunta dois, com a expansão do universo e a sua geometria também está se modificando aos poucos, a matéria deixaria de se organizar por meio da gravidade. A gravidade é só uma das forças elementares, as outras forças que unem e organizam os átomos num quadro de aceleração infinita também serão prejudicadas imagino eu. O nosso universo está destinado a não existência?
É o que chamam de “morte térmica do Universo”. Sim, eventualmente o cosmos será um marasmo sem graça de fótons e outras partículas elementares dissociadas.
E, para a primeira pergunta, como a expansão é acelerada, se nada acontecer para freá-la, você pode muito bem levar esse processo até as últimas consequências.
Salvador do céu, você e a galera das palmas estão conseguindo conseguindo atingir as áreas mais profundas do absurdo, mas sendo ma mente humana um poço sem fim, sempre teremos espaço para mais imbecilidades, pois se existe algo maior que o Universo, sem dúvidas, é o devaneio, os sonhos de conseguir-se provar coisas improváveis.
Ainda aguardo as referências da sua afirmação anterior. Se quiser passar os papers dessa também, fique à vontade. 😉
ELE VOLTOU! O Oswaldinho da Cuíca voltou! E já deu uma bela “cuícada”.
Somente quando me provar que esses absurdos são reais, não fruto de ilusões matemáticas fundadas em teorias, que continuam sendo teorias.
Eu também estou esperando, pode passar as informações de tão profunda afirmação?
Simples, só você ver os elementos que compõe esses teoremas absurdos. Partem de suposições, não de elementos comprovados.
– 326 Universidades Renomadas no mundo, mais de 223.000 cientistas(ou muito mais), professores, doutores, Laboratórios, Centros de Pesquisa como CERN, NASA, ESA, Vaticano, etc…etc…e todos outros. Observatórios astronômicos por todo planeta.
Bilhões e Bilhões gastos anualmente, com todos estes profissionais, estudiosos, doutores, cientistas, religiosos, padres, bispos,…etc..
e você, o famoso: – de souza -, dizendo que partem de suposições, teorias e ilusões matemáticas, teoremas absurdos e que não tem elementos comprovados.
– de souza, você está maluco? embebido na sua cegueira filosófica, ficou doente e não sabe.
Está carregando sua crença nas costas e não está aguentando o peso. Como se diz no interior, a vaca foi pro brejo.
Está longe de estar em Paz.
Pelo tamanho do universo observável sabemos que universo se expande mais rápido do que a luz do contrário ele seria menor… esse universo é um coisa estranha, ao mesmo tempo que o espaço e o tempo se dilatam para impedir que algo venha a ultrapassar a constante “C”, vemos que o próprio espaço-tempo não segue essa regra. E o porque disso não sabemos! A inflação cósmica é um grande mistério.
Vitor. Se o espaço, em alguma região, se dilata mais rápido que a Luz; provavelmente naquela região não seja possível a formação de matéria, portanto, muito mais provável é crer que o Universo termine logo ali de onde podemos observar. Ele, o Espaço é o próprio impedidor que Universos cresçam infinitamente.
Sobre possibilidade de vida fora da terra, Hawking anda fazendo declarações que encontrar aliens pode ser o fim da nossa civilização.
E não é de hoje. É a opinião dele.
Sobre possibilidade de vida fora da terra, Hawking anda fazendo declarações que encontrar aliens pode ser o fim da nossa civilização:
http://tnonline.uol.com.br/noticias/cotidiano/67,390133,13,10,stephen-hawking-adverte-a-humanidade-para-se-preparar-contra-possivel-ameaca-alienigena.shtml
Texto maravilhoso! Salvador: Há galáxias caminhando no mesmo sentido que o nosso? A velocidade do distanciamento é sempre a mesma, independente da região do espaço na qual ela está ou é avistada? Grata.
Quanto mais distante, mais rápido elas se afastam, e isso vale para todas as direções. Do nosso ponto de vista, tirando as galáxias mais próximas, presas gravitacionalmente num grupo, as demais estão todas se afastando loucamente de nós.
Sempre fico extasiado com a quase incomensurabilidade do universo que a ciência vem nos apresentando, a cada dia! Belo trabalho da ciência! Com ela, reforço, mais, a cada anúncio de novidades em nossa compreensão do universo, a minha fé em Deus, pois, não existe incompatibilidade entre fé e ciência. Parabéns pela reportagem esclarecedora, Salvador!
