As mais lindas cenas de vídeo em órbita da Lua, cortesia da agência espacial japonesa
Já pensou como seria ir à órbita da Lua e observar de pertinho a “magnífica desolação” de sua superfície esburacada? Ainda não há voos turísticos até nosso satélite natural, mas a Jaxa, agência espacial japonesa, promoveu a segunda melhor coisa depois disso — enviou uma câmera de TV de alta definição para captar imagens da órbita lunar.
A missão é antiga. A sonda Kaguya, também conhecida como Selene, foi despachada para a órbita lunar em 2007 e passou um ano e oito meses operando por lá, antes de ser comandada a impactar contra a superfície, em junho de 2009. Mas só agora, pela primeira vez, todos os arquivos de imagens coletados pela câmera HDTV — resultado de uma parceria entre a agência espacial japonesa e a NHK, rede de televisão nipônica — estão disponíveis pela internet.
O cenário é de tirar o fôlego (e não é pelo vácuo do espaço). Há diversas preciosidades dentre os segmentos de um minuto de duração, que revelam as incríveis variedades de terreno na Lua, bem como seu aspecto diferente dependendo da iluminação. Isso sem falar em incríveis cenas nascentes e poentes da Terra, conforme vistos da Lua, além de nascentes e poentes solares.
A integridade dos arquivos permite notar algumas coisas interessantes, como imagens “imperfeitas”, cheias de flares por conta da luz solar incidindo no interior da câmera, e outras que revelam o aumento gradual de “dead pixels” vermelhos, verdes e azuis conforme a missão progride e a câmera é submetida a mais e mais radiação cósmica.
É possivelmente o mais belo registro já feito da órbita lunar, que capta de forma singular o que nossos próprios olhos poderiam ver se estivéssemos lá. As únicas imagens que competem com essas são as produzidas pelos astronautas da Apollo, que usaram câmeras de filme de 16 mm para registrar suas históricas viagens, realizadas entre 1968 e 1972. Mas, enquanto eles precisavam apontar a câmera precariamente pela janela para colher as imagens, o equipamento da Kaguya estava estabilizado e afixado ao lado externo da espaçonave. São de arrepiar.
Confira acima o vídeo com uma seleção feita pelo Mensageiro Sideral de algumas das tomadas mais bonitas (a trilha sonora não decepciona, prometo!), e não deixe de zapear pelo arquivo completo da Jaxa, clicando aqui.
Acompanhe o Mensageiro Sideral no Facebook, no Twitter e no YouTube
Salva, boa tarde.
http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/efe/2016/10/28/cientistas-revelam-origem-da-maior-cratera-da-lua.htm
Queria conferir contigo se são quentes as informações dessa matéria, porque fiquei espantado com quanto é recente o impacto e o tamanho do bólido (bem maior que o asteroide que condenou os dinossauros à extinção)!!!
Será que estivemos tão próximos assim do mesmo destino dos gigantes jurássicos?
Huahuahuha, quase isso: 3,8 bilhões.
Vou dar uma dica que todo jornalista de ciência sabe (ou sabia, até a crise da mídia nos levar à extinção mais depressa que o asteroide que matou os dinossauros): EFE é zero confiável. É a pior das grandes agências de notícias, disparado. O certo é 3,8 bilhões, bem consistente com o late heavy bombardment. Aqui o release original do JPL: http://www.jpl.nasa.gov/news/news.php?release=2016-281
Hahahaha… bem que eu achei absurda a matéria, mas foi por isso mesmo que vim conferir contigo…
Mas, cliquei agora de novo no link da EFE, e eles “consertaram” a informação para 3,8 bilhões de anos… Então penso: ” Se eles possuem revisores de texto, porque não os fazem trabalhar antes de sair publicando asneiras?”
Provavelmente alguém mandou uma mensagem para o UOL, que corrigiu pela EFE.
A nave tem esse nome – KAGUIA – em homenagem ao primeiro cosmonauta gaudério que chegou na lua, carregando seu chimarrão.
Lá chegando, o vivente teve uma baita dor de barriga, e como não tinha patente, acabou bosteando na cuia mesmo.
