Astronomia: Testemunhos de formação planetária
Radiotelescópios flagram o nascimento de planetas gigantes ao redor de estrela jovem.
DE CAMAROTE
É um privilégio singular, de dar arrepios à espinha, poder contemplar a formação de novos sistemas planetários, como os cientistas têm feito recentemente. Graças a novas câmeras e a poderosos radiotelescópios, surgem descobertas extraordinárias, que revelam em detalhes como nascem os mundos — e, com isso, ajudam a esclarecer nossas próprias origens.
É LOGO ALI
Ao redor da jovem estrela HD 163296, localizada a cerca de 400 anos-luz de distância, na constelação de Sagitário, os pesquisadores encontraram um disco protoplanetário — um agregado de gás e poeira que vai coalescer para formar planetas. Ou melhor, que já está coalescendo.
OS ANÉIS
Usando a rede de radiotelescópios Alma, instalada no deserto do Atacama, o grupo liderado por Andrea Isella, da Universidade Rice, nos EUA, conseguiu observar tanto a distribuição da poeira quanto de gás (monóxido de carbono) no disco, e encontrou três anéis escavados nele. O mais interno está a 60 unidades astronômicas da estrela — duas vezes a distância entre o Sol e Netuno. Os outros dois, a 100 e 160 UA.
O PARTO
O anel mais interno ainda tem uma quantidade apreciável de gás, mas os mais externos são pobres tanto em poeira como em gás — o que, para os cientistas, foi interpretado como sinal inequívoco de que dois planetas gigantes gasosos estão se formando ali. Pelo tamanho do vão, os astrônomos estimam que os mundos nascentes tenham a mesma massa que Saturno, aproximadamente.
MAIS RÁPIDO, MAIS LONGE
Além da importância de confirmar que pelo menos dois dos três anéis estão associados à formação de planetas, o trabalho surpreende pela distância em que esses mundos nasceram — inesperadamente grande pelos modelos de formação planetária. Ao que tudo indica, mundos gigantes gasosos se desenvolvem mais depressa do que se previa também, uma vez que a estrela HD 163296 tem “apenas” 5 milhões de anos. Parece muito, mas lembre-se de que o Sol, com seu sistema de planetas, é quase mil vezes mais velho que isso.
A coluna “Astronomia” é publicada às segundas-feiras, na Folha Ilustrada.
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Esse Diogo Morelli é só um tonto que gosta de aparecer, já li seus comentários até em sites de videogames. Pela sua falta de conhecimento da pra perceber que o objetivo é só ter o nome repetido em listas de discussões. Infelizmente, nesse ponto, ele tem conseguido seu objetivo, temos repetido seu nome a cada comentário sem sentido.
Outra manifestação de proselitismo exacerbado neste artigo.
A evidência EMPÍRICA em si, revela apenas um agregado de gás e poeira.
Os crentes na evolução cósmica por sua vez, a misturam com a sua fé, dizendo se tratar de uma SUPOSTA formação estelar.
Com tanto proselitismo evolucionista disfarçado de ciência, fica cada vez mais difícil SEPARAR os fatos das conjecturas hipotéticas fundamentadas em fé cega.
Agora, se um crente nos deuses gregos disser que este agregado é o nascimento de um titã, os mesmos incoerentes evolucionistas o acusariam de realizar alegações “não científicas” (desconsiderando que eles mesmos o fazem)
Como diria o saudoso Robim do seriado dos anos 60: “Santa Hipocrisia Batman”
Não há outra explicação conhecida para a depleção de gás e poeira nos dois anéis exteriores que não envolva a formação de um planeta. E essa hipótese — sim, por ora é uma hipótese, embora venha amparada por evidências conclusivas — pode logo ser confirmada de forma indiscutível, pois é possível que as câmeras de infravermelho capazes de observar exoplanetas jovens (a GPI, no Gemini, e a Sphere, no VLT) captem a luz desses dois planetas aí, graças ao grande afastamento que eles guardam da estrela. E é assim que trabalha a ciência — testando e confirmando hipóteses, fechando o cerco sobre as questões, em vez de se remetendo sempre a lendas e livros velhos.
Quero ver o que você vai dizer quando, além dos anéis, tivermos imagem dos tais planetas. E vai acontecer, mais cedo do que você imagina. É só questão de achar o objeto mais favorável para observação. Pode ser este, pode não ser. Mas vai acontecer. Fique aí com a gente mais um pouco. Vai ser divertido. rs
Não há outra explicação conhecida para a depleção de gás e poeira nos dois anéis exteriores que não envolva a formação de um planeta
Corrigindo, não há outra explicação DESDE QUE se assume por fé que a origem dos planetas e estrelas, QUEBRAM as leis universais hoje conhecidas (como a 2º da Termodinâmica) e surgem ao acaso.