Salvador,
Se o Universo está em expansão, e a velocidade da luz é constante, não haveria a possibilidade de vermos a mesma coisa (ex, uma mesma galáxia) em estados diferentes, dependendo do “foco” ajustado para o telescópio?
Não, porque o telescópio não aproxima os objetos, ele meramente aumenta a quantidade de luz que conseguimos colher deles. 😉
O HABITAT DE DEUS FICA NO 3 CÉU, SEGUNDO AS ESCRITURAS SAGRADAS – II CORINTIOS 12:2-4. O NOVO TESTAMENTO DIZ QUE ESTE LUGAR É UMA CIDADE ALÉM DAS ESTRELAS, CUJO ARQUITETO FOI O PRÓPRIO DEUS – HEBREUS 11
Vai Coríntios!
Poxa Salvador. Assim eu perco o emprego. Tive que rir alto aqui.
Fala pro chefe que é melhor ser alegre que ser triste! 🙂
O que?! Corinthians 12, Hebreus 11, que diabo de time é este com quem o “Curintia” jogou?
Só não entendi uma coisa, se você puder me explicar por gentileza: a taxa de expansão do universo é mais rápida do que a velocidade da luz? O Seu Alberto não disse que nada é mais rápido que “c” no universo?
Seu Alberto disse que nada pode se deslocar PELO espaço mais depressa que c. Mas nada impede que o próprio espaço se esgarce mais depressa que c. 😉
Que doido!
Partindo desse princípio sabemos que a velocidade da luz é de KM/s 300.000 . Temos idéia de quanto é velocidade de expansão do Universo?
Sim, ela é denotada pela constante de Hubble, e as medições mais recentes a deixam entre 65 e 75 km/s/megaparsec.
Da pra converter a escala em anos luz? Minha cabeça fundiu com o cálculo..rsss
Hehehe, um parsec é 3,26 anos-luz, então um megaparsec são 3,26 milhões de anos-luz.
Como assim? Espaço se esgarçando mais rápido que c? Fundiu a cuca aqui. O que isso quer dizer, Salvador? Salva essa dúvida aí hehe Abraço!
Alguém já explicou direitinho num dos comentários. Mas não tem muito segredo. O espaço todo está se esticando. Quanto maior a distância entre dois pontos, mais esticamento acumulado há entre eles. A partir de uma determinada distância, esse esticamento acumulado é tão grande que supera c — o ritmo de afastamento excederia os 300 mil km/s. Nenhuma galáxia está se movendo a essa velocidade pelo espaço, claro. O espaço é que está crescendo entre as galáxias para produzir esse efeito.
ok. sendo assim, nessas regiões onde o espaço está se esticando mais rápido que a luz, caso haja vida inteligente por lá esses seres pensarão que sua galáxia é única no universo, pois a luz de nenhuma outra chegará até eles. correto?
Não é assim que funciona. Qualquer galáxia verá suas vizinhas no momento. É a soma do esticamento do espaço por um loooooongo percurso que atinge velocidade superior à da luz.
Um ponto importante a se considerar, é que a Expansão do Universo, leva em conta que antes dela, houve também um período de Inflação, que levou o Universo daquela época a ficar do tamanho de nosso Universo Observável.. Desde então, a Expansão seguiu o seu curso. Isto explica porque observamos galáxias a 13,4 bilhões de anos, sendo que as partículas que as compõem estiveram em algum momento próximas as partículas que por exemplo, fazem parte de nós.
Inflação Cósmica é um assunto interessante que voce poderia abordar em Posts futuros.
Abraços
Sim, de fato é um bom tema! Abraço!
Nos temos a Galáxia de Andrômeda vindo em nossa direção e que vai fundir-se com Via Láctea. Pergunta: – as Nuvens de Magalhães serão afetadas no processo?
As nuvens de Magalhães já estão sendo distorcidas pela Via Láctea!
Esta estimativa de 2 trilhões de galáxias vai atualizar os 200 milhões que comumente usam nos textos hoje em dia?? Ou são projeções sobre questões diferentes?? Muito obrigado por tantas informações interessantes, sobre tantos assuntos, em seus vários posts.
corrigindo: “200 bilhões”
Deve atualizar sim.