Por isso o nome, KAG-CUIA, ou simplesmente KAGUYA.
ELES estão em mare moscoviense, cratera believe, também numa clatera proxima onde a nasa pousou
clatera hadlay , provavel que espalhados pelo mundo introterreno da lua.
>>> https://www.youtube.com/watch?v=Jl3QlS2d9Yo
https://www.youtube.com/watch?v=vOPg9kzYtrE
Será que a sonda passou por cima do lugar onde foi feito o pouso na lua ? Ficou um monte de objetos por la….
Passou, mas a uma altitude que não permitia vê-los. Os artefatos da Apollo, contudo, já foram fotografados pela americana Lunar Reconnaissance Orbiter e pela chinesa Chang’e-2.
Grande Salvador! Um “off topic”: http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/curiosa_inclinacao_do_sol_poderia_estar_ligada_a_planeta_nao_descoberto.html
Chegou a ver isso? O que acha?
Vi sim. Teria mais confiança se não fosse um trabalho feito pelos mesmos caras que propuseram o planeta 9. Mas, para ser honesto, eles já me convenceram da primeira vez. Acho que o tal planeta 9 deve estar lá fora mesmo. E, se ele explica essa ligeira inclinação do sistema, tanto melhor!
Entre o minuto 6:25 e o 6:60 vê-se uma formação geológica diferente do resto da superfície filmada. Assemelha-se a um lago com uma ilha em seu interior. O solo ali tem outro tom de cinza quase preto. Salvador tem uma explicação? Essa formação tem nome específico?
Não sei onde é, mas me encantou! Foi o que me fez escolher aquele pedaço do vídeo em particular! Possivelmente é uma cratera com um pico. Mas o interior mais escuro parece sugerir uma origem vulcânica. Talvez a pancada tenha derretido a superfície ali e produzido isso. Se alguém que manje de selenografia passar por aqui e souber do que se trata e qual é a história por trás daquela formação, sou todo ouvidos! 🙂
Salvador, notei no passeio da Kaguya que enquanto a maioria das crateras lunares já estão bem desgastadas, outras estão com as bordas super definidas, parecendo que desenhadas com um compasso, seriam originadas de impactos recentes?
Quanto mais definidas, mais recentes. Você pode também estimar pelo número de crateras internas menores. Se houver um grande número, o terreno é mais velho. Pequeno número, mais novo.
Falar o quê? Simplesmente maravilhoso, mas vamos combinar, Stanley Kubrick é “o cara”, sua genialidade extrapolou em combinar imagens plácidas da lua com uma valsa de Johann Strauss II, isso há quase 50 anos.
Salvador, não vi nada no texto e nos comentários à respeito, então aí vai a pergunta, mesmo que seja meio boba: existe alguma possibilidade de algumas dessas imagens serem do lado oculto da lua?
Sim, sim! Muitas delas! A Kaguya estava numa órbita polar e mapeou a Lua inteira!
Faltam palavras para descrever a beleza do universo e a genialidade humana ao assistir o vídeo!! Parabéns pela coluna, novamente.
Curiosidade científica: Há relato de alguma relação sexual fora da orbita terrestre? Mesmo que seja de ratinhos de laboratório?
Não que eu saiba. De humanos, se houve, não foi reportada.
Bom, deixo registrado que se precisarem de um voluntário para subir aos céus com uma astronauta russa lindona ou uma japinha maravilhosa me candidato, nem que a nave tenha sido encomendada pelo Ali Express…e depois eu te reporto tudo, OK?
Fiz uma matéria sobre sexo no espaço para a Playboy, muitos anos atrás. Se quiser pesquisar para se preparar… hehehe
Lá fora deve ser mais fácil de “subir” pelo menor efeito da gravidade.
Dizem as más línguas que houve algo do tipo logo nos primeiras missões da Apollo. Confirma?
Algo do tipo? De que tipo? Estou sem contexto…
Curiosidade científica: Há relato de alguma relação sexual fora da orbita terrestre? Mesmo que seja de ratinhos de laboratório?
Francisco Oliveira – 25/10/2016 5:58 pm – Responder
–
Dizem as más línguas que houve algo do tipo logo nos primeiras missões da Apollo. Confirma?