E essa hipótese — sim, por ora é uma hipótese embora venha amparada por evidências conclusivas
As evidências CONCLUSIVAS, expressas pelas leis universais do tipo a 2º da termodinâmica, mostram exatamente o contrário, ou seja, um sistema completo e isolado, tente o AUMENTO da entropia e não o contrário.
pois é possível que as câmeras de infravermelho capazes de observar exoplanetas jovens
Novamente vemos a FÉ deturpando a razão.
Mesmo que haja planetas JÁ FORMADOS em meio a este cataclista de pó e gases, quem garante que os mesmos conseguem QUEBRAR as leis naturais e se formar por meio deste caos?
Como sabe que ele já não surgiu desta forma ou o contrário (aumento de entropia do sistema) que ocorreu?
E é assim que trabalha a ciência — testando e confirmando hipóteses
A VERDADEIRA ciência não trabalha colocando a fé acima da razão.
Leis naturais como a 2º da Termodinâmica já refutam esta conjectura.
em vez de se remetendo sempre a lendas
Mas o que vocês fazem é simplesmente isso, colocam lendas a frente da ciência.
Os telescópios apenas identificaram um conglomerado de poeira e gases (e talvez alguns planetas).
Vocês, colocando a crença em vossas lendas antes da ciência, IGNORAM as leis naturais e propõe um absurdo.
Quero ver o que você vai dizer quando, além dos anéis, tivermos imagem dos tais planetas
Vou dizer o que as evidências empíricas mostram: “Planetas em meio a gás e pó, nada mais”
Se eu tentar conjecturar o passado, utilizando as LEIS NATURAIS que temos hoje (como a 2º da termodinâmica), o máximo que conseguirei seria propor que aquele conglomerado de gases e poeiras pertenceram a um sistema originalmente completo, que se desfez (exatamente o contrário do que a tua fé o leva a crer)
Agora quero ver o que tu dirá se não for encontrado nada, ou como tu justificarás que as leis naturais ficaram suspensas para dar uma origem “natural” (sim, uma clara contradição) aos planetas e estrelas. 🙂
Ah cara, você me cansa. Tá vendo por que eu não leio seus comentários até o fim? O cara já começa falando que a formação planetária viola a segunda lei da termodinâmica. Na boa, mas larga a mão de ser burro, meu. A segunda lei da termodinâmica só se aplica a sistemas FECHADOS. Você está vendo um sistema fechado ali? Tem um muro separando aquele sistema nascente do resto do Universo? Então não enche o saco. Não há violação da segunda lei da termodinâmica contanto que o total da entropia do UNIVERSO TODO esteja crescendo. Tanto faz o que acontece num cantinho dele. Você realmente me cansa. Eu tinha esquecido que havia prometido não discutir mais com você. Agora me lembrei por quê.
Cade o Diogo Morelli??? Sumiu foi??? Kkkkkkkk toma essa!!
Sumiu nada. Voltou. Mas não aguentei ler o comentário dele além da segunda linha. É realmente exaustivo. É fácil falar que a ciência mente se você rechaça todas as evidências científicas. rs
A segunda lei da termodinâmica só se aplica a sistemas FECHADOS. Você está vendo um sistema fechado ali?
Salvador, a 2º da termodinâmica se aplica a sistema ISOLADOS (muitos a confundem com sistemas fechados).
O universo é um sistema ISOLADO, logo, se considerarmos esta lei, a entropia era MÍNIMA em sua origem, e que com o passar do tempo, AUMENTOU.
Portanto, antes de mais nada, não é apenas a suposta formação natural estelar que está em xeque, mas sim a formação natural do UNIVERSO, visto que a conjectura evolução cósmica/estelar diz exatamente o contrário (maior entropia para menor entropia), caindo em clara contradição com esta lei.
Nenhum cientista sério proporia uma “teoria” naturalista que SE CHOCA com as leis naturais.
Os “fanfarrões” a fazem “plausível” se apelarem para “leis físicas estranhas e desconhecidas”, como fez Stephen Hawking o fez em seu livro “universo numa casca de nós”
Mas aí fica fácil ser naturalista.
Basta tentar uma resposta “naturalista” para os eventos, e caso não haja nenhuma lei que a embase (ou se observe leis CONTRÁRIAS que a refute) é só dizer que ocorreu por intermédio de “leis físicas estranhas e desconhecidas”.
😉
É fácil falar que a ciência mente se você rechaça todas as evidências científicas.