O Livro de Urântia – Documento 15 – Os Sete Superuniversos
Excluindo as esferas do Paraíso-Havona, o plano da organização do universo provê as seguintes unidades:
Superuniversos……………………………………7
Setores Maiores………………………………..70
Setores Menores…………………………..7.000
Universos Locais………………………700.000
Constelações. …………………….70.000.000
Sistemas Locais……………..7.000.000.000
Planetas Habitáveis …7.000.000.000.000
Fonte – Link http://www.urantia.org/pt/o-livro-de-urantia/documento-15-os-sete-superuniversos
Fim
Há controvérsias!!!
O Livro de Netuntia é dito que são 8 e não 7.
E agora, qual esta certo????
Superuniversos……………………………………8
Setores Maiores………………………………..80
Setores Menores…………………………..8.000
Universos Locais………………………800.000
Constelações. …………………….80.000.000
Sistemas Locais……………..8.000.000.000
Planetas Habitáveis …8.000.000.000.000
Nibirutas…………8.000.000.000.000.000
Hehehe
Hum… não.
Baterias recarregadas… Pronto para a luta!! Rss
E o de Livro de Plutuntia, dizem que são 9. E agora.
bem por aí kkk
Kkks. Pallando. Estes caras acreditam em tudo.
Faltou o Paraíso-Havona com olhos eclodindo por todo lado!!kkks
Olá Salvador!
Sabe se com essa descoberta a massa estimada de matéria no universo muda, ou é apenas a contagem de galaxias que mudou?
Abs!
Não muda. A estimativa é compatível com nossos modelos do Universo!
Parabéns, Salvador. Seus artigos nos levam audaciosamente aonde o homem jamais esteve, em verdadeira Jornada nas Estrelas. A diferença é que esta Jornada é verdadeira!
Maravilha, como sempre!
Salvador, a galáxia mais distante que os astronomos já identificaram, e, por consequência, a mais velha, é vista a quantos bilhões de anos no passado? Estamos perto de espiar os primeiros fogos de artifício cósmicos através desse tipo de observação?
Lá pros 13,4 bilhões de anos, se não me falha a memória…
Bom dia,
Aprendi na escola que o universo é infinito, portanto, astrônomos ou seja lá o que eles forem, não deveriam fazer nenhum tipo de conta ou adivinhação.
A conta se aplica ao Universo observável.
Tudo o que você aprendeu sobre o universo foram os astrônomos que a muito custo descobriram, no campo da adivinhação só fica a astrologia.
Vale lembrar que nem tudo que aprendemos na escola é verdadeiro!
E que provavelmente os astrônomos, ou seja lá o que forem, têm um conhecimento muito maior acerca desta questão que seus professores do ensino médio.
Bem, Salvador, você está sendo pessimista ao falar que jamais poderemos saber o que aconteceu com essas galáxias bilhões de anos depois que sua luz iniciou a jornada até aqui.Saberemos, com certesa, daqui a alguns bilhões de anos a frente.
Não saberemos, porque o espaço está se expandindo mais depressa que a luz. Essas galáxias eventualmente sairão do nosso Universo observável e nunca mais as veremos!
Mais rápido que a luz??? Mas nada pode ser mais rápido que a luz! Explique isso, por favor 🙂
Você já respondeu: 🙂
Não há violação da teoria da relatividade, porque é o espaço que se expande, e não as galáxias que se movem mais depressa que a luz.
Mas Salvador, o que é esse espaço que pode se mover mais rápido que a luz? Do que é composto esse espaço?
De vácuo quântico, até onde sabemos. Ele é a própria geometria do Universo, segundo Einstein.
Nada pode viajar pelo espaço mais rápido que a luz, mas o espaço pode se esticar mais rápido que a luz. 😉
Só saberíamos a real condição do espaço se viajássemos pelo tempo-espaço de forma instantânea de um ponto ao outro.
Mas Salvador, se compreendi bem, a teoria dos buracos negros sugere que uma hora esse momento de expansão irá se exaurir e passar então a se contrair, gerando um novo período aonde um buraco negro vai engolindo o outro sucessivamente, até esgotar todo o universo… Aliás, não poderíamos arriscar que a capacidade de adensamento da matéria é equivalente a massa total do universo, ou seja, quando os dois últimos buracos se fundirem, esgotando toda a matéria deste universo, eu teria então um novo big bag?