Alejandro Rouxinol – 26/10/2016 8:37 am – Responder
–
Algo do tipo? De que tipo? Estou sem contexto…
Salvador Nogueira – 26/10/2016 1:30 pm – Responder
–
Space FUCK.
Não, na Apollo, só se foi 5 contra 1. Só tinha homem naquela joça, tudo cabra macho… rs
Contexto?! Reptilianos… Buzz Aldrin… coitado… o cara tava no mundo da lua, aproveitaram-se disso para colher óvulos espermatozóidicos dele pela via retal… por sorte eram reptilianos benignos… Buzz soube disso quando fizeram um triangulo invertido com as mãos (se o triangulo estivesse com a sua base para baixo seriam malignos)…
De toda essa promiscuidade, décadas depois surgiu o mameluco Buzz Lightyear, que, não obstante o abandono socioafetivo (!), tem um notório e evidente parentesco com Aldrin.
E Woody… aquele nazifascista caipira…
Esta ideia de diminuir a letra de tamanho por ordem de importância é a maior bestialidade que apareceu por aí. Disseram que o grupo folha está exigindo isso, pois está quebrando e não tem mais HD para armazenar a informação com letra grande porque ocupa muito espaço. Eu que sou velhinho, sou obrigado a usar uma lupa que aumenta 60 vezes. Demoro três horas para ler uma linha do texto. As vezes passo o dia inteiro para ler o texto, quando é grande. Fora isso a lupa pesa pra caramba e acaba me doendo os ombros e o pescoço, com torcicolo lascado. Salvador, vamos ser mais moderninhos. Podemos, por exemplo, classificar a importância dos textos por cores. Fica mais colorido e mais fácil de ler. Que lhe parece?
Piccareta, a redução do texto não é por importância, é pela sequência de respostas.
E não sou eu que mando nisso. Se eu tivesse poder para mudar isso, mudaria. Ouvi um rumor por aí de que o grupo Folha está quebrando e não tem mais HD para armazenar a informação com letra grande porque ocupa muito espaço. rs
Caro Piccareta,
Se isso não for uma trollagem, temos uma solução alternativa. Use [Ctl +] (Control Mais) que as letras vão aumentar. Use quantas vezes quiser. Use [Ctl -] (Control Menos) para reduzir, e [Ctl 0] (Control Zero) para voltar ao padrão.
Quanto ao tamanho, me lembrou um dia em que um cliente perguntou como eu iria tratar “números maiúsculos”.
E notaram que em nenhuma imagem aparecem os pseudos equipamentos da missoes Apolo? Nunca mostraram fotos das tralhas que os Americanos deixaram la…
A 100 km de altitude, com uma câmera de TV, vai ser difícil registrar algum equipamento Apollo. Mas chineses e americanos já fotografaram os equipamentos da Apollo com sondas. Essa fixação com a Apollo chega a ser engraçada. O cara acredita que os japoneses orbitaram a Lua com uma sonda, mas não pode acreditar que os americanos pousaram na Lua com astronautas. A tecnologia? Rigorosamente a mesma. O resto é fator de escala (e custo).
Atendendo ao pedido…
https://goo.gl/nTpU4y
https://en.wikipedia.org/wiki/Lunar_Reconnaissance_Orbiter
É fake mesmo! Eu também não vi meu quintal na imagem da Terra.
Noooossa…não é que vc tem razão?!?! Afinal de contas, a partir da órbita terrestre os astronautas da ISS conseguem ver uma kombi no solo a olho nu, não é mesmo?!?! Discutir com esses caras que não tem a menor ideia do que estão falando (dimensões da Lua, velocidade, altura, distancias…) é como discutir com uma porta emperrada.
Boa tarde Salvador!
Apenas para dizer obrigado pelas matérias.
Valeu, Tetsuo! Tamos aí! Abraço!
Excelente vídeo! Parabéns!
Só uma dúvida. Além dos americanos, russos, japoneses, e chineses, quais seriam outros países com tecnologia suficiente para realizar outro evento desse semelhante?