Mas eu NUNCA disse que a ciência mente, pois sei muito bem a mesma não pode mentir por não ser um a entidade pensante.
Eu apenas revelo os cientistas que mentem (assim como suas propostas mentirosas), quando criam teorias “naturalistas” que SE CHOCAM com as próprias leis naturais.
Cri… cri… cri…
Diogo, a formação de um planeta NÃO é um processo de diminuição de entropia. “Entropia” é a ordem virando caos. Não se trata de um maniqueísmo, preto ou branco, ordem completa ou caos completo. Enquanto há ordem, as leis da física e da astrofísica são obedecidas. E é a simples obediência a essas leis que forma os planetas através da poeira em volta da estrela. Simples assim.
Eu não sou ateu e acho que um dos mais fortes argumentos a favor da existência de uma divindade é justamente esse – casos em que o caos vira ordem. Mas isso não se aplica aqui.
Se você quer dar exemplos de caos virando ordem, podemos trabalhar com a formação da consciência ou mesmo da inteligência humana (ou de outros animas). Ou com a própria evolução das espécies, na qual – para muitos – há um norte dado por uma inteligência superior.
Mas sugerir que a entropia diminui porque planetas se formam de material estelar é o mesmo que sugerir que a entropia cai quando um meteorito é aprisionado pela gravidade da Terra e cai no planeta.
“”Diogo, a formação de um planeta NÃO é um processo de diminuição de entropia””
Onde ha maior grau entropia, em um planeta FORMADO ou em conglomerado de detritos ALEATÓRIOS?
“”E é a simples obediência a essas leis que forma os planetas através da poeira em volta da estrela””
Nenhuma lei conhecida é capaz de criar planetas ou estrelas, porém temos uma lei bem conhecida e corroborada empiricamente que pode causar a destruição de planetas ou de estrelas (2º da Termodinâmica)
“”Se você quer dar exemplos de caos virando ordem, podemos trabalhar com a formação da consciência ou mesmo da inteligência humana””
Mas a consciência humana não é fruto de uma diminuição entropica do cérebro , mas sim resultado do ACÚMULO de informações adquiridos com o passar do tempo.
A ação da entropia sobre mesmo tende a aumentar, visto que com a idade o cérebro envelhece e morre.
“””Mas sugerir que a entropia diminui porque planetas se formam de material estelar é o mesmo que sugerir que a entropia cai quando um meteorito é aprisionado pela gravidade da Terra e cai no planeta”””
Se vários meteoros atingirem o nosso planeta, a entropia dele aumentará, visto que o meteoro destruirá tudo a sua volta.
Cientificamente, a tese que o caos, SOZINHO, se organiza em galáxias, sistemas e planetas, não procede.
Por elas, e pelos testes empíricos, é JUSTAMENTE O CONTRÁRIO que acontece (galáxias, sistemas e planetas DESORGANIZANDO em caos)
– Não, Diogo. O planeta se forma de detritos aleatórios em estrita obediência às leis astrofísicas. Não há caos, há ordem.
– Lei conhecida capaz de criar planetas e estrelas: LEI DA GRAVIDADE.
– Falo da FORMAÇÃO da consciência, momento anterior ao que tu descreves. Onde havia caos, passa a haver ordem.
– Não é o caos que organiza galáxias, sistemas e planetas. São as leis da astrofísica.
É como falar com uma porta. Relaxa. rs
O Pior de ser uma porta, é que ele acredita que sabe o que está falando.
E que está contestando e dando opinião de que entende do que fala.
Será que alguém aguenta ele. Parece que está correndo atrás do rabo.
Toda tentativa de diálogo, vira um círculo. Só jogo de palavras. E sempre a mesma coisa.
Boa sorte, Salvador e muita paciência.
As leis da astrofísicas caminham em sentido CONTRÁRIO a esta fé.
Há caos e ordem e segundo as leis, a ordem caminha para o caos, não o contrário.
E desde quando a Lei da Gravidade tem este poder? A força gravitacional de cada fragmento não é forte o suficiente para agrupa-las em um único ponto e pressiona-la ao ponto de se tornar uma força UNICA, “virando” um planeta.
Sabe porque? Porque CADA fragmento possui sua força gravitacional própria (atuando como “planetas” isolados).
No máximo os mesmos “vagarão” próximos, como ocorrem nos anéis de saturno.
Quanto a crença de gases virando estrelas, é a mesma coisa. A Gravidade no máximo as tornará em uma grande nebulosa, e nada mais.
Mas a formação da consciência não se deve pelo “caos” virando ordem, mas sim pelo ACÚMULO de informações.