Faz sentido isso, ou delirei muito? Grato
Edi, na verdade, todas as pistas que temos indicam que o Universo vai se expandir para sempre, diluindo-se até atingir uma morte térmica. Até mesmo os buracos negros evaporarão.
Mas isso não vai de encontro das leis da termodinâmica? Ou estas leis não são quânticas?
Não sei o contexto da pergunta para responder…
não vai contra a termodinâmica a evaporação quântica do buraco negro, vai a favor! Vendo sobre a Teoria das Super Cordas cheguei na mesma opinião de que os buracos negros deveriam nem existir. Provavelmente há uma composição dentro dele que o mantém e eu suspeito de que os buracos negros não se alimentam apenas de matéria comum e fótons, eles teriam que devorar matéria escura (ou algo além disso, a estrutura do buraco negro exige comer sempre e quando não tem nada, ele come vácuo quantizado de partículas virtuais, daí perde energia e evapora porque ele está devolvendo energia que engoliu ao forçar que uma partícula do par virtual se torne real, ou seja, o buraco negro criou um mini big bang).
quando falo: evaporação quântica eu quero dizer “evaporação por quantidade”
vivemos em um mar de partículas onde grande parte atravessa a matéria visível como se um fosse o fantasma do outro. Nosso Universo visível é a menor parte, somos nós os fantasmas porque a grande massa atravessa tudo tendo pouca ou nenhuma influência. E sem essas partículas (não são bem partículas, seriam nodos de campo vetorial que podem retorcer em n-dimensões) invisíveis o próprio fóton não teriam como percorrer essas distâncias.
e tudo indica que a provável partícula gráviton faz parte do próprio tecido-espaço-tempo e que, ao atravessar matéria com massa, esse gráviton de campo deforma a si mesmo, ou seja, deforma o tecido-espaço-tempo.
Parabéns pela matéria e principalmente por chamar de: nosso universo observável.
Embora isto possa mudar, por enquanto é isso: nosso ( porque não sabemos se tem mais alguém que possa chamar ele de seu também), universo ( não sabemos se pode existir estrutura maior com vários universos dentro), observável( porque não conseguimos ver toda matéria, nem matéria escura, etc)
2 trilhões de galáxias. Cada galáxia com milhares à bilhões de estrelas. Cada estrela podendo ter um sistema planetário em sua órbita. É um número difícil de sequer imaginar. O universo é fantástico.
Muito obrigado pela contribuição e pela explicação didática Salvador Nogueira.
É necessário Ser onipresente para saber como e quantas são as galaxias nos dias que chamamos de hoje. Nosso conhecimento é prisioneiro eterno do tempo e do espaço.
Olá!
Salvador, se me permite, gostaria de esclarecimento sobre alguns pontos que apareceram no seu artigo.
Você diz: “Mas lembre-se de que o Universo está em expansão desde o Big Bang, o que significa que a distância entre o objeto observado e nós aumentou significativamente desde que a luz saiu dele e começou sua viagem em nossa direção. Naquela época, a distância era menor.”
Segundo você, é por isso que podemos enxergar objetos a 45 bilhões de anos-luz. Essa é a posição que esses objetos estariam hoje? De qualquer forma, a luz que enxergamos deles saiu a no máximo 13 bilhões de anos, certo? Então não deveríamos enxergá-los a no máximo 13 bilhões de anos-luz? Mais: para que essa distância tenha sido mais que triplicada, quer dizer que a expansão do universo esteja acontecendo a uma velocidade maior que a da luz? (se fosse na velocidade da luz, imaginaria uma distância dobrada, 26 bilhões de anos-luz).
Por último: essas novas galáxias descobertas não mudam a conta de quanta matéria ordinária existe no universo? Isso não impacta sobre as especulações acerca da matéria escura e energia escura?
Muito obrigado pela paciência e mais uma vez parabéns pelos artigos, sempre inteligentes e interessantes!
Peter, você entendeu tudo certinho. Imagine que, quando a luz partiu, o Universo tivesse 1 bilhão de anos. Aí a luz viajou por 12 bilhões de anos, mas, nesse meio tempo, a distância do objeto, que era no começo de 10 bilhões de anos-luz, passou a 30 bilhões de anos-luz — embora o tempo de viagem da luz seja de 12 bilhões de anos.