Indianos já mandaram uma sonda orbitadora à Lua, e europeus também. Sinto-me tentado a dizer “todo mundo, menos nós”. Mas nossa hora está chegando. Aguentem firmes… rs
A gravidade da lua poderia sustentar uma atmosfera?
Só nos cafundós do Sistema Solar, onde o frio ajudasse a “acalmar” as moléculas para elas não atingirem velocidade de escape. Em Plutão, funciona. 😉
Bacana!
Mas uma coisa me intriga no solo da Lua, assim como de outros corpos celestes. Por que os buracos de meteoros – ou meteoritos – parecem ser sempre frontais? Por que nunca vemos nessas imagens, buracos rasgados, como se o meteorito tivesse atingido o solo meio que de raspão?
Saberia me dizer por que Salvador?
Marcos, a marca só será muito diferente se for uma colisão muito de raspão mesmo. Mas a maioria dos impactos, independentemente do ângulo, gera uma cratera circular. A gente tem a impressão de que a cratera é meramente um buraco que reflete o movimento do impacto. Mas a formação de crateras envolve uma física bem mais complicada, com o derretimento e a vaporização do solo antes de ser remoldado, num espaço muito curto de tempo. Veja, por exemplo, o surgimento de picos no interior das crateras maiores. Se fosse só “o buraco da pancada”, eles nem apareceriam. Mas há um solo ali que se derrete e, pelas forças em ação no impacto, sofre um rebote que cria um pico central na cratera. Você também pode ter padrões de anéis nas crateras. Enfim, é uma variedade de processos. Mas o importante é entender que a forma da cratera tem mais relação com o que acontece depois do impacto, em termos de remodelamento, do que no momento do impacto. 😉
Há que se considerar que essas cicatrizes são extremamente antigas, praticamente quando da formação dos planetas.
Hoje em dia esse tipo de bombardeio cósmico é raro, mesmo para corpos sem uma atmosfera protetora.
Não é bem assim….
http://gizmodo.uol.com.br/colonizacao-lua-bombardeio-destrocos/
É, mas eu achei um absurdo essa matéria aí. O fato de a superfície se renovar mais rápido do que o esperado (uhhhh, a cada 80 mil anos! Agora faz um desenho na praia na Terra e vê quanto tempo dura!) não implica uma dificuldade muito maior de colonização (já é bem difícil como está). A maioria dos abrigos para colonização teria de ser subterrânea mesmo, então pequenos impactos não seriam um grande problema. Além disso, a maior parte dessa “reforma superficial” é poeira que levanta e volta a se assentar. Quer dizer que as pegadas dos astronautas vão apagar depois de 80 mil anos… (Temos tempo para botar um domo lá e resolver isso.) Mas não tem grandes implicações para colonização e, muito menos, exploração da Lua. Os artefatos da Apollo estão lá há 45 anos, virtualmente intactos. Se tivéssemos uma base no lugar há 45 anos, ela estaria inteirinha ainda, praticamente intocada, ao ponto de as pegadas ainda estarem lá!
Esse povo do Gizmodo é meio exagerado, às vezes… rs
Salvador nas imagens parece que do ponto de vista da lua a terra também segue um ciclo,isto é tem a “terra cheia”,a “terra minguante” e assim por diante.Este ciclo tem o mesmo tempo que o ciclo da lua sobre o ponto de vista terrestre?
Sim! Só que quando é Lua nova aqui na Terra é Terra cheia lá na Lua. 😉
e por que o ciclo é invertido?
É só você imaginar a geometria Sol-Terra-Lua para entender isso. Quando a Lua está cheia, a Terra está entre o Sol e a Lua — e o lado iluminado da Lua está voltado para o lado escuro da Terra.
Imagens bonitas, ver nosso Lar a partir da Lua é um show. Quando teremos novas imagens de Marte?
No que depender de mim, logo. 😉
Simplesmente sensacional !!!!!!
Obrigado Salvador.
Onde estão as estrelas ? Eles removeram eletronicamente para não desmascarar e comprovar a fraude dos EUA da década de 60 ou essa também é uma bela montagem ?
Lamentável vivermos de ilusão sideral ate hoje!
