Marcelo Gleiser divulga novo livro em evento aberto ao público na Folha
A Folha organizará nesta segunda-feira (24) uma conversa com o físico e colaborador da “Ilustríssima”, Marcelo Gleiser, sobre seu novo livro, “A simples beleza do inesperado”.
A obra discorre sobre a relação do físico com a pesca fly, hobby que adquiriu por sugestão da mulher e que consiste no uso de iscas que imitam insetos que usualmente pousam ou caem na superfície da água (daí o nome “fly”, que em inglês significa mosquito). É uma técnica ancestral.
Os relatos das pescarias realizadas mundo afora, entre uma palestra e outra, servem de pano de fundo para uma reflexão sobre a física na natureza.
O tom contemplativo percorre toda a obra: como o próprio Gleiser pondera no início da narrativa, pescar o preparou para a vida de pesquisador, pois “em ambas a emoção vem justamente da surpresa, da possibilidade, mesmo que remota, de contrariar o fracasso esperado e pegar um belo peixe, ou ter uma ideia que nos ensine algo de novo sobre o mundo”.
Professor de física, astronomia e filosofia natural do Dartmouth College, nos EUA, Gleiser virá ao Brasil para conversar sobre o livro com Reinaldo Lopes, colaborador da Folha e responsável pelo blog Darwin e Deus.
No final do bate-papo, que contará com perguntas da plateia, haverá venda de livros e sessão de autógrafos.
O evento acontece na sede do jornal, na alameda Barão de Limeira, 425, às 19h. As inscrições podem ser feitas neste link.
NOTA DO MENSAGEIRO SIDERAL: A julgar pelo prefácio, que tive a chance de ler alguns meses atrás, o livro é muito interessante, e segue a pegada mais nova do Marcelo Gleiser de tentar saltar da divulgação científica para reflexões mais profundas, na velha tradição dos filósofos naturais do passado. A sensibilidade dele para misturar o cotidiano e o extraordinário numa única narrativa é notável. Infelizmente, não poderei estar lá na sede da Folha para prestigiar o evento, mas já troquei figurinhas com ele sobre o novo livro durante a gravação de um “Canal Livre” para a TV Bandeirantes, semanas atrás, e recomendo. O programa deve ir ao ar em 7 de novembro, segundo me informa a Band.
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Salvador digamos para uma uma analogia, de logica, cara compreendermos a consciência de pessoas dês-paradigmada, ou não se fizermos uma analise, porcentual , num aspecto inverso e verso, ai podemos atribuir um antagonismo do – ou + , apenas por logicas antagonizadas, no meu senso critico vejo que , os cientistas que conheço, blogueiros , não conseguem atingir um nível minimo de 80% positivos por exemplo, ninguém se arrisca a pensar em uma tacada de efeito que vai derrubar no minimo 5 bolas de uma vez. eu me manifesto assim, acredito que , se, se distorcermos mitos antropológicos , podem se chegar a conclusão, que o Tão famoso e falado níbiru, pode estar o recentemente reconhecido ERES=ARES. os Cientistas não deveriam deixar de especular hipóteses,.as hipóteses fazem parte de um método cientificas , o de tentativas no caso que já acarretou em grandes descobertas. por isso falo dos amadores por tua condição não formal , as vezes chegam mais perto do 80% com imagens em visão panorâmicas, de lesmas e de reptilianos, presos a Rovers em missão de exoplanetas. como também imagens dos santuários annannukys perdidos na Amazônia, Grão Phara-ó. O Problema dos cientistas formais esta a cobrança antropológica do ser e não cer , que os fazem ter medo de dar a tacada de efeito na tabela, como ogada final, o que o levaria a matar as 16 bolas de uma vez. rsrsr
Pensei que as lesmas não iriam aparecer hoje, ledo engano 😀
Parei de ler no “porcentual”
Gleiser…pescarias, hobby e sugestões da esposa….bah!
esse é o nível da Física dele???? kkk
Não. Esse é o nível da VIDA dele. Parece uma boa vida para mim. 😛
JR batendo o cartão diário na zapeada!
Atta boy!
zap!
Boa tarde Salvador, quando acha que acontecerá cada uma das suas expectativas que constam no seu perfil do Blog?
1- Brasil levar algo ao espaço com veículo lançador próprio.
2- Humanidade voltar à Lua.
3- Humanidade fazer uma visita a Marte.
Eu acredito em: 1 = 2025, 2 = 2030 e 3 = 2040
1- Na década de 2020. Ou nunca. rs
2- Na década de 2020.
3- Na década de 2030.
Salvador,
Offtopic: assisti o seu debate com o Gevaerd motivado pelas discussões daqui no blog nos posts anteriores. Vou te contar que me diverti muito nessa discussão!
Na minha humilde opinião, esse tipo de debate nunca produz resultados positivos, provavelmente é mais comum embaralhar ainda mais a mente de quem assiste. Em uma analogia simples, é como aquela velha história de jogar xadrez com o pombo (com todo o respeito).
Um fala em AM, outro em FM, não há um canal de comunicação comum e tampouco um único método para avaliar o tema, e por aí vai. É como um debate político, vence quem tem mais habilidade de direcionar o assunto para seu domínio, mas não necessariamente esclarecer o tema ou buscar a verdade objetivam, sim, objetiva, porque a verdade por si só está nos olhos de quem vê.
A civilização patinou nesse impasse durante todas as eras, e a ciência parece ser a luz no fim do túnel, afinal, já evoluímos muito através dela.
Lucas, tenho uma postura bem moderada com relação à ufologia, na verdade. Não considero improvável a existência de civilizações extraterrestres e a possibilidade de voo interestelar, de modo que não descarto que em algum momento a Terra tenha sido visitada. O que questiono é (1) a viabilidade da ufologia como caminho para o conhecimento (claramente não é, pois nada aprendemos sobre alienígenas em todo esse tempo de ufologia!) e (2) o discurso de que a ufologia poderia ser vista como uma disciplina científica.
No debate, Gevaerd teve de admitir que (1) ufologia não é ciência e (2) descartando-se relatos testemunhais, por definição subjetivos e pouco úteis, resta muito pouco à ufologia.
Fiquei, portanto, bastante satisfeito com o debate. 😉
De fato. Concordo com você.
Não acho que sobre pouco para a ufologia alem dos relatos testemunhais…. há fotos, há registros pré-históricos, há muita coisa sem resposta. Claro que isso não prova nada, mas serve como indícios, como material para a criação de hipóteses. E sem hipóteses, não há crescimento científico.
Registros pré-históricos sem o contexto podem ser imaginação só. Ou você acha que todos os filmes de óvnis já feitos para o cinema são evidência de óvnis? 😛
Como eu disse, eu não acho que são provas. Acho que são indícios que merecem ser investigados, indícios em quantidade suficiente para formular e investigar uma hipótese.
O problema é que múltiplas hipóteses podem ser formuladas para os óvnis, e é difícil discriminar entre elas, porque não há como repetir o fenômeno.
Tal qual a hipótese sobre a origem do universo e da vida, não há como repetir o fenômeno.
A origem do Universo, concordo. Da vida, not so much. Já replicamos vários passos da origem da vida e não estamos muito longe de replicar os que faltam. 😉
Três craques juntos: você, Marcelo e Reinaldo. Supimpa demais!
Eu não estarei, infelizmente. Mas com os dois craques remanescentes, dá para ganhar o jogo fácil. 😉