A Lei de Termodinâmica se aplica ao espaço, matéria e tempo. A INFORMAÇÃO é regida por outras leis.
A Entropia nela ocorre pelo acúmulo de RUÍDOS informacionais (que a propósito é uma pedra no sapado aos crentes em Darwin, que utilizam a “mutação” como “matéria príma” da evolução)
Onde havia caos, passa a haver ordem.
As leis da astrofísica não transformam caos em ordem.
Raf
Ora, se supostamente eu não sei, então me desmascare. Simples assim.
Ficar de mimimi e choradeira não tornarão suas palavras verdadeiras 😉
Caramba!!! Como tem gente ignorante nesse mundo! Digo ignorante porque o cara é alertado de que está falando uma coisa errada e continua insistindo no erro, ignorando tudo e todos!
Fala de 2ª Lei, mas nem sabe o que ela realmente diz… Não dá pra analisar aumento e diminuição de entropia desse jeito… o que pode ser caos pra alguns, pode ser ordem pra outros… então é melhor analisar em termos de energia! Outra coisa, entropia de um sistema é diferente de um volume de controle, onde massa pode atravessá-lo!
Morelli, volta pra escola!!! Ou melhor, deixa de ser burro mesmo! Se vc acredita mesmo em Deus, peça pra ele um pouco mais de sabedoria, humildade e inteligência! Maaasss se vc está tão certo assim e se Ele guia sua mente… peça pra ele mais paciência, pra vc não ter que ficar discutindo com outras pessoas em blogs de ciência… Imagina que bom! Se ninguém ler o que vc escreve, vc não precisa discutir! Sua alma ficará em paz com Ele! E todos serão felizes! Kkkkkkkk
Agora você lembra que um cara desses tem título de eleitor. E outros tantos terraplanistas, nibirutas, leitores de horóscopo, também. Difícil ter fé neste país dessa maneira.
Caramba!!! Como tem gente ignorante nesse mundo! Digo ignorante porque o cara é alertado de que está falando uma coisa errada e continua insistindo no erro, ignorando tudo e todos! Fala de 2ª Lei, mas nem sabe o que ela realmente diz…
A 2º Lei da termodinâmica refere-se ao aumento de entropia em um sistema isolado (e muitos fechados) deixado por contra própria.
O universo EM SÍ, naturalmente é um sistema isolado, logo ele não recebe nenhuma influencia de nenhum agente externo.
Se o universo é um sistema isolado, onde raios vocês tiram a ideia esdrúxula de que uma origem caótica fez a sua entropia MÁXIMA diminuir, ao ponto de surgir galáxias, planetas e por fim, vida?
Somente um agente externo NÃO NATURAL poderia realizar este feito.
A lei científica não dá margens a interpretação. Ela é ABSOLUTA, ou seja, um sistema isolado, com palavras “chulas” irá se DESTRUIR se for deixado por si só.
A questão não é a minha crença em Deus. A questão é a minha DESCRENÇA na suposta categoria “divina” que os naturalistas imputam as leis universais.
Se naturalistas possuem esta fé, que assim seja. O problema é quando esta fé começa a interferir no que é científico, tornando-o pseudocientífico.
Morelli, dadas as suas convicções religiosas/criacionistas, causa espécie você criticar a “fé cega” de outrem.
Mas qual de entre nós está alegando convicções, fundamentados em fé, como um FATO CIENTÍFICO?
Como se não bastasse, o “fato” é fundamentado em um pilar totalmente ANTI-CIENTÍFICO, pois IGNORA as leis científicas hoje conhecidas, para que esta conjectura faça sentido.
Isso Diogo, a gravidade aproxima os corpos até ficarem pertinho e segura eles ali, não deixa eles se aproximarem mais.
Podemos ficar tranquilos então, porque assim nenhum asteróide nunca vai se chocar com a Terra.
Malditos diretores de cinema de Hollywood, que me faziam ter medo do Armagedon!
ufa!
A força gravitacional não será forte o suficiente para agrupar aos detritos e os pressionar até se tornar planetas, com uma força gravitacional única.
Basta ver como exemplo a cintura de asteroides do nosso sistema solar, onde há vários distritos rochosos, cada um com sua força gravitacional, inseridos entre as órbitas de Marte e Júpiter.
Há algum planeta em formação lá?
E se a terra fosse um corpo bem menor, do tamanho de outro asteroide? Ela iria ter a mesma atração gravitacional como tem a Terra em seu tamanho atual?
Cara, deve ser horrível ser obcecado com um blog que, na sua concepção tacanha de mundo, só diz “besteiras” e “heresias”, né?