Visualizar as estrelas exigiria aumentar o tempo de exposição, que por sua vez transformaria a Lua num brancão disforme. Ou seja: você tem de escolher entre as estrelas e a Lua para fotografar.
Isso é básico em fotografia, gente. O que me assusta não é as pessoas não saberem isso; é acreditarem em conspirações malucas só porque não sabem disso…
É isso aí Salvador.
Pro leigo entender: na Terra a existência de atmosfera ‘substitui’ essa necessidade de maior tempo de exposição???
Não, não substitui. Se você tentar fotografar estrelas à noite junto com a Lua, a Lua vai aparecer como um clarão no céu. Para você fotografar detalhes da superfície da Lua, vai ter de diminuir a exposição. E aí as estrelas sobem no telhado.
Engraçado que a mesmíssima coisa acontece com o olho humano. Respondi essa mesma pergunta no Facebook hoje e vou incluir aqui, porque acho que ficou boa a resposta.
“Tudo depende do tempo de exposição da câmera, ou seja, de quanto tempo ela se abre e se fecha para colher a luz. Se você está fotografando um objeto muito brilhante, como um planeta próximo, terá de regular a câmera para um tempo de exposição bem curto. Com esse tempo, fontes luminosas mais discretas, como estrelas de fundo, não emitirão luz suficiente para aparecer na foto. Se, alternativamente, você quiser registrar as estrelas, terá seu objeto próximo como um brancão enorme e disforme na imagem, porque a câmera receberá luz demais dele. Curioso notar que o mesmo efeito se dá com nossos olhos. A dilatação da pupila controla quanta luz entra. Então, se você for observar o céu na mais completa escuridão, suas pupilas se dilatam para colher mais luz e logo você estará vendo um grande número de estrelas. Mas se de repente alguém acender uma lanterna na sua cara, além do enorme desconforto imediato pelo excesso de luz na retina, a pupila irá se contrair, para você se adaptar ao novo ambiente de iluminação, e o número de estrelas que você verá é muito menor, se é que verá alguma! O olho humano tem um pouco mais de alcance que uma câmera, mas o princípio é o mesmo. Ou você regula para ver coisas pouco iluminadas, ou para ver coisas muito iluminadas. Não dá para fazer as duas coisas ao mesmo tempo.”
Pra mim continuou difícil, não sei nada de fotografia. :/
Obrigado pelo esforço, anyway.
Tijolada, dá uma lida:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Velocidade_do_obturador
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abertura_(%C3%B3ptica)
São basicamente os dois princípios que você deve entender pra começar a aprender sobre fotografia, e estão diretamente envolvidos na explicação do Salvador. Inclusive com exemplos.
Vale a pena conhecer um pouco, é muito bacana.
Valeu, EuTM!
Ora, ora, Flavio…
Quer dizer que você não sabe que os gases ionizados que são expelidos das naves cargueiras Annunnakis, quando interagem com os gases entéricos de lesmas fósseis gigantes, abundantes na atmosfera lunar, não permitem a visão das estrelas?
Quanta inocência, meu amigo…
Só estava esperando um “estudioso e perito” vir questionar a veracidade dos videos…
Boa tarde, Salvador. Lindas imagens. Só como curiosidade, a sonda chama-se Kaguya não por acaso- faz parte da lenda do cortador de bambu, que encontra a menina sem saber que na verdade ela veio da lua (uma e.t.). Tem até um desenho de animação com a estória (“O conto da princesa Kaguya”). É isso aí. Abraços.
É isso aí, Marcia! O nome inclusive foi feito por escolha popular no Japão. Oficialmente, a missão se chamava SELENE — SELenological and ENgineering Explorer. 😉
Na verdade a nave tem esse nome – KAGUIA – em homenagem ao primeiro cosmonauta gaúcho que chegou na lua, carregando seu chimarrão. Chegando lá o vivente teve uma baita dor de barriga, e como não tinha patente, acabou kagando na cuia mesmo. Por isso o nome, KAG-CUIA, ou simplesmente KAGUYA.
Parece animação gráfica.