A outra conclusão que você tira também é correta: o ritmo de afastamento com relação a nós, na beirada do Universo observável, é maior que a velocidade da luz. Não há violação da teoria da relatividade, porque é o espaço que se expande, e não as galáxias que se movem mais depressa que a luz. Mas a conclusão é que, embora o nosso Universo observável esteja crescendo em volume co o passar do tempo, veremos cada vez menos galáxias do lado de dentro do horizonte, porque elas estão a escapar do nosso alcance visual pela expansão cósmica acelerada!
de encontro às – corrigindo
Peter,
Veja uma resposta dada pelo Bruno Frederico em post anterior, que pode ajudá-lo a entender a velocidade de expansão do universo:
Imagine que o espaço estivesse se expandindo 1 metro por quilômetro a cada segundo.
Então, a cada quilômetro, a velocidade de expansão do espaço seria 1 m/s.
Mas e se considerarmos um espaço maior, digamos mil quilômetros? a cada segundo o espaço se expandiria mil metros, ou seja 1 quilômetro, o que daria uma expansão na velocidade relativa de 1 km/s.
Agora vamos exagerar, considerando um espaço de 300 milhões de quilômetros (quase duas vezes a distância da Terra para o Sol). Fazendo as contas, a expansão do universo teria nessa escala a velocidade de 300 mil km/s, que é a velocidade da luz. Ou seja, para distâncias maiores do que essa, o espaço estaria se expandindo numa velocidade maior do que a luz. Nosso “universo observável” ficaria limitado a esses 300 milhões de quilômetros de distância.
Então veja: a velocidade de expansão do universo é relativa, dependendo apenas da distância de você do ponto que está medindo. Se estiver muito perto a gente não percebe a expansão. Se estiver muito longe a luz nunca chega até nós.
No universo real, essa taxa de expansão é imperceptível para qualquer coisa dentro da nossa galáxia. Somente quando as distâncias começam a atingir uma escala “cósmica” é que conseguimos perceber essa expansão (pesquise por “redshift cosmológico”).
Portanto, a expansão do universo ocorre numa velocidade bem acima da luz se você considerar uma distância suficientemente grande para isso.
Imagino que se a luz foi emitida de um objeto que estava uma distância de exatamente o módulo da velocidade da luz (299 792 458) essa luz (fótons) estão relativamente “parada
” no espaço pois sua velocidade é compensada pela velocidade expansão, certo?
Não, a luz não para. A relatividade exige que todos os observadores, não importando sua condição, vejam a luz se deslocando a 300 mil km/s. O que você tem é o comprimento de onda da luz se esticando em razão do esticamento do espaço. Mas ela continua viajando a 300 mil km/s, não importa quem a veja.
sim. para um observador de fora do espaço/tempo o fóton parecerá parado no mesmo ponto, mas se esticando ã velocidade da luz.
Muito bom o post!
Bom dia Salva! Incrível matéria, sexta-feira começou muito boa 😀
Quando você diz “jamais poderemos saber o que aconteceu com essas galáxias bilhões de anos depois que sua luz iniciou a jornada até aqui”. Eu imaginei nossa espécie daqui há milhões de anos, se possível, observando uma galáxia que estamos estudando nesse exato minuto. Nesse hipotético futuro/observação, não poderíamos ver o que aconteceu com ela comparando com os dados de hoje e assim concluir, ao menos um pouco, como se deu o processo de evolução dessa galáxia nesse intervalo de milhões de anos?
Mateus, o duro é que as galáxias na beira do Universo observável estão escapando para fora dele, porque seu ritmo de afastamento, pela expansão cósmica, é maior que a velocidade da luz! As galáxias que vemos hoje na borda do Universo observável estarão fora dele daqui a milhões de anos e sumirão de vista!
Mds que Universo loco e igualmente incrível! Muito obrigado Salva, ótima sexta pra você 😉
Ou seja, o universo é mesmo infinito…
se a afirmação de que o Cosmo se expande em todas as doireções, quer dizer que NÓS SOMOS o centro do universo, isso está errado.
como podemos afirmar que oque vemos é o passado de uma imagem de uma galáxia só porque ela esta distante e que a luz que vemos é reflexo de uma luz que vem em nossa direção ? já não se afirmou erroneamente ao meu ponto de vista que não somos o centro do universo?
então porque essa luz estaria voltando?
o Big Bang é uma TEORIA , um PARADOXO, não um fato concreto.