Olha, melhor rever os teus conceitos, pois a visão tacanha de mundo, negando a REAL complexidade que ele possui, apenas para dar sentido a uma fé, não sou eu quem faço. 🙂
Excelente! Novas descobertas á frente.
Imagina com o novo telescópio que vai substituir o Hubble, – James Webb.
Já está em contagem regressiva para lançamento!! rsrs
Aliás, Salvador…poderia fazer um post atualizado do James Webb?
Farei, farei. A demanda é alta. Chegaremos lá. Guentem aí. Lançamento só em 2018… hehehe
Salvador, já que o assunto é formação planetária, se tiveres paciência de me explicar….. andei pesquisando sobre Theia, o provável planeta que dividia a órbita com a Terra. Vi a questão dos pontos de Lagrange, de estabilidade gravitacional, nos quais outro planeta poderia dividir a órbita por tempo indeterminado. Até aqui compreendi bem.
Por alguma razão, provavelmente acréscimo de material, Theia teve sua órbita desestabilizada e começou a se aproximar da Terra. Até aqui ok.
O que fugiu ao meu entendimento foi o porquê de essa aproximação se dar em forma de “pêndulo”, ou seja, aproximando, afastando, aproximando mais, afastando, até sair do movimento ioiô e alcançar a Terra. Não compreendi a tal Força de Coriolis, que seria o que puxa Theia de volta pra longe da Terra nesse movimento ioiô.
Se tiveres paciência… ou um bom artigo sobre o assunto….
Grato e parabéns pelo bom trabalho. Acho que aprendo ainda mais lendo tuas respostas nos comentários do que exatamente nos textos do blog.
Abração.
Caro, até onde eu sei, não está certo que Theia compartilhasse a órbita da Terra e estivesse num dos lagrangianos. Achei essa matéria de 2004 da New Scientist que apresenta a ideia: https://www.newscientist.com/article/mg18324605.200-the-planet-that-stalked-the-earth/
Interessante.
Sobre a força de Coriolis, é uma pseudoforça, ou seja, não é uma força real, mas é uma força aparente dependendo do referencial que você escolhe. Olhe esta GIF para entender como o que é uma linha reta num referencial (sem força) se torna uma curva se afastando do objeto em outro referencial (pseudoforça de Coriolis): https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b6/Corioliskraftanimation.gif
Na prática, quer dizer que esse afastamento de Theia da Terra tem a ver com o movimento da Terra, não só com o movimento de Theia. 😉
Salvador,
60 unidades astronômicas equivalem a 60 vezes a distância entre o Sol e a Terra. No estrato do seu texto diz que a distância equivale a duas vezes a distância entre Sol e Netuno.
“O mais interno está a 60 unidades astronômicas da estrela — duas vezes a distância entre o Sol e Netuno.”
Pode me esclarecer, por favor?
Para finalizar, sou leigo no assunto (já li alguns livros a respeito, inclusive seu e de seu amigo José Reinaldo), de formação em outras áreas do conhecimento, mas adoro as matérias do seu blog. Meus parabéns, e continue com a qualidade/senso de humor sempre.
Abs,
É isso. 1 UA é a distância Terra-Sol, e Netuno orbita a 30 UA do Sol. Optei pela segunda comparação porque dá uma noção melhor de como esses planetas aí estão se formando longe pra caramba da estrela, comparados aos do Sistema Solar. Mas você está correto, a definição estrita de UA é a distância média Terra-Sol, 150 milhões de km. Abraço!
quero entender mais um pouco ,más acho que nascemos de um espermatozoide e gerado da barriga de minha mãe.
Não, nem todos nós fomos gerados na barriga da sua mãe. Sorte dela, por sinal. 😉
Olá mestre Salvador, muito boa matéria, no entanto, ainda não consegui entender se os anéis protoplanetários se formam com o colapso da nebulosa inicial que deu origem á estrela ou se são formados pela própria estrela com suas periódicas expansões e posteriores contrações. Espero que você possa esclarecer essa dúvida. Abraços.
Os anéis não têm a ver com a estrela per se — são fruto da evolução do próprio disco. Mas há diferentes explicações para eles. Fala-se que eles podem surgir nas regiões de transição de fase entre compostos (por exemplo na linha de congelamento da água, ou na linha de congelamento do CO). Fala-se em planetas em formação escavando esses vãos. O estudo é importante por mostrar conclusivamente que, pelo menos em alguns casos, os vãos estão associados à formação de planetas. 😉
Salvador:
Estando as estrelas em formação no centro do disco protoplanetário, onde creio que deva existir maior concentração de poeira que gás, as estrelas são formadas por uma mistura maior de gás que de poeira? E porque os planetas rochosos próximos apresentam pouco gás?