É culpa da realidade que animação por computador a essa altura já se tornou fotorrealística? 😛
maravilhoso!!
mas teria escolhido essa trilha sonora aqui: https://www.youtube.com/watch?v=fZ_YAK0NSX0
Salve salva! Em um programa do history channel ( os segredos da nasa) vi declaraçoes de q a poeira lunar e extremamente agressiva e perigosa confere??? Porque??? Valeu abraço!!
Perigooooosa, perigooooosa, não é. Mas pode causar problemas respiratórios. É muito fina, gruda em qualquer lugar, e os astronautas tiveram de respirar um bocado dela quando retornaram ao módulo lunar. Até porque a baixa gravidade mantinha a dita cuja em suspensão no ar por muito tempo…
Obrigado mestre! !
Astronauta respirando poeira lunar? ….. “Hihihi!”.
Pensei que aquele traje espacial com aquele tanque de O² imenso fosse 100% isolado em relação ao exterior devido as grandes diferenças de pressão lua/terra.
Claro que era! Na Lua tem vácuo! O traje é pressurizado e completamente isolado do exterior. Mas depois que o nego entra na espaçonave de volta e tranca a porta, precisa tirar o traje, capacete, luva, bota, né?
Ou vai me dizer que você achou que eles andavam o tempo inteiro com aquelas roupas pesadas, mesmo no ambiente pressurizado da espaçonave? 😛
Comentario inteligentíssimo aff…
Mesmo antes de assistir ao vídeo já sabia que a trilha sonora seria essa! Não há outa melhor! Depois de 2001: Uma Odisseia no Espaço, não tem como não relacionar a famosa sinfonia com imagens do espaço!
🙂
Assim falou Zaratustra….
Salva, bom dia!
Como diria o Chef Claude: “Que marrrrravilha”…
Uma dúvida surgiu, claro. Por volta do momento 4:53 do vídeo podemos observar do lado esquerdo da imagem uma formação geológica que se assemelha a um cânion. Pode isso, Arnaldo? Poderia ser, talvez, uma região preservada do bombardeio meteórico, remanescente dos primórdios da Lua, quando talvez ainda pudesse ter água na superfície?
Mas provável que seja fluxo de lava da época em que a Lua estava se solidificando, lá atrás…
Bah, que massa Salvador! Belo post. Será que em algumas das imagens é possível achar algum artefato das missões anteriores que lá estiveram?
Infelizmente não, o satélite estava numa órbita muito alta, e a câmera não possuía a distância focal necessária para identificar objetos tão pequenos.
O que a Kaguya fez foi confirmar que o cenário visto nas imagens dos astronautas bate topograficamente com o que ela viu em órbita. Está nas minhas “mais cinco provas…”.
http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2014/01/15/mais-cinco-provas-da-ida-do-homem-a-lua/
Sim, me lembro muito bem disso.. 😉
É que a pergunta foi diretamente com relação aos cacarecos, por isso não citei a comparação da topografia.
Boa Salvador!
A propósito, uma coisa que sempre me deixa confuso é o tamanho da Terra se observada da superfície da lua. Se considerarmos o raio, qual é a proporção em relação a como vemos a Lua daqui “de baixo”?
O raio da Terra é cerca de 3,7 vezes maior que o raio da Lua, então a Terra vista da Lua tem diâmetro aparente 3,7 vezes maior (o que dá uma área de ~ 13,5 vezes maior).
Com certeza uma vista espetacular!
Obrigado Marcelo, muito bem esclarecido! E deve ser uma visão e tanto, com certeza!
Se não me engano veríamos a Terra da Lua 27% maior do que vemos hoje a Lua da Terra.
Lembrando que como os vídeos e fotos são feitos através de lentes de câmeras, a distância focal influencia diretamente no tamanho visto. Uma coisa é ver a olho nu, a outra é ver através de uma câmera.
Sou um admirador da conquista espacial. Tenho 64 anos e desde meus 20 anos já lia tudo que era publicado de literatura de ficção científica. Assisto a todos os filmes e séries de syfy.Leio todos os seus artigos, mas esse vídeo japonês foi demais. Que imagens maravilhosas, os detalhes e ainda a trilha sonora muito bem escolhida. Até parece que estamos em órbita de nosso satélite natural. Parabéns, Salvador. Você se superou. Obrigado pelo maravilhoso presente, continue sempre assim , nos brindando com imagens fantásticas. Eron.