Todos os lugares do Universo, para seus observadores, parecem ser o centro do Universo, por conta da velocidade finita da luz. Mas, claro, não são. Não há um centro do Universo, apenas um centro do nosso Universo observável!
Oi Salvador,
Você me instigou:
-temos um universo que se iniciou a 13 bilhões de anos
– Até um tempo atras, era fato que nada poderia ser mais rápido que a velocidade da luz (antes da tal energia escura…)
– Logo, o universo mesmo se expandindo a velocidade da luz (o que não é verdade) não poderia passar dos 13 bilhões de anos luz de raio.
– Como pode mais que o triplo de raio (45 bilhões anos luz)??? Onde está o furo??? É por causa da energia escura???
A borda do Universo observável pode perfeitamente se expandir mais depressa que a luz com relação ao centro — e o faz. Isso sem nada viajar mais depressa que a luz. Apenas a expansão acelerada do próprio espaço produz esse efeito!
Vou tentar montar aqui, uma proposição filosófica. Ao observarmos uma galáxia à 12 bilhões de anos-luz, em um determinado quadrante, recebemos a luz que ela emitiu naquele momento. Mas ao observarmos em outro quadrante uma luz com apenas 10bilhões de anos-luz poderia ser a mesma galáxia em um outro momento da sua história, já em outra trajetória? Uma vez que a luz se desloca em tempo integral ininterruptamente, teoricamente poderíamos capturar seu desenvolvimento de forma linear, tal qual no filme Interestelar, onde Cooper vê sua filha em várias etapas de sua vida (foi a única analogia que encontrei para descrever o que penso). Isso é possível? Já tem estudo a respeito? Falei besteira?
Poderia, se a geometria do Universo fosse curva. Até onde podemos enxergar, é plana. Então não.
No meio de tanta notícia sobre roubalheira, violência, prisões… uma que me prendeu por alguns momentos do meu dia, fazendo com que eu me esqueça, mesmo que momentaneamente, que esse mundinho fétido em que vivemos não é único, quão grandioso será realmente o Universo?
Ainda dizem que a eternidade será um tédio. pense o motivo desse tamanho. Deus poderá dizer-nos : “Agora vá e explore o que Eu criei”.
O interessante é que uma pessoa humilde na terra e que aceite a Jesus poderá ver uma super nova ‘ao vivo’ e sem ´problemas no céu. enquanto que um PHD discrente nunca poderá ver isso ‘ao vivo’ de pertinho. Ele pode descobrir agora da terra de longe e apenas supor, mas o peão que fala errado, vai poder observar tudo de perto.
Então você acha que é melhor ser ignorante? Eu, por mim, acho mais fascinante saber que estou vendo o passado do que achar que tudo acontece ao vivo.
Não há nenhuma razão para acreditar que há vida após a morte e que deus existe e vá deixar você explorar tudo o que ele criou.
Estranha seria esta criatura que te criou com olhos para ver e um cérebro racional, mas prefere lhe dar recompensa pela fé…. estranha.
Na dúvida, prefiro me assombrar com os mistérios do universo ainda vivo.
O cara que fuma uma pedra de crack também vê um monte de coisa. Comparando com a sua situação, só muda o alucinógeno.
Obrigado por acrescentar um pouco de conhecimento em uma linguagem acessivel nesta fria sexta-feira.
A propósito, você me tirou uma dúvida que tinha havia muito tempo: como saber a distância que a luz havia percorrido.
Parabéns pela página, Nogueira!
Valeu, Bruno!
Neste caso, é impossível não comentar sobre a existência de vida fora da Terra. A nossa galáxia. A via láctea tem cerca de 140.000 anos luz de diâmetro. Ou seja: Todos nós sabemos que diante disso, levaríamos 140.000 anos luz para atravessá-la, de uma ponta a outra, desconsiderando que o nosso sistema solar fica a beira da borda dela. Ouvíamos comentários que existem milhões de galáxias. Só que não são milhões. Um trilhão, ou seja, 2.000.000.000.000 é igual a “dois milhões de milhões. Mais ou menos com o raciocínio similar de que R$1 real é igual a 100 centavos. E aí. Um dia atravessaremos a nossa via láctea? Talvez daqui a 1500 anos. E ir para outra galáxia, quando? Hehe. Com isso, dá para se dizer que o universo é muito maior que que imaginaríamos e não temos condições naturais de chegar até o fim dele. Nem daqui a 200.000 anos. Ou seja: nem no ano de 202.016. Isso, claro, descartando a hipótese dos buracos de minhoca mas que ainda não tem comprovação nenhuma. E se essa teoria estiver certa, onde terá um? Pois é, acho que Deus não quer que a humanidade explore o espaço da mesma forma que Colombo e Cabral explorou os mares. E em relação a vida… nem vou dizer em outro planeta, mas em outro lugar. É impossível não haver de acordo com as estatísticas proporcionais.