As estrelas em formação são poderosas “aspiradoras” de gás. Até acenderem. Quando acendem, começam a soprar o gás circundante. Como os planetas surgem depois que a estrela acende, o gás nas regiões internas é soprado mais rápido que nas externas, de modo que só se consegue fabricar planetas rochosos nas regiões mais internas.
Uma pergunta singela, Mano!
1 – No caso da Juno, não seria mais interessante ela filmar o planeta Júpiter através de microcâmeras ao invés de “apenas” fotografá-lo?
2 – Sobre o tema proposto, esse teu CAMAROTE eu dispenso, pois teria que ficar milhões ou até mesmo bilhões de anos sentado e eu não disponho de tanto tempo assim, .. kkk!
1- Não, para que “filmar” Júpiter? A transmissão de dados já não é lá essas coisas para transmitir um único frame. Para que transmitir 30 frames por segundo?? A Juno em tese faz “filmes”, mas não a 30 frames por segundo, que seria a velocidade de vídeo padrão. Para os cientistas, um vídeo seria inútil, e a sonda teria de ter muito mais memória para armazená-lo e, depois, muito tempo para transmiti-lo. Na órbita planejada de 14 dias (que nunca foi implementada), a Juno só ia poder tirar um punhado de fotos (daria menos de um segundo de vídeo) justamente por essas restrições de transmissão. Agora, com a órbita de 53 dias, a rigor, tem mais tempo para transmitir mais imagens antes da próxima passagem, mas ainda assim insuficiente para fazer vídeo para valer.
2- Essa é a vantagem de ter um mar de estrelas lá fora. Você pode ver o processo inteiro registrando várias etapas ao mesmo tempo em estrelas diferentes. E, uma vez que entendamos bem, podemos “ver” o processo todo numa simulação acelerada. 😉
Ver isso é uma “evento do outro mundo” literalmente. Salvador, já aprendemos calcular quando isto vai virar planeta de fato.? A zona mais pobre de gás e poeira que estão mais distantes , seriam propicias à formação de planetas rochosos?
Não, estamos só começando a aprender, e as descobertas vão ajudar muito a refinar os modelos. Mas é só o começo. Até 2014, não tínhamos uma imagem sequer desses padrões de anéis. 😉
deslumbrante!
Ok! Mas como se explica a atuação da gravidade, para transformar o anel em um elemento esférico.
O anel não é esférico, é circular. E um processo natural na distribuição do momento angular conforme a nuvem de gás se contrai para formar uma estrela.
O momento angular é mais uma complicação para a fé evolucionista.
Se o “nada” (ou a suposta partícula primordial) estava a “girar” quando supostamente explodiu, porque temos galáxias que “giram” em sentido oposto?
Se o mesmo momento angular atuou sobre a suposta origem natural dos sistemas, porque temos planetas que “giram” em sentido oposto?
Nada explodiu. E qualquer movimento retilíneo, mais gravidade, dá curva, meu.
Ops, não ia responder. Foi mais forte que eu. Mas só desta vez. 😛
Então queres dizer que Urano e Vênus orbitam sentido contrário por causa da Gravidade?
É isso mesmo que tu quer que acreditemos?
Eles não orbitam em sentido contrário. Você está mal informado. Eles giram em torno de seu próprio eixo em sentido retrógrado, o que, se você for pensar, não é lá grande coisa — basta que um impacto faça com que eles virem de ponta cabeça… aí o movimento de rotação que era prógrado se torna retrógrado. Com Urano, que gira com o eixo de rotação praticamente paralelo ao plano do Sistema Solar, isso fica evidente. Com Vênus, é um pouco mais complicado e a rotação retrógrada parece ter a ver com a superrotação da atmosfera muito densa. De toda forma, nenhum deles orbita ao redor do Sol no sentido contrário aos demais, como você faz parece. Precisa estudar mais.
A palavra empregada foi incorreta (a correta seria Rotação), porém não estou enganado, pois eles de fato “giram” ao contrário.
Piorou. Queres que eu tenha fé que UM IMPACTO fez o planeta PERMANECER INTEIRO, e alterar a sua rotação? é isso mesmo?
Mas eu NUNCA disse isso.
Nem mesmo a palavra “Sol” há em algum comentário meu.
Talvez a tua confusão deveu-se a minha palavra “orbita”, quando na verdade deveria ser “rotação”.
Porém, se fosse mais atento em meus questionamentos, saberia que minhas palavras referiam-se a ela desde o princípio.