Para quem tinha dúvidas… tá aí… a Terra é REDONDA!!!
Hahahah!
Mas se a Terra é redonda, por que o avião fica voando em linha reta e nunca sai da atmosfera? rs
Por que ele voa em linha reta com relação ao chão e ao ar, não com relação ao espaço. Se um avião fosse embicado para cima, ele cairia, porque a partir de um determinado momento a atmosfera não daria sustentação às asas e não haveria oxigênio para a queima de combustível nas turbinas. Além do quê, o conceito de para cima, para baixo ou em linha reta só faz sentido à luz do campo gravitacional terrestre. Ou seja, “linha reta” sempre será paralelo ao chão.
Quer dizer que a linha reta é curva? Tá serto.
Não, quem diz isso é o Galvão Bueno, com aquele papo de “a reta é curva”. rs
O que eu disse é que o avião voa sempre paralelo ao chão, e que a curvatura da Terra dá a ilusão de que ele se move em linha reta. Na verdade ele circunda a Terra, claro. Se fosse em linha reta, logo chegaria a uma altitude de atmosfera mais rarefeita e mergulharia em estol direto para o chão.
A questão é: por que o avião faz a curva se o piloto o aponta numa linha reta paralela ao solo, alinhada de acordo com o horizonte? E a resposta é a gravidade, que está sempre agindo no avião, forçando-o para baixo, de modo que o vetor de força de propulsão horizontal se combina com o vetor vertical força-peso para produzir um vetor resultante que acompanha a curvatura da Terra.
Isso aí é física de Ensino Médio. E eu presumo que a maioria das pessoas cursou o Ensino Médio. Só não prestou atenção ao professor. E aí decai a essa mentalidade medieval de Terra plana. 😛
Então o que chamamos de reto na verdade é redondo e o reto de verdade é meio torto pra cima???
Olha, cada um sabe do seu reto, meu querido. 😛
O post sobre URANUS é outro!
A Terra é plana, mas o plano é curvo.
Em outro tipo de geometria sim.
Rodrigo o seu comentário me faz lembrar quando eu tinha uns seis ou sete anos de idade e perguntei ao meu irmão mais velho se eu poderia sair correndo e dando um pulo eu conseguiria cair para fora do mundo. Tinha uns seis ou sete anos e ainda nem conhecia o autor da lei da gravidade, que numa Câmara Municipal de uma cidade no interior de MG um vereador quis revogar, mas um colega lhe disse que a lei era federal portanto fora da alçada dos vereadores.
Movimento Sociedade Terra Plana (STP), é sério?
https://unidospelaastronomia.wordpress.com/2015/11/04/movimento-sociedade-terra-plana-stp-e-serio/
Salve Salva….Lindas imagens….É uma pena a Lua ser estéril, né ?
Aliás, do que é composto o seu solo ?
Na maioria dos lugares, basalto parecido com o nosso, só que desidratado pela exposição ao vácuo.
Espetacular, não há palavras. Em 1967 passei a madrugada com o nariz grudado em uma TV preto e branco, de tubo, com míseras 400 linhas (se não me engana) assistindo a chegada do homem à lua – e a imagem era meio ruim, cheio de fantasmas. E, agora, vejo este lindo vídeo em HD! Demonstra, muito bem, os altop tecnológico de 1967 para 2016 (quase 2017, 50 anos!)….
Eu também fiquei grudado na TV naquela madrugada, mas na tarde eu havia ido ao antigo cine Metro da Av. S. João para assistir 2001 Uma Odisseia no Espaço e cá entre nós adorei o computador HAL 9000 (IBM) conspirando contra os astronautas que queriam desliga-lo.
Por que mandaram ela impactar contra a superfície?
Acabou a missão. É praxe.
Mais uma vez, muito boa Salvador! Agora podia comentar aqui sobre essa porção de documentários Netflix e Vídeos Youtube sobre a teoria de construções “inteligentes” na lua pra gente ? O que a comunidade científica Japonesa (até onde sei, uma das mais avançada em observações satelitais) dizem sobre isso?