Não se esqueça de que, se você atravessar a Via Láctea a 99,999% da velocidade da luz, poderá fazer a travessia em duas semanas (tempo de bordo), enquanto se passaram 140 mil anos na Terra. Aliás, se você viajar a 99,99999999999999999% da velocidade da luz, pode ir à borda do Universo observável em duas semanas! O que você não pode é contar a quem ficou aqui na Terra como é lá!
Então, se foi Deus quem configurou as leis do Universo, talvez o que ele esteja querendo dizer é que você pode ir aonde quiser no Universo, contanto que seja pessoalmente. 😉
Agora não entendi…, se a borda fica aproximadamente 45 bilhões de anos-luz daqui, como podemos chegar a borda em duas semanas? Supondo que o universo parasse de se se expandir, mesmo assim, não levaria 45 bilhões de anos ou um pouco mais, já que a velocidade seria 99,99999999 da velocidade da luz, para chegar lá?
Levaria 45 bilhões de anos para quem fica na Terra. Quando viajamos perto da velocidade da luz, o ritmo do tempo para nós diminui!
Salvador, onde estava a massa inicial do universo? Se ele está se expandindo, existe um povo que vive no limite? O que eles vêem quando olham par o céu?
Até onde sabemos, eles veem um Universo observável similar ao nosso, só que para eles a fronteira está em outros lugares. (O Universo é bem maior que o Universo observável, ainda que não possamos precisar quão maior.)
É um código secreto de deus para nos dizer que precisamos ver com nossos próprios olhos. Ou seja, ver para crer.
Que irônico!
Alex,
Veja o que Stephen Hawking, um dos maiores cientistas de nossa época, acha a este respeito!
http://tnonline.uol.com.br/noticias/cotidiano/67,390133,13,10,stephen-hawking-adverte-a-humanidade-para-se-preparar-contra-possivel-ameaca-alienigena.shtml
É absurdo imaginar que estás galáxias mais distantes não existem e são apenas imagens, dado que elas já se aglutinaram em galáxias maiores e mais próximas, e desta forma o universo visível seria o real e tudo o resto apenas fantasmas?
Exatamente isso que aconteceu!
A maneira mais rápido de viajarmos pelo espaço até o momento são os telescópios … aprimorando a capacidade destes, poderemos descobrir fascinantes mundos ai fora … ao invés de irmos até lá … damos uma espiada …
Gosto de dizer que observamos a beleza do Cosmo pelas frestas de uma sólida prisão chamada espaço-tempo, mas temos um trunfo: nossa imaginação que é quântica e desdenha desses limites da física relativística.
Agora você me deixou confuso, Salvador. Se o Universo tem 13,75 Gy então este não poderia atingir a 45 Gy de raio, pois além disso o universo simplesmente seria anterior ao big-bang queando não havia sido sido criado nem o espaço e muito menos o tempo?! Lembro-me que já foi observado a chamada energia de fundo em micro-ondas, o que seria o “fundo” do Universo quando as macro estruturas não estavam formadas.
Hoje você fundiu minhas sinapses! 🙂
Marcelo, imagine um raio de luz saindo de uma galáxia distante. Enquanto a luz viaja, o Universo está se expandindo. Então, vamos supor, ela conclui o seu primeiro bilhão de anos-luz de viagem. Passaram-se 1 bilhão de anos. Ok. Aí ela viaja mais 1 bilhão de anos-luz. Temos 2 bilhões de anos desde a saída da luz. Mas, nesse meio tempo, o espaço atrás do raio de luz se expandiu enormemente. Aquele raio de luz não está mais a 2 bilhões de anos-luz de sua galáxia de origem, mas a 3 ou 4 bilhões de anos-luz!