Basta apenas lê-los de forma contextualizada. 😉
Oh boy. A superfície do planeta derrete com o impacto, depois ele se reforma e por equilíbrio hidrostático ganha a forma aproximadamente esférica de novo. É como derreter vidro e enrolá-lo. Pouco importa a forma anterior, a nova será uma esfera (ou um cilindro, se você enrolar só numa direção). Enfim, não devia perder tempo com gente idiota… meta para 2017! 🙂
Oh Boy digo eu…. não é que de fato tu acredita que um super meteoro se chocou com o planeta, ao ponto de alterar a sua rotação sem destruí-lo por completo O.O
E o crente ainda sou eu?
Tu deves estar de brincadeira, correto?
Tens alguma evidência que um milagre destes pode acontecer?
Ou tudo, como grande parte da fé evolucionista, são meras “conjecturas” (que na verdade é crenças)?
Não é questão de eu acreditar. Os cientistas simulam impactos no computador, usando nada mais que física newtoniana, e podem *ver* o que acontece. Questão de acreditar é com você. Eu curto a ciência. Manja? Hipótese, teste, observação… não negação sistemática de hipóteses, testes e observações com base em mitologia, como você faz. 😉
Diogo, quando te falei que corre atrás do rabo, foi pouco, você está desorientado.
Literalmente não sabe o que está falando. Veja tuas colocações acima, tudo errado.
Só jogo de palavras, baseado em fundamentos mal construídos. Teu mentor deve ser pior que você.
Você não aceita, você não reconhece. Acha que ninguém pode com você.
Tem que provar…, provar o quê para você ??? Você está no escuro, você não se encontra.
E o problema são os outros….acorda.
Isso é ACREDITAR que estas supostas simulações dos computadores refletem a realidade.
Quem garante que na vida real, ocorreu conforme o que viste no “joguinho” (rsrs)
Se eu simular pelas leis físicas um Autobot transformando de um veículo a um rodo, isso significará que transformes existem?
Não sei se tu sabe mas TODOS OS JOGOS de games, que buscam uma aproximação da realidade, utilizam as leis de Newton (que iroicamente era CRISTÃO)
Além desta “realidade” virtual, há alguma evidência disso ocorrendo no mundo REAL que possamos comprovar empiricamente, ou novamente temos que utilizar a fé?
Mas pela física newtoniana não vemos acontecer na VIDA REAL esta conjectura miraculosa.
A única visão que tu tens deste suposto evento é uma “visão” com “aspas”?
Opa, manjo sim. Porém no seu caso, temos um hipótese imaginária, e um “teste” e “observação” fundamentados em “joguinhos” de computador.
Não há NADA empírico que corrobore esta crença.
Tu és mais crente do que eu. 🙂
não negação sistemática de hipóteses, testes e observações com base em mitologia, como você faz.
Na verdade esta é a praia de vocês, pois a Lei da Biogênese e a 2º da termodinâmica por exemplo, são vocês que fazem em prol fé cega que possuem.
Não se esqueça de que eles também podem simular em computador eventos observáveis aqui, como, por exemplo, a dinâmica dos anéis de Saturno. Funciona, meu querido. Aliás, você só está vivo hoje porque a ciência funciona. Se não funcionasse, você teria uma chance enorme de morrer — matando sua mãe junto — no parto. (Foi cesariana ou parto normal, ainda que mal lhe pergunte?) Mesmo que sobrevivesse ao parto, teria uma chance de 50% de não chegar aos 5 anos, por falta de vacinas e antibióticos. Hoje, sua chance de sobreviver aos 5 anos passa de 99%. E não foi Deus, nem Jesus, nem Moisés que propiciaram essa chance enorme de você sobreviver. Foi a ciência. Aquela que faz hipóteses, testa, verifica, publica e FUNCIONA. Nem toda a oração do mundo nos séculos precedentes aumentou essa chance de sobrevivência no passado. Só a ciência. Aquela que você desdenha. Mas sabe qual é a boa notícia? Tanto faz se você acredita nela ou não. 😉
Computadores podem simular o que bem entender, até mesmo a transformação de um Autobot em um caminhão (isso com a utilização das leis da física).
O ponto não é a simulação em sí, mas sim se ALÉM da simulação, há alguma evidência REAL observada.
Mas eu sei que ela funciona, e graças a Deus os CRISTÃOS que a criaram, fizeram-na com sabedoria.
Mas o que a ciência que foi, criada e fundamentada por em sua grande maioria CRISTÃO, tem a haver com a sua fé de que planetas se formam ao acaso?
Pois é, disso eu sei.