Não tem nada artificial na Lua, salvo os artefatos humanos deixados lá. O resto é gente ganhando dinheiro com pareidolia alheia…
Es-pe-ta-cu-lar!
Olá, Salvador. Parabéns pelo trabalho e obrigado por mantermos sempre atualizados das novidades do cosmos. Sensacionais as imagens. Engraçado que mesmo câmeras HD não conseguem captar a profusão de estrelas que devem ser vistas a olho nu se estivéssemos na superfície da lua. A composição visual seria ainda mais espetacular, imagino. Outra: pena que os japoneses também suprimiram as famosas “estruturas” no lado oposto da lua kkkk
O problema para ver as estrelas não é de resolução, é de tempo de exposição.
Já sabem, né? Para o desespero dos mimimizentos cholões, chuva de chorume conspiraciotário começando em 3… 2… 1….
Acho que não foi para a home do UOL, então deverão ser apenas aqueles trolls já velhos conhecidos mesmo…
Pois é. Mas estou chateado de não ter ido pra home do UOL. Acho que as imagens mereciam o destaque…
Sensacional, Salvador! Mas vamos nos preparar para aparecerem nossos amiguinhos dizendo que é montagem etc etc.
Uma pergunta: por volta de 5’40”, parece ser “meio-dia” na Lua. Nesse caso, qual seria a temperatura na superfície? Imagino que seja altíssima, certo?
Mais de 110 graus Celsius na superfície.
Bravo , bravo !!
Simplesmente fantástico. Sou fanático por esse assunto. Que espetáculo de imagens, e a trilha sonora parece ter sido feita exclusivamente para o momento. Sensacional. Parabéns à Agência Espacial Japonesa. De arrepiar…
Interessante, em quase 10 minutos de vídeo, não foi possível capturar uma imagem da banderia americana, ou vestígios da passagem deles por lá?
Outra:
É uma superfície coberta de gelo que se mostra, a partir do 5º minuto de vídeo?
A Kaguya não voou perto o suficiente para ver vestígios da Apollo diretamente. Mas há muoto mais que dez minutos de vídeo nos arquivos. Eu mesmo baixei mais de 50 minutos (e não baixei tudo!) para fazer essa seleção.
Os artefatos Apollo foram fotografados pela Lunar Reconnaissance Orbiter, que tem uma câmera telescópica bem mais poderosa que a HDTV. (O real charme da HDTV não é a resolução; é gravar 30 quadros por segundo, coisa que as câmeras espaciais normalmente não fazem…)
A trilha sonora não poderia ser outra. Perfeita.
Com exceção da Terra ao fundo, nada muito diferente do que pode ser visto com um bom telescópio doméstico
Exceto pelo movimento e a constante mudança de perspectiva, né? 😉
Basta fazer fotos ou filmagens das imagens telescópicas em diferentes momentos e ângulos, e depois usar um editor de vídeo, variando a velocidade de reprodução do vídeo editado
E o lado afastado, fotografa como? 😛
E o interior da cratera Shackleton, no polo sul lunar, fotografa como?
OPS!
TÓIN!
Pede para o Pink Floyd, Optimus…
E insere a Terra em minguante com Photoshop. E retira as estrelas para ficar tão fake quanto a NASA, pois Japão e EUA fazem parte da conspiração illuminati.
Faltou perguntar: se lá é vácuo, porque tem musiquinha?
É tudo conspiração.
Parece que a Lua fez três gols no mesmo jogo, aí pode pedir musiquinha. 😛
Trilha sonora perfeita, fiquei esperando um monolito negro aparecer a qualquer momento. E a Jaxa está escondendo a verdade, naqueles trechos com reflexão interna na câmera dá pra ver claramente o HAL 9000. :-p
Hehehe, o interior da câmera lembra mesmo o HAL!
Realmente são imagens lindas da Lua,ainda mais ao som de “Danúbio Azul”.
A astronomia deixa-me encantado com as maravilhas do Universo!
Abraços para você,Salvador!