Sim, concordo, mas a velocidade de afastamento relativo de qq objeto é muito inferior ao da Luz, se um objeto é agora visível a 13,75 GY, ele estaria um pouco mais distante que isto, talvez 15 ou 16 gy, digamos. Mas 45, seria três vezes a distancia observada agora, a grosso modo.
Mas esse é o ritmo medido de expansão cósmica denunciado pela constante de Hubble, o redshift e a radiação cósmica de fundo! 😉
Marcelo segundo a teoria, não é apenas o objeto que está se movendo pelo espaço mas o próprio espaço está sendo ‘esticado ou criado’ entre os objetos (galáxias). Assim sendo, a quantidade de espaço ‘criado’ entre uma galáxia e outra pode ser maior do que a distância percorrida pela luz em 1 ano. Ou seja, o universo se expandiu mais rápido que a velocidade da luz. `
Isso pra mim soa ridículo, mas é assim que os cientistas dizem.
Como estimar um número se não se enxerga o limite? E se o universo for exponencialmente maior que o imaginado, sendo os cálculos para uma pequena célula do que o cosmos realmente é?
Estamos nos limitando ao Unvierso observável, cujos limites conhecemos!
A velocidade das galáxias distantes não afeta a velocidade da luz e, consequentemente, a nossa observação desta luz. Este fato é a base de toda a teoria da relatividade geral. O fato de não observarmos todo o universo como visível tem sua possível explicação na inflação cósmica, que é a expansão inicial do universo, acima da velocidade da luz.
Erro: A minha abdução alienígena foi no ano 1982 no meus quinze anos de idade : Dois homens de preto, um deles, me deu 21 notas de cinquenta reais sob a condição de eu ficar calado por 35 anos sobre o que eu vi há três min. atrás, naquele momento. Estavam num Impala preto e de ray ban.
Em SP só falo com o Sr. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão ou segundo orientações de minha curadora ou meus advogados com OAB de São Paulo. Oriento que em Minas Gerais o Engº Carlos Roberto Borges – MSc. , . da http://www.tvitajuba.com.br é registrado como dono de um site imparcial e tem colaboradores como a PMEMG, Prefeitura de Itajubá – MG, Empresas com sede nos Estados Unidos da América, sendo assim, não constituirei advogado e minha palavra será pública. Não estamos sós no Universo !
Infelizmente o astrônomo Ronaldo Mourão já faleceu. E sempre viveu no Rio, nunca em SP.
Plano real começou em 94!!
Estranho, o Plano Real não entrou em vigor em 1º de julho de 1994? Esses caras devem ter vindo do futuro. Aliás, num Impala preto, só podem ser Sam e Dean Winchester!
Sou da época em que máquinas do tempo eram construídas em DeLoreans, não em Impalas.
E eu sou do tempo em que as máquinas de viagem no tempo eram construídas em túneis. Mas já ouvi falar que houve uma máquina que foi construída numa espécie de aerobarco curto com uma grande roda na traseira. O inventor dela desapareceu junto com a máquina mais de um século atrás.
Hehehe… os caras eram viajantes do tempo? Como o real só foi criado em 94, eles estiveram em algum momento no futuro, pegaram a grana, e voltaram a 82 pra lhe entregar.
No meio do caminho, mataram Boris, the Animal e conheceram Griffin.
E escolheram você. Só não dispare o raio luminoso para esquecermos sua revelação 1 ano antes do que promoteu a J e K.
Fui abduzido em 1987 e vou falar tudo numa entrevista com o repórter da http://www.tvitajubá.com.br
Erro sendo corrigido : A minha abdução alienígena ocorreu em 1982 no meus quinze anos de idade.
Os cientistas precisam entender que o universo é incalculável, é infinito e indomável.
Não temos esta capacidade.
É mesmo? Quem te contou isso? Algum amigo imaginário?
Universo que conseguiu se expandir mais rápido que a luz, não sabe-se como, nem o porquê. Supõe-se essa teoria apenas pelo desvio para o vermelho da luz da galáxias distantes.
Resumindo, não temos tecnologia pra medir a idade, nem o tamanho e nem o número de galáxias do universo, apenas supor.
os cientistas são os verdadeiros pioneiros, sem eles a terra ainda seria o centro do universo. hahaha seu pensamento denuncia sua ignorância.