Como bem disse, os CRISTÃOS que criaram e fundamentaram a ciência moderna fizeram um bom trabalho neste quesito.
Mas o que o bom trabalho dos cristãos tem a haver com a sua fé de que planetas se formam ao acaso?
Sim, isso graças ao CRISTÃO Edward Jenner, descobridor da vacina.
Novamente, o que tem a haver o grande benefício trazido por um CRISTÃO com a sua fé de que planetas se formam ao acaso?
Diz isso embasado em alguma evidência, ou simplesmente o faz pela sua FÉ pessoal?
Como podes ter total certeza que não Deus ou Jesus que primeiramente CRIOU a vida, e depois inspirou os CRISTÃOS a criarem e fundamentarem a ciência moderna?
Porque não vemos esta inspiração nos ateus ao criar algo tão maravilho, como foi a ciência?
Existe alguma hipótese testada, verificada e publicada que descarta Deus ou Jesus do processo?
E qual é a sua evidência disso? Novamente a sua fé?
Muito bem salvador, não é sempre que tu manifesta o seu lado crente.
🙂
O que é a ciência sem os cientistas e o que são os cientistas sem a INFORMAÇÃO CODIFICADA que formaram o seu ser, e o que são estas informações sem os princípios antrópicos que tornaram a Terrá ÚNICA para abrigar a vida?
Tu nem mesmo consegues justificar naturalmente a origem do universo, a sua formação, a origem da vida e a formação da informação CODIFICADA presente nela, e tão pouco consegues nos dizer uma conjectura plausível da história do cristianismo sem a ressurreição efetiva de Cristo e ainda achas que tem alguma propriedade para dizer que Deus não fez parte do processo?
rsrsrs, isso é que eu chamo de insensatez absurda
Mas como poderei desdenhar de uma preciosidade criado pelos meus irmãos cristãos, que foi a ciência?
Eu desdenho o que os pseudo-cientistas fazem, transformando a ciência em uma Babel, juntando fatos com fábulas. Isso sim eu desdenho.
Mas uma má notícia a ti é que, endossar a falsa ciência, com o intuito de rejeitar a Cristo, sendo ele quem afirmou ser, fará toda diferença em seu destino.
😉
Ah tava demorando para Jesus entrar na história. Adoro mesmo aquele capítulo do Evangelho de Mateus que fala dos anéis de Saturno. rs
Olha, vou te falar o seguinte: se Jesus fosse um idiota feito você, rejeitaria mesmo. Sem medo de ser feliz. Mas, como eu acho que ele era um cara esperto, só lamento pelos burros que acharam que ele estava dando aula de astronomia quando estava meramente ensinando moralidade a uns toscos brutos da Galileia ocupada pelos romanos. rs
E chega. Com isso retomarei meu silêncio às suas mensagens. Até porque raramente consigo lê-las até o fim. Quando vejo um erro na primeira ou segunda linha, já me ponho a responder… rs
Quem o mencionou primeiramente foste tu, nesta frase “”E não foi Deus, nem Jesus , nem Moisés que propiciaram essa chance enorme de você sobreviver. “”
Então porque a surpresa?
Estou a falar de um assunto totalmente diferente, tu coloca Jesus no meio e ainda reclama disso?
Realmente fica difícil de entender esta tua contradição. rsrs
Não foram mesmo. É um fato objetivo.
E eu sei que os outros não veem o ícone do seu cadastro nos seus comentários, mas eu aqui, por dentro do sistema, vejo uma figurinha de uma cruz com um peixe, então, para mim, você é sempre o primeiro a colocar Jesus no meio, mesmo sem mencioná-lo textualmente. 😉
“”Não foram mesmo. É um fato objetivo””
Se é um fato objetivo, então facilmente podemos comprovar, certo?
Quais são suas evidências que corroboram empiricamente que nem Deus ou Jesus propiciaram essa chance enorme de nós sobreviver-mos?
E ainda com uma afirmação assim o fundamentalista sou eu? rsrsrsrs
“”você é sempre o primeiro a colocar Jesus no meio, mesmo sem mencioná-lo textualmente””
Então tu coloca Jesus no meio TEXTUALMENTE mesmo sem eu menciona-lo TEXTUALMENTE, e depois reclama de eu citar Jesus TEXTUALMENTE apenas como resposta TEXTUAL a sua primeira menção TEXTUAL de Jesus, apenas porque uso um ícone NÃO VISÍVEL de um peixe e uma cruz?
rsrsrs.
Está de brincadeira, certo?
Estou, estou de brincadeira. Mas chega. Cansei da brincadeira. 😉